Legislação Estadual ES

LEGISLAÇÃO
ESTADUAL
Estatuto dos Policiais Civis do Estado do
Espírito Santo e Segurança Pública na
Constituição Estadual
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
LEGISLAÇÃO ESTADUAL
Estatuto dos Policiais Civis do Estado do Espírito Santo e Segurança Pública
na Constituição Estadual
Ana Paula Chiamulera
Sumário
Apresentação......................................................................................................................................................................3
Estatuto dos Policiais Civis do Estado do Espírito Santo e Segurança Pública na
Constituição Estadual...................................................................................................................................................5
1. Estatuto dos Policiais Civis do Estado do Espírito Santo. ...................................................................5
1.1. Código de Ética Policial.........................................................................................................................................5
1.2. Prerrogativas. . ............................................................................................................................................................6
1.3. Hierarquia Policial Civil........................................................................................................................................7
1.4. Regime Disciplinar.. .............................................................................................................................................. 10
1.5. Ação Disciplinar.. ....................................................................................................................................................22
2. Segurança Pública na Constituição do Estado do Espírito Santo................................................27
2.1. Atividade de Polícia Judiciária.. ......................................................................................................................29
2.2. Delegado Chefe de Polícia...............................................................................................................................29
2.3. Delegados de Polícia..........................................................................................................................................29
Resumo................................................................................................................................................................................30
Mapas Mentais. . ..............................................................................................................................................................32
Exercícios............................................................................................................................................................................35
Gabarito...............................................................................................................................................................................45
Gabarito Comentado....................................................................................................................................................46
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Apresentação
Querido(a) aluno(a), tudo bem?
Esta aula é destinada para que você estude parcialmente o Estatuto dos Policiais Civis do
Estado do Espírito Santo (Lei Complementar n. 3.400/1981) e o que dispõem a Constituição
Estadual do Estado Espírito Santo sobre Segurança Pública.
Como estas legislações estão previstas no edital do concurso de forma parcial e não em
sua integralidade, veremos os dois conteúdos nesta mesma aula.
Fique tranquilo(a)! Ao longo da aula, deixarei explícita toda a matéria disposta nos artigos
de lei que será cobrada pela banca.
O conteúdo repassado em aula foi desenvolvido de forma sistematizada para contemplar a
matéria e a metodologia cobrada pela banca organizadora, sendo que a resolução de questões
foi organizada com base nas já elaboradas, com as adaptações e atualizações necessárias.
Cada artigo, inciso e alínea da legislação cobrada foram esmiuçados para que você possa
entendê-los, e também possa entender melhor como eles poderão ser cobrados no concurso
pela banca organizadora.
Há também alguns macetes para você ficar esperto(a) na forma em que a organizadora
aborda a matéria. Além disso, todas as questões que integram esta aula foram comentadas,
para que você memorize o máximo de conteúdo possível.
Você verá que quando se trata de questões de legislação, ainda mais como as expostas
nesta aula, a banca costuma cobrar a literalidade da lei, por isso a necessidade de fragmentar
cada parte da legislação.
Lembre-se! Esta aula é sobre legislação, quando este tipo de matéria é cobrada em con-
curso, como dito, cai a sua literalidade, então não há muita margem para discussão sobre os
artigos, sobre não estarem em conformidade com os julgados de do STJ ou STF. Normalmente
a banca opta por não desenvolver questões muito polêmicas, ou sobre temas que tenham mui-
ta discussão em torno, pois é provável que a questão seja passível de anulação, o que acaba
sendo um grande trabalho para a aplicadora da prova.
Tenho certeza de que com todo seu empenho, garra e dedicação seus objetivos serão
alcançados. Lembre-se de que absolutamente nada que almejamos conquistar será vencido
sem batalha. Muitas serão as dificuldades e obstáculos que você encontrará pelo caminho...,
mas se você acreditar em si, tiver esperança e principalmente lutar com todas as forças e com
foco, aquilo que deseja certamente será alcanço.
As batalhas boas e ruins se tornarão apenas lembranças em um futuro próximo, e certa-
mente em um futuro breve você poderá desfrutar do que precisa abdicar agora (família, amigos
etc.). Acredito em você!
Agora “BORA” estudar!!!
Suporte
Enquanto você faz esta aula, podem surgir dúvidas e isso é normal!
Não hesite em mandá-las, por mais simples que possam parecer. Estou à disposição para sa-
ná-las. É muito importante que durante o processo de estudos você esclareça todos os detalhes
que possam surgir, assim você alinhará seus pensamentos e não ficará em dúvida na hora da prova.
Dessa forma, estarei à disposição para responder todas as dúvidas que possam surgir.
ESTATUTO DOS POLICIAIS CIVIS DO ESTADO DO

ESPÍRITO SANTO E SEGURANÇA PÚBLICA NA
CONSTITUIÇÃO ESTADUAL
Dividiremos esta aula em 2 (duas) partes, primeiro veremos o conteúdo que será cobrado
no Estatuto dos Policiais Civis do Estado do Espírito Santo, Lei Complementar n. 3.400/1981,
que trazem os assuntos de Código de Ética Policial, as prerrogativas dos Policiais Civil, a hie-
rarquia da PCES e o Regime Disciplinar aplicado aos profissionais lotadas nesta carreira.
No segundo momento veremos o que está disposto na Constituição Estadual do Estado
do Espírito Santo sobre a segurança pública, esta parte está dispostas nos arts. 125 até 131.
Sobre a primeira parte da aula, você deve ter em mente que vamos estudar uma lei bastan-
te antiga, de 1981, muitas alterações ocorreram ao longo dos anos. Isto serviu para modernizar
e atualizar a lei. É possível que você encontre alguns artigos que contrariem Súmulas ou mes-
mo a Constituição Federal. Isso ocorre justamente pelo fato de a lei ser anterior à Constituição
(1988). E sobre isso, dica muito valiosa, não vale a pena gastar energia.
Em matérias como essa, as bancas costumam cobrar a “letra da lei”. Elas evitam temas
polêmicos e também formular questões passíveis de anulação. Aliás, geralmente as questões
não são anuladas justamente porque as bancas se apegam à literalidade dos artigos e usam
isso em sua defesa. Dispenda energia naquilo que trará a sua aprovação, que é o mais impor-
tante. A partir deste ponto, portanto, iremos abordar a integralidade dos artigos e seus incisos
e dar ênfase aos temas mais importantes.
1. Estatuto dos Policiais Civis do Estado do Espírito Santo

O Estatuto dos Policiais Civis do Estado do Espírito Santo encontra-se estabelecido na Lei
Complementar n. 3.400, de 14 de janeiro de 1981. Veremos, a partir de agora, apenas algumas par-
tes da legislação, aquelas que serão cobradas pela examinadora no concurso que você prestará.
1.1. Código de Ética Policial

O Código de Ética Policial está disposto no art. 3º da LC n. 3.400/1981. O principal objeti-
vo deste dispositivo é nortear os funcionários policiais a trabalharem de acordo com alguns
preceitos de ética, visando e prezando pelo bom funcionamento da PCES perante a sociedade,
bem como garantir a todos os cidadãos o recebimento de um serviço perfeito e digno por parte
da Polícia Civil do Estado do Espírito Santo.
Desta forma, o funcionário policial manterá observância dos seguintes preceitos de ética:
• servir à sociedade como obrigação fundamental;
• proteger vidas e bens;
• defender o inocente e fraco contra o engano e a opressão;

• preservar a ordem, repelindo a violência;
• respeitar os direitos e garantias individuais;
• jamais revelar tibieza ante o perigo e o abuso;
• exercer a função policial com probidade, discrição e moderação, fazendo observar as
leis com polidez;
• não permitir que sentimentos ou animosidades pessoais possam influir em suas decisões;
• ser inflexível, porém, justo, no trato com delinquentes;
• respeitar a dignidade da pessoa humana;
• preservar a confiança e o apreço de seus concidadãos pelo exemplo de uma conduta
irrepreensível na vida pública e na particular;
• cultuar o aprimoramento técnico-profissional;
• amar a verdade e a responsabilidade, como fundamentos da ética do serviço policial;
• obedecer às ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;
• não abandonar o posto em que deva ser substituído sem chegada do substituído;
• respeitar e fazer respeitar a hierarquia do serviço policial;
• prestar auxílio, ainda que não esteja em hora de serviço:
• 1 – a fim de prevenir, ou prevenir perturbação da ordem pública; 2 – quando solicitado
por qualquer pessoa carente de socorro policial, encaminhando-a à autoridade compe-
tente, quando insuficientes as providências de sua alçada.
1.2. Prerrogativas
As prerrogativas são direitos concernentes às atividades exercidas pelo funcionário policial,
ou seja, são direitos que o policial civil possui enquanto desempenha sua atividade profissional.
Obs.: Lembre-se de que todos estes direitos estão relacionados ao desempenho das ativida-
des do policial civil do ES.
Ao todo, o artigo 62 traz 6 (seis) prerrogativas atinentes aos funcionários policiais:
1.3. Hierarquia Policial Civil

A hierarquia da Polícia Civil do Estado do Espírito Santo está determinada nos arts. 179,
180, 181 e 182 da Lei Complementar n. 3.400/1981. Nestes artigos estão estabelecidas as
regras de ordenação de classes dentro da PCES.
Para entendermos melhor as duas bases que norteiam a função policial da PCES, vamos
esmiuçá-las:
A normativa garantiu pelo art. 180 que a hierarquia da função prevalece sobre a hierar-
quia do cargo.
Isso significa dizer que os deveres da função de policial civil são superiores às vontades de
qualquer um de seus agentes, indiferente do cargo que este ocupe, em qualquer nível que seja.
Sobre a hierarquia dos cargos, temos as seguintes regras:
Quando os funcionários policiais tiverem cargo em igualdade de padrões, prevalecerá a

superioridade do mais antigo. E se não se encontrarem no mesmo órgão, a hierarquia é apenas
de ordem disciplinar.
Por fim, a hierarquia da função tem por base a posição das unidades administrativas na
estrutura organizacional da Polícia Civil e em relação ao titular da Secretaria de Estado da
Segurança Pública. Neste sentido, os dirigentes de cada órgão se subordinam às chefias que
lhes sejam superiores e os funcionários policiais às autoridades sob as quais servirem.
Os funcionários policiais integrantes do Quadro de Pessoal da Polícia Civil e demais funcio-

nários em exercício em órgãos policiais civis, sediados no interior do Estado, ficam subordina-
dos à autoridade policial local.
E, nos serviços em que o trabalho for desempenhado em equipe, os funcionários espe-
cializados, técnico-científicos e administrativos ficam subordinados à autoridade policial que
presida ao procedimento formal.
1.4. Regime Disciplinar

Este será o último conteúdo que veremos sobre o Estatuto dos Policiais Civis do Estado do
Espírito Santo e também o mais denso (com mais artigos). A parte que dispõe sobre o regime
disciplinar da PCES está elencada entre os arts. 183 até 239.
Nesta parte da aula estudaremos as vedações à carreira de policial civil, as responsabilida-
des, as transgressões e penas disciplinares, a figura competente para aplicação das penalida-
des e os procedimentos utilizados para apuração das transgressões (apurações preliminares,
processo administrativo disciplinar e revisão).
1.4.1. Acumulação
A acumulação é o ato de exercer outra atividade, qualquer que seja a forma de admissão,
remunerada ou não, em entidade pública ou empresa privada. Ao funcionário do PCES essa
atividade é proibida.
Contudo, essa proibição não é aplicada nos casos:
• prática profissional em estabelecimento hospitalar, para os ocupantes de cargos de car-
reira Médico Legista;
• magistério na Escola de Polícia Civil;
• participação em órgão de deliberação coletiva;
• encargo de auxiliar ou membro de banca ou comissões de concurso.
Além disso, é assegurado o direito dos atuais ocupantes de 2 (dois) cargos públicos em
regime de acumulação legal remunerada.
Obs.: A ressalva prevista neste artigo fica necessariamente condicionada à compatibilidade

de horários.
1.4.2. Responsabilidades
O funcionário da PCES responde no exercício irregular de suas atribuições nas esferas
As cominações civis, penais e disciplinares poderão se cumular sendo umas e outras in-
dependentes entre si, bem assim as instâncias civil, penal e administrativa.
Nas ações policiais cabe ao superior hierárquico a responsabilidade integral das decisões
que tomar ou de atos que praticar, inclusive de missões e ordens por ele expressamente deter-
minadas. Porém, o agente executante não fica exonerado da responsabilidade pelos exces-
sos que cometer no cumprimento da ordem emanada de autoridade superior.
1.4.2.1. Responsabilidade Civil
A responsabilidade civil decorre de procedimento doloso ou culposo, que resulte em preju-

ízo da Fazenda Estadual ou terceiros.
Formas de Indenização
Tratando-se de dano causado a terceiros,
responderá o funcionário perante a Fazenda
A indenização do prejuízo causado à Estadual, em ação regressiva proposta depois de
Fazenda Estadual poderá ser liquidada transitar em julgado a decisão de última instância,
mediante desconto em prestações que houver condenado a Fazenda a indenizar o
mensais não excedentes da décima parte terceiro prejudicado.
do vencimento, na falta de outros bens 1) Terceiro contra Fazenda Estadual;
que respondam pela indenização. – Fazenda Estadual condenada à indenizar;
2) Fazenda Estadual regressiva contra o
funcionário PCES.
1.4.2.2. Responsabilidade Penal
A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputados ao funcionário

policial nessa qualidade.
1.4.2.3. Responsabilidade Administrativa
A responsabilidade administrativa resulta de atos ou omissões praticados no desempenho

do cargo ou função.
1.4.3. Transgressões Disciplinares
As transgressões disciplinares são aquelas condutas consideradas como faltas disciplina-

res aos funcionários da polícia civil do Estado do Espírito Santo. Isso quer dizer que, no desem-
penho de suas atribuições, o servidor que cometer qualquer das atividades vistas abaixo agirá
em desfavor ao Código de Ética que vimos lá no começo desta aula, e sua conduta faltosa
incorrerá em penalidade, nos termos do Estatuto dos Policiais Civis do ES.
Ainda, as penas disciplinares são classificadas em 3 graus:
Cada transgressão é classificada com um dos graus e futuramente veremos que cada grau
vai interferir diretamente na penalidade que o funcionário poderá sofrer.
Leves Médias Graves

1 a 10 11 a 28 29 ao 80
Cometerá falta de
natureza grave o superior
hierárquico que dificultar,
impedir ou de alguma
forma frustrar a aplicação
de penalidade disciplinar.
Obs.: As faltas disciplinares cometidas por policiais militares postos à disposição de órgãos
da Polícia Civil ou que se encontrem na execução de serviços vinculados a autoridade
policial civil, serão levadas pela própria autoridade responsável pelo serviço ao conhe-
cimento do organismo a que pertençam, para que a apuração das faltas seja promovi-
da de acordo com os regulamentos específicos de cada órgão.
Desta forma, constituem transgressões disciplinares:

1) falta de assiduidade ou impontualidade habituais;
2) divulgar ou propiciar divulgação de fatos ocorridos na repartição bem como a de boatos
e notícias tendenciosas;
3) deixar habitualmente de saldar dívidas legítimas ou de pagar com regularidade pensões
a que esteja obrigado em virtude de decisão judicial;
4) contrair dívidas ou assumir compromissos superiores à suas possibilidades financeiras

comprometendo o bom nome da organização policial civil;
5) deixar de portar sua credencial oficial, estando ou não em serviço;
6) permutar o serviço sem expressa permissão da autoridade competente;
7) concorrer de qualquer forma para a defesa de interesse de pessoa custodiada ou presa,
fora dos casos previstos em lei;
8) manter relações de amizade ou exibir-se em público com pessoa de má reputação ou de
notórios e desabonadores antecedentes criminais, salvo em razão do serviço;
9) frequentar, fora do serviço lugar incompatível com o decoro da função policial;
10) deixar, sem justa causa, de submeter-se à inspeção médica determinada por lei ou pela
autoridade competente;
11) negligenciar a utilização e guarda de objetos pertencentes à repartição policial e que,
em decorrência da função ou para seu exercício, lhe hajam sido confiados, possibilitando que
os danifiquem ou extraviem.
12) deixar de tratar com deferência e urbanidade devidas, intencionalmente ou por negli-
gência, os superiores hierárquicos e os subordinados;
13) deixar de exercer a autoridade compatível à sua classe, cargo ou função ou prevalecer-se,
abusivamente da condição de funcionário policial;
14) comparecer a qualquer ato de serviço em visível estado de embriaguez ou ingerir bebi-
das alcoólicas durante o mesmo;
15) deixar de assumir no prazo legal, a função para a qual foi designado;
16) faltar ou chegar atrasado ao serviço e deixar de participar, com antecedência, à auto-
ridade a que estiver subordinado, a impossibilidade de comparecer à repartição, salvo motivo
plenamente justificável;
17) não se apresentar ao serviço, sem motivo justo, ao fim de licença, de qualquer natureza,
férias, dispensa de serviço, ou ainda, depois de saber que qualquer delas foi interrompida por
ordem legal e superior;
18) simular doença, para esquivar-se ao cumprimento do dever;
19) deixar de frequentar, com assiduidade, cursos instituídos pela Escola de Polícia Civil,
quando esteja matriculado;
20) expedir credenciais para terceiros desempenharem funções privativas da Polícia Civil;
21) deixar de concluir, nos prazos legais, sem justo motivo, procedimentos investigatórios
ou disciplinares;
22) negligenciar parte, queixa, representação ou procedimentos administrativos ou criminais;
23) deixar de atender prontamente:
a) – as requisições das autoridades judiciárias;
b) – os pedidos de certidões para defesa de direito subjetivo, devidamente indicado;
c) – as intimações judiciais sem motivo justificado;
24) escusar-se a prestar depoimento, ser acareado ou executar trabalho solicitado para
instruir processo administrativo disciplinar;
25) omitir-se no zelo da integridade física ou moral dos presos ou negligenciar na sua guarda;
26) atribuir-se a qualidade de representante de qualquer órgão da Secretaria de Estado da
Segurança Pública ou de seus dirigentes, sem estar expressamente autorizado;
27) valer-se do cargo fim ostensivo ou velado do obter proveito para si ou terceiros;
28) exercer, a qualquer título, atividade pública ou privada, profissional ou liberal estranha a
de seu cargo ressalvados os casos previstos em lei;
29) maltratar preso sob sua guarda ou submeter pessoa sob sua custódia a vexame ou
constrangimento ou arrebatá-lo, para o mesmo fim, de quem o tenha sob custódia ou guarda;
30) praticar violência no exercício da função policial ou a pretexto de exercê-la;
31) facilitar fuga de pessoa legalmente presa ou submetida a medida de segurança detentiva;
32) auxiliar autor de crime e esquivar-se à ação policial,
33) extraviar ou retirar, modificar ou substituir, sem prévia autorização da autoridade com-
petente, qualquer documento ou objeto da repartição;
34) dar, ceder ou emprestar insígnia ou cédula de identidade funcional, a quem não exerça
cargo policial;
35) referir-se de modo depreciativo às autoridades e a atos da administração púbica, qual-
quer que seja o meio ou condição empregados para este fim, salvo quando em trabalho assina-
do, apreciando atos destas autoridades, sob o ponto de vista doutrinário com ânimo construtivo;
36) deixar de acatar ou cumprir ordens emanadas de autoridades competentes;
37) indispor funcionário contra seus superiores hierárquicos ou provocar velada ou osten-
sivamente animosidade entre os servidores policiais civis;
38) deixar de cumprir na esfera de suas atribuições leis e os regulamentos;
39) recusar-se ilegitimamente a aceitar encargos inerentes à classe, bem como os de mem-
bro de comissão encarregada da apuração de infrações disciplinares, para os quais tenha sido
designado, salvo os encargos de confiança ou exceções previstas em lei;
40) abandonar o serviço para o qual haja sido designado;
41) ofender moralmente qualquer pessoa no recinto da repartição;
42) aconselhar ou concorrer para não ser cumprida qualquer ordem de autoridade compe-
tente, ou para que seja retardada a sua execução;
43) provocar a paralisação, total ou parcial de serviço policial, ou dela participar;
44) participar de gerência ou administração de empresa privada, qualquer que seja sua
finalidade;
45) exercer comércio ou participar de atividade comercial ou industrial, salvo como acio-
nista, cotista ou comanditário;
46) faltar com a verdade no exercício de suas funções;
47) enunciar, falsa ou tendenciosamente, parte, queixa ou representação;
48) fazer afirmação falsa, negar ou calar a verdade como testemunha, perito ou médico
legista, em processo disciplinar, judicial ou policial;
49) omitir ou declarar falsamente conceito sobre funcionário policial em regime de estágio
experimental;
50) favorecer ou prejudicar alguém por evidente má fé, no preenchimento de boletins de
merecimento ou retardar o andamento de papéis de promoção ou acesso;
51) dar causa à instauração de sindicância ou processo disciplinar, imputando a qualquer
funcionário infração de que o saiba inocente;
52) fazer uso indevido da arma que lhe haja sido confiada para o serviço;
53) permitir, por ação ou omissão, que presos conservem em seu poder objetos que pos-
sam causar danos nas dependências a que estejam recolhidos ou produzir lesões em terceiros;
54) deixar de comunicar à autoridade competente ou a quem a esteja substituindo, infor-
mação que tiver de iminente perturbação da ordem pública ou da boa marcha do serviço, tão
logo disso tenha conhecimento;
55) dificultar ou deixar de levar ao conhecimento da autoridade competente, por via hie-
rárquica e em 24 (vinte e quatro) horas, queixa, representação, petição, recurso ou documento
que houver recebido, se não estiver em sua alçada resolvê-los;
56) esquivar-se, na ausência da autoridade competente, de atender a ocorrências passíveis
de intervenção policial que presencie ou que tenha conhecimento imediato, mesmo fora da
escala de serviço;
57) deixar de comunicar, imediatamente à autoridade competente, faltas ou irregularidades
que haja presenciado ou tenha tido ciência;
58) dar causa, intencionalmente, ao extravio ou danificação de objetos, livros e material de
expediente, pertencentes à repartição policial e que estejam confiados à sua guarda ou não;
59) utilizar, ceder ou permitir que outrem use objetos arrecadados, recolhidos ou apreendi-
dos pela polícia;
60) adquirir, para revenda, de associação de classe ou entidade beneficentes em geral, gê-
neros ou quaisquer outras mercadorias;
61) praticar ato lesivo à honra ou ao patrimônio de pessoa natural ou jurídica, no uso de
suas atribuições legais;
62) atentar, com abuso de autoridade ou prevalecendo-se dela contra inviolabilidade de
domicílio;
63) praticar ato que importe em escândalo ou que concorra para comprometer a instituição
ou função policial;
64) portar-se sem compostura em lugar público;
65) tomar parte de jogos proibidos ou jogar os permitidos, em recinto policial, de modo a
comprometer a dignidade funcional;
66) deixar de comunicar imediatamente ao Juiz competente a prisão em flagrante de qual-

quer pessoa;
67) levar à prisão e nela conservar quem quer que se proponha a prestar fiança permi-
tida em lei;
68) cobrar carceragem, custas, emolumentos ou qualquer despesa não autorizada em lei;
69) participar de atividades político partidárias, salvo se licenciado para tratar de interesse
particular, observadas as exceções previstas em lei;
70) divulgar os assuntos policiais e de segurança de modo a prejudicar o andamento de
investigações ou trabalhos policiais e quebrar sigilo sobre planos, dispositivos de segurança
ou recursos disponíveis, sem prévia autorização superior;
71) desrespeitar ou procrastinar o cumprimento de ordem judicial, bem como criticá-la;
72) acumular cargos públicos, ressalvadas as exceções previstas neste estatuto;
73) suscitar, exigir ou receber propinas, comissões, presentes ou auferir vantagens e pro-
veitos pessoais de qualquer espécie, para si ou para outrem e sob qualquer pretexto, em razão
das atribuições do cargo que exerce;
74) cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempe-
nho de encargos que lhe competirem ou a seus subordinados;
75) falsificar ou usar documentos que saiba falsificados;
76) praticar a usura, ou qualquer de suas formas;
77) pleitear, como procurador ou intermediário junto a repartições públicas;
78) praticar ofensa física fora do serviço, mas em razão dele, contra funcionário vetado,
salvo em legítima defesa;
79) entregar-se à prática de jogos proibidos, ao vício da embriaguez ou ao uso de substân-
cias que provoquem dependência física ou psíquica;
80) eximir-se, por displicência ou covardia, dos preceitos do código de Ética Policial.
1.4.4. Penas Disciplinares
Todas as transgressões serão punidas com penas disciplinares, dependendo seu grau de
gravidade. O art. 194 do Estatuto dos Policiais Civis do Estado do Espírito Santo estabelece as
seguintes penas:
O ato punitivo sempre mencionará os fundamentos da penalidade, bem como, em se tra-

tando de demissão, o período de incompatibilidade para o exercício de outro cargo ou função.
A incompatibilidade será:
• de 2 (dois) anos a 4 (quatro) anos, quando se tratar de demissão simples;
• de 5 (cinco) a 10 (dez) anos, quando a demissão for aplicada com nota “a bem do ser-
viço público”.
Na aplicação de qualquer pena disciplinar serão previamente considerados:

• a natureza da transgressão, sua gravidade e as circunstâncias em que foi praticada;
• os danos dela decorrentes para o serviço público;
• a repercussão do fato;
• os antecedentes do funcionário;
• a reincidência;
• as circunstâncias atenuantes;
• as circunstâncias agravantes;
• as causas de justificação.
1.4.4.1. Situações Atenuantes Agravantes da Pena e Causas de Justificação
Além das situações consideradas (conforme vimos acima) há ainda motivos que atenuam
e agravam a aplicação da pena e aquelas situações que justificam o funcionário policial incor-
rer em transgressão.
Inicialmente veremos as situações atenuantes e agravantes:
Enquanto isso, as causas de justificação para cometimento da transgressão disciplinar:

• motivo de força maior, plenamente comprovado;
• ter sido cometida a transgressão na prática de ação meritória, no interesse do serviço,
da ordem ou da segurança pública.
1.4.4.2. Advertência
A pena de advertência será sempre aplicada por escrito ao infrator quando as faltas forem
consideradas leves.
1.4.4.3. Suspensão
A pena de suspensão será aplicada nos casos de:

• reincidência de faltas leves;
• faltas médias;
• faltas graves, quando couber pena de demissão.
1.4.4.3.1. Suspensão Preventiva
A suspensão preventiva será ordenada pelo Secretário de Estado da Segurança Pública

ou pelo Delegado Chefe da Polícia Civil, quando o afastamento do funcionário policial de suas
funções seja considerado necessário. Vejamos o rol de situações trazido pela normativa:
• para assegurar as condições de não interferência do funcionário policial na elucidação
de fatos havidos como transgressões que lhe sejam imputados;
• para evitar evasão que provoque dilação ou dificulte os procedimentos elucidatórios;
• para manter a hierarquia e a disciplina da instituição policial civil;
• para garantir a paz pública e a credibilidade da sociedade civil na instituição policial civil.
Também, nas faltas em que a pena aplicável é de demissão, o funcionário policial poderá
ser suspenso preventivamente, em qualquer fase do processo administrativo disciplinar, até
a decisão final.
O funcionário policial suspenso preventivamente não poderá se ausentar por mais de 3
(três) dias da localidade em que tenha exercício, sem expressa autorização do presidente da
Comissão de Processo Disciplinar que estiver realizando o inquérito, sob pena de se tornar revel.
1.4.4.4 Destituição de Função
A destituição de função terá por fundamento a falta de agir no cumprimento do dever.
1.4.4.5 Alteração Compulsória de Localização
A pena de alteração compulsória de localização será aplicada quando constatada a in-

compatibilidade ou inconveniência de permanecer o funcionário policial no exercício de suas
atividades em determinado órgão ou localidade.
1.4.4.6. Demissão
A pena de demissão será aplicada quando caracterizar:

• crime contra os costumes ou contra o patrimônio e que por sua natureza e configura-
ção, seja considerado como infamante, de modo a incompatibilizar o funcionário policial
para o exercício do cargo ou função;
• tráfico ilícito de substâncias entorpecentes ou que determinem dependência física
ou psíquica;
• lesão aos cofres públicos e dilapidação ao patrimônio estadual;
• ameaça ou ofensa física em serviço, contra superior hierárquico, funcionário vetado ou
particular, salvo se em legítima defesa;
• aplicação irregular de dinheiro público;
• insubordinação grave em serviço;
• abandono do cargo, como tal entendida a ausência ao serviço, sem causa justificada,
por mais de 30 (trinta) dias consecutivos;
• ausência ao serviço sem causa justificada, por mais de 45 (quarenta e cinco) dias, não
consecutivos, no decurso de 1 (um) ano;
• transgressões número 29 até 80;
• outros crimes contra a administração pública;
• poderá ser ainda aplicada a pena de demissão ocorrendo contumácia na prática de
transgressões disciplinares, de qualquer natureza, desde que o funcionário policial te-
nha sido punido com pena de suspensão, por mais de 3 (três) vezes.
1.4.4.6.1. Nota “a Bem do Serviço Público”
Além da aplicação de pena tão rígida, em algumas transgressões, quando se tratar de situ-
ação de extrema gravidade, poderá ser aplicada com a nota “a bem do serviço público”, a qual
constará sempre dos atos de demissão fundada em:
• crime contra os costumes ou contra o patrimônio e que por sua natureza e configura-
ção, seja considerado como infamante, de modo a incompatibilizar o funcionário policial
para o exercício do cargo ou função;
• tráfico ilícito de substâncias entorpecentes ou que determinem dependência física
ou psíquica
• ameaça ou ofensa física em serviço, contra superior hierárquico, funcionário vetado ou
particular, salvo se em legítima defesa;
• fazer afirmação falsa, negar ou calar a verdade como testemunha, perito ou médico le-
gista, em processo disciplinar, judicial ou policial;
• dar causa, intencionalmente, ao extravio ou danificação de objetos, livros e material de ex-
pediente, pertencentes à repartição policial e que estejam confiados à sua guarda ou não;
• desrespeitar ou procrastinar o cumprimento de ordem judicial, bem como criticá-la;

• suscitar, exigir ou receber propinas, comissões, presentes ou auferir vantagens e provei-
tos pessoais de qualquer espécie, para si ou para outrem e sob qualquer pretexto, em
razão das atribuições do cargo que exerce;
• falsificar ou usar documentos que saiba falsificados;
• entregar-se à prática de jogos proibidos, ao vício da embriaguez ou ao uso de substân-
cias que provoquem dependência física ou psíquica.
1.4.4.6.2. Perda das Prerrogativas
O funcionário policial que transgredir em pena de demissão terá suas prerrogativas de uso
da insígnia e identificação funcional e o porte de armas cassados durante o período em que
esteja respondendo ao competente processo administrativo disciplinar.
Não sendo acatada a determinação de cassação, implicará em suspensão de vencimento
ou remuneração do indiciado, sem prejuízo das demais sanções disciplinares cabíveis.
1.4.4.7. Cassação de Aposentadoria ou Disponibilidade
A cassação de aposentadoria ou disponibilidade será aplicada ao funcionário policial se

ficar provado que ele mesmo praticou, ainda no exercício do cargo, falta a que é cominada a
pena de demissão, ou que exerce, ilegalmente, cargo, função ou emprego público.
1.4.8. Competência para Imposição das Penas Disciplinares
Para imposição das penas disciplinares são competentes:
Obs.: Ocorrendo a perda de função pública do funcionário policial, em razão de sentença

condenatória transitada em julgado, será expedido pelo Governador do Estado ato
declaratório de sua desinvestidura.
1.5. Ação Disciplinar

Para encerrarmos o conteúdo do Estatuto de dos Policiais Civis do Estado do Espírito San-
to previsto no edital, falaremos sobre as ações disciplinares.
As ações disciplinares são as formas de apuração da transgressão que supostamente o fun-
cionário policial cometeu. Nos termos da LC n. 3.400/1981, existem 3 procedimentos aplicados:
Veremos abaixo o que a normativa estabelece sobre cada um deles.
1.5.1. Apurações Preliminares
Sobre as apurações Preliminares restaram apenas 3 (três) artigos do texto legislativo para
nortear e determinar como deve ser realizada a apuração preliminar.
A apuração será feita através de investigação sumária que, se for o caso, servirá de base
para a instauração de processo administrativo disciplinar. O procedimento ocorre da se-
guinte forma:
• Após ter conhecimento sobre a transgressão disciplinar cometida pelo funcionário po-
licial civil deverá obrigatoriamente iniciar sua apuração no prazo máximo de 5 (cinco)
dias em se tratando de subordinado seu. Quando não for seu subordinado, deve comu-
nicar, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas à Corregedoria Geral da Polícia Civil, sob
pena de conivência.
• Do que for apurado, será dada ciência ao Delegado chefe da Polícia Civil, através de
relatório que conterá:
• Compete ao Delegado Chefe da Polícia Civil, à vista do relatório:

− a) aplicar a penalidade cabível;
− b) remeter relatório, via Corregedoria Geral de Polícia Civil, ao Conselho de Polícia
Civil, para instauração do processo administrativo disciplinar;
− c) remeter o relatório ao Secretário de Estado da Segurança Pública, para a abertura
do processo administrativo disciplinar.
1.5.1.1. Prática de Delito em Concurso
Na hipótese de prática de delito em concurso, entre funcionário policial e funcionário es-

tranho à Polícia Civil, o Secretário de Estado da Segurança Pública dará ciência do fato e suas
circunstâncias ao órgão a que pertencer o último, para as medidas administrativas cabíveis.
Neste caso, estamos falando de concurso de pessoas. Lembre-se, haverá concurso de pes-
soas quando 2 ou mais agentes estiverem agindo juntos, com comunhão de vontades, para a
prática de um mesmo delito.
1.5.2. Processo Administrativo Disciplinar – PAD
O PAD tem a finalidade de apurar as supostas transgressões disciplinares cometidas pelo

funcionário policial civil, sendo utilizado em caso de maior complexidade e penas disciplinares
mais gravosas. Precede a investigação sumária.
Em hipótese alguma o processo poderá ser sobrestado para aguardar a decisão da ação
penal ou civil.
Além disso, até o encerramento do processo disciplinar, não poderá ser determinada nova
localização para o indiciado, não sendo permitido ao mesmo ausentar-se por mais de 3 (três)
dias da localidade onde tiver exercício, sem expressa autorização do Presidente da Comissão
que estiver realizando o inquérito, sob pena de se tornar revel.
Observando o seguinte procedimento:
1. O processo administrativo disciplinar será instaurado mediante portaria do Presidente
do Conselho da Polícia Civil, à vista do contido no relatório de investigação sumária.
2. O processo será promovido por uma comissão de 3 (três) funcionários policiais efeti-
vos, especialmente designados, devendo o presidente ser de nível hierárquico igual ou superior
ao do indiciado e ocupante, de preferência, do cargo de Delegado de Polícia.
• Compete ao Conselho de Polícia Civil a designação da Comissão de Processo Disciplinar.
3. O prazo para realização do processo administrativo disciplinar será de 30 (trinta) dias,

prorrogável por igual período, decidindo o Conselho de Polícia Civil.
4. O indiciado será citado, com prazo de 3 (três) dias para apresentar-se à Comissão em
dia, hora e local definidos, acompanhado ou não de defensor constituído, com a finalidade de:
a) ser interrogado;
b) juntar as provas que tiver;
c) ouvir o depoimento de, no máximo, 3 (três) testemunhas;
d) requerer diligências, desde que não protelatórias.
• Em qualquer fase da instauração do processo será permitida a intervenção de defensor

constituído, sem prejuízo dos atos já realizados.
− Achando-se o indiciado em lugar incerto e não sabido será citado por edital.
− Caso o indiciado seja revel, será dado defensor, devendo a designação deste recair
em servidor de igual ou superior hierarquia.
Obs.: Nenhum funcionário policial poderá recusar-se a prestar depoimento, ser acareado ou
executar trabalho de sua competência solicitado por Comissão de Processo Disciplinar.
A Comissão de Processo Disciplinar poderá solicitar às autoridades competentes a
adoção de meios compulsórios para o comparecimento de testemunhas que devam
depor ou ser acareadas e a isso se recusem.
5. Se houver dúvida quanto à integridade mental do acusado em qualquer fase do proces-

so, será ele submetido a exame por junta médica, servindo o procedimento disciplinar, se for o
caso, para instruir o processo de aposentadoria.
6. Encerrada a instrução, o indiciado ou seu procurador, apresentará, no prazo de 5 (cinco)
dias, as alegações finais.
7. As conclusões do processo administrativo disciplinar constarão de relatório, no qual a
comissão encarregada se pronunciará sobre a inocência ou responsabilidade do indiciado,
indicando, se a hipótese for esta última, o dispositivo legal ou regulamentar transgredido.
8. O processo será julgado pelo Conselho de Polícia Civil, preferindo o relator seu voto na
primeira seção subsequente.
• Da decisão caberá recurso ao Conselho Estadual de Segurança Pública.
• Finalizado o processo, se provada a inocência do funcionário, será publicado ato decla-
ratório dando divulgação da apuração final.
1.5.2.1. Provas do Processo Administrativa Disciplinar
Constituem prova no processo administrativo disciplinar:
A prova das alegações incumbirá a quem a fizer. E a juntada das provas/documentos será
permitida a qualquer tempo até as alegações finais.
1.5.2.2. Abandono de Cargo
O funcionário policial acusado de abandono de cargo só poderá reassumir o exercício após

o término do respectivo PAD, e se provada a sua inocência, hipótese em que a reassunção se
verificará com direito à percepção da remuneração correspondente ao período de afastamento.
1.5.2.3. Exoneração do Indiciado no PAD
O funcionário policial que passa a processo administrativo disciplinar somente poderá ser
exonerado a pedido, após conclusão absolutória do procedimento disciplinar.
1.5.3. Revisão
A revisão tem o princípio um pouco diferente do PAD e da Investigação Sumária, pois, ele
tem a função de rever condenações. Desta forma, poderá ser requerida a revisão de processo
administrativo disciplinar, de que haja resultado aplicação de penalidade na hipótese do surgi-
mento de novas provas.
Obs.: Caso o funcionário policial já tenha falecido ou desaparecido, a revisão poderá ser
requerida por qualquer das pessoas constantes de seu assentamento individual.
O processo de revisão será apensado ao processo originário. O requerimento será dirigido

ao Secretário de Estado da Segurança Pública e por ele determinado o processamento.
A competência para julgar a revisão se subdivide:
Conselho Estadual de Correição

Secretário de Estado de Segurança
do Poder Executivo –
Pública e Defesa Social
CONSECOR
Nos casos de pena de demissão e No demais casos: advertência, suspensão,
de cassação de aposentadoria ou destituição da função e alteração
disponibilidade. compulsória de localização.
Por fim, é vedado que a revisão agrave as penalidades originariamente aplicadas, sendo,
contudo, facultado à Administração determinar a instauração de processo disciplinar para apu-
rar a responsabilidade do mesmo ou de outro funcionário vetado, em novos fatos que venham
a ser conhecidos até a decisão do recurso.
Julgada procedente a revisão, será considerada sem efeito a penalidade imposta, restabe-
lecendo-se todos os direitos por ela atingidos.
2. Segurança Pública na Constituição do Estado do Espírito Santo

Nesta segunda parte da aula vamos verificar os poucos artigos da Constituição Estadual
do Espírito Santo que tratam sobre a Segurança Pública.
Inicialmente a Constituição Estadual determina aos Municípios a possibilidade de instituir
guardas municipais destinadas à proteção dos seus bens, serviços e instalações, conforme
dispuser a lei municipal.
Podemos verificar que com este dispositivo quis o constituinte também responsabilizar os
municípios do Estado do Espírito Santo pela segurança pública. Ademais, é dever de todos os
órgãos que têm responsabilidade de desempenhar atividades que visem a segurança pública,
seja municipal ou estadual, trabalharem e cooperarem uns com os outros.
Do art. 126 da Constituição Estadual retiramos que a maioria dos órgãos da administração
pública encarregados especificamente da segurança pública são subordinados ao Governa-
dor do Estado e à Secretaria de Estado da Segurança Pública, com exceção da Polícia Penal
que, apresar de subordinada ao Governador do Estado, é vinculada à Secretaria de Estado res-
ponsável pela administração prisional.
Essa classificação de órgãos responsáveis pela Segurança Pública (art. 126), foi recentemente
promulgada pela Emenda Constitucional Estadual n.115 de 10 de novembro de 2021.
A EC tem a seguinte redação no que concerne ao art. 126:
Art. 126. São órgãos da administração pública encarregados especificamente da segurança pública: [...]
IV – a Polícia Penal.
§ 1º Os órgãos elencados nos incisos I, II e III ficam subordinados ao Governador do Estado e à
Secretaria de Estado da Segurança Pública.
§ 2º O órgão elencado no inciso IV fica subordinado ao Governador do Estado e vinculado à Secre-
taria de Estado responsável pela administração prisional.
Verificamos acima, no mapa mental, que a Polícia Civil é a primeira responsável em garantir
a segurança pública no Estado do Espírito Santo, está subordinada diretamente ao Governador
do Estado e à Secretaria de Estado da Segurança Pública, juntamente com a PM e o CBM. Além
disso, cada um destes órgão será regido por legislação especial que definirá:
• suas estruturas;
• competências;
• direitos;
• garantias;
• deveres e prerrogativas de seus integrantes;
Essa legislação especial tem como fundamento assegurar a eficácia de suas atividades e
atuação harmônica, devendo respeitar a legislação federal.
Sobre a atividade desempenhada pelos PCES, a Constituição Estadual classifica como es-
sencial à defesa dos indivíduos, da sociedade e do patrimônio; a direção é realizada por dele-
gado de polícia de carreira; incumbem as funções de polícia judiciária, polícia técnico-científi-
ca e a apuração das infrações penais, exceto as militares.
O exercício do cargo de policial civil é privativo do servidor policial de carreira, recrutado

exclusivamente por concurso público de provas ou de provas e títulos, submetido a curso de
formação policial, em consonância com os princípios constitucionais e fundamentais da defe-
sa da pessoa humana.
2.1. Atividade de Polícia Judiciária

Sobre a atividade de polícia judiciária, a Constituição Estadual definiu esta unidade como:
“instrumental à propositura das ações penais, a Polícia Civil exerce atribuição essencial à fun-
ção jurisdicional do Estado e à defesa da ordem jurídica”.
Aos Delegados de Polícia que integram as carreiras jurídicas do Estado, dispensando-lhes
o mesmo tratamento legal e protocolar, motivo pelo qual se exige para o ingresso na carreira
o bacharelado em Direito e assegura-se a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em
todas as fases do concurso público
2.2. Delegado Chefe de Polícia

O Delegado Chefe de Polícia é o cargo mais elevado da carreira, o ocupante será nomeado
pelo Governador do Estado e escolhido entre os integrantes da última classe da carreira de
delegado de polícia.
2.3. Delegados de Polícia

O exercício da função de autoridade de polícia judiciária e de apuração de infrações pe-
nais compete ao delegado de carreira.
O cargo de Delegado de Polícia tem o subsídio previsto em lei própria.
Por fim, o Delegado de Polícia é legítima autoridade policial, a quem é assegurada inde-
pendência funcional pela livre convicção nos atos de polícia judiciária.
RESUMO
Sobre o Estatuto dos Policiais Civis do Estado do Espírito Santo, Lei Complementar n.
3.400/1981, você deve fixar os seguintes pontos:
1. O Código de Ética Policial tem o objetivo de nortear os funcionários da PCES a agir
dentro dos limites estabelecidos pela lei, desempenhando suas atividades de forma correta,
dentro da legalidade e de forma cristalina.
2. As prerrogativas são direitos garantidos aos funcionários da PCES enquanto desempe-
nham as atividades que lhe são de competência. Sendo elas: desempenho de cargos e funções
compatíveis com a sua condição hierárquica; uso de insígnia e identificação funcional; acesso
a locais fiscalizados pela Polícia Civil; assistência jurídica prestada pelo Estado, quando sub-
metido a processo em juízo em razão do exercício do cargo; assistência médico-hospitalar às
expensas do Estado, quando ferido ou acidentado em serviço; e portar armas, mediante auto-
rização do órgão competente.
3. A função policial fundamenta-se na hierarquia e na disciplina. A hierarquia se trata da orde-
nação da PC em vários níveis de cargo, enquanto, a disciplina é a rigorosa observância das leis.
4. Na hierarquia, os dirigentes de cada órgão são subordinados às chefias superiores e os
funcionários policiais são subordinados às autoridades que servem.
5. A ordenação dos cargos acontece de forma vertical, os padrões mais elevados têm
precedência hierárquica sobre os de padrões inferiores. E, quando se tratar de funcionários na
mesma igualdade de padrões, o mais antigo prevalece em superioridade.
6. No regime disciplinar ficou determinada a vedação de acumulação com outros cargos
(remunerados ou não). Porém, há algumas ressalvas nesta proibição: prática profissional em
estabelecimento hospitalar, para os ocupantes de cargos de carreira Médico Legista; magis-
tério na Escola de Polícia Civil; participação em órgão de deliberação coletiva e encargo de
auxiliar ou membro de banca ou comissões de concurso.
7. Os funcionários policiais respondem penal, civil e administrativamente pelas transgres-
sões cometidas, sendo que essas responsabilidades podem ser cominadas.
8. As transgressões disciplinares são classificadas em leves, médias e graves. Cada um
destes graus é determinado pela gravidade do ato cometido.
9. As penas disciplinares aplicadas para as transgressões cometidas são: advertência,
suspensão, destituição de função, alteração compulsória de localização, demissão e cassação
de aposentadoria ou de disponibilidade.
Antes da aplicação das penas são averiguados os atenuantes e agravantes do funcionário.
10. As penas disciplinares serão aplicadas pelos: Governador do Estado; Conselho da Polí-
cia Civil, Delegado Chefe da Polícia Civil e Delegado de Polícia, cada qual tem sua competência
específica na aplicação das penas.
11. As formas de se apurar a culpa ou inocência do funcionário policial acontece por ação
disciplinar, sendo que Estatuto da PCES prevê 3 tipos de procedimento: apurações preliminares
– investigação sumária, processo administrativo disciplinar e revisão.
Sobre a Constituição Estadual do Espírito Santo, no que dispõem sobre a segurança públi-
ca, você deve fixar os seguintes pontos:
1. A Constituição Estadual possibilita aos municípios a criação das guardar municipais
com o intuito de colaborar na manutenção da segurança pública.
2. A Polícia Civil, a Polícia Militar o Corpo de Bombeiros Militar e o Polícia Penal são órgãos
da administração pública encarregados especificamente da segurança pública são subordina-
dos ao Governador do Estado.
Enquanto a PC, a PM e o CBM são também subordinados à Secretária de Segurança Públi-
ca, a Polícia Penal é vinculada à Secretaria de Estado responsável pela administração prisional.
Cada uma destas unidades tem suas leis de regência específicas.
3. O Delegado Chefe de Polícia é o cargo mais elevado da carreira da PCES, o ocupan-
te do cargo é escolhido entre os integrantes da última classe da carreira e nomeado pelo
Governador do Estado.
MAPAS MENTAIS
EXERCÍCIOS
001. (INSTITUTO AOCP/PCES/PERITO OFICIAL CRIMINAL/ÁREA 8/2019) A respeito das
penas disciplinares, assinale a alternativa correta.
a) Para aplicação da pena disciplinar, não serão considerados os danos ao serviço público
decorrentes da transgressão.
b) São penas disciplinares previstas no Estatuto dos Funcionários Policiais do Espírito Santo,
dentre outras, a advertência, a suspensão, a demissão e a prisão administrativa por período
não superior a 30 dias.
c) A comprovação de motivo de força maior para prática da agressão é causa atenuante da pena.
d) A aplicação das penas de suspensão até 60 dias, de destituição de função, de alteração
compulsória de localização e de advertência será precedida de investigação sumária.
e) O fato de o funcionário policial haver cometido a infração sob a influência de violenta emo-
ção provocada por ato injusto de terceiros é causa de justificação da transgressão.
002. (INSTITUTO AOCP/PCES/PERITO OFICIAL CRIMINAL/ÁREA 8/2019) São prerrogati-

vas dos funcionários policiais, EXCETO
a) portar armas, mediante autorização do órgão competente.
b) o desempenho de cargos e funções compatíveis com a sua condição hierárquica.
c) o uso de insígnia e identificação funcional, somente quando estiver em serviço.
d) assistência jurídica prestada pelo Estado, quando submetido a processo em juízo em razão
do exercício do cargo.
e) assistência médico-hospitalar às expensas do Estado, quando ferido ou acidentado em serviço.
003. (INSTITUTO AOCP/PCES/AUXILIAR PERÍCIA MÉDICO-LEGAL/2019) O Processo Ad-

ministrativo Disciplinar deverá seguir rigorosamente o que dispõe o Estatuto da Polícia Civil do
Estado do Espírito Santo. A respeito do Processo Administrativo, assinale a alternativa correta.
a) Da decisão proferida em processo disciplinar, não caberá recurso na esfera administrativa.
b) Em nenhuma hipótese, caberá revisão de processo administrativo disciplinar.
c) Indícios veementes constituem prova no processo administrativo disciplinar.
d) O processo disciplinar será sobrestado para aguardar a decisão de ação penal.
e) Se for o caso, a abertura de inquérito policial deverá, em qualquer hipótese, aguardar a con-
clusão do processo disciplinar.

a) O Processo Disciplinar será promovido por um funcionário policial de nível hierárquico igual
ou superior ao do indiciado.
b) Nenhum funcionário policial poderá recusar-se a prestar depoimento, quando solicitado por
quem promove o Processo Disciplinar.
c) No Processo disciplinar, é vedada, em qualquer hipótese, a citação do indiciado por edital.
d) Em sua defesa no Processo Disciplinar, o indiciado poderá produzir provas, exceto prova
testemunhal.
e) No Processo Disciplinar, o indiciado não poderá constituir defensor.
005. (INSTITUTO AOCP/PCES/AUXILIAR PERÍCIA MÉDICO-LEGAL/2019) A respeito da

Ação Disciplinar, assinale a alternativa correta.
a) A autoridade que tiver ciência de irregularidade ou transgressão a preceitos disciplinares, come-
tida por servidor policial civil, poderá ou não dar início a sua apuração, em caso de subordinado seu.
b) O processo administrativo disciplinar não poderá ser instaurado com base na apuração de
irregularidade ou transgressão a preceitos disciplinares que o precederam.
c) Recebido o relatório de apuração de irregularidade ou transgressão a preceitos disciplinares,
o Delegado Chefe da Polícia Civil não poderá aplicar a penalidade cabível, devendo remeter o
relatório à autoridade competente.
d) Da apuração de irregularidade ou transgressão a preceitos disciplinares, será dada ciência
ao Delegado chefe da Polícia Civil, através de relatório que não necessariamente conterá a
forma pela qual se teve conhecimento dos fatos.
e) A apuração de irregularidade ou transgressão a preceitos disciplinares será feita através de
investigação sumária.
006. (INSTITUTO AOCP/PCES/AUXILIAR PERÍCIA MÉDICO-LEGAL/2019) A respeito das

penas disciplinares previstas no Estatuto da Polícia Civil do Estado do Espírito Santo, assinale
a alternativa correta.
a) A transgressão ter sido cometida no interesse do serviço não é causa que a justifica.
b) Ter uma mínima cooperação do funcionário no cometimento da infração não é uma circuns-
tância atenuante da pena.
c) Ter o funcionário confessado espontaneamente a autoria da infração, ignorada ou imputada
a outro, é circunstância que agrava a pena.
d) Para aplicação de qualquer pena disciplinar, será considerada a repercussão do fato,
dentre outros.
e) A cassação de aposentadoria ou de indisponibilidade não constitui uma pena disciplinar cabível.
007. (INSTITUTO AOCP/PCES/AUXILIAR PERÍCIA MÉDICO-LEGAL/2019) Constitui

transgressão disciplinar grave do funcionário policial
a) ofender moralmente qualquer pessoa no recinto da repartição.

b) deixar de assumir, no prazo legal, a função para a qual foi designado.
c) a falta de assiduidade ou impontualidade habituais.
d) permutar o serviço sem expressa permissão da autoridade competente.
e) omitir-se no zelo da integridade física ou moral dos presos ou negligenciar na sua guarda.
008. (INSTITUTO AOCP/PCES/AUXILIAR PERÍCIA MÉDICO-LEGAL/2019) Constituem trans-

gressões disciplinares do funcionário policial, EXCETO
a) faltar com a verdade no exercício de suas funções.
b) fazer uso indevido da arma que lhe haja sido confiada para o serviço.
c) praticar ato que importe em escândalo ou que concorra para comprometer a instituição ou
função policial.
d) portar sua credencial oficial, mesmo não estando em serviço.
e) omitir ou declarar falsamente conceito sobre funcionário policial em regime de estágio ex-
perimental.
009. (INSTITUTO AOCP/PCES/AUXILIAR PERÍCIA MÉDICO-LEGAL/2019) A função policial,

pelas suas características e finalidades, fundamenta-se na hierarquia e na disciplina. A respei-
to da hierarquia e do regime disciplinar do policial civil, assinale a alternativa correta.
a) A responsabilidade administrativa resulta de atos ou omissões praticados tanto no desem-
penho do cargo ou função como fora deles.
b) Não é considerada falta de natureza grave o fato de o superior hierárquico dificultar, impedir
ou de alguma forma frustrar a aplicação de penalidade disciplinar.
c) Não é considerado transgressão disciplinar frequentar, fora do serviço, lugar incompatível
com o decoro da função policial.
d) Pelo exercício irregular de suas atribuições, o funcionário policial responde penal e adminis-
trativamente, mas não civilmente.
e) A hierarquia da função prevalece sobre a hierarquia do cargo.
010. (INSTITUTO AOCP/PCES/ESCRIVÃO DE POLÍCIA/2019) No que ser refere à responsabili-

zação do funcionário policial pelo exercício irregular de suas atribuições, é correto afirmar que
a) a responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputados ao funcionário policial
nessa qualidade.
b) a responsabilidade civil decorre unicamente de procedimento doloso; que importe em preju-
c) o agente executante, no cumprimento da ordem emanada de autoridade superior, fica exo-
nerado da responsabilidade pelos excessos que cometer.
d) o funcionário policial que deixar habitualmente de saldar dívidas legítimas não estará come-
tendo transgressão disciplinar.
e) a indenização do prejuízo causado à Fazenda Estadual poderá ser liquidada mediante des-
conto em prestações mensais não excedentes da décima parte do vencimento do funcionário
policial, desde que autorizado por escrito pelo funcionário.
011. (INÉDITA/2022) De acordo com a Lei Complementar n. 3.400/1981, julgue a alternativa.

O Policial Civil do Estado do Espírito Santo, tem como preceito ético ser inflexível, porém, justo,
no trato com delinquentes.

Conforme o Código de Ética Policial é preceito é ético: cultuar o aprimoramento técnico-profissional.

Dentre os preceitos éticos está determinado ao Policial Civil prestar auxílio, ainda que não es-
teja em hora de serviço, somente, para perturbação da ordem pública.

Entre os preceitos éticos que o policial civil do Estado do Espírito Santo deve manter observân-
cia, segundo a Lei n. 3.400, de 1981, está incorreta a alternativa:
a) proteger vidas e bens.
b) amar a verdade e a responsabilidade, como fundamentos da ética do serviço policial.
c) não permitir que sentimentos ou animosidades pessoais possam influir em suas decisões.
d) preservar a ordem, repelindo a violência.
e) servir à sociedade como obrigação secundária.

Portar armas, mediante autorização do órgão competente, é um dos preceitos éticos do Poli-
cial Civil, conforme seu Estatuto.

Ao todo o Policial Civil do Estado do Espírito Santo possui 4 prerrogativas estabelecidas no
exercício da profissão.

A prerrogativa de assistência médico-hospitalar às expensas do Estado, é válida a qualquer
tempo ao funcionário policial e aos seus familiares.

A função policial, pelas suas características e finalidades, fundamenta-se na ____________ e na
______________.
a) prestação do serviço e hierarquia.
b) disciplina e hierarquia.
c) celeridade e disciplina.
d) hierarquia e disciplina.
e) Apenas hierarquia.

A hierarquia policial civil é ordenação das autoridades, em diferentes níveis.

Na igualdade de padrões, prevalecerá a superioridade do policial mais velho.

Ficam subordinados à autoridade policial local, os funcionários policiais integrantes do Quadro
de Pessoal da Polícia Civil e demais funcionários em exercício em órgãos policiais civis, sedia-
dos no interior do Estado.

Nos serviços em que intervier o trabalho de equipe, os funcionários especializados, técnico-cientí-
ficos e administrativos ficam subordinados ao Delegado Chefe da Polícia Civil.

A prática profissional em estabelecimento hospitalar, para os ocupantes de cargos de carreira
Médico Legista é vedado pelo Estatuto da PCES, pois refere-se à acumulação.

Pelo exercício irregular de suas atribuições, o funcionário policial responde:
I – Constitucionalmente.
II – Penal.
III – Civil.
IV – Administrativamente.
V – Indenizatoriamente.
a) apenas I e II estão corretas.
b) II, III e IV estão corretas.
c) apenas II e V estão corretas.
d) apenas V está correta.
e) IV e V estão corretas.

A responsabilidade civil decorre de procedimento doloso ou culposo; que importe em prejuízo
da Fazenda Estadual ou terceiros. E, a responsabilidade administrativa resulta de atos ou omis-
sões praticados no desempenho do cargo ou função.
a) Todo o enunciado está correto.
b) Todo o enunciado está incorreto
c) Apenas a primeira oração está correta.
d) Apenas a segunda oração está correta.
e) As hipóteses do enunciado estão invertidas.

As cominações civis, penais e disciplinares não poderão cumular-se pois são independentes entre
si, bem assim as instâncias civil, penal e administrativa.

Sobre as transgressões penais, resolva:
I – Falta de assiduidade ou impontualidade habituais, é uma transgressão penal grave.
II – Deixar, sem justa causa, de submeter-se à inspeção médica determinada pela autoridade
competente, é transgressão leve.
III – deixar de concluir, nos prazos legais, sem justo motivo, procedimentos investigatórios ou
disciplinares, é transgressão leve.
IV – entregar-se à prática de jogos proibidos, ao vício da embriaguez ou ao uso de substâncias
que provoquem dependência física ou psíquica, é transgressão grave.
a) I e II estão corretas.
b) II e IV estão corretas.
c) Apenas I está incorreta.
d) III e IV estão corretas.
e) II e III estão incorretas.

As transgressões disciplinares são classificadas em leves, médias e graves.

Todas as penas disciplinares aplicadas constarão do assentamento individual do servidor po-
licial civil e são oficialmente publicadas.
030. (INÉDITA/2022) De acordo com a Lei Complementar n. 3.400/1981, julgue a alterna-

tiva. A transgressão disciplinar faltar ou chegar atrasado ao serviço e deixar de participar,
com antecedência, à autoridade a que estiver subordinado, a impossibilidade de comparecer

à repartição, salvo motivo plenamente justificável é classificada:
a) grave.
b) média, porém se houver agravante passa para grave.
c) leve.
d) média.
e) grave, porém com atenuantes para média.

Na aplicação de qualquer pena disciplinar, são previamente consideradas as circunstâncias
atenuantes, agravantes e causa de justificação.

A pena de suspensão será aplicada nos casos apenas nos casos de reincidência de faltas le-
ves e faltas médias.

A pena de suspensão não importa na perda da remuneração correspondente aos dias que durar.

Poderá ser aplicada a pena de demissão ocorrendo reiterada prática de transgressões discipli-
nares, de qualquer natureza, desde que o funcionário policial tenha sido punido com pena de
suspensão, por mais de 3 (três) vezes.

Serão cassadas do funcionário policial, a quem for atribuída qualquer transgressão disciplinar,
as prerrogativas de uso da insígnia e identificação funcional e o porte de armas, durante o pe-
ríodo em que esteja respondendo ao competente processo administrativo disciplinar.

Poderá ser requerida a revisão de processo administrativo disciplinar, de que haja resultado
aplicação de penalidade na hipótese do surgimento de novas provas.

A revisão de Processo Administrativo Disciplinar correrá em processo originário. O requeri-
mento será dirigido ao Delegado Chefe da Polícia e por ele determinado o processamento.

São competentes para impor as penas disciplinares, EXCETO:
a) o Governador do Estado e o Secretário de Estado da Segurança Pública.

b) o Conselho de Polícia Civil.
c) o Delegado Chefe da Polícia Civil.
d) o Delegado de Polícia
e) o Escrivão da unidade da Capital.

O funcionário policial suspenso preventivamente não poderá ausentar-se por mais de 3 (três)
dias da localidade em que tenha exercício, sem expressa autorização do presidente da Comis-
são de Processo Disciplinar que estiver realizando o inquérito, sob pena de se tornar revel.

A autoridade que tiver ciência de irregularidade ou transgressão a preceitos disciplinares, co-
metida por servidor policial civil é obrigada a iniciar sua apuração no prazo máximo de _________
em se tratando de subordinado seu, ou não sendo, de comunicar, no prazo de ____________à
Corregedoria Geral da Polícia Civil, sob pena de conivência.
a) 5 dias e 48 horas.
b) 7 dias e 48 horas.
c) 10 dias e 2 dias.
d) 10 dias e 48 horas.
e) 5 dias e 2 dias.

A apuração preliminar de transgressão disciplinar dos funcionários policiais da Polícia Civil do
Estado do Espírito Santo será feita através de investigação sumária.

O processo administrativo disciplinar será instaurado mediante portaria ______________, à vista
do contido no relatório de investigação sumária.
a) do Delegado de Polícia Civil.
b) do Presidente do Conselho da Polícia Civil.
c) do Secretário de Segurança Pública.
d) do Delegado Chefe da Polícia Civil.
e) por qualquer funcionário da comissão investigatória da Polícia Civil.

O prazo para realização do processo administrativo disciplinar será de 30 (trinta) dias e não
sendo permitida sua prorrogação.

a) o testemunho.
b) ligações telefônicas gravadas.
c) os exames periciais.
d) a confissão.
e) os indícios veementes.

O processo administrativo disciplinar da PCES será julgado pelo:
a) Delegado da Polícia Civil.
b) Delegado Geral da Polícia Civil.
c) Conselho de Polícia Civil.
d) Governador do Estado.
e) Secretário da Segurança Pública.

Da revisão poderá decorrer agravamento das penalidades originariamente aplicadas, podendo
ainda, a Administração determinar a instauração de processo disciplinar para apurar a respon-
sabilidade dele ou de outro funcionário vetado, em novos fatos que venham a ser conhecidos
até a decisão do recurso.
047. (INÉDITA/2022) De acordo com a Constituição Estadual do Espírito Santo, julgue a al-
ternativa. São órgãos da administração pública encarregados especificamente da segurança
pública, EXCETO:
a) Polícia Civil.
b) Polícia Penal.
c) Corpo de Bombeiro Militar.
d) Polícia Judiciária.
e) Polícia Militar.
048. (INÉDITA/2022) De acordo com a Constituição Estadual do Espírito Santo, julgue a alternativa.
Segundo a Constituição Estadual do Estado do Espírito Santo, todos os órgãos estaduais (Po-
lícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar e Polícia Penal são subordinados ao Go-
vernador do Estado, porém apenas 3 (três) deles à Secretaria de Estado da Segurança Pública.
049. (INÉDITA/2022) De acordo com a Constituição Estadual do Espírito Santo, julgue a alternati-
va. O delegado-chefe da Polícia Civil será nomeado pelo Governador do Estado do Espírito Santo.
O exercício do cargo policial civil é privativo do servidor policial de carreira, recrutado exclusivamen-
te por concurso público de provas ou de provas e títulos, submetido a curso de formação policial,
em consonância com os princípios constitucionais e fundamentais da defesa da pessoa humana.
GABARITO
1. d 37. E
2. c 38. e
3. c 39. C
4. b 40. a
5. e 41. C
6. d 42. b
7. a 43. E
8. d 44. b
9. e 45. c
10. a 46. E
11. C 47. d
12. C 48. C
13. E 49. C
14. e 50. C
15. E
16. E
17. E
18. d
19. C
20. E
21. C
22. E
23. E
24. b
25. a
26. E
27. b
28. C
29. E
30. d
31. C
32. E
33. E
34. C
35. E
36. C
GABARITO COMENTADO
001. (INSTITUTO AOCP/PCES/PERITO OFICIAL CRIMINAL/ÁREA 8/2019) A respeito das penas
disciplinares, assinale a alternativa correta.
a) Para aplicação da pena disciplinar, não serão considerados os danos ao serviço público
decorrentes da transgressão.
b) São penas disciplinares previstas no Estatuto dos Funcionários Policiais do Espírito Santo,
dentre outras, a advertência, a suspensão, a demissão e a prisão administrativa por período
não superior a 30 dias.
c) A comprovação de motivo de força maior para prática da agressão é causa atenuante da pena.
d) A aplicação das penas de suspensão até 60 dias, de destituição de função, de alteração
compulsória de localização e de advertência será precedida de investigação sumária.
e) O fato de o funcionário policial haver cometido a infração sob a influência de violenta emo-
ção provocada por ato injusto de terceiros é causa de justificação da transgressão.
Para conseguir elucidar essa questão, recorremos ao art. 197:
Art. 197. A aplicação das penas de suspensão até 60 (sessenta) dias, de destituição de função, de
alteração compulsória de localização e de advertência será precedida de investigação sumária.
Assim, a alternativa correta é a “d”.
Sobre as demais alternativas memorize:
a) Errada. Art. 195.
Na aplicação de qualquer pena disciplinar serão previamente considerados: [...] II – os danos dela
decorrentes para o serviço público;
b) Errada. As penas disciplinares estão dispostas no art. 194, sendo: advertência, suspensão,
III – suspensão; IV – destituição de função; V – alteração compulsória de localização; VI – de-
missão; VII – cassação de aposentadoria ou de disponibilidade.
c) Errada. Na verdade, se trata de causa de justificação, nos termos Art. 195, § 3º, I.
e) Errada. Se trata de atenuante da pena disciplinar, conforme art. 195, §1º, “b”.
Letra d.
002. (INSTITUTO AOCP/PCES/PERITO OFICIAL CRIMINAL/ÁREA 8/2019) São prerrogati-

vas dos funcionários policiais, EXCETO
a) portar armas, mediante autorização do órgão competente.
b) o desempenho de cargos e funções compatíveis com a sua condição hierárquica.
c) o uso de insígnia e identificação funcional, somente quando estiver em serviço.
d) assistência jurídica prestada pelo Estado, quando submetido a processo em juízo em razão
do exercício do cargo.
e) assistência médico-hospitalar às expensas do Estado, quando ferido ou acidentado em serviço.
As prerrogativas estão dispostas no art. 62. O inciso II determina o uso de insígnia e identifica-
ção funcional, porém não determina que o uso seja apenas enquanto estiver em serviço.
Letra c.

a) Da decisão proferida em processo disciplinar, não caberá recurso na esfera administrativa.
b) Em nenhuma hipótese, caberá revisão de processo administrativo disciplinar.
c) Indícios veementes constituem prova no processo administrativo disciplinar.
d) O processo disciplinar será sobrestado para aguardar a decisão de ação penal.
e) Se for o caso, a abertura de inquérito policial deverá, em qualquer hipótese, aguardar a con-
clusão do processo disciplinar.
O art. 225, “e” estabelece:
Art. 225. Constituem prova no processo administrativo disciplinar:

a) a confissão;
b) o testemunho;
c) os exames periciais;
d) os documentos púbicos e particulares;
Letra c.

a) O Processo Disciplinar será promovido por um funcionário policial de nível hierárquico igual
ou superior ao do indiciado.
b) Nenhum funcionário policial poderá recusar-se a prestar depoimento, quando solicitado por
quem promove o Processo Disciplinar.
c) No Processo disciplinar, é vedada, em qualquer hipótese, a citação do indiciado por edital.
d) Em sua defesa no Processo Disciplinar, o indiciado poderá produzir provas, exceto prova
testemunhal.
e) No Processo Disciplinar, o indiciado não poderá constituir defensor.
Literalidade do art. 223:
Nenhum funcionário policial poderá recusar-se a prestar depoimento, ser acareado ou executar tra-
balho de sua competência solicitado por Comissão de Processo Disciplinar.
Letra b.
005. (INSTITUTO AOCP/PCES/AUXILIAR PERÍCIA MÉDICO-LEGAL/2019) A respeito da Ação

Disciplinar, assinale a alternativa correta.
a) A autoridade que tiver ciência de irregularidade ou transgressão a preceitos disciplinares,
cometida por servidor policial civil, poderá ou não dar início a sua apuração, em caso de subor-
dinado seu.
b) O processo administrativo disciplinar não poderá ser instaurado com base na apuração de
irregularidade ou transgressão a preceitos disciplinares que o precederam.
c) Recebido o relatório de apuração de irregularidade ou transgressão a preceitos disciplinares,
o Delegado Chefe da Polícia Civil não poderá aplicar a penalidade cabível, devendo remeter o
relatório à autoridade competente.
d) Da apuração de irregularidade ou transgressão a preceitos disciplinares, será dada ciência
ao Delegado chefe da Polícia Civil, através de relatório que não necessariamente conterá a
forma pela qual se teve conhecimento dos fatos.
e) A apuração de irregularidade ou transgressão a preceitos disciplinares será feita através de
investigação sumária.
Segundo o art. 212, § 1º:
A apuração será feita através de investigação sumária que, se for o caso, servirá de base para a
instauração de processo administrativo disciplinar
Letra e.
006. (INSTITUTO AOCP/PCES/AUXILIAR PERÍCIA MÉDICO-LEGAL/2019) A respeito das

penas disciplinares previstas no Estatuto da Polícia Civil do Estado do Espírito Santo, assinale
a alternativa correta.
a) A transgressão ter sido cometida no interesse do serviço não é causa que a justifica.
b) Ter uma mínima cooperação do funcionário no cometimento da infração não é uma circuns-
tância atenuante da pena.
c) Ter o funcionário confessado espontaneamente a autoria da infração, ignorada ou imputada

a outro, é circunstância que agrava a pena.
d) Para aplicação de qualquer pena disciplinar, será considerada a repercussão do fato,
dentre outros.
e) A cassação de aposentadoria ou de indisponibilidade não constitui uma pena disciplinar cabível.
A resposta para esta questão é encontrada no art. 195, III:
Art. 195. Na aplicação de qualquer pena disciplinar serão previamente considerados: [...]
III – a repercussão do fato;
Letra d.
007. (INSTITUTO AOCP/PCES/AUXILIAR PERÍCIA MÉDICO-LEGAL/2019) Constitui trans-

gressão disciplinar grave do funcionário policial
a) ofender moralmente qualquer pessoa no recinto da repartição.
b) deixar de assumir, no prazo legal, a função para a qual foi designado.
c) a falta de assiduidade ou impontualidade habituais.
d) permutar o serviço sem expressa permissão da autoridade competente.
e) omitir-se no zelo da integridade física ou moral dos presos ou negligenciar na sua guarda.
A resposta correta remete-se ao art. 192, XLI c/c art. 193, III, § 3º. Para que você memorize:
a) Grave.
b) Média.
c) Leve.
d) Leve.
e) Média
Letra a.
008. (INSTITUTO AOCP/PCES/AUXILIAR PERÍCIA MÉDICO-LEGAL/2019) Constituem trans-

gressões disciplinares do funcionário policial, EXCETO
a) faltar com a verdade no exercício de suas funções.
b) fazer uso indevido da arma que lhe haja sido confiada para o serviço.
c) praticar ato que importe em escândalo ou que concorra para comprometer a instituição ou
função policial.
d) portar sua credencial oficial, mesmo não estando em serviço.
e) omitir ou declarar falsamente conceito sobre funcionário policial em regime de estágio ex-
perimental.
As transgressões disciplinares pelas quais o Policial Civil do Estado do Espírito Santo, estão
dispostas no art. 162. O inciso V, determina deixar de portar sua credencial oficial, é sim uma
transgressão disciplinar. Contudo, ele não é estabelecido apenas “mesmo não estando em
serviço”, mas sim, estando ou não em serviço.
Art. 192. Constituem transgressões disciplinares:

V – deixar de portar sua credencial oficial, estando ou não em serviço;
Letra d.
009. (INSTITUTO AOCP/PCES/AUXILIAR PERÍCIA MÉDICO-LEGAL/2019) A função policial,

pelas suas características e finalidades, fundamenta-se na hierarquia e na disciplina. A respei-
to da hierarquia e do regime disciplinar do policial civil, assinale a alternativa correta.
a) A responsabilidade administrativa resulta de atos ou omissões praticados tanto no desem-
penho do cargo ou função como fora deles.
b) Não é considerada falta de natureza grave o fato de o superior hierárquico dificultar, impedir
ou de alguma forma frustrar a aplicação de penalidade disciplinar.
c) Não é considerado transgressão disciplinar frequentar, fora do serviço, lugar incompatível
com o decoro da função policial.
d) Pelo exercício irregular de suas atribuições, o funcionário policial responde penal e adminis-
trativamente, mas não civilmente.
e) A hierarquia da função prevalece sobre a hierarquia do cargo.
Exatamente o que dispõe o art. 180: “ A hierarquia da função prevalece sobre a hierarquia do cargo.”
Letra e.
010. (INSTITUTO AOCP/PCES/ESCRIVÃO DE POLÍCIA/2019) No que ser refere à responsabi-

lização do funcionário policial pelo exercício irregular de suas atribuições, é correto afirmar que
a) a responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputados ao funcionário po-
licial nessa qualidade.
b) a responsabilidade civil decorre unicamente de procedimento doloso; que importe em preju-
c) o agente executante, no cumprimento da ordem emanada de autoridade superior, fica exo-
nerado da responsabilidade pelos excessos que cometer.
d) o funcionário policial que deixar habitualmente de saldar dívidas legítimas não estará come-
tendo transgressão disciplinar.
e) a indenização do prejuízo causado à Fazenda Estadual poderá ser liquidada mediante des-
conto em prestações mensais não excedentes da décima parte do vencimento do funcionário
policial, desde que autorizado por escrito pelo funcionário.
As responsabilidades que responde o funcionário policial estão dispostas nos art. 184 até 191.
De acordo com o art. 186:
A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputados ao funcionário policial nessa

qualidade.
Letra a.

O Policial Civil do Estado do Espírito Santo, tem como preceito ético ser inflexível, porém, justo,
no trato com delinquentes.
Esta conduta encontra-se no código de ética policial, art. 3º, IX: “ser inflexível, porém, justo, no
trato com delinquente”.
Certo.

Conforme o Código de Ética Policial é preceito é ético: cultuar o aprimoramento técnico-
-profissional.
Este preceito ético está elencado no art. 3º, XII.

Certo.

Dentre os preceitos éticos está determinado ao Policial Civil prestar auxílio, ainda que não es-
teja em hora de serviço, somente, para perturbação da ordem pública.
Determina o art. 3º:
Art. 3º O funcionário policial manterá observância dos seguintes preceitos de ética:

XVII – prestar auxílio, ainda que não esteja em hora de serviço:
1 – a fim de prevenir, ou prevenir perturbação da ordem pública;
2 – quando solicitado por qualquer pessoa carente de socorro policial, encaminhando-a à autorida-
de competente, quando insuficientes as providências de sua alçada.
Errado.

Entre os preceitos éticos que o policial civil do Estado do Espírito Santo deve manter observân-
cia, segundo a Lei n. 3.400, de 1981, está incorreta a alternativa:
a) proteger vidas e bens.
b) amar a verdade e a responsabilidade, como fundamentos da ética do serviço policial.
c) não permitir que sentimentos ou animosidades pessoais possam influir em suas decisões.
d) preservar a ordem, repelindo a violência.
e) servir à sociedade como obrigação secundária.
Todos os preceitos éticos estão elencados no art. 3º, desta forma:

a) Certa. Art. 3º, II.
b) Certa. Art. 3º, XIII.
c) Certa. Art. 3º, VII.
d) Certa. Art. 3º IV
e) Errada Servir à sociedade como obrigação fundamental (Art. 3º, I).
Letra e.

Portar armas, mediante autorização do órgão competente, é um dos preceitos éticos do Poli-
cial Civil, conforme seu Estatuto.
O porte de armas, é uma das prerrogativas do PCES e não um dos preceitos éticos. Este direito
encontra-se estabelecido no art. 62, VI.
Errado.

Ao todo o Policial Civil do Estado do Espírito Santo possui 4 prerrogativas estabelecidas no
exercício da profissão.
As prerrogativas da PCES estão determinadas no art. 62, e ao todo são 6 (seis) direitos estabelecidos:
Art. 62. Constituem prerrogativas dos funcionários policiais:

I – o desempenho de cargos e funções compatíveis com a sua condição hierárquica;
II – o uso de insígnia e identificação funcional;
III – acesso a locais fiscalizados pela Polícia Civil vetado;
IV – assistência jurídica prestada pelo Estado, quando submetido a processo em juízo em razão do
exercício do cargo;
V – assistência médico-hospitalar às expensas do Estado, quando ferido ou acidentado em serviço;
VI – portar armas, mediante autorização do órgão competente.
Errado.

A prerrogativa de assistência médico-hospitalar às expensas do Estado, é válida a qualquer
tempo ao funcionário policial e aos seus familiares.
A prerrogativa de assistência médico-hospitalar às expensas do Estado, somente é válida

quando o policial civil for ferido ou acidentado em serviço, nos termos do art. 62, V.
Errado.

A função policial, pelas suas características e finalidades, fundamenta-se na ____________ e na
______________.
a) prestação do serviço e hierarquia.
b) disciplina e hierarquia.
c) celeridade e disciplina.
d) hierarquia e disciplina.
e) Apenas hierarquia.
Conforme se retira do texto legislativo, art. 179, caput:
A função policial, pelas suas características e finalidades, fundamenta-se na hierarquia e na disciplina.

Letra d.

A hierarquia policial civil é ordenação das autoridades, em diferentes níveis.
Exatamente o que dispõe a primeira parte do art. 179, §1º:
§ 1º A hierarquia policial civil é ordenação das autoridades, em diferentes níveis; segundo a compo-
sição do organismo da Polícia Civil e a classificação dos cargos dentro da estrutura do Quadro de
Pessoal da Polícia Civil.
Certo.

Na igualdade de padrões, prevalecerá a superioridade do policial mais velho.
No caso do enunciando, prevalece a superioridade do mais antigo e não do policial mais velho,
nos termos do art. 180, §2º. Não necessariamente o policial mais velho de idade será o mais
antigo de carreira.
§ 2º Na igualdade de padrões, prevalecerá a superioridade do mais antigo.

Errado.

Ficam subordinados à autoridade policial local, os funcionários policiais integrantes do Quadro
de Pessoal da Polícia Civil e demais funcionários em exercício em órgãos policiais civis, sedia-
dos no interior do Estado.
Literalidade do art. 181.

Certo.

Nos serviços em que intervier o trabalho de equipe, os funcionários especializados, técnico-
-científicos e administrativos ficam subordinados ao Delegado Chefe da Polícia Civil.
No caso do enunciado e de acordo com o art. 182, a equipe é subordinada à autoridade policial
que presida ao procedimento formal.
Errado.

A prática profissional em estabelecimento hospitalar, para os ocupantes de cargos de carreira
Médico Legista é vedado pelo Estatuto da PCES, pois refere-se à acumulação.
De fato, a acumulação é de vedada aos funcionários da PCES, contudo essa proibição possui
ressalvas:
Art. 183. Ao funcionário policial é vedado exercer outra atividade, qualquer que seja a forma de
admissão, remunerada ou não, em entidade pública ou empresa privada, ressalvada a prática pro-
fissional em estabelecimento hospitalar, para os ocupantes de cargos de carreira Médico Legista, o
magistério da Escola de Polícia Civil, a participação em órgão de deliberação coletiva e o encargo
de auxiliar ou membro de banca ou comissões de concurso, assegurado, porém, o direito dos atuais
ocupantes de dois cargos públicos em regime de acumulação legal remunerada.
Errado.

Pelo exercício irregular de suas atribuições, o funcionário policial responde:
I – Constitucionalmente.
II – Penal.
III – Civil.
IV – Administrativamente.
V – Indenizatoriamente.
a) apenas I e II estão corretas.
b) II, III e IV estão corretas.
c) apenas II e V estão corretas.
d) apenas V está correta.
e) IV e V estão corretas.
Conforme se retira do texto legislativo, art. 184:
Pelo exercício irregular de suas atribuições, o funcionário policial responde civil, penal e administra-
tivamente.
Desta apenas a alternativa b está totalmente correta.
Letra b.

A responsabilidade civil decorre de procedimento doloso ou culposo; que importe em prejuízo
da Fazenda Estadual ou terceiros. E, a responsabilidade administrativa resulta de atos ou omis-
sões praticados no desempenho do cargo ou função.
a) Todo o enunciado está correto.
b) Todo o enunciado está incorreto
c) Apenas a primeira oração está correta.
d) Apenas a segunda oração está correta.
e) As hipóteses do enunciado estão invertidas.
Os art. 185 e 186 estabelecem:
Art. 185. A responsabilidade civil decorre de procedimento doloso ou culposo; que importe em pre-
juízo da Fazenda Estadual ou terceiros.
Art. 187. A responsabilidade administrativa resulta de atos ou omissões praticados no desempenho
do cargo ou função.
Portanto ambas as definições do enunciado estão corretas.
Letra a.

As cominações civis, penais e disciplinares não poderão cumular-se pois são independentes entre
si, bem assim as instâncias civil, penal e administrativa.
O art. 188 determina a possibilidade de cumulação de responsabilidades:
As cominações civis, penais e disciplinares poderão cumular-se sendo umas e outras independen-
tes entre si, bem assim as instâncias civil, penal e administrativa.
Errado.

Sobre as transgressões penais, resolva:
I – Falta de assiduidade ou impontualidade habituais, é uma transgressão penal grave.
II – Deixar, sem justa causa, de submeter-se à inspeção médica determinada pela autoridade
competente, é transgressão leve.
III – deixar de concluir, nos prazos legais, sem justo motivo, procedimentos investigatórios ou
disciplinares, é transgressão leve.
IV – entregar-se à prática de jogos proibidos, ao vício da embriaguez ou ao uso de substâncias
que provoquem dependência física ou psíquica, é transgressão grave.
a) I e II estão corretas.
b) II e IV estão corretas.
c) Apenas I está incorreta.
d) III e IV estão corretas.
e) II e III estão incorretas.
Todas os atos da questão são transgressão previstas no art. 192 do Estatuto da PCES, porém
para diferenciá-las é necessário presta atenção na classificação de leve, média e grave da
transgressão.
I – art. 192, I, natureza leve.
II – art. 192, X, natureza leve.
III – art. 192, XXI, natureza média.
IV – art. 192, LXXIX, natureza grave.
Letra b.

As transgressões disciplinares são classificadas em leves, médias e graves.
Literalidade do 193.
Certo.

Todas as penas disciplinares aplicadas constarão do assentamento individual do servidor po-
licial civil e são oficialmente publicadas.
O art. 194, parágrafo único, estabelece que apenas a suspensão e a cassação de aposentado-
ria ou de disponibilidade serão oficialmente publicadas.
Art. 194. São penas disciplinares

Parágrafo único. Todas as penas disciplinares aplicadas constarão do assentamento individual do
servidor policial civil, devendo as previstas nos incisos III a VII ser oficialmente publicadas.
Errado.

A transgressão disciplinar faltar ou chegar atrasado ao serviço e deixar de participar, com an-
tecedência, à autoridade a que estiver subordinado, a impossibilidade de comparecer à repar-
tição, salvo motivo plenamente justificável é classificada:
a) grave.
b) média, porém se houver agravante passa para grave.
c) leve.
d) média.
e) grave, porém com atenuantes para média.
Como vimos em aula, todas as transgressões estão elencadas no art. 192, a que consta no
enunciado refere-se ao inciso XVI.
Por sua vez, o art. 193, classifica as transgressões como leva, média e grave, essa classifica é
feita pelos incisos, conforme determina:
Art. 193. As transgressões disciplinares classificam-se em:

I – leves;
II – médias;
III – graves.
§ 1º – São de natureza leve as enumeradas no artigo 192, incisos I a X.
§ 2º – São de natureza média as enumeradas no artigo 192, incisos XI a XXVIII.
§ 3º – São de natureza grave as enumeradas no artigo 192, incisos XXIX a LXXXI.
Portanto, a transgressão do enunciado é de natureza média.
Letra d.

Na aplicação de qualquer pena disciplinar, são previamente consideradas as circunstâncias
atenuantes, agravantes e causa de justificação.
Exatamente o que estabelece o art. 195, em seus parágrafos 1º, 2º e 3º.

Certo.

A pena de suspensão será aplicada nos casos apenas nos casos de reincidência de faltas
leves e faltas médias.
Além das duas previsões que são encontradas na questão, também é prevista a pena de sus-
pensão no caso de faltas graves, quando couber pena de demissão, nos termos do art. 201, III.
Art. 201. A pena de suspensão será aplicada nos casos de:

I – reincidência de faltas leves;
II – faltas médias;
III – faltas graves, quando couber pena de demissão.
Errado.

A pena de suspensão não importa na perda da remuneração correspondente aos dias que durar.
Pelo contrário, o art. 201, §1º, estabelece a “perda total da remuneração correspondente aos
dias que durar.”
Errado.

Poderá ser aplicada a pena de demissão ocorrendo reiterada prática de transgressões discipli-
nares, de qualquer natureza, desde que o funcionário policial tenha sido punido com pena de
Exatamente o que se retira do parágrafo único do art. 204.
Art. 204. A pena de demissão será aplicada quando caracterizar:

Poderá ser ainda aplicada a pena de demissão ocorrendo contumácia na prática de transgressões
disciplinares, de qualquer natureza, desde que o funcionário policial tenha sido punido com pena de
Certo.

Serão cassadas do funcionário policial, a quem for atribuída qualquer transgressão disciplinar,
as prerrogativas de uso da insígnia e identificação funcional e o porte de armas, durante o pe-
ríodo em que esteja respondendo ao competente processo administrativo disciplinar.
O art. 206 expõe que será cassada as prerrogativas apenas do funcionário policial que foi atri-
buída pena de demissão.
Art. 206. Serão cassadas do funcionário policial, a quem for atribuída transgressão punível com
pena de demissão, as prerrogativas de uso da insígnia e identificação funcional e o porte de armas,
durante o período em que esteja respondendo ao competente processo administrativo disciplinar.
Parágrafo único. O não atendimento à determinação deste artigo implica em suspensão de venci-
mento ou remuneração do indiciado, sem prejuízo das demais sanções disciplinares cabíveis.
Errado.

Poderá ser requerida a revisão de processo administrativo disciplinar, de que haja resultado
aplicação de penalidade na hipótese do surgimento de novas provas.
Exatamente a redação do art. 236.

Certo.

A revisão de Processo Administrativo Disciplinar correrá em processo originário. O requeri-
mento será dirigido ao Delegado Chefe da Polícia e por ele determinado o processamento.
O art. 237, estabelece que a revisão correrá em apenso ao processo originário e o requerimento
será dirigido ao Secretário de Estado da Segurança Pública.
Art. 237. A revisão correrá em apenso ao processo originário. O requerimento será dirigido ao Secre-
tário de Estado da Segurança Pública e por ele determinado o processamento.
Parágrafo único. O julgamento da revisão cabe ao Conselho Estadual de Correição do Poder Execu-
tivo – CONSECOR, nos casos de pena de demissão e de cassação de aposentadoria ou disponibili-
dade e, ao Secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, nos demais casos.
Errado.

São competentes para impor as penas disciplinares, EXCETO:
a) o Governador do Estado e o Secretário de Estado da Segurança Pública.
b) o Conselho de Polícia Civil.
c) o Delegado Chefe da Polícia Civil.
d) o Delegado de Polícia
e) o Escrivão da unidade da Capital.
No art. 2009, estão determinados os competentes para impor as penas disciplinares:
Art. 209. Para imposição das penas disciplinares são competentes:

I – o Governador do Estado e o Secretário de Estado da Segurança Pública, em qualquer caso;
II – o Conselho de Polícia Civil, nos casos previstos no artigo 196;
III – o Delegado Chefe da Polícia Civil, nos casos previstos no artigo 197;
IV – o Delegado de Polícia nos casos previstos no artigo 200.
Letra e.

O funcionário policial suspenso preventivamente não poderá ausentar-se por mais de 3 (três)
dias da localidade em que tenha exercício, sem expressa autorização do presidente da Comis-
são de Processo Disciplinar que estiver realizando o inquérito, sob pena de se tornar revel.
Literalidade do art. 211, §3º, que trata sobre a suspensão preventiva, utilizada para assegurar
as condições de não interferência do funcionário policial na elucidação de fatos havidos como
transgressões que lhe sejam imputados; para evitar evasão que provoque dilação ou dificulte
os procedimentos elucidatórios; para manter a hierarquia e a disciplina da instituição policial
civil e para garantir a paz pública e a credibilidade da sociedade civil na instituição policial civil.
Certo.

A autoridade que tiver ciência de irregularidade ou transgressão a preceitos disciplinares, co-
metida por servidor policial civil é obrigada a iniciar sua apuração no prazo máximo de _________
em se tratando de subordinado seu, ou não sendo, de comunicar, no prazo de ____________à

Corregedoria Geral da Polícia Civil, sob pena de conivência.
a) 5 dias e 48 horas.
b) 7 dias e 48 horas.
c) 10 dias e 2 dias.
d) 10 dias e 48 horas.
e) 5 dias e 2 dias.
A resposta para esta questão é encontrada no art. 212:
Art. 212. A autoridade que tiver ciência de irregularidade ou transgressão a preceitos disciplinares,
cometida por servidor policial civil é obrigada a iniciar sua apuração no prazo máximo de 5 (cinco)
dias em se tratando de subordinado seu, ou não sendo, de comunicar, no prazo de 48 (quarenta e
oito) horas à Corregedoria Geral da Polícia Civil, sob pena de conivência.
Letra a.

A apuração preliminar de transgressão disciplinar dos funcionários policiais da Polícia Civil do
Estado do Espírito Santo será feita através de investigação sumária.
A investigação sumária tem previsão no art. 212, §1º:
A apuração será feita através de investigação sumária que, se for o caso, servirá de base para a
instauração de processo administrativo disciplinar.
Certo.

O processo administrativo disciplinar será instaurado mediante portaria ______________, à vista
do contido no relatório de investigação sumária.
a) do Delegado de Polícia Civil.
b) do Presidente do Conselho da Polícia Civil.
c) do Secretário de Segurança Pública.
d) do Delegado Chefe da Polícia Civil.
e) por qualquer funcionário da comissão investigatória da Polícia Civil.
A reposta para esta questão está disposta no art. 217:
Art. 217. O processo administrativo disciplinar será instaurado mediante portaria do Presidente do
Conselho da Polícia Civil, à vista do contido no relatório de investigação sumária.
Letra b.

O prazo para realização do processo administrativo disciplinar será de 30 (trinta) dias e não
sendo permitida sua prorrogação.
A prorrogação é permitida, uma vez por igual período, a juízo do Conselho de Polícia Civil, nos
termos do art. 220.
Errado.

a) o testemunho.
b) ligações telefônicas gravadas.
c) os exames periciais.
d) a confissão.
As provas cabíveis no PAD da PCES, está elencada no art. 225:
Art. 225. Constituem prova no processo administrativo disciplinar:

a) a confissão;
b) o testemunho;
c) os exames periciais;
d) os documentos púbicos e particulares;
§ 1º – A prova das alegações incumbirá a quem a fizer.
§ 2º – A juntada de documentos será permitida a qualquer tempo até as alegações finais.
Letra b.

O processo administrativo disciplinar da PCES será julgado pelo:
a) Delegado da Polícia Civil.
b) Delegado Geral da Polícia Civil.
c) Conselho de Polícia Civil.
d) Governador do Estado.
e) Secretário da Segurança Pública.
Conforme art. 230:
O processo será julgado pelo Conselho de Polícia Civil, preferindo o relator seu voto na primeira
seção subsequente.
Letra c.

Da revisão poderá decorrer agravamento das penalidades originariamente aplicadas, podendo
ainda, a Administração determinar a instauração de processo disciplinar para apurar a respon-
sabilidade dele ou de outro funcionário vetado, em novos fatos que venham a ser conhecidos
até a decisão do recurso.
A pena disciplinar não será agravada na revisão, conforme redação do art. 238:
Da revisão não poderá decorrer agravação das penalidades originariamente aplicadas, sendo, con-
tudo, facultado à Administração determinar a instauração de processo disciplinar para apurar a
responsabilidade do mesmo ou de outro funcionário vetado, em novos fatos que venham a ser co-
nhecidos até a decisão do recurso.
Errado.
ternativa. São órgãos da administração pública encarregados especificamente da segurança
pública, EXCETO:
a) Polícia Civil.
b) Polícia Penal.
c) Corpo de Bombeiro Militar.
d) Polícia Judiciária.
e) Polícia Militar.
No art. 126 da Constituição Estado do ES, encontramos os órgãos da administração pública

que foram incumbidos de promover a segurança pública.
Art. 126. São órgãos da administração pública encarregados especificamente da segurança públi-
ca:
I – a Polícia Civil;
II – a Polícia Militar;
III – o Corpo de Bombeiros Militar.
IV – a Polícia Penal.
Letra d.
Segundo a Constituição Estadual do Estado do Espírito Santo, todos os órgãos estaduais (Po-
lícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar e Polícia Penal são subordinados ao Go-
vernador do Estado, porém apenas 3 (três) deles à Secretaria de Estado da Segurança Pública.
Os parágrafos do art. 126, estabelecem exatamente essa subordinação:

Certo.
ternativa. O delegado-chefe da Polícia Civil será nomeado pelo Governador do Estado do Espí-
rito Santo.
Exatamente o que determina o art. 128, § 1º.

Certo.
O exercício do cargo policial civil é privativo do servidor policial de carreira, recrutado exclusi-
vamente por concurso público de provas ou de provas e títulos, submetido a curso de forma-
ção policial, em consonância com os princípios constitucionais e fundamentais da defesa da
pessoa humana.
Literalidade do art. 129 da CE.

Certo.
Professora de preparatórios para concursos. Advogada desde 2017. Pós-graduanda em Direito e Processo
Previdenciário.

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LEGISLAÇÃO

ESTATUTO DOS POLICIAIS CIVIS DO ESTADO DO

1. Estatuto dos Policiais Civis do Estado do Espírito Santo

1.1. Código de Ética Policial

• defender o inocente e fraco contra o engano e a opressão;

Ao todo, o artigo 62 traz 6 (seis) prerrogativas atinentes aos funcionários policiais:

1.3. Hierarquia Policial Civil

Quando os funcionários policiais tiverem cargo em igualdade de padrões, prevalecerá a

Os funcionários policiais integrantes do Quadro de Pessoal da Polícia Civil e demais funcio-

1.4. Regime Disciplinar

Obs.: A ressalva prevista neste artigo fica necessariamente condicionada à compatibilidade

O funcionário da PCES responde no exercício irregular de suas atribuições nas esferas

1.4.2.1. Responsabilidade Civil

A responsabilidade civil decorre de procedimento doloso ou culposo, que resulte em preju-

1.4.2.2. Responsabilidade Penal

A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputados ao funcionário

1.4.2.3. Responsabilidade Administrativa

A responsabilidade administrativa resulta de atos ou omissões praticados no desempenho

1.4.3. Transgressões Disciplinares

As transgressões disciplinares são aquelas condutas consideradas como faltas disciplina-

Leves Médias Graves

Desta forma, constituem transgressões disciplinares:

4) contrair dívidas ou assumir compromissos superiores à suas possibilidades financeiras

66) deixar de comunicar imediatamente ao Juiz competente a prisão em flagrante de qual-

1.4.4. Penas Disciplinares

O ato punitivo sempre mencionará os fundamentos da penalidade, bem como, em se tra-

Na aplicação de qualquer pena disciplinar serão previamente considerados:

1.4.4.1. Situações Atenuantes Agravantes da Pena e Causas de Justificação

Enquanto isso, as causas de justificação para cometimento da transgressão disciplinar:

A pena de suspensão será aplicada nos casos de:

• faltas graves, quando couber pena de demissão.

1.4.4.3.1. Suspensão Preventiva

A suspensão preventiva será ordenada pelo Secretário de Estado da Segurança Pública

1.4.4.4 Destituição de Função

A destituição de função terá por fundamento a falta de agir no cumprimento do dever.

1.4.4.5 Alteração Compulsória de Localização

A pena de alteração compulsória de localização será aplicada quando constatada a in-

A pena de demissão será aplicada quando caracterizar:

1.4.4.6.1. Nota “a Bem do Serviço Público”

• desrespeitar ou procrastinar o cumprimento de ordem judicial, bem como criticá-la;

1.4.4.6.2. Perda das Prerrogativas

1.4.4.7. Cassação de Aposentadoria ou Disponibilidade

A cassação de aposentadoria ou disponibilidade será aplicada ao funcionário policial se

1.4.8. Competência para Imposição das Penas Disciplinares

Para imposição das penas disciplinares são competentes:

Obs.: Ocorrendo a perda de função pública do funcionário policial, em razão de sentença

1.5. Ação Disciplinar

Veremos abaixo o que a normativa estabelece sobre cada um deles.

1.5.1. Apurações Preliminares

• Compete ao Delegado Chefe da Polícia Civil, à vista do relatório:

1.5.1.1. Prática de Delito em Concurso

Na hipótese de prática de delito em concurso, entre funcionário policial e funcionário es-

1.5.2. Processo Administrativo Disciplinar – PAD

O PAD tem a finalidade de apurar as supostas transgressões disciplinares cometidas pelo

3. O prazo para realização do processo administrativo disciplinar será de 30 (trinta) dias,

• Em qualquer fase da instauração do processo será permitida a intervenção de defensor

5. Se houver dúvida quanto à integridade mental do acusado em qualquer fase do proces-

1.5.2.1. Provas do Processo Administrativa Disciplinar

Constituem prova no processo administrativo disciplinar:

1.5.2.2. Abandono de Cargo

O funcionário policial acusado de abandono de cargo só poderá reassumir o exercício após

1.5.2.3. Exoneração do Indiciado no PAD