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LEGISLAÇÃO APLICADA À

PMERJ
Lei n. 443/1981 – Estatuto da PM-
RJ – Parte I

Livro Eletrônico
Presidente: Gabriel Granjeiro
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do Gran Cursos Online. Será proibida toda forma de plágio, cópia, reprodução ou qualquer
outra forma de uso, não autorizada expressamente, seja ela onerosa ou não, sujeitando-se o
transgressor às penalidades previstas civil e criminalmente.

CÓDIGO:
230529445132

CÍNTHIA BIESEK

Assessora Jurídica do Ministério Público do Trabalho. Professora em cursos


preparatórios para carreiras jurídicas. Autora de livros e artigos jurídicos. Aprovada
no concurso de Analista Jurídico do TJ-SC. Especialista em Direito Administrativo
– Extensão em Direito Digital.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
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Legislação Aplicada à PMERJ
Lei n. 443/1981 – Estatuto da PM-RJ – Parte I
Cínthia Biesek

SUMÁRIO
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Lei n. 443/1981 – Estatuto da PM-RJ – Parte I. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1. Policiais Militares do Rio de Janeiro. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.1. Ingresso na Polícia Militar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
1.2. Cargo e Função Policiais Militares. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
1.3. Hierarquia e Disciplina. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2. Obrigações e Deveres dos Policiais Militares. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
2.1. Obrigações. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
2.2. Deveres dos Policiais Militares. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
2.3. Violação das Obrigações e dos Deveres. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
3. Tempo de Serviço. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
Resumo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
Mapa Mental . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
Exercícios. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
Gabarito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
Gabarito Comentado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53

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APRESENTAÇÃO
Olá, prezado(a) aluno(a). Tudo bem? Desejo que sim!
A partir de agora vamos estudar a Lei Estadual n. 443, de 1º de julho de 1981, que dispõe
sobre o ESTATUTO DOS POLICIAIS MILITARES DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.
Nossas aulas serão desenvolvidas de forma direcionada aos tópicos que costumam
ser explorados pelas bancas examinadoras, com a resolução de questões já elaboradas em
concursos semelhantes, feitas as devidas adaptações e atualizações. Quanto aos assuntos
que não contarem com muitas questões anteriores, faremos o uso de questões inéditas,
seguindo, de todo modo, as preferências e tópicos que costumam ser recorrentes em
concursos públicos.
Ressalto, que todas as questões serão comentadas e nos comentários vamos enfatizar
as afirmativas corretas para facilitar a memorização da aplicação adequada do conteúdo
e da fonte da questão e não das pegadinhas utilizadas pela banca para confundir você.
Dessa forma, fique tranquilo(a), vamos esmiuçar todo o conteúdo e garantir que com a
leitura atenta dessas aulas você irá confiante para a prova, tendo a garantia de que todos
os temas importantes foram estudados.
Ah! Não se esqueça de avaliar esta aula, pois sua opinião é muito importante para
melhorarmos ainda mais nossos materiais.
Por fim, estou à disposição para sanar todas as suas dúvidas que surgirem no decorrer
da aula. Não hesite em mandá-las, por mais simples que possam parecer, contate-me
sempre que julgar necessário.
Grande abraço e bons estudos!
SEJA IMPARÁVEL!!

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LEI N. 443/1981 – ESTATUTO DA PM-RJ – PARTE I

1. POLICIAIS MILITARES DO RIO DE JANEIRO


Preliminarmente, é importante compreender que condição jurídica dos Policiais Militares
do Estado do Rio de Janeiro é definida pelo Estatuto que estudaremos a partir de agora,
bem como pelos dispositivos constitucionais que lhes forem aplicáveis e pela legislação que
lhes outorgam direitos e prerrogativas e lhes impõem deveres e obrigações.
São adotados na Polícia Militar, por exemplo, em matéria não regulada na legislação
estadual, as leis e regulamentos em vigor no Exército Brasileiro, no que lhe for pertinente.
A Constituição Federal de 1988, em seu título V, que trata da Defesa do Estado e das
Instituições Democráticas, traz um capítulo para tratar da segurança pública (artigo 144
e seguintes) e define que:

CF
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida
para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através
dos seguintes órgãos:
I – polícia federal;
II – polícia rodoviária federal;
III – polícia ferroviária federal;
IV – Polícias Civis;
V – polícias militares e corpos de bombeiros militares.
VI – polícias penais federal, estaduais e distrital.
§ 5º. Às POLÍCIAS MILITARES cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública;
aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução
de atividades de defesa civil.

A seu turno, a Constituição do Estado do Rio de Janeiro estabelece, em seu artigo 184,
que a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar, forças auxiliares e reserva do Exército,
subordinam-se, com a Polícia Civil e a Polícia Penal, ao Governador do Estado.
Dito isso, prezado(a) aluno(a), vamos iniciar o estudo do Estatuto dos Policiais Militares
do Estado do Rio de Janeiro – Lei n. 443, de 1º de julho de 1981, que regula a situação, as
obrigações, os deveres, os direitos e as prerrogativas dos Policiais Militares do Estado do
Rio de Janeiro.

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É importante destacar que a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro é uma instituição
permanente, organizada com base na hierarquia e na disciplina, destinada à manutenção da
ordem pública no Estado do Rio de Janeiro, considerada Força Auxiliar reserva do Exército.

O serviço policial-militar consiste no exercício de atividades inerentes à Polícia Militar


e compreende todos os encargos previstos na legislação específica relacionados com a
manutenção da ordem pública.

A previsão de que a Polícia Militar é considerada força auxiliar do Exército está em


conformidade com a Constituição Federal de 1988, que em seu artigo 144, § 6º, assim dispõe:

§ 6º As polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do


Exército subordinam-se, juntamente com as polícias civis e as polícias penais estaduais e
distrital, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.

Mas, professora, o que de fato isso significa?

Meu(minha) caro(a), ser força auxiliar e reserva do Exército significa que em caso de
necessidade (calamidade pública, estado de sítio, guerras, por exemplo) a Polícia Militar poderá
compor o quadro do Exército brasileiro para auxiliá-lo na preservação da segurança pública.

A banca organizadora pode tentar confundi-lo ao afirmar que a Polícia Militar do Rio de
Janeiro é considerada Força Auxiliar Reserva das Forças Armadas. Portanto, não esqueça:
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o EXÉRCITO BRASILEIRO é uma das três Forças Armadas do Brasil, ao lado da Marinha e da
Força Aérea, responsável, no plano externo, pela defesa do país em operações eminentemente
terrestres e, no interno, pela garantia da lei, da ordem e dos poderes constitucionais.

Obs.: Observe que tanto a Constituição Federal quanto a Constituição do Estado do Rio
de Janeiro dispõem que a Polícia Militar subordina-se ao Governador do Estado, o
que está correto.
Entretanto, faz-se necessário destacar que o artigo 2º do Estatuto dos Policiais
Militares do RJ prevê expressamente que “a Polícia Militar do Estado do Rio de
Janeiro, subordinada ao Secretário de Estado de Segurança Pública [...]”.
Digo isso pois no momento da prova, além de atentar-se ao enunciado da questão
“nos termos da Constituição do Estado”, “nos termos do Estatuto”, você deverá
considerar a literalidade do Estatuto.

O Policial Militar do Estado do Rio de Janeiro é servidor público do Estado, sendo reconhecido
como integrante de categoria especial regido e sujeito ao seu estatuto próprio, diferente dos
demais servidores públicos que são regidos pelo Decreto-Lei n. 220, de 18 de julho de 1975,
que dispõe sobre o Estatuto dos Servidores Públicos CIVIS do Poder Executivo do Estado do
Rio de Janeiro (regulamento disposto no Decreto n. 2479, de 08 de março de 1979).
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Art. 3º
Os integrantes da Polícia Militar, em razão de sua destinação constitucional, formam uma
CATEGORIA ESPECIAL de servidores do Estado e são denominados POLICIAIS MILITARES.

Tanto é que o nosso Estatuto estabelece que é vedado o uso por parte de organização
civil de designações que possam sugerir sua vinculação à Polícia Militar, exceto as associações,
clubes, círculos e outras organizações que congreguem membros da Polícia Militar, e que
se destinem, exclusivamente, a promover intercâmbio social e assistencial entre policiais
militares e seus familiares e entre esses e a sociedade civil.
Os Policiais Militares encontram-se em uma das seguintes SITUAÇÕES:
• Na ATIVA:
− os Policiais Militares de carreira;
− os temporários, incorporados à Polícia Militar para prestação de serviço militar
voluntário, durante os prazos previstos na legislação que trata do serviço policial
militar temporário voluntário;
− os componentes da reserva remunerada da Polícia Militar, quando convocados; e
− os alunos de órgãos de formação de Policiais Militares da ativa.

DICA
São equivalentes as expressões “na ativa”, “em serviço
ativo”, “em serviço na ativa”, “em serviço”, “em atividade”
ou “em atividade policial-militar”.
Tais expressões são conferidas aos Policiais Militares no
desempenho de cargo, comissão, encargo, incumbência ou
missão, serviço ou atividade policial-militar ou considerada
de natureza policial-militar nas organizações policiais
militares, bem como em outros órgãos do Estado, quando
previstos em lei ou regulamento.

• Na INATIVIDADE:
− na reserva remunerada;
− os reformados;
− na reserva remunerada e, excepcionalmente, os reformados, executando tarefa
por tempo certo.

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Faz-se necessário diferenciar os Policiais Militares da Reserva Remunerada dos Reformados:


• RESERVA REMUNERADA: Policiais Militares que pertencem à reserva da Corporação,
percebendo remuneração do Estado, porém ainda sujeitos à prestação de serviço na
ativa, mediante convocação.
• REFORMADOS: Policiais Militares que, tendo passado por uma das situações anteriores,
estiverem dispensados, definitivamente, da prestação de serviço na ativa, mas
continuam a perceber remuneração do Estado.

A convocação dos Policiais Militares da reserva remunerada para o serviço ativo ocorrerá
em caráter transitório e mediante aceitação voluntária do PM, por ato do Governador
do Estado, desde que haja conveniência para o serviço.

Obs.: O disposto no nosso Estatuto aplica-se no que couber, aos Policiais Militares
reformados, da reserva remunerada e aos capelães Policiais Militares. Ademais,
destaco que os Capelães Policiais Militares são regidos por legislação própria.

POLICIAIS MILITARES DE CARREIRA


Os Policiais Militares de carreira são os da ativa que no desempenho voluntário e
permanente do serviço policial militar têm vitaliciedade assegurada ou presumida.

DICA
Os militares temporários não adquirem estabilidade ou
vitaliciedade e, após serem desligados do serviço ativo,
passam a se sujeitar à Lei do Serviço Militar, conforme o
grau de instrução recebido.

A carreira policial-militar é caracterizada pela atividade continuada e inteiramente


devotada às finalidades precípuas da Polícia Militar, denominada atividade Policial-Militar.
A carreira policial-militar inicia-se com o ingresso na Polícia Militar e obedece à sequência
de graus hierárquicos, sendo privativa do pessoal da ativa.

A carreira de Oficial da Polícia Militar é privativa de brasileiro nato, sendo requisito


indispensável para ingresso no Quadro de Oficiais Policiais Militares a conclusão do Curso
da Escola de Formação de Oficiais da Corporação.

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1.1. INGRESSO NA POLÍCIA MILITAR


O ingresso na Polícia Militar é facultado a todos os brasileiros natos, sem distinção
de raça ou de crença religiosa, mediante inclusão, matrícula ou nomeação, observadas as
condições prescritas no Estatuto, em lei e nos regulamentos da Corporação.
Para a matrícula nos estabelecimentos de ensino policial-militar destinados à formação
de oficiais, de graduados e de soldados, além das condições relativas à nacionalidade,
idade, aptidão intelectual, capacidade física e mental e idoneidade moral, é necessário
que o candidato não exerça, nem tenha exercido, atividades prejudiciais ou perigosas à
Segurança Nacional.
As disposições acerca do ingresso na carreira, aplicam-se aos candidatos ao ingresso
nos Quadros de Oficiais em que é também exigido o diploma de estabelecimentos de ensino
superior reconhecido pelo Governo Federal e aos Capelães Policiais-Militares.
Para ingresso no Curso de Formação de Oficiais da Polícia Militar – CFO – QOPM, além
dos requisitos acima, é exigido o título de bacharel em Direito, obtido em estabelecimento
reconhecido pelo sistema de ensino federal, estadual ou do Distrito Federal.
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1.2. CARGO E FUNÇÃO POLICIAIS MILITARES


O CARGO de Policial Militar é um conjunto de atribuições, deveres e responsabilidades
cometidos a um Policial Militar em serviço ativo, que se encontra especificado nos Quadros
de Organização ou previsto, caracterizado ou definido como tal em outras disposições legais.
As obrigações inerentes ao cargo Policial Militar devem ser compatíveis com o
correspondente grau hierárquico e definidas em legislação ou regulamentação própria.
Saliento que os cargos são providos com pessoal que satisfaça aos requisitos de grau
hierárquico e de qualificação exigidos para o seu desempenho, sendo que o provimento
ocorrerá por ato de nomeação ou determinação expressa de autoridade competente.
O Policial Militar ocupante de cargo provido em caráter efetivo ou interino faz jus aos
direitos correspondentes ao cargo, conforme previsto em dispositivo legal.
Quanto à vacância do cargo, o Estatuto traz que o cargo de Policial Militar é considerado
vago a partir de sua criação e até que um Policial Militar nele tome posse, ou desde o
momento em que o Policial Militar exonerado, ou que tenha recebido determinação expressa
de autoridade competente, o deixe e até que outro Policial Militar nele tome posse.
Além do mais, consideram-se vagos os cargos Policiais Militares cujos ocupantes tenham:
• falecido;
• sido considerados extraviados; e
• sido considerados desertores.
Por sua vez, a FUNÇÃO Policial Militar é o exercício das obrigações inerentes ao cargo
Policial Militar.

Obs.: Dentro de uma mesma organização Policial Militar, a sequência de substituições


para assumir ou responder por funções, bem como as normas, atribuições e
responsabilidades relativas, são as estabelecidas na legislação ou regulamentação
próprias, respeitadas a precedência e qualificações exigidas para o cargo ou o
exercício da função.
Ressalto, entretanto, que algumas obrigações não são catalogadas como posições
tituladas em Quadro de Organização ou dispositivo legal, seja pela generalidade, peculiaridade,
duração, vulto ou natureza e, por essa razão, são cumpridas como encargo, incumbência,
comissão, serviço ou atividade policial-militar ou de natureza Policial-Militar.

1.3. HIERARQUIA E DISCIPLINA


Como mencionado várias vezes na nossa aula, a hierarquia e a disciplina são a BASE
INSTITUCIONAL da Polícia Militar, crescendo a autoridade e a responsabilidade com o
grau hierárquico.
A disciplina e o respeito à hierarquia devem ser mantidos em todas as circunstâncias
da vida, entre Policiais Militares da ativa, da reserva remunerada e reformados.
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Vejamos os conceitos:
• DISCIPLINA
− É a rigorosa observância e o acatamento integral das leis, regulamentos, normas
e disposições que fundamentam o organismo Policial-Militar e coordenam seu
funcionamento regular e harmônico, traduzindo-se pelo perfeito cumprimento
do dever por parte de todos e de cada um dos componentes desse organismo.
• HIERARQUIA
− É a ordenação da autoridade em níveis diferentes dentro da estrutura da Polícia
Militar. A ordenação se faz por postos ou graduações. A ordenação dentro de um
mesmo posto ou de uma mesma graduação, por sua vez, se faz pela antiguidade
no posto ou na graduação.
◦ O respeito à hierarquia é consubstanciado no espírito de acatamento à sequên-
cia de autoridade.
O Estatuto traz ainda a figura dos CÍRCULOS HIERÁRQUICOS que são âmbitos de
convivência entre os Policiais Militares da mesma categoria e têm a finalidade de desenvolver o
espírito de camaradagem em ambiente de estima e confiança, sem prejuízo do respeito mútuo.
Por esse viés, POSTO é o grau hierárquico do oficial, conferido por ato do Governador
do Estado e confirmado em Carta Patente, enquanto GRADUAÇÃO é o grau hierárquico da
praça, conferido pelo Comandante Geral da Polícia Militar.
Destaco que os Aspirantes-a-Oficial PM e os Alunos-Oficiais PM são denominados
praças especiais.
Observe a tabela abaixo que contém os círculos hierárquicos e a escala hierárquica na
Polícia Militar:
ESCALA HIERÁRQUICA
OFICIAIS
CORONEL PM
CÍRCULO DE OFICIAIS SUPERIORES TENENTE CORONEL PM
MAJOR PM
CÍRCULO DE OFICIAIS INTERMEDIÁRIOS CAPITÃO PM
1º TENENTE PM
CÍRCULO DE OFICIAIS SUBALTERNOS
2º TENENTE PM
PRAÇAS
SUBTENENTE PM
1º SARGENTO PM
CÍRCULO DE SUBTENENTES E SARGENTOS
2º SARGENTO PM
3º SARGENTO PM
CABO PM
Soldado PM - Classe A
CÍRCULO DE CABOS E SOLDADOS
Soldado PM - Classe B
Soldado PM - Classe C

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ESCALA HIERÁRQUICA
PRAÇAS ESPECIAIS
FREQUENTAM O CÍRCULO DE OFICIAIS
ASPIRANTE A OFICIAL PM
SUBALTERNOS
TEM ACESSO AO CÍRCULO DE OFICIAIS
ALUNO OFICIAL PM
(excepcionalmente ou em reuniões sociais)

Note que existe ressalva quanto a frequência dos praças especiais aluno Oficial nos seus
respectivos círculos hierárquicos, de modo que podem ter acesso ao Círculo, excepcionalmente
ou em reuniões sociais.

Quanto às classes de Soldado PM, é importante salientar que a inclusão do Soldado PM


ocorrerá sempre na Classe C de sua graduação, sendo que se não for aprovado no Curso de
Formação de Soldados, será excluído da Corporação, por conveniência do serviço e inaptidão
para a carreira policial-militar.
Por outro lado, caso seja aprovado, permanecerá nessa Classe durante os 5 (cinco)
primeiros anos de serviço efetivo na Corporação.
Decorrido o prazo de 5 (cinco) anos, o Soldado PM - Classe C terá declarado seu acesso à
Classe B, na qual permanecerá até completar mais 10 (dez) anos de serviço efetivo, findos
os quais será incluído na Classe A, até sua promoção ou exclusão.
Além das condições precedentes para o acesso de Classes, outras poderão ser estabelecidas
por Decreto do Governador do Estado.

Obs.: Os graus hierárquicos inicial e final dos diversos Quadros e Qualificações são fixados,
separadamente, para cada caso, em lei especial.

DICA
Sempre que o Policial Militar da reserva remunerada ou
reformado fizer uso do posto ou graduação, deverá fazê-lo
com as abreviaturas indicativas de sua situação.

Mas, professora, e se os policiais estiverem no mesmo grau hierárquico?

Nesse caso, querido(a), a precedência entre Policiais Militares da ativa, do mesmo grau
hierárquico, é assegurada pela antiguidade no posto ou na graduação, salvo nos casos de
precedência funcional estabelecida em lei ou regulamento.
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EXEMPLO
João e Pedro são soldados. João tem 5 anos de serviço e Pedro tem 3 anos de serviço. Portanto,
João tem precedência sobre Pedro. Entretanto, caso Pedro seja convocado pelo Governado
para desempenhar a função de Secretário de Segurança do Estado terá precedência sobre
João em razão da função (precedência funcional).

Aliás, é conveniente ressaltar que a antiguidade em cada posto ou graduação é contada


a partir da data da assinatura do ato da respectiva promoção, nomeação, declaração ou
inclusão, salvo quando estiver taxativamente fixada outra data.
No caso de ser igual, a antiguidade será assim estabelecida:
• entre Policiais Militares do mesmo Quadro: pela posição nas respectivas escalas
numéricas ou registro existentes na Corporação;
• nos demais casos: pela antiguidade no posto ou na graduação anterior;
− se, ainda assim, subsistir a igualdade, recorrer-se-á, sucessivamente:
◦ aos graus hierárquicos anteriores;
◦ à data de inclusão;
◦ à data de nascimento para definir a precedência. Neste último caso, o mais velho
será considerado mais antigo.
• entre os alunos de um mesmo órgão de formação de policiais-militares, de acordo com
o regulamento do respectivo órgão, se não estiverem especificamente enquadrados
nas hipóteses acima; e
• na existência de mais de uma data de inclusão, prevalece a antiguidade do Policial
Militar que tiver maior tempo de efetivo serviço prestado na Corporação.
A precedência entre Policiais Militares de carreira na ativa e os da reserva remunerada
que estiverem convocados, em igualdade de posto ou de graduação, é definida pelo tempo
de efetivo serviço no posto ou graduação.
Nos casos de nomeações simultâneas resultantes de concurso, a precedência será
estabelecida pela ordem de classificação final dos candidatos.
Acrescento que a precedência entre as praças especiais e as demais praças é
assim regulada:
• Os Aspirantes a Oficial PM são hierarquicamente superiores às demais praças;
• Os Alunos Oficiais PM são hierarquicamente superiores aos subtenentes PM.
Vale a pena mencionar que os Alunos Oficiais PM são declarados Aspirantes a Oficial
PM, ao final do curso da Escola de Formação de Oficiais, pelo Comandante Geral da Polícia
Militar, na forma especificada em seu regulamento.
Para que seja viabilizada essa hierarquização a Polícia Militar manterá registros de todos
os dados referentes ao seu pessoal da ativa e da reserva remunerada, dentro das respectivas
escalas numéricas, segundo as instruções baixadas pelo Comandante Geral da Corporação.
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2. OBRIGAÇÕES E DEVERES DOS POLICIAIS MILITARES

2.1. OBRIGAÇÕES
Ao tratar das obrigações dos Policiais Militares, nosso Estatuto traz dois tópicos: o valor
Policial Militar e a ética Policial Militar.

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2.1.1. VALOR POLICIAL MILITAR

São manifestações essenciais do VALOR Policial Militar:


• o patriotismo, traduzido pela vontade inabalável de cumprir o dever Policial Militar
e pelo solene juramento de fidelidade Pátria e integral devotamento à manutenção
da ordem pública, até com o sacrifício da própria vida;
• o civismo e o culto das tradições históricas;
• a fé na elevada missão da Polícia Militar;
• o espírito de corpo, orgulho do Policial Militar pela organização onde serve;
• o amor à profissão Policial Militar e o entusiasmo com que é exercida;
• o aprimoramento técnico-profissional.

DICA
Aqui, recomendo a leitura atenta das manifestações do
Valor Policial Militar, pois apesar de autoexplicativas, as
bancas examinadoras elaboram pegadinhas, invertendo
e misturando os valores com os preceitos éticos, que
veremos adiante.

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2.1.2. ÉTICA POLICIAL-MILITAR


O sentimento do dever, o pundonor policial-militar e o decoro da classe impõem a cada
um dos integrantes da Polícia Militar, conduta moral e profissional irrepreensíveis, com
observância dos seguintes preceitos da ética policial-militar:

I – amar a verdade e a responsabilidade como fundamento de dignidade pessoal;


II – exercer com autoridade, eficiência e probidade as funções que lhe couberem em decorrência
do cargo;
III – respeitar a dignidade da pessoa humana;
IV – cumprir e fazer cumprir as leis, os regulamentos, as instruções e as ordens das autoridades
competentes;
V – ser justo e imparcial no julgamento dos atos e na apreciação do mérito dos subordinados;
VI – zelar pelo preparo próprio, moral, intelectual e físico e, também, pelo dos subordinados,
tendo em vista o cumprimento da missão comum;
VII – empregar todas as suas energias em benefício do serviço;
VIII – praticar a camaradagem e desenvolver permanentemente o espírito de cooperação;
IX – ser discreto em suas atitudes, maneiras e em sua linguagem escrita e falada;
X – abster-se de tratar, fora do âmbito apropriado, de matéria sigilosa de qualquer natureza;
XI – acatar as autoridades civis;
XII – cumprir seus deveres de cidadão;
XIII – proceder de maneira ilibada na vida pública e na particular;
XIV – observar as normas da boa educação;
XV – garantir assistência moral e material aos seu lar e conduzir-se como chefe de família modelar;
XVI – conduzir-se, mesmo fora do serviço ou quando já na inatividade, de modo que não sejam
prejudicados os princípios da disciplina, no respeito e do decoro policial-militar;
XVII – abster-se de fazer uso do posto ou da graduação para obter facilidades pessoais de
qualquer natureza ou para encaminhar negócios particulares ou de terceiros;
XVIII – abster-se, na inatividade, do uso das designações hierárquicas:
1 - em atividades político-partidárias;
2 - em atividades comerciais;
3 - em atividades industriais;
4 - para discutir ou provocar discussões pela imprensa a respeito de assuntos políticos ou policiais-
militares, excetuando-se os de natureza exclusivamente técnica, se devidamente autorizado; e
5 - no exercício de cargo ou função de natureza não policial-militar, mesmo que seja da
Administração Pública; e
XIX – zelar pelo nome da Polícia Militar e de cada um dos seus integrantes, obedecendo e fazendo
obedecer os preceitos da ética policial-militar.

Ainda nesse contexto, o Estatuto traz que é vedado ao Policial Militar da ativa comerciar ou
tomar parte na administração ou gerência de sociedade ou dela ser sócio ou participar, exceto
como acionista ou quotista em sociedade anônima ou por quotas de responsabilidade limitada.
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De outra parte, os policiais-militares na reserva remunerada, quando convocados, ficam


proibidos de tratar, nas organizações Policiais-Militares e nas repartições públicas civis, dos
interesses de organizações ou empresas privadas de qualquer natureza.

Os Policiais Militares da ativa podem exercer, diretamente, a gestão de seus bens, desde
que não infrinjam as regras vistas acima.

Obs.: No intuito de desenvolver a prática profissional dos integrantes do Quadro de Oficiais


de Saúde, é permitido o exercício de atividade técnico-profissional, no meio civil,
desde que tal prática não prejudique o serviço e não infrinja as regras vistas acima.

O Comandante Geral da Polícia Militar poderá determinar aos Policiais Militares da ativa
que, no interesse da salvaguarda da dignidade dos mesmos, informem sobre a origem e
natureza dos seus bens, sempre que houver razões que recomendem tal medida.

2.2. DEVERES DOS POLICIAIS MILITARES


Os deveres emanam de um conjunto de vínculos racionais, bem como morais, que
ligam o Policial Militar à Pátria, à comunidade estadual e à sua segurança e compreendem,
essencialmente:
• a dedicação integral ao serviço policial-militar, salvo as exceções previstas em Lei, e a
fidelidade à Pátria e à instituição a que pertence, mesmo com sacrifício da própria vida;
• o culto aos símbolos nacionais;
• a probidade e a lealdade em todas as circunstâncias;
• a disciplina e o respeito à hierarquia;
• o rigoroso cumprimento das obrigações e ordens; e
• a obrigação de tratar o subordinado dignamente e com urbanidade.

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2.2.1. COMPROMISSO DE HONRA


Todo cidadão, após ingressar na Polícia Militar mediante inclusão, matrícula ou nomeação,
prestará compromisso de honra, no qual firmará a sua aceitação consciente das obrigações
e dos deveres policiais-militares e manifestará a sua firme disposição de bem cumpri-los.
O compromisso tem caráter solene e será sempre prestado sob a forma de juramento
à Bandeira e na presença de tropa formada, tão logo o Policial Militar tenha adquirido um
grau de instrução compatível com o perfeito entendimento de seus deveres como integrante
da Polícia Militar, conforme os seguintes dizeres:

Ao ingressar na Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, prometo regular a minha conduta pelos
preceitos da moral, cumprir rigorosamente as ordens das autoridades a que estiver subordinado
e dedicar-me inteiramente ao serviço da Pátria, ao serviço policial-militar, à manutenção da
ordem pública e à segurança da comunidade, mesmo com o sacrifício da própria vida.

Já o compromisso do Aspirante-a-Oficial PM será prestado no estabelecimento de


formação de Oficiais, de acordo com o cerimonial constante do regulamento daquele
estabelecimento de ensino e obedecerá aos seguintes dizeres:

Ao ser declarado Aspirante-a-Oficial da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro assumo o


compromisso de cumprir rigorosamente as ordens legais das autoridades a que estiver subordinado
e dedicar-me inteiramente ao serviço da Pátria, à manutenção da ordem pública e à segurança
da comunidade, mesmo com o sacrifício da própria vida.

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De outra parte, ao ser promovido ou nomeado ao primeiro posto, o Oficial PM prestará


o compromisso de Oficial, em solenidade especialmente programada, de acordo com os
seguintes dizeres:

Perante a Bandeira do Brasil e pela minha honra, prometo cumprir os deveres de oficial da Polícia
Militar do Estado do Rio de Janeiro, e dedicar-me inteiramente ao seu serviço.

2.2.2. COMANDO E SUBORDINAÇÃO

Integram os deveres do Policial Militar o Comando e a Subordinação.


COMANDO é a soma de autoridade, deveres e responsabilidades de que o Policial Militar
é investido legalmente quando conduz homens ou dirige uma organização Policial Militar,
está vinculado ao grau hierárquico e constitui uma prerrogativa impessoal, em cujo exercício
o Policial Militar se define e se caracteriza como Chefe.

DICA
Aplica-se à Direção e à Chefia de Organização Policial-Militar,
no que couber, o estabelecido para o Comando.

A seu turno, a SUBORDINAÇÃO decorre, exclusivamente, da estrutura hierarquizada da


Polícia Militar e não afeta, de modo algum, a dignidade pessoal do Policial Militar.
Nesse contexto, o Oficial é preparado, ao longo da carreira, para o exercício de funções
de Comando, de Chefia e de Direção.
Os Subtenentes e Sargentos devem, além de auxiliar e complementar as atividades
dos Oficiais, quer no adestramento e no emprego dos meios, quer na instrução e na
administração, ser empregados na execução de atividades de policiamento ostensivo
peculiares à Polícia Militar.
No exercício dessas atividades e no comando de elementos subordinados, os subtenentes e
sargentos devem impor-se pela lealdade, pelo exemplo e pela capacidade profissional e técnica,
incumbindo-lhes assegurar a observância minuciosa e ininterrupta das ordens, das regras do
serviço e das normas operativas pelas praças que lhe estiverem diretamente subordinadas e
a manutenção da coesão e do moral das mesmas praças em todas as circunstâncias.
De outra parte, os Cabos e Soldados são, essencialmente, os elementos de execução.
Às Praças Especiais, por sua vez, cabe a rigorosa observância das prescrições dos
regulamentos que lhes são pertinentes, exigindo-se lhes inteira dedicação ao estudo e ao
aprendizado técnico-profissional.

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De todo modo, cabe ao Policial Militar a responsabilidade integral pelas decisões que tomar,
pelas ordens que emitir e pelos atos que praticar.

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2.3. VIOLAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES E DOS DEVERES


A violação das obrigações ou dos deveres Policiais Militares constituirá crime, contravenção
ou transgressão disciplinar, conforme dispuserem a legislação ou regulamentação específicas
ou peculiares.
Interessante notar que nada impede que uma mesma violação configure crime militar
e contravenção ou transgressão disciplinar, ao contrário, poderá ocorrer concurso de crime
militar e de contravenção ou transgressão disciplinar e, quando forem da mesma natureza,
nesse caso, será aplicada somente a pena relativa ao crime.
Pois bem.
A inobservância dos deveres especificados nas leis e regulamentos ou a falta de exação
no cumprimento dos mesmos, acarreta para o Policial Militar responsabilidade funcional,
pecuniária, disciplinar ou penal, consoante a legislação específica ou peculiar.

Obs.: Registre-se que a violação dos preceitos da ética policial-militar será tão mais grave
quanto elevado for o grau hierárquico de quem a cometer.

Aqui cabe um cuidado, a apuração da responsabilidade funcional, pecuniária, disciplinar


ou penal poderá concluir pela incompatibilidade do Policial Militar com o cargo ou pela
incapacidade para o exercício das funções Policiais Militares a ele inerentes.
Com isso, o Policial Militar que, por sua atuação, se tornar incompatível com o cargo ou
demonstrar incapacidade no exercício de funções Policiais Militares a ele inerentes, será
afastado do cargo.
O Policial Militar afastado do cargo ficará privado do exercício de qualquer função Policial
Militar, até a solução do processo ou das providências legais cabíveis.
São competentes para determinar o imediato afastamento do cargo ou impedimento
do exercício da função:
• o Governador do Estado;
• o Secretário de Estado de Segurança Pública;
• o Comandante Geral da Polícia Militar; e
• os Comandantes, os Chefes e os Diretores, na conformidade da legislação ou
regulamentação da Corporação.

2.3.1. SUSPENSÃO PREVENTIVA

Além disso, o Policial Militar que responder por malversação, alcance de dinheiro ou
valores públicos ou outra infração de que possa resultar demissão, licenciamento de ofício ou
exclusão, poderá ser suspenso preventivamente, a qualquer tempo, a critério da autoridade
que determinar a abertura da respectiva apuração, até decisão final do processo.
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A suspensão preventiva é medida acautelatória e não constitui pena.

2.3.2. CRIMES MILITARES


O nosso Estatuto não especifica quais são os crimes militares, uma vez que estabelece
que aos Policiais Militares aplicam-se, no que couber, as disposições estabelecidas na
legislação penal militar.
Sendo assim, o Código Penal Militar (CPM) é que relaciona e classifica os crimes militares,
em tempo de paz e em tempo de guerra e, ainda, dispõe sobre a aplicação aos militares
das penas correspondentes aos crimes por eles cometidos.

Destaco que compete ao Tribunal estadual competente processar e julgar os Policiais


Militares em segunda instância, nos crimes definidos em lei como militares.

2.3.3. TRANSGRESSÕES DISCIPLINARES


Do mesmo modo, o Estatuto não especifica quais são as transgressões disciplinares.
O Regulamento Disciplinar da Polícia Militar especificará e classificará as transgressões
disciplinares e estabelecerá as normas relativas à amplitude e aplicação das penas disciplinares,
à classificação do comportamento Policial Militar e à interposição de recursos contra as
penas disciplinares.
Saliento que ao Aluno-Oficial PM aplicam-se, também, as disposições disciplinares
previstas no estabelecimento de ensino onde estiver matriculado.

Apesar do Estatuto não especificar quais são as transgressões disciplinares, prevê


expressamente que “as penas disciplinares de detenção ou prisão não podem ultrapassar
a 30 (trinta) dias”.

2.3.4. CONSELHOS DE JUSTIFICAÇÃO E DE DISCIPLINA


Caro(a) aluno(a), os integrantes da Polícia Militar quando forem considerados incapazes de
permanecer na condição de Policial Militar serão submetidos aos Conselhos de Justificação
e de Disciplina.
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Será submetido a Conselho de Justificação, na forma da legislação própria, o Oficial


presumivelmente incapaz de permanecer como policial-militar da ativa, assim como poderá
ser submetido o Oficial da reserva remunerada ou reformado, presumivelmente incapaz
de permanecer na situação de inatividade em que se encontra.

Obs.: O Oficial, ao ser submetido a Conselho de Justificação, será afastado do exercício


de suas funções, a critério do Comandante Geral da Polícia Militar, conforme
estabelecido em legislação própria.

O Tribunal estadual competente julgará os processos oriundos dos Conselhos de Justificação,


na forma estabelecida em lei.

De outra parte, serão submetidos a Conselho de Disciplina e afastados das atividades


que estiverem exercendo, na forma da regulamentação própria, o Aspirante a Oficial
PM, bem como as praças com estabilidade assegurada, presumivelmente incapazes de
permanecerem como Policiais Militares da ativa.
Também poderá ser submetida ao Conselho de Disciplina a praça na reserva remunerada
ou reformada, presumivelmente incapaz de permanecer na situação de inatividade em
que se encontra.

Compete ao Comandante Geral da Polícia Militar julgar, em última instância, os processos


oriundos dos Conselhos de Disciplina convocados no âmbito da Corporação.

Um último ponto a ser citado é que são proibidas quaisquer manifestações, tanto sobre
atos superiores, quanto as de caráter reivindicatórios ou político.

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3. TEMPO DE SERVIÇO
Os policiais-militares começam a contar tempo de serviço na Polícia Militar a partir da
data de seu ingresso na Corporação.
Para fins de tempo de serviço, considera-se como data de ingresso:
• a do ato em que o policial-militar é considerado incluído em uma Organização
Policial-Militar;
• a de matrícula em órgão de formação de policiais-militares; e
• a do ato de nomeação.

Obs.: O Policial Militar reincluído recomeça a contar tempo de serviço a partir da data de
sua reinclusão.
Quando faltarem dados para contagem do tempo de serviço por motivo de força maior,
oficialmente reconhecida, decorrente de inundação, naufrágio, incêndio, sinistro aéreo e
outras calamidades, caberá ao Comandante Geral da Polícia Militar arbitrar o tempo a ser
computado, para cada caso particular, de acordo com os elementos disponíveis.

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É conveniente mencionar que na apuração do tempo de serviço será feita a distinção


entre tempo de efetivo serviço, anos de serviço e anos ou tempo de efetivo serviço prestado
à Corporação.
• TEMPO DE EFETIVO SERVIÇO
Tempo de efetivo serviço é o espaço de tempo computado dia a dia, entre a data de
ingresso e a data limite estabelecida para a contagem ou a data do desligamento do serviço
ativo, mesmo que tal espaço de tempo seja parcelado.
Ainda, será computado como tempo de efetivo serviço:
− o tempo de efetivo serviço prestado nas Forças Armadas ou Auxiliares; e
− o tempo passado dia a dia, nas Organizações Policiais-Militares, pelo Policial Mili-
tar da reserva remunerada da Corporação, que for convocado para o exercício de
funções Policiais-Militares.

Veremos na próxima aula, que os Policiais Militares têm direito, além das férias, à alguns
períodos de afastamento total do serviço que serão computados como tempo de efetivo
serviço para todos os efeitos legais, quais sejam, afastamentos por motivo de:
• Núpcias: 8 (oito) dias;
• Luto: 8 (oito) dias;
• Instalação: até 10 (dez) dias;
• Trânsito: até 15 (quinze) dias.
Do mesmo modo, não serão deduzidos do tempo de efetivo serviço os períodos em que o
Policial Militar estiver afastado de suas funções em gozo de licença especial.

De toda forma, o tempo de efetivo serviço, apurado e totalizado em dias, será aplicado
o divisor 365 (trezentos e sessenta e cinco), para a correspondente obtenção dos anos de
efetivo serviço.

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• SERVIÇO PRESTADO À CORPORAÇÃO


Para contagem do tempo ou dos anos de efetivo serviço prestado à Corporação, será
computado, exclusivamente, o tempo de serviço prestado à Polícia Militar do Estado do Rio
de Janeiro ou às Corporações às quais ela sucedeu.
• ANOS DE SERVIÇO
Anos de Serviço é a expressão que designa o tempo de efetivo serviço, com os seguintes
acréscimos:
− tempo de serviço público federal, estadual ou municipal, prestado pelo Policial
Militar anteriormente à sua inclusão, nomeação ou reinclusão na Polícia Militar;
− o tempo de serviço computável como anos de serviço em legislação específica ou
peculiar, prestado nas Forças Armadas ou Auxiliares;
◦ Os acréscimos acima serão computados somente no momento da passagem do
Policial Militar à situação de inatividade e para esse fim.
− 1 (um) ano para cada 5 (cinco) anos de tempo de efetivo serviço prestado pelo
Oficial do Quadro de Saúde, até que esse acréscimo complete o total de anos de
duração normal do curso universitário correspondente, sem superposição a qual-
quer tempo de serviço Policial-Militar ou público eventualmente prestado durante
a realização deste mesmo curso;
− tempo relativo a cada licença especial não gozada, contado em dobro; e
− tempo relativo a férias não gozadas, contado em dobro.
◦ Os acréscimos acima serão computados somente no momento da passagem do
Policial Militar à situação de inatividade e, nessa situação, para todos os efeitos
legais, inclusive quanto à percepção definitiva de gratificação de tempo de serviço.
Por outro lado, NÃO É COMPUTÁVEL, para efeito algum, salvo para fins de indicação
para a quota compulsória, o tempo:
− que ultrapassar de 1 (um) ano, contínuo ou não, em licença para tratamento de
saúde de pessoa da família;
− passado em licença para tratar de interesse particular;
− passado como desertor;
− decorrido em cumprimento de pena de suspensão de exercício do posto, gradua-
ção, cargo ou função, por sentença transitada em julgado; e
− decorrido em cumprimento de pena restritiva de liberdade, por sentença transi-
tada em julgado, desde que não tenha sido concedida suspensão condicional da
pena, quando, então, o tempo correspondente ao período da pena será computa-
do apenas para fins de indicação para a quota compulsória e o que dele exceder,
para todos os efeitos, caso as condições estipuladas na sentença não o impeçam.
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O tempo que o Policial Militar passou ou vier a passar afastado do exercício de suas
funções, em consequência de ferimentos recebidos em acidentes quando em serviço, na
defesa da pátria, na garantia dos poderes constituídos e na manutenção da lei e da ordem,
ou de moléstia adquirida no exercício de qualquer função policial-militar, será computado
como se ele o tivesse passado no exercício daquelas funções.
Ademais, o tempo de serviço dos Policiais Militares beneficiados por anistia será contado
como estabelecer o ato legal que a conceder.

Obs.: O tempo de serviço passado pelo Policial Militar no exercício de atividades decorrentes
ou dependentes de operações de guerra, será regulado em legislação específica.
Por fim, uma vez computado o tempo de efetivo serviço e seus acréscimos, no momento
da passagem do militar à situação de inatividade, a fração de tempo igual ou superior a 180
(cento e oitenta) dias será considerada 1 (um) ano para todos os efeitos legais.

EXEMPLO
De acordo com o disposto acima, após a conversão do tempo de serviço e seus acréscimos
de anos para dias, a contagem seria “arredondada” para 1 (um) ano se o tempo fosse de 180
(cento e oitenta) dias ou mais.

Para a contagem final dos anos de serviço, para fins de passagem para a inatividade,
o Estatuto traz como data limite a do desligamento em consequência da exclusão do
serviço ativo.

DICA
O termo “exclusão” não está associado a uma penalidade,
ou seja, não é, em regra, uma punição, tudo bem? Veremos
nas próximas aulas que a exclusão do serviço ativo da Polícia
Militar e o consequente desligamento da Organização
a que estiver vinculado o Policial Militar decorrem dos
seguintes motivos:
- transferência para a reserva remunerada;
- reforma;
- demissão;
- perda de posto e patente;
- licenciamento;
- exclusão a bem da disciplina;
- deserção;
- falecimento;
- extravio.
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Um último ponto a ser considerado é na contagem dos anos de serviço não poderá ser
computada qualquer superposição dos tempos de serviço público (federal, estadual e
municipal ou passado em órgão da administração indireta) entre si, nem com os acréscimos
de tempo, para os possuidores de curso universitário, e nem com o tempo de serviço
computável após a inclusão na Polícia Militar, matrícula em órgão de formação de policial-
militar ou nomeação para posto ou graduação na Corporação.

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RESUMO
• A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro é uma instituição permanente, organizada
com base na hierarquia e na disciplina, destinada à manutenção da ordem pública no
Estado do Rio de Janeiro, considerada Força Auxiliar reserva do Exército.
• O serviço policial-militar consiste no exercício de atividades inerentes à Polícia Militar
e compreende todos os encargos previstos na legislação específica relacionados com
a manutenção da ordem pública.
• Os Policiais Militares encontram-se em uma das seguintes situações:
− Na ATIVA:
◦ os Policiais Militares de carreira;
◦ os temporários, incorporados à Polícia Militar para prestação de serviço militar
voluntário, durante os prazos previstos na legislação que trata do serviço policial
militar temporário voluntário;
◦ os componentes da reserva remunerada da Polícia Militar, quando convocados; e
◦ os alunos de órgãos de formação de Policiais Militares da ativa.
− Na INATIVIDADE:
◦ na reserva remunerada: Policiais Militares que pertencem à reserva da Corpo-
ração, percebendo remuneração do Estado, porém ainda sujeitos à prestação
de serviço na ativa, mediante convocação;
◦ os reformados: Policiais Militares que, tendo passado por uma das situações
anteriores, estiverem dispensados, definitivamente, da prestação de serviço
na ativa, mas continuam a perceber remuneração do Estado;
◦ na reserva remunerada e, excepcionalmente, os reformados, executando tarefa
por tempo certo.
• A carreira policial-militar é caracterizada pela atividade continuada e inteiramente
devotada às finalidades precípuas da Polícia Militar, denominada atividade Policial-Militar.
− A carreira policial-militar inicia-se com o ingresso na Polícia Militar e obedece à
sequência de graus hierárquicos, sendo privativa do pessoal da ativa;
− A carreira de Oficial da Polícia Militar é privativa de brasileiro nato, sendo requisito
indispensável para ingresso no Quadro de Oficiais Policiais Militares a conclusão
do Curso da Escola de Formação de Oficiais da Corporação.
• Os Policiais Militares de carreira são os da ativa que no desempenho voluntário e
permanente do serviço policial militar têm vitaliciedade assegurada ou presumida.
− Os militares temporários não adquirem estabilidade ou vitaliciedade e, após serem
desligados do serviço ativo, passam a se sujeitar à Lei do Serviço Militar, conforme
o grau de instrução recebido.
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• O CARGO de Policial Militar é um conjunto de atribuições, deveres e responsabilidades


cometidos a um Policial Militar em serviço ativo, que se encontra especificado nos
Quadros de Organização ou previsto, caracterizado ou definido como tal em outras
disposições legais.
− Quanto à vacância do cargo, o Estatuto traz que o cargo de Policial Militar é consi-
derado vago a partir de sua criação e até que um Policial Militar nele tome posse,
ou desde o momento em que o Policial Militar exonerado, ou que tenha recebido
determinação expressa de autoridade competente, o deixe e até que outro Policial
Militar nele tome posse.
− Consideram-se vagos os cargos Policiais Militares cujos ocupantes tenham: falecido;
sido considerados extraviados; e sido considerados desertores.
• A FUNÇÃO Policial Militar é o exercício das obrigações inerentes ao cargo Policial Militar.
− A algumas obrigações não são catalogadas como posições tituladas em Quadro de
Organização ou dispositivo legal, seja pela generalidade, peculiaridade, duração,
vulto ou natureza e, por essa razão, são cumpridas como encargo, incumbência,
comissão, serviço ou atividade policial-militar ou de natureza Policial-Militar.

HIERARQUIA E DISCIPLINA
• A disciplina e o respeito à hierarquia devem ser mantidos em todas as circunstâncias
da vida, entre Policiais Militares da ativa, da reserva remunerada e reformados.
• DISCIPLINA: É a rigorosa observância e o acatamento integral das leis, regulamentos,
normas e disposições que fundamentam o organismo Policial-Militar e coordenam
seu funcionamento regular e harmônico, traduzindo-se pelo perfeito cumprimento
do dever por parte de todos e de cada um dos componentes desse organismo.
• HIERARQUIA: É a ordenação da autoridade em níveis diferentes dentro da estrutura
da Polícia Militar. A ordenação se faz por postos ou graduações. A ordenação dentro de
um mesmo posto ou de uma mesma graduação, por sua vez, se faz pela antiguidade
no posto ou na graduação.
− O respeito à hierarquia é consubstanciado no espírito de acatamento à sequência
de autoridade.
• CÍRCULOS HIERÁRQUICOS: são âmbitos de convivência entre os Policiais Militares da
mesma categoria e têm a finalidade de desenvolver o espírito de camaradagem em
ambiente de estima e confiança, sem prejuízo do respeito mútuo.
• POSTO: é o grau hierárquico do oficial, conferido por ato do Governador do Estado
e confirmado em Carta Patente.
• GRADUAÇÃO: é o grau hierárquico da praça, conferido pelo Comandante Geral da
Polícia Militar.
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• A precedência entre Policiais Militares da ativa, do mesmo grau hierárquico, é


assegurada pela antiguidade no posto ou na graduação, salvo nos casos de precedência
funcional estabelecida em lei ou regulamento.
• No caso de ser igual, a antiguidade será assim estabelecida:
− entre Policiais Militares do mesmo Quadro: pela posição nas respectivas escalas
numéricas ou registro existentes na Corporação;
− nos demais casos: pela antiguidade no posto ou na graduação anterior;
◦ se, ainda assim, subsistir a igualdade, recorrer-se-á, sucessivamente: aos graus
hierárquicos anteriores; à data de inclusão; à data de nascimento para definir
a precedência. Neste último caso, o mais velho será considerado mais antigo.
− entre os alunos de um mesmo órgão de formação de policiais-militares, de acordo
com o regulamento do respectivo órgão, se não estiverem especificamente en-
quadrados nas hipóteses acima;
− na existência de mais de uma data de inclusão, prevalece a antiguidade do Policial
Militar que tiver maior tempo de efetivo serviço prestado na Corporação.
• A precedência entre Policiais Militares de carreira na ativa e os da reserva remunerada
que estiverem convocados, em igualdade de posto ou de graduação, é definida pelo
tempo de efetivo serviço no posto ou graduação.
• Nos casos de nomeações simultâneas resultantes de concurso, a precedência será
estabelecida pela ordem de classificação final dos candidatos.
• Precedência entre as praças especiais e as demais praças:
− Os Aspirantes a Oficial PM são hierarquicamente superiores às demais praças;
− Os Alunos Oficiais PM são hierarquicamente superiores aos subtenentes PM.

OBRIGAÇÕES
• São manifestações essenciais do VALOR Policial Militar:
− o patriotismo, traduzido pela vontade inabalável de cumprir o dever Policial Militar
e pelo solene juramento de fidelidade Pátria e integral devotamento à manutenção
da ordem pública, até com o sacrifício da própria vida;
− o civismo e o culto das tradições históricas;
− a fé na elevada missão da Polícia Militar;
− o espírito de corpo, orgulho do Policial Militar pela organização onde serve;
− o amor à profissão Policial Militar e o entusiasmo com que é exercida;
− o aprimoramento técnico-profissional.
• O sentimento do dever, o pundonor policial-militar e o decoro da classe impõem a cada
um dos integrantes da Polícia Militar, conduta moral e profissional irrepreensíveis,
com observância dos seguintes preceitos da ética policial-militar:
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I – amar a verdade e a responsabilidade como fundamento de dignidade pessoal;


II – exercer com autoridade, eficiência e probidade as funções que lhe couberem em decorrência
do cargo;
III – respeitar a dignidade da pessoa humana;
IV – cumprir e fazer cumprir as leis, os regulamentos, as instruções e as ordens das autoridades
competentes;
V – ser justo e imparcial no julgamento dos atos e na apreciação do mérito dos subordinados;
VI – zelar pelo preparo próprio, moral, intelectual e físico e, também, pelo dos subordinados,
tendo em vista o cumprimento da missão comum;
VII – empregar todas as suas energias em benefício do serviço;
VIII – praticar a camaradagem e desenvolver permanentemente o espírito de cooperação;
IX – ser discreto em suas atitudes, maneiras e em sua linguagem escrita e falada;
X – abster-se de tratar, fora do âmbito apropriado, de matéria sigilosa de qualquer natureza;
XI – acatar as autoridades civis;
XII – cumprir seus deveres de cidadão;
XIII – proceder de maneira ilibada na vida pública e na particular;
XIV – observar as normas da boa educação;
XV – garantir assistência moral e material aos seu lar e conduzir-se como chefe de família modelar;
XVI – conduzir-se, mesmo fora do serviço ou quando já na inatividade, de modo que não sejam
prejudicados os princípios da disciplina, no respeito e do decoro policial-militar;
XVII – abster-se de fazer uso do posto ou da graduação para obter facilidades pessoais de
qualquer natureza ou para encaminhar negócios particulares ou de terceiros;
XVIII – abster-se, na inatividade, do uso das designações hierárquicas:
1 - em atividades político-partidárias;
2 - em atividades comerciais;
3 - em atividades industriais;
4 - para discutir ou provocar discussões pela imprensa a respeito de assuntos políticos ou policiais-
militares, excetuando-se os de natureza exclusivamente técnica, se devidamente autorizado; e
5 - no exercício de cargo ou função de natureza não policial-militar, mesmo que seja da
Administração Pública; e
XIX – zelar pelo nome da Polícia Militar e de cada um dos seus integrantes, obedecendo e fazendo
obedecer os preceitos da ética policial-militar.

• É vedado ao Policial Militar da ativa comerciar ou tomar parte na administração


ou gerência de sociedade ou dela ser sócio ou participar, exceto como acionista ou
quotista em sociedade anônima ou por quotas de responsabilidade limitada.

DEVERES
• Os deveres emanam de um conjunto de vínculos racionais, bem como morais,
que ligam o Policial Militar à Pátria, à comunidade estadual e à sua segurança e
compreendem, essencialmente:
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− a dedicação integral ao serviço policial-militar, salvo as exceções previstas em


Lei, e a fidelidade à Pátria e à instituição a que pertence, mesmo com sacrifício
da própria vida;
− o culto aos símbolos nacionais;
− a probidade e a lealdade em todas as circunstâncias;
− a disciplina e o respeito à hierarquia;
− o rigoroso cumprimento das obrigações e ordens; e
− a obrigação de tratar o subordinado dignamente e com urbanidade.
• COMANDO é a soma de autoridade, deveres e responsabilidades de que o Policial Militar
é investido legalmente quando conduz homens ou dirige uma organização Policial
Militar, está vinculado ao grau hierárquico e constitui uma prerrogativa impessoal,
em cujo exercício o Policial Militar se define e se caracteriza como Chefe.
• A SUBORDINAÇÃO decorre, exclusivamente, da estrutura hierarquizada da Polícia
Militar e não afeta, de modo algum, a dignidade pessoal do Policial Militar.
• O Oficial é preparado, ao longo da carreira, para o exercício de funções de Comando,
de Chefia e de Direção.
• Os Subtenentes e Sargentos devem, além de auxiliar e complementar as atividades
dos Oficiais, quer no adestramento e no emprego dos meios, quer na instrução e na
administração, ser empregados na execução de atividades de policiamento ostensivo
peculiares à Polícia Militar.
• Os Cabos e Soldados são, essencialmente, os elementos de execução.
• Às Praças Especiais cabe a rigorosa observância das prescrições dos regulamentos que
lhes são pertinentes, exigindo-se lhes inteira dedicação ao estudo e ao aprendizado
técnico-profissional.
• De todo modo, cabe ao Policial Militar a responsabilidade integral pelas decisões que
tomar, pelas ordens que emitir e pelos atos que praticar.
• A violação das obrigações ou dos deveres Policiais Militares constituirá crime,
contravenção ou transgressão disciplinar, conforme dispuserem a legislação ou
regulamentação específicas ou peculiares.
• A inobservância dos deveres especificados nas leis e regulamentos ou a falta de
exação no cumprimento dos mesmos, acarreta para o Policial Militar responsabilidade
funcional, pecuniária, disciplinar ou penal, consoante a legislação específica ou peculiar.
• As penas disciplinares de detenção ou prisão não podem ultrapassar a 30 dias.
• Será submetido a Conselho de Justificação, na forma da legislação própria, o Oficial
presumivelmente incapaz de permanecer como policial-militar da ativa, assim como
poderá ser submetido o Oficial da reserva remunerada ou reformado, presumivelmente
incapaz de permanecer na situação de inatividade em que se encontra.
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− O Tribunal estadual competente julgará os processos oriundos dos Conselhos de


Justificação, na forma estabelecida em lei.
• Serão submetidos a Conselho de Disciplina e afastados das atividades que estiverem
exercendo, na forma da regulamentação própria, o Aspirante a Oficial PM, bem como
as praças com estabilidade assegurada, presumivelmente incapazes de permanecerem
como Policiais Militares da ativa.
− Também poderá ser submetida ao Conselho de Disciplina a praça na reserva re-
munerada ou reformada, presumivelmente incapaz de permanecer na situação
de inatividade em que se encontra.
− Compete ao Comandante Geral da Polícia Militar julgar, em última instância, os pro-
cessos oriundos dos Conselhos de Disciplina convocados no âmbito da Corporação.
TEMPO DE SERVIÇO
• Os policiais-militares começam a contar tempo de serviço na Polícia Militar a partir
da data de seu ingresso na Corporação. Considera-se como data de ingresso:
− a do ato em que o policial-militar é considerado incluído em uma Organização
Policial-Militar;
− a de matrícula em órgão de formação de policiais-militares; e
− a do ato de nomeação.
• Tempo de efetivo serviço é o espaço de tempo computado dia a dia, entre a data
de ingresso e a data limite estabelecida para a contagem ou a data do desligamento
do serviço ativo, mesmo que tal espaço de tempo seja parcelado.
− Ainda, será computado como tempo de efetivo serviço:
◦ o tempo de efetivo serviço prestado nas Forças Armadas ou Auxiliares; e
◦ o tempo passado dia a dia, nas Organizações Policiais-Militares, pelo Policial Mi-
litar da reserva remunerada da Corporação, que for convocado para o exercício
de funções Policiais-Militares.
• O tempo de efetivo serviço, apurado e totalizado em dias, será aplicado o divisor 365,
para a correspondente obtenção dos anos de efetivo serviço.
• Para contagem do tempo ou dos anos de efetivo serviço prestado à Corporação,
será computado, exclusivamente, o tempo de serviço prestado à Polícia Militar do
Estado do Rio de Janeiro ou às Corporações às quais ela sucedeu.
• Anos de Serviço é a expressão que designa o tempo de efetivo serviço, com os
seguintes acréscimos:
− tempo de serviço público federal, estadual ou municipal, prestado pelo Policial
Militar anteriormente à sua inclusão, nomeação ou reinclusão na Polícia Militar;
− o tempo de serviço computável como anos de serviço em legislação específica ou
peculiar, prestado nas Forças Armadas ou Auxiliares;

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◦ Os acréscimos acima serão computados somente no momento da passagem do


Policial Militar à situação de inatividade e para esse fim.
− 1 ano para cada 5 anos de tempo de efetivo serviço prestado pelo Oficial do Qua-
dro de Saúde, até que esse acréscimo complete o total de anos de duração normal
do curso universitário correspondente, sem superposição a qualquer tempo de
serviço Policial-Militar ou público eventualmente prestado durante a realização
deste mesmo curso;
− tempo relativo a cada licença especial não gozada, contado em dobro; e
− tempo relativo a férias não gozadas, contado em dobro.
◦ Os acréscimos acima serão computados somente no momento da passagem do
Policial Militar à situação de inatividade e, nessa situação, para todos os efeitos
legais, inclusive quanto à percepção definitiva de gratificação de tempo de serviço.
• Não é computável, para efeito algum, salvo para fins de indicação para a quota
compulsória, o tempo:
− que ultrapassar de 1 (um) ano, contínuo ou não, em licença para tratamento de
saúde de pessoa da família;
− passado em licença para tratar de interesse particular;
− passado como desertor;
− decorrido em cumprimento de pena de suspensão de exercício do posto, gradua-
ção, cargo ou função, por sentença transitada em julgado; e
− decorrido em cumprimento de pena restritiva de liberdade, por sentença transi-
tada em julgado, desde que não tenha sido concedida suspensão condicional da
pena, quando, então, o tempo correspondente ao período da pena será computa-
do apenas para fins de indicação para a quota compulsória e o que dele exceder,
para todos os efeitos, caso as condições estipuladas na sentença não o impeçam.

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MAPA MENTAL

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ESCALA HIERÁRQUICA
OFICIAIS
CORONEL PM
CÍRCULO DE OFICIAIS SUPERIORES TENENTE CORONEL PM
MAJOR PM
CÍRCULO DE OFICIAIS INTERMEDIÁRIOS CAPITÃO PM
1º TENENTE PM
CÍRCULO DE OFICIAIS SUBALTERNOS
2º TENENTE PM
PRAÇAS
SUBTENENTE PM
1º SARGENTO PM
CÍRCULO DE SUBTENENTES E SARGENTOS
2º SARGENTO PM
3º SARGENTO PM
CABO PM
Soldado PM - Classe A
CÍRCULO DE CABOS E SOLDADOS
Soldado PM - Classe B
Soldado PM - Classe C
PRAÇAS ESPECIAIS
FREQUENTAM O CÍRCULO DE OFICIAIS
ASPIRANTE A OFICIAL PM
SUBALTERNOS
TEM ACESSO AO CÍRCULO DE OFICIAIS
ALUNO OFICIAL PM
(excepcionalmente ou em reuniões sociais)

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EXERCÍCIOS
Obs.: Como mencionei na apresentação da nossa aula, vou utilizar algumas questões já
aplicadas em outros concursos públicos, promovidas as alterações necessárias para
adequá-las ao que determina o Estatuto dos Policiais Militares do Estado do Rio de
Janeiro (Lei Estadual n. 443/81), uma vez que as questões que já foram aplicadas
sobre a matéria são bem específicas e costumam cobrar a literalidade da lei. Sendo
assim, você não precisa se preocupar se a questão versar sobre outra entidade, pois
vou adaptá-la para a nossa aula.
O objetivo, desse modo, é que você perceba a forma como nossa matéria costuma
ser explorada pelas examinadoras, identificando os tópicos mais recorrentes.
Vamos lá?

001. (IBADE/PM-RJ/ASPIRANTE DA POLÍCIA MILITAR/2019) Quanto ao Comando e Subordinação,


previsto no Estatuto dos Policiais Militares do Estado do Rio de Janeiro, pode-se afirmar:
a) O Praça é preparado, ao longo da carreira, para o exercício de funções de Comando, de
Chefia e de Direção.
b) A subordinação, embora afete a dignidade pessoal do policial-militar, decorre,
exclusivamente, da estrutura hierarquizada da Polícia Militar.
c) Os Cabos e Soldados são, essencialmente, os elementos de execução.
d) Os Tenentes e Sargentos auxiliam e complementam as atividades dos Oficiais, quer no
adestramento e no emprego dos meios, quer na instrução e na administração; deverão ser
empregados na execução de atividades de policiamento ostensivo peculiares à Polícia Militar.
e) Subordinação é a soma de autoridade, deveres e responsabilidades de que o policial-militar
é investido legalmente, quando conduz homens ou dirige uma organização policial-militar.

002. (IBADE/PM-RJ/ASPIRANTE DA POLÍCIA MILITAR/2019/ADAPTADA) No que tange às


Disposições Preliminares do Estatuto dos Policiais Militares do Rio de Janeiro, assinale a
assertiva correta.
a) É privativa de brasileiro nato e naturalizado a carreira de Oficial da Polícia Militar.
b) O serviço policial-militar consiste no exercício de atividades inerentes à Polícia Militar
e compreende todos os encargos previstos na legislação específica, relacionados com a
atividade investigativa.
c) A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, é uma instituição temporária, organizada
com base na hierarquia e na disciplina, destinada à manutenção da ordem pública no Estado
do Rio de Janeiro.
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d) Os integrantes da Polícia Militar, em razão de sua destinação constitucional, formam


uma categoria de servidores do Estado e são denominados policiais-civis.
e) A carreira policial-militar é privativa do pessoal da ativa; inicia-se com o ingresso na
Polícia Militar e obedece à sequência de graus hierárquicos.

003. (IADES/PM-DF/SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR/2018/ADAPTADA) Quanto à violação


das obrigações e dos deveres dos policiais-militares, prevista na Lei Estadual n. 443/81,
assinale a alternativa correta.
a) A violação de preceitos da ética policial-militar não será considerada mais grave se o
grau hierárquico de quem a cometer for mais elevado.
b) Somente o Governador do Estado é competente para determinar o imediato afastamento
do policial-militar do cargo.
c) O policial-militar afastado do cargo em razão de demonstrar incapacidade no exercício
de funções policiais-militares a ele inerentes não ficará privado do exercício de qualquer
função policial-militar durante a solução do processo, apenas após a conclusão deste.
d) No concurso de crime militar de transgressão disciplinar, será aplicada somente a pena
relativa ao crime.
e) A realização de manifestações coletivas, tanto em relação a atos de superiores quanto
as de caráter reivindicatório ou político, é direito do policial-militar.

004. (IADES/PM-DF/OFICIAL DA POLÍCIA MILITAR/2017/ADAPTADA) Considerando o Estatuto


dos Policiais-Militares do Estado do RJ, assinale a alternativa correta.
a) A carreira de Oficial da Polícia Militar é privativa de brasileiros natos e naturalizados.
b) O período de licença especial interrompe a contagem de tempo de efetivo serviço do
policial-militar.
c) Na inatividade, o policial-militar deve fazer uso das designações hierárquicas no exercício
de cargo ou função de natureza não policial-militar, mesmo que seja da Administração
Pública.
d) O procedimento de maneira ilibada na vida pública e particular é um dos preceitos da
ética policial-militar.

005. (CESPE/CEBRASPE/PM-TO/TÉCNICO DE ENFERMAGEM/2021/ADAPTADA) Segundo o


Estatuto dos Policiais Militares do Estado do Rio de Janeiro, é preceito e dever da ética militar
a) o orgulho do militar pela organização a que serve.
b) amar a verdade e a responsabilidade como fundamento de dignidade pessoal.
c) o civismo e o culto das tradições históricas
d) a fé na elevada missão da corporação.
e) o aprimoramento técnico-profissional.

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006. (IADES/PM-PA/SOLDADO/2021/ADAPTADA) De acordo com o Estatuto dos Policiais


Militares do Estado do Rio de Janeiro, assinale a alternativa que corresponda ao policial
militar na situação de inatividade.
a) Os alunos de órgão de formação de policiais militares da ativa.
b) Os temporários, incorporados à Polícia Militar para prestação de serviço militar voluntário,
durante os prazos previstos na legislação que trata do serviço policial militar temporário
voluntário.
c) Os componentes da reserva remunerada da polícia militar, quando convocados para o
serviço ativo.
d) Os policiais militares de carreira.
e) Os reformados, quando estiverem dispensados definitivamente da prestação de serviço
na ativa, continuando, entretanto, a perceber remuneração do estado.

007. (IADES/PM-PA/SOLDADO/2021/ADAPTADA) Com base na Lei Estadual n. 443/81,


assinale a alternativa correta.
a) A carreira de policial militar é privativa do pessoal em atividade ou na inatividade.
b) Posto é o grau hierárquico da praça.
c) Graduação é o grau hierárquico do oficial.
d) Círculos hierárquicos têm a finalidade de desenvolver o espírito de camaradagem e são
âmbitos de convivência entre os policiais militares da mesma categoria.
e) Os alunos da escola de formação de policial militar não podem ser considerados praças
especiais.

008. (IADES/PM-DF/SOLDADO MÚSICO–CORNETEIRO/2018/ADAPTADA) No tocante aos


Conselhos de Justificação e Disciplina, assinale a alternativa correta.
a) O aspirante-a-oficial PM, presumivelmente incapaz de permanecer como policial-militar
da ativa, será submetido ao Conselho de Justificação.
b) Os processos oriundos dos Conselhos de Justificação são julgados pelo Tribunal de
Justiça do Estado.
c) O oficial da reserva remunerada em nenhuma hipótese poderá ser submetido ao Conselho
de Justificação.
d) O oficial submetido ao Conselho de Disciplina continuará no exercício das próprias funções.

009. (FADESP/PM-PA/SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR/2016/ADAPTADA) De acordo com a Lei


Estadual n. 443/81, a pena disciplinar de detenção ou prisão não pode ultrapassar
a) trinta dias.
b) sessenta dias.
c) quarenta dias.
d) quinze dias.
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010. (FADESP/PM-PA/SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR/2016/ADAPTADA) Conforme previsto


pela Lei Estadual n. 443/81, o julgamento dos processos, em última instância, oriundos dos
conselhos de disciplina convocados no âmbito da Corporação compete ao
a) Corregedor da Polícia Militar.
b) Comandante Geral da Polícia Militar
c) Governador do Estado.
d) Estado Maior Geral.

011. (CESPE/CEBRASPE/PM-TO/TÉCNICO DE ENFERMAGEM/2021/ADAPTADA) A carreira


militar estadual no estado do RJ é privativa do pessoal
a) da ativa e da reserva remunerada.
b) da ativa em serviço ativo e da reserva remunerada.
c) em serviço na ativa, reserva remunerada e reformados.
d) em serviço e na reserva remunerada.
e) da ativa, somente.

012. (UEPA/PM-PA/2º TENENTE-TERAPEUTA OCUPACIONAL/2012/ADAPTADA) Sobre o


Comando e a subordinação é correto afirmar que:
a) Comando é a soma de autoridade, deveres e responsabilidades de que o Policial Militar
é investido legalmente, quando conduz homens ou dirige uma Organização Policial Militar.
b) o Comando independe do grau hierárquico, posto que constitui prerrogativa pessoal e
de indicação de autoridades externas à corporação.
c) a subordinação afeta, de forma clara e evidente, a dignidade pessoal do Policial-Militar e
independe da estrutura da Polícia Militar, estando ligada somente ao exercício da humildade.
d) apenas ao Oficial Policial-Militar cabe a responsabilidade integral pelas decisões que
tomar, pelas ordens que emitir e pelos atos que praticar, uma vez que as Praças só atuam
sob ordens e não podem responder por seus atos.

013. (UEPA/PM-PA/2º TENENTE-TERAPEUTA OCUPACIONAL/2012/ADAPTADA) O sentimento


do dever, o pundonor Policial-Militar e o decoro da classe impõem, a cada um dos integrantes
da Polícia Militar, conduta moral e profissional, irrepreensíveis, com observância dos seguintes
preceitos da ética Policial-Militar:
I – Amar a verdade e a responsabilidade como fundamentos da dignidade pessoal.
II – Exercer, com autoridade, eficiência e probidade as funções que lhe couberem em
decorrência do cargo.
III – Respeitar a dignidade da pessoa humana;
IV – Zelar pelo preparo próprio, moral, intelectual e físico e, também, pelo dos subordinados,
tendo em vista o cumprimento da missão comum.
V – Empregar todas as suas energias em benefício do serviço.
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De acordo com as afirmativas acima a alternativa correta é:


a) I, III e IV
b) I, II, III, IV e V
c) IV
d) IV e V
e) I, II e V

014. (UEPA/PM-PA/2º TENENTE-TERAPEUTA OCUPACIONAL/2012/ADAPTADA) São


manifestações essenciais do valor Policial-Militar:
I – O sentimento de servir, em seu horário de trabalho, à comunidade local, desde que não
ponha em rico a própria vida.
II – O civismo e o culto das tradições históricas.
III – A fé na missão elevada da Polícia Militar.
IV – O espírito de corpo, orgulho do Policial-Militar pela Organização onde serve.
V – O amor à profissão Policial-Militar e o entusiasmo com que é exercida.
De acordo com as afirmativas acima a alternativa correta é:
a) I e III
b) I e II
c) II, IV e V
d) II, III, IV e V
e) I, II, III, IV e V

015. (UEPA/PM-PA/2º TENENTE-TERAPEUTA OCUPACIONAL/2012/ADAPTADA) O exercício


das atribuições inerentes aos cargos Policial-Militar, exercida por oficiais e praça da Polícia
Militar, com a finalidade de preservar, manter e estabelecer a ordem pública, em todo o
território do Estado é a/o:
a) Graduação da Praça PM
b) Carreira Policial Militar
c) Posto do Oficial Policial Militar
d) Cargo Policial Militar
e) Função Policial Militar.

016. (UEPA/PM-PA/2º TENENTE-TERAPEUTA OCUPACIONAL/2012/ADAPTADA) Sobre a


precedência entre Policiais Militares é correto afirmar que:
a) a precedência entre Policiais Militares da ativa, do mesmo grau hierárquico, é assegurada
pela antiguidade no posto ou graduação, não havendo exceção em nenhum caso.
b) a antiguidade em cada posto ou graduação é contada a partir da data da assinatura
do ato da respectiva promoção, nomeação, declaração ou inclusão, salvo quando estiver
taxativamente fixada outra data.
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c) em igualdade de posto ou graduação, os Policiais Militares da inatividade sempre terão


precedência sobre os da ativa, desde que fardados.
d) nos casos de nomeação simultâneas, a hierarquia será definida em Boletim Geral da
Corporação, assinado pelo comando da Polícia Militar da região onde foi realizada a nomeação.

017. (UEPA/PM-PA/2º TENENTE-TERAPEUTA OCUPACIONAL/2012/ADAPTADA) Acerca da


hierarquia e disciplina policial militar é correto afirmar que:
I – A hierarquia e a disciplina são a base institucional da Polícia Militar, crescendo a autoridade
e responsabilidade com a elevação do grau hierárquico.
II – A disciplina na Policial-Militar é a ordenação da autoridade, em níveis diferentes, dentro
da estrutura da Polícia Militar, por postos ou graduações.
III – Dentro de um mesmo posto ou graduação, a ordenação faz-se pela antiguidade nestes,
sendo o respeito à hierarquia consubstanciado no espírito de acatamento à sequência
da autoridade.
IV – Hierarquia é a rigorosa observância e acatamento integral da legislação que fundamenta
o organismo Policial-Militar e coordena seu funcionamento regular e harmônico, traduzindo-
se pelo perfeito cumprimento do dever por parte de todos e de cada um dos componentes
desse organismo.
De acordo com as afirmativas acima a alternativa correta é:
a) I e III
b) I, II, III e IV
c) I
d) IV
e) II

018. (FADESP/PM-PA/2º TENENTE-ENFERMEIRO/2010/ADAPTADA) O Estatuto da Polícia


Militar do Estado do RJ dispõe sobre o comando e a subordinação presentes na corporação.
Sobre tais artigos, é incorreto afirmar:
a) A subordinação não afeta a dignidade pessoal do Policial-Militar e decorre, exclusivamente,
da estrutura hierarquizada da Polícia Militar.
b) Comando é a soma de autoridade, deveres e responsabilidades de que o policial-militar
é investido legalmente quando conduz homens ou dirige uma Organização Policial Militar.
O Comando é vinculado ao grau hierárquico e constitui prerrogativa pessoal, na qual se
define e se caracteriza como Chefe.
c) O Oficial é preparado ao longo da carreira para o exercício do Comando, da Chefia e da
Direção das Organizações Policiais-Militares.
d) Os Subtenentes e Sargentos auxiliam ou complementam as atividades dos Oficiais, quer
no adestramento e emprego de meios, quer na instrução e na administração, devendo ser
empregados na execução de atividade de policiamento ostensivo.
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019. (PM–PA/PM-PA/2º TENENTE-TERAPEUTA OCUPACIONAL/2010/ADAPTADA) Na Polícia


Militar do Estado do RJ o Cargo é um conjunto de deveres e responsabilidades inerentes
ao Policial-Militar em serviço ativo, julgue o item a seguir.
O cargo de Policial-Militar é considerado vago a partir de sua criação e até que um Policial
Militar nele tome posse, ou desde o momento em que o Policial Militar exonerado, ou que
tenha recebido determinação expressa de autoridade competente, o deixe e até que outro
Policial Militar nele tome posse.

020. (PM–PA/PM-PA/2º TENENTE-TERAPEUTA OCUPACIONAL/2010/ADAPTADA) Na Polícia


Militar do Estado do RJ o Cargo é um conjunto de deveres e responsabilidades inerentes
ao Policial-Militar em serviço ativo, julgue o item a seguir.
O provimento de cargo Policial-Militar se faz por ato de nomeação, de designação ou
determinação expressa somente do Comandante Geral da Corporação.

021. (PM–PA/PM-PA/2º TENENTE-TERAPEUTA OCUPACIONAL/2010/ADAPTADA) Sobre a


hierarquia e a disciplina na Polícia Militar do RJ, é correto afirmar que:
a) os Aspirantes a Oficial PM, os alunos da Escola de Formação de Policial-Militar e os
subtenentes são denominados praças especiais.
b) sempre que o Policial-Militar da reserva remunerada ou reformado, fizer uso do posto
ou graduação, jamais deverá fazê-lo com as abreviaturas respectivas de sua situação.
c) disciplina é a rigorosa observância e acatamento integral da legislação que fundamenta o
organismo Policial-Militar e coordena seu funcionamento regular e harmônico, traduzindo-
se pelo perfeito cumprimento do dever por parte de todos e de cada um dos componentes
desse organismo.
d) a disciplina e o respeito à hierarquia devem ser mantidos em todas as circunstâncias
pelos Policiais-Militares somente em atividade.

022. (CEBRASPE/CBM-AL/ASPIRANTE DO CORPO DE BOMBEIROS/2017/ADAPTADA) Com base


no Estatuto dos Policiais Militares do Estado do RJ, julgue o item a seguir.
A carreira de oficial da Polícia Militar do Estado do RJ é privativa de brasileiro nato.

023. (IADES/PM-DF/SOLDADO MÚSICO–CORNETEIRO/2018/ADAPTADA) À luz da Estadual


n. 443/81, julgue o item abaixo.
A informação relativa à origem e à natureza dos bens dos policiais-militares não pode ser
requisitada, nem mesmo pelo comandante-geral da Corporação, por constituir tal ação
violação à intimidade privada.

024. (IADES/PM-DF/SOLDADO MÚSICO–CORNETEIRO/2018/ADAPTADA) À luz do Estatuto


dos Policiais Militares do Estado do Rio de Janeiro, julgue o item abaixo.
Os policiais-militares da ativa não podem exercer diretamente a gestão dos respectivos bens.
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025. (IADES/PM-DF/SOLDADO MÚSICO–CORNETEIRO/2018/ADAPTADA) À luz do Estatuto


dos Policiais Militares do Estado do Rio de Janeiro, julgue o item abaixo.
É permitido que o policial-militar da ativa seja acionista em sociedade anônima.

026. (IADES/PM-DF/SOLDADO MÚSICO–CORNETEIRO/2018/ADAPTADA) À luz do Estatuto


dos Policiais Militares do Estado do Rio de Janeiro, julgue o item abaixo.
É possível que os integrantes da reserva remunerada, quando convocados para o serviço
ativo, tratem de interesse de organizações privadas nas repartições civis.

027. (CEBRASPE/CBM-AL/ASPIRANTE DO CORPO DE BOMBEIROS/2017/ADAPTADA) Com


base no Estatuto dos Policiais Militares do Estado do Rio de Janeiro, julgue o item a seguir.
A graduação é grau hierárquico exclusivo dos oficiais, sendo conferido pelo chefe do
Poder Executivo.

028. (CEBRASPE/PM-AL/ASPIRANTE DA POLÍCIA MILITAR/2012/ADAPTADA) A Polícia Militar


do Estado do Rio de Janeiro é força auxiliar e reserva da Polícia Civil do Estado do RJ e da
Polícia Federal.

029. (INÉDITA/2023) À luz do Estatuto dos Policiais Militares do Estado do Rio de Janeiro,
julgue o item abaixo.
Na apuração do tempo de serviço será feita a distinção entre tempo de efetivo serviço, anos
de serviço e anos ou tempo de efetivo serviço prestado à Corporação, sendo o tempo de
efetivo serviço, apurado e totalizado em dias, aplicando-se o divisor trezentos e sessenta
e cinco, para a correspondente obtenção dos anos de efetivo serviço.

030. (INÉDITA/2023) À luz do Estatuto dos Policiais Militares do Estado do Rio de Janeiro,
julgue o item abaixo.
Não é computável, para efeito algum, salvo para fins de indicação para a quota compulsória,
o tempo que ultrapassar de dois anos, contínuos ou não, em licença para tratamento de
saúde de pessoa da família.

031. (INÉDITA/2023) Os Policiais Militares de carreira são os da ativa que no desempenho


voluntário e permanente do serviço policial militar têm vitaliciedade assegurada ou presumida.
À luz do Estatuto dos Policiais Militares do Estado do Rio de Janeiro, julgue o item abaixo.
Os militares temporários não adquirem estabilidade ou vitaliciedade e, após serem
desligados do serviço ativo, passam a se sujeitar à Lei do Serviço Militar, conforme o grau
de instrução recebido.

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GABARITO

1. c
2. e
3. d
4. d
5. b
6. e
7. d
8. b
9. a
10. b
11. e
12. a
13. b
14. d
15. e
16. b
17. a
18. b
19. C
20. E
21. c
22. C
23. E
24. E
25. C
26. E
27. E
28. E
29. C
30. E
31. C

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GABARITO COMENTADO

001. (IBADE/PM-RJ/ASPIRANTE DA POLÍCIA MILITAR/2019) Quanto ao Comando e Subordinação,


previsto no Estatuto dos Policiais Militares do Estado do Rio de Janeiro, pode-se afirmar:
a) O Praça é preparado, ao longo da carreira, para o exercício de funções de Comando, de
Chefia e de Direção.
b) A subordinação, embora afete a dignidade pessoal do policial-militar, decorre,
exclusivamente, da estrutura hierarquizada da Polícia Militar.
c) Os Cabos e Soldados são, essencialmente, os elementos de execução.
d) Os Tenentes e Sargentos auxiliam e complementam as atividades dos Oficiais, quer no
adestramento e no emprego dos meios, quer na instrução e na administração; deverão ser
empregados na execução de atividades de policiamento ostensivo peculiares à Polícia Militar.
e) Subordinação é a soma de autoridade, deveres e responsabilidades de que o policial-militar
é investido legalmente, quando conduz homens ou dirige uma organização policial-militar.

a) Errada. O Oficial é preparado, ao longo da carreira, para o exercício de funções de


Comando, de Chefia e de Direção (art. 35 da Lei Estadual n. 443/81).
b) Errada. A subordinação decorre, exclusivamente, da estrutura hierarquizada da Polícia
Militar e NÃO afeta, de modo algum, a dignidade pessoal do Policial Militar (art. 34 da Lei
Estadual n. 443/81).
c) Certa. Os Cabos e Soldados são, essencialmente, os elementos de execução (art. 37 da
Lei Estadual n. 443/81).
d) Errada. Os Subtenentes e Sargentos devem, além de auxiliar e complementar as
atividades dos Oficiais, quer no adestramento e no emprego dos meios, quer na instrução
e na administração, ser empregados na execução de atividades de policiamento ostensivo
peculiares à Polícia Militar (art. 36 da Lei Estadual n. 443/81).
e) Errada. COMANDO é a soma de autoridade, deveres e responsabilidades de que o
Policial Militar é investido legalmente quando conduz homens ou dirige uma organização
Policial Militar, está vinculado ao grau hierárquico e constitui uma prerrogativa impessoal,
em cujo exercício o Policial Militar se define e se caracteriza como Chefe (art. 33 da Lei
Estadual n. 443/81).
Letra c.

002. (IBADE/PM-RJ/ASPIRANTE DA POLÍCIA MILITAR/2019/ADAPTADA) No que tange às


Disposições Preliminares do Estatuto dos Policiais Militares do Rio de Janeiro, assinale a
assertiva correta.

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a) É privativa de brasileiro nato e naturalizado a carreira de Oficial da Polícia Militar.


b) O serviço policial-militar consiste no exercício de atividades inerentes à Polícia Militar
e compreende todos os encargos previstos na legislação específica, relacionados com a
atividade investigativa.
c) A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, é uma instituição temporária, organizada
com base na hierarquia e na disciplina, destinada à manutenção da ordem pública no Estado
do Rio de Janeiro.
d) Os integrantes da Polícia Militar, em razão de sua destinação constitucional, formam
uma categoria de servidores do Estado e são denominados policiais-civis.
e) A carreira policial-militar é privativa do pessoal da ativa; inicia-se com o ingresso na
Polícia Militar e obedece à sequência de graus hierárquicos.

a) Errada. A carreira de Oficial da Polícia Militar é privativa de brasileiro nato (art. 5º, §
2º, da Lei Estadual n. 443/81).
b) Errada. O serviço policial-militar consiste no exercício de atividades inerentes à Polícia
Militar e compreende todos os encargos previstos na legislação específica relacionados com
a manutenção da ordem pública (art. 4º da Lei Estadual n. 443/81)
c) Errada. A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro é uma instituição permanente,
organizada com base na hierarquia e na disciplina, destinada à manutenção da ordem
pública no Estado do Rio de Janeiro, considerada Força Auxiliar reserva do Exército (art.
2º da Lei Estadual n. 443/81)
d) Errada. Os integrantes da Polícia Militar, em razão de sua destinação constitucional,
formam uma categoria especial de servidores do Estado e são denominados POLICIAIS
MILITARES (art. 3º da Lei Estadual n. 443/81)
e) Certa. A carreira policial-militar inicia-se com o ingresso na Polícia Militar e obedece à
sequência de graus hierárquicos, sendo privativa do pessoal da ativa (art. 5º, § 1º, da Lei
Estadual n. 443/81).
Letra e.

003. (IADES/PM-DF/SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR/2018/ADAPTADA) Quanto à violação


das obrigações e dos deveres dos policiais-militares, prevista na Lei Estadual n. 443/81,
assinale a alternativa correta.
a) A violação de preceitos da ética policial-militar não será considerada mais grave se o
grau hierárquico de quem a cometer for mais elevado.
b) Somente o Governador do Estado é competente para determinar o imediato afastamento
do policial-militar do cargo.
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c) O policial-militar afastado do cargo em razão de demonstrar incapacidade no exercício


de funções policiais-militares a ele inerentes não ficará privado do exercício de qualquer
função policial-militar durante a solução do processo, apenas após a conclusão deste.
d) No concurso de crime militar de transgressão disciplinar, será aplicada somente a pena
relativa ao crime.
e) A realização de manifestações coletivas, tanto em relação a atos de superiores quanto
as de caráter reivindicatório ou político, é direito do policial-militar.

a) Errada. A violação dos preceitos da ética Policial-Militar é tão mais grave quanto mais
elevado for o grau hierárquico de quem a cometer (art. 40, § 1º, da Lei Estadual n. 443/81).
b) Errada. São competentes para determinar o imediato afastamento do cargo ou
impedimento do exercício da função (art. 42, § 1º, da Lei Estadual n. 443/81):
• o Governador do Estado;
• o Secretário de Estado de Segurança Pública;
• o Comandante Geral da Polícia Militar; e
• os Comandantes, os Chefes e os Diretores, na conformidade da legislação ou
regulamentação da Corporação.
c) Errada. O Policial Militar que, por sua atuação, se tornar incompatível com o cargo ou
demonstrar incapacidade no exercício de funções Policiais Militares a ele inerentes, será
afastado do cargo (art. 42, caput, da Lei Estadual n. 443/81).
d) Certa. Nada impede que uma mesma violação configure crime militar e contravenção
ou transgressão disciplinar, ao contrário, poderá ocorrer concurso de crime militar e de
contravenção ou transgressão disciplinar e, quando forem da mesma natureza, nesse caso,
será aplicada somente a pena relativa ao crime (art. 40, § 2º, da Lei Estadual n. 443/81).
e) Errada. São proibidas quaisquer manifestações, tanto sobre atos superiores, quanto as
de caráter reivindicatórios ou político (art. 43 da Lei Estadual n. 443/81).
Letra d.

004. (IADES/PM-DF/OFICIAL DA POLÍCIA MILITAR/2017/ADAPTADA) Considerando o Estatuto


dos Policiais-Militares do Estado do RJ, assinale a alternativa correta.
a) A carreira de Oficial da Polícia Militar é privativa de brasileiros natos e naturalizados.
b) O período de licença especial interrompe a contagem de tempo de efetivo serviço do
policial-militar.
c) Na inatividade, o policial-militar deve fazer uso das designações hierárquicas no exercício de
cargo ou função de natureza não policial-militar, mesmo que seja da Administração Pública.
d) O procedimento de maneira ilibada na vida pública e particular é um dos preceitos da
ética policial-militar.
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a) Errada. A carreira de Oficial da Polícia Militar é privativa de brasileiro nato (art. 5º, §
2º, da Lei Estadual n. 443/81).
b) Errada. Não serão deduzidos do tempo de efetivo serviço os períodos em que o Policial
Militar estiver afastado de suas funções em gozo de licença especial (art. 131, § 2º, da Lei
Estadual n. 443/81).
c) Errada. De acordo com o artigo 27 do Estatuto, um dos preceitos da ética Policial-Militar
é ABSTER-SE o Policial Militar, na inatividade, do uso das designações hierárquicas quando:
• em atividades político-partidárias;
• em atividades comerciais;
• em atividades industriais;
• para discutir ou provocar discussões pela imprensa a respeito de assuntos políticos
ou policiais-militares, excetuando-se os de natureza exclusivamente técnica, se
devidamente autorizado; e
• no exercício de cargo ou função de natureza não policial-militar, mesmo que seja
da Administração Pública.
d) Certa. De acordo com o artigo 27, inciso XIII, do Estatuto, um dos preceitos da ética
Policial-Militar é PROCEDER de maneira ilibada na vida pública e na particular.
Letra d.

005. (CESPE/CEBRASPE/PM-TO/TÉCNICO DE ENFERMAGEM/2021/ADAPTADA) Segundo o


Estatuto dos Policiais Militares do Estado do Rio de Janeiro, é preceito e dever da ética militar
a) o orgulho do militar pela organização a que serve.
b) amar a verdade e a responsabilidade como fundamento de dignidade pessoal.
c) o civismo e o culto das tradições históricas
d) a fé na elevada missão da corporação.
e) o aprimoramento técnico-profissional.

Prezado(a), muito cuidado para não confundir os preceitos éticos com o valor Policial
Militar, observe:
São manifestações essenciais do VALOR Policial Militar (art. 26 da Lei Estadual n. 443/81):
• o patriotismo, traduzido pela vontade inabalável de cumprir o dever Policial Militar
e pelo solene juramento de fidelidade Pátria e integral devotamento à manutenção
da ordem pública, até com o sacrifício da própria vida;
• o civismo e o culto das tradições históricas;
• a fé na elevada missão da Polícia Militar;
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• o espírito de corpo, orgulho do Policial Militar pela organização onde serve;


• o amor à profissão Policial Militar e o entusiasmo com que é exercida;
• o aprimoramento técnico-profissional.
Apenas a alternativa B traz um preceito e dever da ética militar, vejamos:

Art. 27
O sentimento do dever, o pundonor policial-militar e o decoro da classe impõem a cada um dos
integrantes da Polícia Militar, conduta moral e profissional irrepreensíveis, com observância dos
seguintes PRECEITOS DA ÉTICA POLICIAL-MILITAR:
I – amar a verdade e a responsabilidade como fundamento de dignidade pessoal;
II – exercer com autoridade, eficiência e probidade as funções que lhe couberem em decorrência
do cargo;
III – respeitar a dignidade da pessoa humana;
IV – cumprir e fazer cumprir as leis, os regulamentos, as instruções e as ordens das autoridades
competentes;
V – ser justo e imparcial no julgamento dos atos e na apreciação do mérito dos subordinados;
VI – zelar pelo preparo próprio, moral, intelectual e físico e, também, pelo dos subordinados,
tendo em vista o cumprimento da missão comum;
VII – empregar todas as suas energias em benefício do serviço;
VIII – praticar a camaradagem e desenvolver permanentemente o espírito de cooperação;
IX – ser discreto em suas atitudes, maneiras e em sua linguagem escrita e falada;
X – abster-se de tratar, fora do âmbito apropriado, de matéria sigilosa de qualquer natureza;
XI – acatar as autoridades civis;
XII – cumprir seus deveres de cidadão;
XIII – proceder de maneira ilibada na vida pública e na particular;
XIV – observar as normas da boa educação;
XV – garantir assistência moral e material aos seu lar e conduzir-se como chefe de família modelar;
XVI – conduzir-se, mesmo fora do serviço ou quando já na inatividade, de modo que não sejam
prejudicados os princípios da disciplina, no respeito e do decoro policial-militar;
XVII – abster-se de fazer uso do posto ou da graduação para obter facilidades pessoais de
qualquer natureza ou para encaminhar negócios particulares ou de terceiros;
XVIII – abster-se, na inatividade, do uso das designações hierárquicas:
1 - em atividades político-partidárias;
2 - em atividades comerciais;
3 - em atividades industriais;
4 - para discutir ou provocar discussões pela imprensa a respeito de assuntos políticos ou policiais-
militares, excetuando-se os de natureza exclusivamente técnica, se devidamente autorizado; e
5 - no exercício de cargo ou função de natureza não policial-militar, mesmo que seja da
Administração Pública; e
XIX – zelar pelo nome da Polícia Militar e de cada um dos seus integrantes, obedecendo e fazendo
obedecer os preceitos da ética policial-militar.

Letra b.

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006. (IADES/PM-PA/SOLDADO/2021/ADAPTADA) De acordo com o Estatuto dos Policiais


Militares do Estado do Rio de Janeiro, assinale a alternativa que corresponda ao policial
militar na situação de inatividade.
a) Os alunos de órgão de formação de policiais militares da ativa.
b) Os temporários, incorporados à Polícia Militar para prestação de serviço militar voluntário,
durante os prazos previstos na legislação que trata do serviço policial militar temporário
voluntário.
c) Os componentes da reserva remunerada da polícia militar, quando convocados para o
serviço ativo.
d) Os policiais militares de carreira.
e) Os reformados, quando estiverem dispensados definitivamente da prestação de serviço
na ativa, continuando, entretanto, a perceber remuneração do estado.

Os Policiais Militares encontram-se em uma das seguintes situações (art. 3º da Lei Estadual
n. 443/81):
• Na ATIVA:
− os Policiais Militares de carreira;
− os temporários, incorporados à Polícia Militar para prestação de serviço militar
voluntário, durante os prazos previstos na legislação que trata do serviço policial
militar temporário voluntário;
− os componentes da reserva remunerada da Polícia Militar, quando convocados; e
− os alunos de órgãos de formação de Policiais Militares da ativa.
• Na INATIVIDADE:
• na RESERVA REMUNERADA: Policiais Militares que pertencem à reserva da Corporação,
percebendo remuneração do Estado, porém ainda sujeitos à prestação de serviço na
ativa, mediante convocação.
• os REFORMADOS: Policiais Militares que, tendo passado por uma das situações
anteriores, estiverem dispensados, definitivamente, da prestação de serviço na
ativa, mas continuam a perceber remuneração do Estado.
− na reserva remunerada e, excepcionalmente, os reformados, executando tarefa
por tempo certo.
Letra e.

007. (IADES/PM-PA/SOLDADO/2021/ADAPTADA) Com base na Lei Estadual n. 443/81,


assinale a alternativa correta.
a) A carreira de policial militar é privativa do pessoal em atividade ou na inatividade.
b) Posto é o grau hierárquico da praça.
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c) Graduação é o grau hierárquico do oficial.


d) Círculos hierárquicos têm a finalidade de desenvolver o espírito de camaradagem e são
âmbitos de convivência entre os policiais militares da mesma categoria.
e) Os alunos da escola de formação de policial militar não podem ser considerados praças
especiais.

a) Errada. A carreira policial-militar inicia-se com o ingresso na Polícia Militar e obedece à


sequência de graus hierárquicos, sendo privativa do pessoal da ativa (art. 5º, §1º, da Lei
Estadual n. 443/81)
b) Errada. POSTO é o grau hierárquico do oficial, conferido por ato do Governador do Estado
e confirmado em Carta Patente (art. 14, §1º, da Lei Estadual n. 443/81).
c) Errada. GRADUAÇÃO é o grau hierárquico da praça, conferido pelo Comandante Geral da
Polícia Militar (art. 14, §2º, da Lei Estadual n. 443/81).
d) Certa. CÍRCULOS HIERÁRQUICOS são âmbitos de convivência entre os Policiais Militares da
mesma categoria e têm a finalidade de desenvolver o espírito de camaradagem em ambiente
de estima e confiança, sem prejuízo do respeito mútuo (art. 13 da Lei Estadual n. 443/81)
e) Errada. Os Aspirantes-a-Oficial PM e os Alunos-Oficiais PM são denominados praças
especiais (art. 14, §3º, da Lei Estadual n. 443/81).
Letra d.

008. (IADES/PM-DF/SOLDADO MÚSICO–CORNETEIRO/2018/ADAPTADA) No tocante aos


Conselhos de Justificação e Disciplina, assinale a alternativa correta.
a) O aspirante-a-oficial PM, presumivelmente incapaz de permanecer como policial-militar
da ativa, será submetido ao Conselho de Justificação.
b) Os processos oriundos dos Conselhos de Justificação são julgados pelo Tribunal de
Justiça do Estado.
c) O oficial da reserva remunerada em nenhuma hipótese poderá ser submetido ao Conselho
de Justificação.
d) O oficial submetido ao Conselho de Disciplina continuará no exercício das próprias funções.

a) Errada. Serão submetidos a Conselho de Disciplina e afastados das atividades que


estiverem exercendo, na forma da regulamentação própria, o Aspirante a Oficial PM, bem
como as praças com estabilidade assegurada, presumivelmente incapazes de permanecerem
como Policiais Militares da ativa (art. 47 da Lei Estadual n. 443/81)
b) Certa. O Tribunal estadual competente julgará os processos oriundos dos Conselhos de
Justificação, na forma estabelecida em lei (art. 46, § 2º, da Lei Estadual n. 443/81)
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c) Errada. Será submetido a Conselho de Justificação, na forma da legislação própria, o


Oficial presumivelmente incapaz de permanecer como policial-militar da ativa, assim como
poderá ser submetido o Oficial da reserva remunerada ou reformado, presumivelmente
incapaz de permanecer na situação de inatividade em que se encontra (art. 46, § 3º, da Lei
Estadual n. 443/81).
d) Errada. Serão submetidos a Conselho de Disciplina e afastados das atividades que
estiverem exercendo, na forma da regulamentação própria, o Aspirante a Oficial PM, bem
como as praças com estabilidade assegurada, presumivelmente incapazes de permanecerem
como Policiais Militares da ativa (art. 47 da Lei Estadual n. 443/81).
Lembre-se que o Oficial, ao ser submetido a Conselho de Justificação, será afastado do
exercício de suas funções, a critério do Comandante Geral da Polícia Militar, conforme
estabelecido em legislação própria.
Letra b.

009. (FADESP/PM-PA/SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR/2016/ADAPTADA) De acordo com a Lei


Estadual n. 443/81, a pena disciplinar de detenção ou prisão não pode ultrapassar
a) trinta dias.
b) sessenta dias.
c) quarenta dias.
d) quinze dias.

Como mencionei na nossa aula, apesar do Estatuto não especificar quais são as transgressões
disciplinares, prevê expressamente que “a pena disciplinar de detenção ou prisão não
pode ultrapassar a 30 (TRINTA) DIAS” (art. 45, §2º, Lei Estadual n. 443/81).
Letra a.

010. (FADESP/PM-PA/SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR/2016/ADAPTADA) Conforme previsto


pela Lei Estadual n. 443/81, o julgamento dos processos, em última instância, oriundos dos
conselhos de disciplina convocados no âmbito da Corporação compete ao
a) Corregedor da Polícia Militar.
b) Comandante Geral da Polícia Militar
c) Governador do Estado.
d) Estado Maior Geral.

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Compete ao Comandante Geral da Polícia Militar julgar, em última instância, os processos


oriundos dos Conselhos de Disciplina convocados no âmbito da Corporação (art. 47, §1º,
Lei Estadual n. 443/81).
Letra b.

011. (CESPE/CEBRASPE/PM-TO/TÉCNICO DE ENFERMAGEM/2021/ADAPTADA) A carreira


militar estadual no estado do RJ é privativa do pessoal
a) da ativa e da reserva remunerada.
b) da ativa em serviço ativo e da reserva remunerada.
c) em serviço na ativa, reserva remunerada e reformados.
d) em serviço e na reserva remunerada.
e) da ativa, somente.

A carreira policial-militar inicia-se com o ingresso na Polícia Militar e obedece à sequência


de graus hierárquicos, sendo privativa do pessoal da ativa (art. 5º, §1º, da Lei Estadual
n. 443/81).
Letra e.

012. (UEPA/PM-PA/2º TENENTE-TERAPEUTA OCUPACIONAL/2012/ADAPTADA) Sobre o


Comando e a subordinação é correto afirmar que:
a) Comando é a soma de autoridade, deveres e responsabilidades de que o Policial Militar
é investido legalmente, quando conduz homens ou dirige uma Organização Policial Militar.
b) o Comando independe do grau hierárquico, posto que constitui prerrogativa pessoal e
de indicação de autoridades externas à corporação.
c) a subordinação afeta, de forma clara e evidente, a dignidade pessoal do Policial-Militar e
independe da estrutura da Polícia Militar, estando ligada somente ao exercício da humildade.
d) apenas ao Oficial Policial-Militar cabe a responsabilidade integral pelas decisões que
tomar, pelas ordens que emitir e pelos atos que praticar, uma vez que as Praças só atuam
sob ordens e não podem responder por seus atos.

a) Certa. COMANDO é a soma de autoridade, deveres e responsabilidades de que o Policial


Militar é investido legalmente quando conduz homens ou dirige uma organização Policial Militar,
está vinculado ao grau hierárquico e constitui uma prerrogativa impessoal, em cujo exercício
o Policial Militar se define e se caracteriza como Chefe (art. 33 da Lei Estadual n. 443/81).
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b) Errada. Vide comentário alternativa a.


c) Errada. A subordinação decorre, exclusivamente, da estrutura hierarquizada da Polícia
Militar e NÃO afeta, de modo algum, a dignidade pessoal do Policial Militar (art. 34 da Lei
Estadual n. 443/81).
d) Errada. Cabe ao Policial Militar (todos e não apenas ao Oficial) a responsabilidade integral
pelas decisões que tomar, pelas ordens que emitir e pelos atos que praticar (art. 39 da Lei
Estadual n. 443/81).
Letra a.

013. (UEPA/PM-PA/2º TENENTE-TERAPEUTA OCUPACIONAL/2012/ADAPTADA) O sentimento


do dever, o pundonor Policial-Militar e o decoro da classe impõem, a cada um dos integrantes
da Polícia Militar, conduta moral e profissional, irrepreensíveis, com observância dos seguintes
preceitos da ética Policial-Militar:
I – Amar a verdade e a responsabilidade como fundamentos da dignidade pessoal.
II – Exercer, com autoridade, eficiência e probidade as funções que lhe couberem em
decorrência do cargo.
III – Respeitar a dignidade da pessoa humana;
IV – Zelar pelo preparo próprio, moral, intelectual e físico e, também, pelo dos subordinados,
tendo em vista o cumprimento da missão comum.
V – Empregar todas as suas energias em benefício do serviço.
De acordo com as afirmativas acima a alternativa correta é:
a) I, III e IV
b) I, II, III, IV e V
c) IV
d) IV e V
e) I, II e V

Nos termos do artigo 27 do Estatuto, o sentimento do dever, o pundonor policial-militar


e o decoro da classe impõem a cada um dos integrantes da Polícia Militar, conduta moral
e profissional irrepreensíveis, com observância dos seguintes PRECEITOS DA ÉTICA
POLICIAL-MILITAR:

I – amar a verdade e a responsabilidade como fundamento de dignidade pessoal;


II – exercer com autoridade, eficiência e probidade as funções que lhe couberem em decorrência
do cargo;
III – respeitar a dignidade da pessoa humana;
IV – cumprir e fazer cumprir as leis, os regulamentos, as instruções e as ordens das autoridades
competentes;

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V – ser justo e imparcial no julgamento dos atos e na apreciação do mérito dos subordinados;
VI – zelar pelo preparo próprio, moral, intelectual e físico e, também, pelo dos subordinados,
tendo em vista o cumprimento da missão comum;
VII – empregar todas as suas energias em benefício do serviço;
VIII – praticar a camaradagem e desenvolver permanentemente o espírito de cooperação;
IX – ser discreto em suas atitudes, maneiras e em sua linguagem escrita e falada;
X – abster-se de tratar, fora do âmbito apropriado, de matéria sigilosa de qualquer natureza;
XI – acatar as autoridades civis;
XII – cumprir seus deveres de cidadão;
XIII – proceder de maneira ilibada na vida pública e na particular;
XIV – observar as normas da boa educação;
XV – garantir assistência moral e material aos seu lar e conduzir-se como chefe de família modelar;
XVI – conduzir-se, mesmo fora do serviço ou quando já na inatividade, de modo que não sejam
prejudicados os princípios da disciplina, no respeito e do decoro policial-militar;
XVII – abster-se de fazer uso do posto ou da graduação para obter facilidades pessoais de
qualquer natureza ou para encaminhar negócios particulares ou de terceiros;
XVIII – abster-se, na inatividade, do uso das designações hierárquicas:
1 - em atividades político-partidárias;
2 - em atividades comerciais;
3 - em atividades industriais;
4 - para discutir ou provocar discussões pela imprensa a respeito de assuntos políticos ou policiais-
militares, excetuando-se os de natureza exclusivamente técnica, se devidamente autorizado; e
5 - no exercício de cargo ou função de natureza não policial-militar, mesmo que seja da
Administração Pública; e
XIX – zelar pelo nome da Polícia Militar e de cada um dos seus integrantes, obedecendo e fazendo
obedecer os preceitos da ética policial-militar.

Letra b.

014. (UEPA/PM-PA/2º TENENTE-TERAPEUTA OCUPACIONAL/2012/ADAPTADA) São


manifestações essenciais do valor Policial-Militar:
I – O sentimento de servir, em seu horário de trabalho, à comunidade local, desde que não
ponha em rico a própria vida.
II – O civismo e o culto das tradições históricas.
III – A fé na missão elevada da Polícia Militar.
IV – O espírito de corpo, orgulho do Policial-Militar pela Organização onde serve.
V – O amor à profissão Policial-Militar e o entusiasmo com que é exercida.
De acordo com as afirmativas acima a alternativa correta é:
a) I e III
b) I e II
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c) II, IV e V
d) II, III, IV e V
e) I, II, III, IV e V

São manifestações essenciais do VALOR Policial Militar (art. 26 da Lei Estadual n. 443/81):
• o patriotismo, traduzido pela vontade inabalável de cumprir o dever Policial Militar e
pelo solene juramento de fidelidade Pátria e INTEGRAL DEVOTAMENTO à manutenção
da ordem pública, ATÉ COM O SACRIFÍCIO DA PRÓPRIA VIDA;
• o civismo e o culto das tradições históricas;
• a fé na elevada missão da Polícia Militar;
• o espírito de corpo, orgulho do Policial Militar pela organização onde serve;
• o amor à profissão Policial Militar e o entusiasmo com que é exercida;
• o aprimoramento técnico-profissional.
Letra d.

015. (UEPA/PM-PA/2º TENENTE-TERAPEUTA OCUPACIONAL/2012/ADAPTADA) O exercício


das atribuições inerentes aos cargos Policial-Militar, exercida por oficiais e praça da Polícia
Militar, com a finalidade de preservar, manter e estabelecer a ordem pública, em todo o
território do Estado é a/o:
a) Graduação da Praça PM
b) Carreira Policial Militar
c) Posto do Oficial Policial Militar
d) Cargo Policial Militar
e) Função Policial Militar.

a) Errada. GRADUAÇÃO é o grau hierárquico da praça, conferido pelo Comandante Geral


da Polícia Militar (art. 14, §2º, da Lei Estadual n. 443/81).
b) Errada. A CARREIRA policial-militar inicia-se com o ingresso na Polícia Militar e obedece
à sequência de graus hierárquicos, sendo privativa do pessoal da ativa (art. 5º, § 1º, da Lei
Estadual n. 443/81).
c) Errada. POSTO é o grau hierárquico do oficial, conferido por ato do Governador do Estado
e confirmado em Carta Patente (art. 14, §1º, da Lei Estadual n. 443/81).
d) Errada. O CARGO de Policial Militar é um conjunto de atribuições, deveres e responsabilidades
cometidos a um Policial Militar em serviço ativo, que se encontra especificado nos Quadros
de Organização ou previsto, caracterizado ou definido como tal em outras disposições legais
(art. 19 da Lei Estadual n. 443/81)
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e) Certa. A FUNÇÃO Policial Militar é o exercício das obrigações inerentes ao cargo Policial
Militar (art. 22 da Lei Estadual n. 443/81)
Letra e.

016. (UEPA/PM-PA/2º TENENTE-TERAPEUTA OCUPACIONAL/2012/ADAPTADA) Sobre a


precedência entre Policiais Militares é correto afirmar que:
a) a precedência entre Policiais Militares da ativa, do mesmo grau hierárquico, é assegurada
pela antiguidade no posto ou graduação, não havendo exceção em nenhum caso.
b) a antiguidade em cada posto ou graduação é contada a partir da data da assinatura
do ato da respectiva promoção, nomeação, declaração ou inclusão, salvo quando estiver
taxativamente fixada outra data.
c) em igualdade de posto ou graduação, os Policiais Militares da inatividade sempre terão
precedência sobre os da ativa, desde que fardados.
d) nos casos de nomeação simultâneas, a hierarquia será definida em Boletim Geral da
Corporação, assinado pelo comando da Polícia Militar da região onde foi realizada a nomeação.

a) Errada. A precedência entre Policiais Militares da ativa, do mesmo grau hierárquico, é


assegurada pela antiguidade no posto ou na graduação, salvo nos casos de precedência
funcional estabelecida em lei ou regulamento (art. 15 da Lei Estadual n. 443/81)
Lembre-se do exemplo citado em aula:

EXEMPLO
João e Pedro são soldados. João tem 5 anos de serviço e Pedro tem 3 anos de serviço. Portanto,
João tem precedência sobre Pedro. Entretanto, caso Pedro seja convocado pelo Governado
para desempenhar a função de Secretário de Segurança do Estado terá precedência sobre
João em razão da função (precedência funcional).
b) Certa. A antiguidade em cada posto ou graduação é contada a partir da data da assinatura
do ato da respectiva promoção, nomeação, declaração ou inclusão, salvo quando estiver
taxativamente fixada outra data (art. 15, § 1º, da Lei Estadual n. 443/81)
c) Errada. A precedência entre Policiais Militares de carreira na ativa e os da reserva remunerada
que estiverem convocados, em igualdade de posto ou de graduação, é definida pelo tempo
de efetivo serviço no posto ou graduação (art. 15, § 4º, da Lei Estadual n. 443/81)
d) Errada. Nos casos de nomeações simultâneas resultantes de concurso, a precedência
será estabelecida pela ordem de classificação final dos candidatos (art. 15, § 5º, da Lei
Estadual n. 443/81)
Letra b.

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017. (UEPA/PM-PA/2º TENENTE-TERAPEUTA OCUPACIONAL/2012/ADAPTADA) Acerca da


hierarquia e disciplina policial militar é correto afirmar que:
I – A hierarquia e a disciplina são a base institucional da Polícia Militar, crescendo a autoridade
e responsabilidade com a elevação do grau hierárquico.
II – A disciplina na Policial-Militar é a ordenação da autoridade, em níveis diferentes, dentro
da estrutura da Polícia Militar, por postos ou graduações.
III – Dentro de um mesmo posto ou graduação, a ordenação faz-se pela antiguidade nestes,
sendo o respeito à hierarquia consubstanciado no espírito de acatamento à sequência
da autoridade.
IV – Hierarquia é a rigorosa observância e acatamento integral da legislação que fundamenta
o organismo Policial-Militar e coordena seu funcionamento regular e harmônico, traduzindo-
se pelo perfeito cumprimento do dever por parte de todos e de cada um dos componentes
desse organismo.
De acordo com as afirmativas acima a alternativa correta é:
a) I e III
b) I, II, III e IV
c) I
d) IV
e) II

I – Certo. A hierarquia e a disciplina são a BASE INSTITUCIONAL da Polícia Militar, crescendo


a autoridade e a responsabilidade com o grau hierárquico (art. 12 da Lei Estadual n. 443/81).
II – Errado. A HIERARQUIA é a ordenação da autoridade em níveis diferentes dentro da
estrutura da Polícia Militar, por postos ou graduações (art. 12, § 1º, da Lei Estadual n. 443/81).
III – Certo. A ordenação dentro de um mesmo posto ou graduação, por sua vez, ocorrerá pela
antiguidade nestes. O respeito à hierarquia é consubstanciado no espírito de acatamento
à sequência da autoridade (art. 12, § 1º, da Lei Estadual n. 443/81).
IV – Errado. A DISCIPLINA é a rigorosa observância e acatamento integral da legislação
que fundamenta o organismo Policial-Militar e coordena seu funcionamento regular e
harmônico, traduzindo-se pelo perfeito cumprimento do dever por parte de todos e de
cada um dos componentes desse organismo (art. 12, § 2º, da Lei Estadual n. 443/81).
Letra a.

018. (FADESP/PM-PA/2º TENENTE-ENFERMEIRO/2010/ADAPTADA) O Estatuto da Polícia


Militar do Estado do RJ dispõe sobre o comando e a subordinação presentes na corporação.
Sobre tais artigos, é incorreto afirmar:
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a) A subordinação não afeta a dignidade pessoal do Policial-Militar e decorre, exclusivamente,


da estrutura hierarquizada da Polícia Militar.
b) Comando é a soma de autoridade, deveres e responsabilidades de que o policial-militar
é investido legalmente quando conduz homens ou dirige uma Organização Policial Militar.
O Comando é vinculado ao grau hierárquico e constitui prerrogativa pessoal, na qual se
define e se caracteriza como Chefe.
c) O Oficial é preparado ao longo da carreira para o exercício do Comando, da Chefia e da
Direção das Organizações Policiais-Militares.
d) Os Subtenentes e Sargentos auxiliam ou complementam as atividades dos Oficiais, quer
no adestramento e emprego de meios, quer na instrução e na administração, devendo ser
empregados na execução de atividade de policiamento ostensivo.

COMANDO é a soma de autoridade, deveres e responsabilidades de que o Policial Militar é


investido legalmente quando conduz homens ou dirige uma organização Policial Militar, está
vinculado ao grau hierárquico e constitui uma prerrogativa IMPESSOAL, em cujo exercício
o Policial Militar se define e se caracteriza como Chefe (art. 33 da Lei Estadual n. 443/81).
Letra b.

019. (PM–PA/PM-PA/2º TENENTE-TERAPEUTA OCUPACIONAL/2010/ADAPTADA) Na Polícia


Militar do Estado do RJ o Cargo é um conjunto de deveres e responsabilidades inerentes
ao Policial-Militar em serviço ativo, julgue o item a seguir.
O cargo de Policial-Militar é considerado vago a partir de sua criação e até que um Policial
Militar nele tome posse, ou desde o momento em que o Policial Militar exonerado, ou que
tenha recebido determinação expressa de autoridade competente, o deixe e até que outro
Policial Militar nele tome posse.

Quanto à vacância do cargo, o Estatuto traz que o cargo de Policial Militar é considerado
vago a partir de sua criação e até que um Policial Militar nele tome posse, ou desde o
momento em que o Policial Militar exonerado, ou que tenha recebido determinação expressa
de autoridade competente, o deixe e até que outro Policial Militar nele tome posse (art. 21
da Lei Estadual n. 443/81).
Além do mais, consideram-se vagos os cargos Policiais Militares cujos ocupantes tenham:
• falecido;
• sido considerados extraviados; e
• sido considerados desertores.
Certo.

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Lei n. 443/1981 – Estatuto da PM-RJ – Parte I
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020. (PM–PA/PM-PA/2º TENENTE-TERAPEUTA OCUPACIONAL/2010/ADAPTADA) Na Polícia


Militar do Estado do RJ o Cargo é um conjunto de deveres e responsabilidades inerentes
ao Policial-Militar em serviço ativo, julgue o item a seguir.
O provimento de cargo Policial-Militar se faz por ato de nomeação, de designação ou
determinação expressa somente do Comandante Geral da Corporação.

Os cargos são providos com pessoal que satisfaça aos requisitos de grau hierárquico e de
qualificação exigidos para o seu desempenho, sendo que o provimento ocorrerá por ato
de nomeação ou determinação expressa de autoridade competente e não somente do
Comandante Geral da Corporação (art. 20, parágrafo único, do Estatuto da PM-PA).
Errado.

021. (PM–PA/PM-PA/2º TENENTE-TERAPEUTA OCUPACIONAL/2010/ADAPTADA) Sobre a


hierarquia e a disciplina na Polícia Militar do RJ, é correto afirmar que:
a) os Aspirantes a Oficial PM, os alunos da Escola de Formação de Policial-Militar e os
subtenentes são denominados praças especiais.
b) sempre que o Policial-Militar da reserva remunerada ou reformado, fizer uso do posto
ou graduação, jamais deverá fazê-lo com as abreviaturas respectivas de sua situação.
c) disciplina é a rigorosa observância e acatamento integral da legislação que fundamenta o
organismo Policial-Militar e coordena seu funcionamento regular e harmônico, traduzindo-
se pelo perfeito cumprimento do dever por parte de todos e de cada um dos componentes
desse organismo.
d) a disciplina e o respeito à hierarquia devem ser mantidos em todas as circunstâncias
pelos Policiais-Militares somente em atividade.

a) Errada. Os Aspirantes-a-Oficial PM e os Alunos-Oficiais PM são denominados praças


especiais (art. 14, §3º, da Lei Estadual n. 443/81). b) Errada. Sempre que o Policial Militar
da reserva remunerada ou reformado fizer uso do posto ou graduação, deverá fazê-lo
com as abreviaturas indicativas de sua situação (art. 14, § 9º, da Lei Estadual n. 443/81).
c) Certa. A DISCIPLINA é a rigorosa observância e acatamento integral da legislação que
fundamenta o organismo Policial-Militar e coordena seu funcionamento regular e harmônico,
traduzindo-se pelo perfeito cumprimento do dever por parte de todos e de cada um dos
componentes desse organismo (art. 12, § 2º, da Lei Estadual n. 443/81).
d) Errada. A disciplina e o respeito à hierarquia devem ser mantidos em todas as circunstâncias
da vida, entre Policiais Militares da ativa, da reserva remunerada e reformados (art. 12, §
3º, da Lei Estadual n. 443/81).
Letra c.

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022. (CEBRASPE/CBM-AL/ASPIRANTE DO CORPO DE BOMBEIROS/2017/ADAPTADA) Com base


no Estatuto dos Policiais Militares do Estado do RJ, julgue o item a seguir.
A carreira de oficial da Polícia Militar do Estado do RJ é privativa de brasileiro nato.

A carreira de Oficial da Polícia Militar é privativa de brasileiro nato (art. 5º, § 2º, da Lei
Estadual n. 443/81).
Certo.

023. (IADES/PM-DF/SOLDADO MÚSICO–CORNETEIRO/2018/ADAPTADA) À luz da Estadual


n. 443/81, julgue o item abaixo.
A informação relativa à origem e à natureza dos bens dos policiais-militares não pode ser
requisitada, nem mesmo pelo comandante-geral da Corporação, por constituir tal ação
violação à intimidade privada.

O comandante Geral da Polícia Militar poderá determinar aos Policiais Militares da ativa
que, no interesse da salvaguarda da dignidade dos mesmos, informem sobre a origem e
natureza dos seus bens, sempre que houver razões que recomendem tal medida (art. 29
da Lei Estadual n. 443/81).
Errado.

024. (IADES/PM-DF/SOLDADO MÚSICO–CORNETEIRO/2018/ADAPTADA) À luz do Estatuto


dos Policiais Militares do Estado do Rio de Janeiro, julgue o item abaixo.
Os policiais-militares da ativa não podem exercer diretamente a gestão dos respectivos bens.

Os Policiais Militares da ativa podem exercer, diretamente, a gestão de seus bens, desde
que não infrinjam as regras vistas acerca da vedação para comerciar ou tomar parte da
administração ou gerência de sociedade (art. 28, § 2º, da Lei Estadual n. 443/81).
Errado.

025. (IADES/PM-DF/SOLDADO MÚSICO–CORNETEIRO/2018/ADAPTADA) À luz do Estatuto


dos Policiais Militares do Estado do Rio de Janeiro, julgue o item abaixo.
É permitido que o policial-militar da ativa seja acionista em sociedade anônima.

O Estatuto traz que é vedado ao Policial Militar da ativa comerciar ou tomar parte na
administração ou gerência de sociedade ou dela ser sócio ou participar, exceto como
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ACIONISTA ou quotista em sociedade anônima ou por quotas de responsabilidade limitada


(art. 28 da Lei Estadual n. 443/81).
Certo.

026. (IADES/PM-DF/SOLDADO MÚSICO–CORNETEIRO/2018/ADAPTADA) À luz do Estatuto


dos Policiais Militares do Estado do Rio de Janeiro, julgue o item abaixo.
É possível que os integrantes da reserva remunerada, quando convocados para o serviço
ativo, tratem de interesse de organizações privadas nas repartições civis.

Os policiais-militares na reserva remunerada, quando convocados, ficam proibidos de


tratar, nas organizações Policiais-Militares e nas repartições públicas civis, dos interesses
de organizações ou empresas privadas de qualquer natureza (art. 28, § 1º, da Lei Estadual
n. 443/81).
Errado.

027. (CEBRASPE/CBM-AL/ASPIRANTE DO CORPO DE BOMBEIROS/2017/ADAPTADA) Com


base no Estatuto dos Policiais Militares do Estado do Rio de Janeiro, julgue o item a seguir.
A graduação é grau hierárquico exclusivo dos oficiais, sendo conferido pelo chefe do Poder
Executivo.

GRADUAÇÃO é o grau hierárquico da praça, CONFERIDO PELO COMANDANTE GERAL DA


POLÍCIA MILITAR (art. 14, §2º, da Lei Estadual n. 443/81).
Errado.

028. (CEBRASPE/PM-AL/ASPIRANTE DA POLÍCIA MILITAR/2012/ADAPTADA) A Polícia Militar


do Estado do Rio de Janeiro é força auxiliar e reserva da Polícia Civil do Estado do RJ e da
Polícia Federal.

A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro é uma instituição permanente, organizada com
base na hierarquia e na disciplina, destinada à manutenção da ordem pública no Estado
do Rio de Janeiro, considerada Força Auxiliar reserva do Exército (art. 2º da Lei Estadual
n. 443/81).
Errado.

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029. (INÉDITA/2023) À luz do Estatuto dos Policiais Militares do Estado do Rio de Janeiro,
julgue o item abaixo.
Na apuração do tempo de serviço será feita a distinção entre tempo de efetivo serviço, anos
de serviço e anos ou tempo de efetivo serviço prestado à Corporação, sendo o tempo de
efetivo serviço, apurado e totalizado em dias, aplicando-se o divisor trezentos e sessenta
e cinco, para a correspondente obtenção dos anos de efetivo serviço.

Exatamente! O tempo de efetivo serviço, apurado e totalizado em dias, será aplicado o


divisor 365 (trezentos e sessenta e cinco), para a correspondente obtenção dos anos de
efetivo serviço (art. 131, § 3º da Lei Estadual n. 443/81).
Ademais, na apuração do tempo de serviço será feita a distinção entre tempo de efetivo
serviço, anos de serviço e anos ou tempo de efetivo serviço prestado à Corporação (art.
130 da Lei Estadual n. 443/81).
Certo.

030. (INÉDITA/2023) À luz do Estatuto dos Policiais Militares do Estado do Rio de Janeiro,
julgue o item abaixo.
Não é computável, para efeito algum, salvo para fins de indicação para a quota compulsória,
o tempo que ultrapassar de dois anos, contínuos ou não, em licença para tratamento de
saúde de pessoa da família.

NÃO É COMPUTÁVEL, para efeito algum, salvo para fins de indicação para a quota compulsória,
o tempo (art. 132, § 3º, da Lei Estadual n. 443/81):
• que ultrapassar de 1 (um) ano, contínuo ou não, em licença para tratamento de
saúde de pessoa da família;
• passado em licença para tratar de interesse particular;
• passado como desertor;
• decorrido em cumprimento de pena de suspensão de exercício do posto, graduação,
cargo ou função, por sentença transitada em julgado; e
• decorrido em cumprimento de pena restritiva de liberdade, por sentença transitada
em julgado, desde que não tenha sido concedida suspensão condicional da pena,
quando, então, o tempo correspondente ao período da pena será computado apenas
para fins de indicação para a quota compulsória e o que dele exceder, para todos os
efeitos, caso as condições estipuladas na sentença não o impeçam.
Errado.

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031. (INÉDITA/2023) Os Policiais Militares de carreira são os da ativa que no desempenho


voluntário e permanente do serviço policial militar têm vitaliciedade assegurada ou presumida.
À luz do Estatuto dos Policiais Militares do Estado do Rio de Janeiro, julgue o item abaixo.
Os militares temporários não adquirem estabilidade ou vitaliciedade e, após serem
desligados do serviço ativo, passam a se sujeitar à Lei do Serviço Militar, conforme o grau
de instrução recebido.

Os militares temporários não adquirem estabilidade ou vitaliciedade e, após serem desligados


do serviço ativo, passam a se sujeitar à Lei do Serviço Militar, conforme o grau de instrução
recebido (art. 3º, § 3º, da Lei Estadual n. 443/81).
Certo.

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