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Livro Eletrônico

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Legislação Específica p/ PM-ES (Oficial) Com Videoaulas - Pós-Edital

Professor: Paulo Guimarães

00000000000 - DEMO
Prof. Paulo Guimar„es
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1 APRESENTA«BO ............................................................................................................... 2
2 CRONOGRAMA ................................................................................................................ 3
3 UMA PALAVRA SOBRE PROVAS DE LEGISLA«BO ESPECÕFICA .......................................... 4
4 LEI N. 3196/1978 PARTE 1 ............................................................................................. 5
4.1 Generalidades ...................................................................................................................... 5
4.2. Das ObrigaÁıes e dos Deveres Policiais Militares ................................................................. 15
5 QUEST’ES ...................................................................................................................... 22
5.1 Questıes sem coment·rios ................................................................................................. 22
5.2 Gabarito .............................................................................................................................
0
28
5.3 Questıes comentadas ........................................................................................................ 29
6 RESUMO DA AULA ......................................................................................................... 39
7 CONSIDERA«’ES FINAIS ................................................................................................ 42

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1 APRESENTA«BO
Ol·, amigo concurseiro! Finalmente saiu o t„o esperado edital da PolÌcia Militar do Estado do EspÌrito
Santo! Se vocÍ est· aqui È porque deseja se preparar com os melhores! Seja muito bem vindo!
Meu nome È Paulo Guimar„es, e estarei junto com vocÍ no seu estudo dos conhecimentos
especÌficos. Vamos estudar em detalhes os principais aspectos da legislaÁ„o especÌfica, discutiremos
as possibilidades de cobranÁa do seu conte˙do em questıes, comentaremos questıes de concursos
anteriores e, quando necess·rio, tambÈm criarei questıes originais para que vocÍ exercitar esses
novos conhecimentos.
-me uma pequena apresentaÁ„o. Sou recifense e
me graduei em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco. Minha vida de concurseiro
comeÁou ainda antes da vida acadÍmica, quando concorri e fui aprovado para uma vaga no ColÈgio
Militar do Recife, aos 10 anos de idade.
Em 2003, aos 17 anos, fui aprovado no concurso do Banco do Brasil, e cruzei os dedos para n„o ser
convocado antes de fazer anivers·rio. Tomei posse em 2004 e trabalhei como escritur·rio, caixa
executivo e assistente em diversas ·reas do Banco, incluindo atendimento a governo e comÈrcio
exterior. Fui tambÈm aprovado no concurso da Caixa EconÙmica Federal em 2004, mas n„o cheguei
a tomar posse.
Mais tarde, deixei o Banco do Brasil para tomar posse no cargo de tÈcnico do Banco Central, e l·
trabalhei no Departamento de LiquidaÁıes Extrajudiciais e na Secretaria da Diretoria e do Conselho
Monet·rio Nacional.
Em 2012, tive o privilÈgio de ser aprovado no concurso para Auditor Federal de FinanÁas e Controle
da Controladoria-Geral da Uni„o, em 2] lugar na ·rea de PrevenÁ„o da CorrupÁ„o e Ouvidoria.
Atualmente, desempenho minhas funÁıes na Ouvidoria-Geral da Uni„o, que È um dos Ûrg„os
componentes da CGU.
Minha experiÍncia prÈvia como professor em cursos preparatÛrios engloba as ·reas de Direito
Constitucional e legislaÁ„o especÌfica.
Quanto ao nosso concurso, todos sabem o quanto as carreiras na ·rea de seguranÁa p˙blica s„o
procuradas pelos concurseiros. Claro que essa procura se traduz na alta concorrÍncia dos concursos,
e a sua opÁ„o por se preparar com o EstratÈgia È, sem d˙vida, a melhor escolha em termos de
qualidade do material apresentado e de comprometimento dos professores.
Ao longo das aulas, destrincharemos os detalhes dos principais dispositivos da legislaÁ„o especÌfica,
fazendo coment·rios que v„o facilitar a sua compreens„o, alÈm de esquemas, gr·ficos e tabelas para
que vocÍ possa memorizar mais facilmente aquilo que for necess·rio.
Neste curso serei acompanhado pelo valoroso professor Marcos Gir„o. Em seguida ele vai se
apresentar a vocÍ!

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Ol·, futuros Policiais Militares do EspÌrito Santo!


Primeiramente, gostaria de compartilhar a alegria e o privilÈgio, agora como parte do time
EstratÈgia Concursos, em tÍ-los como meus futuros alunos nessa jornada preparatÛria para o t„o
esperado concurso PM-ES 2018!
Falando um pouco sobre mim, sou, com muito orgulho, Analista do Banco Central, lotado
no Departamento de SeguranÁa, na sede do Ûrg„o em BrasÌlia.
Dentre as mais diversas atividades j· exercidas, tive a alegria de participar de um importante Grupo
de Trabalho que desenvolveu a PolÌtica de SeguranÁa do Banco Central e o Plano Diretor de
SeguranÁa do Banco para o biÍnio 2012-2014. AlÈm disso, fui convidado pela Cesgranrio para
ministrar disciplinas de SeguranÁa Institucional no Procap (Programa de CapacitaÁ„o) do grupo de
tÈcnicos nomeados em junho de 2012 e fui, por um bom tempo, representante do Departamento de

para os novos servidores, terceirizados e menores aprendizes.


Minha formaÁ„o acadÍmica È em Gest„o P˙blica, pela FATEC Curitiba, e sou pÛs-graduado em
Gest„o P˙blica com foco em Direito Processual pela Faculdade Darcy Ribeiro.
Nos ˙ltimos oito anos, tenho ministrado, modÈstia a parte, com enorme sucesso, cursos presenciais
e cursos on-line voltados para os concursos em Fortaleza (minha terrinha natal!) e em BrasÌlia (a
terrinha adotiva!).
Nos ˙ltimos grandes concursos, para as mais diversas ·reas, principalmente para as ·reas policiais,
tive a alegria de receber v·rios e-mails de agradecimentos pelos nossos materiais, o que muito me
orgulhou e me encheu de maior responsabilidade em continuar dando o meu melhor!
Agora estamos juntos nessa jornada rumo ao seu sucesso! Vem com a gente!

2 CRONOGRAMA
Aqui vocÍ confere o cronograma de disponibilizaÁ„o das nossas aulas escritas.

Aula 00 Lei n. 3196/1978 (estatuto) 26/6

Aula 01 Lei n. 3196/1978 (estatuto) 6/7

Aula 02 Lei n. 3196/1978 (estatuto) 19/7

Aula 03 Decreto Estadual n; 254-R/2000 (RDME) Art. 1;


26/7
ao 132)

Aula 04 Decreto Estadual n; 254-R/2000 (RDME) Art. 1;


5/8
ao 132)

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Aula 05 Decreto Estadual n; 254-R/2000 (RDME) Art. 1;


15/8
ao 132)

3 UMA PALAVRA SOBRE PROVAS DE LEGISLA«BO ESPECÕFICA


Diversos concursos tÍm cobrado em seus conte˙dos program·ticos matÈrias diretamente
relacionadas a leis, decretos, regimentos, portarias, resoluÁıes, e outras normas. Para estudar esses
conte˙dos de maneira mais eficaz, gostaria de fazer algumas consideraÁıes e dar a vocÍ algumas
dicas.
Antes de tudo, È preciso que vocÍ saiba que o grau de criatividade dos elaboradores das questıes È
o mais
conhecidas e discutidas s„o as normas, mais criativos s„o os examinadores na hora de elaborar
questıes.
Posso dar como exemplo para vocÍ a Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar na
101/2000). Mesmo que vocÍ nunca tenha estudado o assunto, certamente j· deve ter ouvido falar
a respeito dessa lei na faculdade ou pela imprensa, n„o È mesmo? Ela È uma lei muito celebrada e
discutida: h· diversos livros sobre ela, assim como v·rios julgados de tribunais.
Por essa raz„o, na hora de elaborar questıes sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal, o examinador
tem condiÁıes de utilizar outros subsÌdios alÈm do que est· escrito na prÛpria lei. Ele pode buscar,
por exemplo, posicionamentos que o STF ou STJ tÍm adotado, alÈm de trabalhos de autores
consagrados.
Por outro lado, quando a norma È mais especÌfica e menos conhecida, o examinador n„o tem
condiÁıes de ser muito criativo. … o caso dos Regimentos Internos, ResoluÁıes e Portarias. S„o
normas aplic·veis apenas no ‚mbito daquele Ûrg„o ou entidade, e por isso È muito difÌcil que haja
muitas discussıes sobre os seus dispositivos.
No nosso curso, o que interessa de verdade È o conte˙do de leis e decretos. S„o normas bastante
especÌficas, e a grande maioria dos dispositivos traz regras aplic·veis apenas no ‚mbito das
corporaÁıes militares do EspÌrito Santo. Por isso aposto em questıes retiradas diretamente do texto
dessas normas, ok?
Com isso, chegamos a duas conclusıes: uma positiva e uma negativa. A positiva È que as questıes
n„o costumam ser difÌceis, e, para respondÍ-las corretamente, n„o precisamos ter grande
conhecimento das matÈrias jurÌdicas envolvidas. A negativa È que o esforÁo de memorizaÁ„o termina
sendo maior.
Nosso mÈtodo ent„o ser· basicamente o seguinte: ao longo das aulas vou reproduzir os principais
dispositivos das normas que estamos estudando. Isso È importante para que vocÍ se familiarize com

memorizar algo È entendendo o seu significado.

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A partir do momento em que vocÍ efetivamente compreende o que est· escrito, torna-se MUITO
mais f·cil relembrar na hora de responder a quest„o, e vocÍ n„o precisar· fazer um grande esforÁo
para recuperar a informaÁ„o no momento necess·rio...!
Encerrada a apresentaÁ„o do curso, vamos ‡ matÈria. Lembro a vocÍ que essa aula demonstrativa
serve para mostrar como o curso funcionar·, mas isso n„o quer dizer que a matÈria que ser·
explorada nas p·ginas a seguir n„o seja importante ou n„o faÁa parte do programa.
Analise o material com carinho, faÁa seus esquemas de memorizaÁ„o e prepare-se para a revis„o
final, e esse curso ser· o suficiente para que vocÍ atinja um excelente resultado. Espero que vocÍ e
goste e opte por se preparar conosco.

4 LEI N. 3196/1978 PARTE 1


A Lei n. 3.196/1978 instituiu o Estatuto dos Policiais Militares do Estado do EspÌrito Santo.
Estudaremos a lei em sua integralidade, e ao longo do curso reproduzirei os dispositivos mais
importantes, ajudando-o a compreende-los e indicando o que vocÍ precisar· memorizar e o que È
mais importante para a nossa prova.

4.1 GENERALIDADES

Art. 1' O presente Estatuto regula a situaÁ„o, as obrigaÁıes, e os deveres, direitos e


prerrogativas dos policiais militares da PolÌcia Militar do Estado do EspÌrito Santo.

Os militares s„o agentes p˙blicos que exercem funÁıes especÌficas, voltadas principalmente ‡ defesa
nacional e ‡ seguranÁa p˙blica. O regime ao qual esses agentes p˙blicos se submetem È diferente
daquele ao qual se submetem os agentes civis.
Os militares da Uni„o s„o os componentes das ForÁas Armadas: ExÈrcito, Marinha e Aeron·utica.
J· na esfera estadual, temos as forÁas de seguranÁa p˙blica: PolÌcias Militares e Corpos de
Bombeiros Militares.
Cada uma dessas categorias (militares da Uni„o e dos Estados) est· sujeita a leis especÌficas que
tratam da sua relaÁ„o com o Estado, seus deveres e direitos. O regime dos policiais militares do
EspÌrito Santo È o que vamos estudar ao longo do nosso curso, mas desde j· È interessante que vocÍ
saiba que todo regime militar È marcado principalmente pelos princÌpios da hierarquia e da
disciplina.
O Estatuto dos Policiais Militares do Estado do EspÌrito Santo estabelece claramente que os policiais
militares s„o os membros da PolÌcia Militar, e estabelece ainda qual a miss„o fundamental da PM-
ES:

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Art. 2' A PolÌcia Militar, subordinada operacionalmente ao Secret·rio de Estado da SeguranÁa


P˙blica, È uma instituiÁ„o destinada ‡ manutenÁ„o da ordem p˙blica no Estado, sendo considerada
forÁa auxiliar, reserva do ExÈrcito.

Lembre-se ainda de que a PolÌcia Militar È forÁa auxiliar reserva do ExÈrcito. Isso j· foi cobrado em
provas anteriores, ok!? Apesar de o dispositivo mencionar a subordinaÁ„o ao Secret·rio de
SeguranÁa P˙blica, a PM tem elevado grau de autonomia do ponto de vista administrativo,
respondendo, em muitos aspectos, diretamente ao Governador.

Art. 3' Os integrantes da PolÌcia Militar do Estado do EspÌrito Santo, em raz„o de sua destinaÁ„o
constitucional, formam uma categoria especial de servidores p˙blicos do Estado e s„o denominados
policiais militares (PM).
ß1' Os policiais militares encontram-se em uma das seguintes situaÁıes:
a) na ativa:
I os policiais militares de carreira;
II os incluÌdos na PM, voluntariamente, durante os prazos a que se obrigaram a servir;
III os componentes da reserva remunerada da PolÌcia Militar, quando convocados;
IV os alunos de Ûrg„os de formaÁ„o de policiais militares da ativa.
b) na inatividade:
I na reserva remunerada, quando pertencem ‡ reserva da PolÌcia Militar e percebem remuneraÁ„o
do Estado, porÈm sujeitos ainda, ‡ prestaÁ„o de serviÁos na ativa, mediante convocaÁ„o;
II reformados, quando, tendo passado por uma das situaÁıes anteriores, est„o dispensados,
definitivamente, da prestaÁ„o de serviÁo na ativa mas continuam perceber a remuneraÁ„o do
Estado.
ß2' Os policiais militares de carreira s„o os que, no desempenho volunt·rio e permanente do
serviÁo policial militar, tÍm vitaliciedade assegurada ou presumida.

Pois bem, os integrantes da PolÌcia Militar, em raz„o da destinaÁ„o, natureza e organizaÁ„o de sua
corporaÁ„o, formam uma categoria especial de servidores p˙blicos do Estado do EspÌrito Santo,
denominados Policiais Militares. Os policiais militares encontram-se em uma das seguintes
situaÁıes: na ativa ou na inatividade.
Antes de mais nada, vocÍ precisa compreender bem que algumas vezes s„o utilizadas expressıes
que significam a mesma coisa:

Essas expressıes podem ser utilizadas para designar militares estaduais no desempenho de cargo,
comiss„o, encargo, incumbÍncia ou miss„o, serviÁo ou atividade policial militar ou considerada de
natureza policial militar na PolÌcia Militar, nas organizaÁıes policiais militares, bem como em outros
Ûrg„os governamentais, quando previsto em Lei ou regulamento.
O prÛprio Estatuto indica claramente quem est· na ativa e quem est· na inatividade. Talvez agora
n„o fique t„o claro para vocÍ quem s„o esses militares indicados pelo dispositivo, mas ao longo do
nosso curso vocÍ vai compreender essas informaÁıes com tranquilidade.

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a) os Policiais Militares de carreira S„o os policiais militares que

b) os incluÌdos na PolÌcia Militar voluntariamente durante os prazos a


que se obrigaram a servir;
c) os componentes da reserva remunerada quando convocados a
MILITARES NA reserva remunerada seria mais ou menos equivalente a uma
ATIVA aposentadoria para o militar, com algumas diferenÁas. Uma delas È a
possibilidade de o militar da reserva ser convocado para o serviÁo ativo,
e neste caso ent„o ele passar· a ser considerado novamente um militar
na ativa.
d) os alunos dos Ûrg„os de formaÁ„o de policiais-militares da ativa
Estes s„o os militares que est„o em processo de formaÁ„o, e que em
breve exercer„o plenamente suas funÁıes.

a) na reserva remunerada, quando pertencem ‡ reserva da PolÌcia


Militar e percebem remuneraÁ„o do Estado, porÈm sujeitos ainda, ‡
prestaÁ„o de serviÁos na ativa, mediante convocaÁ„o
MILITARES NA b) reformados, quando, tendo passado por uma das situaÁıes
INATIVIDADE anteriores, est„o dispensados, definitivamente, da prestaÁ„o de
serviÁo na ativa mas continuam perceber a remuneraÁ„o do Estado
O reformado È o militar que, por razıes de sa˙de ou idade avanÁada,
n„o tem mais condiÁıes de retornar ‡ ativa.

Pois bem, agora vocÍ j· sabe o que È um militar na ativa, e tambÈm j· compreendeu que, em
algumas situaÁıes, os militares na inatividade podem ser convocados para retornar ao serviÁo ativo.

Art. 4' O serviÁo policial militar consiste no exercÌcio de atividades inerentes ‡ PolÌcia Militar e
compreende todos os encargos previstos na legislaÁ„o especÌfica relacionados com a manutenÁ„o
da ordem p˙blica no Estado.

As atividades de seguranÁa p˙blica est„o no rol do que consideramos como atividades tÌpicas de
estado. Isso significa que, ao menos em regra, essas atividades devem ser desempenhadas por
servidores p˙blicos efetivos, organizados em carreiras especÌficas.

Art. 5' A carreira policial militar È caracterizada por atividades continuada e inteiramente
devotadas ‡s finalidades precÌpuas da PolÌcia Militar, denominada atividade policial militar.

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O Estatuto exige do militar estadual que tenha devoÁ„o ‡s finalidades e missıes fundamentais da
CorporaÁ„o. Esta deve ser a maneira como se desenvolve a carreira do militar estadual.
Quando falo em carreira, estou me referindo ‡ trajetÛria do militar nos quadros da CorporaÁ„o, que
se inicia com seu ingresso e se desenvolve com sua promoÁ„o aos graus hier·rquicos superiores.
A carreira policial militar È privativa do pessoal da ativa, iniciando-se com o ingresso na PolÌcia Militar
e obedece a sequÍncia de graus hier·rquicos. AlÈm disso, a carreira de Oficial da PolÌcia Militar È
privativa de brasileiro nato.
Aqui j· comeÁamos a fazer uma distinÁ„o importante para a compreens„o de diversas normas ao
longo do nosso curso. No ‚mbito da PM-ES temos duas categorias principais de policiais militares:
as praÁas e os oficiais.
As praÁas s„o elementos de execuÁ„o, que exercem funÁıes de natureza operacional. Os oficiais,
por sua vez, recebem formaÁ„o especÌfica para o exercÌcio de funÁıes de comando dentro da
corporaÁ„o. Por isso mesmo os requisitos para ingresso numa ou na outra carreira s„o diferentes:
os oficiais precisam ser brasileiros natos, enquanto para as praÁas n„o h· esse requisito.

A carreira de Oficial da PolÌcia Militar È privativa de brasileiros natos.

Art. 7' A condiÁ„o jurÌdica dos policiais militares È definida pelos dispositivos constitucionais que
lhes forem aplic·veis por este Estatuto e pela legislaÁ„o que lhes outorgam direitos e prerrogativas
e lhes impıem deveres e obrigaÁıes.

A condiÁ„o jurÌdica dos militares È bastante diferente daquela aplic·vel aos servidores p˙blicos civis.
Os militares, por exemplo, podem ser presos por ato administrativo, coisa que n„o pode de forma
alguma acontecer com civis!
… por essa raz„o que o Estatuto indica os dispositivos da ConstituiÁ„o Federal de 1988 que definem
a situaÁ„o dos militares. A ConstituiÁ„o define v·rias regras acerca das ForÁas Armadas e das ForÁas
de SeguranÁa P˙blica, e delineia os princÌpios b·sicos do regime militar.
Essas regras s„o complementadas justamente pelos Estatutos, estabelecidos por leis da Uni„o (para
os militares das ForÁas Armadas e para a PM e o CBM do Distrito Federal), e por leis estaduais (para
as PolÌcias Militares e Corpos de Bombeiros Militares dos Estados).
DaÌ a import‚ncia do Estatuto e a raz„o de nÛs o estarmos estudando com tanto afinco e tantos
detalhes, n„o È mesmo!?
Lembre-se sempre de que o Estatuto dos Militares do Estado do EspÌrito Santo se aplica, no que
couber, tanto aos militares da ativa quanto aos da reserva remunerada e aos reformados.

O Estatuto dos Policiais Militares do Estado do EspÌrito Santo tambÈm se


aplica, no que couber, aos policiais militares da reserva remunerada e
reformados, bem como aos Capel„es Policiais-Militares.

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4.1.1. Do Ingresso na PolÌcia Militar

O ingresso na PolÌcia Militar do Estado do EspÌrito Santo, como vocÍ j· sabe, depende de aprovaÁ„o
em concurso p˙blico de provas ou de provas e tÌtulos, destinado ao provimento dos quadros
combatente, m˙sico e de sa˙de, mediante incorporaÁ„o, matrÌcula ou nomeaÁ„o na graduaÁ„o ou
posto inicial de cada carreira, observados, alÈm de outras regras previstas na legislaÁ„o vigente, os
seguintes requisitos gerais:
a) ser brasileiro, exigindo-se para o quadro de Oficiais, ser brasileiro nato;
b) ter altura mÌnima descalÁo e descoberto, de 1,65m para homens e de 1,60m para mulheres;
c) estar em dia com as obrigaÁıes eleitorais e no pleno exercÌcio dos direitos polÌticos, mediante
apresentaÁ„o de Certid„o expedida pela JustiÁa Eleitoral;
d) estar em dia com suas obrigaÁıes militares se for do sexo masculino, devendo ser portador
do Certificado de Reservista ou de Dispensa de IncorporaÁ„o, e n„o ter sido afastado do
ServiÁo Militar, seja por reforma, demiss„o, licenciamento ou exclus„o a bem da disciplina,
seja por incapacidade fÌsica ou mental definitiva, em qualquer das ForÁas Armadas ou
Auxiliares;
e) ser aprovado em concurso p˙blico de provas ou de provas e tÌtulos, composto de provas
objetivas e discursivas, dentro do limite de vagas, conforme edital do concurso;
f) estar em dia com toda a documentaÁ„o exigida, para apresentaÁ„o na data estipulada pelo
edital do concurso;
g) ser aprovado nos exames de sa˙de que se fizerem necess·rios e que comprovem a
capacidade fÌsica para exercÌcio do cargo, conforme relaÁ„o constante no edital do concurso
e segundo normas internas da corporaÁ„o;
h)
de aferiÁ„o superior, realizado em car·ter confidencial, comprovado pela Diretoria de Sa˙de
e realizado a qualquer tempo durante o processo seletivo;
i) ser aprovado no Exame de Aptid„o FÌsica, realizado por meio de Teste de AvaliaÁ„o FÌsica
(TAF), segundo normas internas da corporaÁ„o e previstas em edital;
j) ser aprovado no Exame Psicossom·tico, realizado pela Diretoria de Sa˙de ou por instituiÁıes
por ela determinadas, tendo como par‚metro o perfil profissiogr·fico estabelecido para o
cargo, constante no edital do concurso, segundo normas internas da corporaÁ„o;
k) ser aprovado em InvestigaÁ„o Social, apresentando idoneidade moral, comportamento
irrepreensÌvel e ilibada conduta p˙blica e privada, comprovada documentalmente por
certid„o de antecedentes criminais, certidıes negativas emitidas pela JustiÁa Federal,
Estadual, Eleitoral e Militar, alÈm de outros levantamentos necess·rios procedidos pela
instituiÁ„o, que atestar„o a compatibilidade de conduta para o desempenho do cargo;
l) n„o apresentar tatuagem definitiva situada em membros inferiores, superiores, pescoÁo, face
e cabeÁa, que n„o possa ser coberta por uniforme de educaÁ„o fÌsica da corporaÁ„o,
composto por calÁ„o ou short, camiseta de manga curta e meia de cano curto, ou outras
tatuagens que acarretem a identificaÁ„o do policial, possibilitando o seu reconhecimento e
ameaÁa ‡ sua seguranÁa;
m) possuir Carteira Nacional de HabilitaÁ„o (CNH) ou permiss„o para dirigir automÛvel, no

edital do concurso.

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AlÈm disso, o concurso para as carreiras de Oficiais dos quadros combatente, m˙sico e de sa˙de, e
para o provimento da carreira de PraÁas dos quadros m˙sico e de sa˙de, incluir· prova de
conhecimentos especÌficos e matÈrias correlatas ‡ especialidade do cargo a que o candidato estiver
concorrendo, conforme conte˙do program·tico previsto em edital.
Considera-se ainda como etapa do processo seletivo o perÌodo destinado ao curso de formaÁ„o ou
adaptaÁ„o, o qual dever· ser concluÌdo com Íxito para a efetivaÁ„o do ingresso nos quadros da
instituiÁ„o.
Um dos pontos amis importantes para ingresso na PolÌcia Militar s„o os requisitos de idade e
escolaridade, que encontram previs„o no art. 10.

Art. 10. Para a participaÁ„o no concurso p˙blico, o candidato dever· ter no mÌnimo 18 (dezoito)
anos de idade na data da matrÌcula no curso do respectivo concurso e no m·ximo 28
(vinte e oito) anos de idade no primeiro dia de inscriÁ„o do respectivo concurso, exceto
para o concurso de ingresso no Quadro de Oficiais MÈdicos (QOM), em que dever· ter no m·ximo
35 (trinta e cinco) anos no primeiro dia de inscriÁ„o, devendo apresentar, ainda, os seguintes
requisitos especÌficos:
I - para ingresso no quadro da QualificaÁ„o Policial Militar de PraÁas Combatentes (QPMP-C) da
PolÌcia Militar do Estado do EspÌrito Santo, ser· exigido nÌvel mÈdio de escolaridade, devidamente
comprovado por meio de diploma, certificado ou declaraÁ„o, reconhecido legalmente por Secretaria
da EducaÁ„o de qualquer das Unidades Federativas do PaÌs ou pelo MinistÈrio da EducaÁ„o;
II - para ingresso no quadro da QualificaÁ„o Policial Militar de PraÁas Auxiliares de Sa˙de (QPMP-
S) da PolÌcia Militar do Estado do EspÌrito Santo, ser· exigido nÌvel mÈdio de escolaridade e curso
tÈcnico na ·rea de sa˙de especÌfica definida em edital, devidamente comprovado por meio de
diploma, certificado ou declaraÁ„o, reconhecida legalmente por Secretaria da EducaÁ„o de qualquer
das Unidades Federativas do PaÌs ou pelo MinistÈrio da EducaÁ„o, alÈm de registro no respectivo
Conselho;
III - para ingresso no quadro da QualificaÁ„o Policial Militar de PraÁas Especialistas M˙sicos (QPMP-
M) da PolÌcia Militar do Estado, ser· exigido nÌvel mÈdio de escolaridade, devidamente comprovado,
por meio de diploma, certificado ou declaraÁ„o, reconhecido legalmente por Secretaria da EducaÁ„o
de qualquer das Unidades Federativas do PaÌs ou pelo MinistÈrio da EducaÁ„o, alÈm de prova pr·tica
de m˙sica aplicada por banca examinadora designada pelo Comandante Geral e assessorada por
comiss„o composta por Oficiais da Banda de M˙sica da PMES.

4.1.2. Da Hierarquia e da Disciplina

Art. 13 - A hierarquia e a disciplina s„o a base institucional da PolÌcia Militar. A autoridade e a


responsabilidade crescem com o grau hier·rquico.

Em primeiro lugar, vocÍ precisa saber o que È a hierarquia e o que È a disciplina. Esses dois princÌpios
s„o a base de toda a organizaÁ„o da PM-ES. Na realidade a hierarquia e a disciplina est„o presentes
em todas as organizaÁıes militares.

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Esses dois princÌpios s„o muito bem definidos pelo Estatuto, e vocÍ precisa MEMORIZAR essas
definiÁıes para a nossa prova. … fundamental que vocÍ saiba diferenciar uma coisa da outra, pois È
muito f·cil que a banca examinadora elabore questıes tentando confundir vocÍ nesses pontos!

… a ordenaÁ„o da autoridade em nÌveis diferentes dentro da


estrutura da PolÌcia Militar. A ordenaÁ„o se faz por postos ou
graduaÁıes; dentro de um mesmo posto ou graduaÁ„o, se
HIERARQUIA
faz pela antiguidade no posto ou na graduaÁ„o. O respeito ‡
hierarquia È consubstanciado no espÌrito de acatamento ‡
sequÍncia de autoridade.

… a rigorosa observ‚ncia e o acatamento integral das Leis,


regulamentos, normas e disposiÁıes que fundamentam o
organismo policial militar e coordenam seu funcionamento
DISCIPLINA
regular e harmÙnico, traduzindo-se pelo perfeito
cumprimento do dever por parte de todos e de cada um dos
componentes desse organismo.

A disciplina e o respeito ‡ hierarquia devem ser mantidos em todas as circunst‚ncias entre os


policiais militares. Esse È um dos fundamentos do militarismo, juntamente com a consciÍncia de que
a subordinaÁ„o n„o afeta, de nenhum modo, a dignidade do militar estadual e decorre,
exclusivamente, da estrutura hierarquizada e disciplinada da CorporaÁ„o Militar.

Art. 12 CÌrculos hier·rquicos s„o ‚mbitos de convivÍncia entre os policiais militares da mesma
categoria e tÍm a finalidade de desenvolver o espÌrito de camaradagem, em ambiente de estima e
confianÁa, sem prejuÌzo do respeito m˙tuo.

Os CÌrculos Hier·rquicos s„o um tipo de classificaÁ„o, por meio da qual os militares s„o agrupados
de acordo com os postos e graduaÁıes que ocupam.
No esquema a seguir temos os cÌrculos hier·rquicos e a escala hier·rquica que deve ser observada
em cada caso. VocÍ precisar· memorizar essas informaÁıes, ok!?

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C¡LCULOS E ESCALA HIER¡RQUICOS NA PM-ES

HIERARQUIZA«BO ORDENA«BO

OFICIAIS POSTOS

- Coronel PM
CÌrculo de Oficiais Superiores - Tenente-Coronel PM
- Major PM

CÌrculo de Oficiais Intermedi·rios - Capit„o PM

- 1o Tenente PM
CÌrculo de Oficiais Subalternos
- 2o Tenente PM

PRA«AS GRADUA«’ES

- Subtenente PM
- 1o Sargento PM
CÌrculo de Subtenentes e Sargentos
- 2o Sargento PM
- 3o Sargento PM

- Cabo PM
CÌrculo de Cabos e Soldados
- Soldado PM

PRA«AS ESPECIAIS GRADUA«’ES

Frequentam o CÌrculo de Oficiais Subalternos - Aspirante-a-Oficial PM

Excepcionalmente ou em reuniıes sociais tÍm acesso - Aluno Oficial PM


ao CÌrculo de Oficiais

- Aluno do Curso de FormaÁ„o de


Frequentam o CÌrculo de Cabos e Soldados
Soldados PM

Imagino que vocÍ tenha lido o quadro, mas acho que algumas informaÁıes n„o ficaram t„o claras,
n„o È mesmo? Por isso mesmo precisaremos fixar algumas definiÁıes para que vocÍ possa entender
todos os detalhes!

POSTO È o grau hier·rquico do oficial, conferido por ato do Governador do Estado.


GRADUA«BO È o grau hier·rquico da praÁa, conferido pelo Comandante-Geral da PolÌcia Militar.

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PRA«AS ESPECIAIS s„o os Aspirantes-a-Oficial PM e os Alunos-Oficiais PM.


Art. 14 A precedÍncia entre policiais militares da ativa do mesmo grau hier·rquico È assegurada
pela antiguidade no posto ou graduaÁ„o, salvo nos casos de precedÍncia funcional estabelecida em
Lei ou regulamento.

Aqui estamos falando sobre militares que ocupam o mesmo posto ou graduaÁ„o. Como vocÍ j· sabe,
a precedÍncia (ordenaÁ„o hier·rquica) nesses casos ser· estabelecida pela antiguidade ou pela
precedÍncia funcional.
A antiguidade nesses casos È contada a partir da data da assinatura do ato da respectiva promoÁ„o,
nomeaÁ„o, declaraÁ„o ou inclus„o, salvo quando estiver taxativamente fixada a outra data.
Quando esta data for a mesma, ser„o aplicados os seguintes critÈrios:
a) Entre policiais militares do mesmo Quadro, a posiÁ„o nas respectivas escalas numÈricas ou
registros existentes na CorporaÁ„o;
b) Nos demais casos, pela antiguidade no posto ou na graduaÁ„o anterior. Se, ainda assim, subsistir
a igualdade de antiguidade, recorrer-se-·, sucessivamente, aos graus hier·rquicos anteriores, ‡ data
de praÁa e ‡ data de nascimento para definir a precedÍncia e, neste ˙ltimo caso, o mais velho ser·
considerado mais antigo;
c) Entre os alunos de um mesmo Ûrg„o de formaÁ„o de Policiais Militares, de acordo com o
Regulamento do respectivo Ûrg„o, se n„o estiverem especificamente enquadrados nas letras "a" e
"b";
AlÈm disso, temos algumas regras adicionais que vocÍ tambÈm deve conhecer:
- Em igualdade de posto ou graduaÁ„o, os policiais-militares da ativa tÍm precedÍncia sobre os da
inatividade;
- Em igualdade de posto ou graduaÁ„o, a precedÍncia entre os policiais-militares de carreira da ativa
e os da reserva remunerada que estiverem convocados È definida pelo tempo de efetivo serviÁo no
posto ou graduaÁ„o.
Por ˙ltimo, temos as relaÁıes de precedÍncia entre as praÁas especiais e as demais praÁas, regulada
pelo art. 15.

Art. 15 A precedÍncia entre as praÁas especiais e as demais praÁas È assim regulada:


I Os Aspirantes a Oficial PM s„o hierarquicamente superiores ‡s demais praÁas;
II Os Alunos Oficiais PM s„o hierarquicamente superiores aos Subtenentes PM.

Encerrando esta seÁ„o, o Estatuto determina que Os alunos dos Ûrg„os de formaÁ„o de oficiais s„o
declarados Aspirantes a Oficial PM pelo Comandante Geral da PolÌcia Militar do EspÌrito Santo.

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4.1.3. Do Cargo e FunÁ„o Policiais Militares

Art. 18 Cargo policial militar È aquele exercido por policial militar em serviÁo.

Os postos e graduaÁıes dos policiais militares correspondem aos cargos da CorporaÁ„o Militar, que
s„o ocupados por militares da ativa. As atribuiÁıes e obrigaÁıes inerentes ao cargo Policial Militar
devem ser compatÌveis com o correspondente grau hier·rquico.
Acredito que o mais importante agora seja diferenciar o Cargo Policial Militar da FunÁ„o Policial
Militar. Trata-se de uma distinÁ„o puramente conceitual, pois a funÁ„o nada mais È do que o
exercÌcio das atribuiÁıes inerentes a um determinado cargo, mas vocÍ precisa conhecer as
definiÁıes legais para ter certeza e n„o errar na hora da prova, ok!?
==0==

O Cargo Policial Militar È o que se encontra especificado nos


Quadros de OrganizaÁ„o ou previsto, caracterizado ou definido,
CARGO POLICIAL MILITAR como tal, em outras disposiÁıes legais. A cada cargo corresponde
um conjunto de atribuiÁıes, deveres e responsabilidades que se
constituem em obrigaÁıes do respectivo titular.

FUN«BO POLICIAL
… o exercÌcio das obrigaÁıes inerentes ao cargo policial militar.
MILITAR

O cargo policial militar È considerado vago nas seguintes situaÁıes:


A
a) Desde o momento em que o militar estadual for exonerado, dispensado ou que tenha recebido
determinaÁ„o
b) Quando seu ocupante tenha f
c) Quando seu ocupante tenha sido considerado
d) Quando seu ocupante tenha sido considerado desertor.

Art. 24 As obrigaÁıes que, pela generalidade, peculiaridade, duraÁ„o, vulto ou natureza, n„o s„o

ou dispositivo legal, s„o cumpridas como Encargo, IncumbÍncia, Comiss„o, ServiÁo ou


Atividade policial militar ou de natureza policial militar.
Par·grafo ˙nico Aplica-se, no que couber, ao Encargo, IncumbÍncia, Comiss„o, ServiÁo ou
Atividade policial militar ou de natureza policial militar, o disposto neste CapÌtulo para cargo Policial
Militar.

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O Policial Militar pode receber atribuiÁıes que n„o estejam exatamente catalogadas nos quadros da
CorporaÁ„o. Nesse caso o Estatuto chama essas atribuiÁıes de encargos, comiss„o, incumbÍncia ou
atividade policial militar, e seu exercÌcio obedecer ‡s mesmas regras relacionadas ao exercÌcio do
cargo policial militar.

4.2. DAS OBRIGA«’ES E DOS DEVERES POLICIAIS MILITARES

4.2.1. Das ObrigaÁıes Policiais Militares

4.2.1.1. Do Valor Policial Militar

Art. 25 S„o manifestaÁıes essenciais do valor policial militar:


I o patriotismo, traduzido pela vontade inabal·vel de cumprir o dever policial militar e pelo
integral
devotamento ‡ manutenÁ„o da ordem p˙blica, atÈ com o sacrifÌcio da prÛpria vida;
II o civismo e o culto das tradiÁıes histÛricas;
III a fÈ na miss„o elevada da PolÌcia Militar;
IV o espÌrito de corpo, orgulho do policial militar pela organizaÁ„o onde serve;
V o amor ‡ profiss„o policial militar e o entusiasmo com que È exercida;
VI o aprimoramento tÈcnico-profissional.

O valor policial militar se refere a um conjunto de princÌpios que devem orientar o trabalho do
Policial. O Estatuto estabelece, no art. 25, uma sÈrie de manifestaÁıes desse valor, que s„o bem
interessantes, mas n„o costumam aparecer muito em prova.
Acredito que a baixa incidÍncia dessas manifestaÁıes em questıes se deva ao fato de elas serem
relativamente simples de entender. S„o valores simples, como o amor ‡ profiss„o, o
aprimoramento profissional, a fÈ na miss„o da PM, etc.

4.2.1.2. Da …tica Policial Militar

Art. 26 O sentimento do dever, o pundonor policial militar e o decoro da classe impıem


a cada um dos integrantes da PolÌcia Militar, conduta moral e profissional irrepreensÌveis com a
observ‚ncia dos seguintes preceitos de Ètica policial militar:
I amar a verdade e a responsabilidade como fundamento da dignidade pessoal;
II exercer, com autoridade, eficiÍncia e probidade, as funÁıes que lhe couberem em decorrÍncia
da cargo;
III respeitar a dignidade da pessoa humana;
IV cumprir e fazer cumprir as Leis, os regulamentos, as instruÁıes e as ordens das autoridades
competentes;
V ser justo e imparcial no julgamento das atos e na apreciaÁ„o do mÈrito dos subordinados;

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VI zelar pelo preparo prÛprio, moral, intelectual e fÌsico e, tambÈm, pelos dos subordinados,
tendo em vista o cumprimento da miss„o comum;
VII empregar todas as suas energias em benefÌcio do serviÁo;
VIII praticar a camaradagem e desenvolver, permanentemente, o espÌrito de cooperaÁ„o;
IX ser discreto em suas atitudes, maneiras e em sua linguagem escrita e falada;
X abster-se de tratar, fora do ‚mbito apropriado, de matÈria sigilosa relativa ‡ SeguranÁa
Nacional;
XI acatar as autoridades civis;
XII cumprir seus deveres de cidad„o;
XIII proceder de maneira ilibada na vida p˙blica e na particular;
XIV observar as normas da boa educaÁ„o;
XV garantir assistÍncia moral e material ao seu lar e conduzir-se como chefe de famÌlia modelar;
XVI conduzir-se, mesmo fora do serviÁo ou na inatividade, de modo que n„o sejam prejudicados
os princÌpios da disciplina, do respeito e do decoro policial militar;
XVII abster-se de fazer uso do posto ou da graduaÁ„o para obter facilidades pessoais de qualquer
natureza ou para encaminhar negÛcios particulares ou de terceiros;
XVIII abster-se em inatividade do uso das designaÁıes hier·rquicas quando:
a) em atividades polÌtico-partid·rias;
b) em atividades comerciais;
c) em atividades industriais;
d) discutir ou provocar discussıes pela imprensa a respeito de assuntos polÌticos ou policiais
militares, excetuando-se os de natureza exclusivamente tÈcnica, se devidamente autorizados;
e) no exercÌcio de funÁıes de natureza n„o policial militar, mesmo oficiais;
XIX zelar pelo bom nome da PolÌcia Militar e de cada um dos seus integrantes, obedecendo e
fazendo obedecer aos preceitos da Ètica policial militar.

Agora estamos falando da conduta moral do policial militar, que deve pautar-se pelos preceitos
Èticos da carreira policial. Esses preceitos podem ser observados na conduta do dia a dia do policial,
e devem ser manifestaÁıes do respeito de trÍs valores importantes: o sentimento do dever, o
pundonor policial militar e o decoro da classe.
Esses trÍs valores s„o muito bem definidos pelo CÛdigo de …tica e Disciplina, na forma a seguir:

SENTIMENTO DO DEVER È o comprometimento com o fiel cumprimento da miss„o policial


militar.
PUNDONOR POLICIAL MILITAR È o dever de pautar sua conduta com correÁ„o de atitudes, como
um profissional correto. Exige-se do policial militar, em qualquer ocasi„o, comportamento Ètico que
refletir· no seu desempenho perante a instituiÁ„o a que serve e no grau de respeito que lhe È devido.
DECORO DA CLASSE È o valor moral e social da instituiÁ„o, representando o conceito do policial
militar em sua amplitude social, estendendo-se ‡ classe que o militar compıe, n„o subsistindo sem
ele.

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Quanto aos preceitos Èticos, vocÍ ver· que tambÈm aqui n„o temos nada muito complexo.
Basicamente s„o manifestaÁıes de valores morais, como a verdade e a dignidade da pessoa humana,
por exemplo. AlÈm disso, esses preceitos tambÈm est„o presentes, e de forma ainda mais detalhada,
no CÛdigo de …tica e Disciplina.

Art. 27 Ao policial militar da ativa, ressalvado o disposto no ß2^, È vedado comerciar ou tomar
parte na administraÁ„o ou gerÍncia de sociedade ou dela ser sÛcio ou participar, exceto como
acionista ou quotista em sociedade, anÙnima ou por quotas de responsabilidade limitada.

Em raz„o deste dispositivo o policial militar fica proibido de exercer atividade empresarial. Perceba
que ele pode atÈ participar de sociedade, mas n„o deve exercer a atividade diretamente.
AlÈm disso, os policiais militares da reserva remunerada que tenham sido convocados para retornar
‡ ativa n„o podem tratar, nas OrganizaÁıes Policiais Militares e nas repartiÁıes p˙blicas civis, do
interesse de organizaÁıes ou empresas privadas.

4.2.2. Dos Deveres Policiais Militares

Art. 29 Os deveres policiais militares emanam de vÌnculos racionais e morais que ligam o policial
militar ‡ comunidade estadual e ‡ sua seguranÁa e compreendem essencialmente:
I a dedicaÁ„o integral ao serviÁo policial militar e a fidelidade ‡ instituiÁ„o a que pertence, mesmo
com o sacrifÌcio da prÛpria vida;
II o culto aos sÌmbolos nacionais;
III a probidade e a lealdade em todas as circunst‚ncias;
IV a disciplina e o respeito ‡ hierarquia;
V o rigoroso cumprimento das obrigaÁıes e ordens;
VI a obrigaÁ„o de tratar o subordinado dignamente e com urbanidade.

O Estatuto define os deveres do policial militar de forma bastante simples e direta. O primeiro deles
È a dedicaÁ„o integral ao serviÁo e a fidelidade ‡ instituiÁ„o. Isso n„o significa que o Policial Militar
n„o possa exercer nenhuma outra atividade, mas ele precisa ter a consciÍncia de que seu dever
maior junto ‡ PM deve guiar todas as suas aÁıes.
Chamo sua atenÁ„o ainda para a disciplina e a hierarquia, que, como vocÍ j· deve estar percebendo,
permeiam todo o Estatuto, como os grandes princÌpios que norteiam a vida e o trabalho do militar.
Logo em seguida temos ainda o rigoroso cumprimento das obrigaÁıes e ordens, que tambÈm È um
dever por meio do qual se manifestam a hierarquia e a disciplina.

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4.2.3. Do Compromisso Policial Militar

Art. 30 Todo cidad„o, apÛs ingressar na PolÌcia Militar mediante incorporaÁ„o, matrÌcula ou
nomeaÁ„o, prestar· compromisso de honra, no qual afirmar· a sua aceitaÁ„o consciente das
obrigaÁıes e dos deveres policiais militares e manifestar· a sua firme disposiÁ„o de bem cumpri-
los.

Os deveres militares devem ser assumidos formal e conscientemente por quem ingressa nos quadros
da CorporaÁ„o. Isso ocorre por meio da prestaÁ„o do compromisso de honra.
Esse compromisso ter· car·ter solene e ser· prestado na presenÁa de tropa, assim que o Policial
Militar tenha adquirido o grau de instruÁ„o compatÌvel com o perfeito entendimento de seus
deveres como integrante da PolÌcia Militar.

O compromisso de honra ter· car·ter solene e ser· prestado na presenÁa de


tropa, assim que o policial militar tenha adquirido o grau de instruÁ„o
compatÌvel com o perfeito entendimento de seus deveres como integrante da
PolÌcia Militar.

prometo regular a minha conduta pelos preceitos da moral, cumprir rigorosamente as ordens das
autoridades a que estiver subordinado e dedicar-me inteiramente ao serviÁo policial militar, ‡

No caso especÌfico do Aspirante-a-Oficial, o compromisso È prestado logo apÛs sua apresentaÁ„o ‡


PolÌcia Mi
assumo o compromisso de cumprir rigorosamente as ordens das autoridades a que estiver
subordinado e de me dedicar inteiramente ao serviÁo policial militar, ‡ manutenÁ„o da ordem

Ao ser promovido ao primeiro posto, o Oficial prestar· seguinte compromisso:


do Brasil e pela minha honra prometo cumprir os deveres de Oficial da PolÌcia Militar do Estado do
EspÌrito Santo e dedicar-

4.2.4. Do Comando e da SubordinaÁ„o

Art. 32 Comando È a soma de autoridade, deveres e responsabilidades de que o policial militar


È investido legalmente quando conduz homens ou dirige uma organizaÁ„o policial militar. O
Comando È vinculado ao grau hier·rquico e constitui uma prerrogativa impessoal, em cujo exercÌcio
o policial militar se define e se caracteriza como chefe.

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VocÍ precisa se familiarizar tambÈm com a definiÁ„o de comando, que nada mais È do que o
conjunto de autoridade, deveres e responsabilidades conferidas ao Policial Militar que conduz
subordinados ou dirige OrganizaÁ„o Policial Militar.

O Comando È vinculado ao grau hier·rquico e constitui prerrogativa


impessoal, na qual se define e se caracteriza como Chefe.

O grau hier·rquico do militar È importante para o exercÌcio das funÁıes de comando, de forma
impessoal. O Oficial È preparado, ao longo da carreira, para o exercÌcio do comando, da chefia e da
direÁ„o das OrganizaÁıes Policiais Militares.
Os Subtenentes e Sargentos auxiliam ou complementam as atividades dos Oficiais, quer no
adestramento e emprego de meios, quer na instruÁ„o
0 e na administraÁ„o, podendo tambÈm ser
empregados na execuÁ„o de atividades de policiamento ostensivo peculiar ‡ PolÌcia Militar.
No exercÌcio dessas atividades e no comando de subordinados, os Subtenentes e os Sargentos
dever„o impor-se pela lealdade, pelo exemplo e pela capacidade profissional e tÈcnica, devendo
assegurar a observ‚ncia minuciosa e ininterrupta das ordens, das regras do serviÁo e das normas
operativas pelas praÁas que lhes estiverem diretamente subordinadas e a manutenÁ„o da coes„o e
da moral das mesmas praÁas em todas as circunst‚ncias
Os Cabos e Soldados, por sua vez, s„o essencialmente elementos de execuÁ„o.
Faltou falarmos sobre as PraÁas Especiais, n„o È mesmo? Essas praÁas devem observar
rigorosamente os regulamentos do estabelecimento de ensino policial militar onde estiverem
matriculados, delas se exigindo inteira dedicaÁ„o ao estudo e ao aprendizado tÈcnico-profissional.

- O Oficial È preparado, ao longo da carreira, para o exercÌcio do comando, da chefia e da direÁ„o


das OrganizaÁıes Policiais Militares.
- Os Subtenentes e Sargentos auxiliam ou complementam as atividades dos Oficiais, quer no
adestramento e emprego de meios, quer na instruÁ„o e na administraÁ„o, podendo tambÈm ser
empregados na execuÁ„o de atividades de policiamento ostensivo peculiares ‡ PolÌcia Militar.
- Os Cabos e Soldados, por sua vez, s„o essencialmente elementos pela execuÁ„o.
- As PraÁas Especiais devem observar rigorosamente os regulamentos do estabelecimento de ensino
policial militar onde estiverem matriculados, delas se exigindo inteira dedicaÁ„o ao estudo e ao
aprendizado tÈcnico-profissional.

Art. 38 Cabe ao policial militar a responsabilidade integral pelas decisıes que tomar pelas ordens
que emitir e pelos atos que praticar.

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A hierarquia e a disciplina n„o tornam o militar irrespons·vel. Cada Policial Militar È respons·vel n„o
sÛ pelas ordens que emitir, mas tambÈm pelas duas decisıes e atos.

4.2.5. Da ViolaÁ„o das ObrigaÁıes e dos Deveres Policiais Militares

Art. 39 A violaÁ„o das obrigaÁıes ou dos deveres policiais militares constituir· crime ou
transgress„o disciplinar, conforme dispuserem a legislaÁ„o ou regulamentaÁ„o especÌficas.

atos ilÌcitos, ok?


AtenÁ„o aqui, pois ato ilÌcito È um gÍnero, que comporta, de acordo com o art. 39, as seguintes
espÈcies: crime e transgress„o disciplinar.
Os crimes s„o o que chamamos de infraÁıes penais, para os quais podem ser aplicadas penas de
pris„o ou de multa. No caso especÌfico dos policiais militares, temos uma sÈrie de crimes que s„o
bastante especÌficos, e podem ser cometidos por eles: s„o os famosos crimes militares.
As transgressıes disciplinares, por sua vez, s„o infraÁıes de natureza administrativa. Isso significa
que s„o ilÌcitos funcionais, cuja puniÁ„o depende de ato da prÛpria PolÌcia Militar.
A respeito desses atos ilÌcitos, h· algumas coisas que vocÍ precisa entender bem. A primeira delas È
que, quando estivermos falando de violaÁ„o dos preceitos Èticos da PolÌcia Militar, essa infraÁ„o ser·
considerada mais grave quanto maior for o grau hier·rquico do Policial Militar.

A violaÁ„o dos preceitos da Ètica Policial Militar È t„o mais grave quanto mais
elevado for o grau hier·rquico de quem a cometer.

Art. 40 A inobserv‚ncia dos deveres especificados nas leis e regulamentos ou a falta de exaÁ„o
no cumprimento dos mesmos acarreta para o policial militar, responsabilidade funcional,
pecuni·ria, disciplinar ou penal consoante a legislaÁ„o especÌfica.

Pelo descumprimento dos seus deveres, o Policial Militar pode ser responsabilizado em diversas
esferas, e de formas diferentes. A apuraÁ„o da responsabilidade funcional, pecuni·ria, disciplinar ou
penal poder· concluir pela incompatibilidade do Policial Militar com o cargo ou pela incapacidade
do exercÌcio das funÁıes Policiais Militares.

Art. 41 O policial militar que, por sua atuaÁ„o, se tornar incompatÌvel com o cargo ou demonstrar
incapacidade no exercÌcio de funÁıes policiais militares a ele inerentes, ser· afastado do cargo.

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O policial militar que for afastado do cargo nesses casos ficar· privado do exercÌcio da funÁ„o Policial
Militar atÈ a soluÁ„o final do processo ou das providÍncias legais que couberem no caso. Esse
afastamento pode ser determinado pelas seguintes autoridades:
a) O Governador do Estado;
b) O Comandante-Geral da PolÌcia Militar, os Comandantes das Unidades isoladas e os Diretores,
na conformidade da legislaÁ„o ou regulamentaÁ„o da CorporaÁ„o.

Art. 42 - S„o proibidas quaisquer manifestaÁıes coletivas, tanto sobre atos de superiores, quanto
‡s de car·ter reivindicatÛrio.

Juridicamente, as manifestaÁıes coletivas s„o consideradas incompatÌveis com os princÌpios da


hierarquia e da disciplina. N„o precisamos de longas explicaÁıes sobre isso, mas considero
interessante que vocÍ entenda que os movimentos coletivos servem para empoderar elementos
que tenham pouco poder isoladamente, e essa espÈcie de fortalecimento dos indivÌduos n„o È
interessante no ambiente altamente hierarquizado da PolÌcia Militar.

O Estatuto proÌbe quaisquer manifestaÁıes coletivas, tanto sobre atos


superiores, quanto as de car·ter reivindicatÛrio.

Art. 43 O Tribunal de JustiÁa do Estado do EspÌrito Santo È competente para processar e julgar
os policiais militares nos crimes definidos em Lei como militares.

Os crimes militares est„o previstos no CÛdigo Penal Militar, que È aplic·vel tanto aos militares da
Uni„o quanto aos militares dos Estados. No caso dos militares estaduais, a competÍncia para
julgamento cabe, em regra, ‡ JustiÁa Estadual.

Art. 45 O Regulamento Disciplinar da PolÌcia Militar especificar· e classificar· as transgressıes


disciplinares e. estabelecer· as normas relativas ‡ amplitude e aplicaÁ„o das penas disciplinares, ‡
classificaÁ„o do comportamento policial militar e ‡ interposiÁ„o de recursos contra as penas
disciplinares.

As transgressıes disciplinares, bem como o procedimento para sua apuraÁ„o e aplicaÁ„o de


puniÁıes aos Policiais Militares, s„o temas tratados pelo Regulamento Disciplinar da PolÌcia Militar.
O Estatuto na realidade traz pouquÌssimas regras a esse respeito. Uma delas È a limitaÁ„o para
aplicaÁ„o da pena de detenÁ„o ou pris„o disciplinar, que deve durar no m·ximo 30 dias. AlÈm disso,
a praÁa especial est· sujeita, alÈm do Regulamento, ‡s disposiÁıes disciplinares previstas no
Regulamento do estabelecimento de ensino onde estiver matriculado.

LegislaÁ„o EspecÌfica p/ PM-ES 21


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Art. 46 O Oficial presumivelmente incapaz de permanecer como policial militar da ativa ser·, na
forma da legislaÁ„o especÌfica, submetido a Conselho de JustificaÁ„o.

O Conselho de JustificaÁ„o È o Ûrg„o respons·vel por julgar, por meio de processo especial, a
incapacidade do oficial par permanecer na ativa. O oficial da reserva remunerada ou reformado
tambÈm pode ser submetido ao Conselho se for presumivelmente incapaz de permanecer na
situaÁ„o de inatividade em que se encontra.
Ao ser submetido a julgamento pelo Conselho de JustificaÁ„o, o oficial poder· ser afastado do
exercÌcio de suas funÁıes. Se o julgamento do Conselho der origem a um processo judicial, a
competÍncia ser· do Tribunal de JustiÁa do Estado do EspÌrito Santo.

Art. 47 O Aspirante a Oficial PM, bem como as praÁas com estabilidade assegurada,
presumivelmente incapazes de permanecerem como policiais militares da ativa, ser„o submetidos
a Conselho de Disciplina na forma da legislaÁ„o especÌfica.

A principal diferenÁa entre os dois Conselhos, e que vocÍ definitivamente precisa lembrar para a sua
prova, È que o Conselho de JustificaÁ„o julga os oficiais, enquanto o Conselho de Disciplina julga os
Aspirantes-a-Oficial e praÁas com estabilidade assegurada.
Os processos oriundos do Conselho de Disciplina s„o julgados, em ˙ltima inst‚ncia, pelo
Comandante-Geral da PolÌcia Militar.

5 QUEST’ES

5.1 QUEST’ES SEM COMENT¡RIOS

1. PM-PA 2o Tenente PsicÛlogo 2010 FADESP.


No que concerne ‡ hierarquia e ‡ disciplina policial-militar, considere:
I. A hierarquia e a disciplina s„o a base institucional da PolÌcia Militar, decrescendo a
responsabilidade e aumentando a autoridade com a elevaÁ„o do grau hier·rquico.
II. A hierarquia policial-militar È a ordenaÁ„o da autoridade, em nÌveis diferentes, dentro da
estrutura da PolÌcia Militar, por postos ou graduaÁıes. Dentro de um mesmo posto ou
graduaÁ„o, a ordenaÁ„o faz-se pela antiguidade nestes, sendo o respeito ‡ hierarquia
consubstanciado no espÌrito de acatamento ‡ sequÍncia da autoridade.
III. Disciplina È a rigorosa observ‚ncia e acatamento integral da legislaÁ„o que fundamenta o
organismo Policial-Militar e coordena seu funcionamento regular e harmÙnico, traduzindo-se,
segundo disposto no Estatuto da PolÌcia Militar, pela aplicaÁ„o de rÌgidas penalidades quando
do descumprimento do dever por parte de cada um dos componentes desse organismo.

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IV. A disciplina e o respeito ‡ hierarquia devem ser mantidos pelos Policiais-Militares em


atividade ou na inatividade, exceto se contrariarem interesse pessoal dos mesmos.
V. CÌrculos hier·rquicos s„o ‚mbitos de convivÍncia entre os Policiais-Militares da mesma
categoria e tÍm a finalidade de desenvolver o espÌrito de camaradagem em ambiente de estima
e confianÁa, sem prejuÌzo do respeito m˙tuo.
Est„o incorretos os itens:
a) II, III e V, somente.
b) I, II e V, somente.
c) I, IV e V, somente.
d) I, III e IV, somente.
2. PM-CE Oficial 2014 Cespe (adaptada).
Em determinada ocorrÍncia no estado do EspÌrito Santo, apresentaram-se duas equipes da
PolÌcia Militar, uma chefiada por um primeiro tenente e outra chefiada tambÈm por um
primeiro tenente com menos tempo de posto. Nessa situaÁ„o, como os oficiais ocupam o
mesmo posto, n„o h· precedÍncia hier·rquica entre eles.
3. CBM-CE Soldado BM 2014 Cespe (adaptada).
O cÌrculo dos oficiais superiores da PM-ES È composto por oficiais dos postos de coronel,
tenente-coronel e major. O cÌrculo dos oficiais subalternos, por seu turno, È composto por
oficiais com a graduaÁ„o de primeiro tenente, segundo tenente e subtenente.
4. CBM-CE Soldado Bombeiro Militar 2014 Cespe (adaptada).
Na PM-ES, as responsabilidades das praÁas concernem ‡s atividades de execuÁ„o, ao passo que
as responsabilidades dos oficiais referem-se ao comando, ‡ chefia e ‡ direÁ„o.
5. PM-CE Soldado PM 2012 Cespe (adaptada).
De acordo com o estatuto, as promoÁıes ‡s graduaÁıes de subtenente, primeiro-sargento e
cabo ser„o efetivadas mediante atos do governador do estado.
6. PM-MG Oficial 2015 PM-MG (adaptada).
Nos termos do Estatuto dos Policiais Militares do Estado do EspÌrito Santo, a carreira na PolÌcia
Militar È privativa de brasileiros natos ou naturalizados para praÁas e oficiais.
7. PM-AL Oficial 2012 Cespe (adaptada).
A PM-ES È forÁa auxiliar e reserva da PolÌcia Civil do Estado do EspÌrito Santo e da PolÌcia
Federal.
8. (inÈdita).
O Oficial que ocupa o posto de Segundo-Tenente pertence ao CÌrculo dos Oficiais Subalternos.

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9. (inÈdita).
Hierarquia È definida pelo Estatuto dos Policiais Militares do Estado do EspÌrito Santo como a
rigorosa observ‚ncia e o acatamento integral ‡s leis, regulamentos, normas e disposiÁıes que
fundamentam a CorporaÁ„o e coordena seu funcionamento regular e harmÙnico.
10. (inÈdita).
A subordinaÁ„o n„o afeta, de nenhum modo, a dignidade do militar estadual e decorre,
exclusivamente, da estrutura hierarquizada e disciplinada da CorporaÁ„o Militar.
11. (inÈdita).
A Lei Estadual no 3.196/1978 constitui o Estatuto dos Policiais Militares do Estado do EspÌrito
Santo e regula a situaÁ„o, obrigaÁıes, deveres, direitos e prerrogativas dos policiais militares
estaduais.
12. (inÈdita).
S„o considerados na ativa os policiais militares de carreira, bem como os alunos de Ûrg„o de
formaÁ„o de Policiais-Militares da ativa.
13. (inÈdita).
A carreira militar estadual È caracterizada por atividade continuada e parcialmente devotada
‡s finalidades e missıes fundamentais das CorporaÁıes Militares estaduais, denominada
atividade militar estadual.
14. (inÈdita).
Quest„o anulada.
15. (adaptada).
De acordo com o Estatuto da PolÌcia Militar do Estado do EspÌrito Santo, s„o equivalentes as

ativida
16. (inÈdita).
O Estatuto da PolÌcia Militar do Estado do EspÌrito Santo È aplic·vel aos policiais militares da
ativa, mas n„o alcanÁa os componentes da reserva remunerada e os reformados.
17. PM-RO Soldado 2014 FUNCAB (adaptada).
S„o manifestaÁıes essenciais do valor policial-militar dentre outros:
a) o espÌrito de corpo, orgulho do Policial-Militar pela OrganizaÁ„o onde serve.
b) o civismo e o culto religioso.
c) o culto religioso e o culto das tradiÁıes histÛricas.
d) o emprego de todas as suas energias em benefÌcio do serviÁo.
e) o amor e o orgulho pela CorporaÁ„o e pela PolÌcia Militar.
18. PM-PI Soldado 2012 NUCEPE (adaptada).

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S„o manifestaÁıes essenciais do valor Policial Militar, conforme estabelece o Estatuto dos
Policiais Militares do EspÌrito Santo, EXCETO.
a) O sentimento de servir ‡ comunidade, traduzido pela vontade inabal·vel de cumprir o dever
policial-militar e pelo integral devotamento ‡ manutenÁ„o da ordem p˙blica, mesmo com risco
da prÛpria vida.
b) O civismo e o culto das tradiÁıes histÛricas.
c) A fÈ na elevada miss„o da PolÌcia Militar.
d) O espÌrito-de-corpo, orgulho do Policial Militar pela organizaÁ„o onde serve.
e) O amor a profiss„o Policial Militar e o entusiasmo com que È exercida, deve estar acima de
qualquer outro valor.
19. 19. PM-PI Soldado 2012 NUCEPE (adaptada).
O sentimento do dever, o pundonor Policial Militar e decoro da classe impıe a cada um dos
integrantes da PolÌcia Militar, conduta moral e profissional irrepreensÌveis, com observ‚ncia
dos seguintes preceitos da Ètica Policial Militar, EXCETO.
a) Amar a verdade e a responsabilidade como fundamento da dignidade pessoal.
b) Exercer com autoridade, eficiÍncia e probidade as funÁıes que lhe couber em decorrÍncia
do cargo.
c) Respeitar a dignidade da pessoa humana.
d) Ser justo e imparcial no julgamento dos atos e na apreciaÁ„o do mÈrito dos subordinados.
e) ApÛs a ConstituiÁ„o Federal de 1988, segundo entendimento do Supremo Tribunal Federal,
a hierarquia e a disciplina nas InstituiÁıes Militares devem se restringir apenas quando o Militar
estiver de serviÁo.
20. PM-PA Oficial Terapeuta Ocupacional 2012 UEPA.
O sentimento do dever, o pundonor Policial-Militar e o decoro da classe impıem, a cada um
dos integrantes da PolÌcia Militar, conduta moral e profissional, irrepreensÌveis, com
observ‚ncia dos seguintes preceitos da Ètica Policial-Militar:
I. Amar a verdade e a responsabilidade como fundamentos da dignidade pessoal.
II. Exercer, com autoridade, eficiÍncia e probidade as funÁıes que lhe couberem em
decorrÍncia do cargo.
III. Respeitar a dignidade da pessoa humana;
IV. Zelar pelo preparo moral, intelectual e fÌsico, prÛprio e dos subordinados, tendo em vista o
cumprimento da miss„o comum.
V. Empregar todas as suas energias em benefÌcio do serviÁo.
De acordo com as afirmativas acima a alternativa correta È:
a) I, III e IV.
b) I, II, III, IV e V.

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c) IV.
d) IV e V.
e) I, II e V.
21. PM-AC Soldado 2008 Cespe (adaptada).
… vedado ao policial militar da ativa desenvolver atividade comercial, tomar parte na
administraÁ„o ou gerÍncia de sociedade ou dela ser sÛcio ou participar, exceto na situaÁ„o em
que ele seja acionista ou cotista em sociedade anÙnima ou por quotas de responsabilidade
limitada.
22. PM-RO Sargento 2014 PM-RO (adaptada).
Segundo o Estatuto dos Policiais Militares do Estado do Estado do EspÌrito Santo, o
Comandante-Geral, no interesse da salvaguarda da dignidade dos policiais militares, poder·
determinar que informem sobre a origem e natureza dos seus bens, sempre que houver razıes
que recomendem tal medida.
23. Marinha Quadro TÈcnico 2012 Marinha (adaptada).
De acordo com o Estatuto dos Policiais Militares do Estado do EspÌrito Santo, os deveres
militares emanam de um conjunto de vÌnculos racionais, bem como morais, que ligam o Policial
Militar a sua CorporaÁ„o e ao serviÁo.
Assinale a opÁ„o que apresenta um dever militar.
a) o civismo e o culto das tradiÁıes histÛricas.
b) o espÌrito de corpo, orgulho do militar pela organizaÁ„o onde serve.
c) o culto aos SÌmbolos Nacionais.
d) o amor ‡ profiss„o das armas e o entusiasmo com que È exercida.
e) o aprimoramento tÈcnico-profissional.
24. PM-CE Soldado 2012 Cespe (adaptada).
Ao ingressar na corporaÁ„o militar estadual, o Policial Militar, t„o logo tenha adquirido grau de
instruÁ„o compatÌvel com o perfeito entendimento de seus deveres como integrante da
respectiva corporaÁ„o, deve prestar compromisso de honra, de car·ter solene, na presenÁa de
tropa ou guarniÁ„o formada, no qual afirmar· a aceitaÁ„o consciente das obrigaÁıes e dos
deveres militares e manifestar· a sua firme disposiÁ„o de bem cumpri-los.
25. PM-CE Soldado 2012 Cespe.
Considera-se comando a prerrogativa pessoal do militar investido nessa funÁ„o, vinculada ao
grau hier·rquico. Essa prerrogativa consiste na soma de autoridade, deveres e
responsabilidades de que o militar estadual est· legalmente investido quando conduz
subordinados ou dirige uma organizaÁ„o militar estadual.

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26. PM-PA Oficial PsicÛlogo 2010 FADESP (adaptada).


O Estatuto da PolÌcia Militar do Estado do EspÌrito Santo dispıe sobre o comando e a
subordinaÁ„o presentes na corporaÁ„o. Sobre tais artigos, È INCORRETO afirmar:
a) A subordinaÁ„o n„o afeta a dignidade pessoal do Policial-Militar e decorre, exclusivamente,
da estrutura hierarquizada da PolÌcia Militar.
b) Comando È a soma de autoridade, deveres e responsabilidades de que o policial-militar È
investido legalmente quando conduz homens ou dirige uma OrganizaÁ„o Policial Militar. O
Comando È vinculado ao grau hier·rquico e constitui prerrogativa pessoal, na qual se define e
se caracteriza como Chefe.
c) O Oficial È preparado ao longo da carreira para o exercÌcio do Comando, da Chefia e da
DireÁ„o das OrganizaÁıes Policiais-Militares.
d) Os Subtenentes e Sargentos auxiliam ou complementam as atividades dos Oficiais, quer no
adestramento e emprego de meios, quer na instruÁ„o e na administraÁ„o, podendo ser
empregados na execuÁ„o de atividade de policiamento ostensivo fardado.
27. CBM-TO Bombeiro Militar 2013 Consulplan (adaptada).
A apuraÁ„o da responsabilidade funcional, pecuni·ria, disciplinar ou penal pode concluir pela
incompatibilidade do policial militar com o cargo e pela incapacidade para o exercÌcio das
funÁıes policiais militares a ele inerentes.
28. Marinha Quadro TÈcnico 2014 Marinha (adaptada).
O policial militar que, por sua atuaÁ„o, se tornar incompatÌvel com o cargo, ou demonstrar
incapacidade no exercÌcio de funÁıes militares a ele inerentes, ser· afastado do cargo.
29. PM-GO Oficial 2010 FUNCAB (adaptada).
As penas disciplinares de detenÁ„o ou pris„o n„o podem ultrapassar de dez (10) dias.
30. PM-CE Soldado 2012 Cespe.
O Conselho de JustificaÁ„o destina-se a apurar as transgressıes disciplinares cometidas pela
praÁa e a incapacidade desta para permanecer no serviÁo ativo militar.
31. CBM-RN Soldado 2017 IDECAN (adptada).
Conforme previsto na Lei na 3.196/1976, aplic·vel aos Policiais Militares, s„o manifestaÁıes
essenciais do valor policial-militar, EXCETO:
a) O aprimoramento tÈcnico-profissional.
b) A fÈ na elevada miss„o da PolÌcia Militar.
c) O civismo e o culto das tradiÁıes histÛricas e religiosas.
d) O amor ‡ profiss„o policial-militar e o entusiasmo com que È exercida.

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5.2 GABARITO

1. D 17. A

2. ERRADO 18. E

3. ERRADO 19. E

4. CERTO 20. B

5. ERRADO 21. CERTO

6. ERRADO 22. ERRADO

7. ERRADO 23. C

8. CERTO 24. CERTO

9. ERRADO 25. ERRADO

10. CERTO 26. B

11. CERTO 27. CERTO

12. CERTO 28. CERTO

13. ERRADO 29. ERRADO

14. ANULADA 30. ERRADO

15. CERTO 31. C

16. ERRADO

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5.3 QUEST’ES COMENTADAS

1. PM-PA 2o Tenente PsicÛlogo 2010 FADESP.


No que concerne ‡ hierarquia e ‡ disciplina policial-militar, considere:
I. A hierarquia e a disciplina s„o a base institucional da PolÌcia Militar, decrescendo a
responsabilidade e aumentando a autoridade com a elevaÁ„o do grau hier·rquico.
II. A hierarquia policial-militar È a ordenaÁ„o da autoridade, em nÌveis diferentes, dentro da
estrutura da PolÌcia Militar, por postos ou graduaÁıes. Dentro de um mesmo posto ou
graduaÁ„o, a ordenaÁ„o faz-se pela antiguidade nestes, sendo o respeito ‡ hierarquia
consubstanciado no espÌrito de acatamento ‡ sequÍncia da autoridade.
III. Disciplina È a rigorosa observ‚ncia e acatamento integral da legislaÁ„o que fundamenta o
organismo Policial-Militar e coordena seu funcionamento regular e harmÙnico, traduzindo-se,
segundo disposto no Estatuto da PolÌcia Militar, pela aplicaÁ„o de rÌgidas penalidades quando
do descumprimento do dever por parte de cada um dos componentes desse organismo.
IV. A disciplina e o respeito ‡ hierarquia devem ser mantidos pelos Policiais-Militares em
atividade ou na inatividade, exceto se contrariarem interesse pessoal dos mesmos.
V. CÌrculos hier·rquicos s„o ‚mbitos de convivÍncia entre os Policiais-Militares da mesma
categoria e tÍm a finalidade de desenvolver o espÌrito de camaradagem em ambiente de estima
e confianÁa, sem prejuÌzo do respeito m˙tuo.
Est„o incorretos os itens:
a) II, III e V, somente.
b) I, II e V, somente.
c) I, IV e V, somente.
d) I, III e IV, somente.
Coment·rios
Temos um erro no item I, pois, quanto maior o grau hier·rquico do militar, maior ser· sua
responsabilidade, e n„o o contr·rio. O item III tambÈm est· incorreto, pois a disciplina se traduz no
cumprimento dos deveres por todos os componentes do organismo, e n„o simplesmente pela
aplicaÁ„o de puniÁıes. Por fim, temos um erro tambÈm na assertiva IV, pois o interesse pessoal dos
militares n„o deve ser levado em consideraÁ„o na disciplina e no respeito ‡ hierarquia.
GABARITO: D

2. PM-CE Oficial 2014 Cespe (adaptada).


Em determinada ocorrÍncia no estado do EspÌrito Santo, apresentaram-se duas equipes da
PolÌcia Militar, uma chefiada por um primeiro tenente e outra chefiada tambÈm por um
primeiro tenente com menos tempo de posto. Nessa situaÁ„o, como os oficiais ocupam o
mesmo posto, n„o h· precedÍncia hier·rquica entre eles.

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Coment·rios
No caso de Oficiais e PraÁas que ocupem o mesmo posto, a precedÍncia ser· definida em raz„o da
antiguidade. Como um dos tenentes È mais antigo, este ter· a precedÍncia no caso proposto pela
quest„o.
GABARITO: ERRADO

3. CBM-CE Soldado BM 2014 Cespe (adaptada).


O cÌrculo dos oficiais superiores da PM-ES È composto por oficiais dos postos de coronel,
tenente-coronel e major. O cÌrculo dos oficiais subalternos, por seu turno, È composto por
oficiais com a graduaÁ„o de primeiro tenente, segundo tenente e subtenente.
Coment·rios
Cuidado! O CÌrculo dos Oficiais Subalternos È composto pelos Primeiros-Tenentes e Segundos-
Tenentes. Os Subtenentes s„o PraÁas!
GABARITO: ERRADO

4. CBM-CE Soldado Bombeiro Militar 2014 Cespe (adaptada).


Na PM-ES, as responsabilidades das praÁas concernem ‡s atividades de execuÁ„o, ao passo que
as responsabilidades dos oficiais referem-se ao comando, ‡ chefia e ‡ direÁ„o.
Coment·rios
Em linhas gerais, esta È uma excelente definiÁ„o! Um jeito f·cil de lembrar È o seguinte: os oficiais
comandam, os subtenentes e sargentos os ajudam nisso, e os cabos e soldados executam. Simples
assim!
GABARITO: CERTO

5. PM-CE Soldado PM 2012 Cespe (adaptada).


De acordo com o estatuto, as promoÁıes ‡s graduaÁıes de subtenente, primeiro-sargento e
cabo ser„o efetivadas mediante atos do governador do estado.
Coment·rios
Na aula de hoje vocÍ aprendeu que o posto È conferido ao Oficial por ato do Governador do Estado,
enquanto a graduaÁ„o das PraÁas pode ser conferida por ato do Comandante-Geral da PolÌcia
Militar.
GABARITO: ERRADO

6. PM-MG Oficial 2015 PM-MG (adaptada).


Nos termos do Estatuto dos Policiais Militares do Estado do EspÌrito Santo, a carreira na PolÌcia
Militar È privativa de brasileiros natos ou naturalizados para praÁas e oficiais.

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Coment·rios
Opa! Na aula de hoje vocÍ aprendeu que apenas o oficial da PM-ES precisa ser brasileiro nato, ao
tempo em que n„o h· esse requisito para a praÁa, n„o È mesmo!?
GABARITO: ERRADO

7. PM-AL Oficial 2012 Cespe (adaptada).


A PM-ES È forÁa auxiliar e reserva da PolÌcia Civil do Estado do EspÌrito Santo e da PolÌcia
Federal.
Coment·rios
Opa! A PM-ES È forÁa auxiliar e reserva do ExÈrcito, e n„o de nenhuma outra polÌcia!
GABARITO: ERRADO

8. (inÈdita).
O Oficial que ocupa o posto de Segundo-Tenente pertence ao CÌrculo dos Oficiais Subalternos.
Coment·rios
Isso È verdade! O CÌrculo dos Oficiais Subalternos È composto justamente pelos ocupantes dos
postos de Segundo-Tenente e Primeiro-Tenente!
GABARITO: CERTO

9. (inÈdita).
Hierarquia È definida pelo Estatuto dos Policiais Militares do Estado do EspÌrito Santo como a
rigorosa observ‚ncia e o acatamento integral ‡s leis, regulamentos, normas e disposiÁıes que
fundamentam a CorporaÁ„o e coordena seu funcionamento regular e harmÙnico.
Coment·rios
Tome muito cuidado aqui, pois esta È a definiÁ„o de disciplina, e n„o de hierarquia! Todo cuidado È
pouco com essas definiÁıes, ok!?
GABARITO: ERRADO

10. (inÈdita).
A subordinaÁ„o n„o afeta, de nenhum modo, a dignidade do militar estadual e decorre,
exclusivamente, da estrutura hierarquizada e disciplinada da CorporaÁ„o Militar.
Coment·rios
A subordinaÁ„o n„o afeta a dignidade do subordinado, atÈ porque todo militar È subordinado a
alguÈm, n„o È mesmo!? O fato de um militar ser subordinado a outro n„o significa que ele possa ser
humilhado.
GABARITO: CERTO

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11. (inÈdita).
A Lei Estadual no 3.196/1978 constitui o Estatuto dos Policiais Militares do Estado do EspÌrito
Santo e regula a situaÁ„o, obrigaÁıes, deveres, direitos e prerrogativas dos policiais militares
estaduais.
Coment·rios
Perfeito! Ao longo do nosso curso me referirei diversas vezes ‡ lei, chamando-a apenas de Estatuto,
ok!? Lembre-se ainda de que o Estatuto que estamos estudando apenas alcanÁa os militares
estaduais do Estado do EspÌrito Santo, n„o sendo aplic·vel aos militares das ForÁas Armadas e nem
aos policiais militares de outras unidades da federaÁ„o.
GABARITO: CERTO

12. (inÈdita).
S„o considerados na ativa os policiais militares de carreira, bem como os alunos de Ûrg„o de
formaÁ„o de Policiais-Militares da ativa.
Coment·rios
Excelente! Estes s„o grupos se militares que s„o c
mencionar ainda os incluÌdos na PolÌcia Militar e os componentes da reserva remunerada que

errada, n„o È mesmo!?


GABARITO: CERTO

13. (inÈdita).
A carreira militar estadual È caracterizada por atividade continuada e parcialmente devotada
‡s finalidades e missıes fundamentais das CorporaÁıes Militares estaduais, denominada
atividade militar estadual.
Coment·rios
Esta assertiva reproduz quase perfeitamente o conte˙do do art. 5 o do Estatuto, exceto por um
pequeno detalhe: o Estatuto exige devoÁ„o TOTAL ao policial militar, e n„o apenas parcial.
GABARITO: ERRADO

14. (inÈdita).
Quest„o anulada.

15. (adaptada).
De acordo com o Estatuto da PolÌcia Militar do Estado do EspÌrito Santo, s„o equivalentes as

ativida
Coment·rios

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… isso mesmo! O Estatuto utiliza indistintamente essas expressıes, aplicando-as aos militares
estaduais no desempenho de cargo, comiss„o, encargo, incumbÍncia ou miss„o militar, serviÁo ou
atividade militar ou considerada de natureza ou interesse militar, nas respectivas CorporaÁıes
Militares estaduais, bem como em outros Ûrg„os do Estado.
GABARITO: CERTO

16. (inÈdita).
O Estatuto da PolÌcia Militar do Estado do EspÌrito Santo È aplic·vel aos policiais militares da
ativa, mas n„o alcanÁa os componentes da reserva remunerada e os reformados.
Coment·rios
Claro que o Estatuto se aplica principalmente aos militares da ativa, mas ele tambÈm deixa claro que
È aplic·vel, no que couber, aos militares da reserva remunerada e aos reformados.
GABARITO: ERRADO

17. PM-RO Soldado 2014 FUNCAB (adaptada).


S„o manifestaÁıes essenciais do valor policial-militar dentre outros:
a) o espÌrito de corpo, orgulho do Policial-Militar pela OrganizaÁ„o onde serve.
b) o civismo e o culto religioso.
c) o culto religioso e o culto das tradiÁıes histÛricas.
d) o emprego de todas as suas energias em benefÌcio do serviÁo.
e) o amor e o orgulho pela CorporaÁ„o e pela PolÌcia Militar.
Coment·rios
De todas as alternativas apresentadas, apenas a letra A corresponde com exatid„o ao que est·
escrito no art. 26 do Estatuto. As alternativas B e C erram ao falar sobre culto religioso. A alternativa
D est· incorreta porque n„o se fala em emprego de todas as energias do Policial Militar, e a
alternativa E est· incorreta porque quando o Estatuto menciona o amor, est· se referindo ‡
profiss„o, e n„o ‡ CorporaÁ„o.
GABARITO: A

18. PM-PI Soldado 2012 NUCEPE (adaptada).


S„o manifestaÁıes essenciais do valor Policial Militar, conforme estabelece o Estatuto dos
Policiais Militares do EspÌrito Santo, EXCETO.
a) O sentimento de servir ‡ comunidade, traduzido pela vontade inabal·vel de cumprir o dever
policial-militar e pelo integral devotamento ‡ manutenÁ„o da ordem p˙blica, mesmo com risco
da prÛpria vida.
b) O civismo e o culto das tradiÁıes histÛricas.

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c) A fÈ na elevada miss„o da PolÌcia Militar.


d) O espÌrito-de-corpo, orgulho do Policial Militar pela organizaÁ„o onde serve.
e) O amor a profiss„o Policial Militar e o entusiasmo com que È exercida, deve estar acima de
qualquer outro valor.
Coment·rios
Agora precisamos encontrar a alternativa incorreta, que È a letra E, pois n„o h· nenhuma disposiÁ„o
no Estatuto que ponha a o amor ‡ profiss„o e o entusiasmo como È exercida como um valor acima
dos demais.
GABARITO: E

19. 19. PM-PI Soldado 2012 NUCEPE (adaptada).


O sentimento do dever, o pundonor Policial Militar e decoro da classe impıe a cada um dos
integrantes da PolÌcia Militar, conduta moral e profissional irrepreensÌveis, com observ‚ncia
dos seguintes preceitos da Ètica Policial Militar, EXCETO.
a) Amar a verdade e a responsabilidade como fundamento da dignidade pessoal.
b) Exercer com autoridade, eficiÍncia e probidade as funÁıes que lhe couber em decorrÍncia
do cargo.
c) Respeitar a dignidade da pessoa humana.
d) Ser justo e imparcial no julgamento dos atos e na apreciaÁ„o do mÈrito dos subordinados.
e) ApÛs a ConstituiÁ„o Federal de 1988, segundo entendimento do Supremo Tribunal Federal,
a hierarquia e a disciplina nas InstituiÁıes Militares devem se restringir apenas quando o Militar
estiver de serviÁo.
Coment·rios
Mais uma vez aqui precisamos encontrar o erro! VocÍ deve ter notado que a alternativa E est· meio
estranhada quando comparada com as demais, n„o È mesmo!? AlÈm de ela n„o ter nada a ver com
o tema tratado pela quest„o, n„o houve essa mudanÁa de entendimento por parte do STF.
GABARITO: E

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20. PM-PA Oficial Terapeuta Ocupacional 2012 UEPA.


O sentimento do dever, o pundonor Policial-Militar e o decoro da classe impıem, a cada um
dos integrantes da PolÌcia Militar, conduta moral e profissional, irrepreensÌveis, com
observ‚ncia dos seguintes preceitos da Ètica Policial-Militar:
I. Amar a verdade e a responsabilidade como fundamentos da dignidade pessoal.
II. Exercer, com autoridade, eficiÍncia e probidade as funÁıes que lhe couberem em
decorrÍncia do cargo.
III. Respeitar a dignidade da pessoa humana;
IV. Zelar pelo preparo moral, intelectual e fÌsico, prÛprio e dos subordinados, tendo em vista o
cumprimento da miss„o comum.
V. Empregar todas as suas energias em benefÌcio do serviÁo.
De acordo com as afirmativas acima a alternativa correta È:
a) I, III e IV.
b) I, II, III, IV e V.
c) IV.
d) IV e V.
e) I, II e V.
Coment·rios
Esta quest„o È muito boa porque nenhuma das assertivas trazidas por ela apresenta erro. … o tipo
de quest„o
GABARITO: B

21. PM-AC Soldado 2008 Cespe (adaptada).


… vedado ao policial militar da ativa desenvolver atividade comercial, tomar parte na
administraÁ„o ou gerÍncia de sociedade ou dela ser sÛcio ou participar, exceto na situaÁ„o em
que ele seja acionista ou cotista em sociedade anÙnima ou por quotas de responsabilidade
limitada.
Coment·rios
… isso mesmo! O policial militar n„o pode praticar comÈrcio, mas ele pode ser acionista ou quotista
de empresa, quando n„o estiver envolvido nas atividades de gerÍncia e administraÁ„o.
GABARITO: CERTO

22. PM-RO Sargento 2014 PM-RO (adaptada).


Segundo o Estatuto dos Policiais Militares do Estado do Estado do EspÌrito Santo, o
Comandante-Geral, no interesse da salvaguarda da dignidade dos policiais militares, poder·
determinar que informem sobre a origem e natureza dos seus bens, sempre que houver razıes
que recomendem tal medida.

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Coment·rios
Na realidade a redaÁ„o do Estatuto previa essa prerrogativa para o Comandante-Geral, mas o
dispositivo terminou sendo vetado.
GABARITO: ERRADO

23. Marinha Quadro TÈcnico 2012 Marinha (adaptada).


De acordo com o Estatuto dos Policiais Militares do Estado do EspÌrito Santo, os deveres
militares emanam de um conjunto de vÌnculos racionais, bem como morais, que ligam o Policial
Militar a sua CorporaÁ„o e ao serviÁo.
Assinale a opÁ„o que apresenta um dever militar.
a) o civismo e o culto das tradiÁıes histÛricas.
b) o espÌrito de corpo, orgulho do militar pela organizaÁ„o onde serve.
c) o culto aos SÌmbolos Nacionais.
d) o amor ‡ profiss„o das armas e o entusiasmo com que È exercida.
e) o aprimoramento tÈcnico-profissional.
Coment·rios
De todas as alternativas apresentadas, apenas a letra C nos remete aos deveres previstos no art. 29.
As demais est„o relacionadas ‡s manifestaÁıes de valores policiais militares.
GABARITO: C

24. PM-CE Soldado 2012 Cespe (adaptada).


Ao ingressar na corporaÁ„o militar estadual, o Policial Militar, t„o logo tenha adquirido grau de
instruÁ„o compatÌvel com o perfeito entendimento de seus deveres como integrante da
respectiva corporaÁ„o, deve prestar compromisso de honra, de car·ter solene, na presenÁa de
tropa ou guarniÁ„o formada, no qual afirmar· a aceitaÁ„o consciente das obrigaÁıes e dos
deveres militares e manifestar· a sua firme disposiÁ„o de bem cumpri-los.
Coment·rios
Nesta quest„o a banca misturou os conte˙dos do art. 30 e do art. 31 mas fez isso de maneira razo·vel
e lÛgica. … bom ver uma quest„o bem elaborada de vez em quando, n„o È mesmo!?
GABARITO: CERTO

25. PM-CE Soldado 2012 Cespe.


Considera-se comando a prerrogativa pessoal do militar investido nessa funÁ„o, vinculada ao
grau hier·rquico. Essa prerrogativa consiste na soma de autoridade, deveres e
responsabilidades de que o militar estadual est· legalmente investido quando conduz
subordinados ou dirige uma organizaÁ„o militar estadual.

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Coment·rios
A assertiva estaria perfeita se n„o fosse dizer que o comando È uma prerrogativa pessoal. Na
realidade o comando est· vinculado ao grau hier·rquico justamente para que seja uma funÁ„o
desvinculada de quaisquer aspectos pessoais do comandante.
GABARITO: ERRADO

26. PM-PA Oficial PsicÛlogo 2010 FADESP (adaptada).


O Estatuto da PolÌcia Militar do Estado do EspÌrito Santo dispıe sobre o comando e a
subordinaÁ„o presentes na corporaÁ„o. Sobre tais artigos, È INCORRETO afirmar:
a) A subordinaÁ„o n„o afeta a dignidade pessoal do Policial-Militar e decorre, exclusivamente,
da estrutura hierarquizada da PolÌcia Militar.
b) Comando È a soma de autoridade, deveres e responsabilidades de que o policial-militar È
investido legalmente quando conduz homens ou dirige uma OrganizaÁ„o Policial Militar. O
Comando È vinculado ao grau hier·rquico e constitui prerrogativa pessoal, na qual se define e
se caracteriza como Chefe.
c) O Oficial È preparado ao longo da carreira para o exercÌcio do Comando, da Chefia e da
DireÁ„o das OrganizaÁıes Policiais-Militares.
d) Os Subtenentes e Sargentos auxiliam ou complementam as atividades dos Oficiais, quer no
adestramento e emprego de meios, quer na instruÁ„o e na administraÁ„o, podendo ser
empregados na execuÁ„o de atividade de policiamento ostensivo fardado.
Coment·rios

Ao longo do nosso curso vocÍ deve estar percebendo que as bancas n„o costumam ser muito
criativas na hora de elaborar questıes, n„o È mesmo? Pois bem, para responder aqui precisamos
encontrar a alternativa incorreta, que È a letra B, mais uma vez vinculando o comando a uma
prerrogativa pessoal, o que n„o faz o menor sentido no meio militar.
GABARITO: B

27. CBM-TO Bombeiro Militar 2013 Consulplan (adaptada).


A apuraÁ„o da responsabilidade funcional, pecuni·ria, disciplinar ou penal pode concluir pela
incompatibilidade do policial militar com o cargo e pela incapacidade para o exercÌcio das
funÁıes policiais militares a ele inerentes.
Coment·rios
… isso mesmo! Um dos resultados da apuraÁ„o de responsabilidade pode ser a conclus„o pela
incompatibilidade do policial militar com o cargo, nos termos do art. 40, par·grafo ˙nico.
GABARITO: CERTO

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28. Marinha Quadro TÈcnico 2014 Marinha (adaptada).


O policial militar que, por sua atuaÁ„o, se tornar incompatÌvel com o cargo, ou demonstrar
incapacidade no exercÌcio de funÁıes militares a ele inerentes, ser· afastado do cargo.
Coment·rios
Essa previs„o de afastamento do cargo se encontra no art. 41 do Estatuto. Lembre-se ainda de que
o afastamento pode dar-se por ato do Governador, do Comandante-Geral ou dos Comandante Geral
da PolÌcia Militar, os Comandantes das Unidades isoladas e os Diretores, na conformidade da
LegislaÁ„o ou regulamentaÁ„o da CorporaÁ„o.
GABARITO: CERTO

29. PM-GO Oficial 2010 FUNCAB (adaptada).


As penas disciplinares de detenÁ„o ou pris„o n„o podem ultrapassar de dez (10) dias.
Coment·rios
Esta regra se encontra no art. 45, ß1a do Estatuto, mas a limitaÁ„o da detenÁ„o e da pris„o
administrativas È de 30, e n„o de 10 dias.
GABARITO: ERRADO

30. PM-CE Soldado 2012 Cespe.


O Conselho de JustificaÁ„o destina-se a apurar as transgressıes disciplinares cometidas pela
praÁa e a incapacidade desta para permanecer no serviÁo ativo militar.
Coment·rios
Na aula de hoje vocÍ aprendeu que o Oficial ser· submetido a Conselho de JustificaÁ„o, enquanto
as praÁas ser„o submetidas a Conselho de Disciplina.
GABARITO: ERRADO

31. CBM-RN Soldado 2017 IDECAN (adptada).


Conforme previsto na Lei na 3.196/1976, aplic·vel aos Policiais Militares, s„o manifestaÁıes
essenciais do valor policial-militar, EXCETO:
a) O aprimoramento tÈcnico-profissional.
b) A fÈ na elevada miss„o da PolÌcia Militar.
c) O civismo e o culto das tradiÁıes histÛricas e religiosas.
d) O amor ‡ profiss„o policial-militar e o entusiasmo com que È exercida.
Coment·rios
Nosso erro est· na alternativa C, pois entre as manifestaÁıes essenciais de valor n„o consta o culto
das tradiÁıes religiosas.
GABARITO: C

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6 RESUMO DA AULA

a) os Policiais Militares de carreira S„o os policiais militares que


est„o em serviÁo, aprovados em concurso p˙blico
b) os incluÌdos na PolÌcia Militar voluntariamente durante os prazos a
que se obrigaram a servir;
c) os componentes da reserva remunerada quando convocados a
MILITARES NA reserva remunerada seria mais ou menos equivalente a uma
ATIVA aposentadoria para o militar, com algumas diferenÁas. Uma delas È a
possibilidade de o militar da reserva ser convocado para o serviÁo ativo,
e neste caso ent„o ele passar· a ser considerado novamente um militar
na ativa.
d) os alunos dos Ûrg„os de formaÁ„o de policiais-militares da ativa
Estes s„o os militares que est„o em processo de formaÁ„o, e que em
breve exercer„o plenamente suas funÁıes.

a) na reserva remunerada, quando pertencem ‡ reserva da PolÌcia


Militar e percebem remuneraÁ„o do Estado, porÈm sujeitos ainda, ‡
prestaÁ„o de serviÁos na ativa, mediante convocaÁ„o
MILITARES NA b) reformados, quando, tendo passado por uma das situaÁıes
INATIVIDADE anteriores, est„o dispensados, definitivamente, da prestaÁ„o de
serviÁo na ativa mas continuam perceber a remuneraÁ„o do Estado
O reformado È o militar que, por razıes de sa˙de ou idade avanÁada,
n„o tem mais condiÁıes de retornar ‡ ativa.

A carreira de Oficial da PolÌcia Militar È privativa de brasileiros natos.

O Estatuto dos Policiais Militares do Estado do EspÌrito Santo tambÈm se aplica, no que couber, aos
policiais militares da reserva remunerada e reformados, bem como aos Capel„es Policiais-Militares.

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… a ordenaÁ„o da autoridade em nÌveis diferentes dentro da estrutura


da PolÌcia Militar. A ordenaÁ„o se faz por postos ou graduaÁıes;
dentro de um mesmo posto ou graduaÁ„o, se
HIERARQUIA
faz pela antiguidade no posto ou na graduaÁ„o. O respeito ‡
hierarquia È consubstanciado no espÌrito de acatamento ‡ sequÍncia
de autoridade.

… a rigorosa observ‚ncia e o acatamento integral das Leis,


regulamentos, normas e disposiÁıes que fundamentam o organismo
DISCIPLINA policial militar e coordenam seu funcionamento regular e harmÙnico,
traduzindo-se pelo perfeito cumprimento do dever por parte de todos
e de cada um dos componentes desse organismo.

C¡LCULOS E ESCALA HIER¡RQUICOS NA PM-ES

HIERARQUIZA«BO ORDENA«BO

OFICIAIS POSTOS

- Coronel PM
CÌrculo de Oficiais Superiores - Tenente-Coronel PM
- Major PM

CÌrculo de Oficiais Intermedi·rios - Capit„o PM

- 1o Tenente PM
CÌrculo de Oficiais Subalternos
- 2o Tenente PM

PRA«AS GRADUA«’ES

- Subtenente PM
- 1o Sargento PM
CÌrculo de Subtenentes e Sargentos
- 2o Sargento PM
- 3o Sargento PM

- Cabo PM
CÌrculo de Cabos e Soldados
- Soldado PM

PRA«AS ESPECIAIS GRADUA«’ES

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Frequentam o CÌrculo de Oficiais Subalternos - Aspirante-a-Oficial PM

Excepcionalmente ou em reuniıes sociais tÍm acesso - Aluno Oficial PM


ao CÌrculo de Oficiais

- Aluno do Curso de FormaÁ„o de


Frequentam o CÌrculo de Cabos e Soldados
Soldados PM

O Cargo Policial Militar È o que se encontra especificado nos


Quadros de OrganizaÁ„o ou previsto, caracterizado ou definido,
CARGO POLICIAL MILITAR como tal, em outras disposiÁıes legais. A cada cargo corresponde
um conjunto de atribuiÁıes, deveres e responsabilidades que se
constituem em obrigaÁıes do respectivo titular.

FUN«BO POLICIAL … o exercÌcio das obrigaÁıes inerentes ao cargo policial militar.


MILITAR

O compromisso de honra ter· car·ter solene e ser· prestado na presenÁa de tropa, assim que o
policial militar tenha adquirido o grau de instruÁ„o compatÌvel com o perfeito entendimento de seus
deveres como integrante da PolÌcia Militar.

O Comando È vinculado ao grau hier·rquico e constitui prerrogativa impessoal, na qual se define e


se caracteriza como Chefe.

- O Oficial È preparado, ao longo da carreira, para o exercÌcio do comando, da chefia e da direÁ„o


das OrganizaÁıes Policiais Militares.
- Os Subtenentes e Sargentos auxiliam ou complementam as atividades dos Oficiais, quer no
adestramento e emprego de meios, quer na instruÁ„o e na administraÁ„o, podendo tambÈm ser
empregados na execuÁ„o de atividades de policiamento ostensivo peculiares ‡ PolÌcia Militar.
- Os Cabos e Soldados, por sua vez, s„o essencialmente elementos pela execuÁ„o.
- As PraÁas Especiais devem observar rigorosamente os regulamentos do estabelecimento de ensino
policial militar onde estiverem matriculados, delas se exigindo inteira dedicaÁ„o ao estudo e ao
aprendizado tÈcnico-profissional.

A violaÁ„o dos preceitos da Ètica Policial Militar È t„o mais grave quanto mais elevado for o grau
hier·rquico de quem a cometer.

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O Estatuto proÌbe quaisquer manifestaÁıes coletivas, tanto sobre atos superiores, quanto as de
car·ter reivindicatÛrio.

7 CONSIDERA«’ES FINAIS
Chegamos ao final da nossa aula demonstrativa! Espero que vocÍ tenha gostado e opte por preparar-
se conosco. Se tiver ficado com alguma d˙vida por favor me procure no nosso fÛrum, na ·rea do
aluno. Se quiser conversar estou ‡ disposiÁ„o nas redes sociais.

Grande abraÁo!

Paulo Guimar„es

professorpauloguimaraes@gmail.com

N„o deixe de me seguir nas redes sociais!

www.facebook.com/profpauloguimaraes

@profpauloguimaraes

Professor Paulo Guimar„es

(61) 99607-4477

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