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Aula 00
00000000000 - DEMO
Prof. Paulo Guimar„es
Aula 00
1 APRESENTA«BO ............................................................................................................... 2
2 CRONOGRAMA ................................................................................................................ 3
3 UMA PALAVRA SOBRE PROVAS DE LEGISLA«BO ESPECÕFICA .......................................... 4
4 LEI N. 3196/1978 PARTE 1 ............................................................................................. 5
4.1 Generalidades ...................................................................................................................... 5
4.2. Das ObrigaÁıes e dos Deveres Policiais Militares ................................................................. 15
5 QUEST’ES ...................................................................................................................... 22
5.1 Questıes sem coment·rios ................................................................................................. 22
5.2 Gabarito .............................................................................................................................
0
28
5.3 Questıes comentadas ........................................................................................................ 29
6 RESUMO DA AULA ......................................................................................................... 39
7 CONSIDERA«’ES FINAIS ................................................................................................ 42
1 APRESENTA«BO
Ol·, amigo concurseiro! Finalmente saiu o t„o esperado edital da PolÌcia Militar do Estado do EspÌrito
Santo! Se vocÍ est· aqui È porque deseja se preparar com os melhores! Seja muito bem vindo!
Meu nome È Paulo Guimar„es, e estarei junto com vocÍ no seu estudo dos conhecimentos
especÌficos. Vamos estudar em detalhes os principais aspectos da legislaÁ„o especÌfica, discutiremos
as possibilidades de cobranÁa do seu conte˙do em questıes, comentaremos questıes de concursos
anteriores e, quando necess·rio, tambÈm criarei questıes originais para que vocÍ exercitar esses
novos conhecimentos.
-me uma pequena apresentaÁ„o. Sou recifense e
me graduei em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco. Minha vida de concurseiro
comeÁou ainda antes da vida acadÍmica, quando concorri e fui aprovado para uma vaga no ColÈgio
Militar do Recife, aos 10 anos de idade.
Em 2003, aos 17 anos, fui aprovado no concurso do Banco do Brasil, e cruzei os dedos para n„o ser
convocado antes de fazer anivers·rio. Tomei posse em 2004 e trabalhei como escritur·rio, caixa
executivo e assistente em diversas ·reas do Banco, incluindo atendimento a governo e comÈrcio
exterior. Fui tambÈm aprovado no concurso da Caixa EconÙmica Federal em 2004, mas n„o cheguei
a tomar posse.
Mais tarde, deixei o Banco do Brasil para tomar posse no cargo de tÈcnico do Banco Central, e l·
trabalhei no Departamento de LiquidaÁıes Extrajudiciais e na Secretaria da Diretoria e do Conselho
Monet·rio Nacional.
Em 2012, tive o privilÈgio de ser aprovado no concurso para Auditor Federal de FinanÁas e Controle
da Controladoria-Geral da Uni„o, em 2] lugar na ·rea de PrevenÁ„o da CorrupÁ„o e Ouvidoria.
Atualmente, desempenho minhas funÁıes na Ouvidoria-Geral da Uni„o, que È um dos Ûrg„os
componentes da CGU.
Minha experiÍncia prÈvia como professor em cursos preparatÛrios engloba as ·reas de Direito
Constitucional e legislaÁ„o especÌfica.
Quanto ao nosso concurso, todos sabem o quanto as carreiras na ·rea de seguranÁa p˙blica s„o
procuradas pelos concurseiros. Claro que essa procura se traduz na alta concorrÍncia dos concursos,
e a sua opÁ„o por se preparar com o EstratÈgia È, sem d˙vida, a melhor escolha em termos de
qualidade do material apresentado e de comprometimento dos professores.
Ao longo das aulas, destrincharemos os detalhes dos principais dispositivos da legislaÁ„o especÌfica,
fazendo coment·rios que v„o facilitar a sua compreens„o, alÈm de esquemas, gr·ficos e tabelas para
que vocÍ possa memorizar mais facilmente aquilo que for necess·rio.
Neste curso serei acompanhado pelo valoroso professor Marcos Gir„o. Em seguida ele vai se
apresentar a vocÍ!
2 CRONOGRAMA
Aqui vocÍ confere o cronograma de disponibilizaÁ„o das nossas aulas escritas.
A partir do momento em que vocÍ efetivamente compreende o que est· escrito, torna-se MUITO
mais f·cil relembrar na hora de responder a quest„o, e vocÍ n„o precisar· fazer um grande esforÁo
para recuperar a informaÁ„o no momento necess·rio...!
Encerrada a apresentaÁ„o do curso, vamos ‡ matÈria. Lembro a vocÍ que essa aula demonstrativa
serve para mostrar como o curso funcionar·, mas isso n„o quer dizer que a matÈria que ser·
explorada nas p·ginas a seguir n„o seja importante ou n„o faÁa parte do programa.
Analise o material com carinho, faÁa seus esquemas de memorizaÁ„o e prepare-se para a revis„o
final, e esse curso ser· o suficiente para que vocÍ atinja um excelente resultado. Espero que vocÍ e
goste e opte por se preparar conosco.
4.1 GENERALIDADES
Os militares s„o agentes p˙blicos que exercem funÁıes especÌficas, voltadas principalmente ‡ defesa
nacional e ‡ seguranÁa p˙blica. O regime ao qual esses agentes p˙blicos se submetem È diferente
daquele ao qual se submetem os agentes civis.
Os militares da Uni„o s„o os componentes das ForÁas Armadas: ExÈrcito, Marinha e Aeron·utica.
J· na esfera estadual, temos as forÁas de seguranÁa p˙blica: PolÌcias Militares e Corpos de
Bombeiros Militares.
Cada uma dessas categorias (militares da Uni„o e dos Estados) est· sujeita a leis especÌficas que
tratam da sua relaÁ„o com o Estado, seus deveres e direitos. O regime dos policiais militares do
EspÌrito Santo È o que vamos estudar ao longo do nosso curso, mas desde j· È interessante que vocÍ
saiba que todo regime militar È marcado principalmente pelos princÌpios da hierarquia e da
disciplina.
O Estatuto dos Policiais Militares do Estado do EspÌrito Santo estabelece claramente que os policiais
militares s„o os membros da PolÌcia Militar, e estabelece ainda qual a miss„o fundamental da PM-
ES:
Lembre-se ainda de que a PolÌcia Militar È forÁa auxiliar reserva do ExÈrcito. Isso j· foi cobrado em
provas anteriores, ok!? Apesar de o dispositivo mencionar a subordinaÁ„o ao Secret·rio de
SeguranÁa P˙blica, a PM tem elevado grau de autonomia do ponto de vista administrativo,
respondendo, em muitos aspectos, diretamente ao Governador.
Art. 3' Os integrantes da PolÌcia Militar do Estado do EspÌrito Santo, em raz„o de sua destinaÁ„o
constitucional, formam uma categoria especial de servidores p˙blicos do Estado e s„o denominados
policiais militares (PM).
ß1' Os policiais militares encontram-se em uma das seguintes situaÁıes:
a) na ativa:
I os policiais militares de carreira;
II os incluÌdos na PM, voluntariamente, durante os prazos a que se obrigaram a servir;
III os componentes da reserva remunerada da PolÌcia Militar, quando convocados;
IV os alunos de Ûrg„os de formaÁ„o de policiais militares da ativa.
b) na inatividade:
I na reserva remunerada, quando pertencem ‡ reserva da PolÌcia Militar e percebem remuneraÁ„o
do Estado, porÈm sujeitos ainda, ‡ prestaÁ„o de serviÁos na ativa, mediante convocaÁ„o;
II reformados, quando, tendo passado por uma das situaÁıes anteriores, est„o dispensados,
definitivamente, da prestaÁ„o de serviÁo na ativa mas continuam perceber a remuneraÁ„o do
Estado.
ß2' Os policiais militares de carreira s„o os que, no desempenho volunt·rio e permanente do
serviÁo policial militar, tÍm vitaliciedade assegurada ou presumida.
Pois bem, os integrantes da PolÌcia Militar, em raz„o da destinaÁ„o, natureza e organizaÁ„o de sua
corporaÁ„o, formam uma categoria especial de servidores p˙blicos do Estado do EspÌrito Santo,
denominados Policiais Militares. Os policiais militares encontram-se em uma das seguintes
situaÁıes: na ativa ou na inatividade.
Antes de mais nada, vocÍ precisa compreender bem que algumas vezes s„o utilizadas expressıes
que significam a mesma coisa:
Essas expressıes podem ser utilizadas para designar militares estaduais no desempenho de cargo,
comiss„o, encargo, incumbÍncia ou miss„o, serviÁo ou atividade policial militar ou considerada de
natureza policial militar na PolÌcia Militar, nas organizaÁıes policiais militares, bem como em outros
Ûrg„os governamentais, quando previsto em Lei ou regulamento.
O prÛprio Estatuto indica claramente quem est· na ativa e quem est· na inatividade. Talvez agora
n„o fique t„o claro para vocÍ quem s„o esses militares indicados pelo dispositivo, mas ao longo do
nosso curso vocÍ vai compreender essas informaÁıes com tranquilidade.
Pois bem, agora vocÍ j· sabe o que È um militar na ativa, e tambÈm j· compreendeu que, em
algumas situaÁıes, os militares na inatividade podem ser convocados para retornar ao serviÁo ativo.
Art. 4' O serviÁo policial militar consiste no exercÌcio de atividades inerentes ‡ PolÌcia Militar e
compreende todos os encargos previstos na legislaÁ„o especÌfica relacionados com a manutenÁ„o
da ordem p˙blica no Estado.
As atividades de seguranÁa p˙blica est„o no rol do que consideramos como atividades tÌpicas de
estado. Isso significa que, ao menos em regra, essas atividades devem ser desempenhadas por
servidores p˙blicos efetivos, organizados em carreiras especÌficas.
Art. 5' A carreira policial militar È caracterizada por atividades continuada e inteiramente
devotadas ‡s finalidades precÌpuas da PolÌcia Militar, denominada atividade policial militar.
O Estatuto exige do militar estadual que tenha devoÁ„o ‡s finalidades e missıes fundamentais da
CorporaÁ„o. Esta deve ser a maneira como se desenvolve a carreira do militar estadual.
Quando falo em carreira, estou me referindo ‡ trajetÛria do militar nos quadros da CorporaÁ„o, que
se inicia com seu ingresso e se desenvolve com sua promoÁ„o aos graus hier·rquicos superiores.
A carreira policial militar È privativa do pessoal da ativa, iniciando-se com o ingresso na PolÌcia Militar
e obedece a sequÍncia de graus hier·rquicos. AlÈm disso, a carreira de Oficial da PolÌcia Militar È
privativa de brasileiro nato.
Aqui j· comeÁamos a fazer uma distinÁ„o importante para a compreens„o de diversas normas ao
longo do nosso curso. No ‚mbito da PM-ES temos duas categorias principais de policiais militares:
as praÁas e os oficiais.
As praÁas s„o elementos de execuÁ„o, que exercem funÁıes de natureza operacional. Os oficiais,
por sua vez, recebem formaÁ„o especÌfica para o exercÌcio de funÁıes de comando dentro da
corporaÁ„o. Por isso mesmo os requisitos para ingresso numa ou na outra carreira s„o diferentes:
os oficiais precisam ser brasileiros natos, enquanto para as praÁas n„o h· esse requisito.
Art. 7' A condiÁ„o jurÌdica dos policiais militares È definida pelos dispositivos constitucionais que
lhes forem aplic·veis por este Estatuto e pela legislaÁ„o que lhes outorgam direitos e prerrogativas
e lhes impıem deveres e obrigaÁıes.
A condiÁ„o jurÌdica dos militares È bastante diferente daquela aplic·vel aos servidores p˙blicos civis.
Os militares, por exemplo, podem ser presos por ato administrativo, coisa que n„o pode de forma
alguma acontecer com civis!
… por essa raz„o que o Estatuto indica os dispositivos da ConstituiÁ„o Federal de 1988 que definem
a situaÁ„o dos militares. A ConstituiÁ„o define v·rias regras acerca das ForÁas Armadas e das ForÁas
de SeguranÁa P˙blica, e delineia os princÌpios b·sicos do regime militar.
Essas regras s„o complementadas justamente pelos Estatutos, estabelecidos por leis da Uni„o (para
os militares das ForÁas Armadas e para a PM e o CBM do Distrito Federal), e por leis estaduais (para
as PolÌcias Militares e Corpos de Bombeiros Militares dos Estados).
DaÌ a import‚ncia do Estatuto e a raz„o de nÛs o estarmos estudando com tanto afinco e tantos
detalhes, n„o È mesmo!?
Lembre-se sempre de que o Estatuto dos Militares do Estado do EspÌrito Santo se aplica, no que
couber, tanto aos militares da ativa quanto aos da reserva remunerada e aos reformados.
O ingresso na PolÌcia Militar do Estado do EspÌrito Santo, como vocÍ j· sabe, depende de aprovaÁ„o
em concurso p˙blico de provas ou de provas e tÌtulos, destinado ao provimento dos quadros
combatente, m˙sico e de sa˙de, mediante incorporaÁ„o, matrÌcula ou nomeaÁ„o na graduaÁ„o ou
posto inicial de cada carreira, observados, alÈm de outras regras previstas na legislaÁ„o vigente, os
seguintes requisitos gerais:
a) ser brasileiro, exigindo-se para o quadro de Oficiais, ser brasileiro nato;
b) ter altura mÌnima descalÁo e descoberto, de 1,65m para homens e de 1,60m para mulheres;
c) estar em dia com as obrigaÁıes eleitorais e no pleno exercÌcio dos direitos polÌticos, mediante
apresentaÁ„o de Certid„o expedida pela JustiÁa Eleitoral;
d) estar em dia com suas obrigaÁıes militares se for do sexo masculino, devendo ser portador
do Certificado de Reservista ou de Dispensa de IncorporaÁ„o, e n„o ter sido afastado do
ServiÁo Militar, seja por reforma, demiss„o, licenciamento ou exclus„o a bem da disciplina,
seja por incapacidade fÌsica ou mental definitiva, em qualquer das ForÁas Armadas ou
Auxiliares;
e) ser aprovado em concurso p˙blico de provas ou de provas e tÌtulos, composto de provas
objetivas e discursivas, dentro do limite de vagas, conforme edital do concurso;
f) estar em dia com toda a documentaÁ„o exigida, para apresentaÁ„o na data estipulada pelo
edital do concurso;
g) ser aprovado nos exames de sa˙de que se fizerem necess·rios e que comprovem a
capacidade fÌsica para exercÌcio do cargo, conforme relaÁ„o constante no edital do concurso
e segundo normas internas da corporaÁ„o;
h)
de aferiÁ„o superior, realizado em car·ter confidencial, comprovado pela Diretoria de Sa˙de
e realizado a qualquer tempo durante o processo seletivo;
i) ser aprovado no Exame de Aptid„o FÌsica, realizado por meio de Teste de AvaliaÁ„o FÌsica
(TAF), segundo normas internas da corporaÁ„o e previstas em edital;
j) ser aprovado no Exame Psicossom·tico, realizado pela Diretoria de Sa˙de ou por instituiÁıes
por ela determinadas, tendo como par‚metro o perfil profissiogr·fico estabelecido para o
cargo, constante no edital do concurso, segundo normas internas da corporaÁ„o;
k) ser aprovado em InvestigaÁ„o Social, apresentando idoneidade moral, comportamento
irrepreensÌvel e ilibada conduta p˙blica e privada, comprovada documentalmente por
certid„o de antecedentes criminais, certidıes negativas emitidas pela JustiÁa Federal,
Estadual, Eleitoral e Militar, alÈm de outros levantamentos necess·rios procedidos pela
instituiÁ„o, que atestar„o a compatibilidade de conduta para o desempenho do cargo;
l) n„o apresentar tatuagem definitiva situada em membros inferiores, superiores, pescoÁo, face
e cabeÁa, que n„o possa ser coberta por uniforme de educaÁ„o fÌsica da corporaÁ„o,
composto por calÁ„o ou short, camiseta de manga curta e meia de cano curto, ou outras
tatuagens que acarretem a identificaÁ„o do policial, possibilitando o seu reconhecimento e
ameaÁa ‡ sua seguranÁa;
m) possuir Carteira Nacional de HabilitaÁ„o (CNH) ou permiss„o para dirigir automÛvel, no
edital do concurso.
AlÈm disso, o concurso para as carreiras de Oficiais dos quadros combatente, m˙sico e de sa˙de, e
para o provimento da carreira de PraÁas dos quadros m˙sico e de sa˙de, incluir· prova de
conhecimentos especÌficos e matÈrias correlatas ‡ especialidade do cargo a que o candidato estiver
concorrendo, conforme conte˙do program·tico previsto em edital.
Considera-se ainda como etapa do processo seletivo o perÌodo destinado ao curso de formaÁ„o ou
adaptaÁ„o, o qual dever· ser concluÌdo com Íxito para a efetivaÁ„o do ingresso nos quadros da
instituiÁ„o.
Um dos pontos amis importantes para ingresso na PolÌcia Militar s„o os requisitos de idade e
escolaridade, que encontram previs„o no art. 10.
Art. 10. Para a participaÁ„o no concurso p˙blico, o candidato dever· ter no mÌnimo 18 (dezoito)
anos de idade na data da matrÌcula no curso do respectivo concurso e no m·ximo 28
(vinte e oito) anos de idade no primeiro dia de inscriÁ„o do respectivo concurso, exceto
para o concurso de ingresso no Quadro de Oficiais MÈdicos (QOM), em que dever· ter no m·ximo
35 (trinta e cinco) anos no primeiro dia de inscriÁ„o, devendo apresentar, ainda, os seguintes
requisitos especÌficos:
I - para ingresso no quadro da QualificaÁ„o Policial Militar de PraÁas Combatentes (QPMP-C) da
PolÌcia Militar do Estado do EspÌrito Santo, ser· exigido nÌvel mÈdio de escolaridade, devidamente
comprovado por meio de diploma, certificado ou declaraÁ„o, reconhecido legalmente por Secretaria
da EducaÁ„o de qualquer das Unidades Federativas do PaÌs ou pelo MinistÈrio da EducaÁ„o;
II - para ingresso no quadro da QualificaÁ„o Policial Militar de PraÁas Auxiliares de Sa˙de (QPMP-
S) da PolÌcia Militar do Estado do EspÌrito Santo, ser· exigido nÌvel mÈdio de escolaridade e curso
tÈcnico na ·rea de sa˙de especÌfica definida em edital, devidamente comprovado por meio de
diploma, certificado ou declaraÁ„o, reconhecida legalmente por Secretaria da EducaÁ„o de qualquer
das Unidades Federativas do PaÌs ou pelo MinistÈrio da EducaÁ„o, alÈm de registro no respectivo
Conselho;
III - para ingresso no quadro da QualificaÁ„o Policial Militar de PraÁas Especialistas M˙sicos (QPMP-
M) da PolÌcia Militar do Estado, ser· exigido nÌvel mÈdio de escolaridade, devidamente comprovado,
por meio de diploma, certificado ou declaraÁ„o, reconhecido legalmente por Secretaria da EducaÁ„o
de qualquer das Unidades Federativas do PaÌs ou pelo MinistÈrio da EducaÁ„o, alÈm de prova pr·tica
de m˙sica aplicada por banca examinadora designada pelo Comandante Geral e assessorada por
comiss„o composta por Oficiais da Banda de M˙sica da PMES.
Em primeiro lugar, vocÍ precisa saber o que È a hierarquia e o que È a disciplina. Esses dois princÌpios
s„o a base de toda a organizaÁ„o da PM-ES. Na realidade a hierarquia e a disciplina est„o presentes
em todas as organizaÁıes militares.
Esses dois princÌpios s„o muito bem definidos pelo Estatuto, e vocÍ precisa MEMORIZAR essas
definiÁıes para a nossa prova. … fundamental que vocÍ saiba diferenciar uma coisa da outra, pois È
muito f·cil que a banca examinadora elabore questıes tentando confundir vocÍ nesses pontos!
Art. 12 CÌrculos hier·rquicos s„o ‚mbitos de convivÍncia entre os policiais militares da mesma
categoria e tÍm a finalidade de desenvolver o espÌrito de camaradagem, em ambiente de estima e
confianÁa, sem prejuÌzo do respeito m˙tuo.
Os CÌrculos Hier·rquicos s„o um tipo de classificaÁ„o, por meio da qual os militares s„o agrupados
de acordo com os postos e graduaÁıes que ocupam.
No esquema a seguir temos os cÌrculos hier·rquicos e a escala hier·rquica que deve ser observada
em cada caso. VocÍ precisar· memorizar essas informaÁıes, ok!?
HIERARQUIZA«BO ORDENA«BO
OFICIAIS POSTOS
- Coronel PM
CÌrculo de Oficiais Superiores - Tenente-Coronel PM
- Major PM
- 1o Tenente PM
CÌrculo de Oficiais Subalternos
- 2o Tenente PM
PRA«AS GRADUA«’ES
- Subtenente PM
- 1o Sargento PM
CÌrculo de Subtenentes e Sargentos
- 2o Sargento PM
- 3o Sargento PM
- Cabo PM
CÌrculo de Cabos e Soldados
- Soldado PM
Imagino que vocÍ tenha lido o quadro, mas acho que algumas informaÁıes n„o ficaram t„o claras,
n„o È mesmo? Por isso mesmo precisaremos fixar algumas definiÁıes para que vocÍ possa entender
todos os detalhes!
Aqui estamos falando sobre militares que ocupam o mesmo posto ou graduaÁ„o. Como vocÍ j· sabe,
a precedÍncia (ordenaÁ„o hier·rquica) nesses casos ser· estabelecida pela antiguidade ou pela
precedÍncia funcional.
A antiguidade nesses casos È contada a partir da data da assinatura do ato da respectiva promoÁ„o,
nomeaÁ„o, declaraÁ„o ou inclus„o, salvo quando estiver taxativamente fixada a outra data.
Quando esta data for a mesma, ser„o aplicados os seguintes critÈrios:
a) Entre policiais militares do mesmo Quadro, a posiÁ„o nas respectivas escalas numÈricas ou
registros existentes na CorporaÁ„o;
b) Nos demais casos, pela antiguidade no posto ou na graduaÁ„o anterior. Se, ainda assim, subsistir
a igualdade de antiguidade, recorrer-se-·, sucessivamente, aos graus hier·rquicos anteriores, ‡ data
de praÁa e ‡ data de nascimento para definir a precedÍncia e, neste ˙ltimo caso, o mais velho ser·
considerado mais antigo;
c) Entre os alunos de um mesmo Ûrg„o de formaÁ„o de Policiais Militares, de acordo com o
Regulamento do respectivo Ûrg„o, se n„o estiverem especificamente enquadrados nas letras "a" e
"b";
AlÈm disso, temos algumas regras adicionais que vocÍ tambÈm deve conhecer:
- Em igualdade de posto ou graduaÁ„o, os policiais-militares da ativa tÍm precedÍncia sobre os da
inatividade;
- Em igualdade de posto ou graduaÁ„o, a precedÍncia entre os policiais-militares de carreira da ativa
e os da reserva remunerada que estiverem convocados È definida pelo tempo de efetivo serviÁo no
posto ou graduaÁ„o.
Por ˙ltimo, temos as relaÁıes de precedÍncia entre as praÁas especiais e as demais praÁas, regulada
pelo art. 15.
Encerrando esta seÁ„o, o Estatuto determina que Os alunos dos Ûrg„os de formaÁ„o de oficiais s„o
declarados Aspirantes a Oficial PM pelo Comandante Geral da PolÌcia Militar do EspÌrito Santo.
Art. 18 Cargo policial militar È aquele exercido por policial militar em serviÁo.
Os postos e graduaÁıes dos policiais militares correspondem aos cargos da CorporaÁ„o Militar, que
s„o ocupados por militares da ativa. As atribuiÁıes e obrigaÁıes inerentes ao cargo Policial Militar
devem ser compatÌveis com o correspondente grau hier·rquico.
Acredito que o mais importante agora seja diferenciar o Cargo Policial Militar da FunÁ„o Policial
Militar. Trata-se de uma distinÁ„o puramente conceitual, pois a funÁ„o nada mais È do que o
exercÌcio das atribuiÁıes inerentes a um determinado cargo, mas vocÍ precisa conhecer as
definiÁıes legais para ter certeza e n„o errar na hora da prova, ok!?
==0==
FUN«BO POLICIAL
… o exercÌcio das obrigaÁıes inerentes ao cargo policial militar.
MILITAR
Art. 24 As obrigaÁıes que, pela generalidade, peculiaridade, duraÁ„o, vulto ou natureza, n„o s„o
O Policial Militar pode receber atribuiÁıes que n„o estejam exatamente catalogadas nos quadros da
CorporaÁ„o. Nesse caso o Estatuto chama essas atribuiÁıes de encargos, comiss„o, incumbÍncia ou
atividade policial militar, e seu exercÌcio obedecer ‡s mesmas regras relacionadas ao exercÌcio do
cargo policial militar.
O valor policial militar se refere a um conjunto de princÌpios que devem orientar o trabalho do
Policial. O Estatuto estabelece, no art. 25, uma sÈrie de manifestaÁıes desse valor, que s„o bem
interessantes, mas n„o costumam aparecer muito em prova.
Acredito que a baixa incidÍncia dessas manifestaÁıes em questıes se deva ao fato de elas serem
relativamente simples de entender. S„o valores simples, como o amor ‡ profiss„o, o
aprimoramento profissional, a fÈ na miss„o da PM, etc.
VI zelar pelo preparo prÛprio, moral, intelectual e fÌsico e, tambÈm, pelos dos subordinados,
tendo em vista o cumprimento da miss„o comum;
VII empregar todas as suas energias em benefÌcio do serviÁo;
VIII praticar a camaradagem e desenvolver, permanentemente, o espÌrito de cooperaÁ„o;
IX ser discreto em suas atitudes, maneiras e em sua linguagem escrita e falada;
X abster-se de tratar, fora do ‚mbito apropriado, de matÈria sigilosa relativa ‡ SeguranÁa
Nacional;
XI acatar as autoridades civis;
XII cumprir seus deveres de cidad„o;
XIII proceder de maneira ilibada na vida p˙blica e na particular;
XIV observar as normas da boa educaÁ„o;
XV garantir assistÍncia moral e material ao seu lar e conduzir-se como chefe de famÌlia modelar;
XVI conduzir-se, mesmo fora do serviÁo ou na inatividade, de modo que n„o sejam prejudicados
os princÌpios da disciplina, do respeito e do decoro policial militar;
XVII abster-se de fazer uso do posto ou da graduaÁ„o para obter facilidades pessoais de qualquer
natureza ou para encaminhar negÛcios particulares ou de terceiros;
XVIII abster-se em inatividade do uso das designaÁıes hier·rquicas quando:
a) em atividades polÌtico-partid·rias;
b) em atividades comerciais;
c) em atividades industriais;
d) discutir ou provocar discussıes pela imprensa a respeito de assuntos polÌticos ou policiais
militares, excetuando-se os de natureza exclusivamente tÈcnica, se devidamente autorizados;
e) no exercÌcio de funÁıes de natureza n„o policial militar, mesmo oficiais;
XIX zelar pelo bom nome da PolÌcia Militar e de cada um dos seus integrantes, obedecendo e
fazendo obedecer aos preceitos da Ètica policial militar.
Agora estamos falando da conduta moral do policial militar, que deve pautar-se pelos preceitos
Èticos da carreira policial. Esses preceitos podem ser observados na conduta do dia a dia do policial,
e devem ser manifestaÁıes do respeito de trÍs valores importantes: o sentimento do dever, o
pundonor policial militar e o decoro da classe.
Esses trÍs valores s„o muito bem definidos pelo CÛdigo de …tica e Disciplina, na forma a seguir:
Quanto aos preceitos Èticos, vocÍ ver· que tambÈm aqui n„o temos nada muito complexo.
Basicamente s„o manifestaÁıes de valores morais, como a verdade e a dignidade da pessoa humana,
por exemplo. AlÈm disso, esses preceitos tambÈm est„o presentes, e de forma ainda mais detalhada,
no CÛdigo de …tica e Disciplina.
Art. 27 Ao policial militar da ativa, ressalvado o disposto no ß2^, È vedado comerciar ou tomar
parte na administraÁ„o ou gerÍncia de sociedade ou dela ser sÛcio ou participar, exceto como
acionista ou quotista em sociedade, anÙnima ou por quotas de responsabilidade limitada.
Em raz„o deste dispositivo o policial militar fica proibido de exercer atividade empresarial. Perceba
que ele pode atÈ participar de sociedade, mas n„o deve exercer a atividade diretamente.
AlÈm disso, os policiais militares da reserva remunerada que tenham sido convocados para retornar
‡ ativa n„o podem tratar, nas OrganizaÁıes Policiais Militares e nas repartiÁıes p˙blicas civis, do
interesse de organizaÁıes ou empresas privadas.
Art. 29 Os deveres policiais militares emanam de vÌnculos racionais e morais que ligam o policial
militar ‡ comunidade estadual e ‡ sua seguranÁa e compreendem essencialmente:
I a dedicaÁ„o integral ao serviÁo policial militar e a fidelidade ‡ instituiÁ„o a que pertence, mesmo
com o sacrifÌcio da prÛpria vida;
II o culto aos sÌmbolos nacionais;
III a probidade e a lealdade em todas as circunst‚ncias;
IV a disciplina e o respeito ‡ hierarquia;
V o rigoroso cumprimento das obrigaÁıes e ordens;
VI a obrigaÁ„o de tratar o subordinado dignamente e com urbanidade.
O Estatuto define os deveres do policial militar de forma bastante simples e direta. O primeiro deles
È a dedicaÁ„o integral ao serviÁo e a fidelidade ‡ instituiÁ„o. Isso n„o significa que o Policial Militar
n„o possa exercer nenhuma outra atividade, mas ele precisa ter a consciÍncia de que seu dever
maior junto ‡ PM deve guiar todas as suas aÁıes.
Chamo sua atenÁ„o ainda para a disciplina e a hierarquia, que, como vocÍ j· deve estar percebendo,
permeiam todo o Estatuto, como os grandes princÌpios que norteiam a vida e o trabalho do militar.
Logo em seguida temos ainda o rigoroso cumprimento das obrigaÁıes e ordens, que tambÈm È um
dever por meio do qual se manifestam a hierarquia e a disciplina.
Art. 30 Todo cidad„o, apÛs ingressar na PolÌcia Militar mediante incorporaÁ„o, matrÌcula ou
nomeaÁ„o, prestar· compromisso de honra, no qual afirmar· a sua aceitaÁ„o consciente das
obrigaÁıes e dos deveres policiais militares e manifestar· a sua firme disposiÁ„o de bem cumpri-
los.
Os deveres militares devem ser assumidos formal e conscientemente por quem ingressa nos quadros
da CorporaÁ„o. Isso ocorre por meio da prestaÁ„o do compromisso de honra.
Esse compromisso ter· car·ter solene e ser· prestado na presenÁa de tropa, assim que o Policial
Militar tenha adquirido o grau de instruÁ„o compatÌvel com o perfeito entendimento de seus
deveres como integrante da PolÌcia Militar.
prometo regular a minha conduta pelos preceitos da moral, cumprir rigorosamente as ordens das
autoridades a que estiver subordinado e dedicar-me inteiramente ao serviÁo policial militar, ‡
VocÍ precisa se familiarizar tambÈm com a definiÁ„o de comando, que nada mais È do que o
conjunto de autoridade, deveres e responsabilidades conferidas ao Policial Militar que conduz
subordinados ou dirige OrganizaÁ„o Policial Militar.
O grau hier·rquico do militar È importante para o exercÌcio das funÁıes de comando, de forma
impessoal. O Oficial È preparado, ao longo da carreira, para o exercÌcio do comando, da chefia e da
direÁ„o das OrganizaÁıes Policiais Militares.
Os Subtenentes e Sargentos auxiliam ou complementam as atividades dos Oficiais, quer no
adestramento e emprego de meios, quer na instruÁ„o
0 e na administraÁ„o, podendo tambÈm ser
empregados na execuÁ„o de atividades de policiamento ostensivo peculiar ‡ PolÌcia Militar.
No exercÌcio dessas atividades e no comando de subordinados, os Subtenentes e os Sargentos
dever„o impor-se pela lealdade, pelo exemplo e pela capacidade profissional e tÈcnica, devendo
assegurar a observ‚ncia minuciosa e ininterrupta das ordens, das regras do serviÁo e das normas
operativas pelas praÁas que lhes estiverem diretamente subordinadas e a manutenÁ„o da coes„o e
da moral das mesmas praÁas em todas as circunst‚ncias
Os Cabos e Soldados, por sua vez, s„o essencialmente elementos de execuÁ„o.
Faltou falarmos sobre as PraÁas Especiais, n„o È mesmo? Essas praÁas devem observar
rigorosamente os regulamentos do estabelecimento de ensino policial militar onde estiverem
matriculados, delas se exigindo inteira dedicaÁ„o ao estudo e ao aprendizado tÈcnico-profissional.
Art. 38 Cabe ao policial militar a responsabilidade integral pelas decisıes que tomar pelas ordens
que emitir e pelos atos que praticar.
A hierarquia e a disciplina n„o tornam o militar irrespons·vel. Cada Policial Militar È respons·vel n„o
sÛ pelas ordens que emitir, mas tambÈm pelas duas decisıes e atos.
Art. 39 A violaÁ„o das obrigaÁıes ou dos deveres policiais militares constituir· crime ou
transgress„o disciplinar, conforme dispuserem a legislaÁ„o ou regulamentaÁ„o especÌficas.
A violaÁ„o dos preceitos da Ètica Policial Militar È t„o mais grave quanto mais
elevado for o grau hier·rquico de quem a cometer.
Art. 40 A inobserv‚ncia dos deveres especificados nas leis e regulamentos ou a falta de exaÁ„o
no cumprimento dos mesmos acarreta para o policial militar, responsabilidade funcional,
pecuni·ria, disciplinar ou penal consoante a legislaÁ„o especÌfica.
Pelo descumprimento dos seus deveres, o Policial Militar pode ser responsabilizado em diversas
esferas, e de formas diferentes. A apuraÁ„o da responsabilidade funcional, pecuni·ria, disciplinar ou
penal poder· concluir pela incompatibilidade do Policial Militar com o cargo ou pela incapacidade
do exercÌcio das funÁıes Policiais Militares.
Art. 41 O policial militar que, por sua atuaÁ„o, se tornar incompatÌvel com o cargo ou demonstrar
incapacidade no exercÌcio de funÁıes policiais militares a ele inerentes, ser· afastado do cargo.
O policial militar que for afastado do cargo nesses casos ficar· privado do exercÌcio da funÁ„o Policial
Militar atÈ a soluÁ„o final do processo ou das providÍncias legais que couberem no caso. Esse
afastamento pode ser determinado pelas seguintes autoridades:
a) O Governador do Estado;
b) O Comandante-Geral da PolÌcia Militar, os Comandantes das Unidades isoladas e os Diretores,
na conformidade da legislaÁ„o ou regulamentaÁ„o da CorporaÁ„o.
Art. 42 - S„o proibidas quaisquer manifestaÁıes coletivas, tanto sobre atos de superiores, quanto
‡s de car·ter reivindicatÛrio.
Art. 43 O Tribunal de JustiÁa do Estado do EspÌrito Santo È competente para processar e julgar
os policiais militares nos crimes definidos em Lei como militares.
Os crimes militares est„o previstos no CÛdigo Penal Militar, que È aplic·vel tanto aos militares da
Uni„o quanto aos militares dos Estados. No caso dos militares estaduais, a competÍncia para
julgamento cabe, em regra, ‡ JustiÁa Estadual.
Art. 46 O Oficial presumivelmente incapaz de permanecer como policial militar da ativa ser·, na
forma da legislaÁ„o especÌfica, submetido a Conselho de JustificaÁ„o.
O Conselho de JustificaÁ„o È o Ûrg„o respons·vel por julgar, por meio de processo especial, a
incapacidade do oficial par permanecer na ativa. O oficial da reserva remunerada ou reformado
tambÈm pode ser submetido ao Conselho se for presumivelmente incapaz de permanecer na
situaÁ„o de inatividade em que se encontra.
Ao ser submetido a julgamento pelo Conselho de JustificaÁ„o, o oficial poder· ser afastado do
exercÌcio de suas funÁıes. Se o julgamento do Conselho der origem a um processo judicial, a
competÍncia ser· do Tribunal de JustiÁa do Estado do EspÌrito Santo.
Art. 47 O Aspirante a Oficial PM, bem como as praÁas com estabilidade assegurada,
presumivelmente incapazes de permanecerem como policiais militares da ativa, ser„o submetidos
a Conselho de Disciplina na forma da legislaÁ„o especÌfica.
A principal diferenÁa entre os dois Conselhos, e que vocÍ definitivamente precisa lembrar para a sua
prova, È que o Conselho de JustificaÁ„o julga os oficiais, enquanto o Conselho de Disciplina julga os
Aspirantes-a-Oficial e praÁas com estabilidade assegurada.
Os processos oriundos do Conselho de Disciplina s„o julgados, em ˙ltima inst‚ncia, pelo
Comandante-Geral da PolÌcia Militar.
5 QUEST’ES
9. (inÈdita).
Hierarquia È definida pelo Estatuto dos Policiais Militares do Estado do EspÌrito Santo como a
rigorosa observ‚ncia e o acatamento integral ‡s leis, regulamentos, normas e disposiÁıes que
fundamentam a CorporaÁ„o e coordena seu funcionamento regular e harmÙnico.
10. (inÈdita).
A subordinaÁ„o n„o afeta, de nenhum modo, a dignidade do militar estadual e decorre,
exclusivamente, da estrutura hierarquizada e disciplinada da CorporaÁ„o Militar.
11. (inÈdita).
A Lei Estadual no 3.196/1978 constitui o Estatuto dos Policiais Militares do Estado do EspÌrito
Santo e regula a situaÁ„o, obrigaÁıes, deveres, direitos e prerrogativas dos policiais militares
estaduais.
12. (inÈdita).
S„o considerados na ativa os policiais militares de carreira, bem como os alunos de Ûrg„o de
formaÁ„o de Policiais-Militares da ativa.
13. (inÈdita).
A carreira militar estadual È caracterizada por atividade continuada e parcialmente devotada
‡s finalidades e missıes fundamentais das CorporaÁıes Militares estaduais, denominada
atividade militar estadual.
14. (inÈdita).
Quest„o anulada.
15. (adaptada).
De acordo com o Estatuto da PolÌcia Militar do Estado do EspÌrito Santo, s„o equivalentes as
ativida
16. (inÈdita).
O Estatuto da PolÌcia Militar do Estado do EspÌrito Santo È aplic·vel aos policiais militares da
ativa, mas n„o alcanÁa os componentes da reserva remunerada e os reformados.
17. PM-RO Soldado 2014 FUNCAB (adaptada).
S„o manifestaÁıes essenciais do valor policial-militar dentre outros:
a) o espÌrito de corpo, orgulho do Policial-Militar pela OrganizaÁ„o onde serve.
b) o civismo e o culto religioso.
c) o culto religioso e o culto das tradiÁıes histÛricas.
d) o emprego de todas as suas energias em benefÌcio do serviÁo.
e) o amor e o orgulho pela CorporaÁ„o e pela PolÌcia Militar.
18. PM-PI Soldado 2012 NUCEPE (adaptada).
S„o manifestaÁıes essenciais do valor Policial Militar, conforme estabelece o Estatuto dos
Policiais Militares do EspÌrito Santo, EXCETO.
a) O sentimento de servir ‡ comunidade, traduzido pela vontade inabal·vel de cumprir o dever
policial-militar e pelo integral devotamento ‡ manutenÁ„o da ordem p˙blica, mesmo com risco
da prÛpria vida.
b) O civismo e o culto das tradiÁıes histÛricas.
c) A fÈ na elevada miss„o da PolÌcia Militar.
d) O espÌrito-de-corpo, orgulho do Policial Militar pela organizaÁ„o onde serve.
e) O amor a profiss„o Policial Militar e o entusiasmo com que È exercida, deve estar acima de
qualquer outro valor.
19. 19. PM-PI Soldado 2012 NUCEPE (adaptada).
O sentimento do dever, o pundonor Policial Militar e decoro da classe impıe a cada um dos
integrantes da PolÌcia Militar, conduta moral e profissional irrepreensÌveis, com observ‚ncia
dos seguintes preceitos da Ètica Policial Militar, EXCETO.
a) Amar a verdade e a responsabilidade como fundamento da dignidade pessoal.
b) Exercer com autoridade, eficiÍncia e probidade as funÁıes que lhe couber em decorrÍncia
do cargo.
c) Respeitar a dignidade da pessoa humana.
d) Ser justo e imparcial no julgamento dos atos e na apreciaÁ„o do mÈrito dos subordinados.
e) ApÛs a ConstituiÁ„o Federal de 1988, segundo entendimento do Supremo Tribunal Federal,
a hierarquia e a disciplina nas InstituiÁıes Militares devem se restringir apenas quando o Militar
estiver de serviÁo.
20. PM-PA Oficial Terapeuta Ocupacional 2012 UEPA.
O sentimento do dever, o pundonor Policial-Militar e o decoro da classe impıem, a cada um
dos integrantes da PolÌcia Militar, conduta moral e profissional, irrepreensÌveis, com
observ‚ncia dos seguintes preceitos da Ètica Policial-Militar:
I. Amar a verdade e a responsabilidade como fundamentos da dignidade pessoal.
II. Exercer, com autoridade, eficiÍncia e probidade as funÁıes que lhe couberem em
decorrÍncia do cargo.
III. Respeitar a dignidade da pessoa humana;
IV. Zelar pelo preparo moral, intelectual e fÌsico, prÛprio e dos subordinados, tendo em vista o
cumprimento da miss„o comum.
V. Empregar todas as suas energias em benefÌcio do serviÁo.
De acordo com as afirmativas acima a alternativa correta È:
a) I, III e IV.
b) I, II, III, IV e V.
c) IV.
d) IV e V.
e) I, II e V.
21. PM-AC Soldado 2008 Cespe (adaptada).
… vedado ao policial militar da ativa desenvolver atividade comercial, tomar parte na
administraÁ„o ou gerÍncia de sociedade ou dela ser sÛcio ou participar, exceto na situaÁ„o em
que ele seja acionista ou cotista em sociedade anÙnima ou por quotas de responsabilidade
limitada.
22. PM-RO Sargento 2014 PM-RO (adaptada).
Segundo o Estatuto dos Policiais Militares do Estado do Estado do EspÌrito Santo, o
Comandante-Geral, no interesse da salvaguarda da dignidade dos policiais militares, poder·
determinar que informem sobre a origem e natureza dos seus bens, sempre que houver razıes
que recomendem tal medida.
23. Marinha Quadro TÈcnico 2012 Marinha (adaptada).
De acordo com o Estatuto dos Policiais Militares do Estado do EspÌrito Santo, os deveres
militares emanam de um conjunto de vÌnculos racionais, bem como morais, que ligam o Policial
Militar a sua CorporaÁ„o e ao serviÁo.
Assinale a opÁ„o que apresenta um dever militar.
a) o civismo e o culto das tradiÁıes histÛricas.
b) o espÌrito de corpo, orgulho do militar pela organizaÁ„o onde serve.
c) o culto aos SÌmbolos Nacionais.
d) o amor ‡ profiss„o das armas e o entusiasmo com que È exercida.
e) o aprimoramento tÈcnico-profissional.
24. PM-CE Soldado 2012 Cespe (adaptada).
Ao ingressar na corporaÁ„o militar estadual, o Policial Militar, t„o logo tenha adquirido grau de
instruÁ„o compatÌvel com o perfeito entendimento de seus deveres como integrante da
respectiva corporaÁ„o, deve prestar compromisso de honra, de car·ter solene, na presenÁa de
tropa ou guarniÁ„o formada, no qual afirmar· a aceitaÁ„o consciente das obrigaÁıes e dos
deveres militares e manifestar· a sua firme disposiÁ„o de bem cumpri-los.
25. PM-CE Soldado 2012 Cespe.
Considera-se comando a prerrogativa pessoal do militar investido nessa funÁ„o, vinculada ao
grau hier·rquico. Essa prerrogativa consiste na soma de autoridade, deveres e
responsabilidades de que o militar estadual est· legalmente investido quando conduz
subordinados ou dirige uma organizaÁ„o militar estadual.
5.2 GABARITO
1. D 17. A
2. ERRADO 18. E
3. ERRADO 19. E
4. CERTO 20. B
7. ERRADO 23. C
16. ERRADO
Coment·rios
No caso de Oficiais e PraÁas que ocupem o mesmo posto, a precedÍncia ser· definida em raz„o da
antiguidade. Como um dos tenentes È mais antigo, este ter· a precedÍncia no caso proposto pela
quest„o.
GABARITO: ERRADO
Coment·rios
Opa! Na aula de hoje vocÍ aprendeu que apenas o oficial da PM-ES precisa ser brasileiro nato, ao
tempo em que n„o h· esse requisito para a praÁa, n„o È mesmo!?
GABARITO: ERRADO
8. (inÈdita).
O Oficial que ocupa o posto de Segundo-Tenente pertence ao CÌrculo dos Oficiais Subalternos.
Coment·rios
Isso È verdade! O CÌrculo dos Oficiais Subalternos È composto justamente pelos ocupantes dos
postos de Segundo-Tenente e Primeiro-Tenente!
GABARITO: CERTO
9. (inÈdita).
Hierarquia È definida pelo Estatuto dos Policiais Militares do Estado do EspÌrito Santo como a
rigorosa observ‚ncia e o acatamento integral ‡s leis, regulamentos, normas e disposiÁıes que
fundamentam a CorporaÁ„o e coordena seu funcionamento regular e harmÙnico.
Coment·rios
Tome muito cuidado aqui, pois esta È a definiÁ„o de disciplina, e n„o de hierarquia! Todo cuidado È
pouco com essas definiÁıes, ok!?
GABARITO: ERRADO
10. (inÈdita).
A subordinaÁ„o n„o afeta, de nenhum modo, a dignidade do militar estadual e decorre,
exclusivamente, da estrutura hierarquizada e disciplinada da CorporaÁ„o Militar.
Coment·rios
A subordinaÁ„o n„o afeta a dignidade do subordinado, atÈ porque todo militar È subordinado a
alguÈm, n„o È mesmo!? O fato de um militar ser subordinado a outro n„o significa que ele possa ser
humilhado.
GABARITO: CERTO
11. (inÈdita).
A Lei Estadual no 3.196/1978 constitui o Estatuto dos Policiais Militares do Estado do EspÌrito
Santo e regula a situaÁ„o, obrigaÁıes, deveres, direitos e prerrogativas dos policiais militares
estaduais.
Coment·rios
Perfeito! Ao longo do nosso curso me referirei diversas vezes ‡ lei, chamando-a apenas de Estatuto,
ok!? Lembre-se ainda de que o Estatuto que estamos estudando apenas alcanÁa os militares
estaduais do Estado do EspÌrito Santo, n„o sendo aplic·vel aos militares das ForÁas Armadas e nem
aos policiais militares de outras unidades da federaÁ„o.
GABARITO: CERTO
12. (inÈdita).
S„o considerados na ativa os policiais militares de carreira, bem como os alunos de Ûrg„o de
formaÁ„o de Policiais-Militares da ativa.
Coment·rios
Excelente! Estes s„o grupos se militares que s„o c
mencionar ainda os incluÌdos na PolÌcia Militar e os componentes da reserva remunerada que
13. (inÈdita).
A carreira militar estadual È caracterizada por atividade continuada e parcialmente devotada
‡s finalidades e missıes fundamentais das CorporaÁıes Militares estaduais, denominada
atividade militar estadual.
Coment·rios
Esta assertiva reproduz quase perfeitamente o conte˙do do art. 5 o do Estatuto, exceto por um
pequeno detalhe: o Estatuto exige devoÁ„o TOTAL ao policial militar, e n„o apenas parcial.
GABARITO: ERRADO
14. (inÈdita).
Quest„o anulada.
15. (adaptada).
De acordo com o Estatuto da PolÌcia Militar do Estado do EspÌrito Santo, s„o equivalentes as
ativida
Coment·rios
… isso mesmo! O Estatuto utiliza indistintamente essas expressıes, aplicando-as aos militares
estaduais no desempenho de cargo, comiss„o, encargo, incumbÍncia ou miss„o militar, serviÁo ou
atividade militar ou considerada de natureza ou interesse militar, nas respectivas CorporaÁıes
Militares estaduais, bem como em outros Ûrg„os do Estado.
GABARITO: CERTO
16. (inÈdita).
O Estatuto da PolÌcia Militar do Estado do EspÌrito Santo È aplic·vel aos policiais militares da
ativa, mas n„o alcanÁa os componentes da reserva remunerada e os reformados.
Coment·rios
Claro que o Estatuto se aplica principalmente aos militares da ativa, mas ele tambÈm deixa claro que
È aplic·vel, no que couber, aos militares da reserva remunerada e aos reformados.
GABARITO: ERRADO
Coment·rios
Na realidade a redaÁ„o do Estatuto previa essa prerrogativa para o Comandante-Geral, mas o
dispositivo terminou sendo vetado.
GABARITO: ERRADO
Coment·rios
A assertiva estaria perfeita se n„o fosse dizer que o comando È uma prerrogativa pessoal. Na
realidade o comando est· vinculado ao grau hier·rquico justamente para que seja uma funÁ„o
desvinculada de quaisquer aspectos pessoais do comandante.
GABARITO: ERRADO
Ao longo do nosso curso vocÍ deve estar percebendo que as bancas n„o costumam ser muito
criativas na hora de elaborar questıes, n„o È mesmo? Pois bem, para responder aqui precisamos
encontrar a alternativa incorreta, que È a letra B, mais uma vez vinculando o comando a uma
prerrogativa pessoal, o que n„o faz o menor sentido no meio militar.
GABARITO: B
6 RESUMO DA AULA
O Estatuto dos Policiais Militares do Estado do EspÌrito Santo tambÈm se aplica, no que couber, aos
policiais militares da reserva remunerada e reformados, bem como aos Capel„es Policiais-Militares.
HIERARQUIZA«BO ORDENA«BO
OFICIAIS POSTOS
- Coronel PM
CÌrculo de Oficiais Superiores - Tenente-Coronel PM
- Major PM
- 1o Tenente PM
CÌrculo de Oficiais Subalternos
- 2o Tenente PM
PRA«AS GRADUA«’ES
- Subtenente PM
- 1o Sargento PM
CÌrculo de Subtenentes e Sargentos
- 2o Sargento PM
- 3o Sargento PM
- Cabo PM
CÌrculo de Cabos e Soldados
- Soldado PM
O compromisso de honra ter· car·ter solene e ser· prestado na presenÁa de tropa, assim que o
policial militar tenha adquirido o grau de instruÁ„o compatÌvel com o perfeito entendimento de seus
deveres como integrante da PolÌcia Militar.
A violaÁ„o dos preceitos da Ètica Policial Militar È t„o mais grave quanto mais elevado for o grau
hier·rquico de quem a cometer.
O Estatuto proÌbe quaisquer manifestaÁıes coletivas, tanto sobre atos superiores, quanto as de
car·ter reivindicatÛrio.
7 CONSIDERA«’ES FINAIS
Chegamos ao final da nossa aula demonstrativa! Espero que vocÍ tenha gostado e opte por preparar-
se conosco. Se tiver ficado com alguma d˙vida por favor me procure no nosso fÛrum, na ·rea do
aluno. Se quiser conversar estou ‡ disposiÁ„o nas redes sociais.
Grande abraÁo!
Paulo Guimar„es
professorpauloguimaraes@gmail.com
www.facebook.com/profpauloguimaraes
@profpauloguimaraes
(61) 99607-4477