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Autor:
Paulo Guimarães
Aula 01
6 de Fevereiro de 2020
1 – APRESENTAÇÃO........................................................................................................... 2
2 – UMA PALAVRA SOBRE PROVAS DE LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA ........................................ 5
3 – LEI ORGÂNICA DO MP-PA – INTRODUÇÃO ................................................................... 6
3.1. Disposições Gerais ...................................................................................................................... 6
3.2. Da autonomia do Ministério Público .......................................................................................... 6
3.3. Da estrutura do Ministério Público ............................................................................................ 8
4 – RESUMO DA AULA ..................................................................................................... 44
5 – QUESTÕES ................................................................................................................. 59
1702942
5.1 – Questões comentadas ............................................................................................................59
5.2 – Questões sem comentários ....................................................................................................70
5.3 – Gabarito ..................................................................................................................................77
6 – CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................ 78
1 – APRESENTAÇÃO
Olá, amigo concurseiro! Seja bem-vindo ao nosso curso para o concurso da Ministério Público do
Estado do Pará!
Meu nome é Paulo Guimarães, e estarei junto com você na sua jornada rumo à
aprovação no seu concurso. Vamos estudar em detalhes da Lei Orgânica do MP-
PA! Discutiremos as possibilidades de cobrança em questões e comentaremos
questões já aplicadas.
Antes de colocarmos a “mão na massa”, permitam-me uma pequena apresentação.
Nasci em Recife e sou graduado em Direito pela Universidade Federal de
Pernambuco, com especialização em Direito Constitucional. Minha vida de concurseiro começou
ainda antes da vida acadêmica, quando concorri e fui aprovado para uma vaga no Colégio Militar do
Recife, aos 10 anos de idade.
Em 2003, aos 17 anos, fui aprovado no concurso do Banco do Brasil, e cruzei os dedos para não ser
convocado antes de fazer aniversário. Tomei posse em 2004 e trabalhei como escriturário, caixa
executivo e assistente em diversas áreas do BB, incluindo atendimento a governo e comércio
exterior. Fui também aprovado no concurso da Caixa Econômica Federal em 2004, mas não cheguei
a tomar posse.
Mais tarde, deixei o Banco do Brasil para tomar posse no cargo de técnico do Banco Central, e lá
trabalhei no Departamento de Liquidações Extrajudiciais e na Secretaria da Diretoria e do Conselho
Monetário Nacional.
Em 2012, tive o privilégio de ser aprovado no concurso para o cargo de Analista de Finanças e
Controle da Controladoria-Geral da União, em 2° lugar na área de Prevenção da Corrupção e
Ouvidoria. Atualmente, desempenho minhas funções na Ouvidoria-Geral da União, que é um dos
órgãos componentes da CGU.
Minha experiência prévia como professor em cursos preparatórios engloba as áreas de Direito
Constitucional e legislação especial.
Ao longo do nosso curso estudaremos os dispositivos legais, as abordagens doutrinárias e também
a jurisprudência dos tribunais superiores. Tentarei deixar tudo muito claro, mas se ainda ficarem
dúvidas não deixe de me procurar no nosso fórum ou nas redes sociais, ok!?
Acredito que nossa matéria seja uma daquelas que constituirão o verdadeiro diferencial dos
aprovados. Muitos candidatos deixam o estudo de legislação específica para a última hora, mas isso
não vai acontecer com você!
Garanto que todos os meus esforços serão concentrados na tarefa de obter a SUA aprovação. Esse
comprometimento, tanto da minha parte quanto da sua, resultará, sem dúvida, numa preparação
consistente, que vai permitir que você esteja pronto no dia da prova, e tenha motivos para
comemorar quando o resultado for publicado.
Muitas vezes, tomar posse em cargos como esses parece um sonho distante, mas, acredite em mim,
se você se esforçar ao máximo, será apenas uma questão de tempo. E digo mais, quando você for
aprovado, ficará surpreso em como foi mais rápido do que você imaginava.
Se você quiser receber conteúdo gratuito e de qualidade na sua preparação para concursos, peço
ainda que me siga no instagram. Lá tenho comentado questões e dado dicas essenciais de
preparação para qualquer concurseiro.
@profpauloguimaraes
Nosso cronograma nos permitirá cobrir todo o conteúdo da Lei Orgânica do MP-PA até a prova, com
as aulas em PDF sendo liberadas nas datas a seguir:
Encerrada a apresentação, vamos à matéria. Lembro a você que essa aula demonstrativa serve para
mostrar como o curso funcionará, mas isso não quer dizer que a matéria explorada nas páginas a
seguir não seja importante ou não faça parte do programa.
Analise o material com carinho, faça seus esquemas de memorização e prepare-se para a revisão
final. Se você seguir esta fórmula, o curso será o suficiente para que você atinja um excelente
resultado. Espero que você e goste e opte por se preparar conosco.
Agora vamos o que interessa. Mãos à obra!
Encerrada a apresentação do curso, vamos à matéria. Lembro a você que essa aula demonstrativa
serve para mostrar como o curso funcionará, mas isso não quer dizer que a matéria que será
explorada nas páginas a seguir não seja importante ou não faça parte do programa.
Analise o material com carinho, faça seus esquemas de memorização e prepare-se para a revisão
final, e esse curso será o suficiente para que você atinja um excelente resultado. Espero que você e
goste e opte por se preparar conosco.
O Ministério Público é uma instituição permanente, prevista na Constituição Federal, que não faz
parte de nenhum dos Poderes constituídos. Os princípios institucionais do Ministério Público são a
unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.
V - propor ao Poder Legislativo a criação e a extinção de seus cargos e de seus serviços auxiliares,
bem como a fixação e o reajuste do subsídio de seus membros e da remuneração de seus
servidores;
VI - prover os cargos iniciais da carreira e dos serviços auxiliares, bem como nos casos de remoção,
promoção e progressão funcional;
VII - instituir, organizar e prover os seus órgãos de administração e de apoio administrativo, suas
secretarias e os serviços auxiliares das Procuradorias de Justiça e das Promotorias de Justiça;
VIII - elaborar seus regimentos internos;
IX - exercer outras competências decorrentes de sua autonomia.
Os órgãos de administração, de execução e dos serviços auxiliares do MP-PA deverão ser instalados
prédios próprios e em dependências a ele destinadas nos prédios do Poder Judiciário, cabendo ao
MP a respectiva administração. Na construção dos edifícios dos fóruns, bem como em prédios
destinados ao funcionamento de Varas Agrárias, Juizados Especiais ou similares, em que o Ministério
Público tenha, por força de lei, de exercer suas atribuições constitucionais junto ao Poder Judiciário,
deverão ser reservadas instalações adequadas.
Art. 3º O Ministério Público elaborará sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos
na Lei de Diretrizes Orçamentárias, encaminhando-a, diretamente, ao Governador do Estado, que
a submeterá ao Poder Legislativo.
A proposta orçamentária nada mais é do que a previsão de receitas e despesas do MP para o próximo
ano. Essa proposta é encaminhada ao Poder Executivo, que prepara um projeto de lei contemplando
todos os órgãos e entidades de todos os Poderes, e encaminha essa proposta ao Poder Legislativo.
Ministério Público do
Estado do Pará
Órgãos de
Órgãos de Execução Órgãos Auxiliares
Administração
os órgãos e serviços de
as Procuradorias de apoio administrativo
Justiça
as Coordenadorias de
Procuradorias de
as Promotorias de Justiças e de
Justiça Promotorias de Justiça
os estagiários
O Procurador-Geral de Justiça é a autoridade máxima do Ministério Público, mas seus poderes são
limitados, já que os membros do MP gozam de amplo grau de autonomia. De toda forma, o chefe
do MP no Estado é o Procurador-Geral de Justiça.
Nos seus impedimentos, ausências, férias ou licenças, o Procurador-Geral de Justiça será substituído
por um dos Subprocuradores-Gerais de Justiça designados, observada a ordem da designação, e, na
falta destes, pelo Corregedor-Geral do Ministério Público.
Se ficar vago o cargo de Procurador-Geral de Justiça antes do término do mandato, este será
exercido interinamente pelo Procurador de Justiça mais antigo do Colégio de Procuradores de
Justiça, até a posse do novo Procurador-Geral de Justiça eleito, que ocorrerá no prazo máximo de
90 dias a contar da vacância.
Art. 10. O Procurador-Geral de Justiça é nomeado pelo Chefe do Poder Executivo, dentre os
integrantes da carreira do Ministério Público maiores de trinta e cinco anos e com, no mínimo, dez
anos de exercício, mediante lista tríplice elaborada na forma desta Lei Complementar, para
mandato de dois anos, permitida uma recondução, observado, neste caso, o mesmo procedimento.
As regras para a escolha do Procurador-Geral de Justiça são absolutamente essenciais para a sua
prova. Em primeiro lugar, você precisa lembrar que a nomeação é competência do Governador do
Estado, e que deve recair sobre um integrante da carreira (membro do MP). Esse membro precisa
ter pelo menos 10 anos de exercício, e será escolhido dentre os integrantes de uma lista com três
nomes, que será formada por meio de eleição realizada entre os próprios integrantes do MP,
mediante voto secreto em até 3 candidatos.
Além disso, você também deve saber que o mandato do Procurador-Geral de Justiça é de 2 anos,
podendo haver uma recondução. Por fim, lembre-se de que o Procurador-Geral precisa ter pelo
menos 35 anos de idade.
A eleição para elaboração da lista tríplice obedecerá a uma série de regras e procedimentos. São
vários detalhes, mas, honestamente, não acredito que eles aparecerão na sua prova, ok!?
As regras e procedimentos são os seguintes:
I - a eleição é realizada na primeira quinzena do mês de dezembro do ano anterior ao término do
mandato do Procurador-Geral de Justiça. No caso de vacância, nova eleição dentro do prazo de 60
dias após a ocorrência da vaga.;
II - 30 dias, pelo menos, antes da realização do pleito, o Procurador-Geral de Justiça publicará, na
Imprensa Oficial do Estado, edital informando a data da eleição, bem como encaminhará aos
eleitores correspondência com cópia do edital e a transcrição literal do art. 10 desta lei;
III - a votação transcorrerá no edifício-sede do Ministério Público, na capital do Estado, no horário
das 8h às 16h, ressalvado o disposto no item XIV;
IV - a eleição será presidida por Comissão Eleitoral formada pelos dois Procuradores de Justiça mais
antigos na carreira do Ministério Público e pelo Promotor de Justiça mais antigo na terceira
entrância, que aceitarem o encargo;
V - a Comissão Eleitoral é presidida pelo mais antigo dos Procuradores de Justiça que a integrar,
cabendo à mesma escolher, dentre seus demais membros, o que exercerá as funções de secretário;
VI - a Comissão Eleitoral deve ser instalada nas 48h seguintes à publicação do edital;
VII - o integrante da carreira que preencha os requisitos, poderá requerer o registro de sua
candidatura, mediante petição escrita endereçada à Comissão Eleitoral e apresentada no protocolo-
geral do Ministério Público, no prazo de 10 dias corridos, a contar da publicação do Edital;
VIII - encerrado o prazo, a Comissão Eleitoral decidirá sobre o pedido de registro de candidato, nos
3 dias seguintes;
IX - contra a decisão da Comissão Eleitoral que deferir o registro de candidato inelegível ou que não
preencha os requisitos, qualquer integrante da carreira em atividade, desde que não esteja afastado
da carreira, poderá interpor recurso, com as devidas razões, ao Colégio de Procuradores de Justiça,
mediante petição escrita endereçada à Comissão Eleitoral e apresentada no protocolo-geral do
Ministério Público, no prazo de três dias corridos, a contar da publicação da decisão;
X - o integrante da carreira que tiver seu pedido de registro de candidatura indeferido pela Comissão
Eleitoral, poderá interpor recurso ao Colégio de Procuradores de Justiça, na forma e no prazo
previstos no item anterior;
XI - o Colégio de Procuradores de Justiça julgará o recurso interposto contra a decisão da Comissão
Eleitoral referente a registro de candidatura, em sessão extraordinária especialmente convocada
para esse fim, dentro dos cinco dias seguintes ao término do prazo previsto nos itens IX e X;
XII - é inelegível e não poderá compor a lista tríplice destinada à nomeação de Procurador-Geral
de Justiça, o membro do Ministério Público que:
a) afastado da carreira, não reassumir as funções do seu cargo até cento e oitenta dias antes da
data da eleição;
b) não se desincompatibilizar até trinta dias da data da eleição, mediante licença devidamente
comprovada por ocasião do pedido de registro da candidatura, se ocupante de cargo de
representação classista ou de cargo eletivo ou de confiança nos órgãos da Administração Superior
do Ministério Público, salvo no caso do próprio Procurador-Geral de Justiça, se candidato à
recondução, que permanecerá no cargo;
c) praticar as condutas vedadas previstas neste artigo, observado o devido processo legal.
XIII - a votação é feita por escrutínio secreto, cabendo à Comissão Eleitoral decidir sobre a utilização
de cédulas de papel, de urna eletrônica ou de outro método de coleta de votos, divulgar o calendário
eleitoral, bem como tomar todas as providências para assegurar a lisura da votação, o sigilo do voto
e a transparência da apuração;
XIV - o integrante da carreira do Ministério Público lotado em comarca do interior ou o que estiver
em gozo de férias ou de licença, excetuado o que se encontrar afastado da carreira, poderá remeter
o seu voto, sob registro postal, de onde estiver, à Comissão Eleitoral, em dupla sobrecarta, contendo
a maior e externa o nome legível e a assinatura do eleitor, e a menor e interna, branca, opaca e
tamanho comercial, sem qualquer identificação, contendo apenas o voto;
XV - os votos enviados sob registro postal deverão dar entrada no protocolo-geral até à hora do
encerramento da votação, sob pena de serem desconsiderados;
XVI - no curso da votação, a Comissão Eleitoral verificará a regularidade dos votos enviados sob
registro postal, depositando a sobrecarta menor com o voto na urna, assegurado o devido sigilo, não
se admitindo, em hipótese alguma, o voto enviado sob registro postal em desacordo com o
estipulado nos incisos anteriores;
XVII - no caso de utilização de urna eletrônica, a Comissão Eleitoral disponibilizará urna apropriada
para cumprimento do inciso anterior;
XVIII - ressalvado o disposto nos itens anteriores, o direito de voto é exercido pessoalmente pelo
eleitor, não se admitindo voto por procuração;
XIX - terminada a votação, a Comissão Eleitoral se transforma automaticamente em Junta Apuradora
e fará a contagem e a apuração dos votos, resolvendo os incidentes e proclamando o resultado,
lavrando-se ata de todo o ocorrido;
XX - é nula a cédula que indicar mais de três nomes, bem como o voto dado a candidato não
registrado, inelegível ou que não preencha os requisitos previstos no caput do art. 10;
XXI - é assegurado ao candidato regularmente registrado o direito de fiscalizar pessoalmente os atos
preparatórios, a votação e a apuração;
XXII - contra decisão da Comissão Eleitoral proferida no curso da votação ou da apuração, o
candidato interessado poderá interpor recurso, com efeito suspensivo, no prazo de 2 dias corridos,
a contar da data da eleição, ao Colégio de Procuradores de Justiça, que decidirá, em sessão
extraordinária, dentro dos cinco dias seguintes o término do prazo para a interposição do recurso;
XXIII - todos os documentos e o material relativo à eleição ficarão sob a guarda e responsabilidade
da Comissão Eleitoral até o término do prazo para o julgamento do recurso previsto no item anterior,
findo o qual as cédulas serão incineradas ou de outra forma destruídas;
XXIV - proclamado, pela Comissão Eleitoral, o resultado final da eleição, e não sendo interposto
recurso, o Procurador-Geral de Justiça em exercício remeterá, no primeiro dia útil seguinte o término
do prazo recursal, a lista tríplice ao Governador do Estado;
XXV - se o Colégio de Procuradores de Justiça negar provimento ao recurso previsto no item XXII, o
Procurador-Geral de Justiça em exercício remeterá, no primeiro dia útil seguinte à decisão, a lista
tríplice ao Governador do Estado;
XXVI - não será declarada nulidade da qual não resultar evidente prejuízo;
XXVII - a decisão do Colégio de Procuradores de Justiça sobre recurso eleitoral é terminativa na
esfera administrativa e insuscetível de reconsideração pelo mesmo colegiado;
XXVIII - o desempate na votação será resolvido em favor do candidato que, sucessivamente:
a) for mais antigo na carreira do Ministério Público;
b) tiver maior tempo de serviço público;
c) for o mais idoso;
XXIX - os prazos previstos nos incisos anteriores são todos contínuos, peremptórios e preclusivos,
não se interrompem aos sábados, domingos e feriados, e serão computados excluindo o dia do
começo e incluindo o do vencimento, e, para os efeitos deste artigo, o protocolo-geral do Ministério
Público funcionará diariamente das 08:00 às 18:00 horas, ressalvado o disposto no item XV;
XXX - são vedados nos trinta dias anteriores à eleição, a fim de garantir a igualdade de oportunidade
entre os candidatos:
a) a promoção, a realização ou o patrocínio, por qualquer órgão do Ministério Público, de
congressos, seminários, cursos, reuniões de polo e outros eventos abertos à participação de
membros e servidores da instituição;
b) a cessão ou a utilização de bens móveis ou imóveis pertencentes ao Ministério Público, para fins
de propaganda;
c) a cessão ou a utilização de materiais, equipamentos ou serviços pertencentes ao Ministério
Público, para fins de propaganda;
d) a utilização do site oficial do Ministério Público na internet para fins de propaganda, ressalvada a
divulgação de matéria jornalística imparcial sobre a eleição;
e) a edição de jornais, boletins informativos e ou qualquer outra publicação oficial do Ministério
Público;
f) a cessão ou a utilização de servidor do Ministério Público para comitê de campanha ou para a
realização de qualquer forma de propaganda;
g) a concessão de passagens e/ou diárias, salvo no caso de estrita necessidade do serviço;
h) a nomeação para cargos de confiança e a designação para funções comissionadas, salvo no caso
de estrita necessidade de serviço, em substituição devidamente motivada;
i) a inauguração de obras do Ministério Público em qualquer comarca;
j) a utilização de recursos ou instrumentos promocionais ou publicitários externos, tais como
outdoors, faixas, cartazes, trios-elétricos, alto-falantes, propaganda volante e similares;
XXXI - A infringência das vedações contidas no item anterior importa na cassação do registro da
candidatura e configura grave violação dos deveres do cargo e dos deveres funcionais, sujeitando o
infrator, se membro do Ministério Público, às sanções previstas nesta Lei Complementar, e, se
servidor, às sanções disciplinares previstas em lei, sem prejuízo da responsabilização por
improbidade administrativa;
XXXII - A Comissão Eleitoral regulamentará, mediante resolução, as formas de propaganda de
candidatura no âmbito interno do Ministério Público para a eleição de que trata este artigo, podendo
aplicar sanções que podem variar de simples advertência à cassação do registro da candidatura, nos
casos de descumprimento de recomendação expedida pela própria Comissão ou de comprovação
da prática das condutas vedadas previstas neste artigo, assegurado o devido processo legal ao
candidato interessado, inclusive recurso ao Colégio de Procuradores de Justiça, com efeito
suspensivo, nos termos do item XI.
Art. 11. O Procurador-Geral de Justiça tomará posse e entrará no exercício do cargo em sessão
solene do Colégio de Procuradores de Justiça na data do encerramento do mandato do seu
antecessor, ou no primeiro dia útil seguinte, salvo se a vacância decorrer de renúncia, morte ou
destituição, casos em que o novo Procurador-Geral de Justiça tomará posse e entrará no exercício
do cargo dentro de trinta dias contados da sua nomeação.
A apresentação da declaração de bens no momento da posse é muito importante, pois permite que
haja controle sobre a evolução patrimonial da autoridade pública. Em outras palavras, sabendo qual
é o patrimônio do Procurador-Geral de Justiça no momento da posse, será possível verificar se um
eventual enriquecimento é compatível com a sua remuneração. Se não houver essa compatibilidade,
é possível que haja indícios de corrupção.
Art. 13. O Procurador-Geral de Justiça será destituído do cargo em caso de abuso de poder,
conduta incompatível ou grave omissão dos seus deveres legais.
Essas hipóteses de destituição são importantes para fins de prova. Perceba que não é prerrogativa
do Governador ou de outra autoridade simplesmente destituir o Procurador-Geral de Justiça ao seu
bel prazer. São muitos restritos os casos em que é possível a destituição, ela não pode ocorrer
discricionariamente.
A destituição será proposta por iniciativa da maioria absoluta do Colégio de Procuradores de Justiça,
em petição escrita e devidamente instruída com provas dos fatos, e dependerá da aprovação de
dois terços de seus integrantes, mediante voto secreto, assegurada ampla defesa.
Na minha modesta opinião, esses são os únicos pontos importantes (para fins de prova) acerca do
procedimento para destituição. Temos outras regras, que apresentarei a seguir, mas que não
acredito que aparecerão em questões.
Uma vez aprovada a proposta de destituição pelo Colégio de Procuradores de Justiça, o Procurador-
Geral de Justiça será provisoriamente afastado, mas continuará recebendo seu subsídio.
Em seguida devemos estudar a competência do Procurador-Geral de Justiça. Temos uma longa lista
de atribuições, que consta no art. 18 da lei, mas coloquei as informações na tabela a seguir. Na
coluna da direita temos cada uma das atribuições, e na da esquerda faço alguns comentários que
ajudarão a fixar o seu entendimento sobre esses itens.
Art. 19. O Procurador-Geral de Justiça terá em seu gabinete, no exercício da função de confiança
de assessoria, Procuradores de Justiça ou Promotores de Justiça da mais elevada entrância por ele
designados.
Os assessores do Procurador-Geral de Justiça são membros do MP, e não podem ser quaisquer
membros: apesar Procuradores de Justiça ou Promotores da última entrância. Além disso, a lei
determina que o Colégio de Procuradores de Justiça fixará, mediante resolução, por proposta do
Procurador-Geral de Justiça, o número máximo de assessores.
O Colégio dos Procuradores de Justiça é um órgão importantíssimo do MP. Sua competência está
descrita no quadro a seguir.
Uma das atribuições do Colégio de Procuradores de Justiça é aprovar o seu regimento interno. Esse
regimento deve conter, entre outras, as seguintes normas:
I - o Colégio de Procuradores de Justiça elegerá, dentre seus integrantes, um secretário, para
mandato de dois anos, vedada a reeleição para o período imediatamente subsequente, salvo se não
houver outro concorrente à função;
II - o Colégio de Procuradores de Justiça poderá instituir comissões temáticas, permanentes ou
temporárias, compostas por três de seus membros, sob a presidência do mais antigo deles na
carreira do Ministério Público, com a atribuição de selecionar, organizar e opinar previamente sobre
as matérias a serem submetidas à deliberação do colegiado;
III - o Colégio de Procuradores de Justiça reúne-se, ordinariamente, uma vez por mês e,
extraordinariamente, por convocação do Procurador-Geral de Justiça ou por iniciativa de um sexto
de seus membros;
IV - é obrigatório o comparecimento do Procurador de Justiça às reuniões ou sessões do Colégio de
Procuradores de Justiça, para as quais tenha sido regularmente convocado;
V - a falta injustificada do Procurador de Justiça, em cada exercício, a três sessões consecutivas ou a
cinco sessões alternadas, incluindo as solenes, importa na suspensão automática de suas atribuições
perante o colegiado, pelo período trinta dias, a contar da última falta;
VI - o Procurador de Justiça em gozo de férias e licença, ou que, por qualquer outro motivo,
encontrar-se afastado da função ou da carreira, não poderá participar das sessões e deliberações do
Colégio de Procuradores de Justiça, devendo ser substituído, quando for o caso, na forma
regimental;
VII - as sessões do Colégio de Procuradores de Justiça instalam-se com a presença da maioria
absoluta de seus membros, não considerados, para o efeito de quorum, os que estiverem em gozo
de férias, licença, ou, por qualquer outro motivo, afastados das funções ou da carreira;
Art. 23. Se o Colégio de Procuradores de Justiça tiver mais de quarenta integrantes, este poderá
constituir, mediante resolução, Órgão Especial para o exercício de suas atribuições delegadas,
observado o seguinte:
I - o Órgão Especial terá o mínimo de onze e o máximo de vinte e um membros;
II - o Procurador-Geral de Justiça e o Corregedor-Geral do Ministério Público integram o Órgão
Especial como membros natos;
III - as demais vagas do Órgão Especial são providas:
a) metade, por Procuradores de Justiça, pelo critério de antigüidade na instância;
b) metade, por Procuradores de Justiça, eleitos pelo Colégio de Procuradores de Justiça, para
mandato de dois anos, vedada a reeleição para o período imediatamente subseqüente, salvo se
não houver outros concorrentes às vagas, considerando-se, como suplentes dos eleitos, os que se
seguirem na ordem da votação;
c) no caso da metade das vagas de que tratam as alíneas anteriores representarem número
fracionário, a fração será desprezada para a obtenção do número de vagas a serem providas pelo
critério de antiguidade, e arredondada para o inteiro, para o cálculo das vagas a serem preenchidas
pelo critério de eleição;
IV - o Órgão Especial é presidido pelo Procurador-Geral de Justiça, que será substituído, em suas
faltas ou impedimentos, nos termos desta Lei Complementar;
V - os Procuradores de Justiça que integram o Órgão Especial pelo critério de antiguidade são
substituídos, nos seus impedimentos, e sucedidos, no caso de vacância, pelos demais integrantes
do Colégio de Procuradores de Justiça, ainda que eleitos para o Órgão Especial, observada a ordem
decrescente de antiguidade na instância;
VI - os Procuradores de Justiça que integram o Órgão Especial pelo critério de eleição são
substituídos, nos seus impedimentos, e sucedidos, no caso de vacância, pelos suplentes, observada
a ordem da respectiva votação;
VII - as atribuições do Colégio de Procuradores de Justiça delegadas ao Órgão Especial serão
especificadas no ato de sua constituição, não podendo ser objeto de delegação as atribuições
previstas nos incisos I, IV, V e VI, do art. 21 desta Lei Complementar, bem como outras atribuições
deferidas à totalidade do Colégio de Procuradores de Justiça por este ou por outro diploma legal;
VIII - o Órgão Especial reúne-se, ordinariamente, uma vez por mês e, extraordinariamente, por
convocação do Procurador-Geral de Justiça ou por iniciativa de um terço de seus membros, em
data e hora não coincidentes com as sessões do Colégio de Procuradores de Justiça, quando houver;
IX - as sessões do Órgão Especial instalam-se com a presença da maioria absoluta dos seus
membros e a elas se aplicam, no que couber, o disposto nos incisos VIII e IX do art. 22 desta Lei
Complementar.
O órgão especial é uma espécie de órgão executivo do Colégio de Procuradores de Justiça. Pense
bem, quando o Colégio é muito grande (mais de 40 Procuradores de Justiça), temos a previsão de
um grupo menor de Procuradores de Justiça que podem resolver a maior parte dos problemas. Isso
é muito importante para evitar custos desnecessários (convocação de grandes reuniões
representam muitos custos!) e para permitir que certas decisões sejam tomadas de forma mais
rápida.
O Procurador-Geral de Justiça e o
Corregedor-Geral integram o
Órgão Especial como membros
natos
Terá o mínimo de 11 e o
b) metade, por Procuradores de
máximo de 21 membros. Justiça, eleitos pelo Colégio de
Procuradores de Justiça, para
mandato de dois anos, vedada a
Composição reeleição para o período
imediatamente subseqüente, salvo
se não houver outros concorrentes
Órgão especial do Colégio às vagas, considerando-se, como
de Procuradores de Justiça Reúne-se, ordinariamente, uma suplentes dos eleitos, os que se
vez por mês e, seguirem na ordem da votação;
extraordinariamente, por
convocação do Procurador- c) no caso da metade das vagas de
Geral de Justiça ou por que tratam as alíneas anteriores
iniciativa de um terço de seus representarem número
membros. fracionário, a fração será
desprezada para a obtenção do
número de vagas a serem providas
pelo critério de antiguidade, e
As sessões do Órgão Especial arredondada para o inteiro, para o
instalam-se com a presença da cálculo das vagas a serem
maioria absoluta dos seus preenchidas pelo critério de
membros. eleição.
Art. 24. O Conselho Superior, órgão da Administração Superior e de Execução do Ministério Público,
é constituído pelo Procurador-Geral de Justiça e pelo Corregedor-Geral do Ministério Público, como
membros natos, e por mais um sexto dos Procuradores de Justiça, como membros efetivos, eleitos
na forma desta Lei Complementar.
III - indicar o nome do mais antigo membro do No caso da antiguidade não faz sentido indicar
Ministério Público, na entrância ou categoria, uma lista tríplice, já que o removido ou
para remoção ou promoção por antiguidade; promovido será o mais antigo.
Art. 27. O Conselho Superior do Ministério Público reúne-se, ordinariamente, duas vezes por mês,
em datas e horário pré-estabelecidos, e, extraordinariamente, por convocação do Procurador-Geral
de Justiça ou por iniciativa de um terço de seus membros, em data e hora não coincidentes com
as sessões do Colégio de Procuradores de Justiça ou do Órgão Especial.
As sessões do Conselho Superior são instaladas com a presença da maioria absoluta de seus
membros, e as suas decisões são tomadas por maioria simples de votos, salvo quando a lei ou outro
ato normativo exigir maioria qualificada, cabendo ao Presidente, além do voto unitário, o voto de
qualidade em caso de empate.
O Corregedor-Geral será assessorado por Promotores de Justiça da mais elevada entrância, por ele
indicados e designados pelo Procurador-Geral de Justiça, cujo número será estabelecido pelo
Colégio de Procuradores, de acordo com a necessidade de serviço.
Se o Procurador-Geral de Justiça se recusar a designar os assessores Promotores de Justiça, o
Corregedor-Geral poderá submeter a indicação à deliberação do Colégio de Procuradores de Justiça.
COMPETÊNCIA DO CORREGEDOR-GERAL
4 – RESUMO DA AULA
Ministério Público do
Estado do Pará
Órgãos de
Órgãos de Execução Órgãos Auxiliares
Administração
os órgãos e serviços de
as Procuradorias de apoio administrativo
Justiça
as Coordenadorias de
Procuradorias de Justiças
as Promotorias de e de Promotorias de
Justiça Justiça
os estagiários
3. locação de imóveis;
c) decidir sobre assuntos referentes a licitações,
podendo:
1. autorizar sua abertura ou dispensa;
2. designar a comissão julgadora;
3. exigir, quando julgar conveniente, a
prestação de garantia;
4. homologar a adjudicação;
5. anular ou revogar a licitação e decidir os
recursos;
6. autorizar a substituição, a liberação e a
restituição de garantia;
7. autorizar a alteração de contrato, inclusive a
prorrogação de prazo;
8. designar funcionário, servidor ou comissão
para recebimento do objeto de contrato ou
controle de sua execução;
9. autorizar a rescisão administrativa ou
amigável do contrato;
10. aplicar penalidades legais ou contratuais;
11. decidir sobre a utilização de bens próprios
do Estado, destinados ao Ministério Público, e
autorizar, fundamentadamente, a alteração de
destinação das salas, gabinetes e locais de
trabalho do Ministério Público em qualquer
edifício, ouvido previamente o membro do
Ministério Público interessado;
12. autorizar, por ato específico, aos que lhe
forem subordinados, a requisitar transporte de
material;
O Procurador-Geral de Justiça e o
Corregedor-Geral integram o
Órgão Especial como membros
natos
Terá o mínimo de 11 e o
b) metade, por Procuradores de
máximo de 21 membros. Justiça, eleitos pelo Colégio de
Procuradores de Justiça, para
mandato de dois anos, vedada a
Composição reeleição para o período
imediatamente subseqüente, salvo
se não houver outros concorrentes
Órgão especial do Colégio às vagas, considerando-se, como
de Procuradores de Justiça Reúne-se, ordinariamente, uma suplentes dos eleitos, os que se
vez por mês e, seguirem na ordem da votação;
extraordinariamente, por
convocação do Procurador- c) no caso da metade das vagas de
Geral de Justiça ou por que tratam as alíneas anteriores
iniciativa de um terço de seus representarem número
membros. fracionário, a fração será
desprezada para a obtenção do
número de vagas a serem providas
pelo critério de antiguidade, e
As sessões do Órgão Especial arredondada para o inteiro, para o
instalam-se com a presença da cálculo das vagas a serem
maioria absoluta dos seus preenchidas pelo critério de
membros. eleição.
5 – QUESTÕES
1. (Questão Inédita)
À luz da Lei Orgânica do Ministério Público do Estado do Pará (LC n. 57/2006), assinale a opção
incorreta.
a) São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a
independência funcional.
b) Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, porém, suas
finanças são de competência do Poder Executivo.
c) Ao Ministério Público incumbe a pratica de atos próprios de gestão.
d) Compete ao Ministério Público propor ao Poder Legislativo a criação e a extinção de seus
cargos e de seus serviços auxiliares, bem como a fixação e o reajuste do subsídio de seus
membros e da remuneração de seus servidores.
e) Compete ao Ministério Público instituir, organizar e prover os seus órgãos de administração
e de apoio administrativo, suas secretarias e os serviços auxiliares das Procuradorias de Justiça
e das Promotorias de Justiça.
Comentários
Alternativa a: correta, a assertiva descreve exatamente o que está disposto no art. 1º, parágrafo
único da LC n. 57/2006.
Alternativa b: incorreta, pois nos termos do art. 2º da LC n. 57/2006, ao Ministério Público é
assegurada autonomia funcional, administrativa e financeira.
Alternativa c: correta, nos termos do art. 2º, inciso I da LC n. 57/2006.
Alternativa d: correta, nos termos do art. 2º, inciso V da LC n. 57/2006
Alternativa e: correta, nos termos do art. 2º, inciso VII da LC n. 57/2006
Gabarito: B.
2. (Questão Inédita)
Acerca das disposições da Lei Orgânica do Ministério Público do Estado do Pará (LC n. 57/2006),
julgue os itens que se seguem:
I – O Ministério Público é instituição permanente.
II – O Ministério Público é essencial à função jurisdicional do Estado.
III – Ao Ministério Público incumbe a defesa da ordem jurídica.
3. (Questão Inédita)
Considerando-se o disposto na Lei Orgânica do Ministério Público do Estado do Pará (LC n.
57/2006), assinale a alternativa incorreta.
a) O Ministério Público obedecerá, no plano administrativo, aos princípios da legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, que regem a administração pública em
geral.
b) As decisões do Ministério Público fundadas em sua autonomia funcional, administrativa e
financeira, obedecidas as formalidades legais, são auto-executáveis e de eficácia plena,
ressalvada a competência constitucional do Poder Judiciário, do Tribunal de Contas do Estado
e do Conselho Nacional do Ministério Público.
c) O Ministério Público elaborará sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos
na Lei de Diretrizes Orçamentárias, encaminhando-a, diretamente, ao Governador do Estado,
que a submeterá ao Poder Legislativo.
d) A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do Ministério
Público, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação de dotações e recursos
próprios e renúncia de receitas, será exercida, mediante controle externo, pelo Poder
Legislativo, e, mediante controle interno, pelo sistema instituído por ato do Procurador-Geral
de Justiça, aprovado pelo Colégio de Procuradores de Justiça, sem prejuízo da competência
fiscalizadora deste.
e) O Ministério Público instalará seus órgãos de administração, de execução e dos serviços
auxiliares em prédios cedidos pelo Poder Judiciário e em dependências a ele destinadas nos
prédios do Poder Executivo, cabendo-lhe a respectiva administração.
Comentários
Alternativa a: Correta, nos termos do art. 2º, § 1º da LC n. 57/2006.
4. (Questão Inédita)
De acordo com as disposições da Lei Orgânica do Ministério Público do Estado do Pará (LC n.
57/2006), assinale a alternativa incorreta.
a) O Ministério Público compreende os Órgãos de Administração; os Órgãos de Execução; e os
Órgãos Auxiliares.
b) São órgãos de Administração do Ministério Público as Procuradorias de Justiça e as
Promotorias de Justiça.
c) o Conselho Superior do Ministério Público é órgão auxiliar do Ministério Público.
d) A Procuradoria-Geral de Justiça, órgão da Administração Superior do Ministério Público, tem
por chefe o Procurador-Geral de Justiça.
e) O Procurador-Geral de Justiça será substituído nos seus impedimentos, ausências, férias ou
licenças, por um dos Subprocuradores-Gerais de Justiça designados, observada a ordem da
designação, e, na falta destes, pelo Corregedor-Geral do Ministério Público.
Comentários
Alternativa a: correta nos termos do art. 4º da LC n. 57/2006.
Alternativa b: correta nos termos do art. 6º da LC n. 57/2006.
Alternativa c: incorreta, pois o o Conselho Superior do Ministério Público é órgão da Administração
e de execução.
Alternativa d: correta, nos termos do art. 9º da LC n. 57/2006.
Alternativa e: correta, nos termos do art. 9º, § 1º da LC n. 57/2006.
Gabarito: C.
5. (Questão Inédita)
À luz da Lei Orgânica do Ministério Público do Estado do Pará (LC n. 57/2006), são órgãos de
execução do Ministério Público:
I - O Procurador-Geral de Justiça.
II - O Conselho Superior do Ministério Público.
6. (Questão Inédita)
Acerca das disposições da Lei Orgânica do Ministério Público do Estado do Pará (LC n. 57/2006),
assinale a alternativa incorreta.
a) Vagando o cargo de Procurador-Geral de Justiça antes do término do mandato, será
exercido, interinamente, pelo Procurador de Justiça eleito pelo Colégio de Procuradores de
Justiça do Ministério Público.
b) O Procurador-Geral de Justiça é nomeado pelo Chefe do Poder Executivo, dentre os
integrantes da carreira do Ministério Público maiores de trinta e cinco anos e com, no mínimo,
dez anos de exercício, mediante lista tríplice elaborada na forma desta Lei Complementar, para
mandato de dois anos, permitida uma recondução.
c) A lista tríplice será formada pelos membros do Ministério Público mais votados em eleição
realizada para esse fim, mediante voto secreto dos integrantes da carreira, em até três
candidatos.
d) O Procurador-Geral de Justiça tomará posse e entrará no exercício do cargo em sessão
solene do Colégio de Procuradores de Justiça na data do encerramento do mandato do seu
antecessor, ou no primeiro dia útil seguinte, salvo se a vacância decorrer de renúncia, morte
ou destituição, casos em que o novo Procurador-Geral de Justiça tomará posse e entrará no
exercício do cargo dentro de trinta dias contados da sua nomeação.
e) O Procurador-Geral de Justiça apresentará a sua declaração de bens ao Colégio de
Procuradores de Justiça, no ato da posse e ao término do mandato, e, ao Tribunal de Contas
do Estado, no prazo de dez dias, contados da posse ou do fim do mandato.
Comentários
7. (Questão Inédita)
À luz da Lei Orgânica do Ministério Público do Estado do Pará (LC n. 57/2006), assinale a
alternativa incorreta.
a) O Procurador-Geral de Justiça será destituído do cargo em caso de abuso de poder, conduta
incompatível ou grave omissão dos seus deveres legais.
b) A destituição do Procurador-Geral de Justiça será proposta por iniciativa da maioria absoluta
do Colégio de Procuradores de Justiça, em petição escrita e devidamente instruída com provas
dos fatos, e dependerá da aprovação de dois terços de seus integrantes, mediante voto
secreto, assegurada ampla defesa.
c) Aprovada, pelo Colégio de Procuradores de Justiça, a proposta de destituição, o Procurador-
Geral de Justiça fica desde logo provisoriamente afastado do cargo, sem prejuízo de seu
subsídio.
d) A destituição do Procurador-Geral de Justiça dependerá da deliberação de dois terços dos
membros da Assembleia Legislativa, conforme dispuser seu Regimento Interno.
e) Se a Assembleia Legislativa não aprovar a destituição do Procurador-Geral de Justiça, este
reassumirá imediatamente o cargo, se dele estiver afastado.
Comentários
Alternativa a: correta, nos termos do art. 13 da LC n. 57/2006.
Alternativa b: correta nos termos do art. 14 da LC n. 57/2006.
Alternativa c: correta, nos termos do art. 15 da LC n. 57/2006.
Alternativa d: incorreta, pois nos termos do art. 16 da LC n. 57/2006, o quórum de aprovação da
destituição do Procurador-Geral de Justiça é de maioria absoluta.
Alternativa e: correta, nos termos do art. 17, parágrafo único da LC n. 57/2006.
Gabarito: D.
8. (Questão Inédita)
Conforme disposto na Lei Orgânica do Ministério Público do Estado do Pará (LC n. 57/2006),
são órgãos auxiliares do Ministério Público:
I – Os estagiários.
II – Os órgãos e serviços de apoio administrativo.
III – Os Subprocuradores-Gerais de Justiça.
IV – As Coordenadorias de Procuradorias de Justiças e de Promotorias de Justiça.
Estão incorretos os itens:
a) I.
b) II.
c) III.
d) IV.
e) nenhuma das alternativas anteriores.
Comentários
Conforme disposto no art. 8º da LC n. 57/2006, todos os itens estão corretos.
Gabarito: E.
9. (Questão Inédita)
Acerca do disposto na Lei Orgânica do Ministério Público do Estado do Pará (LC n. 57/2006),
assinale a alternativa incorreta.
a) Ao Procurador-Geral de Justiça compete exercer a chefia do Ministério Público,
representando-o judicial e extrajudicialmente.
b) Ao Procurador-Geral de Justiça compete destituir o Corregedor-Geral do Ministério Público
e os Subcorregedores-Gerais, na forma prevista nesta Lei Complementar.
c) Ao Procurador-Geral de Justiça compete integrar e presidir o Colégio de Procuradores de
Justiça e o seu Órgão Especial, o Conselho Superior do Ministério Público e os demais órgãos
conforme o previsto nesta Lei Complementar.
d) Ao Procurador-Geral de Justiça compete submeter ao Colégio de Procuradores de Justiça as
propostas de criação e extinção de cargos e serviços auxiliares e do orçamento anual do
Ministério Público.
e) Ao Procurador-Geral de Justiça compete encaminhar ao Poder Legislativo os projetos de lei
de iniciativa do Ministério Público.
Comentários
Alternativa a: correta, nos termos do art. 18, inciso I da LC n. 57/2006.
Alternativa b: incorreta, pois nos termos do art. 21, inciso VI da LC n. 57/2006, trata-se de
competência do Colégio de Procuradores de Justiça.
Alternativa c: correta, nos termos do art. 18, inciso II da LC n. 57/2006.
Alternativa d: correta, nos termos do art. 18, inciso III da LC n. 57/2006.
Alternativa e: correta, nos termos do art. 18, inciso IV da LC n. 57/2006.
Gabarito: B.
10. (Questão Inédita)
Conforme disposto na Lei Orgânica do Ministério Público do Estado do Pará (LC n. 57/2006),
marque a alternativa correta.
a) Compete ao Colégio de Procuradores de Justiça dirimir conflitos de atribuições entre
membros do Ministério Público, designando quem deva oficiar no feito.
b) Compete ao Colégio de Procuradores de Justiça expedir recomendações, sem caráter
vinculativo, aos órgãos do Ministério Público, para o desempenho de suas funções.
c) Compete ao Colégio de Procuradores de Justiça aprovar a proposta orçamentária anual do
Ministério Público, bem como os projetos de criação e extinção de cargos e serviços auxiliares
e os relativos à fixação e reajuste do respectivo subsídio ou remuneração, nos termos da Lei
Complementar 57/2006.
d) Compete ao Colégio de Procuradores de Justiça firmar convênios de interesse do Ministério
Público.
e) Compete ao Colégio de Procuradores de Justiça convocar, nos casos de urgência e ad
referendum do Conselho Superior do Ministério Público, a fim de assegurar a continuidade dos
serviços, Promotor de Justiça da mais elevada entrância para substituir Procurador de Justiça
nas hipóteses previstas em Lei Complementar.
Comentários
Alternativa a: incorreta, pois nos termos do art. 18, inciso X da LC n. 57/2006, trata-se de
competência do Procurador-Geral de Justiça.
Alternativa b: incorreta, pois nos termos do art. 18, inciso XII da LC n. 57/2006, trata-se de
competência do Procurador-Geral de Justiça.
Alternativa c: correta, nos termos do art. 21, inciso III da LC n. 57/2006.
Alternativa d: incorreta, pois nos termos do art. 18, inciso XVII da LC n. 57/2006, trata-se de
competência do Procurador-Geral de Justiça.
Alternativa e: incorreta, pois nos termos do art. 18, inciso XXIV da LC n. 57/2006, trata-se de
competência do Procurador-Geral de Justiça.
Gabarito: C.
Alternativa d: incorreta, pois nos termos do art. 25, inciso XII da LC n. 57/2006, os membros efetivos
do Conselho Superior do Ministério Público são substituídos, em casos de impedimento, ausência
ou afastamento, e sucedidos, no caso de vacância, pelos suplentes, observada a ordem da votação.
Alternativa e: correta, nos termos do art. 27 da LC n. 57/2006.
Gabarito: D.
1. (Questão Inédita)
À luz da Lei Orgânica do Ministério Público do Estado do Pará (LC n. 57/2006), assinale a opção
incorreta.
a) São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a
independência funcional.
b) Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, porém, suas
finanças são de competência do Poder Executivo.
c) Ao Ministério Público incumbe a pratica de atos próprios de gestão.
d) Compete ao Ministério Público propor ao Poder Legislativo a criação e a extinção de seus
cargos e de seus serviços auxiliares, bem como a fixação e o reajuste do subsídio de seus
membros e da remuneração de seus servidores.
e) Compete ao Ministério Público instituir, organizar e prover os seus órgãos de administração
e de apoio administrativo, suas secretarias e os serviços auxiliares das Procuradorias de Justiça
e das Promotorias de Justiça.
2. (Questão Inédita)
Acerca das disposições da Lei Orgânica do Ministério Público do Estado do Pará (LC n. 57/2006),
julgue os itens que se seguem:
I – O Ministério Público é instituição permanente.
II – O Ministério Público é essencial à função jurisdicional do Estado.
III – Ao Ministério Público incumbe a defesa da ordem jurídica.
IV – Ao Ministério Público incumbe a defesa do regime democrático e dos interesses sociais e
individuais indisponíveis.
Estão corretos os itens:
a) I e II, apenas.
b) I, II e III, apenas.
c) II, III e IV, apenas.
d) I, II, III e IV.
e) III e IV, apenas.
3. (Questão Inédita)
Considerando-se o disposto na Lei Orgânica do Ministério Público do Estado do Pará (LC n.
57/2006), assinale a alternativa incorreta.
dos fatos, e dependerá da aprovação de dois terços de seus integrantes, mediante voto
secreto, assegurada ampla defesa.
c) Aprovada, pelo Colégio de Procuradores de Justiça, a proposta de destituição, o Procurador-
Geral de Justiça fica desde logo provisoriamente afastado do cargo, sem prejuízo de seu
subsídio.
d) A destituição do Procurador-Geral de Justiça dependerá da deliberação de dois terços dos
membros da Assembleia Legislativa, conforme dispuser seu Regimento Interno.
e) Se a Assembleia Legislativa não aprovar a destituição do Procurador-Geral de Justiça, este
reassumirá imediatamente o cargo, se dele estiver afastado.
8. (Questão Inédita)
Conforme disposto na Lei Orgânica do Ministério Público do Estado do Pará (LC n. 57/2006),
são órgãos auxiliares do Ministério Público:
I – Os estagiários.
II – Os órgãos e serviços de apoio administrativo.
III – Os Subprocuradores-Gerais de Justiça.
IV – As Coordenadorias de Procuradorias de Justiças e de Promotorias de Justiça.
Estão incorretos os itens:
a) I.
b) II.
c) III.
d) IV.
e) nenhuma das alternativas anteriores.
9. (Questão Inédita)
Acerca do disposto na Lei Orgânica do Ministério Público do Estado do Pará (LC n. 57/2006),
assinale a alternativa incorreta.
a) Ao Procurador-Geral de Justiça compete exercer a chefia do Ministério Público,
representando-o judicial e extrajudicialmente.
b) Ao Procurador-Geral de Justiça compete destituir o Corregedor-Geral do Ministério Público
e os Subcorregedores-Gerais, na forma prevista nesta Lei Complementar.
c) Ao Procurador-Geral de Justiça compete integrar e presidir o Colégio de Procuradores de
Justiça e o seu Órgão Especial, o Conselho Superior do Ministério Público e os demais órgãos
conforme o previsto nesta Lei Complementar.
d) Ao Procurador-Geral de Justiça compete submeter ao Colégio de Procuradores de Justiça as
propostas de criação e extinção de cargos e serviços auxiliares e do orçamento anual do
Ministério Público.
5.3 – GABARITO
1. B 6. A 11. D
2. D 7. D 12. E
3. E 8. E 13. D
4. C 9. B 14. A
5. C 10. C 15. E
6 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
Chegamos ao final da nossa aula demonstrativa! Espero que você tenha gostado e opte por preparar-
se conosco. Se tiver ficado com alguma dúvida por favor me procure no nosso fórum, na área do
aluno. Se quiser conversar estou à disposição nas redes sociais.
Grande abraço!
Paulo Guimarães
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(61) 99607-4477