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Paulo H
Sousa)
Ministério Público - Como Estudar -
2022 (Curso Regular)
Autor:
Paulo H M Sousa, Rogerio de Vidal
Cunha
12 de Janeiro de 2022
Paulo H M Sousa, Rogerio de Vidal Cunha
Aula 04 (Prof. Paulo H Sousa)
Sumário
3.3 – Princípios fundamentais (arts. 1º a 4º da CF/88). Teoria dos direitos e garantias fundamentais
(doutrina) ....................................................................................................................................................... 18
3.4 – Direitos e deveres individuais e coletivos (artigo 5º da CF/88). Remédios Constitucionais (Lei
9.507/1997; Lei 12.016/2009; Lei 13.300/2016; Lei 4.717/1965). ................................................................ 19
3.5 – Direitos sociais (arts. 6º a 11 da CF/88). Direitos de nacionalidade (arts. 12 e 13 da CF/88) .... 24
3.8 – Intervenção federal e estadual (arts. 34 a 36 da CF/88). Defesa do Estado e das instituições
democráticas (arts. 136 a 144 da CF/88) .................................................................................................. 26
3.14 – Controle de constitucionalidade (art. 103 da CF/88; Lei 9.868/1999; Lei 9.882/1999; Lei
12.562/2011) ................................................................................................................................................... 32
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1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
1.1 – APRESENTAÇÃO
Sejam bem-vindos(as) ao COMO ESTAR PARA A MAGISTRATURA ESTADUAL. É com imensa satisfação
que damos início a esse curso tão aguardada e pedida pelos nossos alunos.
Enfim, são anos de dedicação em concursos e na área jurídica, federal, estadual e municipal,
sempre tentando aliar teoria e prática – e lá se vão 22 ótimos anos focados no direito! .
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http://bit.ly/profrogeriocunha
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Além do mais, lembro que sempre estamos disponíveis, para você, aluno Estratégia, no
Fórum de Dúvidas do Portal do Aluno:
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Nesta aula, analisaremos a incidência das questões de DIREITO CONSTITUCIONAL nas provas
da Ministério Público. A partir da análise geral vista na aula introdutória, como essa
matéria é cobrada nesse certame?
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A divisão é didática e pensada a partir de uma estrutura maior, de análise do todo. Essa
divisão e essa classificação se harmonizam em todas as Carreiras Jurídicas, de modo a
trazer uma parametrização objetiva.
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Autonomia dos entes federativos. Da União. Dos Estados. Do Distrito Federal. Dos
Municípios. Dos Territórios. Repartição de competências.
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13. Controle de constitucionalidade (art. 103 da CF/88; Lei 9.868/1999; Lei 9.882/1999; Lei
12.562/2011).
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2. ANÁLISE QUANTITATIVA
Dentro desta matéria existem 4 tipos de gráficos, os dois primeiros referem-se ao estilo de
cobrança na matéria específica (Lei, doutrina, jurisprudência ou Legislação Local), tanto
em percentuais como em valores absolutos.
Direito Constitucional - %
Legislação Local
4%
Jurisprudência
27%
Lei
50%
Doutrina
19%
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Direito Constitucional - Nº de
Alternativas
800
679
700
600
500
400 364
300 262
200
100 53
0
Lei Doutrina Jurisprudência Legislação Local
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Feitas essas análises estatísticas quantitativas, é chegada a hora de fazer uma análise
qualitativa e estabelecer um parecer a respeito desta disciplina na sua carreira. Vamos
lá?
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3.1 – Introdução
Sem dúvidas, o Direito Constitucional é uma das disciplinas essenciais na preparação para
concursos públicos em geral, e especialmente da magistratura.
A disciplina está presente na Res 75/09 como obrigatória para todos os ramos da
magistratura e representa isoladamente 10% da prova objetiva.
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Aqui, cabe-nos uma análise específica: os aspectos doutrinários cobrados não são
aqueles presentes apenas na nota de rodapé do livro de um doutrinado específico. Ao
contrário, a cobrança baseia-se essencialmente em uma doutrina básica.
Assim, futuro colega, não caia na armadilha de querer estudar para concursos da
magistratura lendo e aprofundando doutrinadores clássicos e/ou estrangeiros.
Sinceramente, não compensa, melhor uma boa obra de doutrina ou um material em pdf
que referencie com qualidade os autores clássicos e estrangeiros que arriscar-se o seu
precioso tempo tentando compreender doutrinas complexas.
o Poder constituinte
o Força normativa da constituição
o Hermenêutica constitucional
o Conceito de classificação das constituições
o Eficácia dos direitos fundamentais
Da análise das questões doutrinária podemos identificar que são esses os maiores pontos
de concentração de questões na fase objetiva e também na fase discursiva. Não estou
dizendo que estes autores não são importantes. São sim! E muito! Mas, estes autores não
serão cobrados em seu concurso, em uma prova de 1ª fase na profundidade que se exige
de um estudioso da doutrina específica, a cobrança será sempre com base na Resolução
75/09 do CNJ, que veda o isso de doutrina divergente.
Veja, mesmo uma questão como essa é respondida pelos melhores doutrinadores não
demandando um conhecimento direto da obra do autor alemão, lhe bastando um
conhecimento por referência. Aliás, olhem o que o material do Estratégia Carreira Jurídica
– Regular Magistratura fala:
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o Controle de constitucionalidade
o Hermenêutica constitucional
o Direitos fundamentais
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O ideal é tentar resolvê-las da forma mais completa possível, para já termos material de
revisão guardado quando da realização e preparação efetiva para a fase escrita do
concurso.
Para a segunda fase reforce os estudos no tema mais exigidos em segunda fase:
Vamos analisar cada item do edital padrão criado e tentar sugerir questões discursivas,
quando possível.
Eu sei que em várias disciplinas, a teoria geral acaba relegada para segundo plano nos
estudos, contudo, em direito constitucional Teoria da Constituição é matéria essencial, pois
representa 12%¨de todas as questões cobradas, o que é muita coisa, pois implica dizer
que foi cobrada 168 vezes em concursos da magistratura.
Trata-se de tema que não pode ser esquecido, é verdade. Todavia, não há necessidade
de se estudar e aprofundar este conteúdo por obras muito específicas, já que a maioria
das questões que cobraram teoria da constituição focaram em doutrina básica ou pelo
menos em doutrina estrangeira já assimilada aos nossos doutrinadores clássicos para
concursos.
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o Conceito de constituição
o Classificação das constituições
o Evolução do constitucionalismo
o Aplicação das normas constitucionais e sua eficácia
o Hermenêutica Constitucional
o Mutação constitucional
Procure priorizar o estudo por doutrinas que façam referência aos principais autores
internacionais, mais adotados pelo Supremo Tribunal Federal como Peter Häberle, Konrad
Hesse, Hans, Niklas Luhmann e José Joaquim Gomes Canotilho que são muito cobrados
em provas e representam referências importantes na doutrina.
Este é tópico paradoxal, o mesmo tempo que é um dos menos cobrados em provas
objetivas (1%) é de grande incidência nas provas discursivas.
A baixa incidência não significa irrelevância, pois as questões mais relevantes de direitos
fundamentais e princípios fundamentais costumam ser cobrados não pelos termos literais
da Constituição, mas sim em seu aspecto doutrinária e jurisprudencial em tópicos de teoria
da constituição.
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C) Em sentido sociológico, a Constituição deve ser entendida como a norma que se refere
à decisão política estruturante da organização do Estado.
Letra D
Veja que em uma questão de teoria da constituição surge claramente uma alternativa
que demanda o conhecimento de teoria dos direitos fundamentais, e isso pelo fato de
que a sua incidência se dá em um plano mais doutrinário-jurisprudencial que na letra da
Constituição.
As questões analisadas indicam que não é esse o tópico em que há maior incidência de
doutrina mas sim é o tópico onde mais se exige a literalidade das normas constitucionais,
especialmente as do art. 5º, combinando-se a literalidade com questões de jurisprudência
do do Supremo Tribunal Federal especialmente em casos emblemáticos sobre a
aplicação dos direitos fundamentais previstos no art. 5º.
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B) a diferença salarial entre servidores com igual função em diferentes entes públicos não
se sustenta diante do princípio da isonomia, a justificar revisão por parte do Judiciário.
Letra C
(FCC - 2020 - TJ-MS - Juiz Substituto) À luz da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal,
em matéria de direitos e garantias fundamentais e aspectos correlatos,
E) admitem-se limitações por lei ao livre exercício das profissões, sendo consideradas
legítimas quando o inadequado exercício de determinada atividade possa vir a causar
danos a terceiros e desde que obedeçam a critérios de adequação e razoabilidade.
Letra E
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Aliás, o artigo 5º, caput, é uma grande zona de calor no que diz respeito à incidência de
questões objetivas tendo sido objeto de cobrança nos seguinte certames: (TJ-AL
2019) (TJ-GO 2015) (TJ-MS 2015) (TJ-RJ 2016) (TJ-RS 2016), (TJ-MS 2020), (TJ-SP 2021), (TJ-GO
2021),
A cobrança dos incisos do art. 5º é bem distribuída, o que é natural dado a própria
quantidade de incisos no artigo, o que demanda uma especial atenção à sua literalidade
para fugir de pegadinhas, como esquecer a diferença entre ampla defesa (CF, art. 5º, LV)
e plenitude de defesa no júri (CF, art. 5º XXXVIII , “a”). Mas há alguns incisos que são,
digamos assim, “queridinhos” das bancas:
Há também uma forte preferência das bancas pelas normas relativas às chamadas ações
constitucionais (Mandado de Segurança, Habeas Data, Mandado de Injunção e Ação
Popular) que temas com alta incidência, com questões que ora variam cobrando a
literalidade do texto constitucional, mas que, em sua maioria cobram os entendimentos
jurisprudenciais sobre tais ações, suas hipótese de cabimento e, especialmente, as súmulas
sobre essas ações.
Para auxiliar no estudo desses tópicos recomendo usar o Vade Mecum Estratégico para
facilitar a tua vida. Olha quantas informações úteis sobre o Mandado de Segurança.
LXVIII - conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado
de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso
de poder;
(TJ-MG 2018)
Não cabe habeas corpus quando já extinta a pena privativa de liberdade. (Súmula 695, STF)
Não cabe habeas corpus contra a imposição da pena de exclusão de militar ou de perda de patente
ou de função pública. (Súmula 694, STF)
Não cabe habeas corpus contra decisão condenatória a pena de multa, ou relativo a processo em
curso por infração penal a que a pena pecuniária seja a única cominada. (Súmula 693, STF)
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Não se conhece de habeas corpus contra omissão de relator de extradição, se fundado em fato ou
direito estrangeiro cuja prova não constava dos autos, nem foi ele provocado a respeito. (Súmula 692,
STF)
Não compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer de habeas corpus impetrado contra decisão do
relator que, em habeas corpus requerido a tribunal superior, indefere a liminar. (Súmula 691, STF)
Não se conhece de recurso de habeas corpus cujo objeto seja resolver sobre o ônus das custas, por
não estar mais em causa a liberdade de locomoção. (Súmula 395, STF)
O STJ não admite que o remédio constitucional seja utilizado em substituição ao recurso próprio
(apelação, agravo em execução, recurso especial), tampouco à revisão criminal, ressalvadas as
situações em que, à vista da flagrante ilegalidade do ato apontado como coator, em prejuízo da
liberdade da paciente, seja cogente a concessão, de ofício, da ordem de habeas corpus. (HC
306677/RJ, Rel. Ministro Ericson Maranho (Desembargador Convocado Do Tj/Sp), Rel. p/ Acórdão
Ministro Nefi Cordeiro,Sexta Turma, Julgado em 19/05/2015,DJE 28/05/2015)
O conhecimento do habeas corpus pressupõe prova pré-constituída do direito alegado, devendo a
parte demonstrar de maneira inequívoca a pretensão deduzida e a existência do evidente
constrangimento ilegal. (AgRg no HC 317874/GO, Rel. Ministro Jorge Mussi, Quinta Turma, Julgado em
12/05/2015,DJE 21/05/2015)
O trancamento da ação penal pela via do habeas corpus é medida excepcional, admissível apenas
quando demonstrada a falta de justa causa (materialidade do crime e indícios de autoria), a
atipicidade da conduta ou a extinção da punibilidade. (RHC 055701/BA, Rel. Ministro Felix Fischer,
Quinta Turma, Julgado em 19/05/2015,DJE 27/05/2015)
O reexame da dosimetria da pena em sede de habeas corpus somente é possível quando
evidenciada flagrante ilegalidade e não demandar análise do conjunto probatório. (HC 292119/AM,
Rel. Ministro Felix Fischer, Quinta Turma, Julgado em 05/05/2015,DJE 21/05/2015)
O habeas corpus é ação de rito célere e de cognição sumária, não se prestando a analisar alegações
relativas à absolvição que demandam o revolvimento de provas. (HC 119070/SP, Rel. Ministro Nefi
Cordeiro, Sexta Turma, Julgado em 12/05/2015,DJE 26/05/2015)
É incabível a impetração de habeas corpus para afastar penas acessórias de perda de cargo público
ou graduação de militar imposta em sentença penal condenatória, por não existir lesão ou ameaça
ao direito de locomoção. (AgRg no HC 096807/MS, Rel. Ministro Nefi Cordeiro, Sexta Turma, Julgado
em 16/10/2014,DJE 03/11/2014)
O habeas corpus não é a via adequada para o exame aprofundado de provas a fim de averiguar a
condição econômica do devedor, a necessidade do credor e o eventual excesso do valor dos
alimentos, admitindo-se nos casos de flagrante ilegalidade da prisão civil. (RHC 048170/SP, Rel. Ministro
João Otávio De Noronha, Terceira Turma, Julgado em 28/04/2015,DJE 04/05/2015)
Não obstante o disposto no art. 142, § 2º, da CF, admite-se habeas corpus contra punições disciplinares
militares para análise da regularidade formal do procedimento administrativo ou de manifesta
teratologia. (RHC 052787/SP, Rel. Ministro Napoleão Nunes Maia Filho, Primeira Turma, Julgado em
18/11/2014,DJE 01/12/2014)
Não cabe habeas corpus contra decisão que denega liminar, salvo em hipóteses excepcionais,
quando demonstrada flagrante ilegalidade ou teratologia da decisão impugnada, sob pena de
indevida supressão de instância, nos termos da Súmula n. 691/STF. (HC 312054/SP, Rel. Ministro Gurgel
De Faria, Quinta Turma, Julgado Em 12/05/2015,DJE 26/05/2015)
Compete aos Tribunais de Justiça ou aos Tribunais Regionais Federais o julgamento dos pedidos
de habeas corpus quando a autoridade coatora for Turma Recursal dos Juizados Especiais. (RHC
030946/MG, Rel. Ministro Jorge Mussi, Quinta Turma, Julgado em 10/12/2013,DJE 03/02/2014)
A jurisprudência do STJ admite a reiteração do pedido formulado em habeas corpus com base em
fatos ou fundamentos novos. (HC 260160/SP, Rel. Ministro Ericson Maranho (Desembargador
Convocado Do Tj/Sp), Sexta Turma, Julgado em 17/03/2015,DJE 25/03/2015)
O habeas corpus não pode ser impetrado em favor de pessoa jurídica, pois o writ tem por objetivo
salvaguardar a liberdade de locomoção. (HC 306117/SP, Rel. Ministro Jorge Mussi, Quinta Turma,
Julgado em 16/04/2015,DJE 29/04/2015)
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Paulo H M Sousa, Rogerio de Vidal Cunha
Aula 04 (Prof. Paulo H Sousa)
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Este tema também não é muito cobrado em provas da magistratura, tanto que nem
aparece no nosso gráfico pela baixa incidência, o que é até razoável já que ainda que
relevantes para a cidadania, os direitos sociais guardam mais relevância para os
concursos da área trabalhista que estadual.
Assim, sugiro o estudo baseado na letra fria da Constituição Federal e questões objetivas,
para um bom direcionamento nas provas objetivas, como é um tema de baixa incidência
recomendo que seja focado mais no estudo PÓS-EDITAL.
Eu considero como um tema com ótimo custo-benefício pois são 6% das questões
concentradas em apenas três artigos da Constituição, o que implica dizer que é um tema
a ser estudado e reforçado constantemente.
Há uma clara preferência pela letra fria da Constituição e algumas questões doutrinárias
mais simples como capacidade eleitoral (ativa e passiva) e condições de elegibilidade
que são conceituais e essenciais para a própria compreensão do tópico. Também se exige
um pouco de jurisprudência, mas, novamente precedentes relevantes do Supremo
Tribunal Federal sobre os direitos políticos:
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Lembre que os elementos constitucionais dos direitos políticos também têm reflexos na
disciplina de direito eleitoral, que é presença constante em provas discursivas cobrando
questões extraídas diretamente da Constituição.
Mas mesmo assim é um tópico que merece um olhar atendo do futuro colega por duas
razões, são poucos artigos que concentram uma incidência relevante (7%) e a maioria
das questões exigem a literalidade do texto constitucional, o que melhora mais ainda o
benefício.
Mas há uma pedra no teu caminho futuro colega!! As questões costumam cobrar muito a
divisão das competências entre os entes federativos, que é um tema complexo, que
demanda muita atenção e estudo redobrado.
Além de tema essencial para provas objetivas, este assunto também pode ser cobrado
em provas discursivas, especialmente na atualidade da pandemia onde são vários os
conflitos federativos no combate e prevenção ao COVID-19..
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Assim, o estudo deve passar pelo estudo da doutrina básica aliado a muita letra fria da
Constituição Federal. Contudo, diferentemente de outros assuntos, aqui o conhecimento
da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é essencial.
Destaco, especialmente:
a) Competência concorrente;
b) Competência comum;
c) Definição de interesse local;
d) Limites da competência dos entes federativos (atacar bem a jurisprudência do STF);
Trata-se de ponto com uma cobrança relativamente pequena (apenas 3% dos itens e
analisados).
Interessante destacar que a quase totalidade dos itens analisados envolviam a letra fria
da Constituição Federal, com poucas questões sobre jurisprudência:
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Letra E
Aqui, sem dúvidas, o estudo deve envolver uma doutrina básica / elementar (apenas pro
aluno se situar na matéria) a letra fria da Constituição Federal e os informativos sobre a
matéria.
Além disso, importante fazermos muitas questões, questões e mais questões objetivas.
Quanto ao aspecto jurisprudencial, vale a pena revisar alguns julgados, com destaque
especial para a Súmula 637 do STF:
Súmula 637 – STF - Não cabe recurso extraordinário contra acórdão de tribunal
de justiça que defere pedido de Intervenção estadual em município.
Trata-se de conteúdo pequeno e que possui uma cobrança em cerca de 8% (oito por
cento das questões).
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No estudo para a primeira fase, deve o aluno incluir a jurisprudência. Trata-se de assunto
que exige o conhecimento de julgados específicos o estatuto constitucional dos
parlamentares e o processo de impeachment.
Naturalmente, o estudo da letra fria da Constituição Federal não pode ser esquecido e
aliado à resolução de diversas questões objetivas.
B) exclusiva do Congresso Nacional, devendo esse reajuste ser vinculado aos índices
federais de correção monetária.
D) exclusiva da assembleia legislativa estadual, devendo esse reajuste ser vinculado aos
índices federais de correção monetária.
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(FGV - 2021 - TJ-PR - Juiz Substituto) O Presidente da República editou a Medida Provisória
nº XX, ampliando o período de inelegibilidade daqueles que fossem definitivamente
condenados pela prática de determinados ilícitos. Por entender que a matéria não poderia
ser disciplinada em medida provisória, o Partido Político Alfa, que contava apenas com
representação na Câmara dos Deputados, ajuizou Ação Direta de Inconstitucionalidade
(ADI) perante o Supremo Tribunal Federal, argumentando com a existência de vício formal
de inconstitucionalidade. No dia seguinte, a referida medida provisória foi convertida na
Lei nº ZZ, sem que fosse promovida qualquer alteração no texto original. Apesar da
conversão, o Partido Político Alfa não promoveu o aditamento da petição inicial. À luz da
sistemática constitucional, é correto afirmar que:
B) o Partido Político Alfa não tem legitimidade para deflagrar o controle concentrado de
constitucionalidade;
E) o vício formal da Medida Provisória nº XX foi convalidado com a sua conversão em lei.
Letra D
Este assunto não possui grande custo x benefício e caiu em apenas 4% (quatro por cento)
dos itens analisados.
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Este tema merece uma atenção especial do futuro colega, não só pela sua alta
incidência em provas, 13% (treze por cento) mas também porque este é o seu sonho,
então vamos conhecer a casa para trabalhar melhor quando a sua hora de vestir a toga
chegar.
Isto porque tanto os aspectos de doutrina (ainda que básica) como a jurisprudência e a
letra fria da lei são cobrados de forma proporcional.
Destaque-se:
Veja que a cláusula de reserva de plenário (CF, art. 97) é tão relevante, que sozinha já foi
cobrada sete vezes, ou seja ela sozinha representa 4% de todas as questões sobre poder
judiciário.
- Art. 102, caput: (TJ-AC 2019) (TJ-GO 2015) (TJ-MS 2015) (TJ-RR 2015) (TJ-RS 2016)
- Art. 102, I: (TJ-AC 2019) (TJ-CE 2018) (TJ-GO 2015) (TJ-MS 2015) (TJ-PR 2017) (TJ-RO
2019) (TJ-RR 2015) (TJ-SC 2017) (TJ-SE 2015)
- Art. 103-A: (TJ-DFT 2015) (TJ-MT 2018) (TJ-RS 2016) (TJ-SC 2015)
- Art. 103-B: (TJ-RO 2019) (TJ-RS 2016) (TJ-SP 2017) (TJ-SP 2018)
- Art. 103-B, §4º : (TJ-CE 2018) (TJ-DFT 2015) (TJ-PR 2019) (TJ-RO 2019) (TJ-RS
2016) (TJ-SP 2017) (TJ-SP 2018)
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- Art. 105 : (TJ-DFT 2015) (TJ-GO 2015) (TJ-MS 2015) (TJ-PR 2019) (TJ-RJ 2016) (TJ-RO
2019) (TJ-RS 2016)
Vejam que questões constitucionais como o regime das garantias judiciais tem reflexo
também em outras disciplinas como processo civil e formação humanística, por isso aqui
se demanda atenção especial e uma divisão, como ocorre com as questões, de estudo
equilibrado de doutrina (ainda que básica) leitura da Constituição e estudo dos principais
julgamentos do Supremo Tribunal Federal.
Sim e não!
A competência da justiça federal (CF, art. 109), justamente por sua relevância prática, e
por, no que diz respeito aos benefícios de acidente do trabalho, dispor parcialmente sobre
a competência da justiça comum, tem uma incidência interessante de questões: (TJ-
BA 2019) (TJ-MS 2015) (TJ-SC 2017), (TJ-CE 2018) (TJ-MS 2015) (TJ-RJ 2016) (TJ-SC 2017) (TJ-
AC 2019), (TJ-SE 2015).
I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na
condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as
sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;
Compete à Justiça estadual julgar causas entre consumidor e concessionária de serviço público de
telefonia, quando a Anatel [Agência Nacional de Telecomunicações] não seja litisconsorte passiva
necessária, assistente, nem opoente. (Súmula Vinculante 27)
A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as ações de indenização por danos morais
e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho propostas por empregado contra empregador,
inclusive aquelas que ainda não possuíam sentença de mérito em primeiro grau quando da
promulgação da EC 45/2004. (Súmula Vinculante 22)
É competente a Justiça comum para julgar as causas em que é parte sociedade de economia mista.
(Súmula 556, STF)
As sociedades de economia mista só têm foro na Justiça Federal, quando a União intervém como
assistente ou opoente. (Súmula 517, STF)
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Compete à Justiça Federal, em ambas as instâncias, processar e julgar as causas entre autarquias
federais e entidades públicas locais, inclusive mandados de segurança, ressalvada a ação fiscal, nos
termos da CF de 1967, art. 119, § 3º. (Súmula 511, STF)
Compete à Justiça estadual, em ambas as instâncias, processar e julgar as causas em que for parte o
Banco do Brasil S.A. (Súmula 508, STF)
Compete à Justiça ordinária estadual o processo e o julgamento, em ambas as instâncias, das causas
de acidente do trabalho, ainda que promovidas contra a União, suas autarquias, empresas públicas
ou sociedades de economia mista. (Súmula 501, STF)
É competente para a ação de acidente do trabalho a Justiça Cível comum, inclusive em segunda
instância, ainda que seja parte autarquia seguradora. (Súmula 235, STF)
É um tema com baixíssima incidência, apenas 1% (um por cento) ou, em números
absolutos, 8 questões.
Aqui recomenda-se um estudo pós-edital, focando em alguns pontos que costumam ser
explorados
b) estatuto constitucional do MP
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Paulo H M Sousa, Rogerio de Vidal Cunha
Aula 04 (Prof. Paulo H Sousa)
Trata-se de tema cobrado com muita incidência tanto na prova objetiva como nas
questões discursivas, aqui recomendo, de coração, ao futuro colega exaurir o estudo do
conteúdo de forma aprofundada no PDF.
Aqui não tem jeito: a doutrina básica, a jurisprudência e a letra fria das normas são de
estudo essencial.
Além disso, realizem muitas questões e procurem estar muito bem neste assunto, com a
leitura da essência dos principais julgamentos do Supremo Tribunal Federal, pois são
==10be0c==
Este ponto com incidência mediana sendo cobrado somente em 4% das questões, e
apesar de representar poucos artigos, são artigos de ligação com vários outros ramos do
direito como o direito civil (usucapião), administrativo (intervenção do Estado da Ordem
Econômica) e direito tributário (imunidades), por isso uma leitura em pré-edital é
interessante.
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Paulo H M Sousa, Rogerio de Vidal Cunha
Aula 04 (Prof. Paulo H Sousa)
Súmula Vinculante 49. Ofende o princípio da livre concorrência lei municipal que impede
a instalação de estabelecimentos comerciais do mesmo ramo em determinada área.
Por isso mesmo, recomenda-se que o futuro colega resolva várias questões objetivas sobre
o tema.
Os demais artigos do tópico (artigos 170 a 181 e 184 a 192) podem ser estudados apenas
pela leitura atenta da Constituição Federal e a resolução de questões objetivas.
Exatamente por isso, na nossa análise de Direito Constitucional apenas 2% (dois por cento)
dos itens incidiram nas provas.
Desta forma, o estudo e aprofundamento deste tópico deverá ser feito quando do estudo
de Direito Tributário.
Trata-se também de tema com baixa cobrança, tendo sido cobrado em apenas 4%
(quatro por cento) das questões da magistratura estadual.
Aqui também o estudo pode se resumir à letra fria da Constituição Federal aliado à
resolução de questões objetivas.
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Paulo H M Sousa, Rogerio de Vidal Cunha
Aula 04 (Prof. Paulo H Sousa)
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Chegamos ao final desta aula! Continuaremos com o Estudo Estatístico das demais
disciplinas nas aulas respectivas. Nesta aula você pôde ver como a disciplina-tema incide
nas provas.
Quaisquer dúvidas, sugestões, críticas ou mesmo elogios, não hesite em entrar em contato
conosco. Estamos disponíveis, sempre, no Fórum de Dúvidas do Portal do Aluno.
Até a próxima!
Igor Maciel
Paulo H M Sousa
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