Este documento é um pedido de comutação de pena dirigido a um juiz. O réu cumpriu 1/3 de sua pena total e 1/4 da pena em regime semiaberto, preenchendo os requisitos para comutação segundo a lei. O documento pede que a pena remanescente seja comutada em um terço devido ao bom comportamento do réu e ao cumprimento dos requisitos legais.
Este documento é um pedido de comutação de pena dirigido a um juiz. O réu cumpriu 1/3 de sua pena total e 1/4 da pena em regime semiaberto, preenchendo os requisitos para comutação segundo a lei. O documento pede que a pena remanescente seja comutada em um terço devido ao bom comportamento do réu e ao cumprimento dos requisitos legais.
Este documento é um pedido de comutação de pena dirigido a um juiz. O réu cumpriu 1/3 de sua pena total e 1/4 da pena em regime semiaberto, preenchendo os requisitos para comutação segundo a lei. O documento pede que a pena remanescente seja comutada em um terço devido ao bom comportamento do réu e ao cumprimento dos requisitos legais.
PENAIS DA COMARCA DE XXXXXXXXXXXXXXXX Autos nº xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx NOME DO APENADO, já qualificado nos autos da execução em epígrafe, preso e recolhido em regime semiaberto na Colônia Penal de XXXXXXXXXX/XX, vem, por intermédio do Advogado que subscreve, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, requerer a COMUTAÇÃO DA PENA com fulcro no Art. 4 do DEL9246/2017, pelos motivos fáticos e jurídicos que passa a aduzir: DA CONDENAÇÃO E SEU CUMPRIMENTO O Apenado foi condenado a pena total de XX (extenso) anos, XX (extenso) meses e XX (extenso) dias de reclusão por crime comum - Art. 157 § 2, I, II do CPB - em regime inicialmente fechado.
Insta salientar que este vem cumprindo regularmente a sua
reprimenda, sendo lhe inclusive deferida a progressão de regime para o semiaberto em xx de Xxxxxxxxx de xxxxx.
O requisito objetivo de 1/3 de execução da pena total para fins
da concessão do comutação da pena ocorreu em xx/xx/xxxx, conforme demonstrativo à fls. Xxx/xxx.
Igualmente, quanto ao requisito subjetivo, temos o atestado de
conduta carcerária emitido pela Unidade Prisional juntado nessa oportunidade, a qual aponta a sua conduta como BOA. 1. DA CONCESSÃO DA COMUTAÇÃO DA PENA Conforme se observa no caderno processual, o apenado iniciou o cumprimento de pena na data de XX de XXXXXXXXXX de XXXX, possuindo assim, a data da publicação do D9246/2017 (em 21 de Dezembro de 2017), mais de 1/3 da pena (XXXXXXXXXXXXXXX) requisito esse imprescindível para a concessão da comutação da pena. Sobre o instituto da comutação, nas palavras de ROIG1, temos que se trata de um indulto parcial da pena, ao qual transforma a pena restritiva de liberdade em outra diversa, de menor quantidade ou distinta qualidade, em função do cumprimento de determinados requisitos objetivos e subjetivos por parte da pessoa condenada.
Vejamos. O D9246 preleciona em seu art. 7º
A comutação da pena privativa de liberdade remanescente,
aferida em 25 de dezembro de 2017, será concedida:
1. Em um terço, se não reincidente, e que, até 25 de
dezembro de 2017, tenha cumprido um quarto da pena; Outrossim, o decreto alhures apenas traz impeditivos à comutação na hipótese de falta cuja sanção já tenha sido aplicada, in verbis: Art. 4º O indulto natalino ou a comutação não será concedido às pessoas que: I - Tenham sofrido sanção, aplicada pelo juízo competente em audiência de justificação, garantido o direito aos princípios do contraditório e da ampla defesa, em razão da prática de infração disciplinar de natureza grave, nos doze meses anteriores à data de publicação deste Decreto;
E nesse sentido, cumpridos os requisitos na data da concessão,
independente de falta grave pendente de sanção, é imperioso que o benefício ao Apenado seja declarado, in verbis, o entendimento dos tribunais pátrios: Embora conste dos autos notícia de cometimento de falta grave no período de 12 (doze) meses anteriores à edição do Decreto nº 8.380/14, se não houve aplicação de sanção após audiência de justificação, em que garantido o direito ao contraditório e à ampla defesa, possível a concessão dos benefícios nele previstos, caso preenchidos os demais requisitos. (Recurso de Agravo em Execução 20160020005707, julgado pelo TJ-DF) Não havendo a publicação da sanção correspondente à falta grave nos doze meses anteriores a publicação do decreto do indulto, não se verifica óbice à apreciação do pedido de indulto, pois, de acordo com o aludido artigo, a aplicação da sanção, necessariamente, tem de ocorrer, igualmente, dentro do mesmo lapso temporal, respeitando assim o contraditório e a ampla defesa. (EMB DE INFRINGENCIA E DE NULIDADE: 10301100017864002 MG) Assim sendo, pede-se ao M.M Juízo que conceda a COMUTAÇÃO DA PENA ao Apenado XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX con soante os requisitos já adimplidos, quais sejam: a inexistência de sanção cominada em audiência de justificação com direito à ampla defesa e contraditório nos últimos 12 meses anteriores ao decreto e, o cumprimento de ¼ da pena, extinguindo assim o numerário de 1/3 da pena total. DO PEDIDO Em vista das razões e levando-se em conta principalmente o mérito do requerente, traduzido no seu BOM COMPORTAMENTO e nos REQUISITOS TEMPORAIS JÁ CUMPRIDOS, requer a V. Exa que seja concedida a COMUTAÇÃO DA PENA nos termos do art. 4 do DEL9246/2017. Termos em que,
Da não violação ao princípio constitucional da presunção de inocência (art. 5º, LVII, CF/88) em face da execução provisória da pena após condenação em segunda instância