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Lei n. 5.251/1985 – Parte I
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
LEGISLAÇÃO INSTITUCIONAL
Lei n. 5.251/1985 – Parte I
Sumário
Cinthia Biesek
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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Cinthia Biesek
Cronograma
Para facilitar a compreensão e não tornar maçante a leitura das aulas, fiz a seguinte divisão
da matéria:
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AULA CONTEÚDO
01 Lei 5.251/2006 – parte I
02 Lei 5.251/2006 – parte II
03 Lei 5.251/2006 – parte III
Suporte
Estou à disposição para sanar todas as suas dúvidas que surgirem no decorrer da aula.
Não hesite em mandá-las, por mais simples que possam parecer. Citarei exemplos, explicarei
de forma mais contextual ou doutrinária, se necessário, mas tenho certeza que se a dúvida
for esclarecida você seguirá seus estudos de forma eficaz e não esquecerá do assunto tra-
tado. Caso contrário, um pequeno detalhe que não foi esclarecido poderá comprometer sua
preparação.
Assim, não existem dúvidas irrelevantes. Portanto, contate-me sempre que julgar necessário.
Forte abraço e bons estudos!
SEJA IMPARÁVEL!
CF
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para
a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos se-
guintes órgãos:
I – polícia federal;
II – polícia rodoviária federal;
III – polícia ferroviária federal;
IV – POLÍCIAS CIVIS;
V – polícias militares e corpos de bombeiros militares.
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VI – polícias penais federal, estaduais e distrital.
§ 5º Às POLÍCIAS MILITARES cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos
corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de ativi-
dades de defesa civil.
§ 6º As polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército
subordinam-se, juntamente com as polícias civis e as polícias penais estaduais e distrital, aos Go-
vernadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.
A seu turno, a Constituição do Estado do Pará estabelece, em seu artigo 198, que a Polícia
Militar é instituição permanente, força auxiliar e reserva do Exército, organizada com base na
hierarquia e disciplina militares, subordinada ao Governador do Estado, a quem compete, den-
tre outras atribuições prevista em lei:
Como exemplo de leis que regulamentam a condição jurídica dos Policiais Militares, além
do nosso Estatuto, cito a Lei n. 8.388/2016 e a Lei n. 8.230/2015, que regulam o fluxo das car-
reiras dos Oficiais e dos Praças, respectivamente.
Ainda, aplicam-se à Polícia Militar, no que couber, o Regulamento Interno e dos Serviços do
Exército (R/I), o Regulamento de Contingências, Honras e Sinais de Respeito das Forças Arma-
das (R/2) e o Regulamento de Correspondência (R/8).
Dito isso, querido(a) aluno(a), vamos iniciar o estudo do Estatuto dos Policiais Militares da
Polícia Militar do Estado do Pará – Lei n. 5.251, de 31 de julho de 1985, que regula a situação,
as obrigações, os deveres, os direitos e as prerrogativas dos Policiais Militares do Pará.
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É fundamental ter em mente que a Polícia Militar do Pará é uma Instituição permanente, or-
ganizada com base na hierarquia e disciplina, instituída para a manutenção da ordem pública
e segurança interna do Estado, considerada Força Auxiliar Reserva do Exército.
A previsão de que a Polícia Militar é considerada força auxiliar do Exército está em confor-
midade com a Constituição Federal de 1988, que em seu artigo 144, § 6º, assim dispõe:
Meu(minha) caro(a), ser força auxiliar e reserva do Exército significa que em caso de ne-
cessidade (calamidade pública, estado de sítio, guerra, por exemplo) a Polícia Militar poderá
compor o quadro do Exército brasileiro para auxiliá-lo na preservação da segurança pública.
O PULO DO GATO
A banca organizadora pode tentar confundi-lo ao afirmar que a Polícia Militar do Pará é consi-
derada Força Auxiliar Reserva das Forças Armadas. Portanto, não esqueça: o EXÉRCITO BRA-
SILEIRO é uma das três Forças Armadas do Brasil, ao lado da Marinha e da Força Aérea, res-
ponsável, no plano externo, pela defesa do país em operações eminentemente terrestres e, no
interno, pela garantia da lei, da ordem e dos poderes constitucionais.
DICA
É correto afirmar que o GOVERNADOR DO ESTADO exerce o
comando supremo da Polícia Militar, nos termos da Constitui-
ção do Estado do Pará.
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Lei 5.251/85
Art. 3º
Os integrantes da Polícia Militar, em razão da destinação constitucional da Corporação e em de-
corrência das Leis vigentes, constituem uma categoria especial de servidores públicos estaduais,
sendo denominados POLICIAIS MILITARES.
Tanto é que o nosso Estatuto veda o uso por parte de Organização Civil de designações
que possa sugerir sua vinculação à Polícia Militar, exceto as associações, clubes, círculos e ou-
tras entidades que se destinem exclusivamente a promover intercâmbio social e assistencial
entre os Policiais Militares e seus familiares e entre esses e a sociedade civil local.
Ademais, não se aplicam as disposições do nosso Estatuto ao pessoal civil em serviço na
Polícia Militar.
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Saliento que os dispositivos do nosso Estatuto serão aplicados na íntegra ao Policial Mili-
tar (Fem), integrantes dos Quadros Orgânicos da Polícia Militar, resguardados os direitos es-
pecíficos da mulher, regulados por legislação específica ou peculiar.
Os Policiais Militares encontram-se em uma das seguintes SITUAÇÕES:
• Na ATIVA:
− os Policiais Militares de Carreira;
− os incluídos na Polícia Militar, voluntariamente, durante os prazos que se obrigam a
servir;
− os componentes da reserva remunerada da Polícia Militar, quando convocados para
o serviço ativo;
− os alunos de órgão de formação de Policiais Militares da ativa.
DICA
São equivalentes às expressões “na ativa”, “da ativa”, “em ser-
viço ativo”, “em serviço na ativa”, “em serviço”, “em atividade” e
“em atividade Policial Militar”.
Tais expressões são conferidas aos Policiais Militares no de-
sempenho de cargo, comissão, encargo, incumbência ou mis-
são, serviço ou atividade Policial Militar ou considerada de
natureza Policial Militar, nas Organizações Policiais Militares
da Polícia Militar, bem como em outros órgãos do Governo do
Estado ou da União, quando previstos em Lei ou Regulamento.
• Na INATIVIDADE:
− Na Reserva Remunerada;
− os Reformados.
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Obs.: O disposto no nosso Estatuto aplica-se, no que couber, aos Policiais Militares reforma-
dos e aos da reserva remunerada.
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Por sua vez, a FUNÇÃO Policial Militar é o exercício das atribuições inerentes aos cargos
Policial Militar, exercida por oficiais e praça da Polícia Militar, com a finalidade de preservar,
manter e estabelecer a ordem pública e segurança interna, através das várias ações policiais
ou militares em todo o território do Estado.
O Policial Militar ocupante de cargo provido em caráter efetivo ou interino faz jus aos direi-
tos correspondentes ao cargo, conforme previsto em Lei.
Ressalto, entretanto, que algumas atribuições não são catalogadas como posições titu-
ladas em Quadros de Organização ou dispositivo legal seja pela generalidade, peculiaridade,
duração, vulto ou natureza e, portanto, são cumpridas como encargos, comissão, incumbência
ou atividade Policial Militar, ou de natureza Policial Militar.
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• DISCIPLINA
− É a rigorosa observância e acatamento integral da legislação que fundamenta o or-
ganismo Policial Militar e coordena seu funcionamento regular e harmônico, tradu-
zindo-se pelo perfeito cumprimento do dever por parte de todos e de cada um dos
componentes desse organismo.
• HIERARQUIA
− É a ordenação da autoridade em níveis diferentes dentro da estrutura da Polícia Mili-
tar, por postos ou graduações. A ordenação dentro de um mesmo posto ou gradua-
ção, por sua vez, ocorrerá pela antiguidade nestes. O respeito à hierarquia é consubs-
tanciado no espírito de acatamento à sequência da autoridade.
O Estatuto traz ainda a figura dos CÍRCULOS HIERÁRQUICOS que são âmbitos de convi-
vência entre os Policiais Militares da mesma categoria e tem a finalidade de desenvolver o es-
pírito de camaradagem, em ambiente de estima e confiança sem prejuízo do respeito mútuo.
Por esse viés, POSTO é o grau hierárquico do oficial, conferido por ato do Governador do
Estado e confirmando em Carta Patente e GRADUAÇÃO é o grau hierárquico da praça, conferi-
do pelo Comandante Geral da Polícia Militar.
Destaco que os Aspirantes a Oficial PM e alunos da Escola de Formação de Policial Militar
são denominados PRAÇAS ESPECIAIS.
Para facilitar a compreensão da matéria, observe as tabelas de hierarquização abaixo:
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PRAÇAS ESPECIAIS
FREQUENTAM O CÍRCULO DE OFICIAIS ASPIRANTE A OFICIAL PM
SUBALTERNOS
TEM ACESSO AO CÍRCULO DE OFICIAIS ALUNO OFICIAL PM
(excepcionalmente ou em reuniões so-
ciais)
TEM ACESSO AO CÍRCULO DE SUBTE- ALUNO DO CURSO DE FORMAÇÃO DE
NENTES E SARGENTOS SARGENTOS PM
(excepcionalmente ou em reuniões so-
ciais)
Note que existe ressalva quanto a frequência dos praças especiais aluno Oficial e aluno do CFS
nos seus respectivos círculos hierárquicos, de modo que podem ter acesso ao Círculo, excep-
cionalmente ou em reuniões sociais.
Obs.: Os graus hierárquicos inicial e final dos diversos quadros de oficiais e praças, são fixa-
dos separadamente, para cada caso, em Lei de Organização Básica da Corporação.
DICA
Sempre que o Policial Militar da reserva remunerada ou refor-
mado, fizer uso do posto ou graduação, deverá fazê-lo com as
abreviaturas respectivas de sua situação.
Nesse caso, querido(a), a precedência entre Policiais Militares da ativa é assegurada pela
antiguidade no posto ou graduação, salvo nos casos de precedência funcional estabelecida
em Lei ou Regulamento.
EXEMPLO
João e Pedro são soldados. João tem 5 anos de serviço e Pedro tem 3 anos de serviço. Portan-
to, João tem precedência sobre Pedro. Entretanto, caso Pedro seja convocado pelo Governa-
do para desempenhar a função de Secretário de Segurança do Estado terá precedência sobre
João em razão da função (precedência funcional).
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As hipóteses vistas acima tratam dos Policiais Militares da ativa, uma vez que a em igualda-
de de posto ou graduação, os Policiais Militares em atividade têm precedência sobre os da
inatividade.
Por outro lado, em igualdade de posto ou graduação, a precedência entre os Policiais Militares
de carreira na ativa e os da reserva remunerada, quando estiverem convocados, é definida pelo
tempo de efetivo serviço no posto ou graduação.
Obs.: Uma situação peculiar é estabelecida para os oficiais dos Quadros de Saúde, Cape-
lão e Complementar, uma vez que após a conclusão do Curso de Adaptação de Ofi-
ciais, terão sua antiguidade definida, em suas respectivas categorias, de acordo com a
ordem de classificação intelectual obtida no referido curso.
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Um último ponto no que tange a hierarquização, temos que os Oficiais que possuírem o Cur-
so de Formação de Oficiais terão precedência sobre os demais, em caso de igualdade de posto.
Vale a pena mencionar que os alunos Oficiais da PM/BM, por conclusão de Curso, serão
declarados aspirantes a oficial PM/BM por ato do Comandante Geral, na forma especificada
em Regulamento.
Além do mais, temos que o ingresso no Quadro de Oficiais será por promoção do aspirante
a oficial PM/BM para o Quadro de Oficiais e Combatentes e, mediante concurso entre diplo-
mados por faculdades reconhecidas pelo Governo Federal, para o Quadros que exijam este
requisito.
Para que seja viabilizada essa hierarquização e escala de antiguidade, será organizado o
registro de todos os oficiais e graduados, em atividade, cujos resumos constarão dos Almana-
ques da Corporação.
Os Almanaques, um para oficiais e aspirantes a oficial e outros para subtenentes e sargen-
tos da Polícia Militar conterá respectivamente, a relação nominal de todos aqueles oficiais e
praças em atividade, distribuídos por seu Quadros, de acordo com seus postos, graduações e
antiguidade.
Ademais, a Polícia Militar manterá um registro de todos os dados referentes ao pessoal da
ativa e da reserva remunerada, dentro das respectivas escalas numéricas, segundo instruções
baixadas pelo Comandante Geral.
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DICA
Aqui, recomendo a leitura atenta das manifestações do Valor
Policial Militar, pois apesar de autoexplicativas, as bancas exa-
minadoras elaboram pegadinhas, invertendo e misturando os
valores com os preceitos éticos, que veremos adiante.
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Ainda nesse contexto, o Estatuto traz que é vedado ao Policial Militar da ativa comerciar
ou tomar parte na administração ou gerência de sociedade ou dela ser sócio ou participar,
exceto como acionista ou quotista em sociedade anônima ou por quotas de responsabilida-
de limitada.
Note que existe ressalva quanto à condição de acionista ou quotista em sociedade anônima ou
por quotas de responsabilidade limitada. Acrescento que os Policiais Militares da ativa podem
exercer diretamente a gestão de seus bens, desde que não infrinjam a regra vista acima.
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Obs.: Em decorrência desse dever, o Estatuto estabelece que o Policial Militar deve estar
pronto para cumprir a missão que lhe for confiada pelos seus superiores hierárquicos
ou imposta pelas Leis e Regulamentos, A QUALQUER HORA DO DIA OU DA NOITE, na
sede da Unidade ou onde o serviço o exigir.
• o culto aos símbolos nacionais;
• a probidade e a lealdade em todas as circunstâncias;
• a disciplina e o respeito à hierarquia;
• o rigoroso cumprimento das obrigações e ordens;
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DICA
O que for estabelecido para o Comando aplica-se, no que cou-
ber, à Direção e à Chefia de Organização Policial Militar.
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De todo modo, cabe ao Policial Militar a responsabilidade integral pelas decisões que tomar,
pelas ordens que emitir e pelos atos que praticar.
Compromisso de Honra
É dever de todo cidadão após ingressar na Polícia Militar, seja mediante inclusão, matrícula
ou nomeação, prestar COMPROMISSO DE HONRA, no qual afirmará a sua aceitação conscien-
te das obrigações e dos deveres e manifestará a sua firme disposição de bem cumpri-los.
O compromisso tem caráter solene e será prestado na presença de tropa, tão logo o Po-
licial Militar tenha adquirido o grau de instrução compatível com o perfeito entendimento de
seus deveres como integrante da Polícia Militar, conforme, os seguintes dizeres:
Ao ingressar na Polícia Militar do Pará, prometo regular minha conduta pelos preceitos da moral,
cumprir rigorosamente as ordens das autoridades a que estiver subordinado e dedicar-me, inteira-
mente, ao serviço Policial Militar, à manutenção da ordem pública e à segurança da comunidade,
mesmo com o sacrifício da própria vida.
Chamo sua atenção aqui para a diferenciação trazida pelo Estatuto quanto ao compromis-
so do aspirante a oficial PM/BM, que será prestado na solenidade de declaração de aspirante
a oficial, de acordo com o cerimonial previsto no regulamento do Estabelecimento de ensino
e terá os seguintes dizeres:
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Perante a Bandeira do Brasil e pela minha honra, prometo cumprir os deveres de Oficial da Polícia
Militar do Pará e dedicar-me inteiramente ao seu serviço.
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Obs.: Registre-se que a violação dos preceitos da ética Policial Militar é tão mais grave
quanto mais elevado for o grau hierárquico de quem a cometer.
Crimes Militares
O nosso Estatuto não especifica quais são os crimes militares, uma vez que estabelece que
aos Policiais Militares aplicam-se, no que couber, as disposições estabelecidas na legislação
penal militar.
Portanto, o Código Penal Militar é que relaciona e classifica os crimes militares, tanto em
tempo de paz quanto em tempo de guerra, e, ainda, dispõe sobre a aplicação aos Policiais Mi-
litares das penas correspondentes aos crimes por eles cometidos.
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Transgressões Disciplinares
Do mesmo modo, o Estatuto não especifica quais são as transgressões disciplinares. Cabe
ao Regulamento Disciplinar da Polícia Militar especificar e classificar as transgressões, além
de estabelecer as normas relativas à amplitude e aplicação das penas disciplinares, a classi-
ficação do comportamento Policial Militar e a interposição de recursos contra as penas dis-
ciplinares.
Apesar do Estatuto não especificar quais são as transgressões disciplinares, prevê expressa-
mente que “a pena disciplinar de detenção ou prisão não pode ultrapassar a 30 (trinta) dias”.
Por fim, saliento que às praças especiais aplicam-se, também, as disposições disciplinares
previstas no Regulamento do estabelecimento de ensino onde estiverem matriculados.
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Obs.: O aspirante a oficial PM/BM, bem como as praças com estabilidade assegurada sub-
metidos ao Conselho de Disciplina SERÃO AFASTADOS das atividades que estiverem
exercendo.
Compete ao Comandante Geral da Polícia Militar JULGAR os processos oriundos dos Conse-
lhos de Disciplina convocados no âmbito da Corporação.
Um último ponto a ser citado é que são proibidas quaisquer manifestações coletivas, tanto
sobre atos superiores, quanto as de caráter reivindicatório ou político.
3. Tempo de Serviço
Os Policiais Militares começam a contar tempo de serviço na Polícia Militar a partir da data
de sua inclusão, matrícula em órgãos de formação de Policial Militar ou nomeação para posto
ou graduação na Polícia Militar.
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Para fins de tempo de serviço, considera-se como data de inclusão a do ato de inclusão em
uma Organização Policial Militar; a de matrícula em qualquer órgão de formação de oficiais ou
de praças ou de apresentação para o serviço, em caso de nomeação.
Obs.: O Policial Militar reincluído recomeça a contar tempo de serviço na data de sua
reinclusão.
Quando faltarem dados para a contagem de tempo de serviço por motivo de força maior
oficialmente reconhecido, decorrente de incêndio, inundação, sinistro aéreo ou outras calami-
dades, caberá ao Comandante Geral arbitrar o tempo a ser computado para cada caso particu-
lar, de acordo com os elementos disponíveis.
Ademais, os períodos de tempo de serviço prestados pelas praças serão estabelecidos em
normas baixadas pelo Comandante Geral.
É conveniente mencionar que na apuração de tempo de serviço será feita a distinção entre
tempo de efetivo serviço e anos de serviço.
• TEMPO DE EFETIVO SERVIÇO
Tempo efetivo de serviço é o espaço de tempo computado dia a dia entre a data de inclu-
são e a data limite estabelecida para contagem ou a data do desligamento em consequência
da exclusão do serviço ativo, mesmo que tal espaço de tempo seja parcelado.
Ainda, será computado como tempo de efetivo serviço:
− o tempo de serviço prestado nas Forças Armadas ou em outras Polícias Militares, e
− o tempo passado dia a dia, nas Organizações Policiais Militares, pelo Policial Militar
da reserva da Corporação, convocado para o exercício de funções Policiais- Militares.
Veremos na próxima aula, que os Policiais Militares têm direito, além das férias, à alguns perí-
odos de afastamento total do serviço que serão computados como tempo de efetivo serviço
para todos os efeitos, quais sejam, afastamentos por motivo de:
• Núpcias: 8 (oito) dias;
• Luto: 8 (oito) dias;
• Instalação: até 10 (dez) dias;
• Trânsito: até 30 (trinta) dias, quando designados para curso ou transferidos para OPM
sediadas fora da capital.
Do mesmo modo, o período em que o Policial Militar estiver afastado do exercício de suas fun-
ções em gozo de licença especial não será reduzido do tempo de efetivo serviço.
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Lei n. 5.251/1985 – Parte I
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De toda forma, o tempo de efetivo serviço apurado e totalizado em dias será aplicado o
divisor 365 (trezentos e sessenta e cinco) para a correspondente obtenção dos anos de efeti-
vo serviço.
• ANOS DE SERVIÇO
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Obs.: O tempo de serviço prestado à antiga Guarda Civil do Estado pelos Oficiais e Praças da
Polícia Militar, aproveitados nos termos do Decreto-Lei n. 188, de 24 de março de 1970,
é computado como tempo de efetivo serviço.
Em janeiro de 2020 tivemos uma alteração no nosso Estatuto que estabeleceu que o tempo
em que o PM da ativa passou ou vier a passar afastado do exercício de suas funções em con-
sequência de ferimentos recebidos em acidente quando em serviço na manutenção da ordem
pública e em operações policiais militares ou de moléstia adquirida no exercício de qualquer
função Policial Militar, será computado como se ele o tivesse passado no exercício efetivo
daquelas funções.
Mas, atenção, o cômputo do tempo se encerra no momento da transferência do policial
militar para a reforma ou reserva remunerada.
Quando os Policiais Militares forem beneficiados por anistia, o tempo de serviço será con-
tado como estabelecer o ato legal que a conceder.
Por fim, uma vez computado o tempo efetivo de serviço e seus acréscimos, no momento
da passagem do Policial Militar à situação de inatividade, a fração de tempo igual ou superior
a 180 (cento e oitenta) dias será considerado como 01 (um) ano para efeitos legais.
EXEMPLO
De acordo com o disposto acima, após a conversão do tempo de serviço e seus acréscimos
de anos para dias, a contagem seria “arredondada” para 1 (um) ano se o tempo fosse de 180
(cento e oitenta) dias ou mais.
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Para a contagem final dos anos de serviço para inatividade o Estatuto traz como data-limi-
te a do desligamento em consequência da exclusão do serviço ativo.
Ademais, temos que compreender que a data-limite não poderá exceder de 45 (quarenta e
cinco) dias, dos quais o máximo de 15 (quinze) no órgão encarregado de efetivar a transferên-
cia da data da publicação do ato de transferência para a reserva remunerada da Policia Militar
ou reforma, órgão oficial do Governo do Estado do Pará ou em Boletim da organização Policial
Militar considerada sempre a primeira publicação oficial.
DICA
Caro(a) aluno(a), o termo “exclusão” não está associado à uma
penalidade, ou seja, não é, em regra, uma punição, tudo bem?
Veremos nas próximas aulas que a exclusão do serviço ativo
da Polícia Militar e o consequente desligamento da Organiza-
ção a que estiver vinculado o Policial Militar decorrem dos se-
guintes motivos:
- transferência para a reserva remunerada;
- reforma;
- demissão;
- perda de posto e patente;
- licenciamento;
- exclusão a bem da disciplina;
- deserção;
- falecimento;
- extravio.
Na contagem dos anos de serviço não poderá ser computada qualquer superposição do
tempo de serviço público (federal, estadual ou municipal e da administração indireta), entre
si, nem com os acréscimos de tempo para os Oficiais do Quadro de Saúde possuidores de
curso universitário, nem com o tempo de serviço computável após a inclusão em organização
Policial Militar, matrícula em órgão de formação Policial Militar ou nomeação para posto ou
graduação na Polícia Militar.
Um último ponto a ser considerado é que às praças, que concluírem o tempo de serviço a
que estiverem obrigadas poderá, desde que requeiram, ser concedida prorrogação desse tem-
po uma ou mais vezes, como engajadas ou reengajados, segundo as conveniências da Cor-
poração e de acordo com a legislação peculiar. Entretanto, o tempo de serviço Policial Militar
inicial, de engajamento e de reengajamento, será de 02 (dois) anos.
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RESUMO
• O Estatuto dos Policiais Militares da Polícia Militar do Estado do Pará regula a situação,
as obrigações, os deveres, os direitos e as prerrogativas dos Policiais Militares do Pará.
• A PM do Pará é uma Instituição permanente, organizada com base na hierarquia e dis-
ciplina, instituída para a manutenção da ordem pública e segurança interna do Estado,
considerada Força Auxiliar Reserva do Exército, que se vincula operacionalmente à Se-
cretaria de Estado de Segurança Pública e se subordina administrativamente ao Gover-
nador do Estado.
• Os PMs encontram-se em uma das seguintes situações:
− Na ATIVA:
◦ os PMs de Carreira;
◦ os incluídos na PM, voluntariamente, durante os prazos que se obrigam a servir;
◦ os componentes da reserva remunerada da PM, quando convocados para o servi-
ço ativo;
◦ os alunos de órgão de formação de PM da ativa.
− Na INATIVIDADE: Reserva Remunerada ou Reformados.
◦ Reserva: PMs que pertencem à Reserva da Corporação, percebendo remuneração
do Estado, mas que ainda estão sujeitos à convocação para prestar serviços na
atividade.
◦ Reformados: PMs que, tendo passado por uma das situações anteriores, estiverem
dispensados definitivamente da prestação de serviço na ativa, continuando, entre-
tanto, a perceber remuneração do Estado.
• Os PMs de carreira são os que no desempenho voluntário e permanente do serviço Po-
licial Militar tem vitaliciedade assegurada ou presumida, sendo que a carreira se inicia
com o ingresso na PM e obedece a sequência de graus hierárquicos, sendo privativa do
pessoal da ativa.
• A carreira de Oficial da PM é privativa de brasileiro nato.
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ridade competente, o deixe e até que outro PM tome posse. Também se consideram
vagos os cargos cujos ocupantes tenham falecido, sido considerados extraviados ou
considerados desertores.
• A função Policial Militar é o exercício das atribuições inerentes aos cargos Policial Mili-
tar, exercida por oficiais e praça da PM, com a finalidade de preservar, manter e estabe-
lecer a ordem pública e segurança interna, através das várias ações policiais ou militares
em todo o território do Estado.
Hierarquia e Disciplina
• A hierarquia e a disciplina são a base institucional da PM, crescendo a autoridade e res-
ponsabilidade com a elevação do grau hierárquico e devem ser mantidos em todas as
circunstâncias pelos PMs, estejam eles em atividade ou na inatividade.
• Disciplina é a rigorosa observância e acatamento integral da legislação que fundamenta
o organismo Policial Militar e coordena seu funcionamento regular e harmônico, tradu-
zindo-se pelo perfeito cumprimento do dever por parte de todos e de cada um dos com-
ponentes desse organismo.
• Hierarquia é a ordenação da autoridade em níveis diferentes dentro da estrutura da PM,
por postos ou graduações. A ordenação dentro de um mesmo posto ou graduação, por
sua vez, ocorrerá pela antiguidade nestes. O respeito à hierarquia é consubstanciado no
espírito de acatamento à sequência da autoridade.
• Os círculos hierárquicos que são âmbitos de convivência entre os PMs da mesma ca-
tegoria e tem a finalidade de desenvolver o espírito de camaradagem, em ambiente de
estima e confiança sem prejuízo do respeito mútuo.
− Posto é o grau hierárquico do oficial, conferido por ato do Governador do Estado e
confirmando em Carta Patente;
− Graduação é o grau hierárquico da praça, conferido pelo Comandante Geral da Polícia
Militar.
• Os Aspirantes a Oficial PM e alunos da Escola de Formação de Policial Militar são deno-
minados praças especiais.
• A precedência entre PMs da ativa é assegurada pela antiguidade no posto ou graduação,
salvo nos casos de precedência funcional estabelecida em Lei ou Regulamento.
• No caso de ser igual, a antiguidade será assim estabelecida:
− entre os PMs do mesmo Quadro: pela posição nas respectivas escalas numéricas ou
registros existentes na Corporação.
− nos demais casos: pela antiguidade no posto ou na graduação anterior;
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Obrigações
• Valor Policial Militar: são manifestações essenciais do valor Policial Militar:
- o sentimento de servir à comunidade estadual, traduzido pela vontade inabalável de cumprir o de-
ver Policial Militar e pelo integral devotamento à manutenção da ordem pública, mesmo com o risco
da própria vida;
- o civismo e o culto das tradições históricas;
- a fé na missão elevada da Polícia Militar;
- o espírito de corpo, orgulho do Policial Militar pela Organização onde serve;
- o amor à profissão Policial Militar e o entusiasmo com que é exercida;
- o aprimoramento técnico-profissional.
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Deveres
• Os deveres emanam de vínculos racionais e morais que ligam o PM à Corporação e ao
serviço que a mesma presta à comunidade, e compreendem:
− a dedicação integral ao serviço policial militar e a fidelidade à instituição a que perten-
cem, mesmo com o sacrifício da própria vida;
◦ O PM deve estar pronto para cumprir a missão que lhe for confiada pelos seus
superiores hierárquicos ou imposta pelas Leis e Regulamentos, a qualquer hora do
dia ou da noite, na sede da unidade ou onde o serviço o exigir.
− o culto aos símbolos nacionais;
− a probidade e a lealdade em todas as circunstâncias;
− a disciplina e o respeito à hierarquia;
− o rigoroso cumprimento das obrigações e ordens;
− a obrigação de tratar o subordinado dignamente e com urbanidade;
− o trato urbano, cordial e educado para com os cidadãos;
− a manutenção da ordem pública;
− a segurança da comunidade.
• Integram os deveres do PM o Comando e a Subordinação. Comando é a soma de auto-
ridade, deveres e responsabilidades de que o PM é investido legalmente quando conduz
homens ou dirige uma Organização Policial Militar, está vinculado ao grau hierárquico e
constitui prerrogativa impessoal, na qual se define e se caracteriza como Chefe. A su-
bordinação decorre, exclusivamente, da estrutura hierarquizada da PM e não afeta, de
modo algum, a dignidade pessoal do Policial Militar.
− O Oficial é preparado, ao longo da carreira, para o exercício do Comando, da Chefia e
da Direção das Organizações Policiais Militares.
− Os Subtenentes e Sargentos devem, além de auxiliar ou complementar as ativida-
des dos Oficiais, quer no adestramento e emprego de meios, quer na instrução e na
administração, ser empregados na execução de atividade de policiamento ostensivo
fardado.
− Cabos e Soldados são, essencialmente, elementos de execução.
− Às Praças Especiais cabe a rigorosa observância das prescrições dos Regulamentos
do estabelecimento de ensino Policial Militar, onde estiverem matriculadas, exigindo-
-se lhes inteira dedicação ao estudo e ao aprendizado técnico-profissional.
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Tempo de Serviço
• Os PMs começam a contar tempo de serviço na PM a partir da data de sua inclusão,
matrícula em órgãos de formação de PM ou nomeação para posto ou graduação na PM.
O PM reincluído recomeça a contar tempo de serviço na data de sua reinclusão.
• Na apuração de tempo de serviço será feita a distinção entre tempo de efetivo serviço e
anos de serviço.
• TEMPO DE EFETIVO SERVIÇO: é o espaço de tempo computado dia a dia entre a data de
inclusão e a data limite estabelecida para contagem ou a data do desligamento em con-
sequência da exclusão do serviço ativo, mesmo que tal espaço de tempo seja parcelado.
− Ainda, será computado como tempo de efetivo serviço:
◦ o tempo de serviço prestado nas Forças Armadas ou em outras Polícias Militares, e
◦ o tempo passado dia a dia, nas Organizações Policiais Militares, pelo Policial Mi-
litar da reserva da Corporação, convocado para o exercício de funções Policiais
Militares.
− Os períodos de afastamento por motivo de férias, núpcias (8 dias), luto (8 dias), insta-
lação (10 dias), trânsito (até 30 dias); gozo de licença especial.
• O tempo de efetivo serviço apurado e totalizado em dias será aplicado o divisor 365 para
a correspondente obtenção dos anos de efetivo serviço.
• ANOS DE SERVIÇO: compreendem o tempo de efetivo serviço acrescidos dos seguintes
períodos:
− tempo de serviço público federal, estadual ou municipal prestados pelo Policial Militar
anteriormente à sua inclusão, matrícula, nomeação ou reinclusão na PM;
− tempo de serviço de atividade privada na forma da legislação específica.
− 1 ano para cada 5 anos de tempo de efetivo serviço prestado pelo oficial do Quadro
de Saúde que possuir curso universitário, até que este acréscimo complete o total de
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MAPAS MENTAIS
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QUESTÕES DE CONCURSO
Como mencionei na apresentação da nossa aula, vou utilizar algumas questões já aplicadas
pela banca examinadora em outros concursos públicos, promovidas as alterações necessárias
para adequá-las ao que determina o Estatuto dos Policiais Militares da Polícia Militar do Estado
do Pará (Lei n. 5.251/1985), uma vez que as questões que já foram aplicadas sobre essa ma-
téria são bem específicas e costumam cobrar a literalidade da lei. Portanto, você não precisa
se preocupar se a questão versar sobre outra entidade, pois vou adaptá-la para a nossa aula.
Além disso, vou modificar determinadas questões de múltipla escolha para apreciação de cer-
to e errado, pois algumas delas trazem assuntos que ainda não estudamos ou que não serão
exigidos no nosso concurso.
O objetivo, desse modo, é que você perceba a forma como a banca costuma explorar o conhe-
cimento da nossa matéria, bem como os tópicos mais recorrentes.
Vamos lá?!
Como mencionei em aula, nada impede que uma mesma violação configure crime militar e
contravenção ou transgressão disciplinar, ao contrário, poderá ocorrer concurso de crime mi-
litar ou contravenção e de transgressão disciplinar. Portanto, no concurso de crime militar ou
contravenção e de transgressão disciplinar, será aplicada somente à pena relativa ao crime,
nos termos do artigo 43, § 2º, do Estatuto da PM-PA.
a) Errada. O artigo 43, § 1º, do Estatuto da PM-PA prevê expressamente o contrário: a violação
dos preceitos da ética Policial Militar é tão mais grave quanto mais elevado for o grau hierár-
quico de quem a cometer.
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b) Errada. São competentes para determinar o imediato afastamento do cargo ou impedimen-
to do exercício da função:
• o Governador do Estado;
• o Comandante Geral da Polícia Militar;
• os Comandantes, os Chefes e os Diretores de Organizações Policiais Militares, na con-
formidade da legislação ou regulamentação específica sobre a matéria.
c) Errada. O Policial Militar afastado do cargo ficará privado do exercício de qualquer função
Policial até a solução final do processo ou das providências legais que couberem no caso.
e) Errada. São PROIBIDAS quaisquer manifestações coletivas, tanto sobre atos superiores,
quanto as de caráter reivindicatório ou político.
Letra d.
De acordo com o artigo 30 do Estatuto da PM-PA, um dos preceitos da ética Policial Militar é
PROCEDER de maneira ilibada na vida pública e na particular.
a) Errada. A carreira de OFICIAL da Polícia Militar é privativa de BRASILEIRO NATO (art. 5º, §
2º, do Estatuto da PM-PA).
b) Errada. O período em que o Policial Militar estiver afastado do exercício de suas funções em
gozo de licença especial NÃO SERÁ REDUZIDO DO TEMPO DE EFETIVO SERVIÇO.
c) Errada. De acordo com o artigo 30 do Estatuto da PM-PA, um dos preceitos da ética Policial
Militar é ABSTER-SE o Policial Militar, na inatividade, do uso das designações hierárquicas
quando:
• em atividade político-partidária;
• em atividades comerciais ou industriais;
• para discutir ou provocar discussões pela imprensa a respeito dos assuntos políticos
ou Policiais Militares, excetuando-se os de natureza exclusivamente técnica, se devida-
mente autorizado;
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De acordo com o art. 50, § 2º, do Estatuto da PM-PA, compete ao Tribunal de Justiça do Estado
JULGAR os processos oriundos dos Conselhos de Justificação, na forma estabelecida em Lei
específica.
a) Errada. O ASPIRANTE A OFICIAL PM/BM, bem como as praças com estabilidade assegura-
da, presumivelmente incapazes de permanecerem como Policiais Militares da ativa, na forma
da legislação específica, serão submetidos ao CONSELHO DE DISCIPLINA (art. 51 do Estatuto
da PM-PA).
Lembre-se de que o Conselho de Disciplina poderá, também, ser aplicado às praças refor-
madas e da reserva remunerada, presumivelmente incapazes de permanecer na situação de
inatividade em que se encontram.
c) Errada. Ao CONSELHO DE JUSTIFICAÇÃO será submetido o Oficial, bem como os oficiais
reformados ou da reserva remunerada, presumivelmente incapazes de permanecer na situa-
ção de inatividade em que se encontram (art. 50, § 3º, do Estatuto da PM-PA).
d) Errada. Primeiramente, lembre-se que o Oficial será submetido ao CONSELHO DE JUSTIFI-
CAÇÃO. Ademais, o Oficial, ao ser submetido a Conselho de Justificação, PODERÁ SER AFAS-
TADO do exercício de suas funções, conforme estabelecido em Lei específica.
Letra b.
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É isso mesmo!! Como mencionei na nossa aula, apesar do Estatuto não especificar quais são
as transgressões disciplinares, prevê expressamente que “a pena disciplinar de detenção ou
prisão não pode ultrapassar a 30 (TRINTA) DIAS” (art. 49, § 1º, Estatuto da PM-PA).
Letra a.
Compete ao Comandante Geral da Polícia Militar JULGAR os processos oriundos dos Con-
selhos de Disciplina convocados no âmbito da Corporação (art. 51, § 1º, Estatuto da PM-PA).
Letra b.
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b) Errada. O Comando está vinculado ao grau hierárquico e constitui prerrogativa impessoal,
na qual se define e se caracteriza como Chefe (art. 36, Estatuto da PM-PA).
c) Errada. Ao contrário, a SUBORDINAÇÃO decorre, exclusivamente, da estrutura hierarquizada
da Polícia Militar e não afeta, de modo algum, a dignidade pessoal do Policial Militar (art. 37,
Estatuto da PM-PA).
d) Errada. O OFICIAL é preparado, ao longo da carreira, para o exercício do Comando, da Chefia
e da Direção das Organizações Policiais Militares (art. 38, Estatuto da PM-PA).
e) Errada. Cabe a todos os Policiais Militares a responsabilidade integral pelas decisões que
tomar, pelas ordens que emitir e pelos atos que praticar (art. 42, Estatuto da PM-PA).
Letra a.
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- CUMPRIR e FAZER CUMPRIR as Leis, os regulamentos, as instruções e as ordens das autoridades
competentes;
- SER JUSTO e IMPARCIAL nos julgamentos dos atos e na apreciação do mérito dos subordinados;
- ZELAR pelo preparo moral, intelectual e físico, próprio e dos subordinados, tendo em vista o cum-
primento da missão comum (Item IV);
- PRATICAR a camaradagem e DESENVOLVER, permanentemente, o espírito de cooperação;
- EMPREGAR todas as suas energias em benefício do serviço (Item V);
- SER discreto em suas atitudes, maneiras e em sua linguagem escrita e falada;
- ABSTER-SE de tratar, fora do âmbito apropriado, de matéria sigilosa de qualquer natureza;
- CUMPRIR seus deveres de cidadão;
- PROCEDER de maneira ilibada na vida pública e na particular;
- OBSERVAR as normas da boa educação;
- GARANTIR assistência moral e material ao seu lar e CONDUZIR-SE como chefe de família modelar;
- CONDUZIR-SE, mesmo fora do serviço ou na inatividade, de modo a que não sejam prejudicados os
princípios da disciplina, do respeito e do decoro Policial Militar;
- ABSTER-SE de fazer uso do posto ou graduação para obter facilidades pessoais de qualquer natu-
reza ou para encaminhar negócios particulares ou de terceiros;
- ABSTER-SE o Policial Militar, na inatividade, do uso das designações hierárquicas quando:
- em atividade político-partidária;
- em atividades comerciais ou industriais;
- para discutir ou provocar discussões pela imprensa a respeito dos assuntos políticos ou Policiais
Militares, excetuando-se os de natureza exclusivamente técnica, se devidamente autorizado;
- no exercício de cargo ou de função de natureza civil mesmo que seja da administração pública;
- ZELAR pelo bom nome da Polícia Militar e de cada um de seus integrantes, obedecendo e fazendo
obedecer aos preceitos da ética Policial Militar.
Letra b.
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Nos termos do art. 29 do Estatuto da PM-PA, são manifestações essenciais do VALOR Poli-
cial Militar:
• o sentimento de servir à comunidade estadual, traduzido pela vontade inabalável de
cumprir o dever Policial Militar e pelo integral devotamento à manutenção da ordem
pública, mesmo com o risco da própria vida;
• o civismo e o culto das tradições históricas (item II);
• a fé na missão elevada da Polícia Militar (item III);
• o espírito de corpo, orgulho do Policial Militar pela Organização onde serve (item IV);
• o amor à profissão Policial Militar e o entusiasmo com que é exercida (item V);
• o aprimoramento técnico-profissional.
Note, querido(a) aluno(a), que o item I é o único incorreto, pois limita o sentimento de servir à
comunidade ao horário de trabalho, sendo que o Estatuto traz o devotamento integral. Além do
mais, o policial deverá servir mesmo com o risco da própria vida.
Letra d.
A FUNÇÃO Policial Militar é o exercício das atribuições inerentes aos cargos Policial Militar,
exercida por oficiais e praça da Polícia Militar, com a finalidade de preservar, manter e estabe-
lecer a ordem pública e segurança interna, através das várias ações policiais ou militares em
todo o território do Estado (art. 24 do Estatuto da PM-PA).
a) Errada. GRADUAÇÃO é o grau hierárquico da praça, conferido pelo Comandante Geral da
Polícia Militar (art. 15, § 2º, do Estatuto da PM-PA).
b) Errada. Os Policiais Militares de CARREIRA são os que no desempenho voluntário e per-
manente do serviço Policial Militar tem vitaliciedade assegurada ou presumida. A carreira de
Policial Militar inicia-se com o ingresso na Polícia Militar e obedece a sequência de graus hie-
rárquicos, sendo privativa do pessoal da ativa (art. 5º do Estatuto da PM-PA).
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c) Errada. POSTO é o grau hierárquico do oficial, conferido por ato do Governador do Estado e
confirmando em Carta Patente (art. 15, § 1º, do Estatuto da PM-PA).
d) Errada. O CARGO de Policial Militar é um conjunto de deveres e responsabilidades inerentes
ao Policial Militar em serviço ativo, que se encontra especificado nos Quadros de Organização
ou previsto, caracterizado ou definido como tal em outras disposições legais (art. 21 do Esta-
tuto da PM-PA).
Letra e.
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EXEMPLO
João e Pedro são soldados. João tem 5 anos de serviço e Pedro tem 3 anos de serviço. Portan-
to, João tem precedência sobre Pedro. Entretanto, caso Pedro seja convocado pelo Governa-
do para desempenhar a função de Secretário de Segurança do Estado terá precedência sobre
João em razão da função (precedência funcional).
c) Errada. Entre os alunos de um mesmo órgão de formação de Policiais Militares, de acordo
com o Regulamento do respectivo órgão, se não estiverem especificamente enquadrados nas
hipóteses citadas no Estatuto.
d) Errada. Pelo contrário, quando em igualdade de posto ou graduação, os Policiais Militares
em atividade têm precedência sobre os da inatividade.
e) Errada. Entre os Policiais Militares do mesmo Quadro a antiguidade será definida pela posi-
ção nas respectivas escalas numéricas ou registros existentes na Corporação.
Letra b.
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Item I. Certa. A hierarquia e a disciplina são a BASE INSTITUCIONAL da Polícia Militar, cres-
cendo a autoridade e responsabilidade com a elevação do grau hierárquico (art. 13 do Estatuto
da PM-PA).
Item II. Errada. A HIERARQUIA é a ordenação da autoridade em níveis diferentes dentro da es-
trutura da Polícia Militar, por postos ou graduações (art. 13, § 1º, do Estatuto da PM-PA).
Item III. Certa. A ordenação dentro de um mesmo posto ou graduação, por sua vez, ocorrerá
pela antiguidade nestes. O respeito à hierarquia é consubstanciado no espírito de acatamento
à sequência da autoridade (art. 13, § 1º, do Estatuto da PM-PA).
Item IV. Errada. A DISCIPLINA é a rigorosa observância e acatamento integral da legislação
que fundamenta o organismo Policial Militar e coordena seu funcionamento regular e harmô-
nico, traduzindo-se pelo perfeito cumprimento do dever por parte de todos e de cada um dos
componentes desse organismo (art. 13, § 2º, do Estatuto da PM-PA).
Letra a.
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Nos termos do art. 30 do Estatuto da PM-PA, um dos preceitos da ética Policial Militar é ABS-
TER-SE o Policial Militar, na inatividade, do uso das designações hierárquicas quando:
• em atividade político-partidária;
• em atividades comerciais ou industriais;
• para discutir ou provocar discussões pela imprensa a respeito dos assuntos políticos
ou Policiais Militares, excetuando-se os de natureza exclusivamente técnica, se devida-
mente autorizado;
• no exercício de cargo ou de função de natureza civil mesmo que seja da administração
pública.
a) Errada. Um dos preceitos da ética Policial Militar é PRATICAR a camaradagem e DESENVOL-
VER, permanentemente, o espírito de cooperação.
b) Errada. Um dos preceitos da ética Policial Militar é ACATAR as autoridades civis.
d) Errada. Muita atenção às pegadinhas, querido(a) aluno(a), é PROBIDADE, observe: Um dos
preceitos da ética Policial Militar é EXERCER, com autoridade, eficiência e PROBIDADE as fun-
ções que lhe couberem em decorrência do cargo.
Letra c.
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Item I. Errado. A hierarquia e a disciplina são a BASE INSTITUCIONAL da Polícia Militar, CRES-
CENDO a autoridade e responsabilidade com a elevação do grau hierárquico (art. 13 do Esta-
tuto da PM-PA).
Item II. Certo. A HIERARQUIA é a ordenação da autoridade em níveis diferentes dentro da es-
trutura da Polícia Militar, por postos ou graduações. A ordenação dentro de um mesmo posto
ou graduação, por sua vez, ocorrerá pela antiguidade nestes. O respeito à hierarquia é con-
substanciado no espírito de acatamento à sequência da autoridade (art. 13, § 1º, do Estatuto
da PM-PA).
Item III. Errado. A DISCIPLINA é a rigorosa observância e acatamento integral da legislação
que fundamenta o organismo Policial Militar e coordena seu funcionamento regular e harmôni-
co, traduzindo-se pelo PERFEITO CUMPRIMENTO DO DEVER por parte de todos e de cada um
dos componentes desse organismo (art. 13, § 2º, do Estatuto da PM-PA).
Item IV. Errado. A disciplina e o respeito à hierarquia devem ser mantidos EM TODAS AS CIR-
CUNSTÂNCIAS pelos Policiais Militares, estejam eles em atividade ou na inatividade (art. 13,
§ 3º, do Estatuto da PM-PA).
Item V. Certo. Os CÍRCULOS HIERÁRQUICOS são âmbitos de convivência entre os Policiais Mi-
litares da mesma categoria e tem a finalidade de desenvolver o espírito de camaradagem, em
ambiente de estima e confiança sem prejuízo do respeito mútuo (art. 14 do Estatuto da PM-PA).
Letra d.
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c) O provimento de cargo Policial Militar se faz por ato de nomeação, de designação ou deter-
minação expressa somente do Comandante Geral da Corporação.
d) O cargo de Policial Militar é considerado vago a partir de sua criação ou desde o momento
em que o Policial Militar, exonerado, dispensado ou que tenha recebido determinação expressa
de autoridade competente, o deixe e até que outro Policial Militar tome posse.
O art. 23 do Estatuto da PM-PA, traz que o cargo de Policial Militar é considerado vago a partir
de sua criação ou desde o momento em que o Policial Militar, exonerado, dispensado ou que
tenha recebido determinação expressa de autoridade competente, o deixe e até que outro Po-
licial Militar tome posse.
a) Errada. Além da hipótese vista acima, consideram-se vagos os cargos cujos ocupantes te-
nham:
• falecido;
• sido considerados extraviados;
• sido considerados desertores.
b) Errada. O Policial Militar deve estar pronto para cumprir a missão que lhe for confiada pelos
seus superiores hierárquicos ou imposta pelas Leis e Regulamentos, a qualquer hora do dia ou
da noite, na sede da Unidade ou onde o serviço o exigir (art. 28 do Estatuto da PM-PA).
c) Errada. O provimento ocorrerá por ato de nomeação, de designação ou determinação ex-
pressa de autoridade competente e não somente do Comandante Geral da Corporação (art. 22,
parágrafo único, do Estatuto da PM-PA).
Letra d.
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A carreira de OFICIAL da Polícia Militar é privativa de brasileiro nato (art. 5º, § 2º, do Estatuto
da PM-PA).
Certo.
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Item I. Certo. Nos termos do artigo 3º do Estatuto da PM-PA, os integrantes da Polícia Militar,
em razão da destinação constitucional da Corporação e em decorrência das Leis vigentes,
constituem uma categoria especial de servidores públicos estaduais, sendo denominados
POLICIAIS MILITARES.
Item II. Certo. Nos termos do artigo 3º, § 1º, do Estatuto da PM-PA, são considerados da ATIVA
os componentes da reserva remunerada da Polícia Militar, quando convocados para o ser-
viço ativo.
Item III. Certo. A carreira de OFICIAL da Polícia Militar é privativa de brasileiro nato (art. 5º, §
2º, do Estatuto da PM-PA).
Letra d.
Nos termos do artigo 32 do Estatuto da PM-PA, o Comandante Geral da Polícia Militar poderá
determinar aos Policiais Militares da ativa que, no interesse da salvaguarda da dignidade dos
mesmos, informem sobre a origem e natureza dos seus bens, sempre que houver razões que
recomendem tal medida.
Errado.
Nos termos do artigo 31, § 2º, do Estatuto da PM-PA, os Policiais Militares da ativa podem
exercer diretamente a gestão de seus bens, desde que observada a vedação de comerciar
ou tomar parte na administração ou gerência de sociedade ou dela ser sócio ou participar,
exceto como acionista ou quotista em sociedade anônima ou por quotas de responsabilida-
de limitada.
Errado.
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Nos termos do artigo 31 do Estatuto da PM-PA, em regra é vedado ao Policial Militar da ativa
comerciar ou tomar parte na administração ou gerência de sociedade ou dela ser sócio ou
participar, EXCETO como ACIONISTA ou quotista em SOCIEDADE ANÔNIMA ou por quotas de
responsabilidade limitada.
Certo.
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GRADUAÇÃO é o grau hierárquico da praça, conferido pelo Comandante Geral da Polícia Mili-
tar, o posto, por outro lado, é o grau hierárquico do oficial, conferido por ato do Governador do
Estado e confirmando em Carta Patente (art. 15 do Estatuto da PM-PA).
Errado.
A Polícia Militar do Pará é uma Instituição permanente, organizada com base na hierarquia e
disciplina, instituída para a manutenção da ordem pública e segurança interna do Estado, con-
siderada Força Auxiliar Reserva do Exército (art. 2º do Estatuto da PM-PA).
Errado.
De acordo com o art. 13, § 2º, do Estatuto da PM-PA, a DISCIPLINA é a rigorosa observância
e acatamento integral da legislação que fundamenta o organismo Policial Militar e coordena
seu funcionamento regular e harmônico, traduzindo-se pelo perfeito cumprimento do dever
por parte de todos e de cada um dos componentes desse organismo.
b) Errada. A GRADUAÇÃO é o grau hierárquico da PRAÇA, conferido pelo COMANDANTE GE-
RAL da Polícia Militar (art. 15 do Estatuto da PM-PA).
c) Errada. O POSTO é o grau hierárquico do OFICIAL, conferido por ato do GOVERNADOR DO
ESTADO e confirmando em Carta Patente (art. 15 do Estatuto da PM-PA).
d) Errada. A GRADUAÇÃO é o grau hierárquico da praça, conferido pelo Comandante Geral da
Polícia Militar, o posto, por outro lado, é o grau hierárquico do oficial, conferido por ato do Go-
vernador do Estado e confirmando em Carta Patente (art. 15 do Estatuto da PM-PA).
Letra a.
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028. (INÉDITA/2021) À luz do Estatuto dos Policiais Militares da Polícia Militar do Estado do
Pará (Lei n. 5.251/1985), julgue o item abaixo.
A Polícia Militar vincula-se operacionalmente à Secretaria de Estado de Segurança Pública e
subordina-se administrativamente ao Governador do Estado.
Nos termos do artigo 2º, parágrafo único, a Polícia Militar VINCULA-SE operacionalmente à
Secretaria de Estado de Segurança Pública e, ainda, SUBORDINA-SE administrativamente ao
Governador do Estado.
Certo.
029. (INÉDITA/2021) À luz do Estatuto dos Policiais Militares da Polícia Militar do Estado do
Pará (Lei n. 5.251/1985), julgue o item abaixo.
São considerados Policiais Militares reformados aqueles que pertencem à Reserva da Corpo-
ração, percebendo remuneração do Estado, mas que ainda estão sujeitos à convocação para
prestar serviços na atividade.
030. (INÉDITA/2021) À luz do Estatuto dos Policiais Militares da Polícia Militar do Estado do
Pará (Lei n. 5.251/1985), julgue o item abaixo.
Na apuração de tempo de serviço será feita a distinção entre tempo de efetivo serviço e anos
de serviço, sendo considerado tempo efetivo de serviço o espaço de tempo computado dia a
dia entre a data de inclusão e a data limite estabelecida para contagem ou a data do desliga-
mento em consequência da exclusão do serviço ativo, mesmo que tal espaço de tempo seja
parcelado.
De acordo com o art. 131 do Estatuto da PM-PA, na apuração de tempo de serviço será feita a
distinção entre tempo de efetivo serviço e anos de serviço. Tempo efetivo de serviço é o es-
paço de tempo computado dia a dia entre a data de inclusão e a data limite estabelecida para
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Cínthia Biesek
Professora de Cursinhos para Concurso Público. Chefe da Assessoria Jurídica do 1º Ofício da Procuradoria
do Trabalho do Município de Criciúma. Atuou na produção biográfica de livro e artigos.
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GABARITO
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