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LEGISLAÇÃO

INSTITUCIONAL
Lei n. 5.251/1985 – Parte I

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
LEGISLAÇÃO INSTITUCIONAL
Lei n. 5.251/1985 – Parte I

Sumário
Cinthia Biesek

Lei n. 5.251, de 31 de Julho de 1985 – Estatuto dos Policiais Militares da Polícia


Militar do Estado do Pará. . ............................................................................................................. 3
1. Policiais Militares do Pará. . ........................................................................................................ 4
1.1. Cargo e Função Policial Militar............................................................................................. 10
1.2. Hierarquia e Disciplina. . ......................................................................................................... 10
2. Obrigações Deveres dos Policiais Militares. . ........................................................................15
2.1. Obrigações dos Policiais Militares.......................................................................................15
2.2. Deveres dos Policiais Militares........................................................................................... 18
2.3. Violação das Obrigações e dos Deveres............................................................................ 22
3. Tempo de Serviço....................................................................................................................... 24
Resumo............................................................................................................................................. 29
Mapas Mentais............................................................................................................................... 36
Questões de Concurso..................................................................................................................42
Gabarito............................................................................................................................................ 62

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LEI N. 5.251, DE 31 DE JULHO DE 1985 – ESTATUTO DOS


POLICIAIS MILITARES DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO
DO PARÁ
Apresentação

Olá, querido(a) aluno(a). Espero encontrá-lo(a) bem!


A partir de agora vamos estudar a LEI N. 5.251, DE 31 DE JULHO DE 1985, que dispõe
sobre o ESTATUTO DOS POLICIAIS MILITARES DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO PARÁ,
assunto exigido pelo edital n. 1/2020 da Polícia Militar do Estado do Pará.
O concurso será organizado e realizado pelo Instituto Americano de Desenvolvimento (IA-
DES). Logo, nossas aulas serão desenvolvidas de forma direcionada para a organizadora, com
a resolução de questões já elaboradas pela instituição em concursos semelhantes, feitas as
devidas adaptações e atualizações.
É de suma importância que você pratique muito! Em razão disso fiz um extenso mapea-
mento dos temas que foram exigidos quanto ao Estatuto em outros certames para que você
identifique o que “costuma cair na prova”. Entretanto, quando os assuntos não contarem com
muitas questões anteriores da banca, faremos o uso de questões elaboradas por outras ban-
cas organizadoras, bem como questões inéditas, seguindo, de todo modo, as preferências e
tópicos que costumam ser explorados da nossa matéria pelo IADES.
Ressalto que todas as questões serão comentadas e nos comentários vamos enfatizar as
afirmativas corretas para facilitar a memorização da aplicação adequada do conteúdo e da
fonte da questão e não das pegadinhas utilizadas pela banca para confundir você.
Veremos nas questões que o Estatuto costuma ser explorado pelas organizadoras em sua
literalidade, desse modo vamos analisar os principais artigos da referida lei de forma individu-
alizada, associado ao esclarecimento de conceitos jurídicos relevantes.
Dessa forma, querido(a) aluno(a), fique tranquilo(a), vamos esmiuçar todo o conteúdo do
edital e garantir que com a leitura atenta dessas aulas você irá confiante para a prova, tendo a
garantia de que todos os tópicos relevantes foram estudados.
Não se esqueça de avaliar esta aula, pois sua opinião é muito importante para melhorar-
mos ainda mais nossos materiais.

Cronograma

Para facilitar a compreensão e não tornar maçante a leitura das aulas, fiz a seguinte divisão
da matéria:

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AULA CONTEÚDO
01 Lei 5.251/2006 – parte I
02 Lei 5.251/2006 – parte II
03 Lei 5.251/2006 – parte III

Nesta aula, estudaremos os seguintes tópicos:


• Cargo e função do policial militar;
• Hierarquia e disciplina;
• Obrigações e deveres;
• Violação das obrigações e dos deveres; e
• Tempo de serviço.

Suporte

Estou à disposição para sanar todas as suas dúvidas que surgirem no decorrer da aula.
Não hesite em mandá-las, por mais simples que possam parecer. Citarei exemplos, explicarei
de forma mais contextual ou doutrinária, se necessário, mas tenho certeza que se a dúvida
for esclarecida você seguirá seus estudos de forma eficaz e não esquecerá do assunto tra-
tado. Caso contrário, um pequeno detalhe que não foi esclarecido poderá comprometer sua
preparação.
Assim, não existem dúvidas irrelevantes. Portanto, contate-me sempre que julgar necessário.
Forte abraço e bons estudos!
SEJA IMPARÁVEL!

1. Policiais Militares do Pará


Preliminarmente, é importante compreender que a condição jurídica dos Policiais Militares
da Polícia Militar do Estado do Pará é definida pelo Estatuo que estudaremos a partir de agora,
bem como pelos dispositivos constitucionais que lhes forem aplicáveis, pelas Leis e pelos Re-
gulamentos que lhes outorgam direitos e prerrogativas e lhes impõem deveres e obrigações.
A Constituição Federal de 1988, em seu título V, que trata da Defesa do Estado e das Insti-
tuições Democráticas, traz um capítulo para tratar da segurança pública (artigo 144 e seguin-
tes) e define que:

CF
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para
a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos se-
guintes órgãos:
I – polícia federal;
II – polícia rodoviária federal;
III – polícia ferroviária federal;
IV – POLÍCIAS CIVIS;
V – polícias militares e corpos de bombeiros militares.

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VI – polícias penais federal, estaduais e distrital.
§ 5º Às POLÍCIAS MILITARES cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos
corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de ativi-
dades de defesa civil.
§ 6º As polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército
subordinam-se, juntamente com as polícias civis e as polícias penais estaduais e distrital, aos Go-
vernadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.

A seu turno, a Constituição do Estado do Pará estabelece, em seu artigo 198, que a Polícia
Militar é instituição permanente, força auxiliar e reserva do Exército, organizada com base na
hierarquia e disciplina militares, subordinada ao Governador do Estado, a quem compete, den-
tre outras atribuições prevista em lei:

I – o policiamento ostensivo fardado;


II – a preservação da ordem pública;
III – a segurança interna do Estado;
IV – a colaboração na fiscalização das florestas, rios, estuários e em tudo que for relacionado com
a preservação do meio ambiente;
V – a proteção do patrimônio histórico, artístico, turístico e cultural.

Como exemplo de leis que regulamentam a condição jurídica dos Policiais Militares, além
do nosso Estatuto, cito a Lei n. 8.388/2016 e a Lei n. 8.230/2015, que regulam o fluxo das car-
reiras dos Oficiais e dos Praças, respectivamente.
Ainda, aplicam-se à Polícia Militar, no que couber, o Regulamento Interno e dos Serviços do
Exército (R/I), o Regulamento de Contingências, Honras e Sinais de Respeito das Forças Arma-
das (R/2) e o Regulamento de Correspondência (R/8).
Dito isso, querido(a) aluno(a), vamos iniciar o estudo do Estatuto dos Policiais Militares da
Polícia Militar do Estado do Pará – Lei n. 5.251, de 31 de julho de 1985, que regula a situação,
as obrigações, os deveres, os direitos e as prerrogativas dos Policiais Militares do Pará.

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É fundamental ter em mente que a Polícia Militar do Pará é uma Instituição permanente, or-
ganizada com base na hierarquia e disciplina, instituída para a manutenção da ordem pública
e segurança interna do Estado, considerada Força Auxiliar Reserva do Exército.

O serviço do Policial Militar consiste no exercício de atividades inerentes à Polícia Militar e


compreende todos os encargos previstos na legislação específica relacionados com a manu-
tenção da ordem pública e a segurança interna no Estado do Pará.

A previsão de que a Polícia Militar é considerada força auxiliar do Exército está em confor-
midade com a Constituição Federal de 1988, que em seu artigo 144, § 6º, assim dispõe:

§ 6º As polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército


subordinam-se, juntamente com as polícias civis e as polícias penais estaduais e distrital, aos Go-
vernadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.

Mas, professora, o que de fato isso significa?

Meu(minha) caro(a), ser força auxiliar e reserva do Exército significa que em caso de ne-
cessidade (calamidade pública, estado de sítio, guerra, por exemplo) a Polícia Militar poderá
compor o quadro do Exército brasileiro para auxiliá-lo na preservação da segurança pública.

O PULO DO GATO
A banca organizadora pode tentar confundi-lo ao afirmar que a Polícia Militar do Pará é consi-
derada Força Auxiliar Reserva das Forças Armadas. Portanto, não esqueça: o EXÉRCITO BRA-
SILEIRO é uma das três Forças Armadas do Brasil, ao lado da Marinha e da Força Aérea, res-
ponsável, no plano externo, pela defesa do país em operações eminentemente terrestres e, no
interno, pela garantia da lei, da ordem e dos poderes constitucionais.

DICA
É correto afirmar que o GOVERNADOR DO ESTADO exerce o
comando supremo da Polícia Militar, nos termos da Constitui-
ção do Estado do Pará.

Aliás, a Polícia Militar VINCULA-SE operacionalmente à Secretaria de Estado de Seguran-


ça Pública e, ainda, SUBORDINA-SE administrativamente ao Governador do Estado.

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O Policial Militar do Pará é considerado servidor público do Estado, sendo reconhecido


como integrante de categoria especial regido e sujeito ao seu estatuto próprio, diferente dos
demais servidores públicos são regidos pela Lei n. 5.810/1994, que instituiu o Regime Jurídico
único dos servidores públicos CIVIS do Estado, das autarquias e fundações públicas do Estado
do Pará, ou seja, os Policiais Militares estão sujeitos ao seu estatuto próprio.

Lei 5.251/85
Art. 3º
Os integrantes da Polícia Militar, em razão da destinação constitucional da Corporação e em de-
corrência das Leis vigentes, constituem uma categoria especial de servidores públicos estaduais,
sendo denominados POLICIAIS MILITARES.

Tanto é que o nosso Estatuto veda o uso por parte de Organização Civil de designações
que possa sugerir sua vinculação à Polícia Militar, exceto as associações, clubes, círculos e ou-
tras entidades que se destinem exclusivamente a promover intercâmbio social e assistencial
entre os Policiais Militares e seus familiares e entre esses e a sociedade civil local.
Ademais, não se aplicam as disposições do nosso Estatuto ao pessoal civil em serviço na
Polícia Militar.

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Saliento que os dispositivos do nosso Estatuto serão aplicados na íntegra ao Policial Mili-
tar (Fem), integrantes dos Quadros Orgânicos da Polícia Militar, resguardados os direitos es-
pecíficos da mulher, regulados por legislação específica ou peculiar.
Os Policiais Militares encontram-se em uma das seguintes SITUAÇÕES:
• Na ATIVA:
− os Policiais Militares de Carreira;
− os incluídos na Polícia Militar, voluntariamente, durante os prazos que se obrigam a
servir;
− os componentes da reserva remunerada da Polícia Militar, quando convocados para
o serviço ativo;
− os alunos de órgão de formação de Policiais Militares da ativa.

DICA
São equivalentes às expressões “na ativa”, “da ativa”, “em ser-
viço ativo”, “em serviço na ativa”, “em serviço”, “em atividade” e
“em atividade Policial Militar”.
Tais expressões são conferidas aos Policiais Militares no de-
sempenho de cargo, comissão, encargo, incumbência ou mis-
são, serviço ou atividade Policial Militar ou considerada de
natureza Policial Militar, nas Organizações Policiais Militares
da Polícia Militar, bem como em outros órgãos do Governo do
Estado ou da União, quando previstos em Lei ou Regulamento.

• Na INATIVIDADE:
− Na Reserva Remunerada;
− os Reformados.

Faz-se necessário diferenciar os Policiais Militares da Reserva Remunerada dos Reformados:


• RESERVA: Policiais Militares que pertencem à Reserva da Corporação, percebendo re-
muneração do Estado, mas que ainda estão sujeitos à convocação para prestar servi-
ços na atividade.
• REFORMADOS: Policiais Militares que, tendo passado por uma das situações anteriores,
estiverem dispensados definitivamente da prestação de serviço na ativa, continuando,
entretanto, a perceber remuneração do Estado.

A designação de Policiais Militares da reserva remunerada para o serviço ativo ocorrerá


em caráter transitório, por proposta do Comandante Geral e ato do Governador do Estado,
mediante aceitação voluntária do PM.

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 Obs.: O disposto no nosso Estatuto aplica-se, no que couber, aos Policiais Militares reforma-
dos e aos da reserva remunerada.

Policiais Militares de Carreira

Os Policiais Militares de carreira são os que no desempenho voluntário e permanente do


serviço Policial Militar tem vitaliciedade assegurada ou presumida.
A carreira de Policial Militar inicia-se com o ingresso na Polícia Militar e obedece a sequên-
cia de graus hierárquicos, sendo privativa do pessoal da ativa.
Ademais, resta caracterizada pela atividade continuada e inteiramente devotada às finali-
dades precípuas da Polícia Militar, denominada atividade Policial Militar.

A carreira de OFICIAL da Polícia Militar é privativa de brasileiro nato.

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1.1. Cargo e Função Policial Militar


O CARGO de Policial Militar é um conjunto de deveres e responsabilidades inerentes ao
Policial Militar em serviço ativo, que se encontra especificado nos Quadros de Organização ou
previsto, caracterizado ou definido como tal em outras disposições legais.
As atribuições e obrigações inerentes ao cargo Policial Militar devem ser compatível com
o correspondente grau hierárquico e, no caso da Policial militar, às restrições fisiológicas pró-
prias, tudo definido em legislação ou regulamentação específica.
Saliento que os cargos são providos com pessoal que satisfaça aos requisitos de grau hie-
rárquico e de qualificação exigidos para o seu desempenho, sendo que o provimento ocorrerá
por ato de nomeação, de designação ou determinação expressa de autoridade competente.
Quanto à vacância do cargo, o Estatuto traz que o cargo de Policial Militar é considerado
vago a partir de sua criação ou desde o momento em que o Policial Militar, exonerado, dispen-
sado ou que tenha recebido determinação expressa de autoridade competente, o deixe e até
que outro Policial Militar tome posse.
Além disso, consideram-se vagos os cargos cujos ocupantes tenham:
• falecido;
• sido considerados extraviados;
• sido considerados desertores.

Por sua vez, a FUNÇÃO Policial Militar é o exercício das atribuições inerentes aos cargos
Policial Militar, exercida por oficiais e praça da Polícia Militar, com a finalidade de preservar,
manter e estabelecer a ordem pública e segurança interna, através das várias ações policiais
ou militares em todo o território do Estado.
O Policial Militar ocupante de cargo provido em caráter efetivo ou interino faz jus aos direi-
tos correspondentes ao cargo, conforme previsto em Lei.
Ressalto, entretanto, que algumas atribuições não são catalogadas como posições titu-
ladas em Quadros de Organização ou dispositivo legal seja pela generalidade, peculiaridade,
duração, vulto ou natureza e, portanto, são cumpridas como encargos, comissão, incumbência
ou atividade Policial Militar, ou de natureza Policial Militar.

1.2. Hierarquia e Disciplina


Como mencionado várias vezes na nossa aula, a hierarquia e a disciplina são a BASE INS-
TITUCIONAL da Polícia Militar, crescendo a autoridade e responsabilidade com a elevação do
grau hierárquico.
A disciplina e o respeito à hierarquia devem ser mantidos em todas as circunstâncias pelos
Policiais Militares, estejam eles em atividade ou na inatividade.
Vejamos os conceitos:

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• DISCIPLINA
− É a rigorosa observância e acatamento integral da legislação que fundamenta o or-
ganismo Policial Militar e coordena seu funcionamento regular e harmônico, tradu-
zindo-se pelo perfeito cumprimento do dever por parte de todos e de cada um dos
componentes desse organismo.
• HIERARQUIA
− É a ordenação da autoridade em níveis diferentes dentro da estrutura da Polícia Mili-
tar, por postos ou graduações. A ordenação dentro de um mesmo posto ou gradua-
ção, por sua vez, ocorrerá pela antiguidade nestes. O respeito à hierarquia é consubs-
tanciado no espírito de acatamento à sequência da autoridade.

O Estatuto traz ainda a figura dos CÍRCULOS HIERÁRQUICOS que são âmbitos de convi-
vência entre os Policiais Militares da mesma categoria e tem a finalidade de desenvolver o es-
pírito de camaradagem, em ambiente de estima e confiança sem prejuízo do respeito mútuo.
Por esse viés, POSTO é o grau hierárquico do oficial, conferido por ato do Governador do
Estado e confirmando em Carta Patente e GRADUAÇÃO é o grau hierárquico da praça, conferi-
do pelo Comandante Geral da Polícia Militar.
Destaco que os Aspirantes a Oficial PM e alunos da Escola de Formação de Policial Militar
são denominados PRAÇAS ESPECIAIS.
Para facilitar a compreensão da matéria, observe as tabelas de hierarquização abaixo:

HIERARQUIZAÇÃO POSTOS E GRADUAÇÕES


OFICIAIS
CÍRCULO DE OFICIAIS SUPERIORES CORONEL PM
TENENTE CORONEL PM
MAJOR PM
CÍRCULO DE OFICIAIS INTERMEDIÁRIOS CAPITÃO PM
CÍRCULO DE OFICIAIS SUBALTERNOS 1º TENENTE PM
2º TENENTE PM
PRAÇAS
CÍRCULO DE SUBTENENTES E SARGEN- SUBTENENTE PM
TOS 1º SARGENTO PM
2º SARGENTO PM
3º SARGENTO PM
CÍRCULO DE CABOS E SOLDADOS CABO PM
SOLDADO PM 1ª CLASSE
SOLDADO PM 2ª CLASSE
SOLDADO PM 3ª CLASSE
SOLDADO PM CLASSE SIMPLES

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PRAÇAS ESPECIAIS
FREQUENTAM O CÍRCULO DE OFICIAIS ASPIRANTE A OFICIAL PM
SUBALTERNOS
TEM ACESSO AO CÍRCULO DE OFICIAIS ALUNO OFICIAL PM
(excepcionalmente ou em reuniões so-
ciais)
TEM ACESSO AO CÍRCULO DE SUBTE- ALUNO DO CURSO DE FORMAÇÃO DE
NENTES E SARGENTOS SARGENTOS PM
(excepcionalmente ou em reuniões so-
ciais)

Note que existe ressalva quanto a frequência dos praças especiais aluno Oficial e aluno do CFS
nos seus respectivos círculos hierárquicos, de modo que podem ter acesso ao Círculo, excep-
cionalmente ou em reuniões sociais.

 Obs.: Os graus hierárquicos inicial e final dos diversos quadros de oficiais e praças, são fixa-
dos separadamente, para cada caso, em Lei de Organização Básica da Corporação.

DICA
Sempre que o Policial Militar da reserva remunerada ou refor-
mado, fizer uso do posto ou graduação, deverá fazê-lo com as
abreviaturas respectivas de sua situação.

Mas, professora, e se os policiais estiverem no mesmo grau hierárquico?

Nesse caso, querido(a), a precedência entre Policiais Militares da ativa é assegurada pela
antiguidade no posto ou graduação, salvo nos casos de precedência funcional estabelecida
em Lei ou Regulamento.

EXEMPLO
João e Pedro são soldados. João tem 5 anos de serviço e Pedro tem 3 anos de serviço. Portan-
to, João tem precedência sobre Pedro. Entretanto, caso Pedro seja convocado pelo Governa-
do para desempenhar a função de Secretário de Segurança do Estado terá precedência sobre
João em razão da função (precedência funcional).

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Aliás, é conveniente ressaltar que a antiguidade é contada a partir da data da assinatura do


ato da respectiva nomeação, promoção, declaração ou inclusão, salvo quando estiver taxati-
vamente fixada a outra data.
No caso de ser igual, a antiguidade será assim estabelecida:
• entre os Policiais Militares do mesmo Quadro: pela posição nas respectivas escalas nu-
méricas ou registros existentes na Corporação.
• nos demais casos: pela antiguidade no posto ou na graduação anterior;
− se, ainda assim, subsistir a igualdade de antiguidade recorrer-se-á, sucessivamente:
◦ aos graus hierárquicos anteriores;
◦ a data de praça; e
◦ a data de nascimento para definir a precedência. Neste último caso, o de mais ida-
de será considerado o mais antigo.
• entre os alunos de um mesmo órgão de formação de Policiais Militares, de acordo com
o Regulamento do respectivo órgão, se não estiverem especificamente enquadrados
nas hipóteses citadas acima.
• na existência de mais de uma data de praça, prevalece a antiguidade do Policial Militar,
referente a última data de praça na Corporação, se não estiver especificamente enqua-
drada nas hipóteses citadas acima.

As hipóteses vistas acima tratam dos Policiais Militares da ativa, uma vez que a em igualda-
de de posto ou graduação, os Policiais Militares em atividade têm precedência sobre os da
inatividade.
Por outro lado, em igualdade de posto ou graduação, a precedência entre os Policiais Militares
de carreira na ativa e os da reserva remunerada, quando estiverem convocados, é definida pelo
tempo de efetivo serviço no posto ou graduação.

 Obs.: Uma situação peculiar é estabelecida para os oficiais dos Quadros de Saúde, Cape-
lão e Complementar, uma vez que após a conclusão do Curso de Adaptação de Ofi-
ciais, terão sua antiguidade definida, em suas respectivas categorias, de acordo com a
ordem de classificação intelectual obtida no referido curso.

Acrescento que a precedência entre as praças especiais e as demais praças é as-


sim regulada:
• Os Aspirantes a Oficial PM/BM são hierarquicamente superiores as demais praças e
frequentam o Círculo de Oficiais Subalternos;
• Os alunos da Escola de Formação de Oficiais são hierarquicamente superiores aos sub-
tenentes PM/BM;

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• Os Cabos PM/BM tem precedência sobre os alunos do Curso de Formação de Sargen-


tos, que a eles são equiparados, respeitada a antiguidade relativa.

Um último ponto no que tange a hierarquização, temos que os Oficiais que possuírem o Cur-
so de Formação de Oficiais terão precedência sobre os demais, em caso de igualdade de posto.

Excetuados os oficiais de Quadro Técnico no exercício de cargo privativo de sua especialidade


e respeitadas as precedências, os demais oficiais não poderão exercer Comando, Chefia ou
Direção sobre os Oficiais possuidores do Curso de Formação de Oficiais.

Vale a pena mencionar que os alunos Oficiais da PM/BM, por conclusão de Curso, serão
declarados aspirantes a oficial PM/BM por ato do Comandante Geral, na forma especificada
em Regulamento.
Além do mais, temos que o ingresso no Quadro de Oficiais será por promoção do aspirante
a oficial PM/BM para o Quadro de Oficiais e Combatentes e, mediante concurso entre diplo-
mados por faculdades reconhecidas pelo Governo Federal, para o Quadros que exijam este
requisito.

 Obs.: O ingresso no Quadro de Oficiais especialistas e de administração, será regulado por


legislação específica.

Para que seja viabilizada essa hierarquização e escala de antiguidade, será organizado o
registro de todos os oficiais e graduados, em atividade, cujos resumos constarão dos Almana-
ques da Corporação.
Os Almanaques, um para oficiais e aspirantes a oficial e outros para subtenentes e sargen-
tos da Polícia Militar conterá respectivamente, a relação nominal de todos aqueles oficiais e
praças em atividade, distribuídos por seu Quadros, de acordo com seus postos, graduações e
antiguidade.
Ademais, a Polícia Militar manterá um registro de todos os dados referentes ao pessoal da
ativa e da reserva remunerada, dentro das respectivas escalas numéricas, segundo instruções
baixadas pelo Comandante Geral.

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2. Obrigações Deveres dos Policiais Militares


2.1. Obrigações dos Policiais Militares
Ao tratar das obrigações dos Policiais Militares nosso Estatuto traz dois tópicos: o valor
Policial Militar e a ética Policial Militar.

Valor Policial Militar

São manifestações essenciais do VALOR Policial Militar:

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• o sentimento de servir à comunidade estadual, traduzido pela vontade inabalável de


cumprir o dever Policial Militar e pelo integral devotamento à manutenção da ordem pú-
blica, mesmo com o risco da própria vida;
• o civismo e o culto das tradições históricas;
• a fé na missão elevada da Polícia Militar;
• o espírito de corpo, orgulho do Policial Militar pela Organização onde serve;
• o amor à profissão Policial Militar e o entusiasmo com que é exercida;
• o aprimoramento técnico-profissional.

DICA
Aqui, recomendo a leitura atenta das manifestações do Valor
Policial Militar, pois apesar de autoexplicativas, as bancas exa-
minadoras elaboram pegadinhas, invertendo e misturando os
valores com os preceitos éticos, que veremos adiante.

Ética Policial Militar

O sentimento do dever, o pundonor Policial Militar e o decoro da classe impõem a cada


um dos integrantes da Polícia Militar conduta moral e profissional irrepreensíveis. Para tanto,
faz-se necessária a observância dos seguintes preceitos éticos:
• AMAR a verdade e a responsabilidade como fundamentos da dignidade pessoal;
• EXERCER, com autoridade, eficiência e probidade as funções que lhe couberem em de-
corrência do cargo;
• RESPEITAR a dignidade da pessoa humana;
• ACATAR as autoridades civis;
• CUMPRIR e FAZER CUMPRIR as Leis, os regulamentos, as instruções e as ordens das
autoridades competentes;
• SER JUSTO e IMPARCIAL nos julgamentos dos atos e na apreciação do mérito dos su-
bordinados;
• ZELAR pelo preparo moral, intelectual e físico, próprio e dos subordinados, tendo em
vista o cumprimento da missão comum;
• PRATICAR a camaradagem e DESENVOLVER, permanentemente, o espírito de coopera-
ção;
• EMPREGAR todas as suas energias em benefício do serviço;
• SER discreto em suas atitudes, maneiras e em sua linguagem escrita e falada;
• ABSTER-SE de tratar, fora do âmbito apropriado, de matéria sigilosa de qualquer natu-
reza;
• CUMPRIR seus deveres de cidadão;

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• PROCEDER de maneira ilibada na vida pública e na particular;


• OBSERVAR as normas da boa educação;
• GARANTIR assistência moral e material ao seu lar e CONDUZIR-SE como chefe de fa-
mília modelar;
• CONDUZIR-SE, mesmo fora do serviço ou na inatividade, de modo a que não sejam pre-
judicados os princípios da disciplina, do respeito e do decoro Policial Militar;
• ABSTER-SE de fazer uso do posto ou graduação para obter facilidades pessoais de
qualquer natureza ou para encaminhar negócios particulares ou de terceiros;
• ABSTER-SE o Policial Militar, na inatividade, do uso das designações hierárquicas quan-
do:
− em atividade político-partidária;
− em atividades comerciais ou industriais;
− para discutir ou provocar discussões pela imprensa a respeito dos assuntos políticos
ou Policiais Militares, excetuando-se os de natureza exclusivamente técnica, se devi-
damente autorizado;
− no exercício de cargo ou de função de natureza civil mesmo que seja da administra-
ção pública;
• ZELAR pelo bom nome da Polícia Militar e de cada um de seus integrantes, obedecendo
e fazendo obedecer aos preceitos da ética Policial Militar.

Ainda nesse contexto, o Estatuto traz que é vedado ao Policial Militar da ativa comerciar
ou tomar parte na administração ou gerência de sociedade ou dela ser sócio ou participar,
exceto como acionista ou quotista em sociedade anônima ou por quotas de responsabilida-
de limitada.

Note que existe ressalva quanto à condição de acionista ou quotista em sociedade anônima ou
por quotas de responsabilidade limitada. Acrescento que os Policiais Militares da ativa podem
exercer diretamente a gestão de seus bens, desde que não infrinjam a regra vista acima.

De outra parte, os Policiais Militares da reserva remunerada, quando convocados, ficam


proibidos de tratar, nas Organizações Policiais Militares e nas repartições públicas civis, de
interesse de organizações ou empresas privadas de qualquer natureza.
Um último ponto, o Comandante Geral da Polícia Militar poderá determinar aos Policiais
Militares da ativa que, no interesse da salvaguarda da dignidade dos mesmos, informem sobre
a origem e natureza dos seus bens, sempre que houver razões que recomendem tal medida.

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2.2. Deveres dos Policiais Militares


Os deveres emanam de vínculos racionais e morais que ligam o Policial Militar à Corpora-
ção e ao serviço que a mesma presta à comunidade, e compreendem:
• a DEDICAÇÃO INTEGRAL ao serviço Policial Militar e a fidelidade à instituição a que per-
tencem, mesmo com o sacrifício da própria vida;

 Obs.: Em decorrência desse dever, o Estatuto estabelece que o Policial Militar deve estar
pronto para cumprir a missão que lhe for confiada pelos seus superiores hierárquicos
ou imposta pelas Leis e Regulamentos, A QUALQUER HORA DO DIA OU DA NOITE, na
sede da Unidade ou onde o serviço o exigir.
• o culto aos símbolos nacionais;
• a probidade e a lealdade em todas as circunstâncias;
• a disciplina e o respeito à hierarquia;
• o rigoroso cumprimento das obrigações e ordens;

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• a obrigação de tratar o subordinado dignamente e com urbanidade;


• o trato urbano, cordial e educado para com os cidadãos;
• a manutenção da ordem pública;
• a segurança da comunidade.

Além disso, integram os deveres do Policial Militar o Comando e a Subordinação.


COMANDO é a soma de autoridade, deveres e responsabilidades de que o Policial Militar é
investido legalmente quando conduz homens ou dirige uma Organização Policial Militar, está
vinculado ao grau hierárquico e constitui prerrogativa impessoal, na qual se define e se carac-
teriza como Chefe.

DICA
O que for estabelecido para o Comando aplica-se, no que cou-
ber, à Direção e à Chefia de Organização Policial Militar.

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A seu turno, a SUBORDINAÇÃO decorre, exclusivamente, da estrutura hierarquizada da Po-


lícia Militar e não afeta, de modo algum, a dignidade pessoal do Policial Militar.
Nesse contexto, o OFICIAL é preparado, ao longo da carreira, para o exercício do Comando,
da Chefia e da Direção das Organizações Policiais Militares.
Os SUBTENENTES e SARGENTOS devem, além de auxiliar ou complementar as atividades
dos Oficiais, quer no adestramento e emprego de meios, quer na instrução e na administração,
ser empregados na execução de atividade de policiamento ostensivo fardado.
No exercício destas atividades devem impor-se pela lealdade, pelo exemplo e pela capaci-
dade profissional e técnica, incumbindo-lhes assegurar a observância minuciosa e ininterrupta
das ordens, das regras do serviço e das normas operativas pelas praças que lhes estiverem
diretamente subordinadas e a manutenção da coesão e da moral das mesmas praças em to-
das as circunstâncias.
De outra parte, os CABOS e SOLDADOS são, essencialmente, elementos de execução.
Às PRAÇAS ESPECIAIS, por sua vez, cabe a rigorosa observância das prescrições dos
Regulamentos do estabelecimento de ensino Policial Militar, onde estiverem matriculadas, exi-
gindo-se lhes inteira dedicação ao estudo e ao aprendizado técnico-profissional.

De todo modo, cabe ao Policial Militar a responsabilidade integral pelas decisões que tomar,
pelas ordens que emitir e pelos atos que praticar.

Compromisso de Honra

É dever de todo cidadão após ingressar na Polícia Militar, seja mediante inclusão, matrícula
ou nomeação, prestar COMPROMISSO DE HONRA, no qual afirmará a sua aceitação conscien-
te das obrigações e dos deveres e manifestará a sua firme disposição de bem cumpri-los.
O compromisso tem caráter solene e será prestado na presença de tropa, tão logo o Po-
licial Militar tenha adquirido o grau de instrução compatível com o perfeito entendimento de
seus deveres como integrante da Polícia Militar, conforme, os seguintes dizeres:

Ao ingressar na Polícia Militar do Pará, prometo regular minha conduta pelos preceitos da moral,
cumprir rigorosamente as ordens das autoridades a que estiver subordinado e dedicar-me, inteira-
mente, ao serviço Policial Militar, à manutenção da ordem pública e à segurança da comunidade,
mesmo com o sacrifício da própria vida.

Chamo sua atenção aqui para a diferenciação trazida pelo Estatuto quanto ao compromis-
so do aspirante a oficial PM/BM, que será prestado na solenidade de declaração de aspirante
a oficial, de acordo com o cerimonial previsto no regulamento do Estabelecimento de ensino
e terá os seguintes dizeres:

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Perante a Bandeira do Brasil e pela minha honra, prometo cumprir os deveres de Oficial da Polícia
Militar do Pará e dedicar-me inteiramente ao seu serviço.

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2.3. Violação das Obrigações e dos Deveres


A violação das obrigações ou dos deveres pelo Policiais Militares pode constituir crime,
contravenção ou transgressão disciplinar, conforme dispuser a legislação ou regulamentação
específica.
Interessante notar que nada impede que uma mesma violação configure crime militar e
contravenção ou transgressão disciplinar, ao contrário, poderá ocorrer concurso de crime mili-
tar ou contravenção e de transgressão disciplinar e, nesse caso, será aplicada somente a pena
relativa ao crime.
Pois bem. A inobservância ou falta de exação no cumprimento dos deveres especificados
nas Leis e Regulamentos acarreta para o Policial Militar responsabilidade funcional, pecuniá-
ria, disciplinar ou penal, consoante a legislação específica em vigor.

 Obs.: Registre-se que a violação dos preceitos da ética Policial Militar é tão mais grave
quanto mais elevado for o grau hierárquico de quem a cometer.

Aqui cabe um cuidado, a apuração da responsabilidade poderá concluir pela incompatibi-


lidade do Policial Militar com o cargo ou pela incapacidade do exercício das funções Policiais
Militares a ele inerentes.
Com isso, o Policial Militar que, por atuação, se tornar incompatível com o cargo ou de-
monstrar incapacidade no exercício de funções Policiais Militares a ele inerentes, será afasta-
do do cargo.
O Policial Militar afastado do cargo ficará privado do exercício de qualquer função Policial
até a solução final do processo ou das providências legais que couberem no caso.
São competentes para determinar o imediato afastamento do cargo ou impedimento do
exercício da função:
• o Governador do Estado;
• o Comandante Geral da Polícia Militar;
• os Comandantes, os Chefes e os Diretores de Organizações Policiais Militares, na con-
formidade da legislação ou regulamentação específica sobre a matéria.

Crimes Militares

O nosso Estatuto não especifica quais são os crimes militares, uma vez que estabelece que
aos Policiais Militares aplicam-se, no que couber, as disposições estabelecidas na legislação
penal militar.
Portanto, o Código Penal Militar é que relaciona e classifica os crimes militares, tanto em
tempo de paz quanto em tempo de guerra, e, ainda, dispõe sobre a aplicação aos Policiais Mi-
litares das penas correspondentes aos crimes por eles cometidos.

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Transgressões Disciplinares

Do mesmo modo, o Estatuto não especifica quais são as transgressões disciplinares. Cabe
ao Regulamento Disciplinar da Polícia Militar especificar e classificar as transgressões, além
de estabelecer as normas relativas à amplitude e aplicação das penas disciplinares, a classi-
ficação do comportamento Policial Militar e a interposição de recursos contra as penas dis-
ciplinares.

Apesar do Estatuto não especificar quais são as transgressões disciplinares, prevê expressa-
mente que “a pena disciplinar de detenção ou prisão não pode ultrapassar a 30 (trinta) dias”.

Por fim, saliento que às praças especiais aplicam-se, também, as disposições disciplinares
previstas no Regulamento do estabelecimento de ensino onde estiverem matriculados.

Conselhos de Justificação e de Disciplina

Caro(a) aluno(a), os integrantes da Polícia Militar quando forem considerados incapazes


de permanecer na condição de Policial Militar serão submetidos aos Conselhos de Justifica-
ção e de Disciplina.
Ao CONSELHO DE JUSTIFICAÇÃO será submetido o Oficial, presumivelmente incapaz de
permanecer como Policial Militar da ativa, na forma da legislação específica, bem como os
oficiais reformados ou da reserva remunerada, presumivelmente incapazes de permanecer na
situação de inatividade em que se encontram.

 Obs.: O Oficial, ao ser submetido a Conselho de Justificação, PODERÁ SER AFASTADO do


exercício de suas funções, conforme estabelecido em Lei específica.

Compete ao Tribunal de Justiça do Estado JULGAR os processos oriundos dos Conselhos de


Justificação, na forma estabelecida em Lei específica.

A seu turno, serão submetidos ao CONSELHO DE DISCIPLINA e afastados das atividades


que estiverem exercendo o aspirante a oficial PM/BM, bem como as praças com estabilidade
assegurada, presumivelmente incapazes de permanecerem como Policiais Militares da ativa,
na forma da legislação específica.
O Conselho de Disciplina poderá, também, ser aplicado às praças reformadas e da reserva
remunerada, presumivelmente incapazes de permanecer na situação de inatividade em que se
encontram.

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 Obs.: O aspirante a oficial PM/BM, bem como as praças com estabilidade assegurada sub-
metidos ao Conselho de Disciplina SERÃO AFASTADOS das atividades que estiverem
exercendo.

Compete ao Comandante Geral da Polícia Militar JULGAR os processos oriundos dos Conse-
lhos de Disciplina convocados no âmbito da Corporação.

É fundamental que você saiba diferenciar as peculiaridades de cada Conselho, vejamos:

Um último ponto a ser citado é que são proibidas quaisquer manifestações coletivas, tanto
sobre atos superiores, quanto as de caráter reivindicatório ou político.

3. Tempo de Serviço
Os Policiais Militares começam a contar tempo de serviço na Polícia Militar a partir da data
de sua inclusão, matrícula em órgãos de formação de Policial Militar ou nomeação para posto
ou graduação na Polícia Militar.

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Para fins de tempo de serviço, considera-se como data de inclusão a do ato de inclusão em
uma Organização Policial Militar; a de matrícula em qualquer órgão de formação de oficiais ou
de praças ou de apresentação para o serviço, em caso de nomeação.

 Obs.: O Policial Militar reincluído recomeça a contar tempo de serviço na data de sua
reinclusão.

Quando faltarem dados para a contagem de tempo de serviço por motivo de força maior
oficialmente reconhecido, decorrente de incêndio, inundação, sinistro aéreo ou outras calami-
dades, caberá ao Comandante Geral arbitrar o tempo a ser computado para cada caso particu-
lar, de acordo com os elementos disponíveis.
Ademais, os períodos de tempo de serviço prestados pelas praças serão estabelecidos em
normas baixadas pelo Comandante Geral.
É conveniente mencionar que na apuração de tempo de serviço será feita a distinção entre
tempo de efetivo serviço e anos de serviço.
• TEMPO DE EFETIVO SERVIÇO

Tempo efetivo de serviço é o espaço de tempo computado dia a dia entre a data de inclu-
são e a data limite estabelecida para contagem ou a data do desligamento em consequência
da exclusão do serviço ativo, mesmo que tal espaço de tempo seja parcelado.
Ainda, será computado como tempo de efetivo serviço:
− o tempo de serviço prestado nas Forças Armadas ou em outras Polícias Militares, e
− o tempo passado dia a dia, nas Organizações Policiais Militares, pelo Policial Militar
da reserva da Corporação, convocado para o exercício de funções Policiais- Militares.

Veremos na próxima aula, que os Policiais Militares têm direito, além das férias, à alguns perí-
odos de afastamento total do serviço que serão computados como tempo de efetivo serviço
para todos os efeitos, quais sejam, afastamentos por motivo de:
• Núpcias: 8 (oito) dias;
• Luto: 8 (oito) dias;
• Instalação: até 10 (dez) dias;
• Trânsito: até 30 (trinta) dias, quando designados para curso ou transferidos para OPM
sediadas fora da capital.
Do mesmo modo, o período em que o Policial Militar estiver afastado do exercício de suas fun-
ções em gozo de licença especial não será reduzido do tempo de efetivo serviço.

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De toda forma, o tempo de efetivo serviço apurado e totalizado em dias será aplicado o
divisor 365 (trezentos e sessenta e cinco) para a correspondente obtenção dos anos de efeti-
vo serviço.

• ANOS DE SERVIÇO

Os “Anos de serviço” compreendem o tempo de efetivo serviço ACRESCIDOS dos seguin-


tes períodos:
− tempo de serviço público federal, estadual ou municipal prestados pelo Policial Militar
anteriormente à sua inclusão, matrícula, nomeação ou reinclusão na Polícia Militar;
− tempo de serviço de atividade privada na forma da legislação específica.
− 01 (um) ano para cada 05 (cinco) anos de tempo de efetivo serviço prestado pelo
oficial do Quadro de Saúde que possuir curso universitário, até que este acréscimo
complete o total de anos de duração normal correspondente ao referido curso, sem
superposição a qualquer tempo de serviço Policial Militar, público ou de atividade pri-
vada, eventualmente prestado durante realização deste mesmo curso.
◦ Este acréscimo será aplicado nas mesmas condições e na forma da legislação
específica, aos possuidores de curso universitário, reconhecido oficialmente que
venham a ser aproveitados como oficiais da Polícia Militar, desde que esse curso
seja requisito para seu aproveitamento.
− tempo relativo a cada licença especial não gozada, contando em dobro;
− tempo relativo a férias não gozadas, contado em dobro.

O acréscimo do tempo de serviço público federal, estadual ou municipal prestados pelo


Policial Militar anteriormente à sua inclusão, matrícula, nomeação ou reinclusão na Polícia Mi-
litar só será computado no momento da passagem do Policial Militar à situação de inatividade
e para esse fim.

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De outra parte, os demais acréscimos serão computados somente no momento da passa-


gem do Policial Militar à situação de inatividade e, nessa situação, para todos os efeitos legais,
inclusive quanto à percepção definitiva da gratificação de tempo de serviço.

 Obs.: O tempo de serviço prestado à antiga Guarda Civil do Estado pelos Oficiais e Praças da
Polícia Militar, aproveitados nos termos do Decreto-Lei n. 188, de 24 de março de 1970,
é computado como tempo de efetivo serviço.

É conveniente salientar que NÃO É COMPUTÁVEL PARA EFEITO ALGUM o tempo:


− que ultrapassar de 01 (um) ano, contínuo ou não, em licença para tratamento de saú-
de de pessoa da família;
− passado em licença para tratar de interesse particular;
− passado como desertor;
− decorrido em cumprimento de pena de suspensão do exercício do posto, graduação,
cargo ou função por sentença transitada em julgado;
− decorrido em cumprimento de pena restritiva da liberdade, por sentença transitada
em julgado, desde que não tenha sido concedida suspensão condicional da pena,
quando, então, o tempo que exceder ao período da pena será computado para todos
os efeitos, caso as condições estipuladas na sentença não o impeçam.

Em janeiro de 2020 tivemos uma alteração no nosso Estatuto que estabeleceu que o tempo
em que o PM da ativa passou ou vier a passar afastado do exercício de suas funções em con-
sequência de ferimentos recebidos em acidente quando em serviço na manutenção da ordem
pública e em operações policiais militares ou de moléstia adquirida no exercício de qualquer
função Policial Militar, será computado como se ele o tivesse passado no exercício efetivo
daquelas funções.
Mas, atenção, o cômputo do tempo se encerra no momento da transferência do policial
militar para a reforma ou reserva remunerada.
Quando os Policiais Militares forem beneficiados por anistia, o tempo de serviço será con-
tado como estabelecer o ato legal que a conceder.
Por fim, uma vez computado o tempo efetivo de serviço e seus acréscimos, no momento
da passagem do Policial Militar à situação de inatividade, a fração de tempo igual ou superior
a 180 (cento e oitenta) dias será considerado como 01 (um) ano para efeitos legais.

EXEMPLO
De acordo com o disposto acima, após a conversão do tempo de serviço e seus acréscimos
de anos para dias, a contagem seria “arredondada” para 1 (um) ano se o tempo fosse de 180
(cento e oitenta) dias ou mais.

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Para a contagem final dos anos de serviço para inatividade o Estatuto traz como data-limi-
te a do desligamento em consequência da exclusão do serviço ativo.
Ademais, temos que compreender que a data-limite não poderá exceder de 45 (quarenta e
cinco) dias, dos quais o máximo de 15 (quinze) no órgão encarregado de efetivar a transferên-
cia da data da publicação do ato de transferência para a reserva remunerada da Policia Militar
ou reforma, órgão oficial do Governo do Estado do Pará ou em Boletim da organização Policial
Militar considerada sempre a primeira publicação oficial.

DICA
Caro(a) aluno(a), o termo “exclusão” não está associado à uma
penalidade, ou seja, não é, em regra, uma punição, tudo bem?
Veremos nas próximas aulas que a exclusão do serviço ativo
da Polícia Militar e o consequente desligamento da Organiza-
ção a que estiver vinculado o Policial Militar decorrem dos se-
guintes motivos:
- transferência para a reserva remunerada;
- reforma;
- demissão;
- perda de posto e patente;
- licenciamento;
- exclusão a bem da disciplina;
- deserção;
- falecimento;
- extravio.

Na contagem dos anos de serviço não poderá ser computada qualquer superposição do
tempo de serviço público (federal, estadual ou municipal e da administração indireta), entre
si, nem com os acréscimos de tempo para os Oficiais do Quadro de Saúde possuidores de
curso universitário, nem com o tempo de serviço computável após a inclusão em organização
Policial Militar, matrícula em órgão de formação Policial Militar ou nomeação para posto ou
graduação na Polícia Militar.
Um último ponto a ser considerado é que às praças, que concluírem o tempo de serviço a
que estiverem obrigadas poderá, desde que requeiram, ser concedida prorrogação desse tem-
po uma ou mais vezes, como engajadas ou reengajados, segundo as conveniências da Cor-
poração e de acordo com a legislação peculiar. Entretanto, o tempo de serviço Policial Militar
inicial, de engajamento e de reengajamento, será de 02 (dois) anos.

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RESUMO
• O Estatuto dos Policiais Militares da Polícia Militar do Estado do Pará regula a situação,
as obrigações, os deveres, os direitos e as prerrogativas dos Policiais Militares do Pará.
• A PM do Pará é uma Instituição permanente, organizada com base na hierarquia e dis-
ciplina, instituída para a manutenção da ordem pública e segurança interna do Estado,
considerada Força Auxiliar Reserva do Exército, que se vincula operacionalmente à Se-
cretaria de Estado de Segurança Pública e se subordina administrativamente ao Gover-
nador do Estado.
• Os PMs encontram-se em uma das seguintes situações:
− Na ATIVA:
◦ os PMs de Carreira;
◦ os incluídos na PM, voluntariamente, durante os prazos que se obrigam a servir;
◦ os componentes da reserva remunerada da PM, quando convocados para o servi-
ço ativo;
◦ os alunos de órgão de formação de PM da ativa.
− Na INATIVIDADE: Reserva Remunerada ou Reformados.
◦ Reserva: PMs que pertencem à Reserva da Corporação, percebendo remuneração
do Estado, mas que ainda estão sujeitos à convocação para prestar serviços na
atividade.
◦ Reformados: PMs que, tendo passado por uma das situações anteriores, estiverem
dispensados definitivamente da prestação de serviço na ativa, continuando, entre-
tanto, a perceber remuneração do Estado.
• Os PMs de carreira são os que no desempenho voluntário e permanente do serviço Po-
licial Militar tem vitaliciedade assegurada ou presumida, sendo que a carreira se inicia
com o ingresso na PM e obedece a sequência de graus hierárquicos, sendo privativa do
pessoal da ativa.
• A carreira de Oficial da PM é privativa de brasileiro nato.

Cargo e Função Policial Militar


• O cargo de PM é um conjunto de deveres e responsabilidades inerentes ao Policial Mi-
litar em serviço ativo, que se encontra especificado nos Quadros de Organização ou
previsto, caracterizado ou definido como tal em outras disposições legais.
• Os cargos são providos com pessoal que satisfaça aos requisitos de grau hierárquico e
de qualificação exigidos para o seu desempenho, sendo que o provimento ocorrerá por
ato de nomeação, de designação ou determinação expressa de autoridade competente.
• O cargo de PM é considerado vago a partir de sua criação ou desde o momento em que
o PM, exonerado, dispensado ou que tenha recebido determinação expressa de auto-

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ridade competente, o deixe e até que outro PM tome posse. Também se consideram
vagos os cargos cujos ocupantes tenham falecido, sido considerados extraviados ou
considerados desertores.
• A função Policial Militar é o exercício das atribuições inerentes aos cargos Policial Mili-
tar, exercida por oficiais e praça da PM, com a finalidade de preservar, manter e estabe-
lecer a ordem pública e segurança interna, através das várias ações policiais ou militares
em todo o território do Estado.

Hierarquia e Disciplina
• A hierarquia e a disciplina são a base institucional da PM, crescendo a autoridade e res-
ponsabilidade com a elevação do grau hierárquico e devem ser mantidos em todas as
circunstâncias pelos PMs, estejam eles em atividade ou na inatividade.
• Disciplina é a rigorosa observância e acatamento integral da legislação que fundamenta
o organismo Policial Militar e coordena seu funcionamento regular e harmônico, tradu-
zindo-se pelo perfeito cumprimento do dever por parte de todos e de cada um dos com-
ponentes desse organismo.
• Hierarquia é a ordenação da autoridade em níveis diferentes dentro da estrutura da PM,
por postos ou graduações. A ordenação dentro de um mesmo posto ou graduação, por
sua vez, ocorrerá pela antiguidade nestes. O respeito à hierarquia é consubstanciado no
espírito de acatamento à sequência da autoridade.
• Os círculos hierárquicos que são âmbitos de convivência entre os PMs da mesma ca-
tegoria e tem a finalidade de desenvolver o espírito de camaradagem, em ambiente de
estima e confiança sem prejuízo do respeito mútuo.
− Posto é o grau hierárquico do oficial, conferido por ato do Governador do Estado e
confirmando em Carta Patente;
− Graduação é o grau hierárquico da praça, conferido pelo Comandante Geral da Polícia
Militar.
• Os Aspirantes a Oficial PM e alunos da Escola de Formação de Policial Militar são deno-
minados praças especiais.
• A precedência entre PMs da ativa é assegurada pela antiguidade no posto ou graduação,
salvo nos casos de precedência funcional estabelecida em Lei ou Regulamento.
• No caso de ser igual, a antiguidade será assim estabelecida:
− entre os PMs do mesmo Quadro: pela posição nas respectivas escalas numéricas ou
registros existentes na Corporação.
− nos demais casos: pela antiguidade no posto ou na graduação anterior;

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◦ Se, ainda assim, subsistir a igualdade de antiguidade recorrer-se-á, sucessivamen-


te: aos graus hierárquicos anteriores; a data de praça; e a data de nascimento para
definir a precedência. Neste último caso, o de mais idade será considerado o mais
antigo.
− entre os alunos de um mesmo órgão de formação de Policiais Militares, de acordo
com o Regulamento do respectivo órgão, se não estiverem especificamente enqua-
drados nas hipóteses citadas acima.
− na existência de mais de uma data de praça, prevalece a antiguidade do PM, referente
a última data de praça na Corporação, se não estiver especificamente enquadrada
nas hipóteses citadas acima.
• Em igualdade de posto ou graduação, os PM em atividade têm precedência sobre os
da inatividade. Já em igualdade de posto ou graduação, a precedência entre os PMs de
carreira na ativa e os da reserva remunerada, quando estiverem convocados, é definida
pelo tempo de efetivo serviço no posto ou graduação.
• A precedência entre as praças especiais e as demais praças:
− Os Aspirantes a Oficial PM/BM são hierarquicamente superiores as demais praças e
frequentam o Círculo de Oficiais Subalternos;
− Os alunos da Escola de Formação de Oficiais são hierarquicamente superiores aos
subtenentes PM/BM;
− Os Cabos PM/BM tem precedência sobre os alunos do Curso de Formação de Sar-
gentos, que a eles são equiparados, respeitada a antiguidade relativa.
• Os Oficiais que possuírem o Curso de Formação de Oficiais terão precedência sobre os
demais, em caso de igualdade de posto.
• Excetuados os oficiais de Quadro Técnico no exercício de cargo privativo de sua espe-
cialidade e respeitadas as precedências, os demais oficiais não poderão exercer Coman-
do, Chefia ou Direção sobre os Oficiais possuidores do Curso de Formação de Oficiais.

Obrigações
• Valor Policial Militar: são manifestações essenciais do valor Policial Militar:

- o sentimento de servir à comunidade estadual, traduzido pela vontade inabalável de cumprir o de-
ver Policial Militar e pelo integral devotamento à manutenção da ordem pública, mesmo com o risco
da própria vida;
- o civismo e o culto das tradições históricas;
- a fé na missão elevada da Polícia Militar;
- o espírito de corpo, orgulho do Policial Militar pela Organização onde serve;
- o amor à profissão Policial Militar e o entusiasmo com que é exercida;
- o aprimoramento técnico-profissional.

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• Ética Policial Militar: o sentimento do dever, o pundonor Policial Militar e o decoro da


classe impõem a cada um dos integrantes da PM conduta moral e profissional irrepre-
ensíveis. São preceitos éticos:

- AMAR a verdade e a responsabilidade como fundamentos da dignidade pessoal;


- EXERCER, com autoridade, eficiência e probidade as funções que lhe couberem em decorrência
do cargo;
- RESPEITAR a dignidade da pessoa humana;
- ACATAR as autoridades civis;
- CUMPRIR e FAZER CUMPRIR as Leis, os regulamentos, as instruções e as ordens das autoridades
competentes;
- SER JUSTO e IMPARCIAL nos julgamentos dos atos e na apreciação do mérito dos subordinados;
- ZELAR pelo preparo moral, intelectual e físico, próprio e dos subordinados, tendo em vista o cum-
primento da missão comum;
- PRATICAR a camaradagem e DESENVOLVER, permanentemente, o espírito de cooperação;
- EMPREGAR todas as suas energias em benefício do serviço;
- SER discreto em suas atitudes, maneiras e em sua linguagem escrita e falada;
- ABSTER-SE de tratar, fora do âmbito apropriado, de matéria sigilosa de qualquer natureza;
- CUMPRIR seus deveres de cidadão;
- PROCEDER de maneira ilibada na vida pública e na particular;
- OBSERVAR as normas da boa educação;
- GARANTIR assistência moral e material ao seu lar e CONDUZIR-SE como chefe de família modelar;
- CONDUZIR-SE, mesmo fora do serviço ou na inatividade, de modo a que não sejam prejudicados
os princípios da disciplina, do respeito e do decoro Policial Militar;
- ABSTER-SE de fazer uso do posto ou graduação para obter facilidades pessoais de qualquer natu-
reza ou para encaminhar negócios particulares ou de terceiros;
- ABSTER-SE o Policial Militar, na inatividade, do uso das designações hierárquicas quando:
- em atividade político-partidária;
- em atividades comerciais ou industriais;
- para discutir ou provocar discussões pela imprensa a respeito dos assuntos políticos ou Policiais
Militares, excetuando-se os de natureza exclusivamente técnica, se devidamente autorizado;
- no exercício de cargo ou de função de natureza civil mesmo que seja da administração pública;
- ZELAR pelo bom nome da Polícia Militar e de cada um de seus integrantes, obedecendo e fazendo
obedecer aos preceitos da ética Policial Militar.
• É vedado ao PM da ativa comerciar ou tomar parte na administração ou gerência de so-
ciedade ou dela ser sócio ou participar, exceto como acionista ou quotista em sociedade
anônima ou por quotas de responsabilidade limitada.
• Os PMs da reserva remunerada, quando convocados, ficam proibidos de tratar, nas Or-
ganizações Policiais Militares e nas repartições públicas civis, de interesse de organiza-
ções ou empresas privadas de qualquer natureza.

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Deveres
• Os deveres emanam de vínculos racionais e morais que ligam o PM à Corporação e ao
serviço que a mesma presta à comunidade, e compreendem:
− a dedicação integral ao serviço policial militar e a fidelidade à instituição a que perten-
cem, mesmo com o sacrifício da própria vida;
◦ O PM deve estar pronto para cumprir a missão que lhe for confiada pelos seus
superiores hierárquicos ou imposta pelas Leis e Regulamentos, a qualquer hora do
dia ou da noite, na sede da unidade ou onde o serviço o exigir.
− o culto aos símbolos nacionais;
− a probidade e a lealdade em todas as circunstâncias;
− a disciplina e o respeito à hierarquia;
− o rigoroso cumprimento das obrigações e ordens;
− a obrigação de tratar o subordinado dignamente e com urbanidade;
− o trato urbano, cordial e educado para com os cidadãos;
− a manutenção da ordem pública;
− a segurança da comunidade.
• Integram os deveres do PM o Comando e a Subordinação. Comando é a soma de auto-
ridade, deveres e responsabilidades de que o PM é investido legalmente quando conduz
homens ou dirige uma Organização Policial Militar, está vinculado ao grau hierárquico e
constitui prerrogativa impessoal, na qual se define e se caracteriza como Chefe. A su-
bordinação decorre, exclusivamente, da estrutura hierarquizada da PM e não afeta, de
modo algum, a dignidade pessoal do Policial Militar.
− O Oficial é preparado, ao longo da carreira, para o exercício do Comando, da Chefia e
da Direção das Organizações Policiais Militares.
− Os Subtenentes e Sargentos devem, além de auxiliar ou complementar as ativida-
des dos Oficiais, quer no adestramento e emprego de meios, quer na instrução e na
administração, ser empregados na execução de atividade de policiamento ostensivo
fardado.
− Cabos e Soldados são, essencialmente, elementos de execução.
− Às Praças Especiais cabe a rigorosa observância das prescrições dos Regulamentos
do estabelecimento de ensino Policial Militar, onde estiverem matriculadas, exigindo-
-se lhes inteira dedicação ao estudo e ao aprendizado técnico-profissional.

Violação das Obrigações e dos Deveres


• A violação das obrigações ou dos deveres pelo PMs pode constituir crime, contravenção
ou transgressão disciplinar, conforme dispuser a legislação ou regulamentação especí-
fica.
• A pena disciplinar de detenção ou prisão não pode ultrapassar a 30 dias.

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• A inobservância ou falta de exação no cumprimento dos deveres especificados nas Leis


e Regulamentos acarreta para o PM responsabilidade funcional, pecuniária, disciplinar
ou penal, consoante a legislação específica em vigor.
• A violação dos preceitos da ética Policial Militar é tão mais grave quanto mais elevado
for o grau hierárquico de quem a cometer.
• A apuração da responsabilidade poderá concluir pela incompatibilidade do PM com o
cargo ou pela incapacidade do exercício das funções Policiais Militares a ele inerentes.
Com isso, o PM será afastado do cargo.
• São competentes para determinar o imediato afastamento do cargo ou impedimento do
exercício da função: o Governador do Estado; o Comandante Geral da PM; os Coman-
dantes, os Chefes e os Diretores de Organizações Policiais Militares, na conformidade
da legislação ou regulamentação específica sobre a matéria.

Tempo de Serviço
• Os PMs começam a contar tempo de serviço na PM a partir da data de sua inclusão,
matrícula em órgãos de formação de PM ou nomeação para posto ou graduação na PM.
O PM reincluído recomeça a contar tempo de serviço na data de sua reinclusão.
• Na apuração de tempo de serviço será feita a distinção entre tempo de efetivo serviço e
anos de serviço.
• TEMPO DE EFETIVO SERVIÇO: é o espaço de tempo computado dia a dia entre a data de
inclusão e a data limite estabelecida para contagem ou a data do desligamento em con-
sequência da exclusão do serviço ativo, mesmo que tal espaço de tempo seja parcelado.
− Ainda, será computado como tempo de efetivo serviço:
◦ o tempo de serviço prestado nas Forças Armadas ou em outras Polícias Militares, e
◦ o tempo passado dia a dia, nas Organizações Policiais Militares, pelo Policial Mi-
litar da reserva da Corporação, convocado para o exercício de funções Policiais
Militares.
− Os períodos de afastamento por motivo de férias, núpcias (8 dias), luto (8 dias), insta-
lação (10 dias), trânsito (até 30 dias); gozo de licença especial.
• O tempo de efetivo serviço apurado e totalizado em dias será aplicado o divisor 365 para
a correspondente obtenção dos anos de efetivo serviço.
• ANOS DE SERVIÇO: compreendem o tempo de efetivo serviço acrescidos dos seguintes
períodos:
− tempo de serviço público federal, estadual ou municipal prestados pelo Policial Militar
anteriormente à sua inclusão, matrícula, nomeação ou reinclusão na PM;
− tempo de serviço de atividade privada na forma da legislação específica.
− 1 ano para cada 5 anos de tempo de efetivo serviço prestado pelo oficial do Quadro
de Saúde que possuir curso universitário, até que este acréscimo complete o total de

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Lei n. 5.251/1985 – Parte I
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anos de duração normal correspondente ao referido curso, sem superposição a qual-


quer tempo de serviço Policial Militar, público ou de atividade privada, eventualmente
prestado durante realização deste mesmo curso.
− tempo relativo a cada licença especial não gozada, contando em dobro;
− tempo relativo a férias não gozadas, contado em dobro.
• Não é computável para efeito algum o tempo:
− que ultrapassar de 1 ano, contínuo ou não, em licença para tratamento de saúde de
pessoa da família;
− passado em licença para tratar de interesse particular;
− passado como desertor;
− decorrido em cumprimento de pena de suspensão do exercício do posto, graduação,
cargo ou função por sentença transitada em julgado;
− decorrido em cumprimento de pena restritiva da liberdade, por sentença transitada
em julgado, desde que não tenha sido concedida suspensão condicional da pena,
quando, então, o tempo que exceder ao período da pena será computado para todos
os efeitos, caso as condições estipuladas na sentença não o impeçam.
• Uma vez computado o tempo efetivo de serviço e seus acréscimos, no momento da pas-
sagem do PM à situação de inatividade, a fração de tempo igual ou superior a 180 dias
será considerado como 1 ano para efeitos legais.
• O desligamento em consequência da exclusão do serviço ativo é a data limite para a
contagem final dos anos de serviço para inatividade.

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MAPAS MENTAIS

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QUESTÕES DE CONCURSO
Como mencionei na apresentação da nossa aula, vou utilizar algumas questões já aplicadas
pela banca examinadora em outros concursos públicos, promovidas as alterações necessárias
para adequá-las ao que determina o Estatuto dos Policiais Militares da Polícia Militar do Estado
do Pará (Lei n. 5.251/1985), uma vez que as questões que já foram aplicadas sobre essa ma-
téria são bem específicas e costumam cobrar a literalidade da lei. Portanto, você não precisa
se preocupar se a questão versar sobre outra entidade, pois vou adaptá-la para a nossa aula.
Além disso, vou modificar determinadas questões de múltipla escolha para apreciação de cer-
to e errado, pois algumas delas trazem assuntos que ainda não estudamos ou que não serão
exigidos no nosso concurso.
O objetivo, desse modo, é que você perceba a forma como a banca costuma explorar o conhe-
cimento da nossa matéria, bem como os tópicos mais recorrentes.
Vamos lá?!

001. (IADES/PM-DF - SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR/2018/ADAPTADA) Quanto à violação


das obrigações e dos deveres dos Policiais Militares, prevista na Lei n. 5.251/1985, assinale a
alternativa correta.
a) A violação de preceitos da ética Policial Militar não será considerada mais grave se o grau
hierárquico de quem a cometer for mais elevado.
b) Somente o Governador do Estado é competente para determinar o imediato afastamento do
Policial Militar do cargo.
c) O Policial Militar afastado do cargo em razão de demonstrar incapacidade no exercício de
funções Policiais Militares a ele inerentes não ficará privado do exercício de qualquer função
Policial Militar durante a solução do processo, apenas após a conclusão deste.
d) No concurso de crime militar de transgressão disciplinar, será aplicada somente a pena
relativa ao crime.
e) A realização de manifestações coletivas, tanto em relação a atos de superiores quanto as de
caráter reivindicatório ou político, é direito do Policial Militar.

Como mencionei em aula, nada impede que uma mesma violação configure crime militar e
contravenção ou transgressão disciplinar, ao contrário, poderá ocorrer concurso de crime mi-
litar ou contravenção e de transgressão disciplinar. Portanto, no concurso de crime militar ou
contravenção e de transgressão disciplinar, será aplicada somente à pena relativa ao crime,
nos termos do artigo 43, § 2º, do Estatuto da PM-PA.
a) Errada. O artigo 43, § 1º, do Estatuto da PM-PA prevê expressamente o contrário: a violação
dos preceitos da ética Policial Militar é tão mais grave quanto mais elevado for o grau hierár-
quico de quem a cometer.

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b) Errada. São competentes para determinar o imediato afastamento do cargo ou impedimen-
to do exercício da função:
• o Governador do Estado;
• o Comandante Geral da Polícia Militar;
• os Comandantes, os Chefes e os Diretores de Organizações Policiais Militares, na con-
formidade da legislação ou regulamentação específica sobre a matéria.
c) Errada. O Policial Militar afastado do cargo ficará privado do exercício de qualquer função
Policial até a solução final do processo ou das providências legais que couberem no caso.
e) Errada. São PROIBIDAS quaisquer manifestações coletivas, tanto sobre atos superiores,
quanto as de caráter reivindicatório ou político.
Letra d.

002. (IADES/PM-DF - OFICIAL DA POLÍCIA MILITAR - ADMINISTRAÇÃO /2017/ADAPTA-


DA) Considerando o Estatuto dos Policiais Militares da Polícia Militar do Estado do Pará, pre-
visto na Lei n. 5.251/1985, assinale a alternativa correta.
a) A carreira de Oficial da Polícia Militar é privativa de brasileiros natos e naturalizados.
b) O período de licença especial interrompe a contagem de tempo de efetivo serviço do Poli-
cial Militar.
c) Na inatividade, o Policial Militar deve fazer uso das designações hierárquicas no exercício de
cargo de natureza civil da administração pública.
d) O procedimento de maneira ilibada na vida pública e particular é um dos preceitos da ética
Policial Militar.

De acordo com o artigo 30 do Estatuto da PM-PA, um dos preceitos da ética Policial Militar é
PROCEDER de maneira ilibada na vida pública e na particular.
a) Errada. A carreira de OFICIAL da Polícia Militar é privativa de BRASILEIRO NATO (art. 5º, §
2º, do Estatuto da PM-PA).
b) Errada. O período em que o Policial Militar estiver afastado do exercício de suas funções em
gozo de licença especial NÃO SERÁ REDUZIDO DO TEMPO DE EFETIVO SERVIÇO.
c) Errada. De acordo com o artigo 30 do Estatuto da PM-PA, um dos preceitos da ética Policial
Militar é ABSTER-SE o Policial Militar, na inatividade, do uso das designações hierárquicas
quando:
• em atividade político-partidária;
• em atividades comerciais ou industriais;
• para discutir ou provocar discussões pela imprensa a respeito dos assuntos políticos
ou Policiais Militares, excetuando-se os de natureza exclusivamente técnica, se devida-
mente autorizado;

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• no exercício de cargo ou de função de natureza civil mesmo que seja da administração


pública.
Letra d.

003. (IADES/PM-DF - SOLDADO MÚSICO – CORNETEIRO/2018/ADAPTADA) No tocante


aos Conselhos de Justificação e Disciplina, assinale a alternativa correta.
a) O aspirante-a-oficial PM, presumivelmente incapaz de permanecer como Policial Militar da
ativa, será submetido ao Conselho de Justificação.
b) Os processos oriundos dos Conselhos de Justificação são julgados pelo Tribunal de Justiça
do Estado.
c) O oficial da reserva remunerada em nenhuma hipótese poderá ser submetido ao Conselho
de Justificação.
d) O oficial submetido ao Conselho de Disciplina continuará no exercício das próprias funções.

De acordo com o art. 50, § 2º, do Estatuto da PM-PA, compete ao Tribunal de Justiça do Estado
JULGAR os processos oriundos dos Conselhos de Justificação, na forma estabelecida em Lei
específica.
a) Errada. O ASPIRANTE A OFICIAL PM/BM, bem como as praças com estabilidade assegura-
da, presumivelmente incapazes de permanecerem como Policiais Militares da ativa, na forma
da legislação específica, serão submetidos ao CONSELHO DE DISCIPLINA (art. 51 do Estatuto
da PM-PA).
Lembre-se de que o Conselho de Disciplina poderá, também, ser aplicado às praças refor-
madas e da reserva remunerada, presumivelmente incapazes de permanecer na situação de
inatividade em que se encontram.
c) Errada. Ao CONSELHO DE JUSTIFICAÇÃO será submetido o Oficial, bem como os oficiais
reformados ou da reserva remunerada, presumivelmente incapazes de permanecer na situa-
ção de inatividade em que se encontram (art. 50, § 3º, do Estatuto da PM-PA).
d) Errada. Primeiramente, lembre-se que o Oficial será submetido ao CONSELHO DE JUSTIFI-
CAÇÃO. Ademais, o Oficial, ao ser submetido a Conselho de Justificação, PODERÁ SER AFAS-
TADO do exercício de suas funções, conforme estabelecido em Lei específica.
Letra b.

004. (FADESP/PM-PA - SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR/2016/ADAPTADA) De acordo com


a Lei Estadual n. 5251/85, a pena disciplinar de detenção ou prisão não pode ultrapassar
a) trinta dias.
b) sessenta dias.
c) quarenta dias.
d) quinze dias.

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É isso mesmo!! Como mencionei na nossa aula, apesar do Estatuto não especificar quais são
as transgressões disciplinares, prevê expressamente que “a pena disciplinar de detenção ou
prisão não pode ultrapassar a 30 (TRINTA) DIAS” (art. 49, § 1º, Estatuto da PM-PA).
Letra a.

005. (FADESP/PM-PA - SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR/2016/ADAPTADA) Conforme pre-


visto pela Lei Estadual n. 5251/85, o julgamento dos processos oriundos dos conselhos de
disciplina convocados no âmbito da Corporação compete ao
a) Corregedor da Polícia Militar.
b) Comandante Geral da Polícia Militar
c) Governador do Estado.
d) Estado Maior Geral.

Compete ao Comandante Geral da Polícia Militar JULGAR os processos oriundos dos Con-
selhos de Disciplina convocados no âmbito da Corporação (art. 51, § 1º, Estatuto da PM-PA).
Letra b.

006. (UEPA/PM-PA - 2º TENENTE - TERAPEUTA OCUPACIONAL/2012/ADAPTADA) Sobre o


Comando e a subordinação é correto afirmar que:
a) Comando é a soma de autoridade, deveres e responsabilidades de que o Policial Militar é
investido legalmente, quando conduz homens ou dirige uma Organização Policial Militar.
b) o Comando independe do grau hierárquico, posto que constitui prerrogativa pessoal e de
indicação de autoridades externas à corporação.
c) a subordinação afeta, de forma clara e evidente, a dignidade pessoal do Policial Militar e
independe da estrutura da Polícia Militar, estando ligada somente ao exercício da humildade.
d) o Oficial, mesmo preparado ao longo da carreira para o exercício do Comando, terá como
realidade apenas a subordinação, sendo o Comando, a Chefia e a Direção das Organizações
Policiais Militares situações hipotéticas, não previstas na realidade, dentro do exercício de sua
vida funcional.
e) apenas ao Oficial Policial Militar cabe a responsabilidade integral pelas decisões que tomar,
pelas ordens que emitir e pelos atos que praticar, uma vez que as Praças só atuam sob ordens
e não podem responder por seus atos.

COMANDO é a soma de autoridade, deveres e responsabilidades de que o Policial Militar é


investido legalmente quando conduz homens ou dirige uma Organização Policial Militar (art.
36, Estatuto da PM-PA).
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Lei n. 5.251/1985 – Parte I
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b) Errada. O Comando está vinculado ao grau hierárquico e constitui prerrogativa impessoal,
na qual se define e se caracteriza como Chefe (art. 36, Estatuto da PM-PA).
c) Errada. Ao contrário, a SUBORDINAÇÃO decorre, exclusivamente, da estrutura hierarquizada
da Polícia Militar e não afeta, de modo algum, a dignidade pessoal do Policial Militar (art. 37,
Estatuto da PM-PA).
d) Errada. O OFICIAL é preparado, ao longo da carreira, para o exercício do Comando, da Chefia
e da Direção das Organizações Policiais Militares (art. 38, Estatuto da PM-PA).
e) Errada. Cabe a todos os Policiais Militares a responsabilidade integral pelas decisões que
tomar, pelas ordens que emitir e pelos atos que praticar (art. 42, Estatuto da PM-PA).
Letra a.

007. (UEPA/PM-PA - 2º TENENTE - TERAPEUTA OCUPACIONAL /2012/ADAPTADA) O sen-


timento do dever, o pundonor Policial Militar e o decoro da classe impõem, a cada um dos in-
tegrantes da Polícia Militar, conduta moral e profissional, irrepreensíveis, com observância dos
seguintes preceitos da ética Policial Militar:
I – Amar a verdade e a responsabilidade como fundamentos da dignidade pessoal.
II – Exercer, com autoridade, eficiência e probidade as funções que lhe couberem em de-
corrência do cargo.
III – Respeitar a dignidade da pessoa humana;
IV – Zelar pelo preparo moral, intelectual e físico, próprio e dos subordinados, tendo em
vista o cumprimento da missão comum.
V – Empregar todas as suas energias em benefício do serviço.

De acordo com as afirmativas acima a alternativa correta é:


a) I, III e IV
b) I, II, III, IV e V
c) IV
d) IV e V
e) I, II e V

De acordo com o art. 30 do Estatuto da PM-PA, o sentimento do dever, o pundonor Policial


Militar e o decoro da classe impõem a cada um dos integrantes da PM conduta moral e profis-
sional irrepreensíveis, com observância dos seguintes preceitos éticos:

- AMAR a verdade e a responsabilidade como fundamentos da dignidade pessoal (Item I);


- EXERCER, com autoridade, eficiência e probidade as funções que lhe couberem em decorrência
do cargo (Item II);
- RESPEITAR a dignidade da pessoa humana (Item III);
- ACATAR as autoridades civis;

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- CUMPRIR e FAZER CUMPRIR as Leis, os regulamentos, as instruções e as ordens das autoridades
competentes;
- SER JUSTO e IMPARCIAL nos julgamentos dos atos e na apreciação do mérito dos subordinados;
- ZELAR pelo preparo moral, intelectual e físico, próprio e dos subordinados, tendo em vista o cum-
primento da missão comum (Item IV);
- PRATICAR a camaradagem e DESENVOLVER, permanentemente, o espírito de cooperação;
- EMPREGAR todas as suas energias em benefício do serviço (Item V);
- SER discreto em suas atitudes, maneiras e em sua linguagem escrita e falada;
- ABSTER-SE de tratar, fora do âmbito apropriado, de matéria sigilosa de qualquer natureza;
- CUMPRIR seus deveres de cidadão;
- PROCEDER de maneira ilibada na vida pública e na particular;
- OBSERVAR as normas da boa educação;
- GARANTIR assistência moral e material ao seu lar e CONDUZIR-SE como chefe de família modelar;
- CONDUZIR-SE, mesmo fora do serviço ou na inatividade, de modo a que não sejam prejudicados os
princípios da disciplina, do respeito e do decoro Policial Militar;
- ABSTER-SE de fazer uso do posto ou graduação para obter facilidades pessoais de qualquer natu-
reza ou para encaminhar negócios particulares ou de terceiros;
- ABSTER-SE o Policial Militar, na inatividade, do uso das designações hierárquicas quando:
- em atividade político-partidária;
- em atividades comerciais ou industriais;
- para discutir ou provocar discussões pela imprensa a respeito dos assuntos políticos ou Policiais
Militares, excetuando-se os de natureza exclusivamente técnica, se devidamente autorizado;
- no exercício de cargo ou de função de natureza civil mesmo que seja da administração pública;
- ZELAR pelo bom nome da Polícia Militar e de cada um de seus integrantes, obedecendo e fazendo
obedecer aos preceitos da ética Policial Militar.
Letra b.

008. (UEPA/PM-PA - 2º TENENTE - TERAPEUTA OCUPACIONAL /2012/ADAPTADA) São


manifestações essenciais do valor Policial Militar:
I – O sentimento de servir, em seu horário de trabalho, à comunidade local, desde que não
ponha em rico a própria vida.
II – O civismo e o culto das tradições históricas.
III – A fé na missão elevada da Polícia Militar.
IV – O espírito de corpo, orgulho do Policial Militar pela Organização onde serve.
V – O amor à profissão Policial Militar e o entusiasmo com que é exercida.

De acordo com as afirmativas acima a alternativa correta é:


a) I e III
b) I e II
c) II, IV e V
d) II, III, IV e V
e) I, II, III, IV e V

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Nos termos do art. 29 do Estatuto da PM-PA, são manifestações essenciais do VALOR Poli-
cial Militar:
• o sentimento de servir à comunidade estadual, traduzido pela vontade inabalável de
cumprir o dever Policial Militar e pelo integral devotamento à manutenção da ordem
pública, mesmo com o risco da própria vida;
• o civismo e o culto das tradições históricas (item II);
• a fé na missão elevada da Polícia Militar (item III);
• o espírito de corpo, orgulho do Policial Militar pela Organização onde serve (item IV);
• o amor à profissão Policial Militar e o entusiasmo com que é exercida (item V);
• o aprimoramento técnico-profissional.
Note, querido(a) aluno(a), que o item I é o único incorreto, pois limita o sentimento de servir à
comunidade ao horário de trabalho, sendo que o Estatuto traz o devotamento integral. Além do
mais, o policial deverá servir mesmo com o risco da própria vida.
Letra d.

009. (UEPA/PM-PA - 2º TENENTE - TERAPEUTA OCUPACIONAL /2012/ADAPTADA) O exer-


cício das atribuições inerentes aos cargos Policial Militar, exercida por oficiais e praça da Po-
lícia Militar, com a finalidade de preservar, manter e estabelecer a ordem pública e segurança
interna, através das várias ações policiais ou militares, em todo o território do Estado é a/o:
a) Graduação da Praça PM
b) Carreira Policial Militar
c) Posto do Oficial Policial Militar
d) Cargo Policial Militar
e) Função Policial Militar.

A FUNÇÃO Policial Militar é o exercício das atribuições inerentes aos cargos Policial Militar,
exercida por oficiais e praça da Polícia Militar, com a finalidade de preservar, manter e estabe-
lecer a ordem pública e segurança interna, através das várias ações policiais ou militares em
todo o território do Estado (art. 24 do Estatuto da PM-PA).
a) Errada. GRADUAÇÃO é o grau hierárquico da praça, conferido pelo Comandante Geral da
Polícia Militar (art. 15, § 2º, do Estatuto da PM-PA).
b) Errada. Os Policiais Militares de CARREIRA são os que no desempenho voluntário e per-
manente do serviço Policial Militar tem vitaliciedade assegurada ou presumida. A carreira de
Policial Militar inicia-se com o ingresso na Polícia Militar e obedece a sequência de graus hie-
rárquicos, sendo privativa do pessoal da ativa (art. 5º do Estatuto da PM-PA).

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c) Errada. POSTO é o grau hierárquico do oficial, conferido por ato do Governador do Estado e
confirmando em Carta Patente (art. 15, § 1º, do Estatuto da PM-PA).
d) Errada. O CARGO de Policial Militar é um conjunto de deveres e responsabilidades inerentes
ao Policial Militar em serviço ativo, que se encontra especificado nos Quadros de Organização
ou previsto, caracterizado ou definido como tal em outras disposições legais (art. 21 do Esta-
tuto da PM-PA).
Letra e.

010. (UEPA/PM-PA - 2º TENENTE - TERAPEUTA OCUPACIONAL /2012/ADAPTADA) O con-


junto de deveres e responsabilidades inerentes ao Policial Militar em serviço ativo, cujo provi-
mento se faz por ato de nomeação, de designação ou determinação expressa de autoridade
competente é a/o:
a) Carreira Policial Militar
b) Posto do Oficial Policial Militar
c) Graduação da Praça PM
d) Cargo Policial Militar
e) Função Policial Militar.

O CARGO de Policial Militar é um conjunto de deveres e responsabilidades inerentes ao Policial


Militar em serviço ativo, sendo os cargos providos com pessoal que satisfaça aos requisitos de
grau hierárquico e de qualificação exigidos para o seu desempenho, sendo que o provimento
ocorrerá por ato de nomeação, de designação ou determinação expressa de autoridade com-
petente (arts. 21 e 22 do Estatuto da PM-PA).
a) Errada. Os Policiais Militares de CARREIRA são os que no desempenho voluntário e per-
manente do serviço Policial Militar tem vitaliciedade assegurada ou presumida. A carreira de
Policial Militar inicia-se com o ingresso na Polícia Militar e obedece a sequência de graus hie-
rárquicos, sendo privativa do pessoal da ativa (art. 5º do Estatuto da PM-PA).
b) Errada. POSTO é o grau hierárquico do oficial, conferido por ato do Governador do Estado e
confirmando em Carta Patente (art. 15, § 1º, do Estatuto da PM-PA).
c) Errada. GRADUAÇÃO é o grau hierárquico da praça, conferido pelo Comandante Geral da
Polícia Militar (art. 15, § 2º, do Estatuto da PM-PA).
e) Errada. A FUNÇÃO Policial Militar é o exercício das atribuições inerentes aos cargos Policial
Militar, exercida por oficiais e praça da Polícia Militar, com a finalidade de preservar, manter e
estabelecer a ordem pública e segurança interna, através das várias ações policiais ou milita-
res em todo o território do Estado (art. 24 do Estatuto da PM-PA).
Letra d.

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011. (UEPA/PM-PA - 2º TENENTE - TERAPEUTA OCUPACIONAL/2012/ADAPTADA) Sobre a


precedência entre Policiais Militares é correto afirmar que:
a) a precedência entre Policiais Militares da ativa, do mesmo grau hierárquico, é assegurada
pela antiguidade no posto ou graduação, não havendo exceção em nenhum caso.
b) a antiguidade em cada posto ou graduação é contada a partir da data da assinatura do ato
da respectiva promoção, nomeação, declaração ou inclusão, salvo quando estiver taxativa-
mente fixada a outra data.
c) entre os alunos de um mesmo órgão de formação de Policiais Militares, a precedência será
de acordo com o estabelecido pelo comando da unidade, por meio de portaria ou ofício circular
ou ainda fixação de aviso em quadro mural.
d) em igualdade de posto ou graduação, os Policiais Militares da inatividade sempre terão pre-
cedência sobre os da ativa, desde que fardados.
e) nos casos de nomeação coletiva, a hierarquia será definida em Boletim Geral da Corporação,
assinado pelo comando da Polícia Militar da região onde foi realizada a nomeação.

De fato, meu(minha) caro(a), a antiguidade é contada a partir da data da assinatura do ato da


respectiva nomeação, promoção, declaração ou inclusão, salvo quando estiver taxativamente
fixada a outra data, nos termos do art. 16, § 1º, do Estatuto da PM-PA).
a) Errada. A precedência entre Policiais Militares da ativa do mesmo grau hierárquico é asse-
gurada pela antiguidade no posto ou graduação, salvo nos casos de precedência funcional
estabelecida em Lei ou Regulamento.
Lembre-se do exemplo citado em aula:

EXEMPLO
João e Pedro são soldados. João tem 5 anos de serviço e Pedro tem 3 anos de serviço. Portan-
to, João tem precedência sobre Pedro. Entretanto, caso Pedro seja convocado pelo Governa-
do para desempenhar a função de Secretário de Segurança do Estado terá precedência sobre
João em razão da função (precedência funcional).

c) Errada. Entre os alunos de um mesmo órgão de formação de Policiais Militares, de acordo
com o Regulamento do respectivo órgão, se não estiverem especificamente enquadrados nas
hipóteses citadas no Estatuto.
d) Errada. Pelo contrário, quando em igualdade de posto ou graduação, os Policiais Militares
em atividade têm precedência sobre os da inatividade.
e) Errada. Entre os Policiais Militares do mesmo Quadro a antiguidade será definida pela posi-
ção nas respectivas escalas numéricas ou registros existentes na Corporação.
Letra b.

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012. (UEPA/PM-PA - 2º TENENTE - TERAPEUTA OCUPACIONAL/2012/ADAPTADA) Acerca


da hierarquia e disciplina policial militar é correto afirmar que:
I – A hierarquia e a disciplina são a base institucional da Polícia Militar, crescendo a auto-
ridade e responsabilidade com a elevação do grau hierárquico.
II – A disciplina na Policial Militar é a ordenação da autoridade, em níveis diferentes, dentro
da estrutura da Polícia Militar, por postos ou graduações.
III – Dentro de um mesmo posto ou graduação, a ordenação faz-se pela antiguidade nestes,
sendo o respeito à hierarquia consubstanciado no espírito de acatamento à sequência
da autoridade.
IV – Hierarquia é a rigorosa observância e acatamento integral da legislação que fundamen-
ta o organismo Policial Militar e coordena seu funcionamento regular e harmônico, tra-
duzindo-se pelo perfeito cumprimento do dever por parte de todos e de cada um dos
componentes desse organismo.

De acordo com as afirmativas acima a alternativa correta é:


a) I e III
b) I, II, III e IV
c) I
d) IV
e) II

Item I. Certa. A hierarquia e a disciplina são a BASE INSTITUCIONAL da Polícia Militar, cres-
cendo a autoridade e responsabilidade com a elevação do grau hierárquico (art. 13 do Estatuto
da PM-PA).
Item II. Errada. A HIERARQUIA é a ordenação da autoridade em níveis diferentes dentro da es-
trutura da Polícia Militar, por postos ou graduações (art. 13, § 1º, do Estatuto da PM-PA).
Item III. Certa. A ordenação dentro de um mesmo posto ou graduação, por sua vez, ocorrerá
pela antiguidade nestes. O respeito à hierarquia é consubstanciado no espírito de acatamento
à sequência da autoridade (art. 13, § 1º, do Estatuto da PM-PA).
Item IV. Errada. A DISCIPLINA é a rigorosa observância e acatamento integral da legislação
que fundamenta o organismo Policial Militar e coordena seu funcionamento regular e harmô-
nico, traduzindo-se pelo perfeito cumprimento do dever por parte de todos e de cada um dos
componentes desse organismo (art. 13, § 2º, do Estatuto da PM-PA).
Letra a.

013. (FADESP/PM-PA - 2º TENENTE - ENFERMEIRO /2010/ADAPTADA) O Estatuto da Polí-


cia Militar do Estado do Pará dispõe sobre o comando e a subordinação presentes na corpora-
ção. Sobre tais artigos, é incorreto afirmar:

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a) A subordinação não afeta a dignidade pessoal do Policial Militar e decorre, exclusivamente,


da estrutura hierarquizada da Polícia Militar.
b) Comando é a soma de autoridade, deveres e responsabilidades de que o Policial Militar é
investido legalmente quando conduz homens ou dirige uma Organização Policial Militar. O
Comando é vinculado ao grau hierárquico e constitui prerrogativa pessoal, na qual se define e
se caracteriza como Chefe.
c) O Oficial é preparado ao longo da carreira para o exercício do Comando, da Chefia e da Dire-
ção das Organizações Policiais Militares.
d) Os Subtenentes e Sargentos auxiliam ou complementam as atividades dos Oficiais, quer no
adestramento e emprego de meios, quer na instrução e na administração, devendo ser empre-
gados na execução de atividade de policiamento ostensivo fardado.

COMANDO é a soma de autoridade, deveres e responsabilidades de que o Policial Militar é


investido legalmente quando conduz homens ou dirige uma Organização Policial Militar, está
vinculado ao grau hierárquico e constitui prerrogativa IMPESSOAL, na qual se define e se ca-
racteriza como Chefe (art. 36 do Estatuto da PM-PA).
a) Certa. A SUBORDINAÇÃO decorre, exclusivamente, da estrutura hierarquizada da Polícia
Militar e não afeta, de modo algum, a dignidade pessoal do Policial Militar (art. 37 do Estatuto
da PM-PA).
c) Certa. O OFICIAL é preparado, ao longo da carreira, para o exercício do Comando, da Chefia
e da Direção das Organizações Policiais Militares (art. 38 do Estatuto da PM-PA).
d) Certa. Os SUBTENENTES e SARGENTOS devem, além de auxiliar ou complementar as ati-
vidades dos Oficiais, quer no adestramento e emprego de meios, quer na instrução e na admi-
nistração, ser empregados na execução de atividade de policiamento ostensivo fardado (art.
37 do Estatuto da PM-PA).
Letra b.

014. (FADESP/PM-PA - 2º TENENTE – ENFERMEIRO/2010/ADAPTADA) Quanto à ética Po-


licial Militar, assinale a alternativa correta.
a) O policial militar deve evitar praticar a camaradagem, para ser completamente isento de
parcialidade no cumprimento de seu dever.
b) Constitui preceito da ética Policial Militar acatar apenas as autoridades militares, em detri-
mento das civis.
c) Deve abster-se o policial militar, na inatividade, do uso das designações hierárquicas quando
em atividades comerciais ou industriais.
d) Exercer com autoridade, eficiência e improbidade as funções que lhe couberem em decor-
rência do cargo são preceitos basilares da ética Policial Militar.

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Nos termos do art. 30 do Estatuto da PM-PA, um dos preceitos da ética Policial Militar é ABS-
TER-SE o Policial Militar, na inatividade, do uso das designações hierárquicas quando:
• em atividade político-partidária;
• em atividades comerciais ou industriais;
• para discutir ou provocar discussões pela imprensa a respeito dos assuntos políticos
ou Policiais Militares, excetuando-se os de natureza exclusivamente técnica, se devida-
mente autorizado;
• no exercício de cargo ou de função de natureza civil mesmo que seja da administração
pública.
a) Errada. Um dos preceitos da ética Policial Militar é PRATICAR a camaradagem e DESENVOL-
VER, permanentemente, o espírito de cooperação.
b) Errada. Um dos preceitos da ética Policial Militar é ACATAR as autoridades civis.
d) Errada. Muita atenção às pegadinhas, querido(a) aluno(a), é PROBIDADE, observe: Um dos
preceitos da ética Policial Militar é EXERCER, com autoridade, eficiência e PROBIDADE as fun-
ções que lhe couberem em decorrência do cargo.
Letra c.

015. (FADESP/PM-PA - 2º TENENTE – ENFERMEIRO/2010/ADAPTADA) No que concerne à


hierarquia e à disciplina Policial Militar, considere:
I – A hierarquia e a disciplina são a base institucional da Polícia Militar, decrescendo a res-
ponsabilidade e aumentando a autoridade com a elevação do grau hierárquico.
II – A hierarquia Policial Militar é a ordenação da autoridade, em níveis diferentes, dentro da
estrutura da Polícia Militar, por postos ou graduações. Dentro de um mesmo posto ou
graduação, a ordenação faz-se pela antiguidade nestes, sendo o respeito à hierarquia
consubstanciado no espírito de acatamento à sequência da autoridade.
III – Disciplina é a rigorosa observância e acatamento integral da legislação que fundamen-
ta o organismo Policial Militar e coordena seu funcionamento regular e harmônico, tra-
duzindo-se, segundo disposto no Estatuto da Polícia Militar, pela aplicação de rígidas
penalidades quando do descumprimento do dever por parte de cada um dos compo-
nentes desse organismo.
IV – A disciplina e o respeito à hierarquia devem ser mantidos pelos Policiais Militares em
atividade ou na inatividade, exceto se contrariarem interesse pessoal dos mesmos.

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V – Círculos hierárquicos são âmbitos de convivência entre os Policiais Militares da mesma


categoria e têm a finalidade de desenvolver o espírito de camaradagem em ambiente de
estima e confiança, sem prejuízo do respeito mútuo.

Estão incorretos os itens:


a) II, III e V, somente.
b) I, II e V, somente.
c) I, IV e V, somente.
d) I, III e IV, somente.

Item I. Errado. A hierarquia e a disciplina são a BASE INSTITUCIONAL da Polícia Militar, CRES-
CENDO a autoridade e responsabilidade com a elevação do grau hierárquico (art. 13 do Esta-
tuto da PM-PA).
Item II. Certo. A HIERARQUIA é a ordenação da autoridade em níveis diferentes dentro da es-
trutura da Polícia Militar, por postos ou graduações. A ordenação dentro de um mesmo posto
ou graduação, por sua vez, ocorrerá pela antiguidade nestes. O respeito à hierarquia é con-
substanciado no espírito de acatamento à sequência da autoridade (art. 13, § 1º, do Estatuto
da PM-PA).
Item III. Errado. A DISCIPLINA é a rigorosa observância e acatamento integral da legislação
que fundamenta o organismo Policial Militar e coordena seu funcionamento regular e harmôni-
co, traduzindo-se pelo PERFEITO CUMPRIMENTO DO DEVER por parte de todos e de cada um
dos componentes desse organismo (art. 13, § 2º, do Estatuto da PM-PA).
Item IV. Errado. A disciplina e o respeito à hierarquia devem ser mantidos EM TODAS AS CIR-
CUNSTÂNCIAS pelos Policiais Militares, estejam eles em atividade ou na inatividade (art. 13,
§ 3º, do Estatuto da PM-PA).
Item V. Certo. Os CÍRCULOS HIERÁRQUICOS são âmbitos de convivência entre os Policiais Mi-
litares da mesma categoria e tem a finalidade de desenvolver o espírito de camaradagem, em
ambiente de estima e confiança sem prejuízo do respeito mútuo (art. 14 do Estatuto da PM-PA).
Letra d.

016. (PM – PA/PM-PA - 2º TENENTE - TERAPEUTA OCUPACIONAL/2010/ADAPTADA) Na


Polícia Militar do Estado do Pará o Cargo é um conjunto de deveres e responsabilidades ineren-
tes ao Policial Militar em serviço ativo, dessa forma assinale a alternativa correta.
a) Considera-se vago o cargo Policial Militar cujo ocupante tenham entrado em gozo de férias
regulamentares.
b) A qualquer hora do dia ou da noite, somente na sede da Unidade, o Policial Militar deve estar
pronto para cumprir a missão que lhe for confiada pelos seus superiores hierárquicos ou im-
posta pelas Leis e Regulamentos.

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c) O provimento de cargo Policial Militar se faz por ato de nomeação, de designação ou deter-
minação expressa somente do Comandante Geral da Corporação.
d) O cargo de Policial Militar é considerado vago a partir de sua criação ou desde o momento
em que o Policial Militar, exonerado, dispensado ou que tenha recebido determinação expressa
de autoridade competente, o deixe e até que outro Policial Militar tome posse.

O art. 23 do Estatuto da PM-PA, traz que o cargo de Policial Militar é considerado vago a partir
de sua criação ou desde o momento em que o Policial Militar, exonerado, dispensado ou que
tenha recebido determinação expressa de autoridade competente, o deixe e até que outro Po-
licial Militar tome posse.
a) Errada. Além da hipótese vista acima, consideram-se vagos os cargos cujos ocupantes te-
nham:
• falecido;
• sido considerados extraviados;
• sido considerados desertores.
b) Errada. O Policial Militar deve estar pronto para cumprir a missão que lhe for confiada pelos
seus superiores hierárquicos ou imposta pelas Leis e Regulamentos, a qualquer hora do dia ou
da noite, na sede da Unidade ou onde o serviço o exigir (art. 28 do Estatuto da PM-PA).
c) Errada. O provimento ocorrerá por ato de nomeação, de designação ou determinação ex-
pressa de autoridade competente e não somente do Comandante Geral da Corporação (art. 22,
parágrafo único, do Estatuto da PM-PA).
Letra d.

017. (PM – PA/PM-PA - 2º TENENTE - TERAPEUTA OCUPACIONAL/2010/ADAPTADA) So-


bre a hierarquia e a disciplina na Polícia Militar do Pará, é correto afirmar que:
a) os Aspirantes a Oficial PM, os alunos da Escola de Formação de Policial Militar e os subte-
nentes são denominados praças especiais.
b) sempre que o Policial Militar da reserva remunerada ou reformado, fizer uso do posto ou
graduação, jamais deverá fazê-lo com as abreviaturas respectivas de sua situação.
c) disciplina é a rigorosa observância e acatamento integral da legislação que fundamenta o
organismo Policial Militar e coordena seu funcionamento regular e harmônico, traduzindo-se
pelo perfeito cumprimento do dever por parte de todos e de cada um dos componentes desse
organismo.
d) a disciplina e o respeito à hierarquia devem ser mantidos em todas as circunstâncias pelos
Policiais Militares somente em atividade.

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A DISCIPLINA é a rigorosa observância e acatamento integral da legislação que fundamenta o


organismo Policial Militar e coordena seu funcionamento regular e harmônico, traduzindo-se
pelo PERFEITO CUMPRIMENTO DO DEVER por parte de todos e de cada um dos componentes
desse organismo (art. 13, § 2º, do Estatuto da PM-PA).
a) Errada. Apenas os Aspirantes a Oficial PM e alunos da Escola de Formação de Policial Mili-
tar são denominados PRAÇAS ESPECIAIS (art. 15, § 3º, do Estatuto da PM-PA).
b) Errada. Ao contrário, sempre que o Policial Militar da reserva remunerada ou reformado, fizer
uso do posto ou graduação, deverá fazê-lo com as abreviaturas respectivas de sua situação
(art. 15, § 5º, do Estatuto da PM-PA).
d) Errada. A disciplina e o respeito à hierarquia devem ser mantidos em todas as circunstân-
cias pelos Policiais Militares, estejam eles em atividade ou na inatividade (art. 13, § 3º, do
Estatuto da PM-PA).
Letra c.

018. (CEBRASPE/CBM-AL - ASPIRANTE DO CORPO DE BOMBEIROS/2017/ADAPTADA)


Com base no Estatuto dos Policiais Militares do Estado do Pará, julgue o item a seguir.
A carreira de oficial da Polícia Militar do Estado do Pará é privativa de brasileiro nato.

A carreira de OFICIAL da Polícia Militar é privativa de brasileiro nato (art. 5º, § 2º, do Estatuto
da PM-PA).
Certo.

019. (PM – PA/PM-PA - 2º TENENTE - TERAPEUTA OCUPACIONAL/2010/ADAPTADA) So-


bre a Lei n. 5251/85 (Estatuto dos Policiais Militares da Polícia Militar do Estado do Pará), leia
as assertivas abaixo:
I – Os integrantes da Polícia Militar, em razão da destinação constitucional da Corporação
e em decorrência das Leis vigentes, constituem uma categoria especial de servidores
públicos estaduais, sendo denominados Policiais Militares.
II – São Policiais Militares na ativa os componentes da reserva remunerada da Polícia Mili-
tar, quando convocados para o serviço ativo.
III – É privativo de brasileiro nato a carreira de Oficial da Polícia Militar.

De acordo com as afirmativas acima, a alternativa correta é:


a) I
b) II
c) III
d) I, II e III
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Lei n. 5.251/1985 – Parte I
Cinthia Biesek

Item I. Certo. Nos termos do artigo 3º do Estatuto da PM-PA, os integrantes da Polícia Militar,
em razão da destinação constitucional da Corporação e em decorrência das Leis vigentes,
constituem uma categoria especial de servidores públicos estaduais, sendo denominados
POLICIAIS MILITARES.
Item II. Certo. Nos termos do artigo 3º, § 1º, do Estatuto da PM-PA, são considerados da ATIVA
os componentes da reserva remunerada da Polícia Militar, quando convocados para o ser-
viço ativo.
Item III. Certo. A carreira de OFICIAL da Polícia Militar é privativa de brasileiro nato (art. 5º, §
2º, do Estatuto da PM-PA).
Letra d.

020. (IADES/PM-DF - SOLDADO MÚSICO – CORNETEIRO/2018/ADAPTADA) À luz do Es-


tatuto dos Policiais Militares da Polícia Militar do Estado do Pará (Lei n. 5.251/1985), julgue o
item abaixo.
A informação relativa à origem e à natureza dos bens dos Policiais Militares não pode ser re-
quisitada, nem mesmo pelo comandante-geral da Corporação, por constituir tal ação violação
à intimidade privada.

Nos termos do artigo 32 do Estatuto da PM-PA, o Comandante Geral da Polícia Militar poderá
determinar aos Policiais Militares da ativa que, no interesse da salvaguarda da dignidade dos
mesmos, informem sobre a origem e natureza dos seus bens, sempre que houver razões que
recomendem tal medida.
Errado.

021. (IADES/PM-DF - SOLDADO MÚSICO – CORNETEIRO/2018/ADAPTADA) À luz do Es-


tatuto dos Policiais Militares da Polícia Militar do Estado do Pará (Lei n. 5.251/1985), julgue o
item abaixo.
Os Policiais Militares da ativa não podem exercer diretamente a gestão dos respectivos bens.

Nos termos do artigo 31, § 2º, do Estatuto da PM-PA, os Policiais Militares da ativa podem
exercer diretamente a gestão de seus bens, desde que observada a vedação de comerciar
ou tomar parte na administração ou gerência de sociedade ou dela ser sócio ou participar,
exceto como acionista ou quotista em sociedade anônima ou por quotas de responsabilida-
de limitada.
Errado.

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022. (IADES/PM-DF - SOLDADO MÚSICO – CORNETEIRO/2018/ADAPTADA) À luz do Es-


tatuto dos Policiais Militares da Polícia Militar do Estado do Pará (Lei n. 5.251/1985), julgue o
item abaixo.
É permitido que o Policial Militar da ativa seja acionista em sociedade anônima.

Nos termos do artigo 31 do Estatuto da PM-PA, em regra é vedado ao Policial Militar da ativa
comerciar ou tomar parte na administração ou gerência de sociedade ou dela ser sócio ou
participar, EXCETO como ACIONISTA ou quotista em SOCIEDADE ANÔNIMA ou por quotas de
responsabilidade limitada.
Certo.

023. (IADES/PM-DF - SOLDADO MÚSICO – CORNETEIRO/2018/ADAPTADA) À luz do Es-


tatuto dos Policiais Militares da Polícia Militar do Estado do Pará (Lei n. 5.251/1985), julgue o
item abaixo.
É possível que os integrantes da reserva remunerada, quando convocados para o serviço ativo,
tratem de interesse de organizações privadas nas repartições civis.

Os Policiais Militares da reserva remunerada, quando convocados, ficam PROIBIDOS de tratar,


nas Organizações Policiais Militares e nas repartições públicas civis, de interesse de organi-
zações ou empresas privadas de qualquer natureza, em conformidade com o artigo 31, § 1º
do Estatuto da PM-PA.
Errado.

024. (CEBRASPE/CBM-AL - SOLDADO COMBATENTE/2017/ADAPTADA) Acerca do Estatu-


to dos Policiais Militares do Estado do Pará, julgue o item subsequente.
Os integrantes das polícias militares constituem uma categoria especial de servidores públicos.

De acordo com o artigo 3º do Estatuto da PM-PA, os integrantes da Polícia Militar, em razão


da destinação constitucional da Corporação e em decorrência das Leis vigentes, constituem
uma categoria especial de servidores públicos estaduais, sendo denominados POLICIAIS
MILITARES.
Certo.

025. (CEBRASPE/CBM-AL - ASPIRANTE DO CORPO DE BOMBEIROS/2017/ADAPTADA)


Com base no Estatuto dos Policiais Militares do Estado do Pará, julgue o item a seguir.
A graduação é grau hierárquico exclusivo dos oficiais, sendo conferido pelo chefe do Poder
Executivo.

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GRADUAÇÃO é o grau hierárquico da praça, conferido pelo Comandante Geral da Polícia Mili-
tar, o posto, por outro lado, é o grau hierárquico do oficial, conferido por ato do Governador do
Estado e confirmando em Carta Patente (art. 15 do Estatuto da PM-PA).
Errado.

026. (CEBRASPE/PM-AL - ASPIRANTE DA POLÍCIA MILITAR/2012/ADAPTADA) A Polícia


Militar do Estado do Pará é força auxiliar e reserva da Polícia Civil do Estado do Pará e da Po-
lícia Federal.

A Polícia Militar do Pará é uma Instituição permanente, organizada com base na hierarquia e
disciplina, instituída para a manutenção da ordem pública e segurança interna do Estado, con-
siderada Força Auxiliar Reserva do Exército (art. 2º do Estatuto da PM-PA).
Errado.

027. (CEBRASPE/PM-AL - SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR/2012/ADAPTADA) Consoante


ao Estatuto dos Policiais Militares do Estado do Pará, assinale a opção correta.
a) Disciplina é a rigorosa observância e acatamento integral da legislação que fundamenta o
organismo Policial Militar e coordena seu funcionamento regular e harmônico.
b) O grau hierárquico denominado graduação, conferido por ato do chefe do Poder Executivo,
é privativo das praças.
c) O posto é grau hierárquico privativo do oficial, conferido por ato do comandante-geral.
d) O posto e a graduação são graus hierárquicos conferidos por ato do chefe do Poder Executivo.

De acordo com o art. 13, § 2º, do Estatuto da PM-PA, a DISCIPLINA é a rigorosa observância
e acatamento integral da legislação que fundamenta o organismo Policial Militar e coordena
seu funcionamento regular e harmônico, traduzindo-se pelo perfeito cumprimento do dever
por parte de todos e de cada um dos componentes desse organismo.
b) Errada. A GRADUAÇÃO é o grau hierárquico da PRAÇA, conferido pelo COMANDANTE GE-
RAL da Polícia Militar (art. 15 do Estatuto da PM-PA).
c) Errada. O POSTO é o grau hierárquico do OFICIAL, conferido por ato do GOVERNADOR DO
ESTADO e confirmando em Carta Patente (art. 15 do Estatuto da PM-PA).
d) Errada. A GRADUAÇÃO é o grau hierárquico da praça, conferido pelo Comandante Geral da
Polícia Militar, o posto, por outro lado, é o grau hierárquico do oficial, conferido por ato do Go-
vernador do Estado e confirmando em Carta Patente (art. 15 do Estatuto da PM-PA).
Letra a.

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Lei n. 5.251/1985 – Parte I
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028. (INÉDITA/2021) À luz do Estatuto dos Policiais Militares da Polícia Militar do Estado do
Pará (Lei n. 5.251/1985), julgue o item abaixo.
A Polícia Militar vincula-se operacionalmente à Secretaria de Estado de Segurança Pública e
subordina-se administrativamente ao Governador do Estado.

Nos termos do artigo 2º, parágrafo único, a Polícia Militar VINCULA-SE operacionalmente à
Secretaria de Estado de Segurança Pública e, ainda, SUBORDINA-SE administrativamente ao
Governador do Estado.
Certo.

029. (INÉDITA/2021) À luz do Estatuto dos Policiais Militares da Polícia Militar do Estado do
Pará (Lei n. 5.251/1985), julgue o item abaixo.
São considerados Policiais Militares reformados aqueles que pertencem à Reserva da Corpo-
ração, percebendo remuneração do Estado, mas que ainda estão sujeitos à convocação para
prestar serviços na atividade.

O art. 3º do Estatuto da PM-PA, estabelece que em situação de INATIVIDADE estão os Policiais


Militares na Reserva Remunerada e os Reformados:
• RESERVA: Policiais Militares que pertencem à Reserva da Corporação, percebendo re-
muneração do Estado, mas que ainda estão sujeitos à convocação para prestar servi-
ços na atividade.
• REFORMADOS: Policiais Militares que, tendo passado por uma das situações anteriores,
estiverem dispensados definitivamente da prestação de serviço na ativa, continuando,
entretanto, a perceber remuneração do Estado.
Errado.

030. (INÉDITA/2021) À luz do Estatuto dos Policiais Militares da Polícia Militar do Estado do
Pará (Lei n. 5.251/1985), julgue o item abaixo.
Na apuração de tempo de serviço será feita a distinção entre tempo de efetivo serviço e anos
de serviço, sendo considerado tempo efetivo de serviço o espaço de tempo computado dia a
dia entre a data de inclusão e a data limite estabelecida para contagem ou a data do desliga-
mento em consequência da exclusão do serviço ativo, mesmo que tal espaço de tempo seja
parcelado.

De acordo com o art. 131 do Estatuto da PM-PA, na apuração de tempo de serviço será feita a
distinção entre tempo de efetivo serviço e anos de serviço. Tempo efetivo de serviço é o es-
paço de tempo computado dia a dia entre a data de inclusão e a data limite estabelecida para
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contagem ou a data do desligamento em consequência da exclusão do serviço ativo, mesmo


que tal espaço de tempo seja parcelado.
Lembre-se, será computado como tempo de efetivo serviço:
• o tempo de serviço prestado nas Forças Armadas ou em outras Polícias Militares, e
• o tempo passado dia a dia, nas Organizações Policiais Militares, pelo Policial Militar da
reserva da Corporação, convocado para o exercício de funções Policiais- Militares.
Certo.

Cínthia Biesek
Professora de Cursinhos para Concurso Público. Chefe da Assessoria Jurídica do 1º Ofício da Procuradoria
do Trabalho do Município de Criciúma. Atuou na produção biográfica de livro e artigos.

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GABARITO
1. d
2. d
3. b
4. a
5. b
6. a
7. b
8. d
9. e
10. d
11. b
12. a
13. b
14. c
15. d
16. d
17. c
18. C
19. d
20. E
21. E
22. C
23. E
24. C
25. E
26. E
27. a
28. C
29. E
30. C

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