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DIREITO

CONSTITUCIONAL
Defesa do Estado e das Instituições
Democráticas

Livro Eletrônico
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CÓDIGO:
221104369840

LUCIANO DUTRA

Advogado da União desde 2009, com atuação no Supremo Tribunal Federal. Autor
de livros. Professor de Direito Constitucional com ampla experiência em cursos
preparatórios para concursos públicos e Exames de Ordem presenciais e on-line.
Aprovado em diversos concursos públicos. Graduado em Direito pela Universidade
Federal de Juiz de Fora e pós-graduado em Direito Público. Graduado e pós-graduado
em Ciências Militares.

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Direito Constitucional
Defesa do Estado e das Instituições Democráticas
Luciano Dutra

SUMÁRIO
Defesa do Estado e das Instituições Democráticas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1. Introdução. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2. Estado de Defesa. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
3. Estado de Sítio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
4. Forças Armadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
5. Segurança Pública . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
Súmulas e Jurisprudência Aplicáveis. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
Resumo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
Questões de Concurso. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
Gabarito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
Gabarito Comentado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52

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Luciano Dutra

DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES


DEMOCRÁTICAS

1. INTRODUÇÃO
Olá, meu(minha) aluno(a), como está? Espero que este texto o(a) encontre saudável e feliz!
Vamos tratar, agora, do Título V, que apresenta as normas constitucionais ligadas à
defesa do Estado e das instituições democráticas, regulamentando as medidas excepcionais
para manter ou restabelecer a ordem constitucional em momentos de anormalidade da
vida política do Estado brasileiro, compostas pelo estado de defesa (art. 136) e pelo estado
de sítio (arts. 137 a 139), conhecidos como sistema constitucional das crises.
Durante os estados de defesa e de sítio, existirá um período de legalidade extraordinária,
uma vez que há a possibilidade de suspensão ou diminuição de certos direitos fundamentais.
Ainda, o Título V nos empresta o perfil constitucional das Forças Armadas (arts. 142 e
143) e dos órgãos de segurança pública (art. 144).

medidas excepcionais para manter ou


restabelecer a ordem constitucional em
momento de anormalidade da vida política
do Estado

legalidade extraordinária - possibilidade de


diminuição de certos direitos fundamentais
SISTEMA CONSTITUCIONAL DAS
estado de defesa
CRISES
estado de sítio

TÍTULO V FORÇAS ARMADAS

SEGURANÇA PÚBLICA

Portanto, aperte o cinto que o avião do Gran Cursos Online voltará a decolar. Venha comigo!

2. ESTADO DE DEFESA
Querido(a) aluno(a), as hipóteses de cabimento para a decretação do estado de defesa
estão exaustivamente previstas no caput do art. 136, que diz que o Presidente da República
pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de
defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a

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ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional
ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza.
Ou seja, para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados,
a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional
ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza (localizada em uma
determinada área), o Presidente da República, mediante decreto, ouvidos o Conselho da
República e o Conselho de Defesa Nacional, poderá decretar o estado de defesa.
Como se nota, a titularidade para decretação do estado de defesa é do Presidente da
República, ouvidos os Conselhos da República e da Defesa Nacional. A oitiva dos Conselhos
é obrigatória, porém os pareceres emitidos não são vinculantes, vale dizer, mesmo com a
manifestação contrária dos Conselhos, pode o Presidente da República decidir pela adoção
da medida excepcional. Corrobora a titularidade aqui citada o art. 84, inc. IX, segundo o
qual compete privativamente ao Presidente da República decretar o estado de defesa e
o estado de sítio.
Segundo o § 1º do art. 136, o decreto presidencial que instituir o estado de defesa
determinará o tempo de sua duração, especificará as áreas a serem abrangidas e indicará,
nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem.
O tempo de duração do estado de defesa não poderá exceder a 60 dias, conforme
se extrai do § 2º do art. 136, segundo o qual o tempo de duração do estado de defesa não
será superior a trinta dias, podendo ser prorrogado uma vez, por igual período, se
persistirem as razões que justificaram a sua decretação.
E o que ocorrerá se, ultrapassados os 60 dias, ainda persistirem os motivos para a
decretação do estado de defesa? Nesse caso, o Presidente da República poderá solicitar
ao Congresso Nacional a autorização para decretar o estado de sítio.
Perceba que as áreas a serem abrangidas devem ser restritas e determinadas.

001. (PM-CE/PRIMEIRO-TENENTE/2014) O presidente da República pode, ouvidos o Conselho


da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa, cujo tempo de
duração não será superior a trinta dias, podendo ser prorrogado uma vez, por igual período,
se persistirem as razões que justificaram a sua decretação.

Conforme o art. 136, “caput”, e § 2º, da CF/1988, o Conselho da República e o Conselho de


Defesa Nacional devem ser ouvidos para que possa decretar estado de defesa, e acerca do
tempo de duração, ele não será superior a trinta dias e poderá ser prorrogado uma vez, por
igual período, se persistirem as razões que justificaram a sua decretação.
Certo.

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E quais as medidas coercitivas poderão ser adotadas no estado de defesa? Quem


responde é o art. 136, § 1º. Segundo ele, podem ser adotadas as seguintes medidas coercitivas:
I - restrições aos direitos de:
a) reunião, ainda que exercida no seio das associações;
b) sigilo de correspondência;
c) sigilo de comunicação telegráfica e telefônica;
II - ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos, na hipótese de calamidade
pública, respondendo a União pelos danos e custos decorrentes.
Ademais, de acordo com o § 3º do art. 136, na vigência do estado de defesa:
I - a prisão por crime contra o Estado, determinada pelo executor da medida, será por
este comunicada imediatamente ao juiz competente, que a relaxará, se não for legal,
facultado ao preso requerer exame de corpo de delito à autoridade policial;
II - a comunicação será acompanhada de declaração, pela autoridade, do estado físico
e mental do detido no momento de sua autuação;
III - a prisão ou detenção de qualquer pessoa não poderá ser superior a dez dias, salvo
quando autorizada pelo Poder Judiciário. Como se nota, é uma excepcional possibilidade
de cerceamento de liberdade, independentemente de ordem judicial, por prazo máximo
de 10 dias, o que relativiza o art. 5º, LXI;
IV - é vedada a incomunicabilidade do preso.
Durante o estado de defesa, bem como no estado de sítio, conforme veremos mais
à frente, haverá controles político e jurídico dessas medidas excepcionais de legalidade
extraordinária. Acompanhe-me.
1) Controle político imediato: realizado logo após o início da medida excepcional. De-
termina os §§ 4º ao 7º do art. 136 que, decretado o estado de defesa ou sua prorro-
gação, o Presidente da República, dentro de vinte e quatro horas, submeterá o ato
com a respectiva justificação ao Congresso Nacional, que decidirá por maioria abso-
luta. Portanto, o controle político imediato é a aprovação da medida pelo Congresso
Nacional. Se o Congresso Nacional estiver em recesso, será convocado, extraordina-
riamente, no prazo de cinco dias. O Congresso Nacional apreciará o decreto dentro
de dez dias contados de seu recebimento, devendo continuar funcionando enquanto
vigorar o estado de defesa. Rejeitado o decreto, cessa imediatamente o estado de
defesa.

DICA DO LD
No estado de defesa, o Congresso Nacional aprova. No
estado de sítio, o Congresso autoriza. É o que está, inclusive,
no art. 49, inc. IV, segundo o qual é da competência exclusiva
do Congresso Nacional aprovar o estado de defesa e a
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intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou


suspender qualquer uma dessas medidas.

2) Controle político concomitante: realizado nos termos do art. 140, segundo o qual
a Mesa do Congresso Nacional, ouvidos os líderes partidários, designará Comissão
composta de cinco de seus membros para acompanhar e fiscalizar a execução das
medidas referentes ao estado de defesa e ao estado de sítio.
3) Controle político sucessivo: realizado conforme o art. 141, parágrafo único, de
acordo com o qual logo que cesse o estado de defesa ou o estado de sítio, as medidas
aplicadas em sua vigência serão relatadas pelo Presidente da República, em men-
sagem ao Congresso Nacional, com especificação e justificação das providências
adotadas, com relação nominal dos atingidos e indicação das restrições aplicadas.
4) Controle jurisdicional concomitante: exercido pelo Poder Judiciário, nos termos do
art. 5º, XXXV, para o qual a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão
ou ameaça a direito. Trata-se do controle da legalidade da medida excepcional pelo
Poder Judiciário.
5) Controle jurisdicional sucessivo: realizado conforme o caput do art. 141, segundo o
qual cessado o estado de defesa ou o estado de sítio, cessarão também seus efeitos,
sem prejuízo da responsabilidade pelos ilícitos cometidos por seus executores ou
agentes. Isso significa que o Poder Judiciário poderá responsabilizar posteriormente
aqueles que cometeram atos ilícitos durante a medida excepcional.

DICAS DO LD
1) O controle político fica a cargo do Congresso Nacional.
2) O controle jurisdicional (ou judicial) é de responsabilidade
do Poder Judiciário.

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defesa da legalidade (inafastabilidade da CONCOMITANTE instabilidade institucional
jurisdição) (ART. 5° , XXXV) HIPÓTESES DE
calamidade natural (em
CABIMENTO (art.
CONTROLE local restrito e determinado)
136, “caput”)
possibilidade de responsabilização SUCESSIVO JURISDICIONAL
posterior (ART. 141, “CAPUT”)

Presidente da República (por decreto. art.


84, IX), ouvidos o Conselho da República
e o Conselho de Defesa Nacional
APROVAÇÃO do CN dentro de 24
horas (art. 49, IV) oitiva obrigatória, mas não vinculante
COMPETÊNCIA
se o CN estiver de recesso, será NÃO PRECISA de autorização do Con-
convocado extraordinariamente em gresso Nacional
5 dias IMEDIATO (ART. 136,
§§ 4 A 7)
o CN apreciará o decreto em 10 dias
se o CN rejeitar o decreto (maioria ESTADO DE
absoluta), cessa imediatamente o
estado de defesa CONTROLE DEFESA
POLÍTICO
(CONGRESSO
Mesa do CN cria uma Comissão NACIONAL)
(5 membros) para acompanhar e CONCOMITANTE
fiscalizar o estado de defesa (ART. 140, “CAPUT”)
PRAZO passado o prazo e persistindo
após cessar o estado de defesa,
(art. 136, § 2º ) 30 + 30 as razões = estado de sítio
o Presidente da República enca- SUCESSIVO (ART. 141,
minha mensagem ao CN PARAGRAFO ÚNICO)

possibilidade de prisão por crime contra o Estado, independentemente


de ordem judicial, por no máximo 10 dias (afasta o art. 5º , LXI) restrição ao direito de reunião

neste caso, o executor do estado de defesa deverá comunicar a prisão restrição ao sigilo de correspondência
MEDIDAS
imediatamente ao juiz Art. 136, § 3° COERCITIVAS restrição ao sigilo das comunicações
é VEDADA a incomunicabilidade do preso (art.136, § 1º )
ocupação temporária

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Essas são as informações que precisamos saber sobre o estado de defesa. Estudaremos,
agora, a outra medida excepcional que pode ser tomada em momento de anormalidade da
vida política nacional, em que se adotará um sistema de legalidade extraordinária chamado
de estado de sítio. Vamos lá!

3. ESTADO DE SÍTIO
O estado de sítio é a medida excepcional mais gravosa, cujas hipóteses de cabimento
estão no art. 137, segundo o qual o Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da
República e o Conselho de Defesa Nacional, solicitar ao Congresso Nacional autorização
para decretar o estado de sítio nos casos de:
I - comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a
ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa;
II - declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira.
Isto é, o Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de
Defesa Nacional, solicitar ao Congresso Nacional autorização para decretar o estado de sítio.
Mais uma vez, a titularidade para decretação da medida excepcional é do Presidente
da República, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, sendo que
a manifestação dos Conselhos é meramente opinativa (não vinculante).
De acordo com o parágrafo único do art. 137, o Presidente da República, ao solicitar
autorização para decretar o estado de sítio ou sua prorrogação, relatará os motivos
determinantes do pedido, devendo o Congresso Nacional decidir por maioria absoluta.
Por sua vez, o caput do art. 138 determina que o decreto do estado de sítio indicará
sua duração, as normas necessárias a sua execução e as garantias constitucionais que
ficarão suspensas, e, depois de publicado, o Presidente da República designará o executor
das medidas específicas e as áreas abrangidas.
No que tange à duração do estado de sítio, há duas situações previstas no art. 138, § 1º:
• Nas hipóteses previstas no art. 137, I (comoção grave de repercussão nacional ou
ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado de
defesa): a duração do estado de sítio não poderá ser superior a 30 dias, podendo ser
prorrogada sucessivas vezes e sem limites, enquanto durar a situação de anormalidade
constitucional, sendo que cada prorrogação não poderá ser superior a 30 dias (30 + 30
+ 30...);
• Hipóteses previstas no art. 137, II (declaração de estado de guerra ou resposta a
agressão armada estrangeira): o estado de sítio poderá ser decretado por todo o
tempo que perdurar a guerra ou a agressão armada estrangeira.
Já estudamos as medidas coercitivas que podem ser adotadas no estado de defesa.
E, aqui, no estado de sítio, quais as medidas coercitivas cabíveis? O art. 139 responde
parcialmente. Segundo a norma, na vigência do estado de sítio decretado com fundamento
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no art. 137, I (comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem
a ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa), só poderão ser tomadas contra
as pessoas as seguintes medidas:
I - obrigação de permanência em localidade determinada;
II - detenção em edifício não destinado a acusados ou condenados por crimes comuns;
III - restrições relativas à inviolabilidade da correspondência, ao sigilo das comunicações, à
prestação de informações e à liberdade de imprensa, radiodifusão e televisão, na forma da lei;
IV - suspensão da liberdade de reunião;
V - busca e apreensão em domicílio;
VI - intervenção nas empresas de serviços públicos;
VII - requisição de bens.
Não se inclui nas restrições do inciso III a difusão de pronunciamentos de parlamentares
efetuados em suas Casas Legislativas, desde que liberada pela respectiva Mesa.
Perceba que a Constituição Federal só elenca as medidas coercitivas no caso de comoção
grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida
tomada durante o estado de defesa.
Então quais seriam as medidas coercitivas no caso do art. 137, II (declaração de estado
de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira)? Precisamos nos socorrer da doutrina.
Conforme observa Pedro Lenza1, “em relação à decretação de estado se sítio, na hipótese
do art. 137, II, qual seja, no caso de declaração de estado de guerra ou resposta a agressão
armada estrangeira, em tese, qualquer garantia constitucional poderá ser suspensa,
desde que: a) tenham sido observados os princípios da necessidade e da temporariedade
(enquanto durar a guerra ou resposta a agressão armada estrangeira); b) tenha havido
prévia autorização por parte do Congresso Nacional; c) nos termos do art. 138, caput, tenha
sido indicada, no decreto do estado de sítio, a sua duração, as normas necessárias a sua
execução e as garantias constitucionais que ficarão suspensas”.
Agora vamos tratar dos controles político e jurídico do estado de sítio, que se assemelham
aos controles do estado de defesa já estudados.
1) Controle político prévio: o Presidente da República deve solicitar ao Congresso
Nacional autorização para a decretação do estado de sítio. Conforme os arts. 137,
“caput”, e 138, §§ 2º e 3º, o Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da Re-
pública e o Conselho de Defesa Nacional, solicitar ao Congresso Nacional autorização
para decretar o estado de sítio. Solicitada autorização para decretar o estado de sítio
durante o recesso parlamentar, o Presidente do Senado Federal, de imediato, con-
vocará extraordinariamente o Congresso Nacional para se reunir dentro de cinco
dias, a fim de apreciar o ato. O Congresso Nacional permanecerá em funcionamen-
to até o término das medidas coercitivas.

1 O conteúdo
LENZA, deste
Pedro. livro eletrônico
Direito é licenciado
Constitucional para NeTo Silva
Esquematizado. - 70268905495,
15ª vedada,Saraiva,
Edição. São Paulo: por quaisquer
2011.meios e a1066.
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2) Controle político concomitante: exatamente o mesmo estudado no estado de de-


fesa. Ou seja, de acordo com o art. 140, a Mesa do Congresso Nacional, ouvidos os
líderes partidários, designará Comissão composta de cinco de seus membros para
acompanhar e fiscalizar a execução das medidas referentes ao estado de defesa e ao
estado de sítio.

002. (PM-CE/PRIMEIRO-TENENTE/2014) Na eventualidade de decretação de estado de defesa


ou de estado de sítio, competirá à mesa do Senado Federal, ouvidos os líderes partidários,
designar comissão composta de cinco de seus membros para acompanhar e fiscalizar a
execução das medidas pertinentes.

De acordo com o art. 140, a competência é da Mesa do Congresso Nacional.


Errado.

3) Controle político sucessivo: também é idêntico ao estudado no estado de defesa.


À luz do art. 141, parágrafo único, logo que cesse o estado de defesa ou o estado de
sítio, as medidas aplicadas em sua vigência serão relatadas pelo Presidente da
República, em mensagem ao Congresso Nacional, com especificação e justificação
das providências adotadas, com relação nominal dos atingidos e indicação das res-
trições aplicadas.
4) Controle jurisdicional concomitante: também exercido pelo Poder Judiciário, nos
termos do art. 5º, XXXV, para quem a lei não excluirá da apreciação do Poder Judici-
ário lesão ou ameaça a direito.
5) Controle jurisdicional sucessivo: da mesma maneira que vimos no estado de defesa,
de acordo com o art. 141, cessado o estado de defesa ou o estado de sítio, cessarão
também seus efeitos, sem prejuízo da responsabilidade pelos ilícitos cometidos
por seus executores ou agentes.

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defesa da legalidade (inafastabilidade da CONCOMITANTE I – comoção grave de
jurisdição) (ART. 5° , XXXV) repercussão NACIONAL ou
ineficácia do estado de defesa
CONTROLE HIPÓTESES DE CABIMENTO
possibilidade de responsabilização SUCESSIVO JURISDICIONAL II – guerra externa
(art. 137, “caput”)
posterior (ART. 141, “CAPUT”)

PRÉVIO (ARTS. 137, Presidente da República (por


AUTORIZAÇÃO a ser dada pelo CN “CAPUT”, e 138, §§ decreto. art. 84, IX), ouvidos
2° e 3° ) CONTROLE o Conselho da República e o
se o CN estiver de recesso, será convocado Conselho de Defesa Nacional
extraordinariamente em 5 dias POLÍTICO
(CONGRESSO ESTADO DE oitiva obrigatória, mas não
COMPETÊNCIA
Mesa do CN cria uma Comissão (5 membros) CONCOMITANTE NACIONAL) SÍTIO vinculante
para acompanhar e fiscalizar o estado de defesa (ART. 140, “CAPUT”)
PRECISA de autorização do
Congresso Nacional
após cessar o estado de defesa, o Presidente da SUCESSIVO (ART. 141,
República encaminha mensagem ao CN PARAGRAFO ÚNICO)
Art. 137. I 30 + 30+ 30...
PRAZO
Art. 137. II todo tempo necessário
(art. 138, § 1º)

não se incluiu nas


restrições a difusão de
restrição ao direito de reunião pronunciamentos de
restrição ao sigilo da correspondência parlamentares efetuados
em suas Casas Legislativas,
restrição ao sigilo das comunicações desde que liberada pela
restrição à liberdade de locomoção respectiva Mesa

restrição ao direito de informação


Art. 137, I
restrição à liberdade de imprensa
restrição à inviolabilidade de domicílio
intervenção nas empresas de serviço público
MEDIDAS
requisição de bens COERCITIVAS
(art.139)
a CF não indicou
a doutrina afirma que qualquer direito fundamental Art. 137, II
pode ser relativizado, desde que respeite a
proporcionalidade (exemplo: pena de morte)

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É isso, terminamos o estudo das medidas excepcionais chamadas de estado de defesa


e estado de sítio. Vamos, agora, conhecer o perfil constitucional das Forças Armadas.
Venha comigo!

4. FORÇAS ARMADAS
O conceito de Forças Armadas é especificado no art. 142, nos seguintes termos: “As
Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições
nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina,
sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à
garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem”.
Cabe à lei complementar estabelecerá as normas gerais a serem adotadas na organização,
no preparo e no emprego das Forças Armadas.

DICAS DO LD
1) Dizer que as Forças Armadas são instituições permanentes
significa que não pode o Congresso Nacional abolir a
Marinha, o Exército e a Aeronáutica por meio de emenda
à Constituição.
2) Os pilares básicos das Forças Armadas são a hierarquia
e a disciplina.
3) Segundo o art. 84, inc. XIII, compete privativamente ao
Presidente da República exercer o comando supremo das
Forças Armadas, nomear os Comandantes da Marinha, do
Exército e da Aeronáutica, promover seus oficiais-generais
e nomeá-los para os cargos que lhes são privativos.
4) As missões constitucionais das Forças Armadas são a
defesa da Pátria, a garantia dos poderes constitucionais
e a garantia da lei e da ordem.

É importantíssimo dizer que o art. 142, § 2º, prevê que “não caberá habeas corpus em
relação a punições disciplinares militares”. No entanto, à luz do entendimento do STF, é
possível a impetração de habeas corpus para se verificar os pressupostos de legalidade da
aplicação da punição administrativa militar, o que se veda é a irresignação acerca do mérito
da sanção administrativa (motivo e objeto). Vale dizer, é possível a impetração do HC para
combater o vício de competência, de forma e de finalidade.
Segundo o art. 142, § 3º, os membros das Forças Armadas são denominados militares,
aplicando-se-lhes, além das que vierem a ser fixadas em lei, as seguintes disposições:

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I – as patentes, com prerrogativas, direitos e deveres a elas inerentes, são conferidas


pelo Presidente da República e asseguradas em plenitude aos oficiais da ativa, da reserva
ou reformados, sendo-lhes privativos os títulos e postos militares e, juntamente com os
demais membros, o uso dos uniformes das Forças Armadas;
II – o militar em atividade que tomar posse em cargo ou emprego público civil permanente,
ressalvada a hipótese prevista no art. 37, inciso XVI, alínea “c”, será transferido para a
reserva, nos termos da lei;
III – o militar da ativa que, de acordo com a lei, tomar posse em cargo, emprego ou função
pública civil temporária, não eletiva, ainda que da administração indireta, ressalvada a
hipótese prevista no art. 37, inciso XVI, alínea “c”, ficará agregado ao respectivo quadro e
somente poderá, enquanto permanecer nessa situação, ser promovido por antiguidade,
contando-se-lhe o tempo de serviço apenas para aquela promoção e transferência para a
reserva, sendo depois de dois anos de afastamento, contínuos ou não, transferido para
a reserva, nos termos da lei;
IV – ao militar são proibidas a sindicalização e a greve;
V – o militar, enquanto em serviço ativo, não pode estar filiado a partidos políticos;
VI – o oficial só perderá o posto e a patente se for julgado indigno do oficialato ou com
ele incompatível, por decisão de tribunal militar de caráter permanente, em tempo de
paz, ou de tribunal especial, em tempo de guerra;
VII – o oficial condenado na justiça comum ou militar a pena privativa de liberdade
superior a dois anos, por sentença transitada em julgado, será submetido ao julgamento
previsto no inciso anterior;
VIII – aplica-se aos militares o disposto no art. 7º, incisos VIII, XII, XVII, XVIII, XIX e XXV, e
no art. 37, incisos XI, XIII, XIV e XV, bem como, na forma da lei e com prevalência da atividade
militar, no art. 37, inciso XVI, alínea “c”;
IX – (Revogado pela Emenda Constitucional n. 41, de 19/12/2003)
X – a lei disporá sobre o ingresso nas Forças Armadas, os limites de idade, a estabilidade
e outras condições de transferência do militar para a inatividade, os direitos, os deveres, a
remuneração, as prerrogativas e outras situações especiais dos militares, consideradas as
peculiaridades de suas atividades, inclusive aquelas cumpridas por força de compromissos
internacionais e de guerra.

DE OLHO NA JURISPRUDÊNCIA
1) Segundo o STF, o exercício do direito de greve, sob qualquer forma ou modalidade,
é vedado aos policiais civis e a todos os servidores públicos que atuem diretamente
na área de segurança pública.
2) De acordo com o TSE, o registro da candidatura do militar da ativa apresentada por
partido político supre a exigência de prévia filiação partidária.
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Por fim, o art. 143 determina que o serviço militar é obrigatório, a ser exercido nos
termos da lei, ficando isentos, em tempo de paz, as mulheres e os eclesiásticos, sujeitando-
se, porém, a outros encargos que a lei lhes atribuir. Além disso, às Forças Armadas compete,
na forma da lei, atribuir serviço alternativo aos que, em tempo de paz, após alistados,
alegarem imperativo de consciência, entendendo-se como tal o decorrente de crença
religiosa e de convicção filosófica ou política, para se eximirem de atividades de caráter
essencialmente militar.

DE OLHO NA JURISPRUDÊNCIA
Súmula Vinculante 6: não viola a Constituição Federal o estabelecimento de remuneração
inferior ao salário mínimo para as praças prestadoras de serviço militar inicial.

Vejamos um mapa mental com os aspectos mais importantes acerca das Forças Armadas.
SV 6: não viola a CF o estabelecimento de remuneração inferior ao salário mínimo para as praças prestadoras de serviço militar inicial

o serviço militar é obrigatório, ficando constituídas pela Marinha, pelo Exército


isentos em tempo de paz as mulheres e e pela Aeronáutica
os eclesiásticos
instituições permanentes
compete às Forças Armadas atribuir
organizadas com base na hierarquia e
serviço alternativo aos que, em tempo ART. 143 na disciplina (pilares básicos)
de paz, alegarem imperativo de
consciência (art. 5º , VIII) ART. 142,
sob autoridade suprema do Presidente
“CAPUT”
da República ( art. 84, XIII)
MISSÕES: defesa da pátria, garantia
dos poderes constitucionais e garantia
da lei e da ordem
militar da ativa que tomar posse
em cargo ou emprego público civil
FORÇAS
permanente, será transferido para a ARMADAS
reserva, SALVO a hipótese do art. 37,
XVI, “c” (2 profissionais de saúde de
profissões regulamentadas) não cabe HC em relação a punições
disciplinares militares
ao militar são proibidas a
sindicalização e a greve ART. 142,§ 3º ART. 142, § 2° STF: não cabe HC em face do MÉRITO
da sanção administrativa militar
o militar, enquanto no serviço ativo,
não pode estar filiado a partidos
políticos

STF: o exercício do direito de greve, sob qualquer forma ou modalidade, é vedado aos policiais civis e a todos os servidores públicos
que atuem diretamente na área de segurança pública

TSE: o registro da candidatura do militar da ativa apresentada por partido político supre a exigência de prévia filiação partidária

OK? Alguma dúvida até aqui? Não se esqueça de nos procurar no nosso fórum de dúvidas
para esclarecer algum ponto. Fechado?
Prosseguindo, para terminar o Título V, vamos agora falar dos órgãos de segurança
pública. Venha comigo!
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5. SEGURANÇA PÚBLICA
Segundo o art. 144, a segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade
de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas
e do patrimônio, por meio dos seguintes órgãos:
I – polícia federal;
II – polícia rodoviária federal;
III – polícia ferroviária federal;
IV – polícias civis;
V – polícias militares e corpos de bombeiros militares.
VI – polícias penais federal, estaduais e distrital (Redação dada pela Emenda
Constitucional n. 104, de 2019).

DE OLHO NA JURISPRUDÊNCIA
Segundo recentíssima decisão do STF na ADI 6621, é possível os entes federativos
criarem polícias científicas autônomas, não vinculadas à polícia civil, o que demonstra
que o rol do art. 144 é exemplificativo.

preservação da ordem pública


PARA incolumidade das pessoas e do patrimônio

SEGURANÇA polícia federal

PÚBLICA(ART. 144) policia rodoviária federal


polícia ferroviária federal
polícias civis
ÓRGÃOS
polícias militares
corpos de bombeiros militares
polícias penais federal, estaduais e distrital

STF: rol exemplificativo

003. (POLÍCIA CIVIL-SE/DELEGADO/2018/CESPE) A segurança pública, exercida para


preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, é
responsabilidade de todos.

A afirmação está de acordo com o art. 144, “caput”, da CF/1988, que diz que “a segurança
pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação
da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio”.
Certo.
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Compõem os órgãos de segurança pública da União a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária


Federal e a Polícia Ferroviária Federal. Vejamos cada um deles.
1) Polícia Federal: à luz do art. 144, § 1º, a Polícia Federal, instituída por lei como órgão
permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-
-se a:
I – apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens,
serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas,
assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional
e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;
II – prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e
o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas
áreas de competência;
III – exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras;
IV – exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.

DICA DO LD
1) A Polícia Federal não investiga infrações penais em face de
sociedades de economia mista federais. Essa competência
recai sobre a Polícia Civil do Estado onde ocorrer o crime.
Portanto, se o crime for em face do Banco do Brasil
(sociedade de economia mista federal), por exemplo, a
competência é da Polícia Civil. Mas, se a infração penal for
em face da Caixa Econômica Federal, a competência será
da Polícia Federal, por se tratar de uma empresa pública
federal.
2) Apesar do inc. IV do § 1º do art. 144 falar em exclusividade
da Polícia Federal para exercer a função de polícia judiciária
da União, ou seja, para investigar crimes federais, o
entendimento majoritário é que o Ministério Público
também pode efetuar essa investigação, em função do
princípio dos poderes implícitos.

004. (POLÍCIA FEDERAL/AGENTE/2018) A Polícia Federal tem a atribuição de apurar infrações


que exijam repressão uniforme e tenham repercussão internacional; infrações que exijam
repressão uniforme, mas que tenham repercussão interestadual, devem ser apuradas pelas
polícias civis e militares.
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De acordo com o art. 144, § 1º, I, compete à polícia federal apurar infrações penais cuja
prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme.
Errado.

005. (POLÍCIA FEDERAL/DELEGADO/2018) A PF tem competência para apurar infrações


penais que causem prejuízos aos interesses da União, ressalvadas aquelas que atinjam
órgãos da administração pública indireta no âmbito federal.

Conforme o art. 144, § 1º, I, compete à polícia federal apurar infrações penais em detrimento
de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas
públicas.
Errado.

006. (POLÍCIA FEDERAL/AGENTE/2018) Compete à Polícia Federal exercer, com exclusividade,


as funções de polícia judiciária da União.

Segundo o art. 144, § 1º, IV, da CF/1988, “a polícia federal, instituída por lei como órgão
permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a
exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União”.
Certo.

007. (POLÍCIA CIVIL-SE/DELEGADO/2018) Incumbem às polícias civis a função de polícia


judiciária e a apuração de infrações penais contra a ordem política e social, excetuadas as
infrações de natureza militar.

É uma competência da Polícia Federal, à luz do art. 144, § 1º, I.


Errado.

008. (ABIN/OFICIAL DE INTELIGÊNCIA/2018) O policiamento naval é atribuição privativa da


Marinha de Guerra, atividade de natureza meramente militar.

É competência da Polícia Federal, à luz do art. 144, § 1º, III.


Errado.

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2) Polícia Rodoviária Federal: segundo o art. 144, § 2º, a polícia rodoviária federal,
órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, des-
tina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais.
3) Polícia Ferroviária Federal: por sua vez, o art. 144, § 3º, prevê que a polícia ferro-
viária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado
em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das ferrovias
federais.

não se aplica as sociedades de economia mista infrações penais contra a ordem política e social ou em
detrimento de bens, serviços e interesses da União ou
suas entidades autárquicas E empresas públicas
infrações penais cuja prática tenha repercussão
interestadual ou internacional e exija repressão
possibilidade de o MPF investigar uniforme
tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins,
contrabando e descaminho, SEM PREJUÍZO da ação
PF (ART. 144, §1º)
fazendária e de outros órgãos
exercer a política marítima, aeroportuário e de
fronteiras
exercer, com exclusividade,as funções de polícia
judiciária da união

ÓRGÃO DE PRF (ART. 144, §2º) patrulhamento ostensivo das rodovias federais

SEGURANÇA
PÚBLICA DA
PFF (ART. 144, §3º) patrulhamento ostensivo das ferrovias federais
UNIÃO

Os Estados-membros e o Distrito Federal também possuem seus órgãos de segurança


pública. Vale dizer, são órgãos de segurança pública estaduais e do Distrito Federal as
polícias civis, as polícias militares, os corpos de bombeiros militares e as polícias penais,
cuja lei disciplinará a organização e o funcionamento, de modo a garantir a eficiência de
suas atividades (art. 144, § 7º). Vejamos cada um deles.
1) Polícias Civis: as polícias civis são dirigidas por delegados de polícia de carreira com
competência para exercerem as funções de polícia judiciária e apuração de infra-
ções penais, exceto as militares, resguardadas a competência da União (art. 144, §
4º). As polícias civis são chamadas de polícias repressivas, haja vista que atuam após
a ocorrência do crime, apurando a autoria e materialidade delitiva.

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DICA DO LD
As polícias civis não investigam crimes militares. Essa
competência recai sobre as próprias corporações militares
estaduais (Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militares).

2) Polícias Militares: as polícias militares exercem o policiamento ostensivo e a pre-


servação da ordem pública (art. 144, § 5º, parte inicial). As polícias militares são
conhecidas como polícias preventivas, uma vez que evitam a ocorrência do crime.
3) Corpos de Bombeiros Militares: os corpos de bombeiros militares cumprem as
atribuições definidas em lei, como o combate a incêndio, busca e salvamento, auxílio
em desabamentos, catástrofes, inundações etc., bem como executam as atividades
de defesa civil (art. 144, § 5º, parte final).
Ainda, é importante fixar que as polícias militares e os corpos de bombeiros militares,
forças auxiliares e reserva do Exército subordinam-se, juntamente com as polícias civis e
as polícias penais estaduais e distrital, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal
e dos Territórios. (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 104, de 2019)
4) Polícias Penais: por fim, a recentíssima Emenda Constitucional nº 104, incluiu o §
5º-A, dizendo que às polícias penais, vinculadas ao órgão administrador do sistema
penal da unidade federativa a que pertencem, cabe a segurança dos estabeleci-
mentos penais. Segundo o art. 4º, da EC 104, o preenchimento do quadro de servi-
dores das polícias penais será feito, exclusivamente, por meio de concurso público
e por meio da transformação dos cargos isolados, dos cargos de carreira dos atuais
agentes penitenciários e dos cargos públicos equivalentes.

009. (CORPO DE BOMBEIRO-CE/PRIMEIRO-TENENTE/2014) A defesa das instituições


democráticas é exercida por meio da segurança pública, da qual os corpos de bombeiros
militares são órgãos integrantes.

O art. 144, da CF/1988, elenca os órgão de segurança pública. Entre eles estão os corpos
de bombeiros militares, conforme o inciso V deste artigo.
Certo.

010. (POLÍCIA CIVIL-SE/DELEGADO/2018) As polícias militares, os corpos de bombeiros


militares e as polícias civis subordinam-se aos governadores dos estados, do Distrito Federal
e dos territórios.

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É disposto no art. 144, § 6º, da CF/1988, segundo o qual “as polícias militares e os corpos
de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército subordinam-se, juntamente
com as polícias civis e as polícias penais estaduais e distrital, aos Governadores dos Estados,
do Distrito Federal e dos Territórios”.
Certo.

polícia judiciária (polícia repressiva) com a função de apuração


de infrações penais, exceto as militares
PCs (ART. 144, §
4°)

polícia ostensiva (preventiva) com a função de preservação da ordem


pública
PMs (ART. 144, §
ÓRGÃOS DE 5°)
SEGURANÇA
PÚBLICA
DOS CBMs (ART. 144, § atribuições definidas em lei, inclusive as atividades de defesa
ESTADOS E 5°) civil
DF

PMs e CBMs (ART. 144, § forças auxiliares e reserva do


6° ) Exército

subordinam-se aos Governadores dos Estados, do


DF e dos Territórios
PMs, CBMs, PCs e PPs (ART. 144,
§ 6° )

Ainda, o art. 144, § 8º, estabelece que os municípios poderão constituir guardas municipais
destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei.

DICA DO LD
A Constituição Federal não estipula nenhuma exigência de
número mínimo de habitantes para que o Município crie
sua guarda municipal.

Importante dizer que a remuneração dos servidores policiais integrantes dos órgãos
relacionados acima será fixada na forma de subsídio.
Por fim, a segurança viária, exercida para a preservação da ordem pública e da
incolumidade das pessoas e do seu patrimônio nas vias públicas:

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I - compreende a educação, engenharia e fiscalização de trânsito, além de outras


atividades previstas em lei, que assegurem ao cidadão o direito à mobilidade urbana
eficiente; e
II - compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, aos respectivos
órgãos ou entidades executivos e seus agentes de trânsito, estruturados em Carreira,
na forma da lei.
preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e
EXERCIDA PARA do patrimônio nas vias públicas

SEGURANÇA
educação, engenharia e fiscalização de trânsito que assegurem
VIÁRIA COMPREENDE ao cidadão o direito à mobilidade urbana eficiente
(ART. 144, §10)
no âmbito dos Estados, do DF e dos Municípios, aos respectivos
COMPETE órgãos ou entidades executivos de trânsito

SÚMULAS E JURISPRUDÊNCIA APLICÁVEIS


1) HC 104.174: Os militares, indivíduos que são, não foram excluídos da garantia
constitucional da individualização da pena. Digo isso porque, de ordinário, a CF de 1988,
quando quis tratar por modo diferenciado os servidores militares, o fez explicitamente.
Por ilustração, é o que se contém no inciso LXI do art. 5º do Magno Texto, a saber:
“ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada
de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou
crime propriamente militar, definidos em lei”. Nova amostragem está no preceito de
que “não caberá habeas corpus em relação a punições disciplinares militares” (§ 2º
do art. 142). Isso sem contar que são proibidas a sindicalização e a greve por parte
do militar em serviço ativo, bem como a filiação partidária (incisos IV e V do § 3º do
art. 142). De se ver que esse tratamento particularizado decorre do fato de que as
Forças Armadas são instituições nacionais regulares e permanentes, organizadas com
base na hierarquia e disciplina, destinadas à defesa da Pátria, garantia dos poderes
constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem (cabeça do art.
142). Regramento singular, esse, que toma em linha de conta as “peculiaridades de
suas atividades, inclusive aquelas cumpridas por força de compromissos internacionais
e de guerra”(inciso X do art. 142). É de se entender, desse modo, contrária ao texto
constitucional a exigência do cumprimento de pena privativa de liberdade sob regime
integralmente fechado em estabelecimento militar, seja pelo invocado fundamento da
falta de previsão legal na lei especial, seja pela necessidade do resguardo da segurança
ou do respeito à hierarquia e à disciplina no âmbito castrense. Ordem parcialmente
concedida para determinar ao juízo da execução penal que promova a avaliação das
condições objetivas e subjetivas para progressão de regime prisional, na concreta
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situação do paciente, e que aplique, para tanto, o CP e a Lei 7.210/1984 naquilo que
for omissa a lei castrense.
[HC 104.174, rel. min. Ayres Britto, j. 29-3-2011, 2ª T, DJE de 18-5-2011.]

2) HC 106.171: O cometimento do delito militar por agente civil em tempo de paz se dá


em caráter excepcional. Tal cometimento se traduz em ofensa àqueles bens jurídicos
tipicamente associados à função de natureza militar: defesa da Pátria, garantia dos
poderes constitucionais, da lei e da ordem (art. 142 da CF). No caso, a despeito de as
vítimas estarem em serviço no momento da colisão dos veículos, nada há na denúncia
que revele a vontade do paciente de se voltar contra as Forças Armadas, tampouco a
de impedir a continuidade de eventual operação militar ou atividade genuinamente
castrense.
[HC 86.216, rel. min. Ayres Britto, j. 19-2-2008, 1ª T, DJE de 24-10-2008.]
= HC 106.171, rel. min. Celso de Mello, j. 1º-3-2011, 2ª T, DJE de 14-4-2011

3) RHC 88.543: O sentido da restrição dele quanto às punições disciplinares militares


(art. 142, § 2º, da CF). (...) O entendimento relativo ao § 2º do art. 153 da EC 1/1969,
segundo o qual o princípio de que, nas transgressões disciplinares, não cabia habeas
corpus não impedia que se examinasse, nele, a ocorrência dos quatro pressupostos
de legalidade dessas transgressões (a hierarquia, o poder disciplinar, o ato ligado à
função e a pena susceptível de ser aplicada disciplinarmente), continua válido para o
disposto no § 2º do art. 142 da atual Constituição, que é apenas mais restritivo quanto
ao âmbito dessas transgressões disciplinares, pois as limita às de natureza militar.
[HC 70.648, rel. min. Moreira Alves, j. 9-11-1993, 1ª T, DJ de 4-3-1994.]
= RHC 88.543, rel. min. Ricardo Lewandowski, j. 3-4-2007, 1ª T, DJ de 27-4-2007
= RE 338.840, rel. min. Ellen Gracie, j. 19-8-2003, 2ª T, DJ de 12-9-2003

4) ADI 1.626: Ação direta de inconstitucionalidade. Parte final do art. 117 da Lei
6.880/1980 (Estatuto dos Militares da União), na redação dada pela Lei 9.297/1996.
Dever do oficial militar com menos de cinco anos de corporação de indenizar os custos
decorrentes de sua formação, no caso de assunção de cargo ou emprego civil. (...) Ação
que se julga improcedente. O desembolso pelo erário de custos adicionais, destinados
à preparação e à manutenção de seus servidores, em especial dos militares, com a
finalidade de aprimoramento do Corpo das Forças Armadas, não pode ser negligenciado,
em razão da própria configuração constitucional da supremacia do interesse público e
da integridade do erário. A norma questionada é similar a outras previstas na legislação
do servidor civil, que preveem a necessidade de devolução pelo servidor dos valores
gastos pela União com sua formação profissional. Ausente ainda ofensa ao princípio
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da proporcionalidade, na medida em que a norma é adequada para o fim a que se


destina, sem agressão ou nulificação do direito de liberdade profissional.
[ADI 1.626, rel. min. Dias Toffoli, j. 15-12-2016, P, DJE de 3-3-2017.]

5) RMS 30.941: Ato do comandante da aeronáutica. Não incluso na agravante no


quadro de acesso por merecimento para ser promovida ao posto de tenente-coronel.
Aplicação das regras gerais para as promoções no corpo feminino da aeronáutica.
Necessidade de observância do critério de merecimento para promoção ao último posto.
A regulamentação específica, na forma estabelecida nos arts. 20 da Lei 6.924/1981 e
29 e 30 do Decreto 86.325/1981, preceitua que, para as promoções do Corpo Feminino
da Aeronáutica, devem ser observadas as mesmas condições estabelecidas para as
promoções dos oficiais da ativa, que foram disciplinadas pela Lei 5.821/1972. O Decreto
1.319/1984, que regulamenta a Lei 5.821/1972, estabelece que: “Art. 42. Quando
o último posto de um quadro for de oficial superior, para promoção a este posto
somente será organizado QAM, tendo por base a relação de oficiais selecionados para
composição deste quadro.” In casu, a agravante não integrava a lista de acesso por
merecimento, isto é, não detinha condição necessária para a promoção ao posto de
tenente-coronel, o último posto do quadro de oficiais do Corpo Feminino de Reserva
da Aeronáutica.
[RMS 30.941 AgR, rel. min. Luiz Fux, j. 24-11-2015, 1ª T, DJE de 10-2-2016.]

6) Rcl 11.246: Os servidores públicos são, seguramente, titulares do direito de greve.


Essa é a regra. Ocorre, contudo, que entre os serviços públicos há alguns que a coesão
social impõe sejam prestados plenamente, em sua totalidade. Atividades das quais
dependam a manutenção da ordem pública e a segurança pública, a administração da
Justiça – onde as carreiras de Estado, cujos membros exercem atividades indelegáveis,
inclusive as de exação tributária – e a saúde pública não estão inseridos no elenco dos
servidores alcançados por esse direito. Serviços públicos desenvolvidos por grupos
armados: as atividades desenvolvidas pela polícia civil são análogas, para esse efeito,
às dos militares, em relação aos quais a Constituição expressamente proíbe a greve
(art. 142, § 3º, IV).
[Rcl 6.568, rel. min. Eros Grau, j. 21-5-2009, P, DJE de 25-9-2009.]
= Rcl 11.246 AgR, rel. min. Dias Toffoli, j. 27-2-2014, P, DJE de 2-4-2014

7) Súmula Vinculante 6: Não viola a Constituição o estabelecimento de remuneração


inferior ao salário mínimo para as praças prestadoras de serviço militar inicial.

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8) RE 600.885: O art. 142, § 3º, X, da Constituição da República é expresso ao atribuir


exclusivamente à lei a definição dos requisitos para o ingresso nas Forças Armadas.
A Constituição brasileira determina, expressamente, os requisitos para o ingresso
nas Forças Armadas, previstos em lei: referência constitucional taxativa ao critério
de idade. Descabimento de regulamentação por outra espécie normativa, ainda que
por delegação legal. Não foi recepcionada pela Constituição da República de 1988 a
expressão “nos regulamentos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica” do art. 10 da Lei
6.880/1980. O princípio da segurança jurídica impõe que, mais de 22 anos de vigência
da Constituição, nos quais dezenas de concursos foram realizados se observando
aquela regra legal, modulem-se os efeitos da não recepção: manutenção da validade
dos limites de idade fixados em editais e regulamentos fundados no art. 10 da Lei
6.880/1980 até 31 de dezembro de 2011.
[RE 600.885, rel. min. Cármen Lúcia, j. 9-2-2011, P, DJE de 1º-7-2011, Tema 121.]
Vide RE 600.885 ED, rel. min. Cármen Lúcia, j. 29-6-2012, P, DJE de 12-12-2012, Tema
121

9) STA 795: Ação civil pública. Decisão do juízo de origem que afasta normas para
inspeção de saúde dos candidatos a ingresso nas organizações militares estabelecidas
pelas portarias do Departamento de Ensino e Pesquisa do Comando do Exército. (...)
O Estatuto dos Militares (Lei 6880/80) estipula em seu art. 10 que ‘o ingresso nas
Forças Armadas é facultado, mediante incorporação, matrícula ou nomeação, a todos
os brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei e nos regulamentos
da Marinha, do Exército e da Aeronáutica’. Observa-se que o fundamento usado para
a edição da portaria combatida na ação civil pública diz respeito às peculiaridades da
atividade castrense, que exigiriam critérios de admissão mais rigorosos relativamente
à saúde e às condições físicas dos candidatos. O afastamento das normas de ingresso
no serviço militar teria potencial de causar grave lesão à ordem pública pelo risco de
ser admitido o ingresso na corporação de candidatos que não cumprem as exigências
de saúde necessárias para o desempenho das atividades castrenses. A manutenção da
decisão atacada geraria, ainda, situação danosa ao erário, ante a pacífica orientação
do Superior Tribunal de Justiça de que o servidor militar portador do HIV tem direito à
reforma ex officio, por incapacidade definitiva, com a remuneração calculada com base
no posto hierarquicamente imediato, independentemente do grau de desenvolvimento
do HIV.
[STA 795-AgR, rel. min. Dias Toffoli, j. 5-4-2019, P, DJcE de 23-4-2019.]

10) ADI 236: Impossibilidade da criação, pelos Estados-membros, de órgão de segurança


pública diverso daqueles previstos no art. 144 da Constituição. (...) Ao Instituto-Geral
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de Perícias, instituído pela norma impugnada, são incumbidas funções atinentes à


segurança pública. Violação do art. 144, c/c o art. 25 da Constituição da República.
[ADI 2.827, rel. min. Gilmar Mendes, j. 16-9-2010, P, DJE de 6-4-2011.]
Vide ADI 1.182, voto do rel. min. Eros Grau, j. 24-11-2005, P, DJ de 10-3-2006
Vide ADI 236, rel. min. Octavio Gallotti, j. 7-5-1992, P, DJ de 1º-6-2001

11) ADI 2.819: Os Estados-membros, assim como o Distrito Federal, devem seguir o
modelo federal. O art. 144 da Constituição aponta os órgãos incumbidos do exercício
da segurança pública. Entre eles não está o Departamento de Trânsito. Resta pois
vedada aos Estados-membros a possibilidade de estender o rol, que esta Corte já
firmou ser numerus clausus, para alcançar o Departamento de Trânsito.
[ADI 1.182, voto do rel. min. Eros Grau, j. 24-11-2005, P, DJ de 10-3-2006.]
Vide ADI 2.827, rel. min. Gilmar Mendes, j. 16-9-2010, P, DJE de 6-4-2011

12) ARE 654.432: O exercício do direito de greve, sob qualquer forma ou modalidade,
é vedado aos policiais civis e a todos os servidores públicos que atuem diretamente
na área de segurança pública. 2 – É obrigatória a participação do poder público em
mediação instaurada pelos órgãos classistas das carreiras de segurança pública, nos
termos do art. 165 do CPC, para vocalização dos interesses da categoria.
[ARE 654.432, rel. p/ o ac. min. Alexandre de Moraes, j. 5-4-2017, P, DJE de 11-6-2018,
Tema 541.]

13) ARE 654823: O direito à segurança é prerrogativa constitucional indisponível,


garantido mediante a implementação de políticas públicas, impondo ao Estado a
obrigação de criar condições objetivas que possibilitem o efetivo acesso a tal serviço.
É possível ao Poder Judiciário determinar a implementação pelo Estado, quando
inadimplente, de políticas públicas constitucionalmente previstas, sem que haja
ingerência em questão que envolve o poder discricionário do Poder Executivo.
[RE 559.646 AgR, rel. min. Ellen Gracie, j. 7-6-2011, 2ª T, DJE de 24-6-2011.]
= ARE 654.823 AgR, rel. min. Dias Toffoli, j. 12-11-2013, 1ª T, DJE de 5-12-2013

14) HC 101.300: O conceito jurídico de ordem pública não se confunde com incolumidade
das pessoas e do patrimônio (art. 144 da CF/1988). Sem embargo, ordem pública se
constitui em bem jurídico que pode resultar mais ou menos fragilizado pelo modo
personalizado com que se dá a concreta violação da integridade das pessoas ou do
patrimônio de terceiros, tanto quanto da saúde pública (nas hipóteses de tráfico
de entorpecentes e drogas afins). Daí sua categorização jurídico-positiva, não como
descrição do delito nem cominação de pena, porém como pressuposto de prisão
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cautelar; ou seja, como imperiosa necessidade de acautelar o meio social contra


fatores de perturbação que já se localizam na gravidade incomum da execução de
certos crimes. Não da incomum gravidade abstrata deste ou daquele crime, mas da
incomum gravidade na perpetração em si do crime, levando à consistente ilação de que,
solto, o agente reincidirá no delito. Donde o vínculo operacional entre necessidade de
preservação da ordem pública e acautelamento do meio social. Logo, conceito de ordem
pública que se desvincula do conceito de incolumidade das pessoas e do patrimônio
alheio (assim como da violação à saúde pública), mas que se enlaça umbilicalmente à
noção de acautelamento do meio social.
[HC 101.300, rel. min. Ayres Britto, j. 5-10-2010, 2ª T, DJE 18-11-2010.]

15) RHC 116.002: Cabe salientar que a mútua cooperação entre organismos policiais,
o intercâmbio de informações, o fornecimento recíproco de dados investigatórios e
a assistência técnica entre a polícia federal e as polícias estaduais, com o propósito
comum de viabilizar a mais completa apuração de fatos delituosos gravíssimos,
notadamente naqueles casos em que se alega o envolvimento de policiais militares
na formação de grupos de extermínio, encontram fundamento, segundo penso, no
próprio modelo constitucional de federalismo cooperativo (RHC 116.000/GO, rel. min.
Celso de Mello), cuja institucionalização surge, em caráter inovador, no plano de nosso
ordenamento constitucional positivo, na CF de 1934, que se afastou da fórmula do
federalismo dualista inaugurada pela Constituição republicana de 1891, que impunha,
por efeito da outorga de competências estanques, rígida separação entre as atribuições
federais e estaduais.
[RHC 116.002, rel. min. Celso de Mello, j. 12-3-2014, dec. monocrática, DJE de
17-3-2014.]

16) HC 89.837: A cláusula de exclusividade inscrita no art. 144, § 1º, IV, da Constituição
da República – que não inibe a atividade de investigação criminal do Ministério Público
– tem por única finalidade conferir à polícia federal, dentre os diversos organismos
policiais que compõem o aparato repressivo da União Federal (polícia federal, polícia
rodoviária federal e polícia ferroviária federal), primazia investigatória na apuração
dos crimes previstos no próprio texto da Lei Fundamental ou, ainda, em tratados ou
convenções internacionais.
[HC 89.837, rel. min. Celso de Mello, j. 20-10-2009, 2ª T, DJE de 20-11-2009.]

17) RE 593.727: O Ministério Público dispõe de competência para promover, por


autoridade própria, e por prazo razoável, investigações de natureza penal, desde que
respeitados os direitos e garantias que assistem a qualquer indiciado ou a qualquer
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pessoa sob investigação do Estado, observadas, sempre, por seus agentes, as hipóteses
de reserva constitucional de jurisdição e, também, as prerrogativas profissionais
de que se acham investidos, em nosso país, os advogados (Lei 8.906/1994, art. 7º,
notadamente os incisos I, II, III, XI, XIII, XIV e XIX), sem prejuízo da possibilidade – sempre
presente no Estado Democrático de Direito – do permanente controle jurisdicional
dos atos, necessariamente documentados (Súmula Vinculante 14), praticados pelos
membros dessa instituição
[RE 593.727, rel. p/ o ac. min. Gilmar Mendes, j. 14-5-2015, P, DJE de 8-9-2015, Tema
184.]

18) HC 93.930: Possibilidade de investigação pelo Ministério Público. Delitos praticados


por policiais. A presente impetração visa ao trancamento de ação penal movida em face
dos pacientes, sob a alegação de falta de justa causa e de ilicitude da denúncia por estar
amparada em depoimentos colhidos pelo Ministério Público. (...) É perfeitamente possível
que o órgão do Ministério Público promova a colheita de determinados elementos de
prova que demonstrem a existência da autoria e da materialidade de determinado
delito. Tal conclusão não significa retirar da polícia judiciária as atribuições previstas
constitucionalmente, mas apenas harmonizar as normas constitucionais (arts. 129 e
144) de modo a compatibilizá-las para permitir não apenas a correta e regular apuração
dos fatos supostamente delituosos, mas também a formação da opinio delicti. O art.
129, I, da CF atribui ao Parquet a privatividade na promoção da ação penal pública. Do
seu turno, o CPP estabelece que o inquérito policial é dispensável, já que o Ministério
Público pode embasar seu pedido em peças de informação que concretizem justa
causa para a denúncia. Ora, é princípio basilar da hermenêutica constitucional o dos
“poderes implícitos” segundo o qual, quando a CF concede os fins, dá os meios. Se a
atividade-fim – promoção da ação penal pública – foi outorgada ao Parquet em foro
de privatividade, não se concebe como não lhe oportunizar a colheita de prova para
tanto, já que o CPP autoriza que “peças de informação” embasem a denúncia. Cabe
ressaltar que, no presente caso, os delitos descritos na denúncia teriam sido praticados
por policiais, o que, também, justifica a colheita dos depoimentos das vítimas pelo
Ministério Público.
[HC 91.661, rel. min. Ellen Gracie, j. 10-3-2009, 2ª T, DJE de 3-4-2009.]
= HC 93.930, rel. min. Gilmar Mendes, j. 7-12-2010, 2ª T, DJE de 3-2-2011

19) ADI 4.173: A Lei Federal 10.029/2000, que estabeleceu os parâmetros de organização
de serviços voluntários nas Polícias Militares e nos Corpos de Bombeiros Militares,
possui caráter nacional e foi editada dentro dos limites da competência da União
(arts. 22, XXI, e 144, § 7º, da CF).
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[ADI 4.173, rel. min. Alexandre de Moraes, j. 19-12-2018, P, DJE de 25-2-2019.]

20) RE 658.570: (...) é constitucional a atribuição às guardas municipais do exercício


de poder de polícia de trânsito, inclusive para imposição de sanções administrativas
legalmente previstas.
[RE 658.570, rel. p/ o ac. min. Roberto Barroso, j. 6-8-2015, P, DJE de 30-9-2015,
Tema 472.]

É isso! Terminamos o Título V da Constituição Federal. Espero que tenha gostado da


abordagem. Fico inteiramente à disposição para tirar as possíveis dúvidas. Para tanto,
espero você no fórum de dúvidas. Gostaria de receber sua avaliação acerca da nossa
aula. Isso é muito importante para nós.
Fique com Deus, fortíssimo abraço e bons estudos.

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RESUMO
Estado de defesa: o Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e
o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou prontamente
restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas
por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes
proporções na natureza.
Tempo de duração: o tempo de duração do estado de defesa não será superior a trinta
dias, podendo ser prorrogado uma vez, por igual período, se persistirem as razões que
justificaram a sua decretação.
Medidas coercitivas: I – restrições aos direitos de: a) reunião, ainda que exercida no
seio das associações; b) sigilo de correspondência; c) sigilo de comunicação telegráfica
e telefônica; II – ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos, na hipótese de
calamidade pública, respondendo a União pelos danos e custos decorrentes. Na vigência
do estado de defesa: I – a prisão por crime contra o Estado, determinada pelo executor da
medida, será por este comunicada imediatamente ao juiz competente, que a relaxará, se
não for legal, facultado ao preso requerer exame de corpo de delito à autoridade policial;
II – a comunicação será acompanhada de declaração, pela autoridade, do estado físico e
mental do detido no momento de sua autuação; III – a prisão ou detenção de qualquer
pessoa não poderá ser superior a dez dias, salvo quando autorizada pelo Poder Judiciário;
IV – é vedada a incomunicabilidade do preso.
Controle político imediato: decretado o estado de defesa ou sua prorrogação, o
Presidente da República, dentro de vinte e quatro horas, submeterá o ato com a respectiva
justificação ao Congresso Nacional, que decidirá por maioria absoluta. Se o Congresso
Nacional estiver em recesso, será convocado, extraordinariamente, no prazo de cinco dias.
O Congresso Nacional apreciará o decreto dentro de dez dias contados de seu recebimento,
devendo continuar funcionando enquanto vigorar o estado de defesa. Rejeitado o decreto,
cessa imediatamente o estado de defesa.
Controle político concomitante: a Mesa do Congresso Nacional, ouvidos os líderes
partidários, designará Comissão composta de cinco de seus membros para acompanhar e
fiscalizar a execução das medidas referentes ao estado de defesa.
Controle político sucessivo: logo que cesse o estado de defesa, as medidas aplicadas
em sua vigência serão relatadas pelo Presidente da República, em mensagem ao Congresso
Nacional, com especificação e justificação das providências adotadas, com relação nominal
dos atingidos e indicação das restrições aplicadas.
Controle jurisdicional concomitante: a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário
lesão ou ameaça a direito.

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Controle jurisdicional sucessivo: cessado o estado de defesa, cessarão também seus


efeitos, sem prejuízo da responsabilidade pelos ilícitos cometidos por seus executores
ou agentes.
Estado de sítio: o Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o
Conselho de Defesa Nacional, solicitar ao Congresso Nacional autorização para decretar
o estado de sítio nos casos de: I – comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência
de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa; II –
declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira.
Tempo de duração: há duas situações: nas hipóteses previstas no art. 137, I (comoção
grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida
tomada durante o estado de defesa): a duração do estado de sítio não poderá ser superior a
30 dias, podendo ser prorrogada sucessivas vezes e sem limites, enquanto durar a situação
de anormalidade constitucional, sendo que cada prorrogação não poderá ser superior a 30
dias (30 + 30 + 30...); hipóteses previstas no art. 137, II (declaração de estado de guerra ou
resposta a agressão armada estrangeira): o estado de sítio poderá ser decretado por todo
o tempo que perdurar a guerra ou a agressão armada estrangeira.
Medidas coercitivas: na vigência do estado de sítio decretado com fundamento no
art. 137, I, só poderão ser tomadas contra as pessoas as seguintes medidas: I – obrigação
de permanência em localidade determinada; II – detenção em edifício não destinado a
acusados ou condenados por crimes comuns; III – restrições relativas à inviolabilidade da
correspondência, ao sigilo das comunicações, à prestação de informações e à liberdade de
imprensa, radiodifusão e televisão, na forma da lei; IV – suspensão da liberdade de reunião;
V – busca e apreensão em domicílio; VI – intervenção nas empresas de serviços públicos; VII
– requisição de bens. Não se inclui nas restrições do inciso III a difusão de pronunciamentos
de parlamentares efetuados em suas Casas Legislativas, desde que liberada pela respectiva
Mesa. Em relação à decretação de estado se sítio, na hipótese do art. 137, II, qual seja, no
caso de declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira, em
tese, qualquer garantia constitucional poderá ser suspensa.
Controle político prévio: o Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da
República e o Conselho de Defesa Nacional, solicitar ao Congresso Nacional autorização
para decretar o estado de sítio. Solicitada autorização para decretar o estado de sítio
durante o recesso parlamentar, o Presidente do Senado Federal, de imediato, convocará
extraordinariamente o Congresso Nacional para se reunir dentro de cinco dias, a fim de
apreciar o ato. O Congresso Nacional permanecerá em funcionamento até o término das
medidas coercitivas.
Controle político concomitante: a Mesa do Congresso Nacional, ouvidos os líderes
partidários, designará Comissão composta de cinco de seus membros para acompanhar
e fiscalizar a execução das medidas referentes ao estado de defesa e ao estado de sítio.
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Controle político sucessivo: logo que cesse o estado de defesa ou o estado de sítio,
as medidas aplicadas em sua vigência serão relatadas pelo Presidente da República, em
mensagem ao Congresso Nacional, com especificação e justificação das providências
adotadas, com relação nominal dos atingidos e indicação das restrições aplicadas.
Controle jurisdicional concomitante: a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário
lesão ou ameaça a direito.
Controle jurisdicional sucessivo: cessado o estado de defesa ou o estado de sítio,
cessarão também seus efeitos, sem prejuízo da responsabilidade pelos ilícitos cometidos
por seus executores ou agentes.
Forças armadas: as Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela
Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base
na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e
destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa
de qualquer destes, da lei e da ordem. Lei complementar estabelecerá as normas gerais a
serem adotadas na organização, no preparo e no emprego das Forças Armadas.
Habeas corpus: não caberá habeas corpus em relação a punições disciplinares militares”.
No entanto, à luz do entendimento do STF, é possível a impetração de habeas corpus para
se verificar os pressupostos de legalidade da aplicação da punição administrativa militar, o
que se veda é a irresignação acerca do mérito da sanção administrativa (motivo e objeto).
Vale dizer, é possível a impetração do HC para combater o vício de competência, de forma
e de finalidade.
Serviço militar obrigatório: o serviço militar é obrigatório, a ser exercido nos termos
da lei, ficando isentos, em tempo de paz, as mulheres e os eclesiásticos, sujeitando-se,
porém, a outros encargos que a lei lhes atribuir.
Segurança pública: a segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade
de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas
e do patrimônio.
Órgãos: I - polícia federal; II - polícia rodoviária federal; III - polícia ferroviária federal;
IV - polícias civis; V - polícias militares e corpos de bombeiros militares; VI - polícias penais
federal, estaduais e distrital.
Polícia Federal: instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido
pela União e estruturado em carreira, destina-se a: I - apurar infrações penais contra a
ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de
suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática
tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se
dispuser em lei; II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o
contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas

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respectivas áreas de competência; III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária


e de fronteiras; IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.
Polícia Rodoviária Federal: órgão permanente, organizado e mantido pela União e
estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das
rodovias federais.
Polícia Ferroviária Federal: órgão permanente, organizado e mantido pela União e
estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das
ferrovias federais.
Polícias Civis: dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a
competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais,
exceto as militares.
Polícias Militares: cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos
corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução
de atividades de defesa civil.
Polícias Penais: vinculadas ao órgão administrador do sistema penal da unidade federativa
a que pertencem, cabe a segurança dos estabelecimentos penais.
Subordinação: as polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxiliares
e reserva do Exército subordinam-se, juntamente com as polícias civis e as polícias penais
estaduais e distrital, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.
Guardas Municipais: os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas
à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei.
Subsídio: a remuneração dos servidores policiais integrantes dos órgãos relacionados
acima será fixada na forma de subsídio.
Segurança Viária: exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade
das pessoas e do seu patrimônio nas vias públicas: I - compreende a educação, engenharia
e fiscalização de trânsito, além de outras atividades previstas em lei, que assegurem ao
cidadão o direito à mobilidade urbana eficiente; e II - compete, no âmbito dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios, aos respectivos órgãos ou entidades executivos e seus
agentes de trânsito, estruturados em Carreira, na forma da lei.

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QUESTÕES DE CONCURSO

001. (POLÍCIA CIVIL-ES/ESCRIVÃO DE POLÍCIA/2019) A respeito do Estado de Defesa e do


Estado de Sítio, com base no que dispõe a Constituição da República Federativa do Brasil,
é correto afirmar que
a) declaração de estado de guerra é um dos motivos que justificam a decretação do Estado
de Defesa.
b) preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem
pública ou a paz social ameaçadas por calamidades de grandes proporções na natureza são
motivos que justificam a decretação do Estado de Sítio.
c) a ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o Estado
de Sítio justifica a decretação do Estado de Defesa.
d) tanto no Estado de Sítio quanto no Estado de Defesa o Congresso continuará em
funcionamento até o término das medidas coercitivas.
e) não há o que se falar em responsabilização por ilícitos cometidos pelos executores ou
agentes do Estados de Sítio e de Defesa praticados durante a sua vigência.

002. (POLÍCIA CIVIL-PA/ DELEGADO DE POLÍCIA/ 2009) A Constituição Federal conceitua a


“segurança pública” e diz que sua finalidade é a preservação da ordem pública e a incolumidade
das pessoas e do patrimônio. Com relação ao que prescreve a Constituição a respeito das
polícias civis, assinale a opção correta.
a) As polícias civis possuem atribuição concorrente para apurar crimes de interesse da
União, suas autarquias e empresas públicas federais.
b) As polícias civis têm atribuição exclusiva para apurar crimes descritos como condutas
típicas nas leis eleitorais, podendo instaurar investigação quando tomar conhecimento do
fato em primeiro lugar.
c) Às polícias civis é atribuído o poder para apurar condutas cuja prática tenha repercussão
interestadual ou internacional e exija repressão uniforme de acordo com as disposições da lei.
d) As polícias civis que funcionam sob direção de delegados de polícia integrantes de carreira
têm incumbência de apurar infrações penais.

003. (DELEGADO DE POLÍCIA/2010) Os Órgãos apresentados nas alternativas a seguir estão


incluídos no artigo 144 da Constituição como responsáveis pelo exercício da preservação da
ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, à exceção de um. Assinale-o.
a) Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares.
b) Polícia Ferroviária Federal.
c) Polícias Civis.
d) Forças Armadas.
e) OPolícia
conteúdoFederal.
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004. (DELEGADO DE POLÍCIA/2010) Com relação ao tema Segurança Pública analise as


afirmativas a seguir:
I – Os municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus
bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei.
II – Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada
a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações
penais, exceto as militares.
III – A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido
pela União e estruturado em carreira, destina-se a prevenir e reprimir o tráfico ilíci-
to de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da
ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência.

Assinale
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente a afirmativa II estiver correta.
c) se somente a afirmativa III estiver correta.
d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

005. (POLÍCIA MILITAR-DF/OFICIAL/2017) A polícia é uma instituição de direito público


destinada a manter e a recobrar a paz pública e a segurança individual, cujas funções são
específicas na atuação das polícias administrativa e judiciária. Segundo o texto constitucional,
a função repressiva é atribuição da(o)
a) Polícia Rodoviária Federal.
b) Polícia Militar.
c) Polícia Civil.
d) Polícia Ferroviária Federal.
e) Corpo de Bombeiros Militar.

006. (POLÍCIA MILITAR-DF/OFICIAL MILITAR DE ADMINISTRAÇÃO/2017)


Com base no artigo 142 do Capítulo II (Das Forças Armadas) do Título V (Da Defesa do Estado
e das Instituições Democráticas) da Constituição Federal, assinale a alternativa correta.
a) É cabível habeas corpus no tocante ao mérito das punições disciplinares militares.
b) sindicalização dos militares é permitida.
c) O militar, enquanto em serviço ativo, pode filiar-se a partidos políticos.
d) Ao militar é defeso tomar posse em emprego público civil.
e) O militar é proibido de exercer o direito de greve.

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007. (POLÍCIA CIVIL-DF/PERITO CRIMINAL/CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO/2016) A segurança


pública é dever do Estado e direito e responsabilidade de todos. É exercida pela Polícia
Federal e por outros órgãos, com base na Constituição Federal, para a preservação da
ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio. Acerca desse tema, assinale
a alternativa correta.
a) Juntamente com a Polícia Civil, cabe à Polícia Federal exercer funções de Polícia Judiciária
da União.
b) A Polícia Federal é um órgão permanente, organizado e mantido pela União, e estruturado
em carreira que se destina, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais.
c) As Polícias Federais, Militares e os Corpos de Bombeiros Militares, as forças auxiliares e
a reserva do Exército subordinam-se, juntamente com as Polícias Civis, aos governadores
dos estados, do Distrito Federal e dos territórios.
d) À Polícia Federal cabe apurar as infrações penais contra a ordem política e social ou em
detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas
públicas.
e) Às Polícias Civis incumbe, ressalvada a competência da União, a apuração de infrações
penais, incluindo as militares.

008. (PG-DF/TÉCNICO JURÍDICO/2011) O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho


da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar para preservar ou prontamente
restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social atingidas
por calamidades de grandes proporções da natureza. Assinale a alternativa que define e
fundamenta, legalmente, essa situação emergencial:
a) Estado de Sítio
b) Atuação da Força Nacional e da Polícia Federal
c) Intervenção Federal
d) Estado de Defesa
e) Atuação das Forças Armadas

009. (METRÔ-DF/ADVOGADO/2014) Com relação à defesa do Estado e das instituições


democráticas, assinale a alternativa correta.
a) O presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa
Nacional, decretar o estado de sítio nos casos de comoção grave de repercussão nacional
ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado
de defesa e a declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira.
b) A apuração de infrações penais cometidas contra os interesses de empresa pública
federal insere-se no âmbito de atribuição da Polícia Federal.
c) O estado de defesa poderá ser decretado por prazo indeterminado na hipótese de
gravíssimo comprometimento
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d) O estado de sítio é medida mais branda de defesa do Estado e das instituições democráticas
e, diferentemente do estado de defesa, não exige autorização prévia do Congresso Nacional
para que possa ser decretado pelo presidente da República.
e) O decreto que instituir o estado de defesa pode indicar, como medida coercitiva, a busca
e apreensão em domicílio.

010. (FUNPRESP/ANALISTA/2014) Que medida o presidente da República poderá decretar,


ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, solicitando autorização ao
Congresso Nacional nos casos de comoção grave de repercussão nacional ou de declaração
de estado de guerra ou de resposta a agressão armada estrangeira?
a) Estado de sítio.
b) Atuação da Força Nacional e Polícia Federal.
c) Intervenção federal.
d) Estado de defesa.
e) Atuação das Forças Armadas.

011. (PG-DF/ANALISTA JURÍDICO/2011) O sistema constitucional tem de prever mecanismos


para que o Estado possa agir, ainda que excepcionalmente, em estados de crise. Há de se
submeter o Estado, mesmo nessas situações, a condições impostas pela Constituição.
Em relação aos instrumentos previstos na Constituição Federal brasileira, assinale a
alternativa correta.
a) É requisito indispensável para a decretação dos regimes de estado de defesa e de sítio a
prévia solicitação de autorização feita pelo Presidente da República dirigida ao Congresso
Nacional, que somente será concedida se aprovada pela maioria absoluta de seus membros.
b) Os regimes de estado de defesa e de sítio são estatuídos por Decreto do Presidente
da República, do que, vinculadamente, deve observar a manifestação dos Conselhos da
República e de Defesa Nacional.
c) Observados os procedimentos constitucionais, é possível a decretação do estado de sítio
com a suspensão de qualquer garantia constitucional.
d) A duração da decretação do estado de sítio deve ser, no máximo, de 30 (trinta) dias,
prorrogáveis, após a aprovação do Congresso Nacional, por até igual período.
e) Os eventuais abusos cometidos durante a execução do estado de defesa e de sítio deverão
ser julgados pelo Judiciário, com a responsabilização dos agentes e do próprio Estado, se
for o caso; todavia, esse controle judicial somente poderá ocorrer após a cessação dos
regimes de exceção.

012. (MPE-SE/ PROMOTOR DE JUSTIÇA/ 2010) Com relação à segurança pública, à polícia
ostensiva e à polícia judiciária, assinale a opção correta.

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a) A segurança pública é dever da União e tem como objetivo fundamental a preservação


da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio.
b) Os municípios que tiverem mais de vinte mil habitantes podem constituir guardas
municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações.
c) Às polícias civis competem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia
judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.
d) Compete privativamente à União legislar sobre normas de organização, efetivos, material
bélico e garantias, convocação e mobilização das polícias militares e dos corpos de bombeiros
militares, bem como sobre normas de organização, garantias, direitos e deveres das polícias
civis.
e) As polícias militares e os corpos de bombeiros militares subordinam- se aos governadores
dos estados, com exceção do DF, onde a subordinação se dá em relação ao chefe de governo
da União.

013. (EXAME DA OAB/2008.2) Com relação ao que dispõe a CF acerca da disciplina das forças
armadas, assinale a opção incorreta.
a) A sindicalização é proibida ao militar.
b) Ao militar que esteja em serviço ativo é proibida a filiação a partido político.
c) Os eclesiásticos são isentos do serviço militar obrigatório em tempo de paz.
d) É garantida ao militar a remuneração do trabalho noturno superior à do diurno.

014. (EXAME DA OAB/2008.3) Acerca da defesa do Estado e das instituições democráticas,


assinale a opção correta.
a) Se o estado de sítio for decretado durante o recesso parlamentar, caberá ao presidente
da República convocar extraordinariamente o Congresso Nacional.
b) O estado de defesa deve ser decretado quando houver declaração de estado de guerra
ou resposta a agressão armada estrangeira.
c) Tanto no estado de defesa quanto no estado de guerra, as atividades dos parlamentares
no Congresso Nacional devem permanecer suspensas.
d) A decretação do estado de defesa é autorizada para preservar ou prontamente restabelecer,
em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e
iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na
natureza.

015. (EXAME DA OAB/2009.3) Assinale a opção correta com base no que dispõe a CF acerca
do estado de defesa.
a) Quando cessar o estado de defesa, cessarão também seus efeitos, não sendo os seus
executores responsabilizados pelos ilícitos cometidos.
b) Haverá supressão do direito de reunião durante a vigência do estado de defesa.
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c) O preso ficará incomunicável durante a vigência do estado de defesa.


d) O tempo de duração do estado de defesa não será superior a trinta dias, podendo ser
prorrogado uma vez, por igual período, se persistirem as razões que justificaram a sua
decretação.

016. (XX EXAME DE ORDEM UNIFICADO) O Presidente da República, cumprido todos os


pressupostos constitucionais exigíveis, decreta estado de defesa no Estado-membro Alfa,
que foi atingido por calamidades naturais de grandes proporções, o que causou tumulto e
invasões a supermercados, farmácias e outros estabelecimentos, com atingimento à ordem
pública e à paz social. Mesmo após o prazo inicial de 30 dias ter sido prorrogado por igual
período (mais 30 dias), ainda restava evidente a ineficácia das medidas tomadas no decorrer
do citado estado de defesa. Sem saber como proceder, a Presidência da República recorre
ao seu corpo de assessoramento jurídico que, de acordo com a CRFB/88, informa que
a) será possível, cumpridas as exigências formais, uma nova prorrogação de, no máximo,
30 dias do estado de defesa.
b) será possível, cumpridas as exigências formais, prorrogar o estado de defesa até que
seja a crise completamente debelada.
c) será possível, cumpridas as exigências formais, decretar o estado de sítio, já que vedada
nova prorrogação do estado de defesa.
d) será obrigatoriamente decretada a intervenção federal no Estado Alfa, que possibilita a
utilização de meios de ação mais contundentes do que os previstos no estado de defesa.

017. (XIV EXAME DE ORDEM UNIFICADO) O estado de defesa e o estado de sítio são
tidos como legalidades extraordinárias, verdadeiras excepcionalidades que possibilitam
inclusive a suspensão de determinas garantias constitucionais. As hipóteses de incidência
e o procedimento são exaustivamente tratados pela CRFB/88. Com base na previsão
constitucional dos referidos institutos, assinale a opção correta.
a) O estado de defesa e o estado de sítio podem ser decretados pelo Presidente da República,
bastando a oitiva prévia do Conselho da República, do Conselho de Defesa Nacional e do
Procurador-Geral da República.
b) No estado de defesa, a oitiva do Congresso Nacional é posterior à sua decretação. Por
sua vez, no estado de sítio, o Congresso Nacional deve ser ouvido previamente à decretação.
c) Poderá o Presidente da República, à luz da CRFB/88, decretar estado de defesa em
resposta a agressão armada de país vizinho.
d) Em sendo hipótese de estado de sítio, o Congresso Nacional deverá ser fechado até o
término das medidas coercitivas, para sua salvaguarda.

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018. (PRF/POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL/2019) A competência da PRF, instituição


permanente, organizada e mantida pela União, inclui o patrulhamento ostensivo das
rodovias e das ferrovias federais.

019. (PRF/POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL/2019) A segurança viária compreende a educação,


a engenharia e a fiscalização de trânsito, vetores que asseguram ao cidadão o direito à
mobilidade urbana eficiente.

020. (DEFENSOR PÚBLICO DO DF/2013) A decretação do estado de sítio, medida excepcional,


pode ocorrer tanto em caso de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira, quanto de
comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia
de medida tomada durante o estado de defesa.

021. (DPF/PERITO/2013) A apuração de infrações penais cometidas contra os interesses de


empresa pública federal insere-se no âmbito da competência da Polícia Federal.

022. (DPF/DELEGADO/2013) A Polícia Federal dispõe de competência para proceder à


investigação de infrações penais cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional,
exigindo-se repressão uniforme.

023. (PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO-PE/ASSISTENTE DE PROCURADORIA/2019) Para


garantir a execução de decisão judicial, o presidente da República, de ofício, pode decretar
intervenção federal.

024. (POLÍCIA CIVIL DO MARANHÃO-MA/ESCRIVÃO DE POLÍCIA/2018) As polícias civis estaduais


subordinam-se aos
a) governadores, diferentemente dos corpos de bombeiros militares, que são auxiliares e
reserva do Exército.
b) diretores das respectivas corporações, e não aos governadores.
c) governadores, assim como as polícias militares e os corpos de bombeiros.
d) governadores, diferentemente da Polícia Civil do Distrito Federal, que é organizada e
mantida pela União, à qual é subordinada.
e) governadores, diferentemente das polícias militares, que são auxiliares e reserva do Exército.

025. (POLÍCIA CIVIL DO MARANHÃO-MA/INVESTIGADOR DE POLÍCIA/2018) De acordo com


a CF, às polícias civis cabe a
a) execução de atividades de defesa civil.
b) apuração de infrações penais, exceto as militares.
c) função de polícia de fronteira.
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d) função de polícia judiciária da União.


e) função de polícia ostensiva.

026. (POLÍCIA CIVIL DO MARANHÃO/DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL/2018) Conforme a CF,


às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, cabe
a) exercer as funções de polícia marítima, aérea e de fronteiras.
b) patrulhar ostensivamente as ferrovias federais.
c) apurar as infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens,
serviços e interesses da União.
d) exercer as funções de polícia judiciária e apurar as infrações penais, excetuadas as de
natureza militar.
e) responder pelo policiamento ostensivo, pela preservação da ordem pública e pela defesa
civil.

027. (POLÍCIA CIVIL DO MARANHÃO/PERITO CRIMINAL/2018) As polícias civis, dirigidas por


delegados de polícia de carreira, subordinam-se
a) somente ao governador do Distrito Federal e dos territórios.
b) ao governador do Distrito Federal e aos governadores de estado e dos territórios.
c) à União e ao governador do Distrito Federal e dos territórios.
d) somente aos governadores de estado.
e) aos governadores de estado e à União.

028. (ABIN/OFICIAL DE INTELIGÊNCIA/2018) O policiamento naval é atribuição privativa da


Marinha de Guerra, atividade de natureza meramente militar.

029. (ABIN/OFICIAL DE INTELIGÊNCIA/2018) Durante o estado de defesa, é permitida a


incomunicabilidade do preso pelo prazo de até dez dias.

030. (PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO/PROCURADOR DO ESTADO/2018) Acerca do sistema


constitucional de defesa do Estado e das instituições democráticas em tempos de crises,
assinale a opção correta.
a) É competência exclusiva do Congresso Nacional a decretação e a suspensão do estado
de defesa ou do estado de sítio.
b) Instaura-se o estado de sítio em caso de iminente e grave instabilidade institucional que
ameace a ordem pública em determinado local.
c) Na vigência do estado de sítio decretado em decorrência de comprovada a ineficácia de
medida tomada durante o estado de defesa, poderá haver restrição relativa à liberdade
de imprensa.
d) O estado de defesa vigorará pelo prazo máximo de trinta dias, podendo ser prorrogado
por novos deste
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e) O estado de defesa visa preservar a localidade em caso de resposta a agressão armada


estrangeira.

031. (DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL/DELEGADO DE POLÍCIA FEDERAL/2018) A vedação


absoluta ao direito de greve dos integrantes das carreiras da segurança pública é compatível
com o princípio da isonomia, segundo o STF.

032. (DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL/DELEGADO DE POLÍCIA FEDERAL/2018) A PF tem


competência para apurar infrações penais que causem prejuízos aos interesses da União,
ressalvadas aquelas que atinjam órgãos da administração pública indireta no âmbito federal.

033. (DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL/AGENTE/2018) A Polícia Federal tem a atribuição


de apurar infrações que exijam repressão uniforme e tenham repercussão internacional;
infrações que exijam repressão uniforme, mas que tenham repercussão interestadual,
devem ser apuradas pelas polícias civis e militares.

034. (POLÍCIA MILITAR DO ALAGOAS/SOLDADO COMBATENTE/2018) Na realização de


patrulhamento ostensivo, os policiais militares exercem a função de polícia judiciária, cujo
objetivo é a preservação da ordem pública.

035. (POLÍCIA MILITAR DO ALAGOAS/SOLDADO COMBATENTE/2018) A Polícia Militar do Estado


de Alagoas, embora seja força auxiliar e reserva do Exército, subordina-se ao governador
do estado.

036. (POLÍCIA CIVIL DO SERGIPE/DELEGADO DE POLÍCIA SUBSTITUTO/2018) A segurança


pública, exercida para preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do
patrimônio, é responsabilidade de todos.

037. (POLÍCIA CIVIL DO SERGIPE/DELEGADO DE POLÍCIA SUBSTITUTO/2018) As polícias


militares, os corpos de bombeiros militares e as polícias civis subordinam-se aos governadores
dos estados, do Distrito Federal e dos territórios.

038. (POLÍCIA CIVIL DO SERGIPE/DELEGADO DE POLÍCIA SUBSTITUTO/2018) Incumbem às


polícias civis a função de polícia judiciária e a apuração de infrações penais contra a ordem
política e social, excetuadas as infrações de natureza militar.

039. (POLÍCIA CIVIL DO SERGIPE/DELEGADO DE POLÍCIA SUBSTITUTO/2018) O poder


constituinte originário, ao tratar da segurança pública no ordenamento constitucional
vigente, fez menção expressa à segurança viária, atividade exercida para a preservação da
ordem pública, da incolumidade das pessoas e de seu patrimônio nas vias públicas.
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040. (INÉDITA) Segundo o art. 144 da Constituição Federal, a segurança pública, dever do
Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública
e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos, EXCETO:
a) polícia federal.
b) polícia rodoviária federal.
c) polícia rodoviária estadual.
d) polícias civis.
e) polícias militares e corpos de bombeiros militares.

041. (INÉDITA) Com relação ao art. 144 da Constituição Federal, marque a alternativa
INCORRETA:
a) a polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela
União e estruturado em carreira, destina-se, dentre outras competências, a apurar infrações
penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da
União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações
cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme,
segundo se dispuser em lei.
b) às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos
corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução
de atividades de defesa civil.
c) as polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do
Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados,
do Distrito Federal e dos Territórios.
d) os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens,
serviços e instalações, conforme dispuser a lei.
e) às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a
competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais,
inclusive as militares.

042. (INÉDITA) Segundo o art. 144 da Constituição Federal, a segurança pública, dever do
Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública
e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos, EXCETO:
a) polícia federal.
b) polícia rodoviária federal.
c) polícia naval federal.
d) polícias civis.
e) polícias militares e corpos de bombeiros militares.

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043. (INÉDITA) A Constituição Federal define, no art. 144, que a segurança pública, dever
do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem
pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio. Com relação ao que prescreve a
Constituição Federal a respeito da segurança pública, assinale a opção correta.
a) Compete à Marinha do Brasil exercer a função de polícia marítima.
b) A polícia rodoviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e
estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das
rodovias federais e estaduais.
c) Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a
competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais,
inclusive as militares.
e) Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens,
serviços e instalações, conforme dispuser a lei.

044. (POLÍCIA CIVIL DO ESPÍRITO SANTO/PERITO OFICIAL CRIMINAL/2019) No Brasil, a segurança


pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação
da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio. Segundo a Constituição
da República Federativa do Brasil, a segurança pública é exercida por quais órgãos?
a) Forças armadas, polícias federais, civis, militares e corpo de bombeiros.
b) Polícias federais, civis, militares e corpo de bombeiros.
c) Ministério público, polícias federais, civis e militares.
d) Ministério público, polícias federais, civis, militares e corpo de bombeiros.
e) Forças armadas, polícias federais, civis e militares.

045. (CENTRO DE PERÍCIAS CIENTÍFICAS RENATO CHAVES/PERITO CRIMINAL/2019) Sobre


segurança pública na Constituição Federal de 1988, é correto afirmar que
a) é exercida pelos seguintes órgãos: Exército, Marinha e Aeronáutica, Polícia Federal, Polícia
Rodoviária Federal, Polícia Ferroviária Federal, polícias civis, polícias militares e corpos de
bombeiros militares.
b) a Polícia Rodoviária Federal destina-se ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais
e à apuração de infrações penais nelas cometidas.
c) as polícias militares e os corpos de bombeiros militares são forças auxiliares e reserva
do Exército.
d) a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e a Polícia Ferroviária Federal são forças
auxiliares e reserva da Marinha e da Aeronáutica.
e) as polícias civis são dirigidas por delegados de polícia de carreira e exercem funções de
polícia judiciária da União e dos estados.

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046. (POLÍCIA CIVIL DO ESPÍRITO SANTO/ESCRIVÃO DE POLÍCIA/2019) A respeito do Estado de


Defesa e do Estado de Sítio, com base no que dispõe a Constituição da República Federativa
do Brasil, é correto afirmar que
a) a declaração de estado de guerra é um dos motivos que justificam a decretação do
Estado de Defesa.
b) preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem
pública ou a paz social ameaçadas por calamidades de grandes proporções na natureza são
motivos que justificam a decretação do Estado de Sítio.
c) a ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o Estado
de Sítio justifica a decretação do Estado de Defesa.
d) tanto no Estado de Sítio quanto no Estado de Defesa o Congresso continuará em
funcionamento até o término das medidas coercitivas.
e) não há o que se falar em responsabilização por ilícitos cometidos pelos executores ou
agentes do Estados de Sítio e de Defesa praticados durante a sua vigência.

047. (POLÍCIA CIVIL DO ESPÍRITO SANTO/INVESTIGADOR/2019) Assinale a alternativa correta


acerca do que o texto constitucional disciplina sobre o Estado de Defesa e o Estado de Sítio.
a) O decreto que instituir o Estado de Defesa poderá restringir o direito de reunião, salvo
se exercido no seio das associações.
b) O decreto que instituir o Estado de Defesa não poderá, em hipótese alguma, restringir
os direitos ao sigilo de correspondência, comunicação telegráfica e telefônica.
c) O tempo de duração do Estado de Defesa não será superior a vinte dias, podendo ser
prorrogado por quantas vezes forem necessárias, se persistirem as razões que justificaram
a sua decretação.
d) O Presidente da República, ao solicitar autorização para decretar o estado de sítio ou sua
prorrogação, relatará os motivos determinantes do pedido, devendo o Congresso Nacional
decidir por maioria simples.
e) O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa
Nacional, solicitar ao Congresso Nacional autorização para decretar o estado de sítio,
dentre outras hipóteses, no caso de declaração de estado de guerra ou resposta à agressão
armada estrangeira.

048. (POLÍCIA CIVIL DO ESPÍRITO SANTO/INVESTIGADOR/2019) Tendo como base a Constituição


Federal, assinale a alternativa correta acerca das Forças Armadas e da Segurança Pública.
a) Ao militar, é permitido o direito à sindicalização, mas vedado o direito à greve.
b) Não caberá habeas corpus em relação a punições disciplinares militares.
Em tempo de paz, o serviço militar é obrigatório nos termos da lei, inclusive aos eclesiásticos.
c) O Corpo de Bombeiros Militar não integra diretamente os órgãos de segurança pública,
porém é considerado
O conteúdo um
deste livro eletrônico órgão para
é licenciado auxiliar.
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d) A Polícia Rodoviária Federal é um órgão vinculado ao Ministério da Justiça e subordinado


à Polícia Federal.

049. (2023/PC-GO - ESCRIVÃO DE POLÍCIA DA 3ª CLASSE) Em relação à segurança pública,


assinale a alternativa INCORRETA, considerando o disposto na Constituição Federal de 1988.
a) A polícia federal destina-se a exercer, sem exclusividade, as funções de polícia judiciária
da União e exercer, com exclusividade, as funções de polícia marítima, aeroportuária e de
fronteiras.
b) Aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, cabe a execução
de atividades de defesa civil.
c) A segurança viária compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
aos respectivos órgãos ou entidades executivos e seus agentes de trânsito, estruturados
em Carreira, na forma da lei.
d) A segurança pública é exercida através dos seguintes órgãos: polícia federal, polícia
rodoviária federal, polícia ferroviária federal, polícias civis, polícias militares e corpos de
bombeiros militares, polícias penais federal, estaduais e distrital.
e) Às polícias penais, vinculadas ao órgão administrador do sistema penal da unidade
federativa a que pertencem, cabe a segurança dos estabelecimentos penais.

050. (2023/PREFEITURA DE CUIABÁ - MT - APOIO JURÍDICO) A Constituição Federal, ao


abordar a Defesa do Estado e das instituições democráticas, trata do estado de defesa.
Sobre o assunto, assinale a alternativa correta.
a) Decretado o estado de defesa ou sua prorrogação, o Presidente da República, dentro
de doze horas, submeterá o ato com a respectiva justificação ao Congresso Nacional, que
decidirá por maioria simples
b) Na vigência do estado de defesa é obrigatória a incomunicabilidade do preso
c) Se o Congresso Nacional estiver em recesso, a decretação do estado de defesa deverá
aguardar o retorno da sessão legislativa ordinária
d) O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua duração, especificará
as áreas a serem abrangidas e indicará, nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas
a vigorarem, dentre as previstas da Constituição Federal

051. (2022/PREFEITURA DE BARRA DE SÃO FRANCISCO - ES - GUARDA CIVIL MUNICIPAL)


Sobre a defesa do estado e das instituições democráticas, expressos pela Constituição
Federal de 1988, é INCORRETO afirmar que na vigência do estado de defesa:
a) a comunicação será acompanhada de declaração, pela autoridade, do estado físico e
mental do detido no momento de sua autuação.
b) a prisão de qualquer pessoa não poderá ser superior a dez dias, salvo quando autorizada
pelo Poder Judiciário.
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c) é vedada a incomunicabilidade do preso.


d) a prisão por crime contra o Estado, determinada pelo executor da medida, será por este
comunicada imediatamente ao juiz competente, que a relaxará, se não for legal, com exame,
indispensável, de corpo de delito a ser requisitado a autoridade policial.
e) a detenção de qualquer pessoa não poderá ser superior a dez dias, salvo quando autorizada
pelo Poder Judiciário.

052. (2022/PREFEITURA DE DEZESSEIS DE NOVEMBRO - RS – ELETRICISTA) O policiamento


ostensivo e a preservação da ordem pública são atribuições constitucionais da Polícia:
a) Federal.
b) Militar.
c) Civil.
d) Rodoviária Federal.

053. (2022/PC-RO - ESCRIVÃO DE POLÍCIA) De acordo com o texto constitucional, a polícia


ostensiva e a preservação da ordem pública cabem à(s)
a) polícias civis.
b) polícias penais.
c) Polícia Rodoviária Federal.
d) polícias militares.
e) Polícia Federal.

054. (2022/PREFEITURA DE PARANATAMA - PE - GUARDA MUNICIPAL) De acordo com a


Constituição Federal de 1988 a competência de apurar infrações penais contra a ordem
política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas
entidades autárquicas e empresas públicas é:
a) Da Guarda Civil Municipal.
b) Da Polícia Civil.
c) Do Ministério Público.
d) Da Polícia Militar.
e) Da Polícia Federal.

055. (2022/PC-GO - DELEGADO DE POLÍCIA SUBSTITUTO) Na medida em que a Constituição


Federal, nos moldes do Direito Constitucional brasileiro, se dedica ao tratamento jurídico-
político de questões tidas como constitucionalmente essenciais para a sociedade, o texto
constitucional brasileiro conta com capítulo específico dedicado à Segurança Pública.
Nesse particular, a segurança pública é exercida para a preservação da ordem pública e da
incolumidade das pessoas e do patrimônio. Em relação a esse tema, assinale a alternativa
INCORRETA.
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a) A polícia federal e a polícia rodoviária federal destinam-se a exercer as funções de polícia


judiciária da União.
b) Incumbe a execução de atividades de defesa civil aos corpos de bombeiros militares.
c) As polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do
Exército, subordinam-se aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.
d) Compete à polícia federal apurar infrações contra a ordem política bem como exercer
funções de polícia marítima.
e) A remuneração dos servidores policiais elencados no art. 144 da Constituição Federal se
dá obrigatoriamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer
gratificação.

056. (2022/CÂMARA DE PARAUAPEBAS - PA - AGENTE DE POLÍCIA LEGISLATIVA) Nos termos


do Art. 144 da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, a segurança pública,
dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da
ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio. Acerca do tratamento dado
pela Carta Magna ao assunto, é correto afirmar que:
a) As guardas municipais objetivam a proteção de bens, serviços e instalações municipais,
bem como a apuração de infrações penais, conforme dispuser a lei.
b) A polícia federal, dentre outras atribuições, destina-se a apurar infrações penais contra a
ordem política e social e exerce, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.
c) As Constituições Estaduais poderão criar órgãos próprios da segurança pública no âmbito
do Estado, além daqueles previstos na Constituição Federal, como é o caso, por exemplo,
das Polícias Científicas.
d) As polícias penais, vinculadas ao órgão administrador do sistema penal da unidade
federativa a que pertencem, estão previstas como órgão de segurança pública na Constituição
desde sua promulgação original em 1988.

057. (2022/POLÍCIA CIENTÍFICA - SC - AUXILIAR CRIMINALÍSTICO) Assinale a alternativa


correta de acordo com a Constituição Federal de 1988.
a) Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens,
serviços, instalações e ao policiamento ostensivo.
b) Aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a
execução de atividades de defesa civil.
c) Às polícias penais, vinculadas ao órgão administrador do sistema penal da unidade
federativa a que pertencem, cabe a segurança dos estabelecimentos penais e o exercício
das funções de polícia judiciária.
d) A polícia ferroviária nacional, órgão permanente, organizado e mantido pelo Poder Executivo
e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das
ferrovias
O conteúdofederais, estaduais
deste livro eletrônico e municipais.
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e) Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem as funções de


polícia judiciária, federal e estadual, e a apuração de infrações penais.

058. (2022/DPE-MT - ANALISTA – ADVOGADO) Relativamente à segurança pública, como tal


prevista na Constituição Federal da República, assinale a alternativa incorreta.
a) Aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a
execução de atividades de defesa civil
b) Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública
c) Compete às polícias civis, ressalvada a competência da União, as funções de polícia
judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares
d) A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela
União e estruturado em carreira, destina-se a realizar o patrulhamento ostensivo das
rodovias federais

059. (2022/PC-RO - DELEGADO DE POLÍCIA) A decretação do estado de defesa, de acordo


com o disposto na CF, autoriza a adoção das medidas de
a) intervenção nas empresas de serviços públicos.
b) incomunicabilidade do preso.
c) busca e apreensão em domicílios.
d) obrigação de permanência em localidade determinada.
e) restrição ao direito de sigilo de comunicação telefônica.

060. (2022/PC-RO - DELEGADO DE POLÍCIA) Nos termos da Constituição Federal de 1988


(CF), incumbe(m) à Polícia Civil
a) a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública.
b) as funções de polícia judiciária e apuração de infrações penais.
c) a segurança dos estabelecimentos penais.
d) apurar infrações penais em detrimento de bens, serviços e interesses da União.
e) prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins.

061. (2022/PC-RO - TÉCNICO EM NECROPSIA) Conforme a Constituição Federal de 1988,


a preservação da ordem pública, as funções de polícia judiciária do Estado, a segurança
dos estabelecimentos penais estaduais e as funções de polícia de fronteiras incumbem,
respectivamente, à
a) polícia federal, à polícia militar, à polícia civil e à polícia militar.
b) polícia federal, à polícia civil, à polícia penal e à polícia militar.
c) polícia militar, à polícia civil, à polícia penal e à polícia federal.
d) polícia civil, à polícia federal, à polícia militar e à polícia federal.
e) polícia penal, à polícia civil, à polícia militar e à polícia federal.
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062. (2022/PREFEITURA DE OEIRAS - PI - AGENTE MUNICIPAL DE TRÂNSITO) Acerca da


Segurança Pública, prevista pelo Art. 144, da Constituição Federal, assinale a opção INCORRETA.
a) Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a
competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais,
exceto as militares.
b) Os municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus
bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei.
c) A polícia rodoviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e
estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das
rodovias federais e estaduais.
d) A polícia ferroviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e
estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das
ferrovias federais.
e) Às polícias penais, vinculadas ao órgão administrador do sistema penal da unidade
federativa a que pertencem, cabe a segurança dos estabelecimentos penais.

063. (2022/PREFEITURA DE SÃO PAULO - SP - GUARDA CIVIL METROPOLITANO) Conforme dispõe


a Constituição Federal Brasileira de 1988, integram órgãos da segurança pública, EXCETO:
a) policiais civis.
b) policiais federais.
c) policiais rodoviários federais.
d) agentes socioeducativos.
e) bombeiros militares.

064. (2022/PREFEITURA DE SÃO PAULO - SP - GUARDA CIVIL METROPOLITANO) Segundo o


texto constitucional, as Guardas municipais serão constituídas pelos Municípios com o fim de:
a) exercício da segurança viária.
b) exercício das funções de polícia judiciária.
c) proteção de seus bens, serviços e instalações.
d) servir como forças auxiliares e reserva do Exército.
e) administrar o sistema penal da unidade federativa a que pertencem.

065. (2022/PREFEITURA DE OSASCO - SP - GUARDA CIVIL MUNICIPAL - 3ª CLASSE) Nos


termos da Constituição Federal, incumbe a apuração das infrações penais contra a ordem
política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União à polícia
a) civil do Distrito Federal.
b) militar do Distrito Federal.
c) federal.
d) rodoviária federal.
e) Openal dadeste
conteúdo União.
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GABARITO

1. d 37. C
2. d 38. E
3. d 39. E
4. e 40. c
5. c 41. e
6. e 42. c
7. d 43. d
8. d 44. b
9. b 45. c
10. a 46. d
11. c 47. e
12. c 48. b
13. d 49. a
14. d 50. d
15. d 51. d
16. c 52. b
17. b 53. d
18. E 54. e
19. C 55. a
20. C 56. b
21. C 57. b
22. C 58. d
23. E 59. e
24. c 60. b
25. b 61. c
26. d 62. c
27. b 63. d
28. E 64. c
29. E 65. c
30. c
31. C
32. E
33. E
34. E
35. C
36. C
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GABARITO COMENTADO

001. (POLÍCIA CIVIL-ES/ESCRIVÃO DE POLÍCIA/2019) A respeito do Estado de Defesa e do


Estado de Sítio, com base no que dispõe a Constituição da República Federativa do Brasil,
é correto afirmar que
a) declaração de estado de guerra é um dos motivos que justificam a decretação do Estado
de Defesa.
b) preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem
pública ou a paz social ameaçadas por calamidades de grandes proporções na natureza são
motivos que justificam a decretação do Estado de Sítio.
c) a ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o Estado
de Sítio justifica a decretação do Estado de Defesa.
d) tanto no Estado de Sítio quanto no Estado de Defesa o Congresso continuará em
funcionamento até o término das medidas coercitivas.
e) não há o que se falar em responsabilização por ilícitos cometidos pelos executores ou
agentes do Estados de Sítio e de Defesa praticados durante a sua vigência.

É o que determinam os arts. 136, § 6º, e 138, § 3º.


Letra d.

002. (POLÍCIA CIVIL-PA/ DELEGADO DE POLÍCIA/ 2009) A Constituição Federal conceitua a


“segurança pública” e diz que sua finalidade é a preservação da ordem pública e a incolumidade
das pessoas e do patrimônio. Com relação ao que prescreve a Constituição a respeito das
polícias civis, assinale a opção correta.
a) As polícias civis possuem atribuição concorrente para apurar crimes de interesse da
União, suas autarquias e empresas públicas federais.
b) As polícias civis têm atribuição exclusiva para apurar crimes descritos como condutas
típicas nas leis eleitorais, podendo instaurar investigação quando tomar conhecimento do
fato em primeiro lugar.
c) Às polícias civis é atribuído o poder para apurar condutas cuja prática tenha repercussão
interestadual ou internacional e exija repressão uniforme de acordo com as disposições da lei.
d) As polícias civis que funcionam sob direção de delegados de polícia integrantes de carreira
têm incumbência de apurar infrações penais.

Reza o art. 144, § 4º que “às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira,
incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração
de infrações penais, exceto as militares”.
Letra d. deste livro eletrônico é licenciado para NeTo Silva - 70268905495, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
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003. (DELEGADO DE POLÍCIA/2010) Os Órgãos apresentados nas alternativas a seguir estão


incluídos no artigo 144 da Constituição como responsáveis pelo exercício da preservação da
ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, à exceção de um. Assinale-o.
a) Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares.
b) Polícia Ferroviária Federal.
c) Polícias Civis.
d) Forças Armadas.
e) Polícia Federal.

Os órgãos citados no art. 144 são I - polícia federal; II - polícia rodoviária federal; III - polícia
ferroviária federal; IV - polícias civis; V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.
Letra d.

004. (DELEGADO DE POLÍCIA/2010) Com relação ao tema Segurança Pública analise as


afirmativas a seguir:
I – Os municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus
bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei.
II – Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada
a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações
penais, exceto as militares.
III – A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido
pela União e estruturado em carreira, destina-se a prevenir e reprimir o tráfico ilíci-
to de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da
ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência.

Assinale
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente a afirmativa II estiver correta.
c) se somente a afirmativa III estiver correta.
d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

I – Certa. Segundo o art. 144, § 8º, “Os Municípios poderão constituir guardas municipais
destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei”.
II – Certa. À luz do art. 144, § 4º, “Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de
carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e
a apuração de infrações penais, exceto as militares”.
III – Certa.. Determina o art. 144, § 1º, que “A polícia federal, instituída por lei como órgão
permanente,
O conteúdo desteorganizado e mantido
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apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços
e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como
outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija
repressão uniforme, segundo se dispuser em lei; II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito
de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação
fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência; III - exercer as
funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras; IV - exercer, com exclusividade,
as funções de polícia judiciária da União”.
Letra e.

005. (POLÍCIA MILITAR-DF/OFICIAL/2017) A polícia é uma instituição de direito público


destinada a manter e a recobrar a paz pública e a segurança individual, cujas funções são
específicas na atuação das polícias administrativa e judiciária. Segundo o texto constitucional,
a função repressiva é atribuição da(o)
a) Polícia Rodoviária Federal.
b) Polícia Militar.
c) Polícia Civil.
d) Polícia Ferroviária Federal.
e) Corpo de Bombeiros Militar.

Função repressiva entende-se a apuração da infração penal após o seu cometimento. Essa
atividade é própria das Polícias Civis no âmbito dos Estados/DF e da Polícia Federal no
âmbito da União.
Letra c.

006. (POLÍCIA MILITAR-DF/OFICIAL MILITAR DE ADMINISTRAÇÃO/2017)


Com base no artigo 142 do Capítulo II (Das Forças Armadas) do Título V (Da Defesa do Estado
e das Instituições Democráticas) da Constituição Federal, assinale a alternativa correta.
a) É cabível habeas corpus no tocante ao mérito das punições disciplinares militares.
b) sindicalização dos militares é permitida.
c) O militar, enquanto em serviço ativo, pode filiar-se a partidos políticos.
d) Ao militar é defeso tomar posse em emprego público civil.
e) O militar é proibido de exercer o direito de greve.

A proibição encontra-se no art. 142, § 3º, IV, da CF/1988, para quem “ao militar são proibidas
a sindicalização e a greve”.
Letra e.
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007. (POLÍCIA CIVIL-DF/PERITO CRIMINAL/CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO/2016) A segurança


pública é dever do Estado e direito e responsabilidade de todos. É exercida pela Polícia
Federal e por outros órgãos, com base na Constituição Federal, para a preservação da
ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio. Acerca desse tema, assinale
a alternativa correta.
a) Juntamente com a Polícia Civil, cabe à Polícia Federal exercer funções de Polícia Judiciária
da União.
b) A Polícia Federal é um órgão permanente, organizado e mantido pela União, e estruturado
em carreira que se destina, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais.
c) As Polícias Federais, Militares e os Corpos de Bombeiros Militares, as forças auxiliares e
a reserva do Exército subordinam-se, juntamente com as Polícias Civis, aos governadores
dos estados, do Distrito Federal e dos territórios.
d) À Polícia Federal cabe apurar as infrações penais contra a ordem política e social ou em
detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas
públicas.
e) Às Polícias Civis incumbe, ressalvada a competência da União, a apuração de infrações
penais, incluindo as militares.

A competência para apurar as infrações penais contra a ordem política e social ou em


detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e
empresas públicas é atribuída à Polícia Federal, segundo o art. 144, § 1º, I, da CF/1988.
Letra d.

008. (PG-DF/TÉCNICO JURÍDICO/2011) O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho


da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar para preservar ou prontamente
restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social atingidas
por calamidades de grandes proporções da natureza. Assinale a alternativa que define e
fundamenta, legalmente, essa situação emergencial:
a) Estado de Sítio
b) Atuação da Força Nacional e da Polícia Federal
c) Intervenção Federal
d) Estado de Defesa
e) Atuação das Forças Armadas

Conforme o art. 136, “caput”, da CF/1988, “o Presidente da República pode, ouvidos o


Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa para
preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública
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ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por
calamidades de grandes proporções na natureza”.
Letra d.

009. (METRÔ-DF/ADVOGADO/2014) Com relação à defesa do Estado e das instituições


democráticas, assinale a alternativa correta.
a) O presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa
Nacional, decretar o estado de sítio nos casos de comoção grave de repercussão nacional
ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado
de defesa e a declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira.
b) A apuração de infrações penais cometidas contra os interesses de empresa pública
federal insere-se no âmbito de atribuição da Polícia Federal.
c) O estado de defesa poderá ser decretado por prazo indeterminado na hipótese de
gravíssimo comprometimento da ordem pública.
d) O estado de sítio é medida mais branda de defesa do Estado e das instituições democráticas
e, diferentemente do estado de defesa, não exige autorização prévia do Congresso Nacional
para que possa ser decretado pelo presidente da República.
e) O decreto que instituir o estado de defesa pode indicar, como medida coercitiva, a busca
e apreensão em domicílio.

Tal atribuição da Polícia Federal está inserida no art. 144, § 1º, I, da CF/1988.
Letra b.

010. (FUNPRESP/ANALISTA/2014) Que medida o presidente da República poderá decretar,


ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, solicitando autorização ao
Congresso Nacional nos casos de comoção grave de repercussão nacional ou de declaração
de estado de guerra ou de resposta a agressão armada estrangeira?
a) Estado de sítio.
b) Atuação da Força Nacional e Polícia Federal.
c) Intervenção federal.
d) Estado de defesa.
e) Atuação das Forças Armadas.

Segundo o art. 137, da CF/1988, “o Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da


República e o Conselho de Defesa Nacional, solicitar ao Congresso Nacional autorização
para decretar o estado de sítio nos casos de: I - comoção grave de repercussão nacional

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ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado


de defesa; II - declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira”.
Letra a.

011. (PG-DF/ANALISTA JURÍDICO/2011) O sistema constitucional tem de prever mecanismos


para que o Estado possa agir, ainda que excepcionalmente, em estados de crise. Há de se
submeter o Estado, mesmo nessas situações, a condições impostas pela Constituição.
Em relação aos instrumentos previstos na Constituição Federal brasileira, assinale a
alternativa correta.
a) É requisito indispensável para a decretação dos regimes de estado de defesa e de sítio a
prévia solicitação de autorização feita pelo Presidente da República dirigida ao Congresso
Nacional, que somente será concedida se aprovada pela maioria absoluta de seus membros.
b) Os regimes de estado de defesa e de sítio são estatuídos por Decreto do Presidente
da República, do que, vinculadamente, deve observar a manifestação dos Conselhos da
República e de Defesa Nacional.
c) Observados os procedimentos constitucionais, é possível a decretação do estado de sítio
com a suspensão de qualquer garantia constitucional.
d) A duração da decretação do estado de sítio deve ser, no máximo, de 30 (trinta) dias,
prorrogáveis, após a aprovação do Congresso Nacional, por até igual período.
e) Os eventuais abusos cometidos durante a execução do estado de defesa e de sítio deverão
ser julgados pelo Judiciário, com a responsabilização dos agentes e do próprio Estado, se
for o caso; todavia, esse controle judicial somente poderá ocorrer após a cessação dos
regimes de exceção.

No caso de declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira


(art. 137, II), é possível a decretação do estado de sítio com a suspensão de qualquer
garantia constitucional.
Letra c.

012. (MPE-SE/ PROMOTOR DE JUSTIÇA/ 2010) Com relação à segurança pública, à polícia
ostensiva e à polícia judiciária, assinale a opção correta.
a) A segurança pública é dever da União e tem como objetivo fundamental a preservação
da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio.
b) Os municípios que tiverem mais de vinte mil habitantes podem constituir guardas
municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações.
c) Às polícias civis competem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia
judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.
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d) Compete privativamente à União legislar sobre normas de organização, efetivos, material


bélico e garantias, convocação e mobilização das polícias militares e dos corpos de bombeiros
militares, bem como sobre normas de organização, garantias, direitos e deveres das polícias
civis.
e) As polícias militares e os corpos de bombeiros militares subordinam- se aos governadores
dos estados, com exceção do DF, onde a subordinação se dá em relação ao chefe de governo
da União.

O item está de acordo com o art. 144, § 4º, da CF/1988, que diz que “às polícias civis, dirigidas
por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as
funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares”.
Letra c.

013. (EXAME DA OAB/2008.2) Com relação ao que dispõe a CF acerca da disciplina das forças
armadas, assinale a opção incorreta.
a) A sindicalização é proibida ao militar.
b) Ao militar que esteja em serviço ativo é proibida a filiação a partido político.
c) Os eclesiásticos são isentos do serviço militar obrigatório em tempo de paz.
d) É garantida ao militar a remuneração do trabalho noturno superior à do diurno.

Reza o art. 7º, inciso IX, da CF/1988 que “são direitos dos trabalhadores urbanos e rurais,
além de outros que visem à melhoria de sua condição social remuneração do trabalho
noturno superior ao do diurno”. Ocorre que, por força do art. 142, § 3º, inciso VIII, da
CF/1988, com sua redação dada pela emenda constitucional n. 18, de 1998, “aplica-se aos
militares o disposto no art. 7º, incisos VIII, XII, XVII, XVIII, XIX e XXV e no art. 37, incisos
XI, XIII, XIV e XV”. Vejamos que o supratranscrito inciso IX do Art. 7º não se encontra nos
direitos extensíveis aos militares.
Letra d.

014. (EXAME DA OAB/2008.3) Acerca da defesa do Estado e das instituições democráticas,


assinale a opção correta.
a) Se o estado de sítio for decretado durante o recesso parlamentar, caberá ao presidente
da República convocar extraordinariamente o Congresso Nacional.
b) O estado de defesa deve ser decretado quando houver declaração de estado de guerra
ou resposta a agressão armada estrangeira.
c) Tanto no estado de defesa quanto no estado de guerra, as atividades dos parlamentares
no Congresso Nacional devem permanecer suspensas.
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d) A decretação do estado de defesa é autorizada para preservar ou prontamente restabelecer,


em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e
iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na
natureza.

É a expressão do art. 136, caput, da CF/1988, segundo o qual “o Presidente da República


pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado
de defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados,
a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional
ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza”.
Letra d.

015. (EXAME DA OAB/2009.3) Assinale a opção correta com base no que dispõe a CF acerca
do estado de defesa.
a) Quando cessar o estado de defesa, cessarão também seus efeitos, não sendo os seus
executores responsabilizados pelos ilícitos cometidos.
b) Haverá supressão do direito de reunião durante a vigência do estado de defesa.
c) O preso ficará incomunicável durante a vigência do estado de defesa.
d) O tempo de duração do estado de defesa não será superior a trinta dias, podendo ser
prorrogado uma vez, por igual período, se persistirem as razões que justificaram a sua
decretação.

É o que preleciona o art. 136, § 2º, da CF/1988: “o tempo de duração do estado de defesa
não será superior a trinta dias, podendo ser prorrogado uma vez, por igual período, se
persistirem as razões que justificaram a sua decretação”.
Letra d.

016. (XX EXAME DE ORDEM UNIFICADO) O Presidente da República, cumprido todos os


pressupostos constitucionais exigíveis, decreta estado de defesa no Estado-membro Alfa,
que foi atingido por calamidades naturais de grandes proporções, o que causou tumulto e
invasões a supermercados, farmácias e outros estabelecimentos, com atingimento à ordem
pública e à paz social. Mesmo após o prazo inicial de 30 dias ter sido prorrogado por igual
período (mais 30 dias), ainda restava evidente a ineficácia das medidas tomadas no decorrer
do citado estado de defesa. Sem saber como proceder, a Presidência da República recorre
ao seu corpo de assessoramento jurídico que, de acordo com a CRFB/88, informa que
a) será possível, cumpridas as exigências formais, uma nova prorrogação de, no máximo,
30 dias do estado de defesa.
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b) será possível, cumpridas as exigências formais, prorrogar o estado de defesa até que
seja a crise completamente debelada.
c) será possível, cumpridas as exigências formais, decretar o estado de sítio, já que vedada
nova prorrogação do estado de defesa.
d) será obrigatoriamente decretada a intervenção federal no Estado Alfa, que possibilita a
utilização de meios de ação mais contundentes do que os previstos no estado de defesa.

O tempo de duração do estado de defesa não poderá ser superior a 60 dias, conforme se
extrai do § 2º do art. 136, segundo o qual “o tempo de duração do estado de defesa não será
superior a trinta dias, podendo ser prorrogado uma vez, por igual período, se persistirem as
razões que justificaram a sua decretação”. Persistindo as razões que levaram à decretação
do estado de defesa, após os 60 dias, poderá o Presidente da República poderá solicitar ao
Congresso Nacional autorização para decretar o estado de sítio, com amparo no art; 137,
caput, I, parte final.
Letra c.

017. (XIV EXAME DE ORDEM UNIFICADO) O estado de defesa e o estado de sítio são
tidos como legalidades extraordinárias, verdadeiras excepcionalidades que possibilitam
inclusive a suspensão de determinas garantias constitucionais. As hipóteses de incidência
e o procedimento são exaustivamente tratados pela CRFB/88. Com base na previsão
constitucional dos referidos institutos, assinale a opção correta.
a) O estado de defesa e o estado de sítio podem ser decretados pelo Presidente da República,
bastando a oitiva prévia do Conselho da República, do Conselho de Defesa Nacional e do
Procurador-Geral da República.
b) No estado de defesa, a oitiva do Congresso Nacional é posterior à sua decretação. Por
sua vez, no estado de sítio, o Congresso Nacional deve ser ouvido previamente à decretação.
c) Poderá o Presidente da República, à luz da CRFB/88, decretar estado de defesa em
resposta a agressão armada de país vizinho.
d) Em sendo hipótese de estado de sítio, o Congresso Nacional deverá ser fechado até o
término das medidas coercitivas, para sua salvaguarda.

No caso do estado de defesa, o Presidente da República decreta e submete, dentro de vinte


e quatro horas, o ato com a respectiva justificação ao Congresso Nacional, que decidirá por
maioria absoluta (art. 136, § 4º). Por sua vez, no caso de estado de sítio, o Presidente da
República deve solicitar autorização ao Congresso Nacional (art. 137, caput).
Letra b.

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018. (PRF/POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL/2019) A competência da PRF, instituição


permanente, organizada e mantida pela União, inclui o patrulhamento ostensivo das
rodovias e das ferrovias federais.

Diz o art. 144, § 2º, da CF/1988, que “a polícia rodoviária federal, órgão permanente,
organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao
patrulhamento ostensivo das rodovias federais”. No caso, o patrulhamento de ferrovias
federais é de competência da polícia ferroviária federal.
Errado.

019. (PRF/POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL/2019) A segurança viária compreende a educação,


a engenharia e a fiscalização de trânsito, vetores que asseguram ao cidadão o direito à
mobilidade urbana eficiente.

Conforme o art. 144, § 10, I, da CF/1988, “a segurança viária, exercida para a preservação
da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do seu patrimônio nas vias públicas
compreende a educação, engenharia e fiscalização de trânsito, além de outras atividades
previstas em lei, que assegurem ao cidadão o direito à mobilidade urbana eficiente”.
Certo.

020. (DEFENSOR PÚBLICO DO DF/2013) A decretação do estado de sítio, medida excepcional,


pode ocorrer tanto em caso de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira, quanto de
comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia
de medida tomada durante o estado de defesa.

São exatamente as hipóteses de decretação de estado de sítio apresentadas no art. 137,


I e II, da CF/1988. Vejamos:

Art. 137. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa
Nacional, solicitar ao Congresso Nacional autorização para decretar o estado de sítio nos casos de:
I - comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia
de medida tomada durante o estado de defesa;
II - declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira.

Certo.

021. (DPF/PERITO/2013) A apuração de infrações penais cometidas contra os interesses de


empresa pública federal insere-se no âmbito da competência da Polícia Federal.

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É uma das atribuições da polícia federal prevista no art. 144, § 1º, I, da CF/1988.
Certo.

022. (DPF/DELEGADO/2013) A Polícia Federal dispõe de competência para proceder à


investigação de infrações penais cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional,
exigindo-se repressão uniforme.

É uma das competências da polícia federal e está apontada no art. 144, § 1º, I, da CF/1988.
Certo.

023. (PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO-PE/ASSISTENTE DE PROCURADORIA/2019) Para


garantir a execução de decisão judicial, o presidente da República, de ofício, pode decretar
intervenção federal.

Necessita de requisição judicial.


Errado.

024. (POLÍCIA CIVIL DO MARANHÃO-MA/ESCRIVÃO DE POLÍCIA/2018) As polícias civis estaduais


subordinam-se aos
a) governadores, diferentemente dos corpos de bombeiros militares, que são auxiliares e
reserva do Exército.
b) diretores das respectivas corporações, e não aos governadores.
c) governadores, assim como as polícias militares e os corpos de bombeiros.
d) governadores, diferentemente da Polícia Civil do Distrito Federal, que é organizada e
mantida pela União, à qual é subordinada.
e) governadores, diferentemente das polícias militares, que são auxiliares e reserva do Exército.

Tal subordinação encontra-se disposta no art. 144, § 6º, da CF/1988, segundo o qual “as
polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército
subordinam-se, juntamente com as polícias civis e as polícias penais estaduais e distrital,
aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios”.
Letra c.

025. (POLÍCIA CIVIL DO MARANHÃO-MA/INVESTIGADOR DE POLÍCIA/2018) De acordo com


a CF, às polícias civis cabe a
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a) execução de atividades de defesa civil.


b) apuração de infrações penais, exceto as militares.
c) função de polícia de fronteira.
d) função de polícia judiciária da União.
e) função de polícia ostensiva.

Conforme o art. 144, § 4º, da CF/1988, “às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia
de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária
e a apuração de infrações penais, exceto as militares”.
Letra b.

026. (POLÍCIA CIVIL DO MARANHÃO/DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL/2018) Conforme a CF,


às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, cabe
a) exercer as funções de polícia marítima, aérea e de fronteiras.
b) patrulhar ostensivamente as ferrovias federais.
c) apurar as infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens,
serviços e interesses da União.
d) exercer as funções de polícia judiciária e apurar as infrações penais, excetuadas as de
natureza militar.
e) responder pelo policiamento ostensivo, pela preservação da ordem pública e pela defesa
civil.

De acordo com o art. 144, § 4º, da CF/1988, “às polícias civis, dirigidas por delegados de
polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia
judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares”.
Letra d.

027. (POLÍCIA CIVIL DO MARANHÃO/PERITO CRIMINAL/2018) As polícias civis, dirigidas por


delegados de polícia de carreira, subordinam-se
a) somente ao governador do Distrito Federal e dos territórios.
b) ao governador do Distrito Federal e aos governadores de estado e dos territórios.
c) à União e ao governador do Distrito Federal e dos territórios.
d) somente aos governadores de estado.
e) aos governadores de estado e à União.

Tal subordinação encontra-se disposta no art. 144, § 6º, da CF/1988.


Letra b.
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028. (ABIN/OFICIAL DE INTELIGÊNCIA/2018) O policiamento naval é atribuição privativa da


Marinha de Guerra, atividade de natureza meramente militar.

De acordo com o art. 144, § 1º, da CF/1988, é uma competência da Polícia Federal.
Errado.

029. (ABIN/OFICIAL DE INTELIGÊNCIA/2018) Durante o estado de defesa, é permitida a


incomunicabilidade do preso pelo prazo de até dez dias.

Conforme o art. 136, § 3º, IV, da CF/1988, é expressamente vedada a incomunicabilidade do preso.
Errado.

030. (PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO/PROCURADOR DO ESTADO/2018) Acerca do sistema


constitucional de defesa do Estado e das instituições democráticas em tempos de crises,
assinale a opção correta.
a) É competência exclusiva do Congresso Nacional a decretação e a suspensão do estado
de defesa ou do estado de sítio.
b) Instaura-se o estado de sítio em caso de iminente e grave instabilidade institucional que
ameace a ordem pública em determinado local.
c) Na vigência do estado de sítio decretado em decorrência de comprovada a ineficácia de
medida tomada durante o estado de defesa, poderá haver restrição relativa à liberdade
de imprensa.
d) O estado de defesa vigorará pelo prazo máximo de trinta dias, podendo ser prorrogado
por novos períodos de até trinta dias, quantas vezes forem necessárias.
e) O estado de defesa visa preservar a localidade em caso de resposta a agressão armada
estrangeira.

Segundo o art. 139, III, da CF/1988, “na vigência do estado de sítio decretado com fundamento
no art. 137, I, só poderão ser tomadas contra as pessoas as seguintes medidas, dentre
elas, restrições relativas à inviolabilidade da correspondência, ao sigilo das comunicações, à
prestação de informações e à liberdade de imprensa, radiodifusão e televisão, na forma da lei.
Letra c.

031. (DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL/DELEGADO DE POLÍCIA FEDERAL/2018) A vedação


absoluta ao direito de greve dos integrantes das carreiras da segurança pública é compatível
com o princípio da isonomia, segundo o STF.

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O Plenário do Supremo Tribunal Federal reafirmou entendimento no sentido de que é


inconstitucional o exercício do direito de greve por parte de policiais civis e demais servidores
públicos que atuem diretamente na área de segurança pública.
Certo.

032. (DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL/DELEGADO DE POLÍCIA FEDERAL/2018) A PF tem


competência para apurar infrações penais que causem prejuízos aos interesses da União, ressalvadas
aquelas que atinjam órgãos da administração pública indireta no âmbito federal.

Conforme o art. 144, § 1º, I, da CF/1988, compete à polícia federal “apurar infrações penais
contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União
ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações
cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme,
segundo se dispuser em lei”. Assim, a polícia federal tem competência para apurar infrações
penais que causem prejuízos aos interesses
da administração pública indireta no âmbito federal, no caso, crimes cometidos em face
entidades autárquicas e empresas públicas federais.
Errado.

033. (DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL/AGENTE/2018) A Polícia Federal tem a atribuição


de apurar infrações que exijam repressão uniforme e tenham repercussão internacional;
infrações que exijam repressão uniforme, mas que tenham repercussão interestadual,
devem ser apuradas pelas polícias civis e militares.

As infrações penais cuja prática tenha repercussão interestadual também são apuradas
pela polícia federal, nos moldes do art. 144, § 1º, I, da CF/1988.
Errado.

034. (POLÍCIA MILITAR DO ALAGOAS/SOLDADO COMBATENTE/2018) Na realização de


patrulhamento ostensivo, os policiais militares exercem a função de polícia judiciária, cujo
objetivo é a preservação da ordem pública.

Conforme o disposto no art. 144, § 5º, da CF/1988, “às polícias militares cabem a polícia
ostensiva e a preservação da ordem pública”. Na verdade, nos âmbitos estaduais e distrital,
a polícia judiciária é exercida pela polícia civil.
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035. (POLÍCIA MILITAR DO ALAGOAS/SOLDADO COMBATENTE/2018) A Polícia Militar do Estado


de Alagoas, embora seja força auxiliar e reserva do Exército, subordina-se ao governador
do estado.

A afirmativa está em conformidade com o art. 144, § 6º, da CF/1988, para quem “as polícias
militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército
subordinam-se, juntamente com as polícias civis e as polícias penais estaduais e distrital,
aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios”.
Certo.

036. (POLÍCIA CIVIL DO SERGIPE/DELEGADO DE POLÍCIA SUBSTITUTO/2018) A segurança


pública, exercida para preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do
patrimônio, é responsabilidade de todos.

Está de acordo com o disposto no art. 144, “caput”, da CF/1988, segundo o qual “a segurança
pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação
da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio”.
Certo.

037. (POLÍCIA CIVIL DO SERGIPE/DELEGADO DE POLÍCIA SUBSTITUTO/2018) As polícias


militares, os corpos de bombeiros militares e as polícias civis subordinam-se aos governadores
dos estados, do Distrito Federal e dos territórios.

É o que prevê o multicitado art. 144, § 6º, da CF/1988, que estabelece essa subordinação.
Certo.

038. (POLÍCIA CIVIL DO SERGIPE/DELEGADO DE POLÍCIA SUBSTITUTO/2018) Incumbem às


polícias civis a função de polícia judiciária e a apuração de infrações penais contra a ordem
política e social, excetuadas as infrações de natureza militar.

Segundo o art. 144, § 1º, I, da CF/1988, a apuração de infrações penais contra a ordem
política e social é função da polícia federal, não da polícia civil.
Errado.

039. (POLÍCIA CIVIL DO SERGIPE/DELEGADO DE POLÍCIA SUBSTITUTO/2018) O poder


constituinte originário, ao tratar da segurança pública no ordenamento constitucional
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vigente, fez menção expressa à segurança viária, atividade exercida para a preservação da
ordem pública, da incolumidade das pessoas e de seu patrimônio nas vias públicas.

O art. 144, § 10, da CF/1988, foi incluído pela EC 82/2014.


Errado.

040. (INÉDITA) Segundo o art. 144 da Constituição Federal, a segurança pública, dever do
Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública
e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos, EXCETO:
a) polícia federal.
b) polícia rodoviária federal.
c) polícia rodoviária estadual.
d) polícias civis.
e) polícias militares e corpos de bombeiros militares.

Os órgãos citados no art. 144 são: I - polícia federal; II - polícia rodoviária federal; III - polícia
ferroviária federal; IV - polícias civis; V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.
Letra c.

041. (INÉDITA) Com relação ao art. 144 da Constituição Federal, marque a alternativa
INCORRETA:
a) a polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela
União e estruturado em carreira, destina-se, dentre outras competências, a apurar infrações
penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da
União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações
cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme,
segundo se dispuser em lei.
b) às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos
corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução
de atividades de defesa civil.
c) as polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do
Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados,
do Distrito Federal e dos Territórios.
d) os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens,
serviços e instalações, conforme dispuser a lei.
e) às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a
competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais,
inclusive
O conteúdoas militares.
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Segundo o art. 144, § 4º, às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira,
incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração
de infrações penais, exceto as militares.
Letra e.

042. (INÉDITA) Segundo o art. 144 da Constituição Federal, a segurança pública, dever do
Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública
e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos, EXCETO:
a) polícia federal.
b) polícia rodoviária federal.
c) polícia naval federal.
d) polícias civis.
e) polícias militares e corpos de bombeiros militares.

Os órgãos citados no art. 144 são: I - polícia federal; II - polícia rodoviária federal; III - polícia
ferroviária federal; IV - polícias civis; V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.
Letra c.

043. (INÉDITA) A Constituição Federal define, no art. 144, que a segurança pública, dever
do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem
pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio. Com relação ao que prescreve a
Constituição Federal a respeito da segurança pública, assinale a opção correta.
a) Compete à Marinha do Brasil exercer a função de polícia marítima.
b) A polícia rodoviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e
estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das
rodovias federais e estaduais.
c) Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a
competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais,
inclusive as militares.
e) Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens,
serviços e instalações, conforme dispuser a lei.

Exatamente o que prevê o art. 144, § 8º, da CF.


Letra d.

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044. (POLÍCIA CIVIL DO ESPÍRITO SANTO/PERITO OFICIAL CRIMINAL/2019) No Brasil, a segurança


pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação
da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio. Segundo a Constituição
da República Federativa do Brasil, a segurança pública é exercida por quais órgãos?
a) Forças armadas, polícias federais, civis, militares e corpo de bombeiros.
b) Polícias federais, civis, militares e corpo de bombeiros.
c) Ministério público, polícias federais, civis e militares.
d) Ministério público, polícias federais, civis, militares e corpo de bombeiros.
e) Forças armadas, polícias federais, civis e militares.

Esses órgãos estão elencados no art. 144, da CF/1988, mais especificamente nos incisos
I, IV e V.
Letra b.

045. (CENTRO DE PERÍCIAS CIENTÍFICAS RENATO CHAVES/PERITO CRIMINAL/2019) Sobre


segurança pública na Constituição Federal de 1988, é correto afirmar que
a) é exercida pelos seguintes órgãos: Exército, Marinha e Aeronáutica, Polícia Federal, Polícia
Rodoviária Federal, Polícia Ferroviária Federal, polícias civis, polícias militares e corpos de
bombeiros militares.
b) a Polícia Rodoviária Federal destina-se ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais
e à apuração de infrações penais nelas cometidas.
c) as polícias militares e os corpos de bombeiros militares são forças auxiliares e reserva
do Exército.
d) a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e a Polícia Ferroviária Federal são forças
auxiliares e reserva da Marinha e da Aeronáutica.
e) as polícias civis são dirigidas por delegados de polícia de carreira e exercem funções de
polícia judiciária da União e dos estados.

É justamente o que estabelece o art. 144, § 6º, da CF/1988, segundo o qual “as polícias militares
e os corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército subordinam-se,
juntamente com as polícias civis e as polícias penais estaduais e distrital, aos Governadores
dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios”.
Letra c.

046. (POLÍCIA CIVIL DO ESPÍRITO SANTO/ESCRIVÃO DE POLÍCIA/2019) A respeito do Estado de


Defesa e do Estado de Sítio, com base no que dispõe a Constituição da República Federativa
do Brasil, é correto afirmar que
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a) a declaração de estado de guerra é um dos motivos que justificam a decretação do


Estado de Defesa.
b) preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem
pública ou a paz social ameaçadas por calamidades de grandes proporções na natureza são
motivos que justificam a decretação do Estado de Sítio.
c) a ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o Estado
de Sítio justifica a decretação do Estado de Defesa.
d) tanto no Estado de Sítio quanto no Estado de Defesa o Congresso continuará em
funcionamento até o término das medidas coercitivas.
e) não há o que se falar em responsabilização por ilícitos cometidos pelos executores ou
agentes do Estados de Sítio e de Defesa praticados durante a sua vigência.

Conforme o art. 136, § 6º, da CF/1988, o Congresso Nacional deve continuar funcionando
enquanto vigorar o estado de defesa. Ainda, de acordo com o art. 138, § 3º, da CF/1988, o
Congresso Nacional permanecerá em funcionamento até o término das medidas coercitivas
do estado de sítio.
Letra d.

047. (POLÍCIA CIVIL DO ESPÍRITO SANTO/INVESTIGADOR/2019) Assinale a alternativa correta


acerca do que o texto constitucional disciplina sobre o Estado de Defesa e o Estado de Sítio.
a) O decreto que instituir o Estado de Defesa poderá restringir o direito de reunião, salvo
se exercido no seio das associações.
b) O decreto que instituir o Estado de Defesa não poderá, em hipótese alguma, restringir
os direitos ao sigilo de correspondência, comunicação telegráfica e telefônica.
c) O tempo de duração do Estado de Defesa não será superior a vinte dias, podendo ser
prorrogado por quantas vezes forem necessárias, se persistirem as razões que justificaram
a sua decretação.
d) O Presidente da República, ao solicitar autorização para decretar o estado de sítio ou sua
prorrogação, relatará os motivos determinantes do pedido, devendo o Congresso Nacional
decidir por maioria simples.
e) O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa
Nacional, solicitar ao Congresso Nacional autorização para decretar o estado de sítio,
dentre outras hipóteses, no caso de declaração de estado de guerra ou resposta à agressão
armada estrangeira.

É o que prevê o art. 137, II, da CF/1988, segundo o qual “o Presidente da República pode,
ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, solicitar ao Congresso

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Nacional autorização para decretar o estado de sítio nos casos de declaração de estado de
guerra ou resposta a agressão armada estrangeira”.
Letra e.

048. (POLÍCIA CIVIL DO ESPÍRITO SANTO/INVESTIGADOR/2019) Tendo como base a Constituição


Federal, assinale a alternativa correta acerca das Forças Armadas e da Segurança Pública.
a) Ao militar, é permitido o direito à sindicalização, mas vedado o direito à greve.
b) Não caberá habeas corpus em relação a punições disciplinares militares.
Em tempo de paz, o serviço militar é obrigatório nos termos da lei, inclusive aos eclesiásticos.
c) O Corpo de Bombeiros Militar não integra diretamente os órgãos de segurança pública,
porém é considerado um órgão auxiliar.
d) A Polícia Rodoviária Federal é um órgão vinculado ao Ministério da Justiça e subordinado
à Polícia Federal.

Está em conformidade com o art. 142, § 2º, da CF/1988, que prevê que “não caberá habeas
corpus em relação a punições disciplinares militares”.
Letra b.

049. (2023/PC-GO - ESCRIVÃO DE POLÍCIA DA 3ª CLASSE) Em relação à segurança pública,


assinale a alternativa INCORRETA, considerando o disposto na Constituição Federal de 1988.
a) A polícia federal destina-se a exercer, sem exclusividade, as funções de polícia judiciária
da União e exercer, com exclusividade, as funções de polícia marítima, aeroportuária e de
fronteiras.
b) Aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, cabe a execução
de atividades de defesa civil.
c) A segurança viária compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
aos respectivos órgãos ou entidades executivos e seus agentes de trânsito, estruturados
em Carreira, na forma da lei.
d) A segurança pública é exercida através dos seguintes órgãos: polícia federal, polícia
rodoviária federal, polícia ferroviária federal, polícias civis, polícias militares e corpos de
bombeiros militares, polícias penais federal, estaduais e distrital.
e) Às polícias penais, vinculadas ao órgão administrador do sistema penal da unidade
federativa a que pertencem, cabe a segurança dos estabelecimentos penais.

Conforme o art. 144, § 1º, IV, da CF/1988, “A polícia federal, instituída por lei como órgão
permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a: [...]
exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União”.
Letra a. deste livro eletrônico é licenciado para NeTo Silva - 70268905495, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
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050. (2023/PREFEITURA DE CUIABÁ - MT - APOIO JURÍDICO) A Constituição Federal, ao


abordar a Defesa do Estado e das instituições democráticas, trata do estado de defesa.
Sobre o assunto, assinale a alternativa correta.
a) Decretado o estado de defesa ou sua prorrogação, o Presidente da República, dentro
de doze horas, submeterá o ato com a respectiva justificação ao Congresso Nacional, que
decidirá por maioria simples
b) Na vigência do estado de defesa é obrigatória a incomunicabilidade do preso
c) Se o Congresso Nacional estiver em recesso, a decretação do estado de defesa deverá
aguardar o retorno da sessão legislativa ordinária
d) O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua duração, especificará
as áreas a serem abrangidas e indicará, nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas
a vigorarem, dentre as previstas da Constituição Federal

Segundo o art. 136, § 1º, da CF/1988, “O decreto que instituir o estado de defesa determinará
o tempo de sua duração, especificará as áreas a serem abrangidas e indicará, nos termos
e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem, dentre as seguintes: I - restrições aos
direitos de: a) reunião, ainda que exercida no seio das associações; b) sigilo de correspondência;
c) sigilo de comunicação telegráfica e telefônica; II - ocupação e uso temporário de bens e
serviços públicos, na hipótese de calamidade pública, respondendo a União pelos danos e
custos decorrentes”.
Letra d.

051. (2022/PREFEITURA DE BARRA DE SÃO FRANCISCO - ES - GUARDA CIVIL MUNICIPAL)


Sobre a defesa do estado e das instituições democráticas, expressos pela Constituição
Federal de 1988, é INCORRETO afirmar que na vigência do estado de defesa:
a) a comunicação será acompanhada de declaração, pela autoridade, do estado físico e
mental do detido no momento de sua autuação.
b) a prisão de qualquer pessoa não poderá ser superior a dez dias, salvo quando autorizada
pelo Poder Judiciário.
c) é vedada a incomunicabilidade do preso.
d) a prisão por crime contra o Estado, determinada pelo executor da medida, será por este
comunicada imediatamente ao juiz competente, que a relaxará, se não for legal, com exame,
indispensável, de corpo de delito a ser requisitado a autoridade policial.
e) a detenção de qualquer pessoa não poderá ser superior a dez dias, salvo quando autorizada
pelo Poder Judiciário.

De acordo com o art. 136, § 3º, I, da CF/1988, “Na vigência do estado de defesa a prisão por
crime contra
O conteúdo desteo Estado,
livro eletrônico determinada pelo
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por quaisquer poreeste comunicada
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imediatamente ao juiz competente, que a relaxará, se não for legal, facultado ao preso
requerer exame de corpo de delito à autoridade policial”.
Letra d.

052. (2022/PREFEITURA DE DEZESSEIS DE NOVEMBRO - RS – ELETRICISTA) O policiamento


ostensivo e a preservação da ordem pública são atribuições constitucionais da Polícia:
a) Federal.
b) Militar.
c) Civil.
d) Rodoviária Federal.

Conforme o art. 144, § 5º, da CF/1988, “Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e
a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições
definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil”.
Letra b.

053. (2022/PC-RO - ESCRIVÃO DE POLÍCIA) De acordo com o texto constitucional, a polícia


ostensiva e a preservação da ordem pública cabem à(s)
a) polícias civis.
b) polícias penais.
c) Polícia Rodoviária Federal.
d) polícias militares.
e) Polícia Federal.

É o que determina o art. 144, § 5º, da CF/1988.


Letra d.

054. (2022/PREFEITURA DE PARANATAMA - PE - GUARDA MUNICIPAL) De acordo com a


Constituição Federal de 1988 a competência de apurar infrações penais contra a ordem
política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas
entidades autárquicas e empresas públicas é:
a) Da Guarda Civil Municipal.
b) Da Polícia Civil.
c) Do Ministério Público.
d) Da Polícia Militar.
e) Da Polícia Federal.
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À luz do art. 144, § 1º, I, da CF/1988, “A polícia federal, instituída por lei como órgão
permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:
apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens,
serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas,
assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional
e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei”.
Letra e.

055. (2022/PC-GO - DELEGADO DE POLÍCIA SUBSTITUTO) Na medida em que a Constituição


Federal, nos moldes do Direito Constitucional brasileiro, se dedica ao tratamento jurídico-
político de questões tidas como constitucionalmente essenciais para a sociedade, o texto
constitucional brasileiro conta com capítulo específico dedicado à Segurança Pública.
Nesse particular, a segurança pública é exercida para a preservação da ordem pública e da
incolumidade das pessoas e do patrimônio. Em relação a esse tema, assinale a alternativa
INCORRETA.
a) A polícia federal e a polícia rodoviária federal destinam-se a exercer as funções de polícia
judiciária da União.
b) Incumbe a execução de atividades de defesa civil aos corpos de bombeiros militares.
c) As polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do
Exército, subordinam-se aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.
d) Compete à polícia federal apurar infrações contra a ordem política bem como exercer
funções de polícia marítima.
e) A remuneração dos servidores policiais elencados no art. 144 da Constituição Federal se
dá obrigatoriamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer
gratificação.

De acordo com o art. 144, § 1º, IV, da CF/1988, compete à Polícia Federal exercer, com
exclusividade, as funções de polícia judiciária da União”.
Letra a.

056. (2022/CÂMARA DE PARAUAPEBAS - PA - AGENTE DE POLÍCIA LEGISLATIVA) Nos termos


do Art. 144 da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, a segurança pública,
dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da
ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio. Acerca do tratamento dado
pela Carta Magna ao assunto, é correto afirmar que:

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a) As guardas municipais objetivam a proteção de bens, serviços e instalações municipais,


bem como a apuração de infrações penais, conforme dispuser a lei.
b) A polícia federal, dentre outras atribuições, destina-se a apurar infrações penais contra a
ordem política e social e exerce, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.
c) As Constituições Estaduais poderão criar órgãos próprios da segurança pública no âmbito
do Estado, além daqueles previstos na Constituição Federal, como é o caso, por exemplo,
das Polícias Científicas.
d) As polícias penais, vinculadas ao órgão administrador do sistema penal da unidade
federativa a que pertencem, estão previstas como órgão de segurança pública na Constituição
desde sua promulgação original em 1988.

De acordo com o art. 144, § 1º, da CF/1988, “A polícia federal, instituída por lei como órgão
permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:
I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens,
serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas,
assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional
e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei; II - prevenir e reprimir o tráfico
ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da
ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência; III -
exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras; IV - exercer, com
exclusividade, as funções de polícia judiciária da União”.
Letra b.

057. (2022/POLÍCIA CIENTÍFICA - SC - AUXILIAR CRIMINALÍSTICO) Assinale a alternativa


correta de acordo com a Constituição Federal de 1988.
a) Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens,
serviços, instalações e ao policiamento ostensivo.
b) Aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a
execução de atividades de defesa civil.
c) Às polícias penais, vinculadas ao órgão administrador do sistema penal da unidade
federativa a que pertencem, cabe a segurança dos estabelecimentos penais e o exercício
das funções de polícia judiciária.
d) A polícia ferroviária nacional, órgão permanente, organizado e mantido pelo Poder Executivo
e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das
ferrovias federais, estaduais e municipais.
e) Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem as funções de
polícia judiciária, federal e estadual, e a apuração de infrações penais.
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Segundo o art. 144, § 5º, da CF/1988, “Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a
preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições
definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil”.
Letra b.

058. (2022/DPE-MT - ANALISTA – ADVOGADO) Relativamente à segurança pública, como tal


prevista na Constituição Federal da República, assinale a alternativa incorreta.
a) Aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a
execução de atividades de defesa civil
b) Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública
c) Compete às polícias civis, ressalvada a competência da União, as funções de polícia
judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares
d) A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela
União e estruturado em carreira, destina-se a realizar o patrulhamento ostensivo das
rodovias federais

Conforme o art. 144, § 2º, da CF/1988, “A polícia rodoviária federal, órgão permanente,
organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei,
ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais”.
Letra d.

059. (2022/PC-RO - DELEGADO DE POLÍCIA) A decretação do estado de defesa, de acordo


com o disposto na CF, autoriza a adoção das medidas de
a) intervenção nas empresas de serviços públicos.
b) incomunicabilidade do preso.
c) busca e apreensão em domicílios.
d) obrigação de permanência em localidade determinada.
e) restrição ao direito de sigilo de comunicação telefônica.

De acordo com o art. 136, § 1º, I, da CF/1988, “O decreto que instituir o estado de defesa
determinará o tempo de sua duração, especificará as áreas a serem abrangidas e indicará,
nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem, dentre as seguintes: I -
restrições aos direitos de: a) reunião, ainda que exercida no seio das associações; b) sigilo
de correspondência; c) sigilo de comunicação telegráfica e telefônica”.
Letra e.

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060. (2022/PC-RO - DELEGADO DE POLÍCIA) Nos termos da Constituição Federal de 1988


(CF), incumbe(m) à Polícia Civil
a) a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública.
b) as funções de polícia judiciária e apuração de infrações penais.
c) a segurança dos estabelecimentos penais.
d) apurar infrações penais em detrimento de bens, serviços e interesses da União.
e) prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins.

Segundo o art. 144, § 4º, da CF/1988, “Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de
carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária
e a apuração de infrações penais, exceto as militares”.
Letra b.

061. (2022/PC-RO - TÉCNICO EM NECROPSIA) Conforme a Constituição Federal de 1988,


a preservação da ordem pública, as funções de polícia judiciária do Estado, a segurança
dos estabelecimentos penais estaduais e as funções de polícia de fronteiras incumbem,
respectivamente, à
a) polícia federal, à polícia militar, à polícia civil e à polícia militar.
b) polícia federal, à polícia civil, à polícia penal e à polícia militar.
c) polícia militar, à polícia civil, à polícia penal e à polícia federal.
d) polícia civil, à polícia federal, à polícia militar e à polícia federal.
e) polícia penal, à polícia civil, à polícia militar e à polícia federal.

É o que dispõem os parágrafos 1º, 4º, 5º e 5º-A do art. 144 da CF/1988, vejamos:

Art. 144,
§ 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União
e estruturado em carreira, destina-se a:
I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços
e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras
infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme,
segundo se dispuser em lei;
II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o
descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas
de competência;
III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras;
IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.
[...]

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§ 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a


competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto
as militares.
§ 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos
corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de
atividades de defesa civil.
§ 5º-A. Às polícias penais, vinculadas ao órgão administrador do sistema penal da unidade
federativa a que pertencem, cabe a segurança dos estabelecimentos penais.

062. (2022/PREFEITURA DE OEIRAS - PI - AGENTE MUNICIPAL DE TRÂNSITO) Acerca da


Segurança Pública, prevista pelo Art. 144, da Constituição Federal, assinale a opção INCORRETA.
a) Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a
competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais,
exceto as militares.
b) Os municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus
bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei.
c) A polícia rodoviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e
estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das
rodovias federais e estaduais.
d) A polícia ferroviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e
estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das
ferrovias federais.
e) Às polícias penais, vinculadas ao órgão administrador do sistema penal da unidade
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ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais”.
Letra c.

063. (2022/PREFEITURA DE SÃO PAULO - SP - GUARDA CIVIL METROPOLITANO) Conforme dispõe


a Constituição Federal Brasileira de 1988, integram órgãos da segurança pública, EXCETO:
a) policiais civis.
b) policiais federais.
c) policiais rodoviários federais.
d) agentes socioeducativos.
e) bombeiros militares.

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Luciano Dutra

A única alternativa que não encontra amparo no art. 144 é a letra “d”.
Letra d.

064. (2022/PREFEITURA DE SÃO PAULO - SP - GUARDA CIVIL METROPOLITANO) Segundo o


texto constitucional, as Guardas municipais serão constituídas pelos Municípios com o fim de:
a) exercício da segurança viária.
b) exercício das funções de polícia judiciária.
c) proteção de seus bens, serviços e instalações.
d) servir como forças auxiliares e reserva do Exército.
e) administrar o sistema penal da unidade federativa a que pertencem.

De acordo com o art. 144, § 8º, da CF/1988, “Os Municípios poderão constituir guardas
municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser
a lei”.
Letra c.

065. (2022/PREFEITURA DE OSASCO - SP - GUARDA CIVIL MUNICIPAL - 3ª CLASSE) Nos


termos da Constituição Federal, incumbe a apuração das infrações penais contra a ordem
política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União à polícia
a) civil do Distrito Federal.
b) militar do Distrito Federal.
c) federal.
d) rodoviária federal.
e) penal da União.

É o que estabelece o art. 144, § 1º, I, da CF/1988.


Letra c.

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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

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