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DIREITO

CONSTITUCIONAL
Defesa do Estado e das Instituições
Democráticas

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
DIREITO CONSTITUCIONAL
Defesa do Estado e das Instituições Democráticas
Luciano Dutra

Defesa do Estado e das Instituições Democráticas. . ........................................................3


1. Introdução...................................................................................................................3
2. Estado de Defesa........................................................................................................4
3. Estado de Sítio............................................................................................................9
4. Forças Armadas. ....................................................................................................... 14
5. Segurança Pública......................................................................................................17
Súmulas e Jurisprudência Aplicáveis.............................................................................25
Resumo.........................................................................................................................34
Questões de Concurso...................................................................................................39
Gabarito........................................................................................................................55
Gabarito Comentado. .....................................................................................................56

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Defesa do Estado e das Instituições Democráticas
Luciano Dutra

DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES


DEMOCRÁTICAS

1. Introdução

Olá, meu(minha) aluno(a), como está? Espero que este texto o(a) encontre saudável e feliz!
Vamos tratar, agora, do Título V, que apresenta as normas constitucionais ligadas à defesa
do Estado e das instituições democráticas, regulamentando as medidas excepcionais para
manter ou restabelecer a ordem constitucional em momentos de anormalidade da vida política
do Estado brasileiro, compostas pelo estado de defesa (art. 136) e pelo estado de sítio (arts.
137 a 139), conhecidos como sistema constitucional das crises.
Durante os estados de defesa e de sítio, existirá um período de legalidade extraordinária,
uma vez que há a possibilidade de suspensão ou diminuição de certos direitos fundamentais.
Ainda, o Título V nos empresta o perfil constitucional das Forças Armadas (arts. 142 e 143)
e dos órgãos de segurança pública (art. 144).

medidas excepcionais para manter ou


restabelecer a ordem constitucional em
momento de anormalidade da vida política
do Estado

legalidade extraordinária - possibilidade de


diminuição de certos direitos fundamentais
SISTEMA CONSTITUCIONAL DAS
estado de defesa
CRISES
estado de sítio

TÍTULO V FORÇAS ARMADAS

SEGURANÇA PÚBLICA

Portanto, aperte o cinto que o avião do Gran Cursos Online voltará a decolar. Venha comigo!

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2. Estado de Defesa

Querido(a) aluno(a), as hipóteses de cabimento para a decretação do estado de defesa es-


tão exaustivamente previstas no caput do art. 136, que diz que o Presidente da República pode,
ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa
para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pú-
blica ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas
por calamidades de grandes proporções na natureza.
Ou seja, para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a
ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou
atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza (localizada em uma determi-
nada área), o Presidente da República, mediante decreto, ouvidos o Conselho da República e o
Conselho de Defesa Nacional, poderá decretar o estado de defesa.
Como se nota, a titularidade para decretação do estado de defesa é do Presidente da Re-
pública, ouvidos os Conselhos da República e da Defesa Nacional. A oitiva dos Conselhos é
obrigatória, porém os pareceres emitidos não são vinculantes, vale dizer, mesmo com a mani-
festação contrária dos Conselhos, pode o Presidente da República decidir pela adoção da me-
dida excepcional. Corrobora a titularidade aqui citada o art. 84, inc. IX, segundo o qual compete
privativamente ao Presidente da República decretar o estado de defesa e o estado de sítio.
Segundo o § 1º do art. 136, o decreto presidencial que instituir o estado de defesa determi-
nará o tempo de sua duração, especificará as áreas a serem abrangidas e indicará, nos termos
e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem.
O tempo de duração do estado de defesa não poderá exceder a 60 dias, conforme se extrai
do § 2º do art. 136, segundo o qual o tempo de duração do estado de defesa não será superior
a trinta dias, podendo ser prorrogado uma vez, por igual período, se persistirem as razões que
justificaram a sua decretação.
E o que ocorrerá se, ultrapassados os 60 dias, ainda persistirem os motivos para a decreta-
ção do estado de defesa? Nesse caso, o Presidente da República poderá solicitar ao Congres-
so Nacional a autorização para decretar o estado de sítio.

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Perceba que as áreas a serem abrangidas devem ser restritas e determinadas.

Questão 1 (PM-CE/PRIMEIRO-TENENTE/2014) O presidente da República pode, ouvidos


o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa, cujo
tempo de duração não será superior a trinta dias, podendo ser prorrogado uma vez, por igual
período, se persistirem as razões que justificaram a sua decretação.

Certo.
Conforme o art. 136, “caput”, e § 2º.

E quais as medidas coercitivas poderão ser adotadas no estado de defesa? Quem respon-
de é o art. 136, § 1º. Segundo ele, podem ser adotadas as seguintes medidas coercitivas:
I - restrições aos direitos de:
a) reunião, ainda que exercida no seio das associações;
b) sigilo de correspondência;
c) sigilo de comunicação telegráfica e telefônica;
II - ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos, na hipótese de calamidade
pública, respondendo a União pelos danos e custos decorrentes.
Ademais, de acordo com o § 3º do art. 136, na vigência do estado de defesa:
I - a prisão por crime contra o Estado, determinada pelo executor da medida, será por este
comunicada imediatamente ao juiz competente, que a relaxará, se não for legal, facultado ao
preso requerer exame de corpo de delito à autoridade policial;
II - a comunicação será acompanhada de declaração, pela autoridade, do estado físico e
mental do detido no momento de sua autuação;

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III - a prisão ou detenção de qualquer pessoa não poderá ser superior a dez dias, sal-
vo quando autorizada pelo Poder Judiciário. Como se nota, é uma excepcional possibilidade
de cerceamento de liberdade, independentemente de ordem judicial, por prazo máximo de 10
dias, o que relativiza o art. 5º, LXI;
IV - é vedada a incomunicabilidade do preso.
Durante o estado de defesa, bem como no estado de sítio, conforme veremos mais à frente,
haverá controles político e jurídico dessas medidas excepcionais de legalidade extraordinária.
Acompanhe-me.
1) Controle político imediato: realizado logo após o início da medida excepcional. Determi-
na os §§ 4º ao 7º do art. 136 que, decretado o estado de defesa ou sua prorrogação, o
Presidente da República, dentro de vinte e quatro horas, submeterá o ato com a respec-
tiva justificação ao Congresso Nacional, que decidirá por maioria absoluta. Portanto, o
controle político imediato é a aprovação da medida pelo Congresso Nacional. Se o Con-
gresso Nacional estiver em recesso, será convocado, extraordinariamente, no prazo de
cinco dias. O Congresso Nacional apreciará o decreto dentro de dez dias contados de
seu recebimento, devendo continuar funcionando enquanto vigorar o estado de defesa.
Rejeitado o decreto, cessa imediatamente o estado de defesa.

DICA DO LD
No estado de defesa, o Congresso Nacional aprova. No esta-
do de sítio, o Congresso autoriza. É o que está, inclusive, no
art. 49, inc. IV, segundo o qual é da competência exclusiva do
Congresso Nacional aprovar o estado de defesa e a interven-
ção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer
uma dessas medidas.

2) Controle político concomitante: realizado nos termos do art. 140, segundo o qual a
Mesa do Congresso Nacional, ouvidos os líderes partidários, designará Comissão com-
posta de cinco de seus membros para acompanhar e fiscalizar a execução das medidas
referentes ao estado de defesa e ao estado de sítio.

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3) Controle político sucessivo: realizado conforme o art. 141, parágrafo único, de acordo
com o qual logo que cesse o estado de defesa ou o estado de sítio, as medidas aplica-
das em sua vigência serão relatadas pelo Presidente da República, em mensagem ao
Congresso Nacional, com especificação e justificação das providências adotadas, com
relação nominal dos atingidos e indicação das restrições aplicadas.
4) Controle jurisdicional concomitante: exercido pelo Poder Judiciário, nos termos do art.
5º, XXXV, para o qual a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou
ameaça a direito. Trata-se do controle da legalidade da medida excepcional pelo Poder
Judiciário.
5) Controle jurisdicional sucessivo: realizado conforme o caput do art. 141, segundo o
qual cessado o estado de defesa ou o estado de sítio, cessarão também seus efei-
tos, sem prejuízo da responsabilidade pelos ilícitos cometidos por seus executores ou
agentes. Isso significa que o Poder Judiciário poderá responsabilizar posteriormente
aqueles que cometeram atos ilícitos durante a medida excepcional.

DICAS DO LD
1) O controle político fica a cargo do Congresso Nacional.
2) O controle jurisdicional (ou judicial) é de responsabilidade
do Poder Judiciário.

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defesa da legalidade (inafastabilidade da CONCOMITANTE instabilidade institucional
jurisdição) (ART. 5° , XXXV) HIPÓTESES DE
calamidade natural (em
CABIMENTO (art.
CONTROLE local restrito e determinado)
136, “caput”)
possibilidade de responsabilização SUCESSIVO JURISDICIONAL
posterior (ART. 141, “CAPUT”)

Presidente da República (por decreto. art.


84, IX), ouvidos o Conselho da República
e o Conselho de Defesa Nacional
APROVAÇÃO do CN dentro de 24
horas (art. 49, IV) oitiva obrigatória, mas não vinculante
COMPETÊNCIA
se o CN estiver de recesso, será NÃO PRECISA de autorização do Con-
convocado extraordinariamente em gresso Nacional
5 dias IMEDIATO (ART. 136,
§§ 4 A 7)
o CN apreciará o decreto em 10 dias
se o CN rejeitar o decreto (maioria ESTADO DE
absoluta), cessa imediatamente o
estado de defesa CONTROLE DEFESA
POLÍTICO
(CONGRESSO
Mesa do CN cria uma Comissão NACIONAL)
(5 membros) para acompanhar e CONCOMITANTE
fiscalizar o estado de defesa (ART. 140, “CAPUT”)
PRAZO passado o prazo e persistindo
após cessar o estado de defesa,
(art. 136, § 2º ) 30 + 30 as razões = estado de sítio
o Presidente da República enca- SUCESSIVO (ART. 141,
minha mensagem ao CN PARAGRAFO ÚNICO)

possibilidade de prisão por crime contra o Estado, independentemente


de ordem judicial, por no máximo 10 dias (afasta o art. 5º , LXI) restrição ao direito de reunião

neste caso, o executor do estado de defesa deverá comunicar a prisão restrição ao sigilo de correspondência
MEDIDAS
imediatamente ao juiz Art. 136, § 3° COERCITIVAS restrição ao sigilo das comunicações
é VEDADA a incomunicabilidade do preso (art.136, § 1º )
ocupação temporária

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Essas são as informações que precisamos saber sobre o estado de defesa. Estudaremos,
agora, a outra medida excepcional que pode ser tomada em momento de anormalidade da
vida política nacional, em que se adotará um sistema de legalidade extraordinária chamado de
estado de sítio. Vamos lá!

3. Estado de Sítio

O estado de sítio é a medida excepcional mais gravosa, cujas hipóteses de cabimento


estão no art. 137, segundo o qual o Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da Re-
pública e o Conselho de Defesa Nacional, solicitar ao Congresso Nacional autorização para
decretar o estado de sítio nos casos de:
I - comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a inefi-
cácia de medida tomada durante o estado de defesa;
II - declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira.
Isto é, o Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de
Defesa Nacional, solicitar ao Congresso Nacional autorização para decretar o estado de sítio.
Mais uma vez, a titularidade para decretação da medida excepcional é do Presidente da
República, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, sendo que a
manifestação dos Conselhos é meramente opinativa (não vinculante).
De acordo com o parágrafo único do art. 137, o Presidente da República, ao solicitar auto-
rização para decretar o estado de sítio ou sua prorrogação, relatará os motivos determinantes
do pedido, devendo o Congresso Nacional decidir por maioria absoluta.
Por sua vez, o caput do art. 138 determina que o decreto do estado de sítio indicará sua
duração, as normas necessárias a sua execução e as garantias constitucionais que ficarão
suspensas, e, depois de publicado, o Presidente da República designará o executor das medi-
das específicas e as áreas abrangidas.
No que tange à duração do estado de sítio, há duas situações previstas no art. 138, § 1º:
• Nas hipóteses previstas no art. 137, I (comoção grave de repercussão nacional ou ocorrên-
cia de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa):

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a duração do estado de sítio não poderá ser superior a 30 dias, podendo ser prorrogada
sucessivas vezes e sem limites, enquanto durar a situação de anormalidade constitucional,
sendo que cada prorrogação não poderá ser superior a 30 dias (30 + 30 + 30...);
• Hipóteses previstas no art. 137, II (declaração de estado de guerra ou resposta a agres-
são armada estrangeira): o estado de sítio poderá ser decretado por todo o tempo que
perdurar a guerra ou a agressão armada estrangeira.

Já estudamos as medidas coercitivas que podem ser adotadas no estado de defesa. E,


aqui, no estado de sítio, quais as medidas coercitivas cabíveis? O art. 139 responde parcial-
mente. Segundo a norma, na vigência do estado de sítio decretado com fundamento no art.
137, I (comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a ine-
ficácia de medida tomada durante o estado de defesa), só poderão ser tomadas contra as
pessoas as seguintes medidas:
I - obrigação de permanência em localidade determinada;
II - detenção em edifício não destinado a acusados ou condenados por crimes comuns;
III - restrições relativas à inviolabilidade da correspondência, ao sigilo das comunicações, à
prestação de informações e à liberdade de imprensa, radiodifusão e televisão, na forma da lei;
IV - suspensão da liberdade de reunião;
V - busca e apreensão em domicílio;
VI - intervenção nas empresas de serviços públicos;
VII - requisição de bens.
Não se inclui nas restrições do inciso III a difusão de pronunciamentos de parlamentares
efetuados em suas Casas Legislativas, desde que liberada pela respectiva Mesa.
Perceba que a Constituição Federal só elenca as medidas coercitivas no caso de comoção
grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida
tomada durante o estado de defesa.
Então quais seriam as medidas coercitivas no caso do art. 137, II (declaração de estado
de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira)? Precisamos nos socorrer da doutrina.
Conforme observa Pedro Lenza1, “em relação à decretação de estado se sítio, na hipótese do

1
LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. 15ª Edição. São Paulo: Saraiva, 2011. Página 1066.

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art. 137, II, qual seja, no caso de declaração de estado de guerra ou resposta a agressão arma-
da estrangeira, em tese, qualquer garantia constitucional poderá ser suspensa, desde que: a)
tenham sido observados os princípios da necessidade e da temporariedade (enquanto durar
a guerra ou resposta a agressão armada estrangeira); b) tenha havido prévia autorização por
parte do Congresso Nacional; c) nos termos do art. 138, caput, tenha sido indicada, no decreto
do estado de sítio, a sua duração, as normas necessárias a sua execução e as garantias cons-
titucionais que ficarão suspensas”.
Agora vamos tratar dos controles político e jurídico do estado de sítio, que se assemelham
aos controles do estado de defesa já estudados.
1) Controle político prévio: o Presidente da República deve solicitar ao Congresso Nacio-
nal autorização para a decretação do estado de sítio. Conforme os arts. 137, “caput”,
e 138, §§ 2º e 3º, o Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República
e o Conselho de Defesa Nacional, solicitar ao Congresso Nacional autorização para
decretar o estado de sítio. Solicitada autorização para decretar o estado de sítio du-
rante o recesso parlamentar, o Presidente do Senado Federal, de imediato, convocará
extraordinariamente o Congresso Nacional para se reunir dentro de cinco dias, a fim de
apreciar o ato. O Congresso Nacional permanecerá em funcionamento até o término
das medidas coercitivas.
2) Controle político concomitante: exatamente o mesmo estudado no estado de defesa.
Ou seja, de acordo com o art. 140, a Mesa do Congresso Nacional, ouvidos os líderes
partidários, designará Comissão composta de cinco de seus membros para acompa-
nhar e fiscalizar a execução das medidas referentes ao estado de defesa e ao estado
de sítio.

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Questão 2 (PM-CE/PRIMEIRO-TENENTE/2014) Na eventualidade de decretação de estado


de defesa ou de estado de sítio, competirá à mesa do Senado Federal, ouvidos os líderes parti-
dários, designar comissão composta de cinco de seus membros para acompanhar e fiscalizar
a execução das medidas pertinentes.

Errado.
De acordo com o art. 140, a competência é da Mesa do Congresso Nacional.

3) Controle político sucessivo: também é idêntico ao estudado no estado de defesa. À luz


do art. 141, parágrafo único, logo que cesse o estado de defesa ou o estado de sítio, as
medidas aplicadas em sua vigência serão relatadas pelo Presidente da República, em
mensagem ao Congresso Nacional, com especificação e justificação das providências
adotadas, com relação nominal dos atingidos e indicação das restrições aplicadas.
4) Controle jurisdicional concomitante: também exercido pelo Poder Judiciário, nos ter-
mos do art. 5º, XXXV, para quem a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário
lesão ou ameaça a direito.
5) Controle jurisdicional sucessivo: da mesma maneira que vimos no estado de defesa,
de acordo com o art. 141, cessado o estado de defesa ou o estado de sítio, cessarão
também seus efeitos, sem prejuízo da responsabilidade pelos ilícitos cometidos por
seus executores ou agentes.

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jurisdição) (ART. 5° , XXXV) repercussão NACIONAL ou
ineficácia do estado de defesa
CONTROLE HIPÓTESES DE CABIMENTO
possibilidade de responsabilização SUCESSIVO JURISDICIONAL II – guerra externa
(art. 137, “caput”)
posterior (ART. 141, “CAPUT”)

PRÉVIO (ARTS. 137, Presidente da República (por


AUTORIZAÇÃO a ser dada pelo CN “CAPUT”, e 138, §§ decreto. art. 84, IX), ouvidos
2° e 3° ) CONTROLE o Conselho da República e o
se o CN estiver de recesso, será convocado Conselho de Defesa Nacional
extraordinariamente em 5 dias POLÍTICO
(CONGRESSO ESTADO DE oitiva obrigatória, mas não
COMPETÊNCIA
Mesa do CN cria uma Comissão (5 membros) CONCOMITANTE NACIONAL) SÍTIO vinculante
para acompanhar e fiscalizar o estado de defesa (ART. 140, “CAPUT”)
PRECISA de autorização do
Congresso Nacional
após cessar o estado de defesa, o Presidente da SUCESSIVO (ART. 141,
República encaminha mensagem ao CN PARAGRAFO ÚNICO)
Art. 137. I 30 + 30+ 30...
PRAZO
Art. 137. II todo tempo necessário
(art. 138, § 1º)

não se incluiu nas


restrições a difusão de
restrição ao direito de reunião pronunciamentos de
restrição ao sigilo da correspondência parlamentares efetuados
em suas Casas Legislativas,
restrição ao sigilo das comunicações desde que liberada pela
restrição à liberdade de locomoção respectiva Mesa

restrição ao direito de informação


Art. 137, I
restrição à liberdade de imprensa
restrição à inviolabilidade de domicílio
intervenção nas empresas de serviço público
MEDIDAS
requisição de bens COERCITIVAS
(art.139)
a CF não indicou
a doutrina afirma que qualquer direito fundamental Art. 137, II
pode ser relativizado, desde que respeite a
proporcionalidade (exemplo: pena de morte)

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É isso, terminamos o estudo das medidas excepcionais chamadas de estado de defesa


e estado de sítio. Vamos, agora, conhecer o perfil constitucional das Forças Armadas. Venha
comigo!

4. Forças Armadas

O conceito de Forças Armadas é especificado no art. 142, nos seguintes termos: “As For-
ças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições
nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a
autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia
dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem”.
Cabe à lei complementar estabelecerá as normas gerais a serem adotadas na organiza-
ção, no preparo e no emprego das Forças Armadas.

DICAS DO LD
1) Dizer que as Forças Armadas são instituições permanentes
significa que não pode o Congresso Nacional abolir a Marinha,
o Exército e a Aeronáutica por meio de emenda à Constituição.
2) Os pilares básicos das Forças Armadas são a hierarquia e
a disciplina.
3) Segundo o art. 84, inc. XIII, compete privativamente ao Pre-
sidente da República exercer o comando supremo das Forças
Armadas, nomear os Comandantes da Marinha, do Exército e
da Aeronáutica, promover seus oficiais-generais e nomeá-los
para os cargos que lhes são privativos.
4) As missões constitucionais das Forças Armadas são a de-
fesa da Pátria, a garantia dos poderes constitucionais e a ga-
rantia da lei e da ordem.

É importantíssimo dizer que o art. 142, § 2º, prevê que “não caberá habeas corpus em rela-
ção a punições disciplinares militares”. No entanto, à luz do entendimento do STF, é possível a

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impetração de habeas corpus para se verificar os pressupostos de legalidade da aplicação da


punição administrativa militar, o que se veda é a irresignação acerca do mérito da sanção ad-
ministrativa (motivo e objeto). Vale dizer, é possível a impetração do HC para combater o vício
de competência, de forma e de finalidade.
Segundo o art. 142, § 3º, os membros das Forças Armadas são denominados militares,
aplicando-se-lhes, além das que vierem a ser fixadas em lei, as seguintes disposições:
I – as patentes, com prerrogativas, direitos e deveres a elas inerentes, são conferidas pelo
Presidente da República e asseguradas em plenitude aos oficiais da ativa, da reserva ou refor-
mados, sendo-lhes privativos os títulos e postos militares e, juntamente com os demais mem-
bros, o uso dos uniformes das Forças Armadas;
II – o militar em atividade que tomar posse em cargo ou emprego público civil permanente,
ressalvada a hipótese prevista no art. 37, inciso XVI, alínea “c”, será transferido para a reserva,
nos termos da lei;
III – o militar da ativa que, de acordo com a lei, tomar posse em cargo, emprego ou função
pública civil temporária, não eletiva, ainda que da administração indireta, ressalvada a hipóte-
se prevista no art. 37, inciso XVI, alínea “c”, ficará agregado ao respectivo quadro e somente
poderá, enquanto permanecer nessa situação, ser promovido por antiguidade, contando-se-lhe
o tempo de serviço apenas para aquela promoção e transferência para a reserva, sendo depois
de dois anos de afastamento, contínuos ou não, transferido para a reserva, nos termos da lei;
IV – ao militar são proibidas a sindicalização e a greve;
V – o militar, enquanto em serviço ativo, não pode estar filiado a partidos políticos;
VI – o oficial só perderá o posto e a patente se for julgado indigno do oficialato ou com ele
incompatível, por decisão de tribunal militar de caráter permanente, em tempo de paz, ou de
tribunal especial, em tempo de guerra;
VII – o oficial condenado na justiça comum ou militar a pena privativa de liberdade superior
a dois anos, por sentença transitada em julgado, será submetido ao julgamento previsto no
inciso anterior;

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VIII – aplica-se aos militares o disposto no art. 7º, incisos VIII, XII, XVII, XVIII, XIX e XXV, e
no art. 37, incisos XI, XIII, XIV e XV, bem como, na forma da lei e com prevalência da atividade
militar, no art. 37, inciso XVI, alínea “c”;
IX – (Revogado pela Emenda Constitucional n. 41, de 19/12/2003)
X – a lei disporá sobre o ingresso nas Forças Armadas, os limites de idade, a estabilida-
de e outras condições de transferência do militar para a inatividade, os direitos, os deveres,
a remuneração, as prerrogativas e outras situações especiais dos militares, consideradas as
peculiaridades de suas atividades, inclusive aquelas cumpridas por força de compromissos
internacionais e de guerra.

DE OLHO NA JURISPRUDÊNCIA
1) Segundo o STF, o exercício do direito de greve, sob qualquer forma ou modalidade, é
vedado aos policiais civis e a todos os servidores públicos que atuem diretamente na
área de segurança pública.
2) De acordo com o TSE, o registro da candidatura do militar da ativa apresentada por
partido político supre a exigência de prévia filiação partidária.

Por fim, o art. 143 determina que o serviço militar é obrigatório, a ser exercido nos termos
da lei, ficando isentos, em tempo de paz, as mulheres e os eclesiásticos, sujeitando-se, porém,
a outros encargos que a lei lhes atribuir. Além disso, às Forças Armadas compete, na forma da
lei, atribuir serviço alternativo aos que, em tempo de paz, após alistados, alegarem imperativo
de consciência, entendendo-se como tal o decorrente de crença religiosa e de convicção filo-
sófica ou política, para se eximirem de atividades de caráter essencialmente militar.

DE OLHO NA JURISPRUDÊNCIA
Súmula Vinculante 6: não viola a Constituição Federal o estabelecimento de remuneração
inferior ao salário mínimo para as praças prestadoras de serviço militar inicial.

Vejamos um mapa mental com os aspectos mais importantes acerca das Forças Armadas.

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SV 6: não viola a CF o estabelecimento de remuneração inferior ao salário mínimo para as praças prestadoras de serviço militar inicial

o serviço militar é obrigatório, ficando constituídas pela Marinha, pelo Exército


isentos em tempo de paz as mulheres e e pela Aeronáutica
os eclesiásticos
instituições permanentes
compete às Forças Armadas atribuir
organizadas com base na hierarquia e
serviço alternativo aos que, em tempo ART. 143 na disciplina (pilares básicos)
de paz, alegarem imperativo de
consciência (art. 5º , VIII) ART. 142,
sob autoridade suprema do Presidente
“CAPUT”
da República ( art. 84, XIII)
MISSÕES: defesa da pátria, garantia
dos poderes constitucionais e garantia
da lei e da ordem
militar da ativa que tomar posse
em cargo ou emprego público civil
FORÇAS
permanente, será transferido para a ARMADAS
reserva, SALVO a hipótese do art. 37,
XVI, “c” (2 profissionais de saúde de
profissões regulamentadas) não cabe HC em relação a punições
disciplinares militares
ao militar são proibidas a
sindicalização e a greve ART. 142,§ 3º ART. 142, § 2° STF: não cabe HC em face do MÉRITO
da sanção administrativa militar
o militar, enquanto no serviço ativo,
não pode estar filiado a partidos
políticos

STF: o exercício do direito de greve, sob qualquer forma ou modalidade, é vedado aos policiais civis e a todos os servidores públicos
que atuem diretamente na área de segurança pública

TSE: o registro da candidatura do militar da ativa apresentada por partido político supre a exigência de prévia filiação partidária

OK? Alguma dúvida até aqui? Não se esqueça de nos procurar no nosso fórum de dúvidas
para esclarecer algum ponto. Fechado?
Prosseguindo, para terminar o Título V, vamos agora falar dos órgãos de segurança públi-
ca. Venha comigo!

5. Segurança Pública

Segundo o art. 144, a segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de


todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do
patrimônio, por meio dos seguintes órgãos:
I – polícia federal;
II – polícia rodoviária federal;

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III – polícia ferroviária federal;


IV – polícias civis;
V – polícias militares e corpos de bombeiros militares.
VI – polícias penais federal, estaduais e distrital (Redação dada pela Emenda Constitucio-
nal n. 104, de 2019).

DE OLHO NA JURISPRUDÊNCIA
Segundo recentíssima decisão do STF na ADI 6621, é possível os entes federativos cria-
rem polícias científicas autônomas, não vinculadas à polícia civil, o que demonstra que o
rol do art. 144 é exemplificativo.

preservação da ordem pública


PARA incolumidade das pessoas e do patrimônio

SEGURANÇA polícia federal

PÚBLICA(ART. 144) policia rodoviária federal


polícia ferroviária federal
polícias civis
ÓRGÃOS
polícias militares
corpos de bombeiros militares
polícias penais federal, estaduais e distrital

STF: rol exemplificativo

Questão 3 (POLÍCIA CIVIL-SE/DELEGADO/2018/CESPE) A segurança pública, exercida


para preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, é respon-
sabilidade de todos.

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Certo.
Art. 144, caput.

Compõem os órgãos de segurança pública da União a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária


Federal e a Polícia Ferroviária Federal. Vejamos cada um deles.
1) Polícia Federal: à luz do art. 144, § 1º, a Polícia Federal, instituída por lei como órgão
permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:

I  – apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens,


serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim
como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija
repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;
II – prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o
descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas
áreas de competência;
III – exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras;
IV – exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.

DICA DO LD
1) A Polícia Federal não investiga infrações penais em face de
sociedades de economia mista federais. Essa competência
recai sobre a Polícia Civil do Estado onde ocorrer o crime. Por-
tanto, se o crime for em face do Banco do Brasil (sociedade
de economia mista federal), por exemplo, a competência é da
Polícia Civil. Mas, se a infração penal for em face da Caixa Eco-
nômica Federal, a competência será da Polícia Federal, por se
tratar de uma empresa pública federal.

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2) Apesar do inc. IV do § 1º do art. 144 falar em exclusividade


da Polícia Federal para exercer a função de polícia judiciária da
União, ou seja, para investigar crimes federais, o entendimento
majoritário é que o Ministério Público também pode efetuar
essa investigação, em função do princípio dos poderes implí-
citos.

Questão 4 (POLÍCIA FEDERAL/AGENTE/2018) A Polícia Federal tem a atribuição de apu-


rar infrações que exijam repressão uniforme e tenham repercussão internacional; infrações
que exijam repressão uniforme, mas que tenham repercussão interestadual, devem ser apura-
das pelas polícias civis e militares.

Errado.
De acordo com o art. 144, § 1º, I, compete à polícia federal apurar infrações penais cuja prática
tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme.

Questão 5 (POLÍCIA FEDERAL/DELEGADO/2018) A PF tem competência para apurar in-


frações penais que causem prejuízos aos interesses da União, ressalvadas aquelas que atin-
jam órgãos da administração pública indireta no âmbito federal.

Errado.
Conforme o art. 144, § 1º, I, compete à polícia federal apurar infrações penais em detrimento de
bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas.

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Questão 6 (POLÍCIA FEDERAL/AGENTE/2018) Compete à Polícia Federal exercer, com ex-


clusividade, as funções de polícia judiciária da União.

Certo.
Conforme o art. 144, § 1º, IV.

Questão 7 (POLÍCIA CIVIL-SE/DELEGADO/2018) Incumbem às polícias civis a função de


polícia judiciária e a apuração de infrações penais contra a ordem política e social, excetuadas
as infrações de natureza militar.

Errado.
É uma competência da Polícia Federal, à luz do art. 144, § 1º, I.

Questão 8 (ABIN/OFICIAL DE INTELIGÊNCIA/2018) O policiamento naval é atribuição pri-


vativa da Marinha de Guerra, atividade de natureza meramente militar.

Errado.
É competência da Polícia Federal, à luz do art. 144, § 1º, III.

2) Polícia Rodoviária Federal: segundo o art. 144, § 2º, a polícia rodoviária federal, órgão
permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na
forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais.
3) Polícia Ferroviária Federal: por sua vez, o art. 144, § 3º, prevê que a polícia ferroviária
federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira,
destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das ferrovias federais.

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não se aplica as sociedades de economia mista infrações penais contra a ordem política e social ou em
detrimento de bens, serviços e interesses da União ou
suas entidades autárquicas E empresas públicas
infrações penais cuja prática tenha repercussão
interestadual ou internacional e exija repressão
possibilidade de o MPF investigar uniforme
tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins,
contrabando e descaminho, SEM PREJUÍZO da ação
PF (ART. 144, §1º)
fazendária e de outros órgãos
exercer a política marítima, aeroportuário e de
fronteiras
exercer, com exclusividade,as funções de polícia
judiciária da união

ÓRGÃO DE PRF (ART. 144, §2º) patrulhamento ostensivo das rodovias federais

SEGURANÇA
PÚBLICA DA
PFF (ART. 144, §3º) patrulhamento ostensivo das ferrovias federais
UNIÃO

Os Estados-membros e o Distrito Federal também possuem seus órgãos de segurança pú-


blica. Vale dizer, são órgãos de segurança pública estaduais e do Distrito Federal as polícias
civis, as polícias militares, os corpos de bombeiros militares e as polícias penais, cuja lei dis-
ciplinará a organização e o funcionamento, de modo a garantir a eficiência de suas atividades
(art. 144, § 7º). Vejamos cada um deles.
1) Polícias Civis: as polícias civis são dirigidas por delegados de polícia de carreira com
competência para exercerem as funções de polícia judiciária e apuração de infrações
penais, exceto as militares, resguardadas a competência da União (art. 144, § 4º). As
polícias civis são chamadas de polícias repressivas, haja vista que atuam após a ocor-
rência do crime, apurando a autoria e materialidade delitiva.

DICA DO LD
As polícias civis não investigam crimes militares. Essa compe-
tência recai sobre as próprias corporações militares estaduais
(Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militares).

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2) Polícias Militares: as polícias militares exercem o policiamento ostensivo e a preser-


vação da ordem pública (art. 144, § 5º, parte inicial). As polícias militares são conheci-
das como polícias preventivas, uma vez que evitam a ocorrência do crime.
3) Corpos de Bombeiros Militares: os corpos de bombeiros militares cumprem as atribui-
ções definidas em lei, como o combate a incêndio, busca e salvamento, auxílio em desa-
bamentos, catástrofes, inundações etc., bem como executam as atividades de defesa
civil (art. 144, § 5º, parte final).

Ainda, é importante fixar que as polícias militares e os corpos de bombeiros militares,

forças auxiliares e reserva do Exército subordinam-se, juntamente com as polícias civis e as

polícias penais estaduais e distrital, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos

Territórios. (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 104, de 2019)


4) Polícias Penais: por fim, a recentíssima Emenda Constitucional nº 104, incluiu o § 5º-A,

dizendo que às polícias penais, vinculadas ao órgão administrador do sistema penal da

unidade federativa a que pertencem, cabe a segurança dos estabelecimentos penais.

Segundo o art. 4º, da EC 104, o preenchimento do quadro de servidores das polícias pe-

nais será feito, exclusivamente, por meio de concurso público e por meio da transfor-

mação dos cargos isolados, dos cargos de carreira dos atuais agentes penitenciários e

dos cargos públicos equivalentes.

Questão 9 (CORPO DE BOMBEIRO-CE/PRIMEIRO-TENENTE/2014) A defesa das institui-

ções democráticas é exercida por meio da segurança pública, da qual os corpos de bombeiros

militares são órgãos integrantes.

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Certo.

De acordo com o art. 144.

Questão 10 (POLÍCIA CIVIL-SE/DELEGADO/2018) As polícias militares, os corpos de bom-

beiros militares e as polícias civis subordinam-se aos governadores dos estados, do Distrito

Federal e dos territórios.

Certo.

Art. 144, § 6º.

polícia judiciária (polícia repressiva) com a função de apuração


de infrações penais, exceto as militares
PCs (ART. 144, §
4°)

polícia ostensiva (preventiva) com a função de preservação da ordem


pública
PMs (ART. 144, §
ÓRGÃOS DE 5°)
SEGURANÇA
PÚBLICA
DOS CBMs (ART. 144, § atribuições definidas em lei, inclusive as atividades de defesa
ESTADOS E 5°) civil
DF

PMs e CBMs (ART. 144, § forças auxiliares e reserva do


6° ) Exército

subordinam-se aos Governadores dos Estados, do


DF e dos Territórios
PMs, CBMs, PCs e PPs (ART. 144,
§ 6° )

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Ainda, o art. 144, § 8º, estabelece que os municípios poderão constituir guardas munici-
pais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei.

DICA DO LD
A Constituição Federal não estipula nenhuma exigência de
número mínimo de habitantes para que o Município crie sua
guarda municipal.

Importante dizer que a remuneração dos servidores policiais integrantes dos órgãos rela-
cionados acima será fixada na forma de subsídio.
Por fim, a segurança viária, exercida para a preservação da ordem pública e da incolumi-
dade das pessoas e do seu patrimônio nas vias públicas:
I - compreende a educação, engenharia e fiscalização de trânsito, além de outras atividades
previstas em lei, que assegurem ao cidadão o direito à mobilidade urbana eficiente; e
II - compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, aos respectivos
órgãos ou entidades executivos e seus agentes de trânsito, estruturados em Carreira, na for-
ma da lei.
preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e
EXERCIDA PARA do patrimônio nas vias públicas

SEGURANÇA
educação, engenharia e fiscalização de trânsito que assegurem
VIÁRIA COMPREENDE ao cidadão o direito à mobilidade urbana eficiente
(ART. 144, §10)
no âmbito dos Estados, do DF e dos Municípios, aos respectivos
COMPETE órgãos ou entidades executivos de trânsito

Súmulas e Jurisprudência Aplicáveis


1) HC 104.174: Os militares, indivíduos que são, não foram excluídos da garantia consti-
tucional da individualização da pena. Digo isso porque, de ordinário, a CF de 1988, quando
quis tratar por modo diferenciado os servidores militares, o fez explicitamente. Por ilus-
tração, é o que se contém no inciso LXI do art. 5º do Magno Texto, a saber: “ninguém será

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preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judi-
ciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar,
definidos em lei”. Nova amostragem está no preceito de que “não caberá habeas corpus
em relação a punições disciplinares militares” (§ 2º do art. 142). Isso sem contar que são
proibidas a sindicalização e a greve por parte do militar em serviço ativo, bem como a
filiação partidária (incisos IV e V do § 3º do art. 142). De se ver que esse tratamento par-
ticularizado decorre do fato de que as Forças Armadas são instituições nacionais regula-
res e permanentes, organizadas com base na hierarquia e disciplina, destinadas à defesa
da Pátria, garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da
lei e da ordem (cabeça do art. 142). Regramento singular, esse, que toma em linha de
conta as “peculiaridades de suas atividades, inclusive aquelas cumpridas por força de
compromissos internacionais e de guerra”(inciso X do art. 142). É de se entender, desse
modo, contrária ao texto constitucional a exigência do cumprimento de pena privativa de
liberdade sob regime integralmente fechado em estabelecimento militar, seja pelo invo-
cado fundamento da falta de previsão legal na lei especial, seja pela necessidade do
resguardo da segurança ou do respeito à hierarquia e à disciplina no âmbito castrense.
Ordem parcialmente concedida para determinar ao juízo da execução penal que promova
a avaliação das condições objetivas e subjetivas para progressão de regime prisional, na
concreta situação do paciente, e que aplique, para tanto, o CP e a Lei 7.210/1984 naquilo
que for omissa a lei castrense.
[HC 104.174, rel. min. Ayres Britto, j. 29-3-2011, 2ª T, DJE de 18-5-2011.]

2) HC 106.171: O cometimento do delito militar por agente civil em tempo de paz se dá


em caráter excepcional. Tal cometimento se traduz em ofensa àqueles bens jurídicos
tipicamente associados à função de natureza militar: defesa da Pátria, garantia dos pode-
res constitucionais, da lei e da ordem (art. 142 da CF). No caso, a despeito de as vítimas
estarem em serviço no momento da colisão dos veículos, nada há na denúncia que revele
a vontade do paciente de se voltar contra as Forças Armadas, tampouco a de impedir a
continuidade de eventual operação militar ou atividade genuinamente castrense.
[HC 86.216, rel. min. Ayres Britto, j. 19-2-2008, 1ª T, DJE de 24-10-2008.]
= HC 106.171, rel. min. Celso de Mello, j. 1º-3-2011, 2ª T, DJE de 14-4-2011

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3) RHC 88.543: O sentido da restrição dele quanto às punições disciplinares militares


(art. 142, § 2º, da CF). (...) O entendimento relativo ao § 2º do art. 153 da EC 1/1969,
segundo o qual o princípio de que, nas transgressões disciplinares, não cabia habeas
corpus não impedia que se examinasse, nele, a ocorrência dos quatro pressupostos de
legalidade dessas transgressões (a hierarquia, o poder disciplinar, o ato ligado à função
e a pena susceptível de ser aplicada disciplinarmente), continua válido para o disposto
no § 2º do art. 142 da atual Constituição, que é apenas mais restritivo quanto ao âmbito
dessas transgressões disciplinares, pois as limita às de natureza militar.
[HC 70.648, rel. min. Moreira Alves, j. 9-11-1993, 1ª T, DJ de 4-3-1994.]
= RHC 88.543, rel. min. Ricardo Lewandowski, j. 3-4-2007, 1ª T, DJ de 27-4-2007
= RE 338.840, rel. min. Ellen Gracie, j. 19-8-2003, 2ª T, DJ de 12-9-2003

4) ADI 1.626: Ação direta de inconstitucionalidade. Parte final do art. 117 da Lei 6.880/1980
(Estatuto dos Militares da União), na redação dada pela Lei 9.297/1996. Dever do oficial
militar com menos de cinco anos de corporação de indenizar os custos decorrentes de
sua formação, no caso de assunção de cargo ou emprego civil. (...) Ação que se julga
improcedente. O desembolso pelo erário de custos adicionais, destinados à preparação
e à manutenção de seus servidores, em especial dos militares, com a finalidade de apri-
moramento do Corpo das Forças Armadas, não pode ser negligenciado, em razão da pró-
pria configuração constitucional da supremacia do interesse público e da integridade do
erário. A norma questionada é similar a outras previstas na legislação do servidor civil,
que preveem a necessidade de devolução pelo servidor dos valores gastos pela União
com sua formação profissional. Ausente ainda ofensa ao princípio da proporcionalidade,
na medida em que a norma é adequada para o fim a que se destina, sem agressão ou
nulificação do direito de liberdade profissional.
[ADI 1.626, rel. min. Dias Toffoli, j. 15-12-2016, P, DJE de 3-3-2017.]

5) RMS 30.941: Ato do comandante da aeronáutica. Não incluso na agravante no quadro


de acesso por merecimento para ser promovida ao posto de tenente-coronel. Aplicação
das regras gerais para as promoções no corpo feminino da aeronáutica. Necessidade
de observância do critério de merecimento para promoção ao último posto. A regula-
mentação específica, na forma estabelecida nos arts. 20 da Lei 6.924/1981 e 29 e 30

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do Decreto 86.325/1981, preceitua que, para as promoções do Corpo Feminino da Aero-


náutica, devem ser observadas as mesmas condições estabelecidas para as promoções
dos oficiais da ativa, que foram disciplinadas pela Lei 5.821/1972. O Decreto 1.319/1984,
que regulamenta a Lei 5.821/1972, estabelece que: “Art. 42. Quando o último posto de
um quadro for de oficial superior, para promoção a este posto somente será organizado
QAM, tendo por base a relação de oficiais selecionados para composição deste quadro.”
In casu, a agravante não integrava a lista de acesso por merecimento, isto é, não detinha
condição necessária para a promoção ao posto de tenente-coronel, o último posto do
quadro de oficiais do Corpo Feminino de Reserva da Aeronáutica.
[RMS 30.941 AgR, rel. min. Luiz Fux, j. 24-11-2015, 1ª T, DJE de 10-2-2016.]

6) Rcl 11.246: Os servidores públicos são, seguramente, titulares do direito de greve. Essa
é a regra. Ocorre, contudo, que entre os serviços públicos há alguns que a coesão social
impõe sejam prestados plenamente, em sua totalidade. Atividades das quais dependam
a manutenção da ordem pública e a segurança pública, a administração da Justiça –
onde as carreiras de Estado, cujos membros exercem atividades indelegáveis, inclusive
as de exação tributária – e a saúde pública não estão inseridos no elenco dos servidores
alcançados por esse direito. Serviços públicos desenvolvidos por grupos armados: as ati-
vidades desenvolvidas pela polícia civil são análogas, para esse efeito, às dos militares,
em relação aos quais a Constituição expressamente proíbe a greve (art. 142, § 3º, IV).
[Rcl 6.568, rel. min. Eros Grau, j. 21-5-2009, P, DJE de 25-9-2009.]
= Rcl 11.246 AgR, rel. min. Dias Toffoli, j. 27-2-2014, P, DJE de 2-4-2014

7) Súmula Vinculante 6: Não viola a Constituição o estabelecimento de remuneração


inferior ao salário mínimo para as praças prestadoras de serviço militar inicial.

8) RE 600.885: O art. 142, § 3º, X, da Constituição da República é expresso ao atri-


buir exclusivamente à lei a definição dos requisitos para o ingresso nas Forças Armadas.
A Constituição brasileira determina, expressamente, os requisitos para o ingresso nas
Forças Armadas, previstos em lei: referência constitucional taxativa ao critério de idade.
Descabimento de regulamentação por outra espécie normativa, ainda que por delegação
legal. Não foi recepcionada pela Constituição da República de 1988 a expressão “nos

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regulamentos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica” do art. 10 da Lei 6.880/1980.


O princípio da segurança jurídica impõe que, mais de 22 anos de vigência da Consti-
tuição, nos quais dezenas de concursos foram realizados se observando aquela regra
legal, modulem-se os efeitos da não recepção: manutenção da validade dos limites de
idade fixados em editais e regulamentos fundados no art. 10 da Lei 6.880/1980 até 31 de
dezembro de 2011.
[RE 600.885, rel. min. Cármen Lúcia, j. 9-2-2011, P, DJE de 1º-7-2011, Tema 121.]
Vide RE 600.885 ED, rel. min. Cármen Lúcia, j. 29-6-2012, P, DJE de 12-12-2012, Tema 121

9) STA 795: Ação civil pública. Decisão do juízo de origem que afasta normas para inspe-
ção de saúde dos candidatos a ingresso nas organizações militares estabelecidas pelas
portarias do Departamento de Ensino e Pesquisa do Comando do Exército. (...) O Estatuto
dos Militares (Lei 6880/80) estipula em seu art. 10 que ‘o ingresso nas Forças Armadas
é facultado, mediante incorporação, matrícula ou nomeação, a todos os brasileiros que
preencham os requisitos estabelecidos em lei e nos regulamentos da Marinha, do Exér-
cito e da Aeronáutica’. Observa-se que o fundamento usado para a edição da portaria
combatida na ação civil pública diz respeito às peculiaridades da atividade castrense,
que exigiriam critérios de admissão mais rigorosos relativamente à saúde e às condições
físicas dos candidatos. O afastamento das normas de ingresso no serviço militar teria
potencial de causar grave lesão à ordem pública pelo risco de ser admitido o ingresso na
corporação de candidatos que não cumprem as exigências de saúde necessárias para
o desempenho das atividades castrenses. A manutenção da decisão atacada geraria,
ainda, situação danosa ao erário, ante a pacífica orientação do Superior Tribunal de Jus-
tiça de que o servidor militar portador do HIV tem direito à reforma ex officio, por inca-
pacidade definitiva, com a remuneração calculada com base no posto hierarquicamente
imediato, independentemente do grau de desenvolvimento do HIV.
[STA 795-AgR, rel. min. Dias Toffoli, j. 5-4-2019, P, DJcE de 23-4-2019.]

10) ADI 236: Impossibilidade da criação, pelos Estados-membros, de órgão de segurança


pública diverso daqueles previstos no art. 144 da Constituição. (...) Ao Instituto-Geral de
Perícias, instituído pela norma impugnada, são incumbidas funções atinentes à segu-
rança pública. Violação do art. 144, c/c o art. 25 da Constituição da República.

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[ADI 2.827, rel. min. Gilmar Mendes, j. 16-9-2010, P, DJE de 6-4-2011.]


Vide ADI 1.182, voto do rel. min. Eros Grau, j. 24-11-2005, P, DJ de 10-3-2006
Vide ADI 236, rel. min. Octavio Gallotti, j. 7-5-1992, P, DJ de 1º-6-2001

11) ADI 2.819: Os Estados-membros, assim como o Distrito Federal, devem seguir o
modelo federal. O art. 144 da Constituição aponta os órgãos incumbidos do exercício da
segurança pública. Entre eles não está o Departamento de Trânsito. Resta pois vedada
aos Estados-membros a possibilidade de estender o rol, que esta Corte já firmou ser
numerus clausus, para alcançar o Departamento de Trânsito.
[ADI 1.182, voto do rel. min. Eros Grau, j. 24-11-2005, P, DJ de 10-3-2006.]
Vide ADI 2.827, rel. min. Gilmar Mendes, j. 16-9-2010, P, DJE de 6-4-2011

12) ARE 654.432: O exercício do direito de greve, sob qualquer forma ou modalidade, é
vedado aos policiais civis e a todos os servidores públicos que atuem diretamente na
área de segurança pública. 2 – É obrigatória a participação do poder público em media-
ção instaurada pelos órgãos classistas das carreiras de segurança pública, nos termos
do art. 165 do CPC, para vocalização dos interesses da categoria.
[ARE 654.432, rel. p/ o ac. min. Alexandre de Moraes, j. 5-4-2017, P, DJE de 11-6-2018,
Tema 541.]

13) ARE 654823: O direito à segurança é prerrogativa constitucional indisponível, garan-


tido mediante a implementação de políticas públicas, impondo ao Estado a obrigação de
criar condições objetivas que possibilitem o efetivo acesso a tal serviço. É possível ao
Poder Judiciário determinar a implementação pelo Estado, quando inadimplente, de polí-
ticas públicas constitucionalmente previstas, sem que haja ingerência em questão que
envolve o poder discricionário do Poder Executivo.
[RE 559.646 AgR, rel. min. Ellen Gracie, j. 7-6-2011, 2ª T, DJE de 24-6-2011.]
= ARE 654.823 AgR, rel. min. Dias Toffoli, j. 12-11-2013, 1ª T, DJE de 5-12-2013

14) HC 101.300: O conceito jurídico de ordem pública não se confunde com incolumi-
dade das pessoas e do patrimônio (art. 144 da CF/1988). Sem embargo, ordem pública
se constitui em bem jurídico que pode resultar mais ou menos fragilizado pelo modo per-

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sonalizado com que se dá a concreta violação da integridade das pessoas ou do patrimô-


nio de terceiros, tanto quanto da saúde pública (nas hipóteses de tráfico de entorpecen-
tes e drogas afins). Daí sua categorização jurídico-positiva, não como descrição do delito
nem cominação de pena, porém como pressuposto de prisão cautelar; ou seja, como
imperiosa necessidade de acautelar o meio social contra fatores de perturbação que já
se localizam na gravidade incomum da execução de certos crimes. Não da incomum gra-
vidade abstrata deste ou daquele crime, mas da incomum gravidade na perpetração em si
do crime, levando à consistente ilação de que, solto, o agente reincidirá no delito. Donde o
vínculo operacional entre necessidade de preservação da ordem pública e acautelamento
do meio social. Logo, conceito de ordem pública que se desvincula do conceito de inco-
lumidade das pessoas e do patrimônio alheio (assim como da violação à saúde pública),
mas que se enlaça umbilicalmente à noção de acautelamento do meio social.
[HC 101.300, rel. min. Ayres Britto, j. 5-10-2010, 2ª T, DJE 18-11-2010.]

15) RHC 116.002: Cabe salientar que a mútua cooperação entre organismos policiais, o
intercâmbio de informações, o fornecimento recíproco de dados investigatórios e a assis-
tência técnica entre a polícia federal e as polícias estaduais, com o propósito comum
de viabilizar a mais completa apuração de fatos delituosos gravíssimos, notadamente
naqueles casos em que se alega o envolvimento de policiais militares na formação de
grupos de extermínio, encontram fundamento, segundo penso, no próprio modelo cons-
titucional de federalismo cooperativo (RHC 116.000/GO, rel. min. Celso de Mello), cuja
institucionalização surge, em caráter inovador, no plano de nosso ordenamento cons-
titucional positivo, na CF de 1934, que se afastou da fórmula do federalismo dualista
inaugurada pela Constituição republicana de 1891, que impunha, por efeito da outorga
de competências estanques, rígida separação entre as atribuições federais e estaduais.
[RHC 116.002, rel. min. Celso de Mello, j. 12-3-2014, dec. monocrática, DJE de 17-3-2014.]

16) HC 89.837: A cláusula de exclusividade inscrita no art. 144, § 1º, IV, da Constituição
da República – que não inibe a atividade de investigação criminal do Ministério Público –
tem por única finalidade conferir à polícia federal, dentre os diversos organismos policiais
que compõem o aparato repressivo da União Federal (polícia federal, polícia rodoviária
federal e polícia ferroviária federal), primazia investigatória na apuração dos crimes pre-

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vistos no próprio texto da Lei Fundamental ou, ainda, em tratados ou convenções inter-
nacionais.
[HC 89.837, rel. min. Celso de Mello, j. 20-10-2009, 2ª T, DJE de 20-11-2009.]

17) RE 593.727: O Ministério Público dispõe de competência para promover, por autori-
dade própria, e por prazo razoável, investigações de natureza penal, desde que respeita-
dos os direitos e garantias que assistem a qualquer indiciado ou a qualquer pessoa sob
investigação do Estado, observadas, sempre, por seus agentes, as hipóteses de reserva
constitucional de jurisdição e, também, as prerrogativas profissionais de que se acham
investidos, em nosso país, os advogados (Lei 8.906/1994, art. 7º, notadamente os inci-
sos I, II, III, XI, XIII, XIV e XIX), sem prejuízo da possibilidade – sempre presente no Estado
Democrático de Direito – do permanente controle jurisdicional dos atos, necessariamente
documentados (Súmula Vinculante 14), praticados pelos membros dessa instituição
[RE 593.727, rel. p/ o ac. min. Gilmar Mendes, j. 14-5-2015, P, DJE de 8-9-2015, Tema 184.]

18) HC 93.930: Possibilidade de investigação pelo Ministério Público. Delitos praticados


por policiais. A presente impetração visa ao trancamento de ação penal movida em face
dos pacientes, sob a alegação de falta de justa causa e de ilicitude da denúncia por estar
amparada em depoimentos colhidos pelo Ministério Público. (...) É perfeitamente possí-
vel que o órgão do Ministério Público promova a colheita de determinados elementos de
prova que demonstrem a existência da autoria e da materialidade de determinado delito.
Tal conclusão não significa retirar da polícia judiciária as atribuições previstas consti-
tucionalmente, mas apenas harmonizar as normas constitucionais (arts. 129 e 144) de
modo a compatibilizá-las para permitir não apenas a correta e regular apuração dos fatos
supostamente delituosos, mas também a formação da opinio delicti. O art. 129, I, da CF
atribui ao Parquet a privatividade na promoção da ação penal pública. Do seu turno, o
CPP estabelece que o inquérito policial é dispensável, já que o Ministério Público pode
embasar seu pedido em peças de informação que concretizem justa causa para a denún-
cia. Ora, é princípio basilar da hermenêutica constitucional o dos “poderes implícitos”
segundo o qual, quando a CF concede os fins, dá os meios. Se a atividade-fim – promo-
ção da ação penal pública – foi outorgada ao Parquet em foro de privatividade, não se
concebe como não lhe oportunizar a colheita de prova para tanto, já que o CPP autoriza

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que “peças de informação” embasem a denúncia. Cabe ressaltar que, no presente caso,
os delitos descritos na denúncia teriam sido praticados por policiais, o que, também, jus-
tifica a colheita dos depoimentos das vítimas pelo Ministério Público.
[HC 91.661, rel. min. Ellen Gracie, j. 10-3-2009, 2ª T, DJE de 3-4-2009.]
= HC 93.930, rel. min. Gilmar Mendes, j. 7-12-2010, 2ª T, DJE de 3-2-2011

19) ADI 4.173: A Lei Federal 10.029/2000, que estabeleceu os parâmetros de organiza-
ção de serviços voluntários nas Polícias Militares e nos Corpos de Bombeiros Militares,
possui caráter nacional e foi editada dentro dos limites da competência da União (arts.
22, XXI, e 144, § 7º, da CF).
[ADI 4.173, rel. min. Alexandre de Moraes, j. 19-12-2018, P, DJE de 25-2-2019.]

20) RE 658.570: (...) é constitucional a atribuição às guardas municipais do exercício de


poder de polícia de trânsito, inclusive para imposição de sanções administrativas legal-
mente previstas.
[RE 658.570, rel. p/ o ac. min. Roberto Barroso, j. 6-8-2015, P, DJE de 30-9-2015, Tema
472.]

É isso! Terminamos o Título V da Constituição Federal. Espero que tenha gostado da abor-
dagem. Fico inteiramente à disposição para tirar as possíveis dúvidas. Para tanto, espero você
no fórum de dúvidas. Gostaria de receber sua avaliação acerca da nossa aula. Isso é muito
importante para nós.
Fique com Deus, fortíssimo abraço e bons estudos.

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RESUMO
Estado de defesa: o Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o
Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou prontamente res-
tabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por
grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes propor-
ções na natureza.
Tempo de duração: o tempo de duração do estado de defesa não será superior a trinta dias,
podendo ser prorrogado uma vez, por igual período, se persistirem as razões que justificaram
a sua decretação.
Medidas coercitivas: I – restrições aos direitos de: a) reunião, ainda que exercida no seio
das associações; b) sigilo de correspondência; c) sigilo de comunicação telegráfica e telefô-
nica; II – ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos, na hipótese de calamidade
pública, respondendo a União pelos danos e custos decorrentes. Na vigência do estado de
defesa: I – a prisão por crime contra o Estado, determinada pelo executor da medida, será por
este comunicada imediatamente ao juiz competente, que a relaxará, se não for legal, faculta-
do ao preso requerer exame de corpo de delito à autoridade policial; II – a comunicação será
acompanhada de declaração, pela autoridade, do estado físico e mental do detido no momento
de sua autuação; III – a prisão ou detenção de qualquer pessoa não poderá ser superior a dez
dias, salvo quando autorizada pelo Poder Judiciário; IV – é vedada a incomunicabilidade do
preso.
Controle político imediato: decretado o estado de defesa ou sua prorrogação, o Presidente
da República, dentro de vinte e quatro horas, submeterá o ato com a respectiva justificação ao
Congresso Nacional, que decidirá por maioria absoluta. Se o Congresso Nacional estiver em
recesso, será convocado, extraordinariamente, no prazo de cinco dias. O Congresso Nacional
apreciará o decreto dentro de dez dias contados de seu recebimento, devendo continuar fun-
cionando enquanto vigorar o estado de defesa. Rejeitado o decreto, cessa imediatamente o
estado de defesa.

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Controle político concomitante: a Mesa do Congresso Nacional, ouvidos os líderes partidá-


rios, designará Comissão composta de cinco de seus membros para acompanhar e fiscalizar
a execução das medidas referentes ao estado de defesa.
Controle político sucessivo: logo que cesse o estado de defesa, as medidas aplicadas em
sua vigência serão relatadas pelo Presidente da República, em mensagem ao Congresso Na-
cional, com especificação e justificação das providências adotadas, com relação nominal dos
atingidos e indicação das restrições aplicadas.
Controle jurisdicional concomitante: a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário
lesão ou ameaça a direito.
Controle jurisdicional sucessivo: cessado o estado de defesa, cessarão também seus efei-
tos, sem prejuízo da responsabilidade pelos ilícitos cometidos por seus executores ou agentes.
Estado de sítio: o Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Con-
selho de Defesa Nacional, solicitar ao Congresso Nacional autorização para decretar o estado
de sítio nos casos de: I – comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que
comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa; II – declaração de es-
tado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira.
Tempo de duração: há duas situações: nas hipóteses previstas no art. 137, I (comoção
grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida
tomada durante o estado de defesa): a duração do estado de sítio não poderá ser superior a
30 dias, podendo ser prorrogada sucessivas vezes e sem limites, enquanto durar a situação de
anormalidade constitucional, sendo que cada prorrogação não poderá ser superior a 30 dias
(30 + 30 + 30...); hipóteses previstas no art. 137, II (declaração de estado de guerra ou resposta
a agressão armada estrangeira): o estado de sítio poderá ser decretado por todo o tempo que
perdurar a guerra ou a agressão armada estrangeira.
Medidas coercitivas: na vigência do estado de sítio decretado com fundamento no art.
137, I, só poderão ser tomadas contra as pessoas as seguintes medidas: I – obrigação de per-
manência em localidade determinada; II – detenção em edifício não destinado a acusados ou
condenados por crimes comuns; III – restrições relativas à inviolabilidade da correspondência,
ao sigilo das comunicações, à prestação de informações e à liberdade de imprensa, radiodi-

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fusão e televisão, na forma da lei; IV – suspensão da liberdade de reunião; V – busca e apre-


ensão em domicílio; VI – intervenção nas empresas de serviços públicos; VII – requisição de
bens. Não se inclui nas restrições do inciso III a difusão de pronunciamentos de parlamentares
efetuados em suas Casas Legislativas, desde que liberada pela respectiva Mesa. Em relação
à decretação de estado se sítio, na hipótese do art. 137, II, qual seja, no caso de declaração
de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira, em tese, qualquer garantia
constitucional poderá ser suspensa.
Controle político prévio: o Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República
e o Conselho de Defesa Nacional, solicitar ao Congresso Nacional autorização para decretar
o estado de sítio. Solicitada autorização para decretar o estado de sítio durante o recesso
parlamentar, o Presidente do Senado Federal, de imediato, convocará extraordinariamente o
Congresso Nacional para se reunir dentro de cinco dias, a fim de apreciar o ato. O Congresso
Nacional permanecerá em funcionamento até o término das medidas coercitivas.
Controle político concomitante: a Mesa do Congresso Nacional, ouvidos os líderes partidá-
rios, designará Comissão composta de cinco de seus membros para acompanhar e fiscalizar
a execução das medidas referentes ao estado de defesa e ao estado de sítio.
Controle político sucessivo: logo que cesse o estado de defesa ou o estado de sítio, as
medidas aplicadas em sua vigência serão relatadas pelo Presidente da República, em men-
sagem ao Congresso Nacional, com especificação e justificação das providências adotadas,
com relação nominal dos atingidos e indicação das restrições aplicadas.
Controle jurisdicional concomitante: a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário
lesão ou ameaça a direito.
Controle jurisdicional sucessivo: cessado o estado de defesa ou o estado de sítio, cessa-
rão também seus efeitos, sem prejuízo da responsabilidade pelos ilícitos cometidos por seus
executores ou agentes.
Forças armadas: as Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Ae-
ronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hie-
rarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à
defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da

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lei e da ordem. Lei complementar estabelecerá as normas gerais a serem adotadas na organi-
zação, no preparo e no emprego das Forças Armadas.
Habeas corpus: não caberá habeas corpus em relação a punições disciplinares militares”.
No entanto, à luz do entendimento do STF, é possível a impetração de habeas corpus para se
verificar os pressupostos de legalidade da aplicação da punição administrativa militar, o que se
veda é a irresignação acerca do mérito da sanção administrativa (motivo e objeto). Vale dizer, é
possível a impetração do HC para combater o vício de competência, de forma e de finalidade.
Serviço militar obrigatório: o serviço militar é obrigatório, a ser exercido nos termos da
lei, ficando isentos, em tempo de paz, as mulheres e os eclesiásticos, sujeitando-se, porém, a
outros encargos que a lei lhes atribuir.
Segurança pública: a segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de
todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do
patrimônio.
Órgãos: I - polícia federal; II - polícia rodoviária federal; III - polícia ferroviária federal; IV -
polícias civis; V - polícias militares e corpos de bombeiros militares; VI - polícias penais federal,
estaduais e distrital.
Polícia Federal: instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União
e estruturado em carreira, destina-se a: I - apurar infrações penais contra a ordem política e
social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autár-
quicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão inte-
restadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei; II - prevenir
e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem
prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competên-
cia; III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras; IV - exercer, com
exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.
Polícia Rodoviária Federal: órgão permanente, organizado e mantido pela União e estru-
turado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias fe-
derais.

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Polícia Ferroviária Federal: órgão permanente, organizado e mantido pela União e estru-
turado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das ferrovias fe-
derais.
Polícias Civis: dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a com-
petência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as
militares.
Polícias Militares: cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos
de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de ativida-
des de defesa civil.
Polícias Penais: vinculadas ao órgão administrador do sistema penal da unidade federati-
va a que pertencem, cabe a segurança dos estabelecimentos penais.
Subordinação: as polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e
reserva do Exército subordinam-se, juntamente com as polícias civis e as polícias penais esta-
duais e distrital, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.
Guardas Municipais: os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à
proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei.
Subsídio: a remuneração dos servidores policiais integrantes dos órgãos relacionados aci-
ma será fixada na forma de subsídio.
Segurança Viária: exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das
pessoas e do seu patrimônio nas vias públicas: I - compreende a educação, engenharia e fis-
calização de trânsito, além de outras atividades previstas em lei, que assegurem ao cidadão o
direito à mobilidade urbana eficiente; e II - compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios, aos respectivos órgãos ou entidades executivos e seus agentes de trânsito,
estruturados em Carreira, na forma da lei.

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QUESTÕES DE CONCURSO
Questão 1 (POLÍCIA CIVIL-ES/ESCRIVÃO DE POLÍCIA/2019) A respeito do Estado de De-
fesa e do Estado de Sítio, com base no que dispõe a Constituição da República Federativa do
Brasil, é correto afirmar que
a) a declaração de estado de guerra é um dos motivos que justificam a decretação do Estado
de Defesa.
b) preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública
ou a paz social ameaçadas por calamidades de grandes proporções na natureza são motivos
que justificam a decretação do Estado de Sítio.
c) a ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o Estado de
Sítio justifica a decretação do Estado de Defesa.
d) tanto no Estado de Sítio quanto no Estado de Defesa o Congresso continuará em funciona-
mento até o término das medidas coercitivas.
e) não há o que se falar em responsabilização por ilícitos cometidos pelos executores ou agen-
tes do Estados de Sítio e de Defesa praticados durante a sua vigência.

Questão 2 (POLÍCIA CIVIL-PA/ DELEGADO DE POLÍCIA/  2009) A Constituição Federal


conceitua a “segurança pública” e diz que sua finalidade é a preservação da ordem pública e
a incolumidade das pessoas e do patrimônio. Com relação ao que prescreve a Constituição a
respeito das polícias civis, assinale a opção correta.
a) As polícias civis possuem atribuição concorrente para apurar crimes de interesse da União,
suas autarquias e empresas públicas federais.
b) As polícias civis têm atribuição exclusiva para apurar crimes descritos como condutas típi-
cas nas leis eleitorais, podendo instaurar investigação quando tomar conhecimento do fato em
primeiro lugar.
c) Às polícias civis é atribuído o poder para apurar condutas cuja prática tenha repercussão
interestadual ou internacional e exija repressão uniforme de acordo com as disposições da lei.
d) As polícias civis que funcionam sob direção de delegados de polícia integrantes de carreira
têm incumbência de apurar infrações penais.

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Questão 3 (DELEGADO DE POLÍCIA/2010) Os Órgãos apresentados nas alternativas a seguir


estão incluídos no artigo 144 da Constituição como responsáveis pelo exercício da preservação
da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, à exceção de um. Assinale-o.
a) Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares.
b) Polícia Ferroviária Federal.
c) Polícias Civis.
d) Forças Armadas.
e) Polícia Federal.

Questão 4 (DELEGADO DE POLÍCIA/2010) Com relação ao tema Segurança Pública ana-


lise as afirmativas a seguir:
I – Os municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus
bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei.
II – Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada
a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações pe-
nais, exceto as militares.
III – A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela
União e estruturado em carreira, destina-se a prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entor-
pecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendá-
ria e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência.

Assinale
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente a afirmativa II estiver correta.
c) se somente a afirmativa III estiver correta.
d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

Questão 5 (POLÍCIA MILITAR-DF/OFICIAL/2017) A polícia é uma instituição de direito pú-


blico destinada a manter e a recobrar a paz pública e a segurança individual, cujas funções são

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específicas na atuação das polícias administrativa e judiciária. Segundo o texto constitucional,


a função repressiva é atribuição da(o)
a) Polícia Rodoviária Federal.
b) Polícia Militar.
c) Polícia Civil.
d) Polícia Ferroviária Federal.
e) Corpo de Bombeiros Militar.

Questão 6 (POLÍCIA MILITAR-DF/OFICIAL MILITAR DE ADMINISTRAÇÃO/2017)


Com base no artigo 142 do Capítulo II (Das Forças Armadas) do Título V (Da Defesa do Estado
e das Instituições Democráticas) da Constituição Federal, assinale a alternativa correta.
a) É cabível habeas corpus no tocante ao mérito das punições disciplinares militares.
b) A sindicalização dos militares é permitida.
c) O militar, enquanto em serviço ativo, pode filiar-se a partidos políticos.
d) Ao militar é defeso tomar posse em emprego público civil.
e) O militar é proibido de exercer o direito de greve.

Questão 7 (POLÍCIA CIVIL-DF/PERITO CRIMINAL/CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO/2016) A


segurança pública é dever do Estado e direito e responsabilidade de todos. É  exercida pela
Polícia Federal e por outros órgãos, com base na Constituição Federal, para a preservação da
ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio. Acerca desse tema, assinale a
alternativa correta.
a) Juntamente com a Polícia Civil, cabe à Polícia Federal exercer funções de Polícia Judiciária
da União.
b) A Polícia Federal é um órgão permanente, organizado e mantido pela União, e estruturado
em carreira que se destina, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais.
c) As Polícias Federais, Militares e os Corpos de Bombeiros Militares, as forças auxiliares e a
reserva do Exército subordinam-se, juntamente com as Polícias Civis, aos governadores dos
estados, do Distrito Federal e dos territórios.

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d) À Polícia Federal cabe apurar as infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento
de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas.
e) Às Polícias Civis incumbe, ressalvada a competência da União, a apuração de infrações pe-
nais, incluindo as militares.

Questão 8 (PG-DF/TÉCNICO JURÍDICO/2011) O Presidente da República pode, ouvidos o


Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar para preservar ou pronta-
mente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social atin-
gidas por calamidades de grandes proporções da natureza. Assinale a alternativa que define e
fundamenta, legalmente, essa situação emergencial:
a) Estado de Sítio
b) Atuação da Força Nacional e da Polícia Federal
c) Intervenção Federal
d) Estado de Defesa
e) Atuação das Forças Armadas

Questão 9 (METRÔ-DF/ADVOGADO/2014) Com relação à defesa do Estado e das institui-


ções democráticas, assinale a alternativa correta.
a) O presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa
Nacional, decretar o estado de sítio nos casos de comoção grave de repercussão nacional ou
ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado de defe-
sa e a declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira.
b) A apuração de infrações penais cometidas contra os interesses de empresa pública federal
insere-se no âmbito de atribuição da Polícia Federal.
c) O estado de defesa poderá ser decretado por prazo indeterminado na hipótese de gravíssi-
mo comprometimento da ordem pública.
d) O estado de sítio é medida mais branda de defesa do Estado e das instituições democráti-
cas e, diferentemente do estado de defesa, não exige autorização prévia do Congresso Nacio-
nal para que possa ser decretado pelo presidente da República.
e) O decreto que instituir o estado de defesa pode indicar, como medida coercitiva, a busca e
apreensão em domicílio.

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Questão 10 (FUNPRESP/ANALISTA/2014) Que medida o presidente da República poderá


decretar, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, solicitando auto-
rização ao Congresso Nacional nos casos de comoção grave de repercussão nacional ou de
declaração de estado de guerra ou de resposta a agressão armada estrangeira?
a) Estado de sítio.
b) Atuação da Força Nacional e Polícia Federal.
c) Intervenção federal.
d) Estado de defesa.
e) Atuação das Forças Armadas.

Questão 11 (PG-DF/ANALISTA JURÍDICO/2011) O sistema constitucional tem de prever


mecanismos para que o Estado possa agir, ainda que excepcionalmente, em estados de crise.
Há de se submeter o Estado, mesmo nessas situações, a  condições impostas pela Consti-
tuição. Em relação aos instrumentos previstos na Constituição Federal brasileira, assinale a
alternativa correta.
a) É requisito indispensável para a decretação dos regimes de estado de defesa e de sítio
a prévia solicitação de autorização feita pelo Presidente da República dirigida ao Congresso
Nacional, que somente será concedida se aprovada pela maioria absoluta de seus membros.
b) Os regimes de estado de defesa e de sítio são estatuídos por Decreto do Presidente da Re-
pública, do que, vinculadamente, deve observar a manifestação dos Conselhos da República e
de Defesa Nacional.
c) Observados os procedimentos constitucionais, é possível a decretação do estado de sítio
com a suspensão de qualquer garantia constitucional.
d) A duração da decretação do estado de sítio deve ser, no máximo, de 30 (trinta) dias, prorro-
gáveis, após a aprovação do Congresso Nacional, por até igual período.
e) Os eventuais abusos cometidos durante a execução do estado de defesa e de sítio deverão
ser julgados pelo Judiciário, com a responsabilização dos agentes e do próprio Estado, se for
o caso; todavia, esse controle judicial somente poderá ocorrer após a cessação dos regimes
de exceção.

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Questão 12 (MPE-SE/ PROMOTOR DE JUSTIÇA/ 2010) Com relação à segurança pública,


à polícia ostensiva e à polícia judiciária, assinale a opção correta.
a) A segurança pública é dever da União e tem como objetivo fundamental a preservação da
ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio.
b) Os municípios que tiverem mais de vinte mil habitantes podem constituir guardas munici-
pais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações.
c) Às polícias civis competem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judi-
ciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.
d) Compete privativamente à União legislar sobre normas de organização, efetivos, material
bélico e garantias, convocação e mobilização das polícias militares e dos corpos de bombeiros
militares, bem como sobre normas de organização, garantias, direitos e deveres das polícias
civis.
e) As polícias militares e os corpos de bombeiros militares subordinam- se aos governadores
dos estados, com exceção do DF, onde a subordinação se dá em relação ao chefe de governo
da União.

Questão 13 (EXAME DA OAB/2008.2) Com relação ao que dispõe a CF acerca da disciplina


das forças armadas, assinale a opção incorreta.
a) A sindicalização é proibida ao militar.
b) Ao militar que esteja em serviço ativo é proibida a filiação a partido político.
c) Os eclesiásticos são isentos do serviço militar obrigatório em tempo de paz.
d) É garantida ao militar a remuneração do trabalho noturno superior à do diurno.

Questão 14 (EXAME DA OAB/2008.3) Acerca da defesa do Estado e das instituições demo-


cráticas, assinale a opção correta.
a) Se o estado de sítio for decretado durante o recesso parlamentar, caberá ao presidente da
República convocar extraordinariamente o Congresso Nacional.
b) O estado de defesa deve ser decretado quando houver declaração de estado de guerra ou
resposta a agressão armada estrangeira.

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c) Tanto no estado de defesa quanto no estado de guerra, as atividades dos parlamentares no


Congresso Nacional devem permanecer suspensas.
d) A decretação do estado de defesa é autorizada para preservar ou prontamente restabelecer, em
locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente
instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza.

Questão 15 (EXAME DA OAB/2009.3) Assinale a opção correta com base no que dispõe a
CF acerca do estado de defesa.
a) Quando cessar o estado de defesa, cessarão também seus efeitos, não sendo os seus exe-
cutores responsabilizados pelos ilícitos cometidos.
b) Haverá supressão do direito de reunião durante a vigência do estado de defesa.
c) O preso ficará incomunicável durante a vigência do estado de defesa.
d) O tempo de duração do estado de defesa não será superior a trinta dias, podendo ser pror-
rogado uma vez, por igual período, se persistirem as razões que justificaram a sua decretação.

Questão 16 (XX EXAME DE ORDEM UNIFICADO) O Presidente da República, cumprido to-


dos os pressupostos constitucionais exigíveis, decreta estado de defesa no Estado-membro
Alfa, que foi atingido por calamidades naturais de grandes proporções, o que causou tumulto
e invasões a supermercados, farmácias e outros estabelecimentos, com atingimento à ordem
pública e à paz social. Mesmo após o prazo inicial de 30 dias ter sido prorrogado por igual pe-
ríodo (mais 30 dias), ainda restava evidente a ineficácia das medidas tomadas no decorrer do
citado estado de defesa. Sem saber como proceder, a Presidência da República recorre ao seu
corpo de assessoramento jurídico que, de acordo com a CRFB/88, informa que
a) será possível, cumpridas as exigências formais, uma nova prorrogação de, no máximo, 30
dias do estado de defesa.
b) será possível, cumpridas as exigências formais, prorrogar o estado de defesa até que seja a
crise completamente debelada.
c) será possível, cumpridas as exigências formais, decretar o estado de sítio, já que vedada
nova prorrogação do estado de defesa.
d) será obrigatoriamente decretada a intervenção federal no Estado Alfa, que possibilita a utili-
zação de meios de ação mais contundentes do que os previstos no estado de defesa.

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Questão 17 (XIV EXAME DE ORDEM UNIFICADO) O estado de defesa e o estado de sítio


são tidos como legalidades extraordinárias, verdadeiras excepcionalidades que possibilitam
inclusive a suspensão de determinas garantias constitucionais. As hipóteses de incidência e o
procedimento são exaustivamente tratados pela CRFB/88. Com base na previsão constitucio-
nal dos referidos institutos, assinale a opção correta.
a) O estado de defesa e o estado de sítio podem ser decretados pelo Presidente da República,
bastando a oitiva prévia do Conselho da República, do Conselho de Defesa Nacional e do Pro-
curador-Geral da República.
b) No estado de defesa, a oitiva do Congresso Nacional é posterior à sua decretação. Por sua
vez, no estado de sítio, o Congresso Nacional deve ser ouvido previamente à decretação.
c) Poderá o Presidente da República, à luz da CRFB/88, decretar estado de defesa em resposta
a agressão armada de país vizinho.
d) Em sendo hipótese de estado de sítio, o Congresso Nacional deverá ser fechado até o térmi-
no das medidas coercitivas, para sua salvaguarda.

Questão 18 (PRF/POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL/2019) A competência da PRF, institui-


ção permanente, organizada e mantida pela União, inclui o patrulhamento ostensivo das rodo-
vias e das ferrovias federais.

Questão 19 (PRF/POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL/2019) A segurança viária compreende


a educação, a engenharia e a fiscalização de trânsito, vetores que asseguram ao cidadão o
direito à mobilidade urbana eficiente.

Questão 20 (DEFENSOR PÚBLICO DO DF/2013) A decretação do estado de sítio, medida


excepcional, pode ocorrer tanto em caso de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira,
quanto de comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a
ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa.

Questão 21 (DPF/PERITO/2013) A apuração de infrações penais cometidas contra os inte-


resses de empresa pública federal insere-se no âmbito da competência da Polícia Federal.

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Questão 22 (DPF/DELEGADO/2013) A Polícia Federal dispõe de competência para proceder


à investigação de infrações penais cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacio-
nal, exigindo-se repressão uniforme.

Questão 23 (PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO-PE/ASSISTENTE DE PROCURADO-


RIA/2019) Para garantir a execução de decisão judicial, o presidente da República, de ofício,
pode decretar intervenção federal.

Questão 24 (POLÍCIA CIVIL DO MARANHÃO-MA/ESCRIVÃO DE POLÍCIA/2018) As polí-


cias civis estaduais subordinam-se aos
a) governadores, diferentemente dos corpos de bombeiros militares, que são auxiliares e re-
serva do Exército.
b) diretores das respectivas corporações, e não aos governadores.
c) governadores, assim como as polícias militares e os corpos de bombeiros.
d) governadores, diferentemente da Polícia Civil do Distrito Federal, que é organizada e manti-
da pela União, à qual é subordinada.
e) governadores, diferentemente das polícias militares, que são auxiliares e reserva do Exército.

Questão 25 (POLÍCIA CIVIL DO MARANHÃO-MA/INVESTIGADOR DE POLÍCIA/2018) De


acordo com a CF, às polícias civis cabe a
a) execução de atividades de defesa civil.
b) apuração de infrações penais, exceto as militares.
c) função de polícia de fronteira.
d) função de polícia judiciária da União.
e) função de polícia ostensiva.

Questão 26 (POLÍCIA CIVIL DO MARANHÃO/DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL/2018) Confor-


me a CF, às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, cabe
a) exercer as funções de polícia marítima, aérea e de fronteiras.
b) patrulhar ostensivamente as ferrovias federais.

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c) apurar as infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, ser-
viços e interesses da União.
d) exercer as funções de polícia judiciária e apurar as infrações penais, excetuadas as de na-
tureza militar.
e) responder pelo policiamento ostensivo, pela preservação da ordem pública e pela defesa
civil.

Questão 27 (POLÍCIA CIVIL DO MARANHÃO/PERITO CRIMINAL/2018) As polícias civis,


dirigidas por delegados de polícia de carreira, subordinam-se
a) somente ao governador do Distrito Federal e dos territórios.
b) ao governador do Distrito Federal e aos governadores de estado e dos territórios.
c) à União e ao governador do Distrito Federal e dos territórios.
d) somente aos governadores de estado.
e) aos governadores de estado e à União.

Questão 28 (ABIN/OFICIAL DE INTELIGÊNCIA/2018) O policiamento naval é atribuição pri-


vativa da Marinha de Guerra, atividade de natureza meramente militar.

Questão 29 (ABIN/OFICIAL DE INTELIGÊNCIA/2018) Durante o estado de defesa, é permi-


tida a incomunicabilidade do preso pelo prazo de até dez dias.

Questão 30 (PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO/PROCURADOR DO ESTADO/2018)


Acerca do sistema constitucional de defesa do Estado e das instituições democráticas em
tempos de crises, assinale a opção correta.
a) É competência exclusiva do Congresso Nacional a decretação e a suspensão do estado de
defesa ou do estado de sítio.
b) Instaura-se o estado de sítio em caso de iminente e grave instabilidade institucional que
ameace a ordem pública em determinado local.
c) Na vigência do estado de sítio decretado em decorrência de comprovada a ineficácia de
medida tomada durante o estado de defesa, poderá haver restrição relativa à liberdade de im-
prensa.

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d) O estado de defesa vigorará pelo prazo máximo de trinta dias, podendo ser prorrogado por
novos períodos de até trinta dias, quantas vezes forem necessárias.
e) O estado de defesa visa preservar a localidade em caso de resposta a agressão armada
estrangeira.

Questão 31 (DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL/DELEGADO DE POLÍCIA FEDE-


RAL/2018) A vedação absoluta ao direito de greve dos integrantes das carreiras da segurança
pública é compatível com o princípio da isonomia, segundo o STF.

Questão 32 (DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL/DELEGADO DE POLÍCIA FEDE-


RAL/2018) A PF tem competência para apurar infrações penais que causem prejuízos aos
interesses da União, ressalvadas aquelas que atinjam órgãos da administração pública indireta
no âmbito federal.

Questão 33 (DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL/AGENTE/2018) A Polícia Federal tem


a atribuição de apurar infrações que exijam repressão uniforme e tenham repercussão interna-
cional; infrações que exijam repressão uniforme, mas que tenham repercussão interestadual,
devem ser apuradas pelas polícias civis e militares.

Questão 34 (POLÍCIA MILITAR DO ALAGOAS/SOLDADO COMBATENTE/2018) Na realiza-


ção de patrulhamento ostensivo, os policiais militares exercem a função de polícia judiciária,
cujo objetivo é a preservação da ordem pública.

Questão 35 (POLÍCIA MILITAR DO ALAGOAS/SOLDADO COMBATENTE/2018) A Polícia


Militar do Estado de Alagoas, embora seja força auxiliar e reserva do Exército, subordina-se ao
governador do estado.

Questão 36 (POLÍCIA CIVIL DO SERGIPE/DELEGADO DE POLÍCIA SUBSTITUTO/2018) A


segurança pública, exercida para preservação da ordem pública e da incolumidade das pesso-
as e do patrimônio, é responsabilidade de todos.

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Questão 37 (POLÍCIA CIVIL DO SERGIPE/DELEGADO DE POLÍCIA SUBSTITUTO/2018) As


polícias militares, os corpos de bombeiros militares e as polícias civis subordinam-se aos go-
vernadores dos estados, do Distrito Federal e dos territórios.

Questão 38 (POLÍCIA CIVIL DO SERGIPE/DELEGADO DE POLÍCIA SUBSTITUTO/2018) In-


cumbem às polícias civis a função de polícia judiciária e a apuração de infrações penais contra
a ordem política e social, excetuadas as infrações de natureza militar.

Questão 39 (POLÍCIA CIVIL DO SERGIPE/DELEGADO DE POLÍCIA SUBSTITUTO/2018) O


poder constituinte originário, ao  tratar da segurança pública no ordenamento constitucional
vigente, fez menção expressa à segurança viária, atividade exercida para a preservação da or-
dem pública, da incolumidade das pessoas e de seu patrimônio nas vias públicas.

Questão 40 (INÉDITA) Segundo o art.  144 da Constituição Federal, a  segurança pública,


dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da or-
dem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos,
EXCETO:
a) polícia federal.
b) polícia rodoviária federal.
c) polícia rodoviária estadual.
d) polícias civis.
e) polícias militares e corpos de bombeiros militares.

Questão 41 (INÉDITA) Com relação ao art. 144 da Constituição Federal, marque a alternativa


INCORRETA:
a) a polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União
e estruturado em carreira, destina-se, dentre outras competências, a apurar infrações penais
contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou
de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática

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tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dis-


puser em lei.
b) às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos cor-
pos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de
atividades de defesa civil.
c) as polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército,
subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito
Federal e dos Territórios.
d) os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens,
serviços e instalações, conforme dispuser a lei.
e) às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a com-
petência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, inclusive
as militares.

Questão 42 (INÉDITA) Segundo o art.  144 da Constituição Federal, a  segurança pública,


dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da or-
dem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos,
EXCETO:
a) polícia federal.
b) polícia rodoviária federal.
c) polícia naval federal.
d) polícias civis.
e) polícias militares e corpos de bombeiros militares.

Questão 43 (INÉDITA) A Constituição Federal define, no art. 144, que a segurança pública,


dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem
pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio. Com relação ao que prescreve a Cons-
tituição Federal a respeito da segurança pública, assinale a opção correta.
a) Compete à Marinha do Brasil exercer a função de polícia marítima.

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b) A polícia rodoviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estrutura-
do em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais
e estaduais.
c) Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a com-
petência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, inclusive
as militares.
d) Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens,
serviços e instalações, conforme dispuser a lei.

Questão 44 (POLÍCIA CIVIL DO ESPÍRITO SANTO/PERITO OFICIAL CRIMINAL/2019) No


Brasil, a segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida
para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio. Segun-
do a Constituição da República Federativa do Brasil, a segurança pública é exercida por quais
órgãos?
a) Forças armadas, polícias federais, civis, militares e corpo de bombeiros.
b) Polícias federais, civis, militares e corpo de bombeiros.
c) Ministério público, polícias federais, civis e militares.
d) Ministério público, polícias federais, civis, militares e corpo de bombeiros.
e) Forças armadas, polícias federais, civis e militares.

Questão 45 (CENTRO DE PERÍCIAS CIENTÍFICAS RENATO CHAVES/PERITO CRIMI-


NAL/2019) Sobre segurança pública na Constituição Federal de 1988, é correto afirmar que
a) é exercida pelos seguintes órgãos: Exército, Marinha e Aeronáutica, Polícia Federal, Polí-
cia Rodoviária Federal, Polícia Ferroviária Federal, polícias civis, polícias militares e corpos de
bombeiros militares.
b) a Polícia Rodoviária Federal destina-se ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais e
à apuração de infrações penais nelas cometidas.
c) as polícias militares e os corpos de bombeiros militares são forças auxiliares e reserva do
Exército.

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d) a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e a Polícia Ferroviária Federal são forças auxi-
liares e reserva da Marinha e da Aeronáutica.
e) as polícias civis são dirigidas por delegados de polícia de carreira e exercem funções de
polícia judiciária da União e dos estados.

Questão 46 (POLÍCIA CIVIL DO ESPÍRITO SANTO/ESCRIVÃO DE POLÍCIA/2019) A respei-


to do Estado de Defesa e do Estado de Sítio, com base no que dispõe a Constituição da Repú-
blica Federativa do Brasil, é correto afirmar que
a) a declaração de estado de guerra é um dos motivos que justificam a decretação do Estado
de Defesa.
b) preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública
ou a paz social ameaçadas por calamidades de grandes proporções na natureza são motivos
que justificam a decretação do Estado de Sítio.
c) a ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o Estado de
Sítio justifica a decretação do Estado de Defesa.
d) tanto no Estado de Sítio quanto no Estado de Defesa o Congresso continuará em funciona-
mento até o término das medidas coercitivas.
e) não há o que se falar em responsabilização por ilícitos cometidos pelos executores ou agen-
tes do Estados de Sítio e de Defesa praticados durante a sua vigência.

Questão 47 (POLÍCIA CIVIL DO ESPÍRITO SANTO/INVESTIGADOR/2019) Assinale a alter-


nativa correta acerca do que o texto constitucional disciplina sobre o Estado de Defesa e o
Estado de Sítio.
a) O decreto que instituir o Estado de Defesa poderá restringir o direito de reunião, salvo se
exercido no seio das associações.
b) O decreto que instituir o Estado de Defesa não poderá, em hipótese alguma, restringir os
direitos ao sigilo de correspondência, comunicação telegráfica e telefônica.

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c) O tempo de duração do Estado de Defesa não será superior a vinte dias, podendo ser pror-
rogado por quantas vezes forem necessárias, se persistirem as razões que justificaram a sua
decretação.
d) O Presidente da República, ao solicitar autorização para decretar o estado de sítio ou sua
prorrogação, relatará os motivos determinantes do pedido, devendo o Congresso Nacional de-
cidir por maioria simples.
e) O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa
Nacional, solicitar ao Congresso Nacional autorização para decretar o estado de sítio, dentre
outras hipóteses, no caso de declaração de estado de guerra ou resposta à agressão armada
estrangeira.

Questão 48 (POLÍCIA CIVIL DO ESPÍRITO SANTO/INVESTIGADOR/2019) Tendo como


base a Constituição Federal, assinale a alternativa correta acerca das Forças Armadas e da
Segurança Pública.
a) Ao militar, é permitido o direito à sindicalização, mas vedado o direito à greve.
b) Não caberá habeas corpus em relação a punições disciplinares militares.
c) Em tempo de paz, o serviço militar é obrigatório nos termos da lei, inclusive aos eclesiásti-
cos.
d) O Corpo de Bombeiros Militar não integra diretamente os órgãos de segurança pública, po-
rém é considerado um órgão auxiliar.
e) A Polícia Rodoviária Federal é um órgão vinculado ao Ministério da Justiça e subordinado à
Polícia Federal.

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GABARITO
1. d 28. E
2. d 29. E
3. d 30. c
4. e 31. C
5. c 32. E
6. e 33. E
7. d 34. E
8. d 35. C
9. b 36. C
10. a 37. C
11. c 38. E
12. c 39. E
13. d 40. c
14. d 41. e
15. d 42. c
16. c 43. d
17. b 44. b
18. E 45. c
19. C 46. d
20. C 47. e
21. C 48. b
22. C
23. E
24. c
25. b
26. d
27. b

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GABARITO COMENTADO
Questão 1 (POLÍCIA CIVIL-ES/ESCRIVÃO DE POLÍCIA/2019) A respeito do Estado de De-
fesa e do Estado de Sítio, com base no que dispõe a Constituição da República Federativa do
Brasil, é correto afirmar que
a) a declaração de estado de guerra é um dos motivos que justificam a decretação do Estado
de Defesa.
b) preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública
ou a paz social ameaçadas por calamidades de grandes proporções na natureza são motivos
que justificam a decretação do Estado de Sítio.
c) a ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o Estado de
Sítio justifica a decretação do Estado de Defesa.
d) tanto no Estado de Sítio quanto no Estado de Defesa o Congresso continuará em funciona-
mento até o término das medidas coercitivas.
e) não há o que se falar em responsabilização por ilícitos cometidos pelos executores ou agen-
tes do Estados de Sítio e de Defesa praticados durante a sua vigência.

Letra d.
É o que determinam os arts. 136, § 6º, e 138, § 3º.

Questão 2 (POLÍCIA CIVIL-PA/ DELEGADO DE POLÍCIA/  2009) A Constituição Federal


conceitua a “segurança pública” e diz que sua finalidade é a preservação da ordem pública e
a incolumidade das pessoas e do patrimônio. Com relação ao que prescreve a Constituição a
respeito das polícias civis, assinale a opção correta.
a) As polícias civis possuem atribuição concorrente para apurar crimes de interesse da União,
suas autarquias e empresas públicas federais.
b) As polícias civis têm atribuição exclusiva para apurar crimes descritos como condutas típi-
cas nas leis eleitorais, podendo instaurar investigação quando tomar conhecimento do fato em
primeiro lugar.

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c) Às polícias civis é atribuído o poder para apurar condutas cuja prática tenha repercussão
interestadual ou internacional e exija repressão uniforme de acordo com as disposições da lei.
d) As polícias civis que funcionam sob direção de delegados de polícia integrantes de carreira
têm incumbência de apurar infrações penais.

Letra d.
Reza o art. 144, § 4º que “às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, in-
cumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de
infrações penais, exceto as militares”.

Questão 3 (DELEGADO DE POLÍCIA/2010) Os Órgãos apresentados nas alternativas a se-


guir estão incluídos no artigo 144 da Constituição como responsáveis pelo exercício da pre-
servação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, à exceção de um.
Assinale-o.
a) Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares.
b) Polícia Ferroviária Federal.
c) Polícias Civis.
d) Forças Armadas.
e) Polícia Federal.

Letra d.
Os órgãos citados no art. 144 são I - polícia federal; II - polícia rodoviária federal; III - polícia
ferroviária federal; IV - polícias civis; V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.

Questão 4 (DELEGADO DE POLÍCIA/2010) Com relação ao tema Segurança Pública ana-


lise as afirmativas a seguir:
I – Os municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus
bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei.

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II – Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada


a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações pe-
nais, exceto as militares.
III – A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela
União e estruturado em carreira, destina-se a prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entor-
pecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendá-
ria e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência.

Assinale
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente a afirmativa II estiver correta.
c) se somente a afirmativa III estiver correta.
d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

Letra e.
I – Certa. Segundo o art. 144, § 8º, “Os Municípios poderão constituir guardas municipais des-
tinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei”.
II – Certa. À luz do art. 144, § 4º, “Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carrei-
ra, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apura-
ção de infrações penais, exceto as militares”.
III – Certa. Determina o art. 144, § 1º, que “A polícia federal, instituída por lei como órgão per-
manente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a: I - apurar in-
frações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses
da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações
cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, se-
gundo se dispuser em lei; II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins,
o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos
nas respectivas áreas de competência; III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportu-
ária e de fronteiras; IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União”.

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Questão 5 (POLÍCIA MILITAR-DF/OFICIAL/2017) A polícia é uma instituição de direito pú-


blico destinada a manter e a recobrar a paz pública e a segurança individual, cujas funções são
específicas na atuação das polícias administrativa e judiciária. Segundo o texto constitucional,
a função repressiva é atribuição da(o)
a) Polícia Rodoviária Federal.
b) Polícia Militar.
c) Polícia Civil.
d) Polícia Ferroviária Federal.
e) Corpo de Bombeiros Militar.

Letra c.
Função repressiva entende-se a apuração da infração penal após o seu cometimento. Essa
atividade é própria das Polícias Civis no âmbito dos Estados/DF e da Polícia Federal no âmbito
da União.

Questão 6 (POLÍCIA MILITAR-DF/OFICIAL MILITAR DE ADMINISTRAÇÃO/2017) Com


base no artigo 142 do Capítulo II (Das Forças Armadas) do Título V (Da Defesa do Estado e das
Instituições Democráticas) da Constituição Federal, assinale a alternativa correta.
a) É cabível habeas corpus no tocante ao mérito das punições disciplinares militares.
b) A sindicalização dos militares é permitida.
c) O militar, enquanto em serviço ativo, pode filiar-se a partidos políticos.
d) Ao militar é defeso tomar posse em emprego público civil.
e) O militar é proibido de exercer o direito de greve.

Letra e.
Art. 142, § 3º, IV, da CF/1988.

Questão 7 (POLÍCIA CIVIL-DF/PERITO CRIMINAL/CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO/2016) A


segurança pública é dever do Estado e direito e responsabilidade de todos. É  exercida pela

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Polícia Federal e por outros órgãos, com base na Constituição Federal, para a preservação da
ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio. Acerca desse tema, assinale a
alternativa correta.
a) Juntamente com a Polícia Civil, cabe à Polícia Federal exercer funções de Polícia Judiciária
da União.
b) A Polícia Federal é um órgão permanente, organizado e mantido pela União, e estruturado
em carreira que se destina, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais.
c) As Polícias Federais, Militares e os Corpos de Bombeiros Militares, as forças auxiliares e a
reserva do Exército subordinam-se, juntamente com as Polícias Civis, aos governadores dos
estados, do Distrito Federal e dos territórios.
d) À Polícia Federal cabe apurar as infrações penais contra a ordem política e social ou em de-
trimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas
públicas.
e) Às Polícias Civis incumbe, ressalvada a competência da União, a apuração de infrações pe-
nais, incluindo as militares.

Letra d.
Art. 144, § 1º, I, da CF/1988.

Questão 8 (PG-DF/TÉCNICO JURÍDICO/2011) O Presidente da República pode, ouvidos o


Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar para preservar ou pronta-
mente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social atin-
gidas por calamidades de grandes proporções da natureza. Assinale a alternativa que define e
fundamenta, legalmente, essa situação emergencial:
a) Estado de Sítio
b) Atuação da Força Nacional e da Polícia Federal
c) Intervenção Federal
d) Estado de Defesa
e) Atuação das Forças Armadas

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Letra d.
Art. 136, caput, da CF/1988.

Questão 9 (METRÔ-DF/ADVOGADO/2014) Com relação à defesa do Estado e das institui-


ções democráticas, assinale a alternativa correta.
a) O presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa
Nacional, decretar o estado de sítio nos casos de comoção grave de repercussão nacional ou
ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado de defe-
sa e a declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira.
b) A apuração de infrações penais cometidas contra os interesses de empresa pública federal
insere-se no âmbito de atribuição da Polícia Federal.
c) O estado de defesa poderá ser decretado por prazo indeterminado na hipótese de gravíssi-
mo comprometimento da ordem pública.
d) O estado de sítio é medida mais branda de defesa do Estado e das instituições democráti-
cas e, diferentemente do estado de defesa, não exige autorização prévia do Congresso Nacio-
nal para que possa ser decretado pelo presidente da República.
e) O decreto que instituir o estado de defesa pode indicar, como medida coercitiva, a busca e
apreensão em domicílio.

Letra b.
Art. 144, § 1º, I, da CF/1988.

Questão 10 (FUNPRESP/ANALISTA/2014) Que medida o presidente da República poderá


decretar, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, solicitando auto-
rização ao Congresso Nacional nos casos de comoção grave de repercussão nacional ou de
declaração de estado de guerra ou de resposta a agressão armada estrangeira?
a) Estado de sítio.
b) Atuação da Força Nacional e Polícia Federal.
c) Intervenção federal.

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d) Estado de defesa.
e) Atuação das Forças Armadas.

Letra a.
Art. 137, da CF/1988.

Questão 11 (PG-DF/ANALISTA JURÍDICO/2011) O sistema constitucional tem de prever


mecanismos para que o Estado possa agir, ainda que excepcionalmente, em estados de crise.
Há de se submeter o Estado, mesmo nessas situações, a  condições impostas pela Consti-
tuição. Em relação aos instrumentos previstos na Constituição Federal brasileira, assinale a
alternativa correta.
a) É requisito indispensável para a decretação dos regimes de estado de defesa e de sítio
a prévia solicitação de autorização feita pelo Presidente da República dirigida ao Congresso
Nacional, que somente será concedida se aprovada pela maioria absoluta de seus membros.
b) Os regimes de estado de defesa e de sítio são estatuídos por Decreto do Presidente da Re-
pública, do que, vinculadamente, deve observar a manifestação dos Conselhos da República e
de Defesa Nacional.
c) Observados os procedimentos constitucionais, é possível a decretação do estado de sítio
com a suspensão de qualquer garantia constitucional.
d) A duração da decretação do estado de sítio deve ser, no máximo, de 30 (trinta) dias, prorro-
gáveis, após a aprovação do Congresso Nacional, por até igual período.
e) Os eventuais abusos cometidos durante a execução do estado de defesa e de sítio deverão
ser julgados pelo Judiciário, com a responsabilização dos agentes e do próprio Estado, se for
o caso; todavia, esse controle judicial somente poderá ocorrer após a cessação dos regimes
de exceção.

Letra c.
No caso de declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira
(art. 137, II), é possível a decretação do estado de sítio com a suspensão de qualquer garantia
constitucional.

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Questão 12 (MPE-SE/ PROMOTOR DE JUSTIÇA/ 2010) Com relação à segurança pública,


à polícia ostensiva e à polícia judiciária, assinale a opção correta.
a) A segurança pública é dever da União e tem como objetivo fundamental a preservação da
ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio.
b) Os municípios que tiverem mais de vinte mil habitantes podem constituir guardas munici-
pais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações.
c) Às polícias civis competem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judi-
ciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.
d) Compete privativamente à União legislar sobre normas de organização, efetivos, material
bélico e garantias, convocação e mobilização das polícias militares e dos corpos de bombeiros
militares, bem como sobre normas de organização, garantias, direitos e deveres das polícias
civis.
e) As polícias militares e os corpos de bombeiros militares subordinam- se aos governadores
dos estados, com exceção do DF, onde a subordinação se dá em relação ao chefe de governo
da União.

Letra c.
Art. 144, § 4º.

Questão 13 (EXAME DA OAB/2008.2) Com relação ao que dispõe a CF acerca da disciplina


das forças armadas, assinale a opção incorreta.
a) A sindicalização é proibida ao militar.
b) Ao militar que esteja em serviço ativo é proibida a filiação a partido político.
c) Os eclesiásticos são isentos do serviço militar obrigatório em tempo de paz.
d) É garantida ao militar a remuneração do trabalho noturno superior à do diurno.

Letra d.
Reza o art. 7º, inciso IX, da CF/1988 que “são direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além
de outros que visem à melhoria de sua condição social remuneração do trabalho noturno su-
perior ao do diurno”. Ocorre que, por força do art. 142, § 3º, inciso VIII, da CF/1988, com sua

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redação dada pela emenda constitucional n. 18, de 1998, “aplica-se aos militares o disposto
no art. 7º, incisos VIII, XII, XVII, XVIII, XIX e XXV e no art. 37, incisos XI, XIII, XIV e XV”. Vejamos
que o supratranscrito inciso IX do Art. 7º não se encontra nos direitos extensíveis aos militares.

Questão 14 (EXAME DA OAB/2008.3) Acerca da defesa do Estado e das instituições demo-


cráticas, assinale a opção correta.
a) Se o estado de sítio for decretado durante o recesso parlamentar, caberá ao presidente da
República convocar extraordinariamente o Congresso Nacional.
b) O estado de defesa deve ser decretado quando houver declaração de estado de guerra ou
resposta a agressão armada estrangeira.
c) Tanto no estado de defesa quanto no estado de guerra, as atividades dos parlamentares no
Congresso Nacional devem permanecer suspensas.
d) A decretação do estado de defesa é autorizada para preservar ou prontamente restabelecer,
em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e
iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na
natureza.

Letra d.
É a expressão do art. 136, caput, da CF/1988, segundo o qual “o Presidente da República pode,
ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa
para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem públi-
ca ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por
calamidades de grandes proporções na natureza”.

Questão 15 (EXAME DA OAB/2009.3) Assinale a opção correta com base no que dispõe a
CF acerca do estado de defesa.
a) Quando cessar o estado de defesa, cessarão também seus efeitos, não sendo os seus exe-
cutores responsabilizados pelos ilícitos cometidos.
b) Haverá supressão do direito de reunião durante a vigência do estado de defesa.
c) O preso ficará incomunicável durante a vigência do estado de defesa.

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d) O tempo de duração do estado de defesa não será superior a trinta dias, podendo ser pror-
rogado uma vez, por igual período, se persistirem as razões que justificaram a sua decretação.

Letra d.
É o que preleciona o art. 136, § 2º, da CF/1988: “o tempo de duração do estado de defesa não
será superior a trinta dias, podendo ser prorrogado uma vez, por igual período, se persistirem
as razões que justificaram a sua decretação”.

Questão 16 (XX EXAME DE ORDEM UNIFICADO) O Presidente da República, cumprido to-


dos os pressupostos constitucionais exigíveis, decreta estado de defesa no Estado-membro
Alfa, que foi atingido por calamidades naturais de grandes proporções, o que causou tumulto
e invasões a supermercados, farmácias e outros estabelecimentos, com atingimento à ordem
pública e à paz social. Mesmo após o prazo inicial de 30 dias ter sido prorrogado por igual pe-
ríodo (mais 30 dias), ainda restava evidente a ineficácia das medidas tomadas no decorrer do
citado estado de defesa. Sem saber como proceder, a Presidência da República recorre ao seu
corpo de assessoramento jurídico que, de acordo com a CRFB/88, informa que
a) será possível, cumpridas as exigências formais, uma nova prorrogação de, no máximo, 30
dias do estado de defesa.
b) será possível, cumpridas as exigências formais, prorrogar o estado de defesa até que seja a
crise completamente debelada.
c) será possível, cumpridas as exigências formais, decretar o estado de sítio, já que vedada
nova prorrogação do estado de defesa.
d) será obrigatoriamente decretada a intervenção federal no Estado Alfa, que possibilita a utili-
zação de meios de ação mais contundentes do que os previstos no estado de defesa.

Letra c.
O tempo de duração do estado de defesa não poderá ser superior a 60 dias, conforme se extrai
do § 2º do art. 136, segundo o qual “o tempo de duração do estado de defesa não será superior
a trinta dias, podendo ser prorrogado uma vez, por igual período, se persistirem as razões que

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justificaram a sua decretação”. Persistindo as razões que levaram à decretação do estado de


defesa, após os 60 dias, poderá o Presidente da República poderá solicitar ao Congresso Na-
cional autorização para decretar o estado de sítio, com amparo no art; 137, caput, I, parte final.

Questão 17 (XIV EXAME DE ORDEM UNIFICADO) O estado de defesa e o estado de sítio


são tidos como legalidades extraordinárias, verdadeiras excepcionalidades que possibilitam
inclusive a suspensão de determinas garantias constitucionais. As hipóteses de incidência e o
procedimento são exaustivamente tratados pela CRFB/88. Com base na previsão constitucio-
nal dos referidos institutos, assinale a opção correta.
a) O estado de defesa e o estado de sítio podem ser decretados pelo Presidente da República,
bastando a oitiva prévia do Conselho da República, do Conselho de Defesa Nacional e do Pro-
curador-Geral da República.
b) No estado de defesa, a oitiva do Congresso Nacional é posterior à sua decretação. Por sua
vez, no estado de sítio, o Congresso Nacional deve ser ouvido previamente à decretação.
c) Poderá o Presidente da República, à luz da CRFB/88, decretar estado de defesa em resposta
a agressão armada de país vizinho.
d) Em sendo hipótese de estado de sítio, o Congresso Nacional deverá ser fechado até o térmi-
no das medidas coercitivas, para sua salvaguarda.

Letra b.
No caso do estado de defesa, o Presidente da República decreta e submete, dentro de vinte
e quatro horas, o ato com a respectiva justificação ao Congresso Nacional, que decidirá por
maioria absoluta (art. 136, § 4º). Por sua vez, no caso de estado de sítio, o Presidente da Repú-
blica deve solicitar autorização ao Congresso Nacional (art. 137, caput).

Questão 18 (PRF/POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL/2019) A competência da PRF, institui-


ção permanente, organizada e mantida pela União, inclui o patrulhamento ostensivo das rodo-
vias e das ferrovias federais.
Errado.
Art. 144, § 2º, da CF/1988.

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Defesa do Estado e das Instituições Democráticas
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Questão 19 (PRF/POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL/2019) A segurança viária compreende


a educação, a engenharia e a fiscalização de trânsito, vetores que asseguram ao cidadão o
direito à mobilidade urbana eficiente.

Certo.
Art. 144, § 10, da CF/1988.

Questão 20 (DEFENSOR PÚBLICO DO DF/2013) A decretação do estado de sítio, medida


excepcional, pode ocorrer tanto em caso de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira,
quanto de comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a
ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa.

Certo.
Art. 137, I, da CF/1988.

Questão 21 (DPF/PERITO/2013) A apuração de infrações penais cometidas contra os inte-


resses de empresa pública federal insere-se no âmbito da competência da Polícia Federal.

Certo.
Art. 144, § 1º, I, da CF/1988.

Questão 22 (DPF/DELEGADO/2013) A Polícia Federal dispõe de competência para proceder


à investigação de infrações penais cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacio-
nal, exigindo-se repressão uniforme.

Certo.
Art. 144, § 1º, I, da CF/1988.

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Questão 23 (PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO-PE/ASSISTENTE DE PROCURADO-


RIA/2019) Para garantir a execução de decisão judicial, o presidente da República, de ofício,
pode decretar intervenção federal.

Errado.
Necessita de requisição judicial.

Questão 24 (POLÍCIA CIVIL DO MARANHÃO-MA/ESCRIVÃO DE POLÍCIA/2018) As polí-


cias civis estaduais subordinam-se aos
a) governadores, diferentemente dos corpos de bombeiros militares, que são auxiliares e re-
serva do Exército.
b) diretores das respectivas corporações, e não aos governadores.
c) governadores, assim como as polícias militares e os corpos de bombeiros.
d) governadores, diferentemente da Polícia Civil do Distrito Federal, que é organizada e manti-
da pela União, à qual é subordinada.
e) governadores, diferentemente das polícias militares, que são auxiliares e reserva do Exér-
cito.
Letra c.
Art. 144, § 6º, da CF/1988.

Questão 25 (POLÍCIA CIVIL DO MARANHÃO-MA/INVESTIGADOR DE POLÍCIA/2018) De


acordo com a CF, às polícias civis cabe a
a) execução de atividades de defesa civil.
b) apuração de infrações penais, exceto as militares.
c) função de polícia de fronteira.
d) função de polícia judiciária da União.
e) função de polícia ostensiva.

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Letra b.
Art. 144, § 4º, da CF/1988.

Questão 26 (POLÍCIA CIVIL DO MARANHÃO/DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL/2018) Confor-


me a CF, às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, cabe
a) exercer as funções de polícia marítima, aérea e de fronteiras.
b) patrulhar ostensivamente as ferrovias federais.
c) apurar as infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, ser-
viços e interesses da União.
d) exercer as funções de polícia judiciária e apurar as infrações penais, excetuadas as de na-
tureza militar.
e) responder pelo policiamento ostensivo, pela preservação da ordem pública e pela defesa
civil.

Letra d.
Art. 144, § 4º, da CF/1988.

Questão 27 (POLÍCIA CIVIL DO MARANHÃO/PERITO CRIMINAL/2018) As polícias civis,


dirigidas por delegados de polícia de carreira, subordinam-se
a) somente ao governador do Distrito Federal e dos territórios.
b) ao governador do Distrito Federal e aos governadores de estado e dos territórios.
c) à União e ao governador do Distrito Federal e dos territórios.
d) somente aos governadores de estado.
e) aos governadores de estado e à União.

Letra b.
Art. 144, § 6º, da CF/1988.

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Questão 28 (ABIN/OFICIAL DE INTELIGÊNCIA/2018) O policiamento naval é atribuição pri-


vativa da Marinha de Guerra, atividade de natureza meramente militar.

Errado.
De acordo com o art. 144, § 1º, da CF/1988, é uma competência da Polícia Federal.

Questão 29 (ABIN/OFICIAL DE INTELIGÊNCIA/2018) Durante o estado de defesa, é permi-


tida a incomunicabilidade do preso pelo prazo de até dez dias.

Errado.
Art. 136, § 3º, IV, da CF/1988.

Questão 30 (PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO/PROCURADOR DO ESTADO/2018)


Acerca do sistema constitucional de defesa do Estado e das instituições democráticas em
tempos de crises, assinale a opção correta.
a) É competência exclusiva do Congresso Nacional a decretação e a suspensão do estado de
defesa ou do estado de sítio.
b) Instaura-se o estado de sítio em caso de iminente e grave instabilidade institucional que
ameace a ordem pública em determinado local.
c) Na vigência do estado de sítio decretado em decorrência de comprovada a ineficácia de
medida tomada durante o estado de defesa, poderá haver restrição relativa à liberdade de im-
prensa.
d) O estado de defesa vigorará pelo prazo máximo de trinta dias, podendo ser prorrogado por
novos períodos de até trinta dias, quantas vezes forem necessárias.
e) O estado de defesa visa preservar a localidade em caso de resposta a agressão armada
estrangeira.

Letra c.

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Art. 139, III, da CF/1988.

Questão 31 (DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL/DELEGADO DE POLÍCIA FEDE-


RAL/2018) A vedação absoluta ao direito de greve dos integrantes das carreiras da segurança
pública é compatível com o princípio da isonomia, segundo o STF.

Certo.
O Plenário do Supremo Tribunal Federal reafirmou entendimento no sentido de que é inconsti-
tucional o exercício do direito de greve por parte de policiais civis e demais servidores públicos
que atuem diretamente na área de segurança pública.

Questão 32 (DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL/DELEGADO DE POLÍCIA FEDE-


RAL/2018) A PF tem competência para apurar infrações penais que causem prejuízos aos interes-
ses da União, ressalvadas aquelas que atinjam órgãos da administração pública indireta no âmbito
federal.

Errado.
Art. 144, § 1º, I, da CF/1988.

Questão 33 (DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL/AGENTE/2018) A Polícia Federal tem


a atribuição de apurar infrações que exijam repressão uniforme e tenham repercussão interna-
cional; infrações que exijam repressão uniforme, mas que tenham repercussão interestadual,
devem ser apuradas pelas polícias civis e militares.

Errado.
Art. 144, § 1º, I, da CF/1988.

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Questão 34 (POLÍCIA MILITAR DO ALAGOAS/SOLDADO COMBATENTE/2018) Na realiza-


ção de patrulhamento ostensivo, os policiais militares exercem a função de polícia judiciária,
cujo objetivo é a preservação da ordem pública.

Errado.
Art. 144, § 5º, da CF/1988.

Questão 35 (POLÍCIA MILITAR DO ALAGOAS/SOLDADO COMBATENTE/2018) A Polícia


Militar do Estado de Alagoas, embora seja força auxiliar e reserva do Exército, subordina-se ao
governador do estado.

Certo.
Art. 144, § 6º, da CF/1988.

Questão 36 (POLÍCIA CIVIL DO SERGIPE/DELEGADO DE POLÍCIA SUBSTITUTO/2018) A


segurança pública, exercida para preservação da ordem pública e da incolumidade das pesso-
as e do patrimônio, é responsabilidade de todos.

Certo.
Art. 144, caput, da CF/1988.

Questão 37 (POLÍCIA CIVIL DO SERGIPE/DELEGADO DE POLÍCIA SUBSTITUTO/2018) As


polícias militares, os corpos de bombeiros militares e as polícias civis subordinam-se aos go-
vernadores dos estados, do Distrito Federal e dos territórios.

Certo.
Art. 144, § 6º, da CF/1988.

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Questão 38 (POLÍCIA CIVIL DO SERGIPE/DELEGADO DE POLÍCIA SUBSTITUTO/2018) In-


cumbem às polícias civis a função de polícia judiciária e a apuração de infrações penais contra
a ordem política e social, excetuadas as infrações de natureza militar.

Errado.
Art. 144, § 1º, da CF/1988.

Questão 39 (POLÍCIA CIVIL DO SERGIPE/DELEGADO DE POLÍCIA SUBSTITUTO/2018) O


poder constituinte originário, ao  tratar da segurança pública no ordenamento constitucional
vigente, fez menção expressa à segurança viária, atividade exercida para a preservação da or-
dem pública, da incolumidade das pessoas e de seu patrimônio nas vias públicas.

Errado.
O art. 144, § 10, da CF/1988, foi incluído pela EC 82/2014.

Questão 40 (INÉDITA) Segundo o art. 144 da Constituição Federal, a segurança pública, dever


do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública
e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos, EXCETO:
a) polícia federal.
b) polícia rodoviária federal.
c) polícia rodoviária estadual.
d) polícias civis.
e) polícias militares e corpos de bombeiros militares.

Letra c.
Os órgãos citados no art. 144 são: I - polícia federal; II - polícia rodoviária federal; III - polícia
ferroviária federal; IV - polícias civis; V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.

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Questão 41 (INÉDITA) Com relação ao art. 144 da Constituição Federal, marque a alternativa


INCORRETA:
a) a polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União
e estruturado em carreira, destina-se, dentre outras competências, a apurar infrações penais
contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou
de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática
tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dis-
puser em lei.
b) às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos cor-
pos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de
atividades de defesa civil.
c) as polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército,
subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito
Federal e dos Territórios.
d) os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens,
serviços e instalações, conforme dispuser a lei.
e) às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a com-
petência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, inclusive
as militares.

Letra e.
Segundo o art. 144, § 4º, às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, in-
cumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de
infrações penais, exceto as militares.

Questão 42 (INÉDITA) Segundo o art. 144 da Constituição Federal, a segurança pública, dever


do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública
e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos, EXCETO:
a) polícia federal.
b) polícia rodoviária federal.

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c) polícia naval federal.


d) polícias civis.
e) polícias militares e corpos de bombeiros militares.

Letra c.
Os órgãos citados no art. 144 são: I - polícia federal; II - polícia rodoviária federal; III - polícia
ferroviária federal; IV - polícias civis; V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.

Questão 43 (INÉDITA) A Constituição Federal define, no art. 144, que a segurança pública,


dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem
pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio. Com relação ao que prescreve a Cons-
tituição Federal a respeito da segurança pública, assinale a opção correta.
a) Compete à Marinha do Brasil exercer a função de polícia marítima.
b) A polícia rodoviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estrutura-
do em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais
e estaduais.
c) Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a com-
petência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, inclusive
as militares.
d) Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens,
serviços e instalações, conforme dispuser a lei.

Letra d.
Exatamente o que prevê o art. 144, § 8º, da CF.

Questão 44 (POLÍCIA CIVIL DO ESPÍRITO SANTO/PERITO OFICIAL CRIMINAL/2019) No


Brasil, a segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para
a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio. Segundo a
Constituição da República Federativa do Brasil, a segurança pública é exercida por quais órgãos?

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a) Forças armadas, polícias federais, civis, militares e corpo de bombeiros.


b) Polícias federais, civis, militares e corpo de bombeiros.
c) Ministério público, polícias federais, civis e militares.
d) Ministério público, polícias federais, civis, militares e corpo de bombeiros.
e) Forças armadas, polícias federais, civis e militares.

Letra b.
Art. 144, da CF/ 1088.

Questão 45 (CENTRO DE PERÍCIAS CIENTÍFICAS RENATO CHAVES/PERITO CRIMI-


NAL/2019) Sobre segurança pública na Constituição Federal de 1988, é correto afirmar que
a) é exercida pelos seguintes órgãos: Exército, Marinha e Aeronáutica, Polícia Federal, Polí-
cia Rodoviária Federal, Polícia Ferroviária Federal, polícias civis, polícias militares e corpos de
bombeiros militares.
b) a Polícia Rodoviária Federal destina-se ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais e
à apuração de infrações penais nelas cometidas.
c) as polícias militares e os corpos de bombeiros militares são forças auxiliares e reserva do
Exército.
d) a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e a Polícia Ferroviária Federal são forças auxi-
liares e reserva da Marinha e da Aeronáutica.
e) as polícias civis são dirigidas por delegados de polícia de carreira e exercem funções de
polícia judiciária da União e dos estados.

Letra c.
Art. 144, § 6º, da CF/1988.

Questão 46 (POLÍCIA CIVIL DO ESPÍRITO SANTO/ESCRIVÃO DE POLÍCIA/2019) A respei-


to do Estado de Defesa e do Estado de Sítio, com base no que dispõe a Constituição da Repú-
blica Federativa do Brasil, é correto afirmar que

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a) a declaração de estado de guerra é um dos motivos que justificam a decretação do Estado


de Defesa.
b) preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública
ou a paz social ameaçadas por calamidades de grandes proporções na natureza são motivos
que justificam a decretação do Estado de Sítio.
c) a ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o Estado de
Sítio justifica a decretação do Estado de Defesa.
d) tanto no Estado de Sítio quanto no Estado de Defesa o Congresso continuará em funciona-
mento até o término das medidas coercitivas.
e) não há o que se falar em responsabilização por ilícitos cometidos pelos executores ou agen-
tes do Estados de Sítio e de Defesa praticados durante a sua vigência.

Letra d.
Art. 136, § 6º, c/c art. 138, § 3º, da CF/1988.

Questão 47 (POLÍCIA CIVIL DO ESPÍRITO SANTO/INVESTIGADOR/2019) Assinale a alter-


nativa correta acerca do que o texto constitucional disciplina sobre o Estado de Defesa e o
Estado de Sítio.
a) O decreto que instituir o Estado de Defesa poderá restringir o direito de reunião, salvo se
exercido no seio das associações.
b) O decreto que instituir o Estado de Defesa não poderá, em hipótese alguma, restringir os
direitos ao sigilo de correspondência, comunicação telegráfica e telefônica.
c) O tempo de duração do Estado de Defesa não será superior a vinte dias, podendo ser pror-
rogado por quantas vezes forem necessárias, se persistirem as razões que justificaram a sua
decretação.
d) O Presidente da República, ao solicitar autorização para decretar o estado de sítio ou sua
prorrogação, relatará os motivos determinantes do pedido, devendo o Congresso Nacional de-
cidir por maioria simples.
e) O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa
Nacional, solicitar ao Congresso Nacional autorização para decretar o estado de sítio, dentre

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outras hipóteses, no caso de declaração de estado de guerra ou resposta à agressão armada


estrangeira.

Letra e.
Art. 137 da CF/1988.

Questão 48 (POLÍCIA CIVIL DO ESPÍRITO SANTO/INVESTIGADOR/2019) Tendo como


base a Constituição Federal, assinale a alternativa correta acerca das Forças Armadas e da
Segurança Pública.
a) Ao militar, é permitido o direito à sindicalização, mas vedado o direito à greve.
b) Não caberá habeas corpus em relação a punições disciplinares militares.
c) Em tempo de paz, o serviço militar é obrigatório nos termos da lei, inclusive aos eclesiásticos.
d) O Corpo de Bombeiros Militar não integra diretamente os órgãos de segurança pública, po-
rém é considerado um órgão auxiliar.
e) A Polícia Rodoviária Federal é um órgão vinculado ao Ministério da Justiça e subordinado à
Polícia Federal.

Letra b.
Art. 142, § 2º, da CF/1988.

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Advogado da União desde 2009, com atuação no Supremo Tribunal Federal. Autor de livros. Professor de
Direito Constitucional com ampla experiência em cursos preparatórios para concursos públicos e Exames
de Ordem presenciais e on-line. Aprovado em diversos concursos públicos. Graduado em Direito pela
Universidade Federal de Juiz de Fora e pós-graduado em Direito Público. Graduado e pós-graduado em
Ciências Militares.

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