Você está na página 1de 7

Tire dúvidas sobre os planos e receba ofertas exclusivas em nosso grupo no Whatsapp!

Acesse agora

 

h — H I S TO R I A janeiro 12, 2021

Movimento Hippie: entenda tudo sobre a contracultura de


1960!
Saiba tudo sobre o movimento Hippie, a contracultura no mundo e no Brasil, Woodstock e comportamento dos
jovens na década de 1960.

Movimento Hippie: entenda tudo sobre a contracultura de 1960!

CONTEÚDO DESTE POST

O que foi o movimento Hippie?


Características do movimento Hippie
Movimento Hippie: Woodstock
Movimento Hippie e Flower Power
O movimento Hippie no Brasil

Veja o que foi o Movimento Hippie e sua importância!


A história do século XX é marcada por grandes transformações políticas e culturais no mundo todo. Guerras
mundiais, ditadura, revoluções, polarização das ideias e muitas mudanças de comportamento marcaram esses
cem anos.

No campo cultural, o movimento hippie foi responsável por propor mudanças no comportamento social e pelo
rompimento com as formas tradicionais de organizar a vida cotidiana. Muitas coisas que vivemos hoje são
consequências desse momento.

Quer entender melhor essa história? Continue a leitura!

O que foi o movimento Hippie?


O movimento Hippie surgiu nos anos 1960, quando os jovens conscientes mostraram que não estavam
dispostos a viver da mesma forma tradicional e conservadora da maioria das famílias naquela época.

Foi a década mais contestadora do século passado. O objetivo era atacar o sistema, ou seja, uma sociedade que
produzia miséria, violência, guerras e angústia. A origem desse termo deriva da palavra “hipster”, usada para
classificar ativistas do movimento negro.

Esse processo teve origem nos Estados Unidos, foi impulsionado por artistas e músicos e se espalhou por vários
países do mundo. Os Beatles foi uma banda que surgiu nesse contexto e foi responsável pela difusão da
contracultura em todo o planeta.

Características do movimento Hippie


Nos Estados Unidos, durante a Guerra do Vietnã valia tudo: passeatas, ovos podres em políticos
reacionários, ficar nu em frente à Casa Branca, camisetas com o lema “Faça amor, não faça guerra”, etc.

Muitos estudantes norte-americanos se tornaram militantes de esquerda — denunciaram a existência de


milhões de pessoas passando fome no país capitalista mais rico do mundo e repudiavam o dinheiro e a
mercantilização da vida humana. Outros jovens acreditavam na não-violência e na vida espiritual, em oposição
ao materialismo proposto pelo capital. Muitos se tornaram hippies.

Entre as características do movimento hippie podemos citar roupas coloridas, homens de barba e cabelo
compridos, moças com flores no cabelo, músicas com violão e acampamentos. Em suma, os hippies recusavam a
sociedade de consumo e a família tradicional. Além disso, admiravam a cultura do Oriente, vestiam batas
indianas e apreciavam a alimentação natural.

Tinham algo de socialista utópico e de anarquista pacifista, porque repudiavam o Estado e o capital, optando
pela vida comunitária em vez do individualismo. Preferiam a natureza à fumaça das cidades, o rock ao barulho
das metralhadoras, o sexo à violência da polícia, o amor à sociedade de consumo.
O movimento Hippie foi importante para as mudanças culturais e de comportamento. Até então, as mulheres
ocupavam um papel de submissão ao homem e sua principal função era cuidar dos afazeres domésticos. Foi
nesse contexto de rebeldia, proposto pelos hippies, que elas começaram a queimar sutiãs em praças públicas, o
que, simbolicamente, significa que as mulheres não eram apenas um objeto sexual. Assim, o movimento
feminista ganhou as ruas para dizer não ao machismo.

Foi também a época da revolução sexual, quando os cabelos masculinos cresceram e as saias femininas
encurtaram. Quebrar o tabu da virgindade era visto como uma forma de libertar as pessoas. A pílula
anticoncepcional virou arma feminina na luta pelo prazer.

Movimento Hippie: Woodstock

mulher movimento hippie

O Festival Woodstock aconteceu nas imediações da cidade de Bethel, nos Estados Unidos, em agosto de 1969.
Foi um dos principais festivais de música da história, pois representou o auge da contracultura e da
efervescência cultural do momento.

Mais de 400 mil pessoas participaram do evento. A cidadezinha não deu conta de suprir todas as demandas por
comida e água e as cidades vizinhas tiveram que dar suporte. A ideia dos organizadores era reunir os principais
nomes da contracultura, como Janis Joplin, Jimi Hendrix, The Who e Joe Cocker. Outras bandas como The Doors,
Bob Dylan, Led Zeppelin e John Lenon foram convidados, mas não participaram do festival.

O público viveu três dias de muita agitação cultural, quando pôde colocar em prática os ideais de
comportamento e de vida. O uso de drogas, como a maconha, o LSD e a mescalina acontecia naturalmente. A
liberdade para brincar, dançar e fazer sexo esteve presente. A ideia era viver uma vida de “paz e amor”, como
pregavam os hippies.

Movimento Hippie e Flower Power

Flower Power (Poder das Flores) foi um lema utilizado pelos hippies como símbolo da não-violência e repúdio
à Guerra do Vietnã. O termo foi criado pelo poeta Allen Ginsberg, em 1965, e objetivava incentivar a vida em
comunidade, livre das dominações capitalistas.

Vários artistas aderiram à causa. A cidade de São Francisco tornou-se o ponto de encontro das bandas de rock
que comandaram toda a agitação cultural. O músico Scott Mackenzie, por exemplo, estourou com a canção “San
Francisco” que dizia: “Se você estiver indo a São Francisco, não se esqueça de colocar flores em seu cabelo”.

Os hippies do movimento Flower Power reivindicavam mais liberdade, igualdade de direitos, defesa dos
animais e do meio ambiente, o fim da Guerra do Vietnã e a luta contra as armas.

O movimento Hippie no Brasil


Com a expansão do movimento hippie mundo afora, o Brasil rapidamente teve contato com os ideais de
contracultura e de rebeldia. Houve adesão de estudantes e artistas, como no caso dos tropicalistas, que
buscaram o rock’n’roll como referência, utilizaram roupas coloridas e tentavam romper com o comportamento
social e cultural dominantes.

Vivendo durante a Ditadura Militar, os jovens do Brasil também tinham objetivos parecidos com os hippies
norte-americanos: igualdade de direitos, liberdade de comportamento, fim do machismo e das arbitrariedades
dos governos militares.

Muitos artistas e estudantes foram perseguidos, presos e até mortos por divulgar ideais que eram
considerados rebeldes. Na música, grandes nomes como Tom Zé, Rita Lee, Caetano Veloso, Gilberto Gil,
Torquato Neto, Sérgio Sampaio, entre outros, deram o recado.

Estudar história é mesmo incrível, não é? Por meio dela, podemos aprender muito sobre os dias atuais. Graças
ao movimento hippie, tivemos muitos avanços nas questões comportamentais e sociais que estão vigentes
ainda hoje.

Agora que você já sabe tudo sobre o que é movimento hippie, que tal testar seus conhecimentos fazendo
exercícios?

Cadastre-se gratuitamente no Stoodi e tenha acesso a videoaulas e muito conteúdo de qualidade para você
mandar bem no Enem e nos vestibulares! Não perca tempo!

Campanha StoodiMed de Abril

TAG S : Movimento-hippie
4 comentários Classificar por Mais antigos

Adicione um comentário...

Wagner Vinicius Lemos


eu fui hippie, e usava um bidilique pendurado no pescoço feito o simbolo da paz, como cantava o
Raul Seixas.. na decada de oitenta um pouco adiantado do tempo eu vivi o movimento hippie e
dava trabalho ao meu pai, minha familia para me tirar daquela contestação social!
Curtir · Responder · 16 sem

Lowry Landi
muito bom. parabéns. ENTREM MEU FACE LOWRY LANDI OU PUEBLO CIO DA ARTE.
Curtir · Responder · 10 sem

Sadal Carlos
Cracolandia, aids, dst, gravidez precoce, uma sociedade doente e pobre é o legado do movimento
hippie.
Curtir · Responder · 2 · 7 sem

Lauro Patzer
Sem esquecer que o estudo da história requer uma pluralidade de fontes sobre o mesmo fato. A
história está escrita em 'versões'. História não é fantasiar determinada versão e em cima dessa
versão fundamentar uma ideologia. Sim, a história é fascinante, desde que cada estudioso não
seja leitor de versão única. A história é um estudo contextual e não monotextual. Fica a pergunta:
a versão histórica é capaz de atingir a verdade? Qual é o critério para dizer que algo é verdadeiro?
Verdadeiro segundo quem? Falta um juiz isento para julgar. Mas um juiz está isento de
preferências? Se um acidente de … Ver mais
Curtir · Responder · 3 sem · Editado

Plugin de comentários do Facebook

 — A RT I G O A N T E R I O R

Lançamento horizontal: entenda tudo sobre esse assunto!

P R Ó X I M O A RT I G O — 

Terceira Revolução Industrial: tudo sobre a chamada revolução informacional!


Blog
do
Stoodi
BLOG MATÉRIAS ENEM E VESTIBULARES GUIAS STOODI
CURSOS E PROFISSÕES AULAS ENEM

   

Política de privacidade | Termos de uso


Copyright (c) 2013 - 2020 Stoodi Ensino e Treinamento a distância S.A.

Todos os direitos reservados | CNPJ 19.292.023/0001-45 | Rua Catequese 227 – Cj. 21, 23, 24, 61, 62, 63 e 64 e Butantã – São Paulo/SP – CEP
05502-020

Você também pode gostar