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RETA FINAL
DELEGADO ALAGOAS
SEMANA XX/12
CADERNO SEMANAL DE
TREINAMENTO
SEMANA 09
DELEGADO ALAGOAS
SEMANA 09/12
QUESTÕES
1. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA
Sobre os aspectos doutrinários e jurisprudenciais acerca dos crimes contra a fé pública, julgue o
item abaixo:
Adulterar placa de veículo reboque ou semirreboque configura o crime do art. 311 do CP.
2. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA
Sobre os aspectos doutrinários e jurisprudenciais acerca dos crimes contra a fé pública, julgue o
item abaixo:
3. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA
Sobre os aspectos doutrinários e jurisprudenciais acerca dos crimes contra a fé pública, julgue o
item abaixo:
Se o médico, no exercício da sua profissão e sendo funcionário público, der atestado falso
comete o crime de certidão ou atestado ideologicamente falso.
4. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA
5. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA
ANDRESSA AGUIAR PASSOS HOMEM 01936276631 ANDRESSA AGUIAR PASSOS HOMEM 01936276631 ANDRESSA
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SEMANA 09/12
Sobre os aspectos doutrinários e jurisprudenciais acerca dos crimes contra a fé pública, julgue o
item abaixo:
É atípica a conduta de atribuir-se falsa identidade perante autoridade policial, desde que em
situação de alegada autodefesa.
6. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA
Sobre os aspectos doutrinários e jurisprudenciais acerca dos crimes contra a fé pública, julgue o
item abaixo:
Pratica crime de excesso de exação, o Delegado de Polícia que exige vantagem indevida para a
liberação de pessoas presas em flagrante.
7. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA
Sobre os aspectos doutrinários e jurisprudenciais acerca dos crimes contra a fé pública, julgue o
item abaixo:
Aquele que falsifica documento público e em seguida o utiliza responde pela falsificação e pelo
uso, em concurso material.
8. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA
Sobre os aspectos doutrinários e jurisprudenciais acerca dos crimes contra a fé pública, julgue o
item abaixo:
Considere que o agente, consultando os autos do processo-crime no qual figura como réu, ao se
deparar com provas inequívocas de materialidade e autoria, as retire do processo e destrua.
Responderá pelo crime de supressão de documento.
9. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA
Sobre os aspectos doutrinários e jurisprudenciais acerca dos crimes contra a fé pública, julgue o
item abaixo:
ANDRESSA AGUIAR PASSOS HOMEM 01936276631 ANDRESSA AGUIAR PASSOS HOMEM 01936276631 ANDRESSA
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SEMANA 09/12
O crime de uso de documento falso é material, ou seja, para a consumação exige-se a obtenção
de proveito.
Para o Superior Tribunal de Justiça, a afirmação falsa de pobreza para perseguir gratuidade de
justiça é fato atípico, pois há uma presunção de veracidade da informação, ainda que relativa, e
a qual pode ser confirmada posteriormente.
Para tipificar o crime do art. 291 do CP (petrecho para falsificação de moeda), faz-se necessário
que o agente detenha a posse de petrechos destinados à falsificação de moeda, sendo
imprescindível que o maquinário seja de uso exclusivo para esse fim.
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SEMANA 09/12
Conforme o STF, Prefeito que, ao sancionar lei aprovada pela Câmara dos Vereadores, inclui
artigo que não constava originalmente no projeto votado não pratica o crime de falsificação de
documento público.
Para o Superior Tribunal de Justiça, a inserção de informações falsas no Currículo Lattes é fato
atípico, por inexistir documento, já que o Lattes é apenas uma plataforma na qual o usuário
inclui informações após login e senha.
Acerca da Prisão Domiciliar e das Medidas Cautelares Alternativas, julgue o item abaixo:
Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for maior de 70
(setenta) anos de idade.
Acerca da Prisão Domiciliar e das Medidas Cautelares Alternativas, julgue o item abaixo:
Não há direito à detração penal para tempo submetido em Medidas Cautelares Alternativas,
como o recolhimento noturno domiciliar, por ausência de previsão legal.
A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa
de liberdade máxima não seja superior a 5 (cinco) anos.
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O valor da fiança quando a pena privativa de liberdade não for superior a 4 anos será fixada de
10 a 100 salários mínimos.
A importância provável das custas processuais não integra a dosimetria da Fiança, pois a medida
não visa garantir o adimplemento dos efeitos financeiros da atividade criminosa, mas apenas de
vincular o agente ao processo.
Como regra, a prática de tráfico de drogas não é uma circunstância impeditiva por si só para a
concessão de Prisão Domiciliar às gestantes ou mães de filhos menores de 12 (doze) anos ou
deficientes.
Acerca da Prisão Domiciliar e das Medidas Cautelares Alternativas, julgue o item abaixo:
A prisão domiciliar imposta à mulher gestante ou que seja mãe ou responsável por crianças ou
pessoa com deficiência deve ser concedida pelo juiz, sem ressalvas, por se tratar de regra
internacional de direitos humanos.
Acerca da Prisão Domiciliar e das Medidas Cautelares Alternativas, julgue o item abaixo:
A medida cautelar de internação provisória exige que o fato apurado tenha sido praticado com
violência ou grave ameaça e que o acusado inimputável ou semi-imputável apresente risco de
reiteração de conduta.
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Acerca da Prisão Domiciliar e das Medidas Cautelares Alternativas, julgue o item abaixo:
Se o juiz verificar que o agente é reincidente ou que integra organização criminosa armada ou
milícia, ou que porta arma de fogo de uso restrito, deverá denegar a liberdade provisória, com
ou sem medidas cautelares.
Quando o acusado se recusar a assinar, não souber ou não puder fazê-lo, o auto de prisão em
flagrante será assinado por três testemunhas, que tenham ouvido sua leitura na presença deste.
Para concessão da prisão domiciliar à gestante, um dos requisitos é que o crime seja apenado
com detenção.
A alusão genérica sobre a gravidade do delito, o clamor público ou a comoção social constituem
fundamentação idônea a autorizar a prisão preventiva, na face da garantia da ordem pública.
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Há direito à Prisão Domiciliar mesmo que o estabelecimento prisional esteja guarnecido por
equipe médica e instalações que oferecem tratamento digno e adequado aos portadores de
doença grave.
Com relação ao tema medidas cautelares e liberdade provisória, julgue o item abaixo:
No caso de cessar o estado de defesa ou o estado de sítio, cessarão também seus efeitos, sem
prejuízo da responsabilidade pelos atos cometidos por seus executores ou agentes.
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SEMANA 09/12
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SEMANA 09/12
O estado de sítio só pode ser decretado com autorização do Conselho de Defesa Nacional.
O estado de sítio no caso de comoção grave de repercussão nacional, não poderá ser decretado
por mais de 30 (trinta) dias.
O estado de sítio no caso de comoção grave de repercussão nacional, autoriza a prisão sem
ordem judicial.
Acerca da Lei 11.340/06, conhecida como “Lei Maria da Penha”, julgue o item:
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Segundo entendimento do STJ acerca da proteção da Lei Maria da Penha, no caso do crime de
ameaça feito por meio de redes sociais na Internet, o juízo competente para o pedido de
medidas protetivas será aquele onde a vítima tiver tomado conhecimento das intimidações.
O juiz deve assegurar a manutenção do vínculo trabalhista, por até seis meses, à mulher que,
por estar em situação de violência doméstica, necessite se afastar de seu local de trabalho.
Em laudo de violência sexual, o médico legista descreveu que houve conjunção carnal com uma
mulher, e o hímen desta apresentou-se não complacente e roto. Com base nesse fato, julgue o
item abaixo:
Em laudo de violência sexual, o médico legista descreveu que houve conjunção carnal com uma
mulher, e o hímen desta apresentou-se não complacente e roto. Com base nesse fato, julgue o
item abaixo:
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SEMANA 09/12
Em laudo de violência sexual, o médico legista descreveu que houve conjunção carnal com uma
mulher, e o hímen desta apresentou-se não complacente e roto. Com base nesse fato, julgue o
item abaixo:
Sobre o tema da sexologia forense e os crimes contra a dignidade sexual previstos no Código
Penal e toda a legislação penal correlata, julgue o item abaixo:
Sobre o tema da sexologia forense e os crimes contra a dignidade sexual previstos no Código
Penal e toda a legislação penal correlata, julgue o item abaixo:
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COMENTÁRIOS
1. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA
Sobre os aspectos doutrinários e jurisprudenciais acerca dos crimes contra a fé pública, julgue o
item abaixo:
Adulterar placa de veículo reboque ou semirreboque configura o crime do art. 311 do CP.
COMENTÁRIO
Adulterar placa de veículo reboque ou semirreboque não configura o crime do art. 311 do
CP.
STJ. 6ª Turma. RHC 98058-MG, Rel. Min. Laurita Vaz, julgado em 24/09/2019 (Info 657).
GABARITO: Errado
2. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA
Sobre os aspectos doutrinários e jurisprudenciais acerca dos crimes contra a fé pública, julgue o
item abaixo:
COMENTÁRIO
A conduta prevista subsuma-se ao disposto no tipo penal do artigo 299 do Código Penal,
porquanto o agente inseriu em documento particular declaração falsa, com o fim de alterar a
verdade sobre fato juridicamente relevante.
GABARITO: Errado
3. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA
Sobre os aspectos doutrinários e jurisprudenciais acerca dos crimes contra a fé pública, julgue o
item abaixo:
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Se o médico, no exercício da sua profissão e sendo funcionário público, der atestado falso
comete o crime de certidão ou atestado ideologicamente falso.
COMENTÁRIO
Não cometerá o delito, na hipótese apresentada, descrito no art. 302 do CP (falsidade de
atesado médico) e sim, por ser funcionário público, o delito de falsidade material de atestado
ou certidão.
GABARITO: Certo
4. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA
COMENTÁRIO
Nesse sentido:
GABARITO: Certo
5. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA
Sobre os aspectos doutrinários e jurisprudenciais acerca dos crimes contra a fé pública, julgue o
item abaixo:
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SEMANA 09/12
É atípica a conduta de atribuir-se falsa identidade perante autoridade policial, desde que em
situação de alegada autodefesa.
COMENTÁRIO
Súmula 522 STJ: A conduta de atribuir-se falsa identidade perante autoridade policial é típica,
ainda que em situação de alegada autodefesa.
GABARITO: Errado
6. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA
Sobre os aspectos doutrinários e jurisprudenciais acerca dos crimes contra a fé pública, julgue o
item abaixo:
Pratica crime de excesso de exação, o Delegado de Polícia que exige vantagem indevida para a
liberação de pessoas presas em flagrante.
COMENTÁRIO
O Delegado nesse caso incorre no caput, ou seja, comete Concussão:
Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função
ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:
Excesso de exação
§ 1º - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido,
ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza.
GABARITO: Errado
7. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA
Sobre os aspectos doutrinários e jurisprudenciais acerca dos crimes contra a fé pública, julgue o
item abaixo:
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Aquele que falsifica documento público e em seguida o utiliza responde pela falsificação e pelo
uso, em concurso material.
COMENTÁRIO
A jurisprudência dos nosso Tribunais Superiores é no sentido de que nos casos de falsificação
de documento e o seu uso pelo agente, a falsificação absorve o uso de documento falso,
sendo este mero exaurimento. Com efeito, o agente responderá apenas pelo crime tipificado
no artigo 297 do Código Penal. Neste sentido, veja-se o teor do seguinte acórdão:
“PROCESSO PENAL E PENAL. HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO PRÓPRIO.
INADEQUAÇÃO. FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PÚBLICO E USO DE DOCUMENTO FALSO.
TRANCAMENTO DA AÇÃO PENAL NO TOCANTE AO CRIME DO ART. 304 DO CP. APLICAÇÃO
DO PRINCÍPIO DA CONSUNÇÃO. FLAGRANTE ILEGALIDADE EVIDENCIADA. WRIT NÃO
CONHECIDO E ORDEM CONCEDIDA DE
(...)
3. A teor da jurisprudência desta Corte, o uso de documento falsificado (CP, art. 304) deve
ser absorvido pela falsificação do documento público (CP, art. 297), quando praticado por
mesmo agente, caracterizando o delito de uso post factum não punível, ou seja, mero
exaurimento do crime de falso, não respondendo o falsário pelos dois crimes, em concurso
material.
(...)" (STJ; HC 371623/AL; Relator Ministro RIBEIRO DANTAS; QUINTA TURMA; DJe
18/08/2017).
GABARITO: Errado
8. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA
Sobre os aspectos doutrinários e jurisprudenciais acerca dos crimes contra a fé pública, julgue o
item abaixo:
Considere que o agente, consultando os autos do processo-crime no qual figura como réu, ao se
deparar com provas inequívocas de materialidade e autoria, as retire do processo e destrua.
Responderá pelo crime de supressão de documento.
COMENTÁRIO
A conduta narrada neste item da questão se subsume de modo perfeito ao tipo penal do
artigo 305 do Código Penal, que define o crime de supressão de documentos, senão vejamos:
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GABARITO: Certo
9. EXCLUSIVO @DEDICACAODELTA
Sobre os aspectos doutrinários e jurisprudenciais acerca dos crimes contra a fé pública, julgue o
item abaixo:
O crime de uso de documento falso é material, ou seja, para a consumação exige-se a obtenção
de proveito.
COMENTÁRIO
O crime de uso de documento falso é um crime formal, ou seja, independe do efetivo
prejuízo a fé pública. Com efeito, não se exige a ocorrência de resultado naturalístico,
consumando-se mesmo quando não se obtém vantagem nenhuma nem sequer se engane o
destinatário. Neste sentido:
GABARITO: Errado
DELEGADO ALAGOAS
SEMANA 09/12
Para o Superior Tribunal de Justiça, a afirmação falsa de pobreza para perseguir gratuidade de
justiça é fato atípico, pois há uma presunção de veracidade da informação, ainda que relativa, e
a qual pode ser confirmada posteriormente.
COMENTÁRIO
Nesse sentido:
GABARITO: Certo
COMENTÁRIO
Conforme dicção do art. 297, § 2º, do Código Penal, para efeitos penais, equiparam-se a
documento público o emanado de entidade paraestatal, o título ao portador ou transmissível
por endosso, as ações de sociedade comercial, os livros mercantis e o testamento particular.
GABARITO: Certo
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SEMANA 09/12
COMENTÁRIO
Na realidade, consoante dispõe o art. 299, parágrafo único, do Código Penal, se o agente é
funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, ou se a falsificação ou
alteração é de assentamento de registro civil, aumenta-se a pena de sexta parte.
GABARITO: Errado
Para tipificar o crime do art. 291 do CP (petrecho para falsificação de moeda), faz-se necessário
que o agente detenha a posse de petrechos destinados à falsificação de moeda, sendo
imprescindível que o maquinário seja de uso exclusivo para esse fim.
COMENTÁRIO
Segundo o STJ, para tipificar o crime do art. 291 do CP, basta que o agente detenha a posse
de petrechos destinados à falsificação de moeda, sendo prescindível que o maquinário seja
de uso exclusivo para esse fim. O art. 291 do Código Penal tipifica, entre outras condutas, a
posse ou guarda de maquinismo, aparelho, instrumento ou qualquer objeto especialmente
destinado à falsificação de moeda.
A expressão “especialmente destinado” não diz respeito a uma característica intrínseca ou
inerente do objeto. Se assim fosse, só o maquinário exclusivamente voltado para a fabricação
ou falsificação de moedas consubstanciaria o crime, o que implicaria a absoluta inviabilidade
de sua consumação (crime impossível), pois nem mesmo o maquinário e insumos utilizados
pela Casa de Moeda são direcionados exclusivamente para a fabricação de moeda. A dicção
legal está relacionada ao uso que o agente pretende dar ao objeto, ou seja, a consumação
depende da análise do elemento subjetivo do tipo (dolo), de modo que, se o agente detém a
posse de impressora, ainda que manufaturada visando ao uso doméstico, mas com o
propósito de a utilizar precipuamente para contrafação de moeda, incorre no referido crime.
STJ. 6ª Turma. REsp 1758958-SP, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, julgado em 11/09/2018 (Info
633).
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GABARITO: Errado
Conforme o STF, Prefeito que, ao sancionar lei aprovada pela Câmara dos Vereadores, inclui
artigo que não constava originalmente no projeto votado não pratica o crime de falsificação de
documento público.
COMENTÁRIO
Para o STF, o Prefeito que pratica a conduta narrada infringe o disposto no art. 297 do Código
Penal, conforme se extrai do julgado abaixo: Prefeito que, ao sancionar lei aprovada pela
Câmara dos Vereadores, inclui artigo que não constava originalmente no projeto votado
pratica o crime de falsificação de documento público (art. 297, § 1º do CP). No momento da
dosimetria, o fato de o réu ser Prefeito não pode ser utilizado como circunstância
desfavorável para aumentar a pena-base na primeira fase e, em seguida, ser empregado
como causa de aumento do § 1º do art. 297 do CP. Se ele for utilizado duas vezes, haverá bis
in idem. Assim, essa circunstância (condição de Prefeito) deve ser considerada apenas uma
vez, na terceira fase da pena, como majorante (causa de aumento).
STF. 1ª Turma. AP 971/RJ, Rel. Min. Edson Fachin, julgado em 28/6/2016 (Info 832).
GABARITO: Errado
Para o Superior Tribunal de Justiça, a inserção de informações falsas no Currículo Lattes é fato
atípico, por inexistir documento, já que o Lattes é apenas uma plataforma na qual o usuário
inclui informações após login e senha.
COMENTÁRIO
Nesse sentido:
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Superior Tribunal de Justiça: “O currículo inserido na página digital Lattes do CNPq não é
assinado digitalmente, mas decorrente da inserção de dados, mediante imposição de login e
senha, não ostentando, portanto, a qualidade de "documento digital" para fins penais. Além
disso, como qualquer currículo, material ou virtual, necessita ser averiguado por quem tem
nele tem interesse, o que, consoante consagradas doutrina e jurisprudência, denota
atipicidade na conduta do crime de falsidade ideológica.” (RHC 81.451/RJ, DJe 31/08/2017).
GABARITO: Certo
Acerca da Prisão Domiciliar e das Medidas Cautelares Alternativas, julgue o item abaixo:
Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for maior de 70
(setenta) anos de idade.
COMENTÁRIO
Segundo o CPP, a prisão domiciliar só é concedida aos maiores de 80 anos:
Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for:
I - maior de 80 (oitenta) anos.
GABARITO: Errado
Acerca da Prisão Domiciliar e das Medidas Cautelares Alternativas, julgue o item abaixo:
Não há direito à detração penal para tempo submetido em Medidas Cautelares Alternativas,
como o recolhimento noturno domiciliar, por ausência de previsão legal.
COMENTÁRIO
Para jurisprudência consolidada do Superior Tribunal de Justiça, a submissão à medida
cautelar de recolhimento noturno gera direito à detração penal:
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GABARITO: Errado
A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa
de liberdade máxima não seja superior a 5 (cinco) anos.
COMENTÁRIO
Nos termos do art.322 do CPP a autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos
de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 (quatro) anos e não
5 anos.
GABARITO: Errado
O valor da fiança quando a pena privativa de liberdade não for superior a 4 anos será fixada de
10 a 100 salários mínimos.
COMENTÁRIO
O art. 325 dispõe que o valor da fiança será fixado pela autoridade que a conceder nos
seguintes limites: I - de 1 (um) a 100 (cem) salários mínimos, quando se tratar de infração
cuja pena privativa de liberdade, no grau máximo, não for superior a 4 (quatro) anos; II - de
10 (dez) a 200 (duzentos) salários mínimos, quando o máximo da pena privativa de liberdade
cominada for superior a 4 (quatro) anos.
GABARITO: Errado
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A importância provável das custas processuais não integra a dosimetria da Fiança, pois a medida
não visa garantir o adimplemento dos efeitos financeiros da atividade criminosa, mas apenas de
vincular o agente ao processo.
COMENTÁRIO
De acordo com o artigo 326 do Código de Processo Penal, compõem a dosimetria da fixação
a fiança penal: 1) a natureza da infração; 2) as condições pessoais de fortuna do acusado; 3)
a vida pregressa do acusado; 4) as circunstâncias indicativas de periculosidade; e 5) a
importância provável das custas processuais.
Art. 326. Para determinar o valor da fiança, a autoridade terá em consideração a natureza da
infração, as condições pessoais de fortuna e vida pregressa do acusado, as circunstâncias
indicativas de sua periculosidade, bem como a importância provável das custas do processo,
até final julgamento.
É de se destacar que há uma pequena divergência entre a posição clássica e a posição mais
moderna no que tange à finalidade da Fiança, ou seja, se ela e prestaria apenas como medida
para garantir o comparecimento do acusado em juízo, ou se também ela se prestaria para
garantir a liquidação financeira do ilícito:
Objetivos:
1) Finalidade Principal: objetiva vincular o réu/investigado ao processo, fazendo com que
compareça toda vez que for intimado, bem como evitar atos de obstrução processual; e
2) Finalidade Secundária (discutida): visa à garantia o pagamento das custas, da indenização
do dano e da multa, se o réu ao final do processo for condenado (c/c artigos 336 e 345 –
reforma de 2011).
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sequestro de bens móveis e a hipoteca de bens imóveis (art. 130 e segs. do Código de
Processo Penal).” (HC 276.103/MG, DJe 22/09/2015);
GABARITO: Errado
Como regra, a prática de tráfico de drogas não é uma circunstância impeditiva por si só para a
concessão de Prisão Domiciliar às gestantes ou mães de filhos menores de 12 (doze) anos ou
deficientes.
COMENTÁRIO
Nos termos do artigo 318-A do Código de Processo Penal, a vedação à Prisão Domiciliar às
gestantes e mães de filhos menores de 12 (doze) anos ou deficientes somente ocorre quando:
“não tenha cometido crime com violência ou grave ameaça a pessoa;” e/ou “não tenha
cometido o crime contra seu filho ou dependente.” O crime de tráfico de drogas não é um
delito praticado com violência ou grave ameaça, razão pela qual não é motivo autônomo para
afastar o direito à Prisão Domiciliar.
Supremo Tribunal Federal: “Havendo comprovação de a paciente ser mãe de filhos menores
de 12 anos, responsável pela guarda, sem envolvimento na prática de crime cometido com
violência, grave ameaça ou contra descendente e não sendo o caso de fazer do domicílio boca
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de fumo, tem-se campo para a substituição da prisão preventiva pela domiciliar.” (HC 156792,
julgado em 07/05/2019);
Não obstante, a própria jurisprudência vem entendendo não ser possível a concessão de
Prisão Domiciliar em hipóteses de tráfico de drogas, a depender do caso concreto, em
situações excepcionalíssimas devidamente fundamentadas:
Obs: Minoritariamente, Paulo Rangel entende que os delitos de tráfico de drogas possuem
violência intrínseca, por envolver todo um complexo de atos criminosos pretéritos, como
mortes, extorsão e etc., e desse modo impediria a Prisão Domiciliar.
GABARITO: Certo
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Acerca da Prisão Domiciliar e das Medidas Cautelares Alternativas, julgue o item abaixo:
A prisão domiciliar imposta à mulher gestante ou que seja mãe ou responsável por crianças ou
pessoa com deficiência deve ser concedida pelo juiz, sem ressalvas, por se tratar de regra
internacional de direitos humanos.
COMENTÁRIO
Segundo o CPP, a prisão domiciliar para mulheres descritas na questão é excepcionada em
duas circunstâncias:
Art. 318-A. A prisão preventiva imposta à mulher gestante ou que for mãe ou responsável
por crianças ou pessoas com deficiência será substituída por prisão domiciliar, desde que:
I - não tenha cometido crime com violência ou grave ameaça a pessoa;
II - não tenha cometido o crime contra seu filho ou dependente.
GABARITO: Errado
Acerca da Prisão Domiciliar e das Medidas Cautelares Alternativas, julgue o item abaixo:
A medida cautelar de internação provisória exige que o fato apurado tenha sido praticado com
violência ou grave ameaça e que o acusado inimputável ou semi-imputável apresente risco de
reiteração de conduta.
COMENTÁRIO
Segundo a literalidade do CPP:
GABARITO: Certo
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Acerca da Prisão Domiciliar e das Medidas Cautelares Alternativas, julgue o item abaixo:
COMENTÁRIO
Como regra, os precedentes do STF e STJ não aceitam o uso de HC para discutir o afastamento
da função pública (mas deve ser avaliado com ressalvas, pois o descumprimento pode
acarretar prisão preventiva):
Superior Tribunal de Justiça: “É firme a jurisprudência desta Corte Superior no sentido de que
a medida cautelar de afastamento de função pública não afeta diretamente a liberdade de
locomoção, sendo inviável, desta forma, a sua correção por meio de habeas corpus ou de
seu recurso ordinário, salvo se imposta conjuntamente com a prisão preventiva ou outras
medidas cautelares diversas da prisão que possam, de alguma forma, restringir o direito
tutelado pela via mandamental, o que não se verifica na espécie.” (AgRg no HC 579.205/PB,
DJe 12/11/2020).
GABARITO: Errado
Se o juiz verificar que o agente é reincidente ou que integra organização criminosa armada ou
milícia, ou que porta arma de fogo de uso restrito, deverá denegar a liberdade provisória, com
ou sem medidas cautelares.
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DELEGADO ALAGOAS
SEMANA 09/12
COMENTÁRIO
Trata-se de previsão contida no art.310, §2º do CPP.
GABARITO: Certo
Quando o acusado se recusar a assinar, não souber ou não puder fazê-lo, o auto de prisão em
flagrante será assinado por três testemunhas, que tenham ouvido sua leitura na presença deste.
COMENTÁRIO
Nos termos do §3º do art.304, o número de testemunhas são duas e não três.
GABARITO: Errado
Para concessão da prisão domiciliar à gestante, um dos requisitos é que o crime seja apenado
com detenção.
COMENTÁRIO
Os dois requisitos para o deferimento da prisão domiciliar à gestante é que não tenha
cometido crime com violência ou grave ameaça a pessoa e não tenha cometido o crime
contra seu filho ou dependente, nos termos do art.318-A.
GABARITO: Errado
A alusão genérica sobre a gravidade do delito, o clamor público ou a comoção social constituem
fundamentação idônea a autorizar a prisão preventiva, na face da garantia da ordem pública.
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COMENTÁRIO
Pelo contrário, a alusão genérica sobre a gravidade do delito, o clamor público ou a comoção
social não constituem fundamentação idônea a autorizar a prisão preventiva, conforme
pacífica jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça:
Superior Tribunal de Justiça: “[...] Na hipótese, foi decretada a prisão temporária do então
indiciado e sobreveio decisão que determinou a sua custódia preventiva, com novos
fundamentos - comoção social, gravidade abstrata dos crimes de roubo majorado e latrocínio
tentado, prestação jurisdicional célere e efetiva, bem como o fato de o agente, citado por
edital, não haver comparecido ao processo. O decisum contém fundamentação inidônea, na
medida em que não se ocupa de analisar, concretamente, a imprescindibilidade da prisão
cautelar do réu.” (HC 579.776/SP, 04/09/2020).
GABARITO: Errado
Há direito à Prisão Domiciliar mesmo que o estabelecimento prisional esteja guarnecido por
equipe médica e instalações que oferecem tratamento digno e adequado aos portadores de
doença grave.
COMENTÁRIO
NÃO há direito à Prisão Domiciliar quando o estabelecimento prisional respectivo está
guarnecido por equipe médica e instalações que oferecem tratamento digno e adequado aos
portadores de doença grave. Ou seja, tal direito depende da precariedade em concreto do
serviço médico fornecido na prisão:
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SEMANA 09/12
GABARITO: Errado
Com relação ao tema medidas cautelares e liberdade provisória, julgue o item abaixo:
COMENTÁRIO
Nesse caso, conforme dicção do art. 282, § 4º, do CPP, o juiz, diante do descumprimento de
medidas cautelares pelo acusado, não mais poderá decretar, de ofício, a prisão preventiva.
Trata-se de modificação legislativa implementada pela Lei Anticrime. Doravante, portanto,
apenas mediante requerimento do Ministério Público, de seu assistente ou do querelante, é
que o juiz poderá substituir a medida, impor outra em cumulação, ou, em último caso,
decretar a prisão preventiva, nos termos do parágrafo único do art. 312 do CPP.
GABARITO: Errado
No caso de cessar o estado de defesa ou o estado de sítio, cessarão também seus efeitos, sem
prejuízo da responsabilidade pelos atos cometidos por seus executores ou agentes.
COMENTÁRIO
Art. 141, caput CRFB/88 - Cessado o estado de defesa ou o estado de sítio, cessarão também
seus efeitos, sem prejuízo da responsabilidade pelos ilícitos cometidos por seus executores
ou agentes.
Note que a alternativa falou em atos de forma genérica o que revela o seu erro, uma vez que
a CRFB fala em responsabilidade apenas por ILÍCITOS.
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GABARITO: Errado
COMENTÁRIO
Art. 136, §3º CRFB/88 – Na vigência do estado de defesa:
IV - é vedada a incomunicabilidade do preso.
GABARITO: Errado
COMENTÁRIO
Art. 139 CRFB/88 - Na vigência do estado de sítio decretado com fundamento no art. 137, I,
só poderão ser tomadas contra as pessoas as seguintes medidas:
IV - suspensão da liberdade de reunião;
GABARITO: Certo
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SEMANA 09/12
COMENTÁRIO
Art. 136, §1º, II CRFB/88 - ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos, na hipótese
de calamidade pública, respondendo a União pelos danos e custos decorrentes.
Note que a alternativa falou em estado de defesa de forma genérica, o que revela o seu erro,
uma vez que a CRFB fala na hipótese específica de calamidade pública, sendo que o estado
de defesa também admite o decreto em razão de grave e iminente instabilidade institucional.
GABARITO: Errado
COMENTÁRIO
O estado de sítio necessita de autorização do Congresso Nacional, ao contrário do estado de
defesa, que o presidente pode decretar independentemente de consentimento prévio do
legislativo.
GABARITO: Errado
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DELEGADO ALAGOAS
SEMANA 09/12
COMENTÁRIO
Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:
IV - aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou
suspender qualquer uma dessas medidas;
GABARITO: Errado
COMENTÁRIO
Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas
opiniões, palavras e votos.
8º As imunidades de Deputados ou Senadores subsistirão durante o estado de sítio, só
podendo ser suspensas mediante o voto de dois terços dos membros da Casa respectiva, nos
casos de atos praticados fora do recinto do Congresso Nacional, que sejam incompatíveis com
a execução da medida.
GABARITO: Errado
DELEGADO ALAGOAS
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O estado de sítio só pode ser decretado com autorização do Conselho de Defesa Nacional.
COMENTÁRIO
Art. 91. O Conselho de Defesa Nacional é órgão de consulta do Presidente da República nos
assuntos relacionados com a soberania nacional e a defesa do Estado democrático, e dele
participam como membros natos:
II - opinar sobre a decretação do estado de defesa, do estado de sítio e da intervenção federal;
GABARITO: Errado
O estado de sítio no caso de comoção grave de repercussão nacional, não poderá ser decretado
por mais de 30 (trinta) dias.
COMENTÁRIO
Art. 137. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de
Defesa Nacional, solicitar ao Congresso Nacional autorização para decretar o estado de sítio
nos casos de:
I - comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a
ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa;
(...)
§ 1º - O estado de sítio, no caso do art. 137, I, não poderá ser decretado por mais de trinta
dias, nem prorrogado, de cada vez, por prazo superior; no do inciso II, poderá ser decretado
por todo o tempo que perdurar a guerra ou a agressão armada estrangeira.
GABARITO: Certo
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SEMANA 09/12
O estado de sítio no caso de comoção grave de repercussão nacional, autoriza a prisão sem
ordem judicial.
COMENTÁRIO
Art. 139. Na vigência do estado de sítio decretado com fundamento no art. 137, I, só poderão
ser tomadas contra as pessoas as seguintes medidas:
I - obrigação de permanência em localidade determinada;
II - detenção em edifício não destinado a acusados ou condenados por crimes comuns;
III - restrições relativas à inviolabilidade da correspondência, ao sigilo das comunicações, à
prestação de informações e à liberdade de imprensa, radiodifusão e televisão, na forma da
lei;
IV - suspensão da liberdade de reunião;
V - busca e apreensão em domicílio;
VI - intervenção nas empresas de serviços públicos;
VII - requisição de bens.
GABARITO: Errado
COMENTÁRIO
“Toda mulher vítima de violência doméstica sofre abalo moral indenizável” (STJ, RESp
1.643.051/MS).
No julgado, a Corte Superior decidiu que se trata de situação de dano moral presumido (in re
ipsa), de modo que a vítima não precisa comprovar o abalo moral propriamente dito, mas tão
somente a existência de situação de violência no âmbito das relações domésticas e familiares.
DELEGADO ALAGOAS
SEMANA 09/12
“O Ministério Público deve fazer o pedido em favor da mulher vítima de violência (STJ, AgRg
no RESp 1894043).
GABARITO: Certo
COMENTÁRIO
“Não se admite a aplicação do princípio da bagatela imprópria em casos de violência
doméstica e familiar contra a mulher, dado o bem jurídico tutelado” (STJ, AgRg no HC 713415,
j. 22/02/2022).
GABARITO: Certo
Segundo entendimento do STJ acerca da proteção da Lei Maria da Penha, no caso do crime de
ameaça feito por meio de redes sociais na Internet, o juízo competente para o pedido de
medidas protetivas será aquele onde a vítima tiver tomado conhecimento das intimidações.
COMENTÁRIO
Nas hipóteses de ameaças por meio de redes sociais como o Facebook e aplicativos como o
WhatsApp, o juízo competente para o julgamento de pedido de medidas protetivas é aquele
de onde a vítima tomou conhecimento das intimidações, por ser este o local de consumação
do crime previsto pelo artigo 147 do CP. (STJ. 3ª Seção.CC 156.284/PR, 28/02/2018.).
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SEMANA 09/12
GABARITO: Certo
O juiz deve assegurar a manutenção do vínculo trabalhista, por até seis meses, à mulher que,
por estar em situação de violência doméstica, necessite se afastar de seu local de trabalho.
COMENTÁRIO
Conforme inciso II do § 2.º do art. 9.º da Lei Maria da Penha, o juiz assegurará à mulher em
situação de violência doméstica e familiar, para preservar sua integridade física e psicológica,
a manutenção do vínculo trabalhista, quando necessário o afastamento do local de trabalho,
por até seis meses.
GABARITO: Certo
COMENTÁRIO
A questão está errada porque a ofendida deverá ser encaminhada pelo juiz, e não pela
autoridade policial, conforme dispõe o artigo 18 da Lei Maria da Penha:
Art. 18. Recebido o expediente com o pedido da ofendida, caberá ao juiz, no prazo de 48
(quarenta e oito) horas:
I - conhecer do expediente e do pedido e decidir sobre as medidas protetivas de urgência;
II - determinar o encaminhamento da ofendida ao órgão de assistência judiciária, quando
for o caso;
III - comunicar ao Ministério Público para que adote as providências cabíveis.
GABARITO: Certo
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Em laudo de violência sexual, o médico legista descreveu que houve conjunção carnal com uma
mulher, e o hímen desta apresentou-se não complacente e roto. Com base nesse fato, julgue o
item abaixo:
COMENTÁRIO
Entalhes himenais são irregularidades congênitas estruturais presentes no hímen, que se
manifestam como pequenas reentrâncias ou fendas na borda livre da membrana em torno
do óstio. Algumas características diferenciam os entalhes das roturas: eles podem se localizar
em porções delgadas ou espessas do hímen, não são profundos, tem bordas regulares e
recobertas por tecido normal e semelhante ao do restante do hímen, têm ângulos rombos e
costumam ser simétricos. As roturas, ao contrário, localizam-se em áreas mais delgadas do
hímen, costumam ser profundas, suas bordas são irregulares e recobertas por tecido
cicatricial, tem ângulos agudos e se dispõem ao caso, sem simetria, permitindo a coaptação
forçada de suas bordas, o que não ocorre com os entalhes.
GABARITO: Errado
Em laudo de violência sexual, o médico legista descreveu que houve conjunção carnal com uma
mulher, e o hímen desta apresentou-se não complacente e roto. Com base nesse fato, julgue o
item abaixo:
COMENTÁRIO
A gravidez é sinal de certeza de conjunção carnal antiga. Essa característica é criticada por
alguns professores, em razão da evolução da medicina e a possibilidade de gravidez por
inseminação artificial, não havendo necessidade de conjunção carnal atualmente para que
uma mulher fique grávida. Certo é que a doutrina apresenta a gravidez como sinal de certeza
de conjunção carnal.
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SEMANA 09/12
GABARITO: Certo
Em laudo de violência sexual, o médico legista descreveu que houve conjunção carnal com uma
mulher, e o hímen desta apresentou-se não complacente e roto. Com base nesse fato, julgue o
item abaixo:
COMENTÁRIO
A doutrina leciona que a presença de esperma na vagina ou no canal vaginal da mulher é um
sinal de certeza de conjunção carnal recente.
GABARITO: Certo
Sobre o tema da sexologia forense e os crimes contra a dignidade sexual previstos no Código
Penal e toda a legislação penal correlata, julgue o item abaixo:
COMENTÁRIO
Apenas pode ser chamada de conjunção carnal a penetração do pênis na vagina ou
cópula/coito vaginal ou imissio pênis. A penetração de qualquer outro instrumento na vagina
constitui ato libidinoso diverso da conjunção carnal.
GABARITO: Errado
Sobre o tema da sexologia forense e os crimes contra a dignidade sexual previstos no Código
Penal e toda a legislação penal correlata, julgue o item abaixo:
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COMENTÁRIO
Coito vestibular ou vulvar é um ato libidinoso caracterizado por contato do pênis na vulva,
vestíbulo ou períneo, com ou sem ejaculação. Não ocorre penetração na vagina. Portanto, o
ato não pode ser considerado conjunção carnal.
GABARITO: Errado