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CURSO DE DIREITO
DIREITO PENAL I
PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA
FORMOSA-GO
2023
NAIARA RODRIGUES DE OLIVEIRA SILVA
Princípio da Insignificância
FORMOSA-GO
2023
SUMÁRIO
CONCEITO...................................................................................................................3
INTRODUÇÃO.............................................................................................................4
DOUTRINADORES......................................................................................................5
ANÁLISE DO CASO....................................................................................................6
BIBLIOGRAFIA............................................................................................................7
CONCEITO
Para aqueles que assim entendem: determinada conduta provoca irrelevância, então
a lesão anula a tipicidade material compondo o injusto e não há caracterização de
crime. Este se faz como último recurso para que seja solucionado um fato diante de
atos ilícitos praticados.
- Pena: reclusão de 1 (um) a 4 (quatro) anos e multa vide súmula 567 STJ.
Podemos citar o furto simples e sua aplicabilidade, que é considerado quando ocorre
a subtração de coisa alheia móvel, sem emprego de violência ou grave ameaça à
pessoa ou coisa dada apenas a forma de agir do agente; apresenta assim, como
subtração de coisa alheia sem consentimento do dono.
Iremos comentar sobre um grande doutrinador de grande importância para uma das
definições do princípio da insignificância: Damásio de Jesus.
Segundo ele, esse princípio está ligado aos chamados “crimes de bagatela”, cujo o
direito penal só intervém em casos de determinada gravidade, reconhecendo a
tipicidade dos fatos.
O doutrinador também cita que ao entender geral, a insignificância não deveria ser
vinculada a fatores subjetivos como a reincidência, uma vez que não diz respeito
aos aspectos relacionados à pessoa do agente, mas à tipicidade material, mesmo
que isso venha a ser recorrente em nossos tribunais.
A peça acusatória relata também que o acusado foi surpreendido e detido, pelos
seguranças do referido supermercado, através das câmeras de segurança. Cada
produto foi avaliado no valor de R$16,00 no total de R$32,00 um valor insignificante
para o direito penal.
Assim o procedendo, o acusado violou à norma prevista no código penal do art. 155,
Caput c/c, e do inc. II do art. 14, ambos do CP, neste caso o acusado praticou o
crime de furto tentado (subtrair para si ou para outrem coisa alheia móvel).
Consta-se, que o objeto tem valor insignificante, não representa sequer 20% (vinte
por cento) do salário mínimo, e não cometeu outros delitos. Sendo assim, os quatro
vetores do princípio da insignificância 2008 do Supremo Tribunal Federal (STF), não
houve a imputação do crimeem que não há mínima ofensividade da conduta,
ausência de periculosidade social da ação, reduzindo o grau de reprovabilidade do
comportamento ou ínfima ou inexpressiva lesão jurídica.
CUNHA, Rogério Sanches; Direito Penal: Parte Geral (arts. 1º ao 120). 3 ed.
Juspodivm, 2015.