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Porto, 2023
ÍNDICE
INTRODUÇÃO 1
1. O PRINCÍPIO DA CELERIDADE..............................................................................................3
2. O PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO........................................................................................4
3. O PRINCÍPIO DA IGUALDADE DAS PARTES...........................................................................4
4. O PRINCÍPIO DO DISPOSITIVO..............................................................................................5
5. O PRINCÍPIO DA COOPERAÇÃO............................................................................................5
6. O PRINCÍPIO DA BOA FÉ......................................................................................................5
1. A LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ...................................................................................................11
2. A TAXA SANCIONATÓRIA EXCECIONAL............................................................................14
3. ABUSO E PODER GERAL DE DIREÇÃO DO PROCESSO........................................................15
4. A COMPENSAÇÃO DE CUSTAS PROCESSUAIS: A REGRA VICTUS VICTORI E O INTERESSE
PROCESSUAL 16
CONCLUSÃO 19
BIBLIOGRAFIA 21
JURISPRUDÊNCIA 22
II
RESUMO
III
ABSTRACT
The aim of our study is to explore the means of reaction existing in our legal
system to respond to the abuse of the right of action.
Thus, we will start by briefly naming some principles of law that we consider
relevant to our investigation, since it is their violation that sustains the procedural
consequences that we will analyse later on.
From there, we will move on to the analysis of the abuse of the right of action,
distinguishing between malicious and futile litigation, as two distinct types of litigation
which, due to their specificities, require protection at different levels.
In this way, we will explore issues related to the unacceptable exercise of legal
positions through an analysis centred on the study of the Civil Procedure Code.
IV
PALAVRAS-CHAVE
V
LISTA DE ABREVIATURAS
Ac. – Acórdão.
Al. – Alínea.
Art. – Artigo.
Arts. – Artigos.
CC – Código Civil.
Cfr. – Conforme.
N.º - Número.
Pág. – Página.
Págs. – Páginas.
Proc. – Processo.
VI
INTRODUÇÃO
1
Exemplificativamente, TINOCO, Tiago Oliveira, O Abuso do Direito de Ação: Consequências
Processuais, Porto, 2020 (Dissertação para obtenção de grau de mestre em Ciências Jurídico-Civilísticas),
pág. 1: “Imagine-se, para o efeito, o caso de uma empresa à qual é negada a concessão de um crédito pelo
simples facto surgir como parte num vasto elenco de processos judiciais que, pese embora as motivações
maliciosas e não dignas de tutela judicial que os motivaram, ainda assim foram fundamentais para criar na
entidade bancária a convicção de que poderiam dificultar o cumprimento das obrigações a assumir.”
VII
processo, pelo que se apresenta para nós imprescindível explorar as soluções previstas
no ordenamento jurídico português para lidar com a utilização do processo de forma
desvirtuada, protegendo assim os princípios fundamentais da boa-fé, da cooperação e do
acesso à justiça.
VIII
CAPÍTULO I
1. O Princípio da Celeridade.
2
Art. 20.º - Acesso ao Direito e tutela jurisdicional efectiva: “ (…) 4. Todos têm o direito a que
uma causa em que intervenham seja objecto de decisão em prazo razoável e mediante processo equitativo.
5. Para defesa dos direitos, liberdades e garantias pessoais, a lei assegura aos cidadãos procedimentos
judiciais caracterizados pela celeridade e prioridade, de modo a obter tutela efetiva e em tempo útil contra
ameaças ou violações desses direitos.”
3
Art. 2.º, n.º 1, CPC.
4
“Art. 156.º - Prazo para atos dos magistrados: 1. Na falta de disposição especial, os despachos
judiciais são proferidos no prazo de 10 dias. 2. Na falta de disposição especial, as promoções do
Ministério Público são deduzidas no prazo de 10 dias. (…)”
IX
2. O Princípio do Contraditório.
5
Art. 591.º, n.º 1, al. c): “Discutir as posições das partes, com vista à delimitação dos termos do
litígio, e suprir as insuficiências ou imprecisões na exposição da matéria de facto ou que ainda subsistam
ou se tornem patentes na sequência do debate.”
6
Cfr. Andrade, Manuel A. Domingues, Noções Elementares de Processo Civil, ed. revista por
Herculano Esteves, Coimbra, Coimbra Editoria, 1993, pág. 407.
7
Art. 13.º CRP: “1. Todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei.
2. Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de
qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções
políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual.”
X
4. O Princípio do Dispositivo
5. O Princípio da Cooperação
8
Art. 5.º, nº 1 CPC.
9
Art. 5.º, n.º 3 CPC.
10
Cfr. BORGES, Marta Alexandra Frias, Algumas Reflexões em Matéria de Litigância de Má-
fé, Coimbra, 2014 (Dissertação para obtenção de grau de mestre em Ciências Jurídico-Civilísticas), pág.
14.
11
Cfr. SOARES, Fernando Luso, A Responsabilidade Processual Civil, Coimbra, Almedina,
1987, pág. 164 vide Cfr. BORGES, Marta Alexandra Frias, Algumas Reflexões em Matéria de Litigância
de Má-fé, Coimbra, 2014 (Dissertação para obtenção de grau de mestre em Ciências Jurídico-
Civilísticas), pág. 14.
XI
Conjeturamos que este seja, talvez, o princípio de direito de maior relevância
tendo em conta o âmbito do nosso estudo.12
12
As alíneas do art. 542º, de epígrafe “Responsabilidade no caso de má fé” traduzem os ditames
da boa-fé, a alínea a) impõe um dever de cuidado aquando da dedução de uma pretensão, a alínea b) alude
ao dever de verdade e as alíneas c) e d) concretizam a obrigação de cooperação. Cfr. BORGES, Marta
Alexandra Frias, Algumas Reflexões em Matéria de Litigância de Má-fé, Coimbra, 2014 (Dissertação
para obtenção de grau de mestre em Ciências Jurídico-Civilísticas), pág. 40.
XII
CAPÍTULO II
DO ABUSO DE PROCESSO
XIII
Pelas palavras de VAZ SERRA17, quando o direito “legítimo em princípio, é
exercido de maneira a constituir clamorosa ofensa do sentimento jurídico socialmente
dominante, tendo como repercussões que o titular do direito seja tratado como se não o
tivesse ou de contra ele se admitir um direito de indemnização baseado em facto ilícito
extracontratual”, existe Abuso de Direito.18
Por sua vez, para MENEZES CORDEIRO “o abuso do direito constitui uma
fórmula tradicional para exprimir a ideia do exercício disfuncional de posições
jurídicas”.19
Como já referimos supra o princípio da boa fé está previsto no art. 8.º do Código
de Processo Civil, contudo, não poucas vezes são intentadas nos tribunais portugueses
ações cuja causa de pedir é motivada por intenções distintas daquelas que devem
fundamentar a apresentação de ações judiciais. Nestes casos, o autor ao invés de
procurar o reconhecimento de um direito, tenciona, exclusivamente, prejudicar a
17
Cfr. SERRA, Adriano Vaz, “Abuso do Direito (em Matéria de Responsabilidade Civil)”, in
Boletim do Ministério da Justiça, n.º 85, 1959, pág. 253.
18
Neste sentido, Ac. TRG, de 25/05/2017, proc. n.º 354/14.1T8VCT-A.G1: “Existe abuso de
direito quando, admitido certo direito como válido, isto é, não só legal mas também legítimo e razoável,
em tese geral, aparece todavia, no caso concreto, exercitado em termos clamorosamente ofensivos da
justiça, ainda que ajustados ao conteúdo formal do direito.”, disponível em www.dgsi.pt.
19
Cfr. CORDEIRO, António Menezes, 2016, Litigância de Má-Fé, Abuso do Direito de Ação e
Culpa in Agendo, 3.ª ed., Coimbra, Almedina, 2016, pág. 89.
20
Ac. TCAN, de 17/01/2008, proc. n.º 00350/05.0BEPNF, disponível em www.dgsi.pt., no
mesmo sentido, Ac. TCAN, de 03/02/2011, processo n.º 01273/10.6BEPRT, disponível em www.dgsi.pt.
XIV
contraparte, desrespeitando, assim, os deveres da boa-fé a que está sujeito no processo
civil.
Neste sentido, o Tribunal da Relação do Porto afirma que deve ser punida a parte
que, não apenas com dolo, mas também com negligência grave, apresente demandas ou
oposições manifestamente infundadas, altere a verdade dos factos, quer por ação, quer
por omissão, negligencie o dever de cooperação de forma inescusável ou utilize os
instrumentos processuais de maneira reprovável.21
XV
O autor demanda de boa fé e sem culpa, contudo, sem razão;
O autor demanda de boa fé, no entanto, sem razão e com leve grau de
culpa;
Nestes casos, devido à ausência de uma motivação maliciosa por parte do autor,
a ação será rejeitada e o autor será responsável pelo pagamento das custas processuais.
Não haverá, contudo, lugar a uma compensação financeira, uma vez que a nossa
legislação só prevê e sanciona a atuação com dolo ou negligência grave, os quais estão
incluídos nas situações de litigância maliciosa.
em relação a C, tornando a sua ação inútil. Cfr. MENDES, João de Castro, “ Direito Processual Civil”,
Vol. II, Lisboa, Edições AAFDL, 1987.
XVI
CAPÍTULO III
1. A Litigância de Má-fé.
24
No mesmo sentido, Ac. TRP, de 07/12/2018, proc. n.º 280/18.5T8OAZ.P1, disponível em
www.dgsi.pt: “A responsabilização e condenação da parte como litigante de má-fé só deverá ocorrer
quando se demonstre nos autos, de forma manifesta e inequívoca, que a parte agiu, conscientemente,
como dolo ou negligência grave, de forma manifestamente reprovável, com vista a impedir ou a
entorpecer a acção da justiça, ou, a deduzir pretensão ou oposição cuja falta de fundamento não devia
ignorar”
XVII
Note-se que para aplicação do instituto da litigância de má fé, é crucial que o
juiz se depare com comportamentos que sejam exclusivamente de natureza processual,
ou seja, ofensas cometidas no exercício da atividade processual ou a posições
relacionadas ao processo em si. A responsabilidade por litigância de má fé estará
sempre associada à ocorrência de um ilícito processual puro e visa proteger o interesse
público em detrimento das posições privadas e particulares das partes envolvidas25.
25
Ac. TRL, de 21/11/2019, proc. n.º 14.0TBFUN-B.L1-6, disponível em www.dgsi.pt.
26
Art. 20.º - Acesso ao Direito e tutela jurisdicional efetiva: “1. A todos é assegurado o acesso
ao Direito e aos tribunais para defesa dos seus direitos e interesses legalmente protegidos, não podendo
a justiça ser denegada por insuficiência de meios económicos.”
27
Cfr. TINOCO, Tiago Oliveira, O Abuso do Direito de Ação: Consequências Processuais,
Porto, 2020 (Dissertação para obtenção de grau de mestre em Ciências Jurídico-Civilísticas), pág. 19 e 20.
28
Cfr. BORGES, Marta Alexandra Frias, Algumas Reflexões em Matéria de Litigância de Má-fé,
Coimbra, 2014 (Dissertação para obtenção de grau de mestre em Ciências Jurídico-Civilísticas), pág. 40.
29
Cfr. BORGES, Marta Alexandra Frias, Algumas Reflexões em Matéria de Litigância de Má-fé,
Coimbra, 2014 (Dissertação para obtenção de grau de mestre em Ciências Jurídico-Civilísticas), pág. 40.
30
A indemnização a que se refere o texto do art. 542.º obedece ao estabelecido no art. 543.º,
podendo consistir “no reembolso das despesas que a má-fé do litigante tenha obrigado a parte contrária,
incluindo os honorários dos mandatários ou técnicos” ou “no reembolso dessas despesas e na satisfação
dos restantes prejuízos sofridos pela parte contrária como consequência direta ou indireta da má-f锸
tendo o juiz de optar pela “indemnização que julgue mais adequada à conduta do litigantes de má-fé,
fixando-a sempre em quantia certa.”
XVIII
Afigura-se neste momento pertinente e interessante analisar o acórdão do
Supremo Tribunal de Justiça, de 10 de julho de 2007, relatado por Gil Roque que no seu
sumário prevê que “a punição por litigância de má fé prevê duas sanções, uma de
natureza criminal a multa e outra de natureza civil, a indemnização. Ambas visam
punir o litigante, mas não se podem confundir nem aferir em função uma da outra. Só a
primeira visa castigar o litigante em termos criminais, a segunda visa ressarcir o
ofendido dos danos com os atos da litigância de má fé.”
XIX
comportamentos ilícitos e dolosos ou gravemente negligentes, devendo intervir outros
institutos quando o comportamento é disfuncional? O que sucede se a parte atua
situações jurídicas processuais, não para influenciar a decisão judicial destinada a
resolver um conflito de interesses, mas para provocar um mal à parte contrária?” Estas
são algumas das questões para as quais tencionamos encontrar resposta no ponto
seguinte.
Nos termos do art. 531.º CPC: “Por decisão fundamentada do juiz, pode ser
excecionalmente aplicada uma taxa sancionatória quando a ação, oposição,
requerimento, recurso, reclamação ou incidente seja manifestamente improcedente e a
parte não tenha agido com a prudência ou diligência devida.”
XX
processuais. Em vez disso, ela visa reagir a uma conduta claramente abusiva do
processo, penalizando o sujeito que intencionalmente deturpa o processo.35
35
Cfr. Ac. STJ, de 09/05/2019, proc. n.º 565/12.4TATVR-C.E1-A.S1, disponível em
www.dgsi.pt.
36
Art. 6.º, n.º 1: “Cumpre ao juiz, sem prejuízo do ónus de impulso especialmente imposto pela
lei às partes, dirigir ativamente o processo e providenciar pelo seu andamento célere, promovendo
oficiosamente as diligências necessárias ao normal prosseguimento da ação, recusando o que for
impertinente ou meramente dilatório e, ouvidas as partes, adotando mecanismos de simplificação e
agilização processual que garantam a justa composição do litígio em prazo razoável.
37
Cfr. SILVA, Paula Costa, Responsabilidade por conduta processual: litigância de má fé e tipos
especiais, Almedina, Coimbra, 2022, pág. 611.
38
Art. 475.º, n.º 1, CPC.
39
Art. 476, CPC.
XXI
Contudo, a atuação, ainda que inadmissível, poderá provocar danos à
contraparte40, danos esses que vão além do efeito intraprocessual, não sendo possível
evitar as suas repercussões apenas com a valoração da inadmissibilidade, até porque não
será essa a sua finalidade. Deste modo, somos obrigados a concluir que a
inadmissibilidade não excluirá a ilicitude, podendo um ato ser simultaneamente
inadmissível e desencadear os efeitos típicos da má-fé, 41 não nos parecendo que outra
solução que não esta se afigurasse remotamente acertada.
Uma vez que consideramos supra a lide inútil como uma das conceções
adequadas dentro ao conceito de abuso de direito, não poderíamos ignorar o estudo da
figura do Interesse Processual.
40
Veja-se o exemplo dado por PAULA COSTA SILVA, “Pense-se por hipótese, na dedução de
um pedido pelo autor ou pelo réu fora dos momentos em que a lei permite a constituição de semelhante
cumulação objetiva sucessiva. Suponha-se, agora, que a pretensão é sustentada em factos totalmente
falsos e altamente prejudiciais, na sua simples enunciação, para a parte contrária. Se bem que o pedido
não venha sequer a ser apreciado, por extemporâneo, sendo o ato considerado inadmissível, certo é que
da mera alegação dos factos pode decorrer de um dano para a parte contrária (v.g. pode esta ver a sua
honra atingida). in SILVA, Paula Costa, Responsabilidade por conduta processual: litigância de má fé e
tipos especiais, Almedina, Coimbra, 2022, pág. 614 e 615.
41
Cfr. SILVA, Paula Costa, Responsabilidade por conduta processual: litigância de má fé e tipos
especiais, Almedina, Coimbra, 2022, pág. 615.
42
Cfr. SILVA, Paula Costa, Responsabilidade por conduta processual: litigância de má fé e tipos
especiais, Almedina, Coimbra, 2022, pág. 616.
XXII
existência, ou não, de um direito ou de um facto, contra as quais o autor pretende
reagir através da ação de simples apreciação, reunir objetividade e gravidade.”43
Assim, não é suficiente que haja uma necessidade frívola de recorrer ao processo
para que esse requisito seja preenchido. A dignidade do sistema judicial exige que o
autor tenha uma necessidade séria e razoável, que não possa ser adequadamente
atendida de outra forma. Caso contrário, correríamos o risco de o processo servir apenas
para satisfazer caprichos do autor ou ser utilizado por ele com o único propósito de
perturbar e causar prejuízos ao réu. Portanto, é necessário que o autor demonstre não
apenas interesse no objeto do processo, mas também no próprio processo em si.
XXIII
parte vencedora, ou quando nem sequer estava em condições de oferecer resistência
eficaz, ou até quando a parte vencedora não obtém nenhum benefício prático adicional
com a decisão.47 48
Deste modo, nos casos em que o autor recorra aos tribunais desnecessariamente,
ele será responsável pelas custas processuais desse decorrentes, não sendo a parte
sucumbente responsável por elas uma vez que não deu causa à ação. Neste caso, apesar
da existência de uma causa justa para litigar, o recurso ao processo não se configura
como necessário para proteger a posição jurídica da parte. Destarte, o interesse
processual assume-se como um mecanismo de repressão da lide abusiva.49
47
Cfr. SILVA, Paula Costa, Responsabilidade por conduta processual: litigância de má fé e tipos
especiais, Almedina, Coimbra, 2022, pág. 625.
48
A regra victus victori também não terá aplicação, v.g. Art. 610.º, n.º 2, alínea b): “Quando a
inexigibilidade derive da falta de interpelação ou do facto de não ter sido pedido o pagamento no
domicílio do devedor, a dívida considera-se vencida desde a citação” e n.º 3: “Nos casos das alíneas a) e
b) do número anterior, o autor é condenado nas custas e a satisfazer os honorários do advogado do
réu.” (negrito nosso); Art. 535.º, n.º 1 e 2.
49
Cfr. TINOCO, Tiago Oliveira, O Abuso do Direito de Ação: Consequências Processuais,
Porto, 2020 (Dissertação para obtenção de grau de mestre em Ciências Jurídico-Civilísticas), pág. 31.
XXIV
CONCLUSÃO
50
A título de exemplo, veja-se nota de rodapé 1.
XXV
É ainda importante ressaltar que a repressão destas condutas inapropriadas não
deve ser de tal forma rígidas, que restrinjam o acesso à justiça ou impeçam o exercício
legítimo dos direitos das partes. A aplicação de medidas punitivas deve ser criteriosa,
assegurando-se a existência de dolo, culpa ou mera intenção maliciosa na conduta, a fim
de evitar restrições desnecessárias e desproporcionais ao direito fundamental de acesso
à justiça.
A busca pela verdade, pela justiça e pelo respeito aos princípios processuais
deve orientar as partes e os profissionais do direito, contribuindo para a construção de
um sistema processual justo, eficiente e equilibrado, cumpridor do seu propósito.
XXVI
BIBLIOGRAFIA
MENDES, João de Castro, “Direito Processual Civil”, Vol. II, Lisboa, Edições
AAFDL, 1987
XXVII
Barbosa Moreira, Ed. Forense, Rio de Janeiro, 2000.
JURISPRUDÊNCIA
XXVIII
http://www.dgsi.pt/jtrl.nsf/33182fc732316039802565fa00497eec/f29a40e4073fbe83802
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XXIX