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FACULDADE DIADEMA

CURSO DE DIREITO
ANTONIO MANOEL DE SOUSA

DAS MEDIDAS CAUTELARES E O INSTITUTO DE FIANÇA SOBRE O


PRISMA DA LEI Nº 12.403/2011

DIADEMA
2012
ANTONIO MANOEL DE SOUSA

DAS MEDIDAS CAUTELARES E O INSTITUTO DE FIANÇA SOBRE O


PRISMA DA LEI Nº 12.403/2011

Monografia apresentada à Banca Examinadora do


Curso de Direito da Faculdade Diadema, como
exigência parcial para a obtenção do Título de
Bacharel em Direito, sob a orientação do professor
MS. Márcio Miguel Fernando de Oliveira.

DIADEMA
2012
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO...........................................................................................................11

CAPÍTULO I PRISÃO CAUTELAR.............................................................................11

1 PRISÃO CAUTELAR...................................................................................11

1.1 Petição inicial..............................................................................................11

1.2 Jus Puniendi................................................................................................16

1.3 histórico das prisões no Brasil....................................................................18

1.4 Especies De Prisão No Brasil.....................................................................19

1.4.1 Prisão Com Pena.......................................................................................19

1.4.2 Prisão Sem Pena.......................................................................................19

1.5 Modalidade de prisão cautelar no Brasil.....................................................20

1.5.1 Prisão Em Flagrante..................................................................................20

1.5.2 Prisão Preventiva.......................................................................................22

1.5.3 Prisão Temporária......................................................................................24

CAPÍTULO II MEDIDAS CAUTELARES NO PROCESSUAL PENAL.......................26

2 MEDIDAS CAUTELARE..............................................................................26

2.1 Conceito De Medidas Cautelares...............................................................26

2.2 Finalidade Das Medias Cautelares.............................................................27

2.3 Natureza Instrumental Das Medias Cautelares..........................................28

2.4 Legalidade Das Medias Cautelares............................................................29

2.5 Requisitos Basilar Das Medias Cautelares.................................................30

2.6 Fundamentos DE Todas as medidas cautelares: periculun libertatis........30

2.7 Justificação Teológica Das Medias Cautelares..........................................32

CAPÍTULO III CAUTELARES ESPECIFICADAS NO ARTIGO 319 DO CPP...........33

3 MEDIDAS CAUTELARES ESPECIFICADAS NO ARTIGO 319 DO CPP..33

3.1 comparecimento periódico em juízo para informar as atividades..............33


3.2 proibição de frequentar determinado lugar.................................................34

3.3 proibição de manter contato com determinada pessoa..............................35

3.4 proibição de ausentar-se da Comarca........................................................35

3.5 recolhimento domiciliar...............................................................................36

3.6 suspensão do exercício de função pública ou de atividade de natureza

econômica ou financeira...................................................................................36

3.7 internação provisória do acusado...............................................................37

3.8 fiança...........................................................................................................38

3.9 monitoração eletrônica................................................................................38

CAPÍTULO IV INSTITUTO DA FIANÇA.....................................................................40

4 Do Instituto da Fiança..................................................................................40

4.1 comparações do instituto da Fiança antes e depois da lei 12.403/2011....40

4.2 A Importância da Fiança.............................................................................40

4.3 Do instituto da fiança e a Liberdade Provisória..........................................41

4.4 Conceito de liberdade provisória................................................................41

4.5 liberdade provisória sem fiança..................................................................42

4.6 a liberdade provisoria com fiança...............................................................43

4.7 Conceito Fiança Criminal:...........................................................................43

4.8 Finalidade Da Fiança..................................................................................43

4.9 Competência Para Arbitrar A fiança...........................................................45

4.10 Crimes Inafiançáveis.................................................................................46

4.10.1 cabimento da fiança independentemente da pena cominada ao delito....49

4.11 Momento da fiança....................................................................................49

4.12 Valores da fiança......................................................................................49

4.13 Modalidade de fiança................................................................................50


4.14 Critério Para Fixação Do Valor Da Fiança................................................50

4.15 A fiança para Indiciado ou Réu pobre......................................................51

4.16 Cassação e Reforço da fiança..................................................................53

4.17 Quebra da fiança.......................................................................................54

4.18 Perda da fiança.........................................................................................55

4.19 Destino da fiança......................................................................................56

CONCLUSÃO.............................................................................................................57

BIBLIOGRAFIA...........................................................................................................59
INTRODUÇÃO

Este o usado.

CAPÍTULO I
PRISÃO CAUTELAR

1 PRISÃO CAUTELAR

1.1 Petição Inicial

1.2 Jus Puniendi


Qual

1.3 Histórico Das Prisões No Brasil

O si

1.4 Especies De Prisão No Brasil

1.4.1 Prisão Com Pena


Prisão

1.4.2 Prisão Sem Pena


ÉaP

1.5 Modalidade De Prisão Cautelar No Brasil

1.5.1 Prisão Em Flagrante

A pris
1.5.2 Prisão Preventiva

Em

1.5.3 Prisão Temporária

CAPÍTULO II
MEDIDAS CAUTELARES NO PROCESSUAL PENAL

2 MEDIDAS CAUTELARE

2.1 Conceito De Medidas Cautelares

Para

2.2 Finalidade Das Medias Cautelares

A lei iversas da prisão.

2.3 Natureza Instrumental Das Medias Cautelares

As m

2.4 Legalidade Das Medias Cautelares


Para

2.5 Requisitos Basilar Das Medias Cautelares

No pr

2.6 Fundamentos DE Todas As Medidas Cautelares: Periculun Libertatis

No

2.7 Justificação Teológica Das Medias Cautelares

De t
CAPÍTULO III
CAUTELARES ESPECIFICADAS NO ARTIGO 319 DO CPP

3 MEDIDAS CAUTELARES ESPECIFICADAS NO ARTIGO 319 DO CPP

3.1 Comparecimento Periódico Em Juízo Para Informar As Atividades.

Esta

3.2 Proibição De Frequentar Determinado Lugar

A preocu

3.3 Proibição De Manter Contato Com Determinada Pessoa

É uma .

3.4 Proibição De Ausentar-se Da Comarca

Esta é
3.5 Recolhimento Domiciliar

Conform

3.6 Suspensão Do Exercício De Função Pública Ou De Atividade De Natureza


Econômica Ou Financeira

Essas m

3.7 Internação Provisória Do Acusado

Sobre a

3.8 Fiança

A lei 12.o capitulo IV desta pesquisa.

3.9 Monitoração Eletrônica

A monida cautelar.
CAPÍTULO IV
INSTITUTO DA FIANÇA

4 Do Instituto da Fiança

4.1 Comparações Do Instituto Da Fiança Antes E Depois Da Lei 12.403/2011.


O diferencial fundamental aanos passaram a ser afiançável.

4.2 A Importância Da Fiança.


O insdada pela Lei nº 12.403, de 2011)¨. 1

4.3 Do Instituto Da Fiança E A Liberdade Provisória

4.4 Conceito De Liberdade Provisória

A liberda

4.5 Liberdade Provisória Sem Fiança


A liberda

4.6 A Liberdade Provisoria Com Fiança


A lei 12.403/2011 inovou o instituto da fiança, trazendo valoração e muitas
importante alterações neste instituto.

4.7 Conceito Fiança Criminal:


É uma do.

4.8 Finalidade Da Fiança


O próp

1 BRASIL. LEI Nº 12.403, DE 4 DE MAIO DE 2011. Código de Processo Penal. Disponível em:
<http://www.planalto .gov.br/ ccivil _ 03 /_Ato 2011-2014/2011/Lei/L12403.htm> Acesso em: 15 Out. 2012
4.9 Competência Para Arbitrar A Fiança.
A com

4.10 Crimes Inafiançáveis


As hi

4.10.1 Cabimento Da Fiança Independentemente Da Pena Cominada Ao Delito


O legislaa

4.11 Momento Da Fiança


A concessão da

4.12 Valores Da Fiança


A exemplo da sis.

4.13 Modalidade De Fiança


O artigo 330 dscrita em primeiro lugar.

4.14 Critério Para Fixação Do Valor Da Fiança


A fixação da f

4.15 A Fiança Para Indiciado Ou Réu Pobre


Por força do12 do CPP.

4.16 Cassação E Reforço Da Fiança


O artigo 34

4.17 Quebra Da Fiança


O indiciadolares ou até mesmo a decretação da prisão preventiva
4.18 Perda Da Fiança
A dicção a

4.19 Destino Da Fiança


Os valor

CONCLUSÃO

Ao prepa

BIBLIOGRAFIA
INTRODUÇÃO

Este o usado.

CAPÍTULO I
PRISÃO CAUTELAR

5 AÇÃO JUDICIAIS

5.1 Petição Inicial

PRATICA TRIBUTÁRIA EXAME XIV PROVA PRATICA


_______________________________________________________________________
Aula 1.4 pratica exame XIV

Endereçamento:

JF ou JC Artigo 109 CF aqui é para saber se é justiça Federal ou


Justiça comum
sempre que a União, sua autarquia e empresa publica forem
partes

Vara comum ou Vara Juizado Para saber a competência no Juizado Especial


Especial
Na justiça Federal – Lei 10.259/2001 art. 3º e 6º se for na
Justiça Federal – para ser J. Especial são requisitos
1) artigo valor da causa igual ou inferior a 60 salários
Mínimo
2)
Hoje SL é 724,00 (724X60 = 43.440,00)

Na Justiça Estadual lei 12.153/2009 art. 2º e 5º

Foro Na Justiça Federal – olha para o artigo 109 CF (§ 1º e 2º)


qual a cidade que devo ajuizar ação Na justiça Estadual Artigo 94 CPC
Endereçamento:
JF ou JC
no exame no VII dizia que EMPRESA DE Correio recebeu uma notificação para pagamento
de IPVA
ECT – Empresa Pública Federal
IPVA – É tributo Estadual
DEVEMOS OLHAR PARA AS PARTES
artigo 109 da CF diz que SEMPRE que a União e Empresa Publica Federal e Suas Autarquias
forem partes o endereçamento é JUSTIÇA FEDERAL
se é um delegado da Receita Federal, sendo ele parte, o endereçamento é para Justiça Federal.
Atenção: para fazer o endereçamento devemos olhar sempre para a parte envolvida.

Outro exemplo
A prova dizia que o delegado da receita federal dizia que o ICMS foi pago indevidamente.
Quem é competente para julgar essa lide? Veja o artigo 109 CF

outro
um Município cobrava o IPTU de um imóvel e também a União cobrava o ITR,
com base do no artigo 164, III CTN cabe a consignação em pagamento, e a competência para
julgar é a Justiça Federal, isto porque quando a União é parte puxa todos os envolvidos na lide
para Justiça Federal
na ação em Consignação deve relacionar como réu tanto o município quanto a união – com
base no artigo 109 da CF.

Repartição da receita tributaria: é quando o Ente federativo é obrigado a repartir a receita com
outro Ente Federativo.
Artigo 158, III da CF determina que 50% de tudo que o Estado recolhe fica com o Mi
153§5 da CF e artigo 157 a 159 da CF são os artigos que trata da Repartição da Receita
Obrigatória.

Artigo 157, I CF Toda vez que o Estado e suas Empresas Pública e Autarquia reter
IMPOSTO DE RENDA, todo dinheiro, 100% do Imposto de Renda retido na fonte FICA para
o próprio Estado ou Distrito Federal se for o caso.

Supondo que o funcionário receba 10 mil por mês, o Estado ou sua Empresa Publica ou
autarquia RETEM o imposto de renda
LEI 7713 de 88, no artigo 13 (para os aposentos têm isenção para quem tem neoplasia
maligna)

Em razão do artigo 157, I da CF, considerando que 100% do IR, retido

Sumula 447 do STJ sendo parte o Estado que ficou com 100% do IR, o endereçamento é para
o Estado

Exercício para endereçamento


A sociedade empresária RN Ltda.

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da Vara da Fazenda Pública d comarca de Rio
do Sul do Estado de SC

Aula 2.1 Petição Inicial

Qualificação das partes


deve seguir o artigo 282 do CPC

Kenia, brasileira, Nacionalidade, profissão, estado civil, portadora da cédula de identidade nº


…, inscrito no CPF/MF nº..., redente e domiciliado na Rua..., nº …, bairro..., cidade..., SP,
CP, vem respeitosamente perante Vossa Excelência por intermédio do seu advogado, abaixo-
assinado (procuração anexa), com escritório na na Rua..., nº …, bairro..., cidade..., SP, CP,
onde recebe intimações, propor, com fulcro no artigo 4º do Código de Processo Civil – CPC
ação Declaratória

Caixa do alta Nome do autor; Endereçamento; Nome da ação; Nome do reu

Se fosse pessoa jurídica seria assim

Empresa X, pessoa Jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nª ….., com sede na
rua.....nº … bairro..... Cidade....Estado.....CEP..., vem respeitosamente perante Vossa
Excelência por intermédio do seu advogado abaixo assinado (procuração anexa) com
escritório na onde recebe Rua..., nª..., bairro..., Cidade..., Estado..., CEP..., intimações propor
com fulcros nos artigos 4º, 273, 282 do Código de Processo Civil - CPC, pelo rito ordinário
apresente
AÇÃO DECLARATORIA DE INEXISTENCIA DE RELAÇÃO JURIDICA TRIBUTARIA
CUMULADA COM TUTELA ANTECIPADA

Em face da União/ Fazenda Pública Nacionalidade


Em face do Estado/ Fazenda Pública Estadual,
Em face do Município/ Fazenda Pública Municipal
Em face do Distro Federal/ Fazenda Pública Distrital
,pessoa Jurídica de direito publico, com sede na Rua..., nª..., bairro..., Cidade..., Estado...,
CEP...,, pelos motivos de fato e direito abaixo aduzidos.

Aula 2.2 pratica exame XIV

I) SINTESE DOS FATOS


…..................

Assim sendo, não restando alternativa ao autor senão buscar a tutela jurisdicional.
II) DO DIREITO

II.1) Da ilegalidade do Tributo – princípio da ilegalidade – artigo 150, I da CF

Nos termos do artigo 150, I da CF, o Tributo somente poderá ser instituído ou
majorado por meio de lei.

No presente caso, verifica-se que um decreto criou um tributo.

Tendo em vista que esse tributo foi criado por um decreto, esse decreto é
inconstitucional por plena afronta ao princípio da legalidade presente no artigo 150, I da CF.

II.2) Da inobservância do princípio do exercício anterior e da nonagesimal – artigo 150, III,


¨b¨e ¨c¨ da CF.
Nos termos do artigo 150, III, ¨b¨e ¨c¨ da CF, o tributo quando é instituído ou
majorado, ele só poderá ser exigido no próximo exercício financeiro e desde que que
transcorrido mais de 30 dias, a contar da data da publicação da lei que instituiu ou majorou o
tributo.

No caso concreto verifica-se que o tributo foi criado no dia …. para termos a cobrança
imediata.

Assim tendo em vista que a cobrança do tributo foi imediata viola expressamente os
princípios da anterioridade do exercício e da nonagesimal presente nos artigos 150, III, ¨b¨e
¨c¨ da CF. em plena afronta a Constituição, logo esse tributo é inconstitucional.

III) DA TUTELA ANTECIPADA artigo 273,I do CPC


A prova inequívoca está presente conforme documentos em anexo. Assim como a
verossimilhança das alegações está presente como todo dito acima, uma vez que o tributo é
inconstitucional, pois não foi criado por meio de lei e ainda exige-se a cobrança imediata e
afronta assim os princípios da anterioridade do exercício e da nonagesimal

O perigo de danos irreparável ou de difícil reparação se justifica dada as


consequências fiscais que o contribuinte pode vir a sofrer.
Assim presentes os requisitos para a concessão da Tutela Antecipada nos termos do
artigo 273, I do CPC, quais sejam, a prova inequívoca, a verossimilhança das alegações e o
perigo de um dano irreparável ou de difícil reparação, a contribuinte faz juz a concessão da
tutela antecipada, a fim de suspender a exigibilidade do crédito tributário nos termos do artigo
151, V do Código Tributário Nacional.

IV) DO DEPOSITO DO MONTANTE INTEGRAL artigo 151, II do CTN


Caso não seja esse entendimento de vossa excelência pela concessão da tutela antecipada,
informa a contribuinte que irá realizar o depósito do montante integral conforme súmula
112 do STJ, afim de suspender a exigibilidade do crédito tributário nos termos do artigo 151,
II do CTN.

V) DOS PEDIDOS
Diante do todo exposto requer-se:
a) Concessão da tutela antecipada, uma vez que presente os requisitos do artigo 273, I do
CPC, quais sejam, prova inequívoca, verossimilhança das alegações, perigo de um dano
irreparável ou de difícil reparação, a fim de suspender a exigibilidade do crédito tributário nos
termos do artigo 151, V do CTN.

b) Caso não seja esse entendimento de vossa excelência pela concessão da tutela antecipada,
requer-se seja dada ciência a parte contraria acerca da realização do deposito judicial
realizado em seu montante integral, a fim de suspender a exigibilidade do crédito tributário
nos termos do artigo 151, V do CTN e súmula 112 do STJ.
c) citação do reu na pessoa do seu representante legal, para querendo apresentar resposta.
d) que seja julgada procedente a ação/pedido a fim de declarar sobre a inexistência da relação
jurídica tributaria, uma vez que o tributo é inconstitucional.

Ação anulatória
que seja julgada procedente a ação/pedido a fim anular, uma vez que o tributo é
inconstitucional.

Ação anulatória
que seja julgada procedente a ação/pedido a fim de restituir, uma vez que o tributo é
inconstitucional.

e) Produção de todas as provas em direito admitidos


f) Condenação do reu ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios nos
termos do artigo 20 do CPC.

honorários advocatícios ou honorários de sucumbenciais

honorários contratuais honorários advocatícios ou honorários de


sucumbenciais

São os valores que o advogado contrata Ao ajuizar a demanda a parte vencida terá
(combina) com o contrato os valores para que pagar para a parte vencedora o valor ate
ajuizar a ação. de 20% do valor da causa inicial. Por isto
que tem que pedir, pois além de ganhar os
valores contratuais, também ganha os valores
dos honorários sucumbenciais.

Dá-se a causa o valor de …


Neste Termos
Pede Deferimento
Local, Data
Advogado
OAB Nº...

5.2 Ação Declaratória


Aula 3.1 AÇÃO DECLARATÓRIA
AÇÃO DECLARATÓRIA:
É aquela na qual o Autor busca a manifestação do Poder Judiciário a respeito da existência,
inexistência ou o modo de ser da relação jurídica.
Natureza da Sentença: APENAS DECLARATÓRIA
Ação Declaratória – Art. 4º CPC

Qual o tempo para ajuizar a ação Declaratória?


Aula 3.3 AÇÃO DECLARATÓRIA

quando for relação jurídica tributaria no caso do IPI que a pessoa já paga, mediante
um decreto majorando o IPI, sem respeitar o princípio nonagesimal (90 dias) deverá ser
ingressado com ação declaratória sobre a existência da relação jurídica.
Quando for ação declaratória sobre existência jurídica tributaria, na ação deve colocar
somente ação declaratória, fundada no artigo 4º do CPC.

Próxima aula 3.4

Empresa X pessoa Jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nª ….., com sede na
rua.....nº … bairro..... Cidade....Estado.....CEP..., vem respeitosamente perante Vossa
Excelência por intermédio do seu advogado abaixo assinado (procuração anexa) com
escritório na rua............, nª....., bairro.........., Cidade........Estado........., CEP, onde recebe
intimações propor com fulcros nos artigos 4º, 273, 282 do Código de Processo Civil - CPC,
pelo rito ordinário apresente
AÇÃO DECLARATORIA DE INEXISTENCIA DE RELAÇÃO JURIDICA TRIBUTARIA
CUMULADA COM TUTELA ANTECIPADA

Se você ação declaratória sobre inexistência AÇÃO DECLARATORIA DE


de relação jurídica tributária INEXISTENCIA DE RELAÇÃO JURIDICA
TRIBUTARIA

Se você ação declaratória de EXISTÊNCIA AÇÃO DECLARATORIA DE


EXISTÊNCIA DE RELAÇÃO JURIDICA
TRIBUTARIA

Se você ação declaratória do MODO DE SER AÇÃO DECLARATORIA DA RELAÇÃO


JURIDICA TRIBUTARIA
Em face de quem

Em face da União/ Fazenda Pública Nacionalidade

Em face do Estado/ Fazenda Pública Estadual,

Em face do Município/ Fazenda Pública Municipal

Em face do Distro Federal/ Fazenda Pública Distrital

Em face do Estado/ Fazenda Pública Estadual, pessoa Jurídica de direito publico, com sede
na rua …. nº..... pelos motivos de fato e direito abaixo aduzidos.

I) SINTESE DOS FATOS


…..................

Assim sendo, não restando alternativa ao autor senão buscar a tutela jurisdicional.

II) DO DIREITO
II) 1.

Aula 4.1

Proposta 1 de Exercícios
Peça 1
A Companhia de Enlatados X , atua no ramo de alimentos enlatados, cuja maior parcela da
sua produção é destinada à exportação para países da Europa e da América do Norte,
recolhendo regularmente os tributos e contribuições decorrentes de suas atividades e
exigidos pela legislação vigente. Em 20 de junho de 2014, o Presidente da República editou
o Decreto nº 0000/2014, sendo que seu artigo 1º instituiu, em favor da União, contribuição
de intervenção no domínio econômico incidente sobre as receitas decorrentes de exportação.
Já o artigo 2º do Decreto n 0000/2014, estabeleceu alíquotas diferenciadas para cada Estado,
favorecendo os contribuintes da Região Centro-Oeste do Brasil, ainda que em situação
idêntica aos demais contribuintes do país. O Decerto nº 0000/2014 foi publicado no Diário
Oficial da União de 23 de junho de 2014, sendo que seu artigo 3º determina que a União
poderá exigir a exação a partir do dia 01 de julho 2014. Ainda, o artigo 4º do Decreto n
0000/2014 prevê que a cobrança da contribuição em questão incidirá sobre as operações de
exportação realizadas de setembro de 2013 em diante. O Senhor X, diretor e acionista
controlador da Companhia de Enlatados X é um administrador experiente e entende que a
contribuição instituída pela Decreto nº 0000/2014 é indevida, sendo que procura seu
escritório para tomar as providências necessárias cabíveis. Desta forma, elabore a medida
processual cabível utilizando todos os fundamentos jurídicos possíveis para o caso, mesmo
que de maneira alternativa, considerando, ainda, que a contribuição impugnada possui
natureza tributária. Na mesma medida processual, adote o procedimento adequado para que
seja imediatamente suspensa a exigibilidade da contribuição discutida, sem a necessidade de
pronunciamento judicial.

Quais problemas:

1) Decreto, criando decreto


2) Imunidade Tributária da Receita de Exportação artigo 149 §2º, I da CF
3) Da violação ao princípio da uniformidade Geográfica, artigo 151, I CF
4) Da violação aso princípios anterioridade do Exercício e da Nonagesimal, artigo 150, III, b
¨e ¨ ¨c¨ da CF
5) Da violação ao princípio irretroatividade, artigo 150, III, ¨a ¨ da CF

peça: Ação Declaratória de Inexistência de Relação Jurídica Tributária. Artigo 4º CPC

Para pedir a exigibilidade do Credito Tributário – artigo 151 do CTN

Neste exercício, o examinador quer somente depósito (não quer manifestação do Poder
Judiciário)
Artigo 282 CPC Endereçamento
Qualificação
Síntese dos fatos
Do Direito
Deposito do Montante Integral
Pedidos

Iniciando a peça

endereçamento (É justiça Federal ou Vara Comum)


é vara Comum ou Vara Juizado Especial
Qual é o foro?

Parte: É a União. Foi a União que criou a CIDE na receita de exportação

Excelentíssimo Senhor Dr Juiz Federal da Vara Cível Federal da Subseção de ….. da seção
judiciária do Estado de …....

Empresa A, pessoa Jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nª ….., com sede na
rua.....nº … bairro..... Cidade....Estado.....CEP..., vem respeitosamente perante Vossa
Excelência por intermédio do seu advogado abaixo assinado (procuração anexa) com
escritório na rua............, nª....., bairro.........., Cidade........Estado........., CEP, onde recebe
intimações propor com fulcros nos artigos 4º e 282 do Código de Processo Civil - CPC, pelo
rito ordinário apresentar
AÇÃO DECLARATORIA DE INEXISTENCIA DE RELAÇÃO JURIDICA TRIBUTARIA
Em face da Unia/ Fazenda Pública Nacional, pessoa Jurídica de direito publico, com sede na
rua …. nº..... , pelos motivos de fato e direito abaixo aduzidos.
I) SINTESE DOS FATOS
Foi publicado um decreto que criou uma contribuição de intervenção econômica sobre receita
de exportação para ser cobrado já no mês seguinte e ainda com relação a fato que
aconteceram no passado e com alíquota diferenciada …

Assim sendo, não restando alternativa ao autor senão buscar a tutela jurisdicional.

II) DO DIREITO
II.1) Da violação ao princípio da legalidade, artigo 150, I CF

Nos termos do artigo 150, I da constituição federal, tem -se que o tributo somente
poderá ser instituído ou majorado por meio de lei.
No presente caso, verificar-se que um decreto de nº 0000/2014 criou uma contribuição
de domínio econômico sobre receita de exportação.
Assim sendo, verifica -se que o decreto que criou esta nova contribuição ele é
inconstitucional, por violar o princípio da legalidade previsto no artigo 150, I CF.

II.2) Da existência de Imunidade da contribuição de domínio econômico sobre receita de


exportação, artigo 149,§2, I CF.
Nos termos do artigo 149,§2, I CF, não pode incidir a contribuição de intervenção no
domínio econômico sobre receita de exportação .
No presente caso verifica-se que o decreto criou uma contribuição de intervenção no
domínio econômico sobre receita de exportação .
Assim sendo, verifica-se flagrante inconstitucionalidade, uma vez que existe
imunidade sobre receita de exportação com relação a contribuição de intervenção no
domínio econômico. Assim esse decreto violou mais uma norma na nosso Constituição
Federal, qual seja, artigo 149,§2, I CF.

II.3) Da violação ao princípio da uniformidade Geográfica, artigo 151, I CF


Nos termos do artigo 151, I CF, é vedada a União estabelecer tratamento diferenciado
entre os Entes Federativos, salvo para concessão de incentivo fiscal.
No presente caso verifica-se que o decreto que criou uma nova contribuição sobre
receita de exportação trouxe aplicação de alíquotas diferenciadas entre os diversos Estados.
Assim, diante de aplicação de alíquotas diferenciadas dessa nova contribuição para
diversos Estados sem ter qualquer incentivo fiscal aqui, violou mais uma vez o texto
Constitucional , qual seja, o artigo 151, I CF, que trata sobre o princípio da uniformidade
geográfica, em plena inconstitucionalidade.

II.4) Da violação aso princípios anterioridade do Exercício e da Nonagesimal, artigo 150, III,
b ¨e ¨ ¨c¨ da CF
Nos termos do 150, III, b ¨e ¨ ¨c¨ da CF toda vez que um tributo é instituído ou
majorado, esse tributo só poderá ser cobrado no próximo exercício financeiro e desde que
tenha transcorrido mais de 90 dias, a conta da data da publicação da lei que instituir ou
majorar tributo.
No presente caso, o decreto foi publicado no dia 23/06/2014 com previsão de
cobrança do tributo já para o dia 1º de julho de 2014.
Mais uma vez estamos frente a flagrante inconstitucionalidade, pois houve
inobservância aos princípios da anterioridade do exercício e da nonagesimal, nos termos do
artigo 150, III, b ¨e ¨ ¨c¨ da CF.

II.5) Da violação ao princípio irretroatividade, artigo 150, III, ¨a ¨ da CF


Conforme o artigo 150, III, ¨a ¨ da CF, a lei que instituir ou majorar um tributo, ela só
pode ser aplicada dali para frente, ela não pode retroagir, ela não pode alcançar fatos
pretéritos.
No presente caso, o decreto que criou a nova contribuição de intervenção no domínio
econômico sobre receita de exportação, tendo ele sido publicado no dia 23/06/2014, exige a
cobrança dessa nova contribuição para exportação que já ocorrem no passado desde sembro
de 2013.
assim, verifica-se a inconstitucionalidade desse decreto, pois viola o principio da
irretroatividade, pois só poderia ser aplicado para situação que ocorresse dali para frente e não
para fatos pretéritos.

III) Do depósito do Montante Integral artigo 151, II do CTN


Nos termos do 151, II do CTN, a realização do depósito do montante integral suspende
a inerigibilidade do credito tributário.
No presente caso como pretende autora a autora suspender a exigibilidade do credito
tributário sem qualquer manifestação do Poder Judiciário, informa sobre a realização do
deposito conforme sumula 112 do STJ, de forma integral e em dinheiro, a fim de suspender a
exigibilidade do crédito tributário nos termos do artigo 151, II do CTN.

IV) Dos pedidos.


Diante do todo exposto requer-se:
a) que dê ciência a outra parte sobre o deposito do montante integral a fim de suspender
exigibilidade do credito tributário nos termos do 151, II do CTN.
b) citação da outra parte na pessoa dos seus representantes legais para querendo apresentar
resposta nos termos do artigo 297 do CPC,
c) que seja julgada procedente a ação/ o pedido a fim de DECLARAR A INEXISTENCIA DE
RELAÇÃO JURIDICA TRIBUTARIA, uma vez que o tributo em questão é inconstitucional.
d) produção de todas as provas admitidas em direitos
e) a condenação em custas e honorários de sucumbências nos termos do artigo 20 do CPC.

Dá-se a causa o valor de …......

Nestes termos
Pede Deferimento

Local, data...
advogado ….
OAB...
Questão 1
Uma pessoa jurídica, contribuinte do ICMS do Estado X, foi autuada por não recolhimento
do ICMS devidamente escriturado, mas não informado em GIA-ICMS, dos meses de janeiro
a julho de 2011. Foi exigida multa de 80% do valor não recolhido. No mês de maio de 2012,
foi ajuizada a execução fiscal para cobrança do crédito tributário.
Devidamente citada, a sociedade ofereceu um caminhão em garantia, que foi aceito pelo
exequente e penhorado. A pessoa jurídica apresentou embargos à execução, sendo os
mesmos desprovidos. Recorreu para o Tribunal de Justiça, que, por sua vez, não proveu a
apelação. Protocolou recurso especial, estando este sujeito ao exame de admissibilidade. A
Fazenda Estadual requereu o leilão do veículo, o que foi deferido em agosto de 2013.
O leilão foi marcado para 16 de dezembro de 2013. No dia 6 de dezembro foi publicada lei
estabelecendo o percentual da multa para a mesma infração em 50%.Diante da hipótese, qual
é o percentual de multa que deve prevalecer? (Valor: 1,25)

Resposta

Nos termos do artigo 150, III, ¨a¨da CF, ¨a¨ da CF, o tributo quando é instituto ou
majorado, ele só pode se cobrado dali para frente, ele não pode alcançar fatos pretéritos,
porem, existem algumas exceções trazida pelo artigo 106, II do CTN, que diz respeito a
hipótese de tratar de um ato não definitivamente julgado vier; uma lei que exclui inflação
ou reduzir a penalidade poderá retroagir.
No presente caso verifica-se que trata-se de ato não definitivamente julgado e
houve a redução da penalidade, passando de 80% para 50%.
No presente caso, tem-se que aplica-se a percentagem menor qual seja de 50% em
virtude da aplicação da exceção ao princípio da irretroativadade, pois trata-se de ato não
definitivamente julgado e que houve redução da multa aplicada.

Questão 2
Determinada instituição de educação sem fins lucrativos foi autuada pelo Estado “X”, em
razão do descumprimento de obrigação acessória prevista na legislação estadual. No caso, a
obrigação acessória consistia em manter o livro de registro do imposto sobre serviços de
qualquer natureza (ISSQN). Em sua defesa administrativa, a entidade sustentou que, por
gozar de imunidade tributária, nos termos do Art. 150, inciso VI, alínea “c”, da Constituição
da República, e por não ser contribuinte do ISSQN, não estava obrigada a manter o livro de
registro do referido imposto.
A tese sustentada na defesa apresentada pela entidade imune é procedente? Responda de
forma fundamentada. (Valor: 1,25)

Resposta:
Segundo o artigo 113 do CTN, a obrigação tributária ela divide-se em obrigação principal e
obrigação acessória. A obrigação principal é aquela que tem por objeto o pagamento do
tributo ou penalidade, já a obrigação acessória corresponde aos deveres formais que o sujeito
passivo está obrigado a fim de facilitar a arrecadação.
O fato da pessoa não ter uma obrigação principal por gozar imunidade não exclui sua
obrigação assessoria, pois uma não tem nada a ver com a outra. Em que pese ter esse nome,
mas não tem nada a ver com a outra.
Além disso, importante ressaltar que gozar de imunidade, só faram jus a imunidade de
fato se cumprirem os requisitos em lei. Esses requisitos encontramos no artigo 14 do CTN,
que estabelece dentre eles o dever de manter escriturados os livros contábeis em dias.
No presente caso trata-se de uma instituição de Ensino sem fins lucrativo que tem sua
imunidade prevista pelo artigo 150. VI, ¨6¨ da CF e fará jus a imunidade se preencher os
requisitos previstos no artigo 14 do CTN, ou seja deve manter o livro contábil em dias.
PODERIA TABÉM DIZER QUE NÃO TINHA LEGITIMIDADE, ISTO É NÃO TINHA
COMPETÊNCIA O ESTADO X PARA AUTUAR EM MATERIA DE COMPETENCIA
DO ISS QUE É DO MUNICÍPIO E DISTRITO FEDERAL.

Questão 3
Determinada Prefeitura concedeu, às empresas localizadas em certa área, isenção do Imposto
Predial e Territorial Urbano – IPTU, pelo prazo de 5 (cinco) anos, desde que contratassem
menores aprendizes oferecidos pelo serviço social municipal. Passados dois anos, a
Prefeitura se arrependeu do benefício e encaminhou à Câmara Municipal lei revogando a
isenção. Se essa lei for aprovada, revogando a isenção, poderá ser questionada? Motive seu
posicionamento.

Nos termos do artigo 178 do CTN, a isenção pode ser revogada a qualquer instante,
salvo a isenção concedida por prazo certo e sob certas condições, esta é irrevogável.
No presente caso verifica-se que houve a concessão de isenção pr prazo certo, sob
certas condições por um prazo de 5 anos, no entanto 2 anos depois pretende-se retirar esta
isenção, simplesmente revogá-la.
Essa nova lei não terá validade, pois não pode uma isenção concedida por prazo certo
sob certas condições ser ela revogada, sob pena de violar o artigo 178 do CTN e neste caso
sentido temos o entendimento do STF consubstanciado na Súmula 544

Questão 4
Caio, sócio da empresa RLBO Comércio de Parafusos Ltda., pretende transferir seu imóvel
para a sociedade, mediante a integralização de aumento de capital social no mesmo valor.
Preocupado com o custo tributário da operação, Caio o questiona se deverá efetuar o
recolhimento do Imposto de Transmissão de Bens Imóveis. Deduza sua orientação.

Nos termos do artigo 156, § 2º , I da CF, a uma imunidade específica para o ITBI de
modo que não incidirá este imposto quando houver a transmissão de bens imóvel, ainda que
por título oneroso, mas se for para integralização de capital, incorporação, cisão, fusão,
extinção de pessoa Jurídica desde que a atividade preponderante não seja a compra e venda e
o arrendamento mercantil e a locação.
No presente caso verifica-se que houve a transmissão de um bem imóvel para a
sociedade em forma de integralização de capital e não se trata de atividade preponderante .
Nos termos do artigo 37 do CTN, considera-se atividade preponderante quando a receita
bruta operacional for superior a 50% correspondente a compra e venda, locação e
arrendamento mercantil.
Ao verificar que a atividade preponderante não é compra e venda, locação e
arrendamento mercantil, essa transmissão de bens imóvel, está sendo a titulo oneroso para
a sociedade, mas em forma de integralização de capital, não há que se falar em incidência
de ITBI, pois é um caso de imunidade tributaria, presente no artigo 156, §2, I da CF.

Aula 5.3 Pratica tributaria exame XIV

5.3 Ação Declaratória Incidental


Esta ação tem por objetivo fazer coisa julgada de questão prejudicial de mérito
esta ação tem de correr na mesma Vara da ação principal POR DEPENDÊNCIA À AÇÃO
PRINCIPAL

Artigo 5º do CPC e De inexistência de relação Jurídica tributara


Artigo 282 do CPC De existência de relação Jurídica tributara

Modo de ser da relação Jurídica tributara

Resumindo: existe uma ação principal e nesta ação você alegar ter um determinado direito,
mas o fisco não reconhece, então você precisa pedir ao judiciário a manifestação sobre o
assunto, então incidentalmente você pede ao Juiz que declare este direito.
Exemplo: o contribuinte entra na justiça com ação de RESTITUIÇÃO mas o fisco não diz
que o contribuinte não tem o valor a restituir. Como o contribuinte não entrou com ação
Declaratória junto com a ação de restituição é, necessário que o contribuinte entre com a
AÇÃO DECLARATÓRIA INCIDENTAL (é uma petição inicial)

Nesta ação pode pedir tutela antecipada


nesta ação tem tudo de uma inicial –
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da Vara da Fazenda Pública do Estado de …..

AÇÃO DISTRIBUÍDA POR DEPENDÊNCIA À AÇÃO PRINCIPAL

Endereçamento
Qualificação,
Síntese dos fatos,
Do direito
Dos pedidos

dos pedidos fica assim


Diante do todo exposto requer-se:
a) Distribuição por dependência aos autos principais;
b) Citação da outra parte na pessoa dos seus representantes legais para querendo apresentar
resposta;
c) que seja julgado a ação/ o pedido para DECLARAR INCIDENTALMENTE A existência
ou modo de ser da relação Jurídica tributária;
d) Produção de todas as provas admitida em direito admitido.
e) Condenação em custas e honorários de sucumbências nos termos do artigo 20 do CPC.
Dá-se a causa o valor de …...

Nestes Termos
Pede Deferimento
Local, data
advogado....
OAB.....
5.4 Ação De Restituição
Aula 5.3 AÇÃO DE RESTITUIÇÃO (ou ação de Repetição de indébito Tributario

5 informações sobre a ação de restituição:


1) previsão legal_ artigo 165 a 169 do CTN
2) Cabimento Artigo 165 CTN
3) Legitimidade ativa ad causa
4) prazo
5)

Trituro ilegal é tributo inconstitucional


aula 5.4
se for somente no passado é ação de restituição

Artigo 4º CPC e artigo 165 do CTN quando for ação declaratória com ação de restituição

Aula 6.2
Quando o que é tributos indiretos deve mencionar os artigos 165 e 166 do CTN

VIA DE REGRA SÓ O CONTRIBUINTE DE DIREITO PODE PEDIR A RESTITUIÇÃO.


Exceção: ICMS – na Energia Elétrica. Única exceção para que o consumidor final
(contribuinte de fato) possa pedir a restituição. Artigo 155, §3º da CF incide o ICMS sobres a
energia Elétrica.

IPI Industrial – contribuinte de direitos

Distribuidora – contribuinte de fato (que suportou o encargo financeiro

Prazo aula 6.3


artigo 168, I do CTN
o ICMS é um tributo sujeito a lançamento por homologação artigo 150, §4º do CTN
o prazo conta conforme artigo 168, I do CTN são 5 anos a contar da extinção do credito
tributário

RE 56662/STF

1) $ pagamento feito antes da LC 118/05 Entrou com ação antes da lei LC 118/05

2) data 09/02/05 LC 118/05 Quando a lei entrou em vigor após 45 dias


para entrar em vigor
a ação deveria ter sido ajuizada dentro destes
45 dias, isto é ate 09/06/05

3) para pagamento após LC 118/05 o prazo é de 5 anos contados do pagamento


indevido artigo 3º da LC 118/05

ANO 2002..............................2007
5 anos + 5 anos = 10 anos antes da LC 118/05 (chamado 5+5)
agora qualquer tributo é de 5 anos da data do pagamento antecipado
antes da LC 118/05, o tributo tinha 5 anos para extinguir o credito tributário e depois tinha
mais 5 anos para

aula 7 quando o tributo for por lançamento de oficio ou declaração - conta-se da data do
pagamento antecipado. Hoje independentemente do tipo de lançamento é 5 anos contados da
data do pagamento antecipado.

NA PROVA RESPONDE ASSIM:


O PRAO PARA RESTITURI É DE 5 ANOS CONTADO A DATA DO PAGAMENTO
ANTECIPADO ARTIGO 168, I DO CTN, o sujeito passivo tem o prazo de 5 anos pra
restituir.

Artigo 168, I do CTN cumulado com Artigo 3º da LC 118/05 – o sujeito passivo tem que
pedir a restituição no prazo de 5 anos contados da extinção do credito tributário conforme
previsão do artigo 168, I do CTN e segundo o artigo 3º da lei LC 118/05, considera-se
extinto o credito tributário nesta circunstância no memento em que ocorrer o pagamento
antecipado, logo hoe a partir da LC 118/05, o prazo para restituir o tributo será de 5 anos
contados do pagamento antecipado.

Princípio actio nata

aula 7.2

Ação de restituição Na via Judicial

Na via administrativa

$ em 2007 + 5 anos – prazo para restituir ate 2012 =


em 2009 ingressou na esfera administrativa – a decisão administrativa saiu em 2014 (neste
caso o pagamento feito em 2007 + 5 anos extinguiria em 20012) só que a decisão
administrava saiu em 2014, pergunta-se o sujeito passivo ainda poderá ir ao judiciário? SIM
veja o artigo 5, XXXV da CF – neste caso da decisão que negar cabe AÇÃO ANULATÓRIA
conforme o Artigo 169 do CTN. Portanto da decisão que denegar na via administrativa cabe
AÇAO ANULATÓRIA FUNDADA NO ARTIGO 169 DO CTN.

A AÇÃO DE RSTITUIÇÃO vai virar precatório

VAPLOR Correção – desde pagamento indevido SUMULA 168 DO STJ


PRINCIPAL
JUROS DESDE O TRANSITO EM JULGADO Artigo 167 CTN e sumula
162 do STJ

Mas atenção: se o tributo for federal deve ser com base na taxa SILIC no artigo 39, §4º da
lei 9250

Proposta 2 PEÇA
João e Maria, casados entre si sob o regime da comunhão universal de bens, promoveram o
pagamento do imposto sobre transmissão intervivos de bens imóveis (ITBI) no ato em que
firmaram instrumento particular de cessão de direitos, vantagens, obrigações e
responsabilidades relativas a bem imóvel localizado em área não-residencial do município de
Caxipó.
A entidade municipal competente cobrou o imposto relativo a mais quatro transferências
realizadas por cessões de direitos efetivadas anteriormente ao negócio por eles entabulado. O
valor do imposto resulta da aplicação da alíquota de 2% sobre o valor do imóvel e, nesse
caso, João e Maria foram obrigados a recolher cerca de 10% do valor do bem a título de
ITBI.
Considerando a situação hipotética acima apresentada, na qualidade de procurador(a) de
João e Maria, elabore a medida judicial cabível em defesa de seus clientes, com fundamento
na matéria de direito aplicável ao caso, apresentando todos os requisitos legais pertinentes.

Qual é a peça? AÇÃO DE RESTITUIÇÃO


Quais são os fundamentos de defesa desta peça? NÃO OCORRÊNCIA DO FATO
GERADOR ARTIGO 156, II DA CF

Excelentíssimo Senhor doutor Juiz de direito da Vara da Fazenda pública da comarca de


Caxipó do Estado de São Paulo.

João, nacionalidade, profissão, estado civil, portador da cédula de identidade nº …, inscrito


no CPF/MF nº..., redente e domiciliado na Rua..., nº …, bairro..., cidade..., SP, CP, e Maria,
nacionalidade, profissão, estado civil, portador da cédula de identidade nº …, inscrito no
CPF/MF nº..., redente e domiciliado na Rua..., nº …, bairro..., cidade..., SP, CP, vem
respeitosamente perante Vossa Excelência por intermédio do seu advogado, abaixo-assinado
(procuração anexa), com escritório na na Rua..., nº …, bairro..., cidade..., SP, CP, onde recebe
intimações, com fulcro no artigo 282 do Código de Processo Civil – CPC e artigo 165, I do
Código Tributário Nacional, propor ação de Restituição

Em face do Município de Caxipó/ Fazenda Pública Municipal, pessoa Jurídica de direito


publico, com sede na rua …. nº..... pelos motivos de fato e direito abaixo aduzidos.

Na ação de restituição não se fala em suspender o crédito tributário (deposito e tutela


antecipada)

I) SINTESE DOS FATOS


…..................

Assim sendo, não restando alternativa ao autor senão buscar a tutela jurisdicional.

II) Da Tempestividade artigo 168, I do CTN,


Nos termos do artigo 168, I do CTN, o prazo para a restituição de um imposto
indevido é de 5 anos contados da data da extinção do Credito tributário.
No presente caso trata-se um tributo sujeito a lançamento por declaração onde a
extinção do credito tributário ocorre com o pagamento indevido
Assim a presente demanda é tempestiva uma vez que ajuizada dentro do prazo que é
de 5 anos para restituição de um tributo.

III) do direito
III.1) Da não ocorrência do fato gerador artigo 156, II da CF
Nos termos do artigo 156, II do CF, haverá incidência do ITBI sempre que ocorrer a
transmissão do bem imóvel por título oneroso.
No presente caso, verifica-se que não ocorreu a transmissão ainda do bem imóvel,
houve apenas a assinatura de um contrato de cessão de direito que não foi levado a registro.
Assim tendo em vista que não ocorreu a transmissão de um bem imóvel, isto porque a
transmissão só se concretiza com o registro do imóvel em cartório segundo o artigo 1245 do
CC, não há o que se falar na hipótese de incidência de ITBI, pois esta não ocorreu, aconteceu
apenas a assinatura de um contrato cessão de direito, sem contudo ocorrer a transmissão, o
fato gerador do ITBI.

III.2 da restituição artigo 165,I do CTN


Nos termos do artigo 165, I do CTN caberá restituição do tributo sempre que houver o
pagamento indevido ou a maior do tributo.
No presente caso houve o pagamento indevido, pois houve o recolhimento do ITBI
antes mesmo da ocorrência do fato gerador, pois não ocorreu a transmissão do bem imóvel,
por isto o tributo é indevido.
Assim o tributo é indevido.
IV Dos juros e correção monetária artigo 167, parágrafo único do CTN
Segundo o artigo 167, parágrafo único do CTN os juros na ação de restituição são
devidos desde o trânsito em julgado e conforme orientação jurisprudencial súmula 162 do
STJ, a correção monetária é aplicada desde o pagamento indevido.
Assim requer-se a restituição dos valores pagos indevidamente com juros e correção
monetária nos termos da lei.

V) Compensação artigo 74 da lei 9430/96


Nos termos do artigo 74 da lei 9430/96 é permitido a realização da compensação ainda
que de espécies distintas mas desde que seja administrado pela Receita Federal.
No presente caso, tendo em vista ser um tributo federal, administrado pela Receita
Federal, é possível a realização da compensação.
Tendo em vista a fila gigante de precatório é preferível a realização de compensação
se este douto juiz concordar.

VI) Dos pedidos


Diante do todo exposto requer-se:
a) citação da outra parte na pessoa dos seus representantes legais para querendo apresentar
resposta;

b) que seja julgado procedente a ação/ o pedido a fim de restituir os valores pagos
indevidamente, tudo acrescidos dos juros e correção monetária nos termos do artigo 167 §
único do CTN e Súmulas 162 e 168 do STJ.

Aula 7.4
Quais outros cuidados que devemos ter e observar
na ação de restituição na colocamos o tópico novo. Aqui o ITBI é um tributo direto.
Mas se fosse um tributo INDIRETO precisa colocar o artigo 166 do CTN
Se for tributo INDIRETO tem que abrir um tópico para falar do tributo indireto
ATENÇÃO: SEMPRE TEM QUE ABRIR O TOPICO DE RESTITUIÇÃO (TRIBUTO
DIRETO OU INDIRETO)
fica assim:
Para TRIBUTOS DIRETOS:
Nos termos do artigo 165, I do CTN caberá restituição do tributo sempre que houver
pagamento indevido ou a maior do tributo
No presente caso houve o pagamento indevido, pois houve o recolhimento ITBI antes
mesmo de ter ocorrido o fato gerador, pois não ocorreu a transmissão do bem imóvel, assim
cabe a restituição.
Assim a restituição é devida.

PARA TRIBUTOS INDIRETOS: artigo 165, I CTN e artigo 166 CTN


sempre que tiver tributo indireto devo mencionar o artigo 166 CTN.

Nos termos do artigo 165, I do CTN caberá restituição do tributo sempre que houver
pagamento indevido ou a maior do tributo. E segundo o artigo 166 do CTN também é
possível restituir tributo indireto desde que não tenha havido o repasse do encargo financeiro
ou se houve que tenha autorização para restituir.
Se a prova não disser nada, você pode optar que NÃO houve o repasse do encargo financeiro
ou se houve o repasse que existe autorização para restituir.

CONFOME DOCUMENTOS EM ANEXOS verifica-se que não houve o repasse do


encargo financeiro (atenção: se mencionar que não houve o repasse do encargo financeiro
DEVE TAMBEM MENCIONAR A SÚMULA 546 DO STF)

mas se optar que existe autorização deve dizer: CONFOME DOCUMENTO EM ANEXO
verifica-se que há autorização para restituir.

Assim cabe restituição de tributos indiretos, de acordo com o entendimento do STF


consubstanciado na Súmula 546.
se falar que tem autorização não precisa mencionar a súmula 546 STF

QUANDO FOR TRIBUTO FEDERAL NO PEDIDO ESCREVE ASSIM:


que seja julgado procedente a ação/ o pedido a fim de restituir os valores pagos
indevidamente, tudo acrescidos dos juros e correção monetária, o tributo federal nos termos
do artigo 39 § 4º da Lei 9.250/1995 pela taxa Silic, pede-se ainda que seja realizada a
compensação, por ser ela mais rápida do que a restituição por via de precatório.

c) a produção de todas as provas admitidas em direito;


d) a condenação em custas e honorários de sucumbenciais nos termos do artigo 20 do CPC

Dá-se a causa o valor de …


Neste Termos
Pede Deferimento
Local, Data
Advogado
OAB nº...

Atenção: se fosse
o ITBI, é um tributo direto, mas se fosse um tributo indireto
III. 3 do tributo indireto artigo 166 do CTN.
Comprovar que não houve o repasse do encargo financeiro posso restituir
se houver o repasse poderá restituir desde que tenha autorização para restituir.

Do da restituição 165,I e 155 do CTN


Nos termos do 165, I do CTN cabe a restituição do tributo quando pago indevidamente ou a
maior e segundo o artigo 166 do CTN também é possível restituir tributo indireto desde que
comprovado que não houve o repasse o encargo financeiro ou se houve que haja autorização
para restituir.
No presente caso foi pago o tributo indevidamente ….e conforme documento em anexo
verifica-se que não houve o repasse do encargo financeiro
(se a prova disser que houve autorização escreve) você tem
ou então conforme documento em anexo verificar-se que há autorização para restituir
assim cabe a restituição do tributo indireto conforme o entendimento do STF na súmula 546.

a súmula coloca se se houver autorização do contribuinte

Compensação

Para realizar a compensação tem que existir credor e devedor simultaneamente e que tenha
uma lei que autorize

o tópico da compensação ficaria assim:

Nos termos do artigo 170 d0 CTN, é possível realizar a compensação quando


estivermos frente ao devedor e ao credor simultaneamente e se houver uma lei que autorize a
compensação.
No presente caso, há essa lei que autoriza compensar e por esta razão o contribuinte
vai requerer a compensação por ser mais rápido e mais simples.

E depois é só acrescentar nos pedidos no item que pede seja julgado a ação o pedido

Comentário
no âmbito Estadual e Municipal, deve ter uma lei que diga que pode compensar, já no âmbito
federal todos tem que conhecer a lei. São estas as leis no âmbito federal que trata sobre a
compensação:
Lei 8383/91, artigo 66
Lei 9430/96 artigo 76 aqui pode compensar os tributos federais desde que administrados
pela Receita Federal.

Lei 11.457/07 as contribuições sociais previdenciárias voltaram a ser administradas pela


Receita Federal – ESTA LEI TROUXE A VEDAÇÃO QUE
art. 26, § único da lei 11.457/07

As contribuições sociais previdenciárias não podem ser compensadas Lei. 11.457/2007 artigo
26 § único

Questão 6
O setor contábil da pessoa jurídica LP Ltda. entrega ao Fisco a Declaração de Débitos e
Créditos Tributários Federais (DCTF), devidamente preenchida, com relação ao recolhimento
da contribuição para o PIS e da COFINS.
A Fazenda Nacional atestou que os respectivos tributos declarados no documento foram
recolhidos a menor e enviou simples aviso de cobrança, quanto à diferença não recolhida.
Para participar em procedimento licitatório de seu interesse, a LP Ltda. não pode apresentar
pendências fiscais e, por isso, interessa saber, com base na situação descrita:
A) Houve a constituição do crédito tributário relativo à diferença do valor já declarado mas
não recolhido pela LP Ltda.? Qual a posição dominante no STJ sobre o momento da
constituição do crédito tributário? (Valor: 0,65)
B) A pessoa jurídica tem direito subjetivo à expedição de certidão negativa ou positiva com
efeito de negativa?
(Valor: 0,60)
Resposta:

a) sim, pois de acordo com o entendimento do STJ, por meio da Súmula 436 tem-se que a
mera declaração do devedor por se só já constitui o crédito tributário, não precisando mais o
fisco realizar aquele lançamento tributário.

b) Não. Porque o contribuinte entregou uma declaração dizendo ser devedor e nos termos da
Sumula 446 do STJ a entrega de declaração de devedor não faz juz a expedição de certidão
negativa e nem certidão positiva com efeito de negativa.

Questão 7
A empresa XYZ deixou de declarar e pagar imposto sobre a renda, devido no ano calendário
2006. No início de 2013, a empresa decidiu incluir todos os valores não declarados e não
pagos em um parcelamento previsto em lei federal assinando, para tanto, termo de confissão
de dívida. Após quitação integral do parcelamento, a empresa XYZ percebeu que, antes
mesmo da inclusão dos valores no referido programa, os débitos já tinham sido atingidos pela
decadência, tendo em vista que em nenhum momento houve a constituição do crédito através
do lançamento.
Diante disso, responda, fundamentadamente, aos itens a seguir.
A) Considerando o instrumento de confissão de dívida assinado pelo contribuinte, bem como
a quitação integral do tributo, é possível que o contribuinte pleiteie a restituição dos valores
que foram atingidos pela decadência? (Valor: 0,80)
B) Tratando-se de tributo sujeito a lançamento por homologação não pago e não declarado,
que dispositivo do Código Tributário Nacional é aplicável para regular a contagem do prazo
para o Fisco realizar o lançamento? (Valor: 0,45)

Resposta:
a) sim. É possível sim a restituição nos termos do artigo 165, I do CTN, toda vez que o
sujeito passivo pagar um tributo indevido ou a maior poderá pleitear a restituição.
E no presente caso foi pago o tribuno indevido pois já havia ocorrido a decadência,
que é a perda do fisco de constituir o Credito Tributário e nos termos do antigo 156, V do
CTN , a decadência extingue o credito tributário.
b) Para contagem de prazo decadencial no caso de tributo sujeito a lançamento por
homologação mas que ocorreu a ausência de pagamento é portanto pela regra do artigo 173, I
do CTN, serão 5 anos a contar do 1º dia do exercício seguinte daquele que poderia ter
ocorrido o lançamento tributário.

Questão 8
A Empresa JLMS Ltda. possui crédito no valor de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), em
face da unidade federativa XYZ, onde mantém a sede de seu estabelecimento comercial,
sendo tal crédito oriundo de um precatório judicial
resultante de ação por desapropriação. Todavia, a empresa aqui cuidada encontra-se em
débito com o Estado XYZ, em razão do não pagamento de ICMS no montante de
450.000,00.
Até o presente momento, a legislação estadual aplicável ao contribuinte em pauta somente
prevê como forma de extinção do crédito de ICMS o pagamento em dinheiro conforme prazo
e condições nela estabelecidas.
À vista disso, responda, justificadamente, utilizando todos os fundamentos jurídicos
aplicáveis à espécie.
A) Qual a forma de extinção do crédito tributário que se amolda à liquidação do aludido
débito do ICMS com a utilização do crédito oriundo do referido precatório judicial? (Valor:
0,70)
B) Com base na resposta contida na letra A, a referida empresa poderia liquidar o seu débito
do ICMS fundado no crédito contido no aludido precatório judicial? (Valor: 0,55)

Resposta
a) É o Instituto da Compensação previsto no artigo 170 do CTN e artigo 156, II do CTN, é
uma das hipóteses do Credito Tributário.
b) NÂO, pois nos termos do artigo 170 do CTN, porque não existe uma lei que autorize a
realização da compensação.

A Empresa LM S/A, produtora de cosméticos, recolheu a maior o IPI incidente sobre a saída
dos respectivos produtos vendidos a terceiros, tendo sido incluído, no preço da venda, o
montante do tributo. Verificado o equívoco, a empresa ingressou com pedido, junto à
Receita Federal competente, ao efeito de ser declarado o pagamento indevido e restituído o
seu montante. A Receita Federal reconheceu o pagamento indevido, tendo, contudo, negado
o pedido de restituição.
Esclareça se é possível a repetição do indébito no caso vertente, quem deveria requerer e
com qual fundamento. Justifique com base no ordenamento jurídico em vigor. (Valor: 1,25)

Resposta
a) sim
É possível a repetição do indébito tributário, pois nos termos do artigo 165, I do CTN,
o sujeito passivo que pagar o tributo indevidamente ou a maior poderá pleitear a restituição e
segundo o artigo 166 do CTN em se tratando de tributo indireto como é o caso, pois o IPT é
indireto, também será possível restituir esses valores pagos indevidamente se observado que
não houve o repasse do encargo financeiro para o próximo da cadeia ou se houve que haja
autorização para restituir.
No presente caso a empresa de comestico trata-se contribuinte de direito, pois praticou
o fato gerador do IPI, e por esta razão ainda que tenha repassado os valores para outrem, ela
tendo autorização para restituir poderá sim realizar essa restituição.
Ainda que se trate de um tributo indireto mas ao verificar que o contribuinte de direito,
ela poderá pleitear a restituição nos termos do artigo 166 do CTN, comprovando que há essa
autorização.

5.5 Ação Anulatória


Aula nº 8.4 AÇÃO ANULATÓRIA

AÇÃO ANULATÓRIA artigo 38 da 6.830/80

aula 9.

Exercício 3 - A sociedade empresária RN Ltda., inscrita no CNPJ com o número


000.000.000-0 e com sede na rua Santo Antônio, n.º 1.001, no Município de Taió – SC, foi
notificada, em 1.º/3/2008, pelo município de Rio do Sul – SC, para recolher o ISS relativo
aos serviços de transporte escolar realizados entre os municípios citados, no período de
1.º/1/2003 a 31/12/2007. O tributo não foi pago nem foi oferecida impugnação
administrativa.
Em 10/11/2008, o responsável legal da referida empresa procurou escritório de advocacia
com o objetivo de propor uma única ação judicial visando ao cancelamento da notificação
fiscal e à obtenção, urgente, de certidão de regularidade fiscal para participar de
procedimento licitatório no município de Rio do Sul – SC.
A execução fiscal foi proposta em 10/8/2008, com base na certidão de dívida ativa lavrada
em 10/5/2008.
Em face dessa situação hipotética, na qualidade de advogado(a) constituído(a) pela empresa
RN Ltda., proponha a ação judicial
cabível, considerando que a sociedade empresária não foi citada e não quer pagar o tributo
nem sofrer qualquer constrição de bens

Observações:
O fato de não ser citado, não vai causar nenhum problema. É vicio que pode ser sanado

EPP Artigo XXXV CF e Súmula 393

EMBARGOS À EXECUÇÃO
EXECUÇÃO
FISCAL AÇÃO ANULATÓRIA

MS REPREENSIVA Art. 23 da lei 12016

Aula 9.4
ação anulatória…....... artigo 38 da lei 6830/80
artigo 282 do CPC
Matéria de defesa
1) primeira defesa
Da não incidência do ISS Artigo 156, III CF; 155, II da CF
2) segunda defesa Verificar se ha decadência e prescição

o fisco tem 5 anos para realizar o Lançamento tributário

Endereçamento:
Justiça Federal ou Justiça Estadual art. 109 CF sempre que a União, suas Autarquias e
Empresas Publicas forem partes, a competência será Federal

2) verificar o valor da causa – se for igual ou inferior a 60 salario mínimos,


alem disso tem que ser pessoa física ou Empresa de Pequeno porte ou micro empresas
3) qual o foro competente – na justiça estadual aplica-se o artigo 94 CPC (ou seja o domicio
do reu)

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da Vara da Fazenda Publica da comarca de Rio
do Sul do Estado de Santa Catarina

Sociedade Empresária RN Ltada, pessoa Juridica de direito privado, inscrita no CNPJ nº


000.000.000-0…., com sede na rua Santo Antonio, …., nº 1.001...bairro...., Cidade de Taió,
Santa Catarina, vem respeitosamente perante Vossa Excelência por intermédio do seu
advogado abaixo assinado (procuração anexa) com escritório na rua............, nª.....,
bairro.........., Cidade........Estado........., CEP, onde recebe intimações propor com fulcros nos
artigos 38 da Lei 6.830/80 e, artigos 273 e 282 do Código de Processo Civil - CPC apresente
ação anulatória em face do Municipio Rio do Sul/ Fazenda Pública Municipal, pessoa Jurídica
de direito publico, com sede na rua …. nº..... pelos motivos de fato e direito abaixo aduzidos.

I) SINTESE DOS FATOS

Assim sendo, não restando alternativa ao autor senão buscar a tutela jurisdicional.

II) DO DIREITO
II.1 Da não incidência do ISS artigo 156, III e 155, II da Constituição Federal
Nos termos do artigo 156, III da Constituição Federal, o imposto sobre serviço de
qualquer natureza deve incidir sobre serviços que não esteja na competência do ICMS e que
tenha previsão em Lei complementar. E de acordo o artigo 155, II da CF, temos que o serviço
de transporte de intramunicipal ou interestadual é de competência Estadual.
No presente caso, verifica-se que a autoria presta serviço de transporte intermunicipal,
uma vez que o serviço de transporte sai do Município Itaió em Santa Cataria e vai para o
Município Rio do Sul também em Santa Catarina.
Assim tendo em vista que tratar-se de um serviço intermunicipal deve incidir o ICMS,
como incide o ICMS não pode incidir o ISS, sob pena de ocorrer a bitributação.
III) da Tutela Antecipada artigo 273 do CPC
a prova inequívoca está presente conforme documentos em anexo, a verossimilhança
das alegações se verifica como todo dito acima, uma vez tem incidência do ICMS por se tratar
de serviço de transporte intermunicipal e não incide o ISS conforme determina o artigo 156,
III da CF e 155, II da CF.
O perigo de um dano irreparável ou de difícil reparação dada as consequências fiscais
que o contribuinte pode vir sofrer
NESTA PEÇA O EXAMIMADOR DEU DADOS, ENTÃO FICA ASSIM
O perigo de um dano irreparável ou de difícil reparação se justifica-se dada ao fato que
o autor vai participar de um procedimento licitatório e para tanto precisa de uma certidão
positiva com efeito negativa, a qual só conseguirá nos termos do artigo 206 do CTN, se
houver suspensão do Credito Tributário.
Presente todos os requisitos para fazer jus a tutela antecipada quais sejam, a prova
inequívoca, a verossimilhança das alegações, o dano irreparável ou de difícil reparação, a
autora faz jus a concessão da tutela antecipada a fim de suspender a exigibilidade do Credito
tributário nos termos do artigo 151, V do CTN e com isto conseguir a certidão positiva com
efeito de negativa conforme prevê o artigo 206 do CTN.

IV dos pedidos
Diante do todo exposto requer-se:
a) Concessão da tutela antecipada, uma vez que presente todos os requisitos do artigo 273 do
CTN, quais sejam, prova inequívoca, a verossimilhança das alegações, o dano irreparável ou
de difícil reparação, a fim suspender a exigibilidade do Crédito tributário nos termos do artigo
151, V do CTN e cm isto conseguir uma certidão positiva com efeito negativa conforme prevê
o artigo 206 do CTN.
b) citação dos réus na pessoa dos seus representantes legais para querendo apresentar resposta
nos termos do artigo 296 do CPC.
c) seja julgado procedente a ação/ o pedido a fim de anular este lançamento tributário eivado
de ilegalidade, de inconstitucionalidade e extinguir a execução fiscal
d) produção de todas as provas admitida em direitos
e) condenação da outra parte em custas e honorários de sucumbências nos termos do artigo 20
do CPC
Dá-se o valor da causa de....
Neste Termos
Pede Deferimento
advogado...
OAB....

Quando falamos em ação anulatória posso ir tanto pela via administrativa ou pela via judicial

ATENÇÃO
1) A AÇÃO ANULATÓRIA DO ARTIGO 38 DA LEI 6838 É PARA ANULAR
QUALQUER ATO DA ADMINISTRAÇÃO
2) se negado na via administrativa conforme o artigo 5, XXXV da CF, nenhuma lesão ou
ameaça de lesão pode afastar o poder judiciário.
Sempre que o direito de restituição do contribuinte for negada pelo ato administrativo caberá
ate 2 anos com base no artigo 169 DO CTN
ESTA É PARA ANULAR A DECISÃO ADMINISTRADA QUE NEGOU O PEDIDO DO
CONTRIBUINTE.

Quando cabe ação anulatória:


quando eu estiver frente com um problema presente, uma cobrança, um ato administrativo
CABE CUMULAR AÇÃO ANULATÓRIA COM AÇÃO DE RESTITUIÇÃO.

Posso mandar ação anulatória tanto para Vara da fazenda Publica como para Vara de Execução
Fiscal.
5.6 Mandado De Segurança
Aula 10.3 Mandado de Segurança
sempre que houver uma lesão ou ameaça a lesão por parte da autoridade administrativa cabe
Ms

ms preventivo

Repreensivo (quando já ocorreu)


1) Para impugnar um lançamento tributário
2) afastar óbice para fazer a compensação de um tributo

Honorários contratuais: É aquele que o advogado cobra para ajuizar uma demanda, é um
acordo, um contrato.
Honorários de sucumbenciais: é quando a parte vencida tem que pagar ate 20% do valor da
causa, os valores são pagos a parte vencedora.
No mandado de segurança NÃO honorários de sucumbenciais e nem dilação probatório

Aula 8.4 VANTAGENS E DESVANTAM DE ENTRAR COM MANDADO DE


SEGURANÇA

Não existe possibilidade de cumular Mandado de Segurança com restituição

Súmula 271 STF não cabe Ms para restituir


Aula 11.1

MS – 120 a contar do ato coator

lançamento tributário
afastar um óbice a compensação tributaria

Aula 11.4 MANDADO DE SEGURANÇA

Mandado de segurança não tem juizado especial


Impetrante: é quem ajuíza o Mandado de Segurança

Artigo 6º da lei 12016 informar o Ente Federativos

Empresa X, pessoa Jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nª ….., com sede na
rua.....nº … bairro..... Cidade....Estado.....CEP..., vem respeitosamente perante Vossa
Excelência por intermédio do seu advogado abaixo assinado (procuração anexa) com
escritório na rua............, nª....., bairro.........., Cidade........Estado........., CEP, onde recebe
intimações impetrar com fulcro no artigo 5º, LXIX da Constituição Federal e na Lei
12.016/09, o presente Mandado de Segurança Repreensivo cumulada com liminar, em face do
ato praticado pelo Delegado da Delegacia da Receita Federal do Brasil e Chefe de
Arrecadação da Delegacia da Receita Federal do Brasil que integra os quadros de servidores
da União, Pessoa Jurídica de Direito Público, inscrito no CNPJ nº …, com sede na rua....nº
…,pelos motivos de fato e direito abaixo aduzidos.

Se fosse Estadual
Em face do ato praticado pelo Delegado da Delegacia da Receita Estadual e chefe de
arrecadação da Delegacia da Receita Estadual que integra ao quadro de servidores do
Estado, Pessoa Jurídica de Direito Público, inscrito no CNPJ nº …, com sede na rua....nº
…,pelos motivos de fato e direito abaixo aduzidos.

MUCIPAL
Se fosse Estadual
Em face do ato praticado pelo Secretário do Departamento de Finanças e Renda Imobiliária
(para ITBI e IPTU) e se for ISS e taxa será Secretário do Departamento de Finanças e Renda
mobiliária que integra ao quadro de servidores do Municio, Pessoa Jurídica de Direito
Público, inscrito no CNPJ nº …, com sede na rua....nº …,pelos motivos de fato e direito
abaixo aduzidos.

Exercício 4
O estabelecimento da sociedade WYZ Ltda., cujo objeto é a venda de gêneros alimentícios,
foi interditado pela autoridade fazendária municipal, Coordenador Municipal de Tributação,
com fundamento na Lei Municipal – que por sua vez prevê a interdição por falta de
pagamento de taxa de inspeção sanitária já devidamente constituída pelo lançamento.
Diante disso, o administrador da sociedade procura um advogado, imediatamente após o ato
de interdição, munido dos documentos necessários para a comprovação do seu direito,
solicitando a reversão do ato de interdição do seu estabelecimento o mais breve possível,
pois a continuidade de seu negócio está comprometida. Pede o administrador, ainda, que seu
advogado ajuize medida judicial que, na hipótese de eventual insucesso, não acarrete o risco
de condenação da sociedade WYZ Ltda. em verba honorária em favor da parte contrária.
Na qualidade de advogado da sociedade WYZ Ltda., redija a petição inicial mais adequada à
necessidade do seu cliente, com o objetivo de reverter judicialmente o ato administrativo de
interdição do estabelecimento, ciente de que a prova necessária é puramente documental.
A peça deve abranger todos os fundamentos de Direito que possam ser utilizados para dar
respaldo à pretensão.
A simples menção ou transcrição do dispositivo legal não pontua. (Valor: 5,00)

Endereçamento
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da Vara da Fazenda Publica da Comarca de …
do Estado de...

Sociedade WYZ, pessoa Jurídica de direito privado, inscrito na CNP nº …, com sede na
rua.....nº … bairro..... Cidade....Estado.....CEP..., vem respeitosamente perante Vossa
Excelência por intermédio do seu advogado abaixo assinado (procuração anexa) com
escritório na rua............, nª....., bairro.........., Cidade........Estado........., CEP, onde recebe
intimações impetrar com fulcro no artigo 5º, LXIX da Constituição Federal e na Lei
12.016/09, o presente Mandado de Segurança Repreensivo cumulada com liminar, em face do
ato praticado pelo Coordenador Muncipal de tributação que integra os quadros de servidores
do Municio, Pessoa Jurídica de Direito Público, inscrito no CNPJ nº …, com sede na rua....nº
…,pelos motivos de fato e direito abaixo aduzidos.

I) Síntese dos fatos


….. assim não restou outra alternativa a impetrante senão buscar a tutela jurisdicional

II) Tempestividade Artigo 23 da Lei 12.016/09


Nos termos do artigo 23 da Lei 12.016/09, o prazo para impetrar Mandado de
Segurança é de 120 dias contados da data da ciência do ato coator. No presente caso, a ciência
do ato coator ocorreu no dia …, por esta razão o presente Mandado de Segurança é
tempestivo.

III) Do direito.
III.1) Da inconstitucionalidade da interdição do estabelecimento para coagir o contribuinte
para o pagamento do tributo Súmula 70 do Supremo Tribunal Federal – STF.
Segundo entendimento do STF, tem-se que é inconstitucional a interdição de
estabelecimento para coagir o estabelecimento para pagamento de tributo.
No presente caso verifica-se que ha um a lei Municipal que exige a interdição do
estabelecimento quando verificado que não houve o pagamento de tributo.
Ora essa lei Municipal é inconstitucional, pois viola os princípios da razoabilidade,
da proporcionalidade, viola o princípio do devido processo legal por não permitir ao
contribuinte poder fazer sua defesa, o porque não pagamento do tributo. E omo vimos na
Súmula 70 do STF, o entendimento é contra a interdição do estabelecimento.

IV) Da liminar artigo 7º, III da Lei 12.016/09


O fumus boni iuris, o fundamento relevante está presente como todo dito acima, uma
vez que houve inconstitucionalidade ao ser interdito o estabelecimento para forçar o
contribuinte ao pagamento do tributo.
O periculum im mora se justifica dada as consequências fiscais que o contribuinte
pode vir a sofrer, principalmente por não exercer sua atividade econômica .
Diante do exposto verifica-se que a impetrante faz jus a liminar, pois está presente
os requisitos do artigo 7º da Lei 12.016/09, quais sejam, O fumus boni iuris, o fundamento
relevante, periculum in mora e assim requer-se a suspensão da exibilidade do credito
tributário nos termos do artigo 151, IV do CTN e a abertura imediata do seu estabelecimento
para poder desenvolver a sua atividade econômica.

Dos Pedidos
Diante do todo exposto requer-se:
a) Concessão da liminar, uma vez que presentes os requisitos do artigo 7º , III da Lei
12.016/09, a fim de TER O ESTABELECIMENTO LIBERADO PARA O EXRCICIO DA
ATIVIDADE ECONOMICA, bem como suspender a exigibilidade do crédito tributário, nos
termos do artigo 151, IV do CTN;
b) Notificação da autoridade coatora para apresentar suas informações na forma do artigo 7º,
I da Lei 12.016/09;
c) dada ciência do feito ao órgão de representação judicial da pessoal jurídica interessada
enviando-lhe cópias da inicial sem documentos, para que, querendo, ingresse no feito, na
forma do artigo 7º, II da Lei 12.016/09
d) Intimação do Ministério Públicos na forma do artigo 12, da Lei 12.016/09;
e) que seja julgado procedente o pedido, a fim de ser conceder a segurança ao efeito de liberar
o estabelecimento que foi interditado bem como reconhecer a inconstitucionalidade do ato
pautado numa lei que não levou em consideração a proporcionalidade, a razoabilidade, e
ainda o devido processo legal.
f) condenação do impetrado as custas processuais
Dá-se a causa o valor de ….

Nestes Termos
Pede deferimento

advogado...
OAB....

5.7 Consignação Em Pagamento


CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO
Artigo 164, I do CTN

Aula 12.2
possibilidade para entrar com CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO, SÃO:
1) quando houver recusa do pagamento;
2) subordinação ao pagamento de outro tributos;
3) quando houver subordinação ao cumprimento de outra penalidade;
4) quando houver subordinação ao cumprimento de obrigação assessoria
5) quando houver subordinação a uma exigência administrativa sem fundamento legal.
6) quando houver tributo cobrado pelo

a bi tributação via de regra é vedado no ordenamento brasileio


1) primeira exceção da bitributação:
155,§2º, IX, ¨a¨ da CF ICMS na importação ( aqui você paga o ICMS na importação, paga o
ICMS e também paga o II que é da União
2) segunda exceção da bitributação:
154, II da CF Imposto Extraordinário Guerra (será criado o imposto que tenha por fato
gerador imposto que já tenha previsão na Constituição Federal
Bis in idem é quando o mesmo ente federativo cobra tributo sobre o mesmo fato gerador
(exemplo: Imposto de Renda Pessoa Jurídica e a CSLL contribuição Social sobre Lucro
Liquido)

quando a União e o Município cobra tributo sobre o mesmo fato gerador, no caso a União
cobra ITR sobre o imóvel e o Município cobra IPTU sobre o mesmo imóvel, isto é bi
tributação. Entra com ação em consignação de pagamento.

Aula 12.3 modelo de consignação em pagamento


A consignação em pagamento é um rito especial
é igual
FORO – foro muda, aqui conforme o artigo 891 do CPC, a ação

quanto ao cabimento é o artigo 164, I


890 a 900
NÃO POSSO COLOCAR O artigo 282 do CPC só para auxiliar MAS NÃO PODE SER
COLOCADO NA PEÇA
o 282 CPC é importante, porque ele mostra o endereçamento, qualificação, citação etc
endereçamento: sempre que a União for parte, suas Autarquias Federais ou Empresas Publicas
a competência será Justiça FEDERAL – Artigo 109 do CPC
a Vara Comum ou Vara Especial também
Importe
exemplo: no caso do ISS, via de regra o local de pagamento é o local do estabelecimento do
prestador do serviço,
no caso em questão a Empresa Calongo e Demolições tem sua sede em Curitiba, mas por ser
uma empresa de Demolição entra na exceção previsa no artigo 3º, IV da LC 116/03
a Empresa calongo e Demolições tem sua sede em Curitiba, mas como ela presta serviço de
demolição em Brasília, logo, o lugar a ser pago o ISS é em Brasília
como fica o endereçamento:
Quando for parte a União e o Município a competência será da Justiça Federal por causa da
União artigo 109 CF, como não tem a União como Réu, a competência é Justiça Estadual

autor: calongo e Demolições


réu: Brasília e Curitiba

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da Vara da Fazenda Publica da Comarca de


BRASÍLIA, Distrito Federal.

Qualificações:
calongo e Demolições, Empresa, pessoa Jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nª
….., com sede na rua.....nº … bairro..... Cidade....Estado.....CEP..., vem respeitosamente
perante Vossa Excelência por intermédio do seu advogado abaixo assinado (procuração
anexa) com escritório na ronde recebe Rua..., nª..., bairro..., Cidade..., Estado..., CEP..., onde
recebe intimações, com fulcros nos artigos 164, III do Código Tributário Nacional - CTN, e
artigos 890 a 900 do Código de Processo Civil – CPC, propor a presente ação de
Consignação em Pagamento em face do Município de Brasília/ Fazenda Pública Municipal,
pessoa Jurídica de direito publico, inscrita no CNPJ nº …,com sede na rua …. nº..... e do
Município de Curitiba/ Fazenda Pública Municipal, pessoa Jurídica de direito publico,
inscrito no CNPJ nº …,com sede na rua …. nº..... pelos motivos de fato e direito abaixo
aduzidos.

I) Síntese dos fatos


assim sendo não restou outra alternativa senão buscar a tutela jurisdicional

II) Cabimento da Consignação em Pagamento artigo 164, III do CTN


Nos termos do artigo 164, III do CTN, é cabível a consignação em pagamento toda
vez que houver a cobrança por mais de um Ente Federativo sobre o mesmo fato gerador.
No presente caso, temos aqui, a cobrança de ISS realizada de Curitiba em que
há o estabelecimento do prestador de serviço e também há cobrança pelo município de
Brasília onde foi prestado os serviços de Demolições.
Tendo em vista que dois Municípios distintos estão cobrando tributo sobre o mesmo
fato gerador sobre a prestação de serviço, tem-se aqui o cabimento da consignação em
pagamento em conformidade ao artigo 164, III do CTN.

III) Do local Devido do Pagamento artigo 3º, IV da LC 116/03


Nos termos do artigo 3º, IV da LC 116/03, é devido o ISS no casso de serviço de
demolição para o Município onde foi prestado o serviço.
No presente caso, em que pese o estabelecimento do contribuinte estar localizado em
Curitiba, o serviço de demolição foi realizado em Brasília.
Assim, ao considerar que se trata de uma exceção, a geral do ISS em que seria devido
esse imposto onde está localizado o prestado de serviço, por ser uma demolição nos termos
do artigo 3º, IV da LC 116/03, esse ISS será devido onde foi realizado o serviço, no caso em
concreto para o Município de Brasília.

IV Do Depósito do Montante Integral artigo 151, II do CTN


Nos termos do 151, II do CTN, deve ser realiado o deposito do montante integral a
fim de suspender a exibilidade do credito tributário. E segundo o artigo 164, §1º do CTN na
consignação em pagamento deve ser depositado a quantia que se entende que é devido.
No presete caso, entende a contribuinte que é devido o ISS para Brasília na monta de
3% e assim estaria atendido o artigo 164, §1º do CTN, porem informa o autor irá realizar o
deposito da quantia integral por dois motivos, quais sejam: primeiro para atender ao artigo
151, II do CTN e com isto suspender a exibilidade do credito tributario e em segundo lugar
não incorrer o risco de no final ter que arcar com juros e multa como determiar o artigo 164,
§1º do CTN.
Assm, afim de suspende a exibilidade do credito tributario, o autor irá realizar o
deposito do montante integral.

V) Dos Pedidos
Diante do todo exposto, requer-se:
a) a autorização para efetuar o depósito da quantia nos exatos termos do artigo 893, I do CPC;
b) citação da outra parte na pessoa de seus representantes legais para querendo apresentar
resposta;

Se for um reu aplica-se o artigo o artito 893, I do CPC


Se for mais de um reu deve ser aplicado o artigo 895 do CPC

b) citação do réu para levantar o deposito ou querendo, contestar a presente demanda, nos
termos do artigo 893, II ou 895 do CPC;
C) suspensão da exibilidade do crédito, conforme o artigo 151, II do CTN
d) que seja julgada procedente a ação/ o pedido para o fim de converter em renda o valor
depositado e extinguir o crédito tributário, nos termos do artigo 156, VI e VIII do CTN.

C) suspensão da exibilidade do crédito, conforme o artigo 151, II do CTN


d) Que seja julgado procedente a ação com o fim de converter em renda o valor depositado
para Brasília, uma vez que os serviços de demolições foram realizados lá, e extinguir o credito
tributario no município de Curitiba, pois lá nada é devido e nos termos do artigo 156, VI e
VIII do CTN. Alem disso, requer-se a diferença do valor depositado pois entende-se que é
devido 3% para Brasília, mas foi depositado 5% para suspender a exibilidade do credito
tributário.
e) produção de todas as provas admitidas em direito
f) condenação do réu ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios,
conforme artigo 20 do CPC.

Dá-se a causa o valor de …


Neste Termos
Pede Deferimento
OAB...

CAPÍTULO II
EXECUÇÃO FISCAL
Aula 13.1
o fisco quando envia a NL, o contribuinte tem 30 dias para pagar, se o contribuinte não fazer
nada depois de 30 dias começa a correr o prazo do fisco para cobrar judiciamente por meio
da Execução Fiscal.
Vamos ao exemplo:
Supondo que o fisco enviou a cobrança, a NL (notificação de lançamento) em 15/01/09
Passando os 30 dias, começa a correr o prazo para o fisco cobrar por meio da Execução Fiscal
dentro de 5 anos, sob pena de ocorrer a prescrição.
Logo em 15/02/09 começa a correr o prazo do fisco para cobrar, sob pena de ocorrer a
prescrição (que é a perda do fisco de cobrar), cuja divida ocorrerá a prescrição em 15/02/14

o fisco inscreve em Dívida Ativa o contribuinte em 15/01/14

O fisco menciona o artigo 2º, § 3º da Lei 6.830/80 quando há inscrição em Divida Ativa, o
prazo de prescrição FICA SUSPENSO POR 180 DIAS.
(a lei de execução fiscal, é a lei que os Entes federativos usa para cobrar todas os tipos de
dívidas (tanto dividas não tributarias como dividas tributarias ) o artigo 146, III CF diz a
constituição que cabe a LC tratar sob prescrição e decadência. Ocorre que a LEI 6.830/80 é lei
ordinária, como lei ordinária, não tem competência para estabelecer prazo prescricional e
decadencial.

Embargos à Execução
Execução Fiscal EPE (Exceção de Pré
Executividade

Diante da Execução, o mais Açao Anulatória


usado é Embargos e EPE
Mandado de Segurança

Atenção: somente pode entrar com Embargos à Execução se fizer a garantia do Juizo

Embargos à Execução Aqui tem que fazer obrigatoriamente a garantia


do juízo.

EPE (Exceção de Pré Executividade A EPE, não é ação. É uma simples Petição. O
problema da EPE é a súmula 393 STJ (só cabe a
EPE se tiver frente a matéria de ordem pública e
sem dilação probatória. Isto pode-se apresentar
prova no curso do processo, somente não pode
produzir provas ( não pode ter testemunha,
perícia etc)
corre a petição nos mesmos autos.
Previsão: Artigo 16 da LEI 6.830/80

Ação Anulatória Anular ato administrativo ou qualquer


lançamento

Mandado de Segurança Repreensiva Prazo de 120 dias da ciência do ato do coator


para MS
a ciência não é com a exceção fiscal é lá atrás

Execução Fiscal Execução Fiscal no CPC


aqui é do fisco regida pela lei 6.830 esta entre particulares

artigo 1º lei 6.830 e aplica-se


subsidiariamente (quando não houver
previsão expressa nesta lei, será aplicado o
CPC)
Nesta, o artigo 16 diz que tem que
DEPOSITAR para garantir o juízo

1) Deposito São 3 possibilidades para garantir o juízo

2)Fiança
bancaria quando começa o prazo da garantia? Vai depender de como vai ser feito a garantia.

3) nomear Artigo 16 da Lei 6.830


bens a
penhorado PENHORA: da penhora: começa correr o prazo quando o Oficial de Justiça for para
a penhora. São 30 dias da penhora. NÃO É DA INTIMAÇÃO
COMEÇA O PRAZO DA PENHORA, NO DIA DA
ABRIU A PORTA, o oficio de justiça já faz a penhora, neste momento começa a
correr o prazo.
DEPOSITO: VOCE DEPOSITOU JÁ COMEÇA A CORRER O PRAZO DE 30
PARA EMBARGAR, tem 30 dias para embargar contados do depósito.
CARTA FIANÇA BANCARAIA: aqui se começa contar 30 dias, na data da juntada
da carta no processo.
Entendimento Jurisprudencial: O STJ tem sito mais favorável ao contribuinte com
relação ao depósito e a carta fiança bancaria, o STJ entende que o contribuinte deve
ser intimado depois do deposito e carta fiança bancária. O STJ entende que mesmo
havendo o deposito e carta fiança bancaria deve haver a intimação.

art. 8 da Lei 6.830, o contribui tem 5 dias para pagar ou garantir o juízo. Este
despacho não começa correr o prazo para EMBARGAR A EXECUÇÃO. O
despacho é para saber o que o contribui vai fazer (pagar ou garantir o juízo) aqui o
advogado do contribui faz uma simples petição para dizer qual é a garantia que vai
fazer. Nesta petição vai qual o bem que o contribuinte nomeou para garantir o juizo.
No caso o contrine nomeou sua lavanderia para garantir o juízo. Próximo passo é a
manifestação do fisco para dizer se aceita ou não o bem nomeado para garantir o
juizo – aceito – o oficial de justiça vai ate o contribuinte para intimar da penhora –
neste momento quando chega o oficial e intima o contribuinte dizendo que foi aceito
o bem penhorado – nesta hora começa o prazo de 30 dias para EMBARGAR.
Agora se você fez o deposito, você faz uma petição dizendo que fez o depósito e já
começa correr o prazo, na data da efetivação do depósito.
CARTA FIANÇA BANCARIA – começa contar o prazo da data carta fiança.

nos termos do atigo 16 da Lei 6.830, o prazo para embargar é contado da data da efetivação
do deposito, assim teria 30 dias para embargar, porem há entendimento do STJ que no caso de
deposito e na carta de fiança bancaria pode aguardar o prazo para INTIMAÇÃO, isto é deve
aguardar a intimação.

PRAZO PARA EMBARGAR SÃO 30 DIAS conforme artigo 16 da Lei 6.830

É possível apresentar Embargo junto petição de penhora de bens? Pode fazer isto? SIM
VOCE PODERÁ APRESENTAR SUA DEFESA (EMBARGO) MESMO ANTES DE
OCORRER A INTIMAÇÃO PELO JUIZ (NÃO SE CONSIDERA PLECUSO PELO JUIZ)
AULA 13.3

Pode ser penhorado o faturamento da EMPRESA? SIM


Segundo o STJ, poderá sim, mas somente em ultimo caso, depois que a fazenda procurou
todos os meios e não encontrar, EM ULTIMO CASO, poderá penhorá no máximo 5% do
faturamento da Empresa.

Se a prova disse na questão


Eu tinha o embargo a execução, fiz a garantia do juizo INSUFICIENTE, temo como
recorrer?
Resposta:
Segundo o entendimento do STJ pautada no artigo 15, II da Lei 6.830/80 é possível sim ser
aceito o embargo com insuficiência de bens para garantir o juizo, porque poderá ser o
executado intimado para fazer garantia.

Outra questão
Mas o cliente não tem como garantir o juizo (não tem bens) poderá embargar?
Sim, segundo o entendimento do STJ, se provado que o contribuinte é pobre poderá sim ser
aceito o embargo a execução.

Como funciona a execução fiscal


despacho do juiz da citação para que o contribuinte dentro de 5 dias pague ou ou garanta o
juízo
se o contribuinte nada fizer vem a fazenda e tenta encontrar bens ara garantir o juízo. Poderá
também em ultimo caso, ser penhorado o faturamento da empresa no monte de no máximo
5%.

QUESTÃO
Houve penhora ONLINE e que o contribuinte te procura para dizer que ele tinha outros bens
para ser penhorado, mas a fazenda não seguiu a ordem da penhora do artigo 185 A do CTN.
RESPOSTA:
Em que pese o artigo 185 A CTN estabelecer que primeiro deve se verificar que não há mais
bens passível de penhora para depois realizar a penhora online. O entendimento do STJ é
para aplicação deste artigo em conformidade com o artigo 655A CPC. O entendimento do
STJ hoje é de aplicar o artigo 655A CPC mesmo na execução fiscal de modo que a fazenda
não precisa mais demonstrar que não há mais bens suficiente o contribuinte para garantir o
juízo para tão somente pedir a penhora online, que ela poderá pedir direto a penhora online.

PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE AULA 14.1

PROXIJO 14.2

fato de não ser citado, não vai causar nenhum problema. É vicio que pode ser sanado

Tem que garantir o juízo


EMBARGOS À EXECUÇÃO
EXECUÇÃO EPP Artigo XXXV CF e Súmula 393 STJ só cabe EPE
FISCAL matéria de ordem Pública e desde que não tenha
dilação probatória

AÇÃO ANULATÓRIA

MS REPREENSIVA Art. 23 da lei 12016

Embargos à Execução Fiscal Exceção de Pré Executividade

É Ação Nova É Um Pedido


Peça Distinta, Distribuída Por Dependência É Uma Simples Petição
Vai Distribuir Vem Nos Próprios Autos,
Vai Pagar Custas Vem Dentro Dos Próprios Autos
Tem Que Ter Garantia De Juízo Não Tem Numero
Defesa De Tudo E Mais Sem Garantia De Juízo
Prazo De 30 Dias Para Apresentar Embargos Defesa Só Matéria De Ordem Pública E Sem
Dilação Probatória
Não Tem Prazo
Tem que ser antes do trânsito em Julgado

Embargos à Execução Fiscal Exceção de Pré Executividade

Pode vir dizendo que foi garantido o juízo, Se tiver garantido o juízo, mas se tiver
deve respeitar artigo 16 da lei 6.830 passado mais de 30 dias, não caberá
Embargos à Execução por já ter passado o
prazo – Neste caso caberá EPE (se for
matéria de ordem pública e sem dilação
probatória.

AULA 14.3 EPE

Materia que pode ser alegado de mérito


artigo 301 do CPC

artigo 618 CPC

As Causas Extintivas do Credito Tributário


Artigo 156 do CTN

As causas impeditivas do credito tributário


- Imunidade
- Isenção e Anistia artigo 175 CTN

- Parcelamento

De matérias declaradas inconstitucionalidade


pelo STF

Só existe 3 possibilidades para o sócio para a divida da Empresas

1) se houver a desconsideração da Quem é que faz a desconsideração da


personalidade da Empresa personalidade Jurídica? É o Juíz
Artigo 50 do CC e quando ocorre? Quando houver desvio da
finalidade ou confusão patrimonial entre o
patrimonio do sócio e o patrimonio da
empresas
exemplo: Uma empresa tá com divida, o
sócio vai pagar a divida empresas? NÃO
outro exemplo: o sócio abriu a empresa só
para fazer lavagem de dinheiro (vender
drogas etc) quado perceber que houve o
desvio da finalidade poderá solicitado do juiz,
poderá o juiz despersonalizar a personalidade
Jurídica e os bens do sócio pagar

2) Artigo 134, VII CTN Liquidação de Na liquidação da sociedade de pessoas que


sociedade de pessoas vai ter esta possibilidade dos sócios pagar as
dividas.
Que sociedade de pessoas são estas? São
aquelas em que a sociedade é ILIMITADA,
hoje é difícil existir.

3) artigo 135 CTN

É possível sim redirecionar a resposabilidade


da empresa para a pessoa do sócio.
O fisco tenta redicionar com base

crime é incorrer na Lei de responsabilidades

Exemplo:
Josiane e Lucas (são sócios gerentes), eles tem uma empresa, a empresa tem divida
Empresa Campo Cumprido
NL opções pagar, Recorrer Via administrativa, ir para Judiciário ou não fazer nada
a fazenda precisa de um titulo executivo, o titulo executivo da fazenda é a CDA
CDA (artigo 202 do CTN)

a fazenda ajuizada Execução fiscal


o juiz dá o despacho de citação em nome da empresa (artigo 8º da Lei 6.830/80 para em 5
dias pagar ou garantir o juízo
A Empresa olha e não vou pagar e nem garante o juizo

como não foi garantido o juízo pelo contribuinte, logo sai correndo atrás dos bens da empresa
e não encontra bens em nome da empresa. Mas a fazenda vê o sócio com bens (com Ferrari
etc) da para a fazenda chamar o sócio assim? Não (só poderá se o sócio incorrer na
responsabilidades 135 do CTN) neste caso poderá a fazenda pedir o redirecionamento para o
nome dos sócios.

O STJ diz que pode sim desde que tenha havido as hipóteses do artigo 135 do CTN.

Aula 15.1 correção da Embargos à Execução

Exercício

A empresa Mercantil Ltda. possui como atividade a incorporação e loteamento de


empreendimentos imobiliários na cidade do Rio de Janeiro. Em março de 2001, José dos
Santos, após exercer a gerência da empresa Mercantil Ltda. por mais de cinco anos,
decide se retirar da sociedade em decorrência de divergências com os planos de expansão
da Mercantil Ltda., desejada pelos demais sócios quotistas.

José dos Santos aliena as suas quotas para os demais sócios quotistas, os quais
assumem a gerência da sociedade e prosseguem nas atividades comerciais da empresa.

A Mercantil Ltda., após dois anos de aquisição de novos terrenos, alcança a terceira
posição no ranking das maiores empresas imobiliárias na cidade do Rio de Janeiro, cujo
critério é o faturamento advindo de lançamentos imobiliários em cada ano. Em julho de
2003, contudo, a Secretaria da Receita Federal, em fiscalização realizada na empresa,
acaba por realizar uma autuação sobre a Mercantil Ltda. objetivando a cobrança de
IRPJ/CSLL devidos e não pagos, referentes aos períodos de apuração de janeiro de 1999
a dezembro de 2000, sob a alegação de que determinadas despesas não poderiam ter sido
excluídas da base de cálculo dos referidos tributos por não serem despesas diretamente
necessárias às atividades da Mercantil Ltda., entre as quais, as despesas de corretagem
incorridas na aquisição dos terrenos. Ao término do processo administrativo, a autuação é
mantida, e o crédito tributário exigido é posteriormente inscrito em dívida ativa.

É ajuizada, em decorrência, execução fiscal, distribuída para o Juízo da 2ª Vara de


Execuções Fiscais da Seção Judiciária da Justiça Federal do Rio de Janeiro, com base em
Certidão de Dívida Ativa expedida em face de Mercantil Ltda. e de José dos Santos, este
na qualidade de corresponsável. Ambos são citados e ofereceram, há dez dias, bens à
penhora. Na qualidade de advogado de José dos Santos, elabore a medida judicial
competente para a defesa dos interesses de José dos Santos.

6 Peça na Execução Fiscal

6.1 Embargos À Execução Fiscalização

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz Federal da 2ª Vara de Execuções Fiscais da Subseção do


Rio de Janeiro da seção Judiciária do Estado de Rio de Janeiro.

Distribuição por dependência aos autos de Execução Fiscal nº ..

José dos Santos, Nacionalidade, profissão, Estado Civil, portador da Cédula de Identidade nº
…., inscrito no CPF/MF nº,..., Residente e domiciliado na Rua..., nº …, bairro..., cidade...,
SP, CP, vem respeitosamente perante Vossa Excelência por intermédio do seu advogado,
abaixo-assinado (procuração anexa), com escritório na na Rua..., nº …, bairro..., cidade..., SP,
CP, onde recebe intimações, com fulcros no artigo 16 da Lei 6.830/80, opor Embargos à
Execução promovida pela União/ Fazenda Pública Nacional, Pessoa Jurídica de Direito
Publico, com sede na Rua...., nº ….., pelos seguintes motivos de fatos e de direito abaixo
aduzido.

I) Síntese dos Fatos

….....................................
conforme será demonstrado abaixo, a pretensão da exequente não merece
prosperar.
Aula 15.2 continuação dos Embargos

II – Tempestividade artigo 16 da Lei 6.830/80

Nos termos do art. 16 da Lei nº 6.830/80 o prazo para opor embargos à execução é de 30
dias contados da intimação da penhora.

No presente caso, os bens foram penhorados há 10 (dez) dias, por essa razão o presente
embargos à execução é tempestivo.

III Do Direito
III.1) Da não responsabilidades do Sócio-Gerente – Artigo 135, III do CTN
Nos termos do Artigo 135, III do CTN, haverá responsabilidades para o sócio gerente
se ele dê causa ao credito tributário, por ter incorrido em excesso de poder, inflação a lei,
inflação ao contrato social inflação ao estatuto social.
No presente caso houve apenas o mero inadimplemento do pagamento do tributo, não
houve nenhum ato considerado fraude, dolo, simulação, que pudesse ensejar aqui as hipótese
descrita no artigo 135, III do CTN.
Logo, o sócio gerante não deve pagar a divida tributaria que é da empresa e que não se
confunde com a pessoa do sócio gerente, como determina o entendimento só STJ
consubstanciado na súmula 430, e também ressalta-se que como não houve mudança no
domicilio fiscal, nem dissolução irregular da sociedade, as atividades continua em pleno
funcionamento,, neste caso não dá para se falar na súmula 435 do STJ.

III.2 Da possibilidade de deduzir da base de calculo estas despesas – Artigo 47 da Lei 4506/64
Nos termos do artigo 47 da Lei 4506/64 as despesas para o desenvolvimento das
atividades podem ser deduzidas da base de cálculos do Imposto de Renda.
No presente caso estas despesas eram sim necessárias para o desenvolvimento das
atividades da empresas e por isto foram realizadas as suas deduções.
Como se tratavam como se tratavam de despesas para manutenção da atividade da
Empresa, estava correta a atitude da empresa em excluí-la da base de calculo do IRPJ e
CSLL.

IV – Da Suspensão da Execução
Nos termos do art. 739-A, deve-se requer a suspensão da execução fiscal quando
demonstrado fundamento relevante, perigo de um dano irreparável ou de dificil reparação e
que há aqui garantia do juizo

no presente caso, há fundamento relevante como todo dito acima, uma vez que a
divida é da empresa e não do sócio e não houve excesso de poder, inflação a lei, inflação,
inflação contrato social, há um perigo de um dano irreparavel ou de dificl reparação, dada as
concequencias fisciais que o contribuinte vai sofrer e há garantia do juizo como se pode
verificar para a propositura dos embargos à execução.

Logo requer-se a suspensão da execução fiscal nos termos do artigo 739A, § 1º do


CPC

Dos pedidos
Diante do todo exposto requer-se:

a) Distribuição por dependência aos Autos de execução fiscal nº...


b) suspensão da execução fiscal, nos termos do art. 739-A, do CPC, haja vista a garantia do
Juízo e o perigo de dano irreparável e de difícil reparação;

c) seja conhecido e recebido os embargos;

d) intimação da outra parte para apresentar defesa, nos termos do art. 17, da Lei nº
6.830/80;

e) procedência dos embargos à execução e a consequente liberação dos bens penhorados


ou do depósito realizado, extinguindo a execução fiscal, vez que insubsistente o título
executivo;

f) inversão do pagamento de custas processuais e honorários de sucumbência, nos termos


do art. 20, do CPC;

g) a produção de todas as provas em direito admitidas.

Dá-se à causa o valor de R$ ...

Nesses Termos

Pede Deferimento.

Advogado

OAB nº...

6.2 Modelo De Pre Executividade

aula 15.3 horário da aula

MODELO DE EPE (Exceção de pre executividade)


Se for para Justiça federal

Excelentíssimo Senhor Juíz Federal da Vara de Execuções Fiscais da Subseção de......da


secção judiciaria do Estado de....

Na justiçã estadual

Exelentissimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ..Vara de Execuções Fiscais, da comarca


de ...estado de...

AUTOS nº...

Empresa , pessoa Jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nª ….., com
sede na rua.....nº … bairro..... Cidade....Estado.....CEP..., vem respeitosamente
perante Vossa Excelência por intermédio do seu advogado abaixo assinado
(procuração anexa) com escritório na rua............, nª....., bairro..........,
Cidade........Estado........., CEP, onde recebe intimações APRESENTAR com fulcro
no artigo Art. 5.°, XXXV, LIV, LV, da CF e Súmula 393, do STJ, a presente EXCEÇÃO
DE PRÉ-EXECUTIVIDADE nos autos da execução fiscal promovida pela
União/Fazenda Publica Nacional, Pessoa Jurídica de direito Publico, com sede na rua....,
nº..., pelos motivos de fatos e de direito abaixo aduzidos.

I) Da síntese dos fatos

….......................................

(...) conforme será demonstrado abaixo, a pretensão do exequente não merece


prosperar.

II) Do Direito

3. Dos Pedidos

Diante do exposto requer-se a:

a) acolhimento da manifestação pela inexigibilidade daquele título, uma vez que


insubsistente e, assim deverá ser extinta a execução fiscal.
b) inversão do pagamento das custas processuais e dos honorários de sucumbência, nos
termos do art. 20, do CPC.
Nestes termos,

Pede-se deferimento.

Local e Data.

Advogado

6.3 Embargos De Terceiro

Embargos de Terceiro Artigo 1046 CPC

Embargos é Defesa

Endereçamento será Justiça Federa Artigo 109 CP sempre que A União, Empresas Publicas
ou suas Autarquias será na Justiça Federal
ATENÇÃO: A Execução Fiscal NÃO TEM JUIZADO ESPECIAL (é Somente Justifique

Federal
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz Federal da Vara de Execuções Fiscais da Subseção
de ...da Seção Judiciária de …..

Estadual
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da Vara de Execução Fiscal da Comarca de …..
do Estado de......

Distribuição por dependência aos autos de Execução fiscalização

Empresa X pessoa Jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nª ….., com sede na
rua.....nº … bairro..... Cidade....Estado.....CEP..., vem respeitosamente perante Vossa
Excelência por intermédio do seu advogado abaixo assinado (procuração anexa) com
escritório na rua............, nª....., bairro.........., Cidade........Estado........., CEP, onde recebe
intimações OPOR com fulcros nos artigos 1046 seguintes do Código de Processo Civil -
CPC, a presente Embargos de Terceiros a execução promovida por União/Fazenda Publica
Nacional, Pessoa Jurídica de direito Publico, com sede na rua …. nº..... , pelos motivos de fato
e direito abaixo aduzidos.
I) Síntese os Fatos
Foi ajuizada uma Execução Fiscal pela União em face da Empresa X , da qual o embargante é
apensas sócio, mas ele não foi citado neste Execução Fiscal, ele não faz parte desta Execução
Fiscal. E assim não restou outra alternativa ao autor senão buscar a tutela jurisdicional.

II) Tempestividade Artigo 1048 CPC


Nos termos do artigo 1048 do CPC, é possível apresentar o Embargos de Terceiros
enquanto o processo de conhecimento a qualquer momento e após o transito em Julgado desse
processo de conhecimento ate 5 dias antes a contar da carta de arrematação, adjudicação,
remissão, verifica-se neste caso que o presente Embargos de Terceiros é tempestivo.

III) Cabimento artigo 1046 do CPC


Quem não é parte tiver seus bens esbulhado, sofrer contrição judicial poderá se
defender por meio dos Embargos de Terceiros.
No presente caso foi isso o que aconteceu, tem-se uma Execução Fiscal em face da
Empresa, a a qual o Embargante é sócio, mas ele não foi citado, ele não faz parte daquela
execução e ainda sim teve seus bens penhorados.
E assim, para fazer a defesa e pedir a restituição dos seus bens por meio dos
Embargos de Terceiros.

IV) Do Direito
IV) Da Inexistência de Responsabilidade Tributaria Artigo 135 CTN
Nos termos do artigo 135 CTN, o sócio gerente só responde por dividas tributarias se
incorrer com excesso de poderes, inflação à lei, inflação contrato social e ao Estatuto Social.
No presente caso não houve fraude, não houve dolo, não houve dissimulação, houve
apenas o inadimplemento do tributo por parte da empresa.
E segundo o Entendimento do STJ, o mero inadimplemento de tributo pela empresa
por se só não gera responsabilidades para o sócio-gerente segundo súmula 430 só STJ.

V) Da Liminar Artigo 1051 do CPC


Nos termos do artigo 1051 do CPC, quem demonstrar é fiel proprietário e demonstrar
que pode sofrer aqui um dano irreparável ou de difícil reparação poderá requerer
liminarmente a restituição do bem.
No presente caso conforme se observa nos documentos em anexos que o Embargante
é o real proprietário do bem e ocorre que o perigo das consequências fiscais, por isto ele quer
ser restituído liminarmente, para tanto apresenta caução, fiança nos exatos termos do artigo
1051 do CPC.

VI) Dos Pedidos


Diante do todo exposto requer:
a) Sejam os presentes embargos distribuídos por dependência aos Autos de execução fiscal
nº...
b) Sejam recebidos os presentes embargos;
c) Seja deferida liminarmente a manutenção da posse do bem penhorado ao embargante, eis
que provada a propriedade e posse do bem, nos termos do artigo 1051 do CPC
d) Seja julgado procedente o presente Embargo a fim de restituir o bem penhorado em
Execução alheia e ainda verificar que o contribuinte não é parte daquela execução;
e) produção de todas as provas admitidas em direito;
f) condenação da Embargada no pagamento das custas e honorários de sucumbência, nos
termos do art. 20 do CPC.
Dá-se à causa o valor de R$...
Nesses Termos
Pede Deferimento.
Advogado
OAB nº...

CAPÍTULO III
PROCESSO ADMINSTRATIVO

7 Peças no processo administrativo

7.1 Impugnação

Aula 16.1
artigo 56 do decreto 7574
DRJ (Delegacia Regional de Julgamento)
frente a NL (notificação de Lançamento) cabe Recurso na Espera administrativa, pode ser
impugnado na DRJ (que irá dá uma decisão
da decisão da DRJ cabe recurso em 30 para CARF (conselho administrativo de recursos
Fiscais)
Da decisão do CARF (se houver decisão diferente em outras Câmara ou outra turma no prazo
de 15 dias cabe recursos denominado Recurso Especial encaminhado para CARF (Câmara
Superior de Recurso Fiscais ) que irá julgar a decisão do CARF.

IILUSTRÍSSIMO SENHOR DELEGADO DA DELEGACIA DA RECEITA FEDERAL DE


JULGAMENTO DO BRASIL.

Auto de Infração n.º

Nome da Empresa ..., pessoa jurídica de direito privado, com sede à Rua ..., n.º ..., Cidade ...,
Estado ..., CEP ..., inscrita no CNPJ sob n.º, vem, respeitosamente, perante essa Douta
Autoridade Administrativa, por meio de seu advogado abaixo assinado (procuração anexa),
com endereço na rua..., nº..., bairro..., cidade..., Estado...,CEP, onde recebe intimações,
apresentar com fulcros no apresentar com fulcro no artigo 56 do decreto 7475/2011 apresente
impugnação o auto de inflação realizado pela União/Fazenda Pública Nacional, pessoa
Jurídica de direito público, com sede na rua …..., nº …, pelas razões de fato e de direitos a
seguir aduzidas.

I) Dos Fatos
Diante do exposto, não restou opção à Impugnante senão apresentar a presente Impugnação, a
fim de anular o Ato de Lançamento em epígrafe.

II) Da Tempestividade
Nos termo do artigo 56 do Decreto nº 7574/11, o prazo para apresentação da
impugnação é de 30 dias, a contar da intimação do auto de inflação.
No presente caso, como ocorreu o auto de inflação no dia ….., apresente impugnação é
tempestiva.

III) Do Direito

IV Da Suspensão da Exigibilidade do Crédito Tributário


Tendo em vista a apresentação da presente Impugnação, requer-se que a Ilma. Autoridade
Administrativa reconheça a suspensão da exigibilidade do crédito tributário discutido no Auto
de Infração n.° ..., em razão da existência do artigo 151, III, do CTN que confere tal direito

V) Dos Pedidos
Diante do exposto requer-se:
a) Recebimento da presente Impugnação, vez que tempestiva e pertinente;
b) que seja cancelado o Auto de Infração, em razão da ... (decadência, pagamento, etc.),
conforme artigo ...;
c) que seja reconhecida a suspensão da exigibilidade do crédito tributário, enquanto estiver
em discussão administrativa o presente Auto de Infração, conforme dispõe o Artigo 151
Nestes termos,
Pede-se deferimento.
Local e Data.
Advogado

dica de como poderia ser a pergunta da prova:

Considere que o contribuinte recebeu uma notificação de lançamento, ele quer que você
apresente uma defesa na esfera administrativa. Neste caso é uma IMPUGNAÇÃO

7.2 Recuso Voluntário

Artigo 73 do decreto 7574 de 2011

DA DECISÃO DA DRJ, sendo essa decisão desfavorável ao contribuinte, ele poderá


apresentar recurso denominado RECURSO VOLUNTARIO, cujo recurso será encaminhado
ao CARF
73 do decreto 7465.

como a prova pode dizer que quer que você vá para 2ª instanscia adminstrativa?
Considere que o contribuinte recebeu uma notificação de lançamento, APRESENTOU
impugnação, perdeu em 1ª instancia e agora te contratou para você entrar com recurso em 2ª
instancia.

Se a prova falar que o contribunite que defesa na ESFERA ADMINTRATIVA, se fala em


administratvia, você vai para 2ª instancia adminstrativa, que é o CARF.

RECURSO VOLUNTÁRIO

ILUSTRÍSSIMO SENHOR DELEGADO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL DE


JULGAMENTO

Processo Administrativo n.° …...........

Nome da Empresa ..., pessoa jurídica de direito privado, com sede à Rua ..., n.º ...,
Cidade ..., Estado ..., CEP ..., inscrita no CNPJ sob n.º, vem, respeitosamente, perante
essa Douta Autoridade Julgadora, por meio de seu advogado abaixo assinado
(procuração anexa), com endereço na rua..., nº..., bairro..., cidade..., Estado...,CEP,
onde recebe intimações, não se conformando com R. decisão proferida por esta
autoridade julgadora apresentar com fulcro no artigo 73 do decreto 7574 de 2011, o
presente Recurso Voluntário requerendo.
a) o recebimento nos seus efeitos legais;
b) intimação do recorrido para querendo apresentar resposta;
c) que seja juntados aos autos e remetidos ao Conselho Administrativo de Recursos
Fiscais para Julgamento.

Nestes termos,

Pede-se deferimento.

Local e Data.

Advogado

7.3 Recurso Espcial

Egrégio Conselho Administrativo de Recursos Fiscais


Recorrente: (empresa X)

Recorrido: (União)

RAZÕES DO RECURSO VOLUNTÁRIO

I) Dos Fatos

o contribuinte já tinha apresentado impugnação mas que a douta autoridade julgadora não
deferiu seu pedido e não conformado esta decisao resolveu apresentar este recurso para
ser apresentado e encaminhado para segunda instancia. Assim não restou outra alternativa
ao recorrente senão apresentar recurso para a 2ª instancia.

II) Da Tempestividade artigo 73 do decreto 7574 de 2011

Nos termos do artigo 73 do decreto 7574 de 2011, o prazo para apresentar recurso
voluntario é de 30 dias a contar da ciência da decisão.

No presente caso como a ciência da decisão ocorreu no dia ….. o presente recurso é
pertinente e tempestivo.

III) Do Direito

IV) Da Suspensão da Exigibilidade do Crédito Tributário artigo 151, III do CTN

Nos termos do artigo 151, III do CTN, tem-se que a propositura de um recurso na
esfera administrativa suspende a exigibilidade do Crédito Tributário, com base nesse
dispositivo requer-se então o reconhecimento da suspensão da exigibilidade do crédito
tributário, uma vez que fora apresentado recurso nesta esfera.

Dos Pedidos

Diante do exposto requer-se:

A) que seja conhecido o presente Recurso Voluntário haja vista a sua tempestividade e
pertinência;

B) que seja reconhecida a suspensão da exigibilidade do crédito tributário, enquanto estiver


em discussão administrativa o presente Auto de Infração, conforme dispõe o Art. 151, III, do
CTN;

C) que seja provido o recurso, a fim de reformar a decisão de folhas ..., no sentido de
cancelar o Auto de Infração, visto ... (decadência, pagamento, etc).
Nestes termos,

Pede-se deferimento.

Local e Data.

Advogado

RECURSO ESPECIL

Se a prova quiser recurso especial, TEM QUE DIZER QUE teve uma decisão em âmbito
administrativo no CARF e que o contribuinte verificou que em outras turmas têm decisões
divergentes sobre a interpretação da legislação tributaria. Você como advogado ingresse
medida na própria esfera administrativa.
NESTE CASO É RECURSO ESPECIAL
outra dica oh considere ainda que o contribuinte que continuar na esfera administrativa, teve
uma decisão negativa do CARF, mas ainda sim ele que entrar com recurso.

Tem que ter folha de rosto também

se a decisão veio do CARF, a folha de rosto deve ser endereçada para o CARF (para quem
deu a decisão) para encaminhar para CAMARA SUPERIOR DE RECURSOS FISCAIS

FOLHA DE ROSTO
E

EGRÉGIO CONSELHO ADMINISTRATIVO DE RECURSOS FISCAIS

auto de inflação n.º


Nome da Empresa ..., pessoa jurídica de direito privado, com sede à Rua ..., n.º ..., Cidade ...,
Estado ..., CEP ..., inscrita no CNPJ sob n.º, vem, respeitosamente, perante essa Douta
Autoridade Julgadora, por meio de seu advogado abaixo assinado (procuração anexa), com
endereço na rua..., nº..., bairro..., cidade..., Estado...,CEP, onde recebe intimações, não se
conformando com R. decisão proferida por esta douta autoridade julgadora com base no
artigo 79 do decreto 7574 de 2011, apresentar o recurso especial, requerendo:
a) que seja reconhecido o recurso, uma vez que é tempestivo e pertinente

b) que seja intimado a outra parte para querendo apresentar resposta;

c) que seja juntado aos autos e remetidos a Camara Superior de Recursos Fiscais para
Julgamento.

Nestes termos,

Pede-se deferimento.

Local e Data.

Advogado

AGORA VEM A FOLHA DAS RAZÕES DO RECURSOS

Egrégio Conselho Administrativo de Recursos Fiscais

RAZÕES DO RECURSO VOLUNTÁRIO

Recorrente: EMPRESA

Recorrido: A UNIÃO

I) Dos Fatos

Uma uma apresentação de impugnação em primeira instância e em segunda instância foi


apresentado o recurso voluntário que restou infrutífero e não concordando com a R decisão
da turma julgadora do CARF, você vem apresentar recurso especial para julgamento.

II) Da Tempestividade artigo 79 do decreto 7574 de 2011

Nos termos do artigo 79 do decreto 7574 de 2011, o prazo para apresentação de


Recurso Especial é de 15 dias a contar da ciência da decisão.
No presente caso, a ciência da decisão foi no dia … por esta razão o presente
recurso é pertinente e tempestivo.

III) Do cabimento do Recurso Especial artigo 79 do decreto 7574 de 2011

De acordo com o artigo 79 do decreto 7574 de 2011, tem-se a possibilidade do Recurso


Especial se comprovar que ha em outra turma, em outra Camara, uma decisão com a
interpertratação divergente sobre a legislação tributaria.

No presente caso, existe realmetente uma decisão com interpretação divergente que
diz que não deve incidir tributos nesta circunstância aqui … por isto é cabível o presente
recurso especial, como pode verificar em anexo.

III) Do Direito

IV) Da Suspensão da Exigibilidade do Crédito Tributário

De acordo com o artigo 151, III do CTN, a apresentação de recurso na esfera


administrativa tem o condão de suspender a exibilidade do Credito Tributário, por esta razão
seja reja reconhecido o direito de suspensão do credito tributário enquanto se discute sobre
este processo em âmbito administrativo sobre este recurso.

Dos Pedidos

Diante do exposto requer-se:

a) que seja reconhecido o recurso, uma vez que é tempestivo e pertinente

b) que seja intimado a outra parte para querendo apresentar resposta;

c) que seja reconhecido a suspensão do crédito tributário nos termos do artigo 151, III do
CTN.

d) que seja provido, o recurso a fim de reforma a decisão de folhas ….. no sentido de
cancelar a decisão do Recurso Voluntário, visto …. (falar porque exemplo: divergência de
interpretação da lei entre as turmas), conforme disposto no artigo......

Nestes termos,

Pede-se deferimento.

Local e Data.

Advogado
CONSULTA FISCAL
A consulta fiscal que é desenvolvida no âmbito Administrativo.
O contribuinte pode ter duvida sobre determinada atividade se é ou não tributada. Ex: artigo
156, VI, da CF diz que os livros têm imunidade, mas o contribuinte desenvolve atividade de
livros digitais, o contribuinte tem duvida se é ou não tributável. (esta matéria nem mesmo há
decisão no STF, ainda está sobre o julgamento do STF)
artigo 100, III do CTN o que o a Autoridade disse se torna lei.
DO RESULTADO DA CONSULTA, SE A CONSULTA FOR DESFAVORAVEL AO
CONTRIBUITE, PODE ENTRAR COM MANDADO DE SEGURANÇA REPRENSIVO.

ATENÇÃO: DOIS TIPO DE RECURSO ESPECIAL

Recurso Especial do artigo 79


Recurso Especial do artigo 101 quando
aparecer um resultado de consulta da que nós
- prazo para interposição de Recurso de 15 temos
dias
vale para quem acabou de ter sua consulta
e é da decisão do CARF (se existir em outra como aquele que já teve há muito tempo
turma ou outra Câmara decisão com
INTERPRETAÇÃO DE LEGISLAÇÃO
DIFRENTE existente em câmara ou em
outra turma Prazo de 30 dias e fala de resultado de
consulta

O Resultado de consulta não cabe Recurso – Só caberá recurso com base no artigo 101 do
Decreto 7574 de 2011

Modelo de Consulta

Ilmo. Sr. Superintendente Regional da Receita Federal do Brasil da __ Região Fiscal.


Assunto: sobre imunidade do livro eletrônico

Nome da Empresa ..., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob n.º, com sede à
Rua ..., n.º ..., Cidade ..., Estado ..., CEP ..., vem respeitosamente à presença dessa D.
Autoridade Administrativa nos termos do artigo 88 do Decreto 7574/2011 apresentar
consulta sobre (exemplo: imunidade do livro eletrônico), declarando que:
a) não se encontra sob procedimento fiscal inciado ou já instaurado, para apurar fatos que se
relacionem com a matéria objeto da consulta;
b) não está intimado a cumprir obrigação relativa ao fato objeto de consulta;
c) fato nela exposto não foi objeto de decisão anterior ainda não modificada, proferida em
consulta ou litígio em que foi parte.

É só copiar o que está no artigo 95 - da ineficácia da Consulta

Com base no artigo 150, VI, ¨d¨da Constituição Federal, tem-se a imunidade tributaria para o
livro, jornal, periódico, papel destinado a sua impressão.
Essa imunidade prevê aqui a difusão da cultura, informação e educação e por esta razão
compreende a consulente que fará jus a imunidade tributaria. No caso do consulente ele faz
livro eletrônico que tem o mesmo objeto do livro impresso, onde o livro impresso tem
imunidade reconhecida pela Constituição Federal e o livro eletrônico ainda tem-se duvidas a
respeito. Entende o consulente que tem imunidade sim o livro eletrônico.

Neste Termos
Pede e aguarda Deferimento
Local, data
Advogado
OAB

CONTESTAÇÃO Artigo 300 do CPC AULA 18.4 -

diante de uma petição inicial do contribuinte, cabe ao fisco vai apresentar sua RESPOSTA
que é a CONTESTAÇÃO.

SEM RESOLUÇÃO DE MERITO ARTIGO 267


prejudicial de mérito peço julgamento com resolução de mérito ar 269 ,IV
prescrição e decadência é prejudicial de mérito

como fazer uma contestação?


Endereçamento

Justiça federal Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz Federal da Vara da Fazenda Publica da
Subseção de ...seção Judiciária do Estado de ...

Justiça Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da Vara da Fazenda Publica da


comarca de …, do Estado de.......

Autos nº (porque é uma resposta e já existe nº do processo)

União/Fazenda Publica Nacional, pessoa Jurídica de direito Publico, inscrito no CNPJ sob o
nº …, com sede na rua …., nº …, bairro....., Cidade...., Estado..., CEP..., vem respeitosamente
perante Vossa Excelência por intermédio do seu advogado abaixo assinado (procuração
anexa), com escritório na rua …., nº …, bairro....., Cidade...., Estado..., CEP..., onde recebe
intimações com fundamento no artigo 300 do Código de Processo Civil – CPC, apresentar
apresente CONTESTAÇÃO, nos autos assinalados em epígrafe, movidos por EMPRESA,
nacionalidade, estado civil, profissão, portador da cédula de identidade RG nº …......., inscrito
no CPF sob o nº ….., residente e domiciliado na Rua …......, nº ….., bairro...., cidade...,
Estado..., CEP....., assim sendo, não merece prosperar os argumentos do Autor, conforme se
demonstrará a seguir.

ARTIGO 301 CPC


preliminar de mérito – Vou e encerrar este tópico pedindo para ser extinto o feito sem
resoluçao do mérito ou sem julgamento do mérito

Prescrição e Decadência: vou abrir um tópico de PREJUDICIAL DE MÉRITO e encerra


assim: encerrar o pedido para ser extinto o processo com resolução de mérito

Aula 17.1 continuação da Contestação


I) Dos fatos
…... contudo, conforme será demonstrado, a pretensão do autor não merece ser acolhida.

II) Da tempestividade artigo 188, do CPC


Consigne-se a tempestividade da presente manifestação, tendo em vista que o artigo
188 do CPC estabelece que a Fazenda Pública tem um prazo em quádruplo para contestar.
Assim, tendo em vista que foi intimada no dia … a presente contestação apresentada
dentro do prazo de 60 dias, ela é tempestiva. Isto porque o artigo 297 do CPC diz que é 15
dias para contestar mas considerando o quádruplo para contestar, são 60 dias.

III) Preliminares de mérito artigo 301 do CPC


…... sendo assim, requer-se extinção do processo em julgamento do mérito ou sem resolução
do mérito, nos termos do artigo 267, do CPC.

IV) Prejudicial de mérito artigo 269, IV CPC


presente aqui uma prejudicial de mérito de prescrição …..
assim requer-se a extinção do feito com resolução do mérito nos termos do artigo 269,
IV do CPC.

V) Do Direito
Caso não seja este entendimento de Vossa Excelência, sendo superadas a preliminar
de mérito e prejudicial de mérito em razão do princípio da eventualidade se passa a
demonstrar que a pretensão do autor também no tocante ao mérito, não merece ser acolhida.

VI) Diante do todo exposto requer-se:


a) o acolhimento da preliminar de mérito, se admissível, e assim, a extinção do feito sem
resolução do mérito, conforme artigo 267 CPC, do; e/ou da prejudicial de mérito, se
admissível, e assim, a extinção do feito com resolução do mérito, na forma do artigo 269,
IV, do CPC;
b) não sendo este o entendimento de Vossa Excelência, requer-se o conhecimento da presente
Contestação, julgando-se improcedente os pedidos formulados pela parte Autora, uma vez
que incabíveis.
c) a intimação da parte Autora para querendo apresentar impugnação à presente Contestação;
d) a inversão das custas e honorários sucumbenciais, nos termos do artigo 20 do CPC;
e) produção de todas as provas admitidas em direitos
Neste Termos
Pede Deferimento
Advogado
OAB

CAUTELAR

CAUTELAR DO FISCO CAUTELAR DO CONTRIBUINTE

A cautelar fiscal, pode ser ajuizada antes ou depois da Execução Fiscal. Se o fisco vê que o
contribuinte está depreciando o bem, o fisco pode entrar com Medida Cautelar para impedir
que os bem

Cautelar fiscal Incidental? (aqui no decorrer da Execução Fiscal, o fisco entra com a medida
cautelar para impedir o fisco depreciar o seu patrimonio, para garantir a satisfação do fisco.
Cautelar Fiscal preparatória: (anterior a execução fiscal)

se o contribuinte recorrer administrativamente, poderá o Fisco entrar com a Cautela Fiscal?


Via de regra não pode. Mas, o artigo 1º da lei 8397

Quando o contribuinte recebe a NL (notificação de lançamento) ele tem 4 possibilidades,


poderá 1) pagar o tributo, 2) Recorrer Administrativamente, 3) Ir para Judiciário 4) não fazer
nada.
Sabemos que nos termos do artigo 151, III do CTN, recorrer administrativamente tem o
condão de suspender a exigibilidade do crédito tributário. Enquanto houver o Recurso
adminstrativo, o fisco não poderá ajuizar a Execução. Mas a pergunta é o Fisco poderá entrar
com uma Medidar Cautelar Fiscal contra o Contribuinte???? NÃO (VIA DE REGRA NÃO
PODE) o artigo 1º, § único da Lei 8397 de 97 tras uma exceção para o fisco ajuizar uma
cautelar contra o contribuinte, mesmo havendo um recurso na via administrativo. Artigo 2º,
VII da Lei
mesmo havendo recurso administrativo, se o sujeito passivo alienar bens
marcar na Lei 8397 de 92 artigo 1º, § único; artigo 2º, VII; artigo 8º, 11, 13.

como identificar a cautelar fiscal:


a prova dirá que foi constituido o credito tributario, que a fazenda tem que ajuizar Execução
fiscal ou que já ajuizou, mas verifica que o contribuinte está delapidando o patrimonio, e ela
ingressar com procedimento para evitar a delapidação do patrimonio.
Na hora você vai verificar se é cautelar preparatoria (antes da Execução Fiscal ou se é cautelar
incidental (aqui dentro da Execuão Fiscal)

Modelo de Caulelar
se é cautelar é para a Vara de Execução Fiscal
endereçamento:

Federal Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz federal da Vara de Execução Fiscal da Subseção de
….. da seção Judiciária do Estado de ….

Estadual Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da Vara de Execução Fiscal da Comarca
de …. do Estado de ….

Medida Cautelar Fiscal INCIDENAL distribuído por dependência aos autos da


Execução Fiscal nº …

Medida Cautelar Fiscal PREPARATORIA Neste caso não tem dependência, pois a
execução fiscal deverá ser ajuizada dentro de
60 dias

União/Fazenda Publica Nacional, pessoa Jurídica de direito Publico, inscrito no CNPJ sob o
nº …, com sede na rua …., nº …, bairro....., Cidade...., Estado..., CEP..., vem respeitosamente
perante Vossa Excelência por intermédio do seu Procurador-Geral abaixo assinado, conforme
decreto anexo e consoante com o disposto no Inciso II do artigo 12, do CPC, vem
respeitosamente perante Vossa Excelência perante Vossa Excelência por intermédio do seu
advogado (procuração anexa), com escritório na rua …., nº..., bairro...., cidade...., Estado...,
CEP.... apresentar, com fulcro na Lei 8397/92 a presente cautelar fiscal, em face do Fulano
de Tal ….. ou

Empresa tal, pessoa Jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ nº 000.000.000-0…., com
sede na…., nº ,bairro...., Cidade …, Estado …., CEP.... na pessoa do seu representante legal, e
o faz pelas relevante razões de fato e de direito seguintes:

I) Síntese dos Fatos


….Ocorre, porem, que, o requerido como possuidor de tal área está de fato providenciando
sua alienação a seu sócio ….conforme se infere da cópia da Guia de Transmissão e
informação, para obstar e dificultar a satisfação do debito junto à Fazenda Municipal.
Oqui você vai descrever o que aconteceu e dizer COMO ESTÁ DELAPIDANDO
PATRIMONIO, ESTÁ TRANSFERINDO OS BENS PARA O NOME DE TERCEIRO,
ESTÁ VENDENDO, É NECESSARIO A PRESENTE CAUTELAR.

II) DO DIREITO
Nos termos da Lei nº 8.397, de 06.01.1992, que instituiu a medida cautelar fiscal,
dispõe que o procedimento cautelar fiscal pode ser instaurado antes ou no curso da
execução judicial da Dívida Ativa da União, dos Estados, do Distrito federal, dos Municípios
e respectivas autarquias e dessa execução é sempre dependente.

De conformidade com o art. 2ª do referido diploma legal, a medida cautelar poderá


ser requerida contra o sujeito passivo de crédito tributário ou não tributário regularmente
constituído em procedimento administrativo, dentre outras hipóteses ali arroladas, quando,
caindo em insolvência, aliena ou tenta alienar bens que possui, põe ou tenta por seus
bens em nome de terceiros ou comete qualquer outro ato tendente a frustar a execução
judicial da Dívida Ativa.

Consoante o disposto no art. 4º, a decretação da medida produzida, de imediato, a


indisponibilidade dos bens do requerido, até o limite da satisfação da obrigação.

No presente caso, verificar-se que o contribuinte está alienando os bens e


transferindo os bens para terceiro, por isto que a presente cautelar é cabível aqui esta
cautelar.

III) Ser Devido o tributos

é devido realmente o tributo como será demonstrado em fase de Execução Fiscal, é


devido conforme lei tal... porque ocorreu o fato gerador do determinado tributo.
IV) CONCESSÃO DA LIMINAR DO FUMUS BONI IURIS E PERICULUM IN MORA, SEM A
OITIVA DA PARTE CONTRÁRIA

No caso concreto, embora seja a Fazenda Pública dispensada de justificação prévia (art. 7
da Lei nº 8397), das razões apresentadas e da inclusa documentação, emergem a
conclusão de que, de qualquer forma, estão presentes os pressupostos para a concessão
da liminar, inaudita altera parte, eis que, para assegurar e atender à necessidade de
segurança colimada, quanto ao resultado eficaz ou útil da presente medida.

Fumus Boni iures, está presente, uma vez que está sendo vendido os bens como
pode ser verificar em documentos em anexos e o periculum in mora existe uma vez que
vendido esses bens o contribuinte cai em insolvência e não terá como pagar a divida
tributaria.

V) DO REQUERIMENTO

Ex positis requer-se a V. Exa.:

a) – a distribuição da presente medida por dependência e seu apensamento ao Proc. …, em


curso perante esse DD. Juízo;

Atenção você somente vai pedir por dependência se já houver a Execução Fiscal

b) – seja-lhe concedida a liminar, para a imediata indisponibilidade de declinado imóvel, em


face da urgência e relevância da medida, antes da citação do requerido, ou seja, inaudita
altera parte, máxime porque o periculum in mora, obviamente, ensejará a transferência do
imóvel já em curso.

c) – a citação do requerido, para, se quiser, no prazo legal de 15 dias, conteste o pedido,


indicando as provas que pretende produzir

d) – a expedição de imediato ofício ao Cartório de registro de Imóveis;

Para dizer oh tá sendo ajuizado uma execução fiscal

e) – seja, finalmente, decretada procedente a presente medida, para confirmar a liminar,


para, a consequente, desconstituição dos eventuais atos praticados pelo requerido;

f) – a condenação do requerido no pagamento de custas processuais e honorários


advocatícios e decorrentes da sucumbência.

Dá-se à causa o valor de R$ ...


Termos em que, pede deferimento.

Local e Data

Advogado

OAB nº …

COUTELAR DO CONTRIBUINTE (não tem uma previsão expressa na legislação)


Cautelar é para conservar um direito

são as cautelares inominadas (porque não tem uma previsão expressa na Lei)
hipótese: eu quero atribuir o efeito suspenso, a um recurso que não tenha efeito suspensivo,
como por exemplo: Recurso Especial (STJ, Recurso Extraordinário (STF), quando são
ajuizado esses Recursos quando esses Recursos Especial para o STJ e Extraordinário para o
STF são apresentados, eles não tem EFEITOS SUSPENSIVOS, as instâncias inferiores já
podem ser executar. ENTÃO SE EU QUISER ATRIBUIR UM EFEITO SUSPENSIVOS A
ESSES RECURSOS, TENHO QUE ENTRAR COM A CAUTELAR DO CONTRIBUINTE,
que embora não tenha sua previsão expressa na Legislação como cautelar do contribuinte, por
isto que a cautelar do contribuinte, incluir-se nas cautelares inominadas.

Segunda possibilidade que preocupa é a CAUTELAR DO CONTRIBUINTE PARA


OBTER UMA CERTIDÃO POSITIVA COM EFEITO DE NEGATIVA.

3 tipos de Certidão Certidão Positiva

Certidão Negativa de Divida tributaria

Certidão Positiva com efeito de Negativa: aqui diz que há uma divida
tributaria, mas não poderá ser cobrada. Previsão artigo 206 CTN, quais são
estas hipóteses: para fazer jus a esta certidão deve estar com a exibilidade
suspensa do credito tributário ou deve existir garantia de juízo na Execução
Fiscal. Só estas duas possibilidades permitem a concessão da Certidão
Positiva com Efeito Negativa.
Artigo 151 CTN Previsão de suspensão de exigibilidade.

Se eu tenho algumas das hipóteses do artigo 151 do CTN ou tenho a garantia de juízo em
uma execução fiscal, eu já tenho o direito de uma CERTIDÃO POSITIVA COM EFEITO DE
NEGATIVA, se eu tenho esses requisitos e a fazenda me nega meu direito, como está lesando
meu direito liquido e certo, posso impetrar Mandado de Segurança Repreensivo com pedido
de liminar.
Se eu estiver na esfera judicial e eu tiver tutela antecipada ou liminar também faço jus a
CERTIDÃO POSITIVA COM EFEITO DE NEGATIVA, se negado posso impetrar
mandado de segurança.

Agora não foi ajuizado a Execução Fiscal, estou precisando da CERTIDÃO POSITIVA COM
EFEITO DE NEGATIVA,
recebeu uma Notificação de Lançamento, CONSIDERANDO QUE JÁ PASSOU O PRAO
DE 30 DIAS PARA ir na Esfera Administrativa, e ainda não foi ajuizada a execução fiscal,
porque se já tivesse a execução fiscal, bastava garantir o juízo que já dá direito a CERTIDÃO
POSITIVA COM EFEITO DE NEGATIVA. Neste caso pode entrar com a Cautelar do
Contribuinte posso garantir o juízo. Exemplo: Sr. Juiz estou aqui com esta Cautelar do
Contribuinte para dizer ao juiz que você quer garantir o juízo de uma Execução que ainda não
foi ajuizada. É uma cautelar para garantir o juízo para que o contribuinte consiga a
CERTIDÃO POSITIVA COM EFEITO DE NEGATIVA, para que ele participe de uma
LICITAÇÂO, sob pena de causar danos a continuação das atividades da empresa.

Qual é a dica para pedir a cautela do contribuinte


o cliente precisa participar de uma licitação, que ele tem uma divida em aberto, o examinador
não fala nada sobre esta divida, porque o contribuinte não deve. Apenas a prova diz
considerando que o contribuinte precisa de uma CERTIDÃO POSITIVA COM EFEITO DE
NEGATIVA ingresse com a medida possível para conseguir esta certidão. Só que você
analisa e não tem nada que suspenda a exigibilidade do Credito tributário
logo não posso dizer vou impetrar um MANDADO DE SEGURANÇA. O mandado de
segurança é quando você tem alguma hipótese do artigo 206 do CTN, ou seja existe uma
hipótese que suspenda a exigibilidade do credito tributário ou ainda ha uma execução de
juízo. Quando você olha e não ver nenhuma desta hipótese você deve entrar com
CAUTELAR DO CONTRIBUINTE.

MODELO DE CAUTELAR DO CONTRIBUINTE


Cautelar peço LIMINAR
a cautelar deve ser ajuizada na VARA DE EXECUÇÃO FISCAL

Endereçamento:

Federal Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz federal da Vara de Execução Fiscal da Subseção de
….. da seção Judiciária do Estado de ….

Estadual Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da Vara de Execução Fiscal da Comarca
de …. do Estado de ….
Empresa X, pessoa Jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nª
….., com sede na rua.....nº

… bairro..... Cidade....Estado.....CEP..., vem respeitosamente perante


Vossa Excelência por intermédio do seu advogado abaixo assinado
(procuração anexa) com escritório na Rua..., nª..., bairro..., Cidade...,
Estado..., CEP..., onde recebe intimações propor com fulcros Código de
Processo Civil – CPC, a presente CAUTELAR DO CONTRIBUINTE, em face da
União/Fazenda Publica Nacional, pessoa Jurídica de direito Publico, inscrito
no CNPJ sob o nº …, com sede na rua …., nº …, pelos motivos de fato e de
direito abaixo aduzidos.

I) Síntese dos fatos

O autor recebeu uma notificação de Lançamento, cujo prazo para


apresentar recurso administrativo já passou, mas precisa participar de
uma licitação, porem precisa de uma certidão positiva com efeito de
negativa, tendo em vista que só consegue com base no artigo 206 do
CTN, ou seja tendo suspensa a exigibilidade do credito tributário ou
garantindo o juízo em execução fiscal, pretende com esta cautelar garantir
o juizo de execução fiscal futura.

Assim não restando outra alternativa ao autor senão buscar a tutela


jurisdicional.

II) Do Direito artigo 206 do CTN


Nos termos do artigo 206 do CTN, é possível uma certidão positiva
com efeito de negativa quando houver uma das causas que suspende a
exigibilidade do credito tributário nos termos do artigo 151 do CTN ou
ainda havendo uma execução fiscal houver garantia de juízo.

No presente caso, tem uma notificação de lançamento que não está


com sua exigibilidade suspensa e que ainda não foi ajuizada a execução
fiscal, mas como precisa participar de uma licitação para tanto precisa de
uma certidão positiva com efeito de negativa, requer aqui, o deposito, a
penhora de bens, como forma de garantir o juizo de uma execução fiscal
futura.

Uma vez que garantindo o juizo por meio dessa cautelar para ser
ajuizada uma execucao fiscal futura, a contribuinte fará jus de uma
certidão positiva com efeito de negativa, e portando poderá participar da
licitação.

III) Da Liminar
o Fumus boni iures está presente, uma vez que está sendo
garantido o juízo para futura Execução fiscal e o periculum in mora se
justifica, dada as consequências que o contribuinte pode vir a sofrer se
não tiver expedida em seu favor, a certidão positiva com efeito de
negativa.

IV) dos pedidos

Diante do todo exposto requer-se:

a) que seja deferidas possibilidade do autor oferecer em garantia/caução (…) segue o


que o enunciado trouxer;

b) seja feita a citação do réu, na pessoa de seu representante legal para que, querendo,
apresente a resposta que tiver aos termos da presente, dentro do prazo legal,

c) seja ao final, julgada procedente a presente Medida Cautelar Inominada, para o fim de se
determinar a expedição de certidão positiva com efeito de negativa, nos termos do art. 206
do CTN.

d) seja condenado o réu ao pagamento das verbas decorrentes de sucumbência.

Dá-se a causa o valor de ….

Medida cautelar é uma petição inicial, logo tem valor de causa

Neste Termos

Pede Deferimento

Local, data

Advogado...

OAB....

A prova poderá dizer que foi ingressado com um Recurso no STJ (Recurso
Especial) ou STJ com Recurso Extraordinário e que esses recursos não tem
efeitos suspensivos e que o teu cliente está pretendo esse efeito, ingresse com a
medida cabível.

Resposta esta medida é cautela do contribuinte.

O recurso especial e o extraordinário tem a FOLHA DE ROSTO

folha de rosto encaminhado para o Tribunal a quo – no caso Tribunal que proferiu
esta decisão.
A cautelar vai ser endereçada para o juízo que tem que exercer o juízo de
admissibilidade do Recurso Extraordinário ou Recurso Especial, então você não
vai endereçar para o STF ou STJ.

Vamos supor que vamos estamos diante de um Recurso Especial (STJ) que não
tem o efeito suspensvio.

EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO ...

Distribuição por dependência aos autos nº...

Fulano de tal, brasileiro, estado civil, profissão, portador da cédula de identidade


nº ….., e inscrito na CPF/MF sob o nª …., Residente e domiciliado na Rua …., nº
…., bairro …., cidade …., Estado …., CEP …., vem respeitosamente perante vossa
Excelência por intermédio do seu advogado abaixo assinado (procuração anexa),
com escritório na Rua …., nº …., bairro …., cidade …., Estado …., CEP …., com
onde recebe intimações, com fulcro no artigo 796 e seguintes do CPC a presente
CAUTELA INONIMADA para compor os autos nº … em que contende
Estado/Fazenda Pública Estadual, pessoa Jurídica de direito publico para atribuir o
efeito suspensivo ao recurso especial, pelos motivos de fato e de direito abaixo
aduzidos

I. Síntese dos fatos

…...........

Considerando a propositura do recurso especial não impede a execução


provisoria daquela lide e por isso você requer o efeito suspensivo e por isto não
restou outra alternativa ao autor senão buscar a tutela jurisdicional.

Considerando a propositura do recurso especial não impede a execução


provisoria daquela lide e por isso você requer o efeito suspensivo e por isto se
busca a tutela jurisdicional.

Do direito

nos termos artigo tal, você não deve pagar o tributo, porque o tributo é indevido,
porque você ingressou com medida judicial, você perdeu em primeira e segunda
instância e agora que foi apresentado o recurso especial, poderá ocorrer a
execução provisoria, uma vez que não tem esse efeito suspenso o recurso
especial, por esta razão é que você está apresentando essa cautelar.

Dos pedidos

Diante do todo exposto requer-se:

a) que seja atribuído o efeito suspensivo ao recurso especial para evitar a


execução provisória;

b) citação da outra parte para querendo apresentar resposta.

Neste Termos

Pede Deferimento

Local, Data

Advogado

OAB Nº...

APELAÇÃO PREVISÃO: 513 a 520 CPC

APELAÇÃO PREVISÃO: 513 a 520 CPC AGRAVO DE INSTRUMENTO PREVISÃO


ARTIGO 522 CPC

Dá decisão de 1º instância quando Lesão grave e de difícil reparação

põe fim o processo e recorre para 2ª


instância.
quando aceita a apelação apenas em
Conceito de sentença 162§ 1º CPC um efeito. (posso agravar de
instrumento)

Sentença É quando o juiz diz acabou

Aqui decide alguma coisa, mas não


termina o processo.
Ex: petição inicial, pedindo para
suspender a exigibilidade do crédito
Artigo 267 tributário, se pedir a tutela antecipada
para suspender o crédito.

O juiz vai se manifestar por 1º se é


devida ou não a concessão da tutela
antecipada, a decisão do juiz não põe
fim no processo

Da decisão que negar o Embargos à Execução cabe APELAÇÃO

da decisão que negar a EPE (protocolada nos autos de execução Fiscais) – se o juiz não
aceita a EPE dizendo que não é ordem publica ou compreenda que tenha dilação probatoria
– e como não póe fim ao processo – cabe AGRAVO DE INSTRUMENTO.

MODELO DE APELAÇÃO

Cabimento da apelação 513

a apelação é aceita no efeito devolutivo e suspensivo, MAS QUANDO NÃO FOR ACEITO
NO EFEITO SUSPENSIVO – VOCE DEVE PEDIR PARA QUE SEJA ACEITO NO SEU
EFEITO SUSPENSIVO. Artigo 520 CPC

Exemplo

Execução nº 000.000.000

Embargo à Execução nº 000001 - pede no artigo 739 A pedindo os efeitos suspensivos

se eu perdi nos embargos, vou recorrer, na apelação que negou os embargo a execução
artigo 520, V CPC diz que da decisão que negar os embargos, e o autor apelar, esta
apelação é só recebida no efeito devolutivo, deveria o advogado pedir o efeito
SUSPENSIVO conforme o artigo 739 A do CPC.

A apelação tem folha de rosto, para dizer ao juiz aquo (que deu a sentença ) que você vai
recorrer.

Em âmbito Estadual é o Tribunal de Justiça (é porque veio a decisão do juiz aquo) a vara
que deu sentença

Âmbito Federal e o TRF das Regionais


MODELO DE APELAÇÃO

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz federal da Vara Civil Federal da subseção de


… da Seção judiciaria do Estado de....

Autos nº.....

Empresa X, pessoa Jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nª ….., com
sede na rua.....nº … bairro..... Cidade....Estado.....CEP..., vem respeitosamente
perante Vossa Excelência por intermédio do seu advogado abaixo assinado
(procuração anexa) com escritório na rua............, nª....., bairro..........,
Cidade........Estado........., CEP, onde recebe intimações INTERPOR com fulcros
nos artigos 513 e seguintes do Código de Processo Civil - CPC a presente recurso
de APELAÇÃO em face da decisão de folhas ..., proferida nos autos assinalados
em epígrafe, em que contende a União, pessoa jurídica de direito público, com
sede na Rua:..., nº..., Cidade..., Estado..., CEP, pelos motivos de fato e de direito
que serão aduzidos, requerendo:

a) conhecimento do recurso, uma vez que tempestivo e pertinente;

b) que seja recebido no duplo efeito;

c) que seja intimado a outra parte para que querendo apresentar resposta;

d) que seja juntado aos autos e remetidos ao EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL


FEDERAL DA ... REGIÃO para julgamento.

Nestes termos,

Pede-se deferimento.

Local e Data.

Advogado

OAB

Se federal: Egrégio Tribunal Regional Federal da Região ….

se Estadual: Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de....


Egrégio Tribunal Regional Federal da Região ….

Apelante: ____empresa

Apelado: _____ União

Nº dos autos de origem

DE RECURSO DE APELAÇÃO

I) Síntese dos fatos

Trata de uma petição que apresentou para que seja declarada a


inconstitucionalidade do tributo, uma vez não respeitou o principio da
anterioridade. Porem a decisão de primeira instância disse que o tributo era
constitucional.

Assim não concordando com a R. decisão de primeira instância apresenta a


apelante o recurso de apelação.

II) Tempestividade

Nos termos do artigo 508 do CPC , o prazo para apresentar o recurso de


apelação é de 15 dias, contados da intimação da decisão de primeira instancia.

Considerando que a intimação ocorreu no dia Tal …., o presente recursos é


tempestivo.

III) Do Direito

Nos termos do artigo 150, III, ¨b¨ e ¨c¨da CF, toda vez que o tributo for instituído
ou majorado deve respeitar as anterioridade do exercício e da nonagésimal

No presente caso não foi respeitada porque a cobrança do tributo foi imediata

assim inconstitucional a cobrança do tributo porque não respeitou os princípios


da anterioridade da anterioridade e da nogessimal previsa no artigo 150, III, ¨b¨
e ¨c¨da CF.

IV) Diante do exposto, requer-se:

a) Que a apelação seja recebida e conhecida, uma vez que tempestiva e


pertinente;
b) Que seja admitida em seu duplo efeito;

c) Provimento do recurso para reformar a sentença a fim de declarar …....


inconstitucionalidade do tributo uma vez que não respeito

d) Inversão da condenação em custas e honorários de sucumbência;

e) Informa-se que as custas processuais estão anexas.

se tiver agravo retido, requerer a apreciação do Agravo Retido.

Nestes termos,

Pede-se deferimento.

Local e Data.

Advogado.......

OAB ….

AGRAVO DE INSTRUMENTO artigo artigo 522 a

Agravo de Instrumento com efeito Para longe – uma decisão do juiz da


suspensivo uma decisão de despeso. Aqui é para
longe. Quero que seja suspensa a
decisão do juiz para afastar o despejo

Agravo de instrumento com tutela Para perto. Você trás os efeitos para
antecipada você. Imagine uma pessoa doente e
precisa de uma cirurgia. O hospital não
quer fazer, aqui você pede tutela, você
quer que o juiz mande a decisão para
perto, isto é para fazer, tras a tutela
ancipada para o paciente

Mercadoria apreendida para pagamento de tributo sumula 323 do STF (é inadimissivel a


apreenção de mercadoria como meio coercitivo para pagamento de tributos)

agravo com efeito com efeito suspensivo para suspender uma decisão, para que o bem
deixado como garantia no não vá para a hastea publica. Então você quer que suspensa a
decisão.
ATENÇÃO NO AGRAVO DE INSTRUMENTO TEM FOLHA DE ROSTO, MAS A FOLHA DE
ROSTO É ENDEREÇADA PARA O PRESIDENTE DO TRIBUNAL A QUEM (e não para o
juiz que não a sentença)

Modelo de agravo de instrumento

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO


TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ...

OU

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO


TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA ... REGIÃO

Autos de Origem Nº: ...

JUÍZO (Estadual / Federal) - VARA

Nome da Empresa (agravante) ..., pessoa jurídica de direito privado, com sede à
Rua ..., n.º ..., Cidade ..., Estado ..., CEP ..., inscrita no CNPJ sob n.º, vem,
respeitosamente perante Vossa Excelência por meio de seu advogado abaixo
assinado (procuração anexas), com escritório na Rua ..., n.º ..., Cidade ...,
Estado ..., CEP ..., onde recebe intimações, interpor, com fulcro no artigos 522 e
seguintes, do Código de Processo Civil o presente recurso de AGRAVO DE
INSTRUMENTO com tutela antecipada ( ou com efeito suspensivo se for o caso)

em face da decisão de folhas ..., proferida nos autos assinalados em epígrafe, em


que contende com Agravado União/Fazenda Pública Nacional, pessoa Jurídica de
Direito Publico, com sede na rua …, nº..., neste ato representado por seu
advogado........., inscrito na OAB n.° ..., com escritório na Rua ..., n.º ..., Cidade ...,
Estado ..., CEP ..., pelas razões inclusas.

Nestes termos,

Pede-se deferimento.

Local e Data.

Advogado

EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ

OU

EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA ... REGIÃO


Agravante: … Empresa tal

Agravado: ...União

Autos de Origem n.°: …

Razões de Recurso

I) Da Síntese dos Fatos

Assim não concordando com a R. decisão proferida pelo juiz a quo apresenta o
agravante o recurso agravo de instrumento

II) Da Tempestividade artigo 522

Nos termos do artigo 522 do CPC, o prazo para interpor agravo de instrumento é
de 10 dias, considerando que foi intimado da decisão …. o presente agravo é
tempestivo.

Atenção se for agravante por parte da fazenda o prazo é em dublo artigo 188
CPC

III) Do Direito

IV) Do Efeito Suspensivo

se optou pelo efeito suspensivo vai dizer

nos termos do artigo 527 do CPC requer- o efeito suspensivo pelo agravo de
instrumento porque não pode correr essa execução …..

se for com tutela antecipada artigo 527, III do CPC

Estando presente os requisitos da prova inequívoca, a verossimilhança das


alegações, o perigo de um dano irreparável ou de difícil reparação requer com
base no artigo 527, II do CPC

Dos Pedidos
Diante do exposto, requer-se que:

a) seja recebido e conhecido do recurso, haja vista a sua tempestividade e


pertinência;

b) Concessão, do efeito suspensivo ( art. 527, II) ou antecipação de tutela, com


fundamento no art. 527, III do CPC (se cabível);

c) Seja intimada a outra parte para querendo apresentar resposta (ou contra-
minuta), conforme art. 527, V, do CPC;

d) Seja provido o Agravo para reformar a decisão, a fim de que tenha a liberação
de mercadoria, ….

e) Sejam juntadas as custas processuais, nos termos do art. 525, parágrafo 1.°
do CPC;

f) Juntada dos documentos, obrigatórios e necessários, constantes no artigo 525


do CPC. Importante especificar os documentos. (em caso de agravo de
instrumento);

g) Em conformidade com o disposto no artigo 526 do CPC, informa a Agravante


que no prazo de 3 dias protocolará perante o juízo a quo petição cópia do
Agravo de Instrumento, bem como prova de usa interposição e os documentos
que foram anexados, que são, por mim, declarados autênticos, conforme artigo
365, IV do CPC.

Nestes termos,

Pede-se deferimento.

Local e Data.

Advogado

aula 19.3

EXERCÍCIO

Felipe das Neves, 20 anos, portador de grave deficiência mental, vem procurá-lo,
juntamente com seu pai e responsável, eis que pretendeu adquirir um carro, para ser
dirigido por terceiro, a fim de facilitar sua locomoção, inclusive para tratamentos a que se
submete semanalmente. Entretanto, o Delegado da Delegacia Regional Tributária negou-
lhe o benefício que buscava usufruir, para não pagar ICMS e IPVA.

Este benefício está previsto na Lei WWW/00, a qual dispõe: “os portadores de deficiência
poderão adquirir veículo automotivo com isenção integral de ICMS e IPVA, sendo os carros
de produção nacional, com adaptação e características especiais indispensáveis ao uso
exclusivo do adquirente portador de paraplegia, impossibilitado de usar os modelos
comuns.”

Foi impetrado Mandado de Segurança, com pedido de liminar, para que Felipe obtivesse o
benefício pretendido.

Entretanto, o Juízo negou a liminar, referindo que não se vislumbra a presença de fumaça
do bom direito em que se arrime o pleito liminar referido pelo Impetrante. O fundamento foi
o de que a norma isentiva tem caráter excepcional e se aplica apenas aos portadores de
deficiência física e não aos portadores de deficiência mental.

Além disso, segundo a decisão, a norma pressupõe que o beneficiário da isenção esteja
apto a dirigir, tanto que é concedido para contrabalançar as despesas na adaptação do
carro. Trata-se, primeiramente, de opção legislativa que não cabe ao intérprete superar.
Igualmente, não demonstrado qualquer perigo na demora da solução do caso, afirmou a
decisão.

No agravo de instrumento a folha de rosto é endereçada ao presidente do


tribunal

no Direito historico, teleologia, extensivo

Artigo 111 do CTN, a isenção é para interpretação literal, é a interpretação


exatamente como está na lei.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO


TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ...

OU

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO


TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA ... REGIÃO

Autos de Origem Nº: ...

JUÍZO (Estadual / Federal) - VARA

Felipe da Neves, brasileiro, nacionalidade, estado civil, profissão, portador da


cédula de identidade nº ….., e inscrito na CPF/MF sob o nª …., Residente e
domiciliado na Rua …., nº …., bairro …., cidade …., Estado …., CEP …., vem
respeitosamente perante vossa Excelência por intermédio do seu advogado
abaixo assinado (procuração anexa), com escritório na Rua …., nº …., bairro ….,
cidade …., Estado …., CEP …., com onde recebe intimações, interpor, com fulcro
no artigo 522 do Código de Processo Civil – CPC, o presente AGRAVO DE
INSTRUMENTO com tutela antecipada , em face da decisão de folhas ..., proferida nos
autos assinalados em epígrafe, em que contende com Agravado que é o Estado/Fazenda
Publica Estadual, Pessoa Jurídica de Direito Público, com sede na rua …., nº..., pelas
razões inclusas.

Nestes termos,

Pede-se deferimento.

Local e Data.

Advogado

EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO De........

Agravante: FELIPE DAS NEVES

Agravado: ..Estado de …..

Autos de Origem n.°: ...

Razões de Recurso

I) Da Síntese dos Fatos

Assim não concordando com a R. decisão proferida pelo juiz a quo vem
apresenta o agravante o agravo de instrumento

II) Da Tempestividade artigo 522 do CPC

Nos termos do artigo 522 do CPC, o prazo para apresentar interpor agravo de
instrumento é de 10 dias, considerando que foi intimado da decisão no dia …..
por esta razão o presente agravo é tempestivo.

II) Direito

II.1 princípio da isonomia artigo 150, II da CF


Nos termos do artigo 150, II da CF, o princípio da isonomia em que as pessoas
iguais devem ser tratadas de forma iguais e as desiguais na medida de suas
desigualdades.

No presente caso o cliente tem deficiência mental e por isto quer o seu direito a
isenção, uma vez que a lei trás isenção para os deficientes, para o não
pagamento de IPVA e ICMS, na aquisição de carro.

Assim tendo em vista previsão legal para deficiente não se pode ter um
tratamento diferenciado para o deficiente mental ou deficiente auditivel ou
visual.

II.2) Da interpretação do artigo 111, I e II do CTN

Nos termos do artigo 111, I e II do CTN, interpreta-se de forma literal a lei


que outorga isenção.

No presente caso houve a interpretação de forma restritiva ao considerar


que a lei dizia estar isento os deficientes ao pagamento de ICMS e IPVA e, o
agravante ele tem uma deficiência mental , assim deve ser dado a interpretação
devida de forma a alcançar a isenção para esse agravante.

Não se pode aplicar a interpretação de forma restritiva, deve aqui aplicado


o método teleológico, sistemático para verificar que a deficiência do agravante
também faz jus a isenção tributaria, além disso menciona-se o artigo 227,§, II
que visa a integração do deficiente na sociedade.

III) Da tutela antecipada artigo 527, III do CPC

Nos termos do artigo 527, III do CPC, o efeito no agravo de instrumento poderá
ser com tutela antecipada.

No presente caso existe verossimilhança das alegações, uma vez que a lei
trouxe insençao para os deficientes e o agravante tem deficiencia e o perigo de
um dano irreparável ou de difícil reparação se justifica dadas aos consequências
fiscais que o agravante vai sofrer.

Presentes os requisitos a verossimilhança das alegações, do perigo de um dano


irreparável ou de difícil reparação, o agravante faz jus a tutela antecipada.

IV) Dos Pedidos

Diante do exposto, requer-se que:

a) seja recebido e conhecido do recurso, haja vista a sua tempestividade e


pertinência;

b) Concessão da tutela antecipada para o fim de suspender a exigibilidade


desses tributos nos termos do artigo 527, III do CPC e do artigo 151, V do CTN.

c) Seja intimada a outra parte para querendo apresentar resposta conforme art.
527, V, do CPC;
d) intimação do Ministério Público nos termos do artigo 82 do CPC

e) Seja provido o Agravo para reformar a decisão, a fim não ter a incidência
desses impostos e fazer valer a isenção para o agravante;

e) Sejam juntadas as custas processuais, nos termos do art. 525, parágrafo 1.°
do CPC;

f) Juntada dos documentos, obrigatórios e necessários, constantes no artigo 525


do CPC. Importante especificar os documentos. (em caso de agravo de
instrumento);

Em conformidade com o disposto no art. 526, do CPC, informa a Agravante que


no prazo de 3 dias protocolará perante o juízo a quo petição cópia do Agravo de
Instrumento, bem como prova de sua interposição e os documentos que foram
anexados, que são, por mim, declarados autênticos, conforme art. 365, IV, do
CPC.

Neste termos.

Pede-se deferimento.

Local e Data.

Advogado

EMBARGOS DE DIVERGENCIA Aula 19.4

só cabe Embargos de Divergência nos recursos Especial e Extraordinário. NÃO


PODE PEGAR UMA DECISÃO DO STJ E DIZER QUE NO SUPREMO TEM DECISÃO
DIVERGENTE, POIS SÓ É CABIBVEL SE A DIVERGENCIA FOR EXATAMENTE DO
MESMO TRIBUNAL.

Só cabe embargos de divergência no STF ao julgar Recurso Extraordinário

e só cabe Embargos divergência no STJ no julgamento de Recurso Especial

ou no STJ quando,

Embargos de Divergência STJ divergência do próprio STJ

STF - divergência do próprio STF

Embargos de divergência tem FOLHA DE ROSTO

QUESTÃO da imunidade negativa e havendo um Recurso Extraordinário no STF

primeira folha é endereçada para o Ministro Relator


EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO RELATOR DO EGRÉGIO SUPREMO
TRIBUNAL FEDERAL

Autos nº...

Empresa X, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob nº..., com sede na Rua,
n, bairro, cidade, Estado, CEP, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, por
intermédio de seu advogado, abaixo assinado, com escritório na Rua, nº, bairro, cidade,
Estado, onde recebe intimações Com fulcro no art. 546 do CPC interpor EMBARGOS DE
DIVERGÊNCIA em face da decisão proferida em sede de Recurso Extraordinário em que
contende com a União/ Fazenda Publica Nacional, pessoa Jurídica de Direito Publico, com
sede na rua …., nº....,..., pelas razões de fato e de direito a seguir arroladas.

Nesses Termos

Pede Deferimento,

Local, data.

Advogado

OAB nº...

Egrégio Supremo Tribunal Federal

Recorrente: Empresa X

Recorrido: União

Razões de Recurso:

I – Síntese dos Fatos

Assim, não se conformando com o R. Acórdão e em atenção à Acórdão paradigma


proferido...

II – Tempestividade

Nos termos do art. 508 do CPC o prazo para embargar é de 15 dias, por essa razão o
presente recurso é tempestivo.

III) – Do Direito
Da imunidade dos insumo artigo 150, VI, ¨d¨da CF

Nos termos do artigo artigo 150, VI, ¨d¨da CF os livros, jornais e periódicos gozam de
imunidade tributária e em razão da informação da educação, da cultura, no presente caso.

No presente caso tem-se um insumo que é muito importante na confecção desse livro para
divulgar a cultura, conforme já compreendido em outra decisão proferida por este mesmo
Tribunal.

IV) – Da Existência de Acórdão Paradigma 541 CPC

Em outra turma do Supremo Tribunal Federal, verifica-se que foi concedido a imunidade
para outros insumos além do papel, por entender que a imunidade deve ser verificada de
forma teleológica, sistemática, ampliativa, porque visa esta imunidade difundir a educação,
cultura e informação.

V) Do Pedido

Ante o exposto, requer-se:

seja conhecido e provido o recurso, uma vez que tempestivo e pertinente para reformar o
acórdão recorrido.

Nesses Termos

Pede Deferimento.

Local, data.

Advogado

EMBARGOS INFRINGENTES – Art. 530 do CPC

Em sede de apelação, quando o tribunal modifica a decisão do Juiz de primeira Instancia.

Cabimento

a) Em sede de Apelação ou Rescisória;


b) Com votação não unânime
c) Que tenha revertido a decisão de primeira instância
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO RELATOR DO EGRÉGIO SUPERIOR
TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Autos nº...

Empresa X, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob nº..., com sede na Rua,
n, bairro, cidade, Estado, CEP, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, por
intermédio de seu advogado, abaixo assinado, com escritório na Rua, nº, bairro, cidade,
Estado, onde recebe intimações interpor com fulcro no art. 530 do CPC o presente
EMBARGOS INFRINGENTES em face da decisão proferida nos autos assinalados em
epígrafe, em que contende com a União/ Pessoa Jurídica de direito Publico, com sede na
rua...., nº......, pelas razões de fato e de direito a seguir arroladas.

Nesses Termos

Pede Deferimento,

Local, data.

Advogado

OAB nº...

Egrégio Superior Tribunal de Justiça

Recorrente:

Recorrido:

Razões de Recurso:

I – Síntese dos Fatos

…................................................................ Assim não concordando com o R. Acórdão


preferido vem apresentar o recurso Embargos Infringentes.

II – Tempestividade

Nos termos do artigo 508 do CPC, o prazo para do Embargos Infringentes é de 15 dias.

No presente caso, o presente caso é tempestivo


III – Do Direito

IV – Dos Pedidos

Ante o exposto, requer seja conhecido e provido o presente recurso, uma vez que
tempestivo e pertinente para reformar o Acórdão recorrido.

AULA 20.1 Modelo de AGRAVO RETIDO

Quando estivermos diante de uma decisão no processo que não põe fim ao processo e que
não causa danos irreparáveis, pois se causar a parte lesão grave ou de difícil reparação
caberá Agravo de Instrumento.

Agravo Retido Se o juiz dê uma decisão e não causar a parte lesão grave ou de difícil
reparação

aqui fica retido o agravo e será julgado no final, caso haja apelação

Agravo de Instrumento Aqui é se causar a parte lesão grave ou de difícil reparação

No Agravo Retido – a folha de rosto e endereçada para o Juiz de 1ª instância

Endereçamento

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da Vara da Fazenda Pública


da Comarca de …, do Estado de.......

Empresa X, pessoa Jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nª


….., com sede na rua.....nº

… bairro..... Cidade....Estado.....CEP..., vem respeitosamente perante


Vossa Excelência por intermédio do seu advogado abaixo assinado
(procuração anexa) com escritório na Rua..., nº..., bairro..., Cidade...,
Estado..., CEP..., onde recebe intimações INTERPOR, fulcros 522 do
Código de Processo Civil – CPC, o presente Agravo Retido, em face da
decisão de folhas ….. Em que contende Estado/Fazenda Publica Estadual,
Pessoa Jurídica de Direito Publico, inscrito no CNPJ nº …... com sede na
Rua …, nº...., pelos seguintes motivos de fato e de direito a seguir
aduzidos.
Neste Termos

Pede Deferimento

Local, data

Advogado...

OAB....

se eu estivesse em esfera federal seria: TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL


DA REGIÃO

No nosso caso foi para Justiça Estadual, então continuando:

Egrégio Tribunal de Justiça

Agravante: Empresa X

Agravado

RAZÕES DE RECURSO

I) Síntese dos Fatos

aqui é o resumo da decisão e depois....... não se conformando R. decisão proferida pelo Juiz
a quo, o agravante apresenta o seu recurso.

II) tempestividade artigo 522 do CPC

Nos termos do artigo 522 do CPC, o prazo para apresentar AGRAVO RETIDO, é um
prazo de 10 dias, por esta razão, o presente recurso é tempestivo.

III) Do direito
subsunção do fato a norma.

O caso concreto

conclusão

IV) Dos pedidos

Antes o exposto, requer seja conhecido e provido o presente recurso para reformar a
decisão agravada.

Neste Termos

Pede Deferimento

Local, data

Advogado...

OAB....

e se cair na prova para eu responder uma resposta de APELAÇÃO OU


resposta de AGRAVO

Exemplo: na prova apoderá vir dizendo: que a Fazenda ingressou com


APELAÇÃO E VOCE TEM QUE ENTRAR COM A RESPOSTA.
Resposta a apelação é denominada de CONTRARRAZÕES Artigo 516 do
CPC

a resposta do AGRAVO DE INSTRUMENTO é denomina de CONTRAMINUTA


527, V CPC

Vamos para contrarrazões vai fazer a folha de rosto e vai endereçar para
primeira Instancia que é o JUIZ A QUO. Ma quem vai julgar e 2ª instância.

MODELO DE CONTRARRAZÕES

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da Vara da Fazenda Pública


da Comarca de... do Estado de.....

Autos nº ….
Empresa X, pessoa Jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nª
….., com sede na rua.....nº

… bairro..... Cidade....Estado.....CEP..., vem respeitosamente perante


Vossa Excelência por intermédio do seu advogado abaixo assinado
(procuração anexa) com escritório na Rua..., nº..., bairro..., Cidade...,
Estado..., CEP..., onde recebe intimações INTERPOR, fulcros 518 do
Código de Processo Civil – CPC, Contrarrazões ao recurso de apelação,
requerendo que seja anexado aos autos e remetidos para o Egrégio
Tribunal de Justiça do Estado de ….
Neste Termos

Pede Deferimento

Local, data

Advogado...

OAB....

Egrégio Tribunal Regional Federal da Região ….

Apelado: ____ (é quem está apresentando as contrarrazões)

Apelante: ____ ( quem apresentou a apelação)

Nº dos autos de origem

DE RECURSO DAS CONTRARAZÕES

I) Síntese dos fatos

Vai alegar que foi proferida uma decisão e dessa decisão, a outra parte
apresentou apelação para ser apreciada em 2ª instância, mas você apresenta
resposta para ser mantida a decisão.

II) Tempestividade artigo 518 do CPC


Nos termos do artigo 518 do CPC, por esta razão é tempestivo.

III) Do Direito

IV) Diante do exposto, requer sejam acolhidas as presentes contrarrazões com o


consequentes improvimento do recurso, mantendo-se a sentença recorrida por
suas próprias razoes.

Nestes termos,

Pede-se deferimento.

Local e Data.

Advogado.......

OAB ….

CONTRAMINUTA DO AGRAVO DE INSTRUMENTO

é endereçada para o Relator

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR RELATOR DO EGRÉGIO


TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ...

Autos de Origem Nº: …

Nome da Empresa (agravante) ..., pessoa jurídica de direito privado, com sede à Rua ..., n.º ...,
Cidade ..., Estado ..., CEP ..., inscrita no CNPJ sob n.º, vem, respeitosamente perante Vossa
Excelência por meio de seu advogado abaixo assinado (procuração anexas), com escritório na
Rua
..., n.º ..., Cidade ..., Estado ..., CEP ..., onde recebe intimações, interpor, com fulcro no
artigos 527, V do CPC, OFERECER, CONTRAMINUTA, pelos motivo de fato e de direito
abaixo aduzidos.
Nestes termos,
Pede-se deferimento.
Local e Data.
Advogado

EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO ….

Agravado: …
Agravante.....

Autos de Origem n.°: …

Razões de Recurso

I) Da Síntese dos Fatos

II) Da Tempestividade artigo


aqui também vai mencionar que o prazo também é de 10 dias,

III) Do Direito

Dos Pedidos
Diante do exposto, requer seja acolhida a presente contrarrazões com o consequente
julgamento improcedente de Agravo, mantendo-se a decisão recorrida por seus próprios
fundamentos.
Nestes termos,
Pede-se deferimento.
Local e Data.
Advogado
Modelo de EMBARGOS DE DIVERGÊNCIAS no Supremo Tribunal Federal

FOLHA DE ROSTO
Excelentíssimo Senhor Doutor Ministro Relator do Egrégio Supremo
Tribunal Federal

Autos nº …

Empresa X pessoa Jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nª ….., com sede na
rua.....nº … bairro..... Cidade....Estado.....CEP..., vem respeitosamente perante Vossa
Excelência por intermédio do seu advogado abaixo assinado (procuração anexa), com
escritório na rua............, nª....., bairro.........., Cidade........Estado........., CEP, onde recebe
intimações INTERPOR, com fulcro no artigo 546 do Código de Processo Civil, o presente
EMBARGOS DE DIVERGÊNCIAS em face da decisão proferida em face de Recursos
Extraordinário em que contende com a União/ Fazenda Publica Nacional, Pessoa Jurídica
Pública, inscrito na CNPJ nº …, com sede na Rua …., nº..., pelas razões de fato e de direito a
seguir arrolados
Nestes termos,
Pede-se deferimento.
Local e Data.
Advogado

RAZÕES

EGRÉGIO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Recorrente
Recorrido

Razões de Recursos

I) Síntese dos Fatos


….. não se conformando com o R. Acórdão e em atenção à Acordão paradigma proferido
apresenta o Recurso.

II) Tempestividade 508 CPC


Nos termos do artigo 508 do CPC, o prazo para apresentação de Embargos de
Divergência é de 15 dias, no presente caso esse recurso é tempestivo, porque o contribuinte
recebeu a notificação na data tal...

III) Da Existência do Acórdão Paradigma artigo 541, § único do CPC


Nos termos do artigo artigo 541, § único do CPC, conforme pode ser observado em
documentos anexos, realmente tem divergência sobre este assunto, por isto que o contribuinte
apresentou os Embargos de Divergência conforme estabelece o artigo 541, § único do CPC

IV) Do direito
IV.1 da imunidade de livros, jornais e periódico artigo 150, VI, ¨d¨da CF
Nos termos do artigo 150, VI, ¨d¨da CF, os livros, jornais, periódicos gozam de
imunidades tributaria, em razão da divulgação da informação, da cultura.
No presente caso tem-se um insumo que muito importante na confecção desses livros,
e por esta razão deve ter sua imunidade tributaria, conforme já compreendido por outra
decisão proferida por este mesmo tribunal.

V) Dos Pedidos
Ante ao exposto, requer seja conhecido e provido o recurso, uma vez que é tempestivo e
pertinente para reforma o acórdão.
Nestes termos,
Pede-se deferimento.
Local e Data.
Advogado
OAB
EMBARGOS INFRINGENTES Artigo 530 do CPC
cabimento: cabe embargos infringentes quando o acórdão não unânime houver reformado,
em grau de apelação, a sentença de mérito, ou houver julgado procedente ação rescisória.

Deve ser em sede de APELAÇÃO quando o acórdão modificou por decisão não unânime a
sentença de 1º grau ou quando houve sido aceito ação Rescisória

modelo de Embargos Infringentes

Excelentíssimo Senhor Doutor Ministro Relator do Egrégio Superior Tribunal de Justiça

Autos nº …

Empresa X pessoa Jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nª ….., com sede na
rua.....nº … bairro..... Cidade....Estado.....CEP..., vem respeitosamente perante Vossa
Excelência por intermédio do seu advogado abaixo assinado (procuração anexa), com
escritório na rua............, nª....., bairro.........., Cidade........Estado........., CEP, onde recebe
intimações INTERPOR, com fulcro no artigo 530 do Código de Processo Civil, o presente
EMBARGOS DE infringentes em face da decisão proferida nos autos da decisão assinalados
em epígrafe, em que contende com União/ Fazenda Pública Nacional, Pessoa Jurídica
Pública, inscrito na CNPJ nº …, com sede na Rua …., nº..., pelas razões de fato e de direito a
seguir arrolados
Nestes termos,
Pede-se deferimento.
Local e Data.
Advogado...
OAB …

EGRÉGIO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Recorrente: …
Recorrido: ….

Razões do Recurso
I) Síntese dos Fatos

….assim não concordando com o R. Acórdão proferido vem apresentar o recurso Embargos
Infringentes.

II) Tempestividade 508 CPC


Nos termos do artigo 508 do CPC, o prazo para apresentação do Embargo Infringentes
é de 15 dias, no presente caso o recurso é tempestivo

III) do Direito

IV) dos Pedidos


Ante o exposto, requer seja conhecido e provido o presente recurso, uma vez que tempestivo
e pertinente para reformar o Acórdão recorrido.
Nestes termos,
Pede-se deferimento.
Local e Data.
Advogado
OAB

Ação Rescisória artigo 485 do CPC

Endereçamento:

1) Para rescisão de sentença de primeiro grau, a ação será endereçada ao Presidente do


Tribunal de Segunda instância (TJ ou TRF)
2) Para rescisão de acórdão, a ação será dirigida ao Presidente do último tribunal que se
manifestou sobre o mérito do recurso.

Pedidos:
a) Citação do réu, na pessoa de seus representantes legais, para querendo apresentar
resposta;
b) Seja julgada procedente a ação para reformar a decisão proferida ...
c) Juntada da guia do depósito de 5% do valor da causa, nos termos do art. 488, II do CPC;
d) Condenação em custas e honorários, nos termos do art. 20 do CPC;

MODELO DE AÇÃO RESCISÓRIA

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO


EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ...
Autos nº …

Empresa X pessoa Jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nª ….., com sede na
rua.....nº … bairro..... Cidade....Estado.....CEP..., vem respeitosamente perante Vossa
Excelência por intermédio do seu advogado abaixo assinado (procuração anexa), com
escritório na rua............, nª....., bairro.........., Cidade........Estado........., CEP, onde recebe
intimações OPOR com fulcro no artigo 485 (fale qual inciso) do CPC apresente AÇÃO
RESCISÓRIA, em face da decisão proferida nos autos …. em que era parte a União/
Fazenda Pública Nacional, Pessoa Jurídica Pública, inscrito na CNPJ nº …, com sede na Rua
…., nº..., pelas razões de fato e de direito a seguir aduzidos.

I) Síntese dos fatos


vai dizer que transitou em julgado a sentença, não se conformando apresenta a presente ação
rescisória.

II) Da tempestividade artigo 495 CPC


Nos termos do artigo 495 do CPC, o prazo para apresentação de ação rescisória é de 2
anos, por esta razão a presente ação é tempestiva.

III) do Cabimento da ação Rescisória artigo 495, XIX do CPC


Nos termos do artigo 495, XIX do CPC, quando houver erro de fato poderá mesmo
depois de transitado em julgado desde que dentro do prazo de 2 anos poderá apresentar a
ação rescisória.
No presente caso, foi o que aconteceu, pois o contribuinte pediu a restituição de multa
paga indevidamente por ter incorrido em denúncia espontânea e teve negado por entender
que tinha sido apresentado a declaração de devedor e assim não fazer jus a denuncia
espontânea, com base na súmula 360 do STJ.
IV) Dos Pedidos
a) Citação do réu, na pessoa de seus representantes legais, para querendo apresentar
resposta;
b) Seja julgada procedente a ação para reformar a decisão proferida ...
c) Juntada da guia do depósito de 5% do valor da causa, nos termos do art. 488, II do CPC;
d) Condenação em custas e honorários, nos termos do art. 20 do CPC;
Dá-se à causa o valor de R$...

Nesses Termos

Pede Deferimento.

Local, data.

Advogado

OAB nº

Embargos de Declaração Artigo 535 do CPC

a prova vai dizer que ficou obscura a decisão ou vai dizer que foram julgado 5 pedidos, mas
faltou um sem sem julgamento

CABIMENTO: é para o próprio juiz que proferiu a sentença

O Embargo de Declaração tem 3 efeitos

Devolutivo

Interruptivo Interruptivo, porque interrompem o prazo para a interposição de ouros recursos, nos
termos do artigo 538 do CPC

Suspensivo Suspensivo, porque suspende a decisão recorrida seja eficaz

Endereçamento é para o juiz que proferiu a decisão

sendo de primeira instancia

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz Federal da Vara da Fazenda Pública da Comarca de …


do Estado de ….
Federal: Excelentíssimo Senhor Doutor juiz Federal da Vara Civil Federal da Subseção de
… da seção judiciaria de …

Empresa X pessoa Jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nª ….., com sede na
rua.....nº … bairro..... Cidade....Estado.....CEP..., vem respeitosamente perante Vossa
Excelência por intermédio do seu advogado abaixo assinado (procuração anexa), com
escritório na rua............, nª....., bairro.........., Cidade........Estado........., CEP, onde recebe
intimações com fulcro no artigo 535, (inciso tal), do Código de Processo Civil, OPOR
Embargos de Declaração em face da decisão (decisão obscura, ou omissa ou contradição) em
que contende a União/ Fazenda Pública Nacional, Pessoa Jurídica Pública, inscrito na CNPJ
nº …, com sede na Rua …., nº..., pelas razões de fato e de direito a seguir aduzidos.

I) Síntese dos fatos


Trata-se de Embargos de Declaração proferida em face da R. decisão de folhas..... proferida
nos autos em epígrafe.
Desta forma, respeitosamente, não há como se conformar Embargante com os termos da R.
decisão, razão pela qual interpõe o presente Embargos de Declaração, nos termos a seguir
aduzidos.

II) Da tempestividade artigo 536 CPC


Nos termos do artigo 536 do CPC, o prazo para apresentação Embargos de
Declaração é de 5 dias, por esta razão a presente Embargo é tempestiva.

É interessante desenvolver um tópico a respeito da tempestividade, atentando-se se


necessário, para a cedidão de intimação na contagem de prazo.

III) Do Direito
a referida decisão pelo Douto Juiz merece reforma, pois há obscuridade, há omissão, há
omissão, deixou de ser julgada a parte que falava sobre a ofensa ao princípio da legalidade,
ofensa ao princípio da anterioridade
Precisa fundamentar os Embargos de Declaração no sentido de demonstrar que a decisão
possui obscuridade, omissão ou contradição, suscetível de causar à parte lesão grave e de
difícil reparação, conforme dispõe o artigo 535 do CPC

Dos pedidos

a) seja recebido e conhecido do recurso, haja vista a sua tempestividade e pertinência;

b) sejam providos os Embargos de Declaração para reformar a decisão a fim de sanar a


obscuridade, omissão ou contradição)

Nesses Termos

Pede Deferimento.

Local, data.

Advogado

OAB nº

Proposta de peça para Execução Fiscal

o contribuinte tem um imóvel na zona urbana, está na zona urbana (artigo 32, §2º do CTN),
trata-se de um sítio de recreio e que não tem ainda todos os elementos previsto no §1º do
artigo 32 do CTN, mas como se trata de uma zona urbana, em razão do § 2º ,já pode ser
cobrado o IPTU.

A Execução Fiscal será encaminhado para Vara de Execução Fiscal

No âmbito Estadual
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da Vara de Execuções Fiscais da Comarca de ..
do Estado de ..

Âmbito Federal
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz Federal da Vara de Execuções Fiscais da Subseção de …
da seção Judiciária do Estado de …
Digamos que seja o Município que esteja cobrando IPTU

Município/ Fazenda Pública Municipal, Pessoa Jurídica de Direito Publico, inscrito no CNPJ

Nacionalidade, profissão, estado civil, portadora da cédula de identidade nº …, inscrito no
CPF/MF nº..., redente e domiciliado na Rua..., nº …, bairro..., cidade..., SP, CP, vem
respeitosamente perante Vossa Excelência por intermédio do seu advogado, abaixo-assinado
(procuração anexa), com escritório na na Rua..., nº …, bairro..., cidade..., SP, CP, onde recebe
intimações, promover, com fulcro na Lei 6.830/80, apresente Execução Fiscal dos débitos
relativos ao Imposto Predia e Territorial Urbano – IPTU, constantes da Certidão da Divida
Ativa – CDA em anexo (doc 01), nos termos da termos da Lei 6.830/80, em face de João,
nacionalidade, profissão, estado civil, portador da cédula de identidade nº …, inscrito no
CPF/MF nº..., redente e domiciliado na Rua..., nº …, bairro..., cidade..., SP, CP, e Maria,
nacionalidade, profissão, estado civil, portador da cédula de identidade nº …, inscrito no
CPF/MF nº..., redente e domiciliado na Rua..., nº …, bairro..., cidade..., SP, CP, pelos
fundamentos a seguir aduzidos.
Consoante se verifica da CDA em anexo, que o executado é devedor do IPTU referente aos
exercício de …., no valor de R$ …. , visto que o artigo 32 §2º do CTN estabelece que o
proprietário de Imóvel urbano é sujeito passivo ao pagamento do IPTU.
Ainda que se trate de uma zona de ubarna de expansão e que não tenha todos os
melhoramentos previsto no paragrafo 1º do artigo 32 do CTN, considera-se que é devido o
IPTU por se tratar de uma zona urbana como determina lá o artigo 32, § 2º do CTN.
Assim sendo, o inadimplemento do Executado perante o fisco municipal enseja a presente
execução fiscal.

Pelo exposto, REQUER:

a) citação do Executado para, em 5 (cinco) dias, nos termos do art. 8º da Lei nº 6.830/80,
promover o pagamento do principal, acrescido de juros, multa de mora e demais encargos
constantes da CDA, ou garantir a execução nos termos do artigo 9º da Lei de Execuções
Fiscais, sob pena de lhe serem penhorados quantos bens bastarem para garantir o
pagamento da dívida.

b) A condenação do Executado nas custas e honorários advocatícios arbitrados por este


douto juízo

Dá-se à causa o valor de R$ ...

Nesses termos, Pede deferimento.

(Local data e ano).

Advogado
OAB nº ...

Modelo de Parecer

O examinador trás um problema e diz dê seu parecer


por exemplo eu gastando muita energia elétrica e quero saber se tenho que pagar ICMS na
energia elétrica.

No parecer sobre Energia Elétrica devo ir para o artigo 155§ 3º da CF e mencionar Súmula
393 STJ

A restituição deve ser feito somente pelo sujeito passivo (contribuinte de direito) que pode
pedir a restituição de um imposto nos termos do artigo 166 do CTN.

PARECER

Ementa – Reunião de forma lógica e

coordenada das palavras-chaves, utilizadas no

parecer.

Relatório: Devemos indicar do que se trata à

consulta enviada ao parecerista, esclarecendo

qual é a questão de fundo objeto de questiona

mento.

Fundamentação

Conclusão.

É o parecer.

Data, local.

Modelo de Parecer
EMENTA: Energia Elétrica artigo 155, §2º da CF, Súmula 391 do STJ, devido energia
utilizada.

RELATÓRIO. Filando de Tal, procurou o Escritório relatando que tem pago muito ICMS e
gostaria de saber se há possibilidade de reduzir o valor do ICMS e se pode restituir o valor
que já pagou anteriormente.

FUNDAMENTAÇÃO

Nos termos do artigo 155, §2º da CF da Constituição Federal de fato é devido o ICMS
sobre a energia elétrica, porem de acordo com o entendimento do Superior Tribunal de
Justiça, esse imposto deve incidir sobre o valor da energia elétrica efetivamente utilizada e
não sobre o valor contratada.
No presente caso verifica-se que o ICMS tem sido recolhido sobre o valor do contrato
de energia elétrica quando deveria ter sido recolhida sobre o valor da energia utilizada,
considerando que o ICMS é um tributo indireto e que quem recolhe é o contribuinte de
direito que praticou o fato gerador tem a possibilidade de embutir no preço da sua prestação
ou serviço, o que recolheu de ICMS, de modo que quem vai suportar esse encargo financeiro
será o contribuinte de fato, neste caso o consumidor final. Temos que o contribuinte de direito
desse ICMS é a concessionraria e que a concessionaria não quer se opor em razão dos
contratos sob pena ate de diminuir os preços dos serviços então a concessionaria continua
recolhendo sobre o valor da energia contrata quando deveria estar recolhendo sobre a energia
utilizada e repassa esse valor inteiro para o consumidor final e nesta situação específica o
Superior Tribunal de Justiça entende que pode sim pleitear com base no artigo 165 do CTN,
poderá pleitear a restituição de valores.
Com base na Sumula 391 do STJ que diz que o ICMS da energia eletrica é devido pelo
valor da energia utilizada e considerando o entendimento do Superior Tribunal de Justiça que
diz que o consumidor final pode pleitear a restituição, neste caso o nosso contribuinte poderá
sim pedir a restituição dos valores que pagou a maior e ingressar com ação declaratória sobre
o modo de ser da relação jurídica tributaria com base no artigo 4º do Código de Processo
Civil, para dizer que o valor do ICMS é devido sobre o valor da energia elétrica utilizada e
não na energia contratada.
É o parecer.

Data, local.

Advogado ….

OAB...

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