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Léon Tolstói
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RESUMO
ABSTRACT
The family structure has changed constantly in step with advances cultural
and legal aspects of society. In this context, the enactment of the Federal
Constitution of 1988 and the adoption of the principle of best interests mainly
contributed to a revolution in the institution of the family.
Based on these changes, there was a restructuring of family power, which
became a power and duty granted to parents to ensure the full and healthy
development of children.
Nevertheless, it appears that the actual reform of certain legal institutions,
such as divorce and child custody have generated new phenomena to be met by the
judiciary. In this endeavor there is the Parental Alienation Syndrome (PAS),
established by Professor Richard Gardner specialist. As Gardner (2002), parental
alienation syndrome is a psychological disorder developed by children exposed to
judicial custody disputes, which will then harass a parent, when stimulated by the
custodial parent.
Thus, this monograph is to analyze the order 12.318/2010 Law, which is about
the phenomenon of parental alienation. Therefore, far-there will be an analysis of the
Law on 12.318/2010 compared with pre-existing at the time of its issue, seeking to
highlight the reps brought by this law to the legal parental rights.
Keywords: principle of the best interests of the child, family power, parental alienation
syndrome
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...........................................................................................................09
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS............................................................................93
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INTRODUÇÃO
pública. Contudo, no âmbito doméstico a mulher não abriu mão da sua primazia como
genitora, ou seja, mesmo desempenhando atividades profissionais fora do lar a mulher
permaneceu com o modelo tradicional de “mãe cuidadora dos filhos” arraigado à sua
personalidade. Portanto, a mulher não abdicou de seu espaço no âmbito doméstico,
somente acumulou funções, enquanto os homens perderam o seu status de provedor único
e continuaram coadjuvantes no cuidado com os filhos.
em face do genitor alienado. Por outro lado, existe a possibilidade da real ocorrência
de um abuso emocional, físico ou sexual perpetrado pelo genitor alvo em desfavor
da criança, e, por conseguinte a legitimação do contato deste abusador com o
infante.
“Em 1813, o princípio do the best interest of the child foi também
introduzido nos Estados Unidos, em um caso (Commonwealth versus
Addicks) onde o Tribunal concedeu a guarda à mãe adúltera, por
considerar ser do melhor interesse da criança, em razão de sua
pouca idade, permanecer sob os cuidados, carinhos e atenções
maternos, não tendo a conduta da mulher para com o marido
nenhuma relação com seu papel como mãe.”
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aos filhos menores. Tal instituto fora denominado “poder familiar” no Código Civil de
2002 e sofreu profundas alterações.
“Art. 1.634. Compete aos pais, quanto à pessoa dos filhos menores:
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hipótese dos pais não conseguirem fazer com que os filhos frequentem a
escola, o Estado deverá intervir, disponibilizando acompanhamento psicológico
a quem se nega estudar.
3. Falta de ambivalência.
alienante por parte do guardião pode mesmo anteceder a ruptura conjugal, haja
vista tratar-se de um traço psicológico deste. Assim, a psicóloga Analicia
Martins de Sousa menciona o disposto por Silva e Resende:
dispunha “Art. 16. O filho natural, enquanto menor, ficará sob o poder do
progenitor que o reconheceu, e, se ambos o reconheceram, sob o do pai, salvo
se o juiz decidir doutro modo, no interesse do menor.”. Só então Chateaubriand
passou a fazer jus ao seu direito de guarda conquanto a filha Teresa.
de ser o bem estar da prole e passa a ser a retaliação perpetrada entre os ex-
cônjuges. Neste sentido, assevera ainda a psicóloga Ivone M. Coelho de
Souza:
(...)
(...)
o
“Art. 8 A alteração de domicílio da criança ou adolescente é
irrelevante para a determinação da competência relacionada às
ações fundadas em direito de convivência familiar, salvo se
decorrente de consenso entre os genitores ou de decisão
judicial.”
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DIAS, M. B. Manual de Direito das Famílias. 5ª ed. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2009.
DIAS, M.B. Síndrome da alienação parental. O que é isso? In: APASE (Org.).
Síndrome da Alienação Parental e a tirania do guardião: aspectos psicológicos,
sociais e jurídicos. Porto Alegre: 2007.
BRASIL. Código Civil de 2002. 11ª ed. São Paulo: Saraiva, 2011.
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BRASIL. Constituição Federal de 1988. 11ª ed. São Paulo: Saraiva, 2011.
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www.planalto.gov.br> Acesso em 10 out. 2011.
DINIZ, M. H. Curso de Direito Civil Brasileiro, vol. 5: Direito de Família. 24ª ed.
São Paulo: Saraiva, 2009.
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Disponível em <http://www.ibge.gov.br> Acesso em: 08 out. 2011.
VENOSA, S.S. Direito de Família, vol. 6. 5ª ed. São Paulo: Atlas S.A., 2005.