Você está na página 1de 8

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS – UEMG

UNIDADE PASSOS
CURSO DE DIREITO

Letra ARIAL, tanto no Projeto quanto na Monografia.

MICHELEM MATILDE RIBEIRO

DIREITO E PSICOLOGIA: GUARDA COMPARTILHADA E ALIENAÇÃO PARENTAL

Projeto da Monografia Jurídica apresentado à


disciplina Trabalho de Conclusão de Curso, como
condição primeira à elaboração e apresentação do
Trabalho de Conclusão do Curso de Direito
(Monografia Jurídica).

Orientador (a): Prof. Dra. Laíse Reis Silva Guedes

PASSOS
2023
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO...............................................................................................................1
1 DELIMITAÇÃO DO TEMA..........................................................................................2
2 JUSTIFICATIVA..........................................................................................................5
3 OBJETIVOS................................................................................................................3
3.1 Objetivo geral..........................................................................................................5
3.2 Objetivos específicos.............................................................................................5
4 PROBLEMATIZAÇÃO E LEVANTAMENTO DE HIPÓTESES..................................4
5 METODOLOGIA.........................................................................................................5
6 PLANO PROVISÓRIO DE PESQUISA......................................................................6
BIBLIOGRAFIA.............................................................................................................7
3

INTRODUÇÃO (letra 12 centralizado)

O presente estudo cientifico é resultado de um levantamento bibliográfico


sobre a temática guarda compartilhada e alienação parental observando-se
aspectos jurídicos e psicológicos desta demanda de análise e intervenção social.
Inicialmente realizou-se uma pesquisa bibliográfica em fontes de livros e artigos
científicos. Fundamenta-se que “a pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir de
material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos” (GIL,
2002, p. 44).
A motivação atrelada ao tema principal que será discorrido é decorrente de
considerações sobre mudanças nos paradigmas de organização da sociedade
devido ao surgimento de novas dinâmicas familiares menos duradouras e
permanentes. Esta realidade, impôs ao Supremo Tribunal Federal a modificar a
forma como a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 reconhece
diferentes configurações de famílias existentes no Brasil. O objetivo principal desse
reconhecimento é garantir direitos civis aos componentes desses “núcleos” cada vez
mais diversos.
A Constituição Federal de 1988 revela-se como o mais importante documento
da atualidade. Nela é dado um tratamento liberal à família, desvinculando-a do
casamento como modelo único e legítimo, socializando o seu conceito e
caminhando para transpor preconceitos contra aqueles que não se enquadravam na
forma instituída pelo casamento civil conservador, igualando os direitos e deveres
conjugais e dos filhos de qualquer natureza e proibindo a discriminação contra estes.
As mudanças estruturais, além de promover um maior pluralismo, também
significa que os filhos não representam mais um impedimento para se desfazer uma
relação conjugal, do ponto de vista de amparo de direitos das partes envolvidas. A
partir de então, a sociedade tem reconhecida variadas configurações:
monoparentais (um dos pais criando o filho sozinho), homoparental (casal de
homossexuais, gays ou lésbicas criando filhos de um ou de ambos, adotados ou
resultantes de inseminação homóloga ou heteróloga), recomposta (filhos de vários
casamentos convivendo com pais recasados.
Insere-se a visão do Direito de Família, sustentada pelos artigos 226 a 230 da
Constituição Cidadã de 1988, bem como pelos princípios destes decorrentes: da
pluralidade de núcleos familiares; da igualdade entre homem e mulher, conferindo
4

direitos e deveres para ambos; da igualdade entre filhos; da facilitação da dissolução


do casamento; da paternidade responsável e planejamento familiar – todos
derivados do princípio máximo da Dignidade da Pessoa Humana que define
condições de famílias relacionada ao casamento, valorizando a cooperação, a
solidariedade e o afeto.
Embora o ordenamento jurídico tenha facilitado o divórcio matrimonial,
relações jurídicas ainda permanecem, sobretudo, quando o casal possui filhos. Fato
esse, que institui deveres dos ex-cônjuges para com os filhos. Não obstante, foi
necessário atualizar o conjunto normativo do direito de família, determinando que,
após o divórcio pais e mães tenham o mesmo grau de responsabilidade seja em
guarda unilateral ou compartilhada.
Fazenda (1995, p.15) expõem o pensar interdisciplinar e afirma que nenhuma
forma de conhecimento é, em si mesma exaustiva. Reflete-se assim, a respeito do
diálogo com outras fontes do saber. Na seara da psicologia jurídica tem-se visto
muitas situações dolorosas, sendo esta ciência uma fundamental aliada para análise
e intervenções no contexto do Direito de Família. Destaca-se que o Poder Judiciário
deve ser assessorado tecnicamente por especialistas de outras áreas, segundo um
marco éticopolítico que serve de crítica e orientação em relação às diferentes
situações na prática jurídica. Confirma-se, desse modo, uma luta permanente pela
cidadania, um processo de articulação de saberes e prática que serve à prestação e
garantia dos direitos do cidadão.

1 DELIMITAÇÃO DO TEMA

As novas relações familiares hoje são um fato social que se impõe frente à realidade,
devendo a legislação atuar e se atualizar de modo a fornecer subsídios que interajam e
tragam suporte legal às decisões dos juristas.
A doutrina define guarda compartilhada como um plano de guarda onde os genitores
dividem a responsabilidade legal pela tomada de decisões importantes relativas aos
filhos menores, conjunta e igualitariamente. Denota que os pais possuem exatamente
os mesmos direitos e as mesmas obrigações em relação aos filhos menores. Sob uma
outra perspectiva, é um tipo de guarda no qual os filhos do divórcio recebem dos
tribunais o direito de terem os pais dividindo de forma mais equitativa possível, as
responsabilidades de criarem e cuidarem de seus filhos.
5

Sendo assim, o trabalho busca expor algumas considerações com relação as questões
relacionadas à guarda de crianças e adolescentes.

2 JUSTIFICATIVA

A relevância deste estudo é apresentar que a lei tem como objetivo principal o de
proteger os interesses dos filhos de uma forma geral e abstrata, sendo que os casos de
guarda das crianças são avaliados de maneira individualizada. Com relação ao
interesse da criança na determinação da guarda de filhos é feito pelo juiz, que possui a
função de interprete dos particulares interesses materiais, morais, emocionais e
mentais do filho menor, intervindo segundo o principio de que cada caso é de um jeito.

3 OBJETIVOS

3.1 Objetivo geral

Apresentar o enfoque jurídico em relação à guarda compartilhada dos filhos na


dissolução do vinculo conjugal e a alienação parental

3.2 Objetivos específicos


a) Relatar a guarda de filhos de acordo com a Constituição Federal, o Código Civil
e o Estatuto da Criança e do Adolescente;
b) Verificar os tipos de guarda de filhos apresentados no ordenamento jurídico;
c) Apontar os principais aspectos da guardar compartilhada;
d) Relatar sobre a alienação parental.

4 PROBLEMATIZAÇÃO E LEVANTAMENTO DE HIPÓTESES

4.1 A Formulação do Problema


Quando se atribui a guarda do filho a apenas um dos pais, afronta à regra do exercício
em igualdade de condições, uma vez que implica, na prática, manter os pais em
situação de desigualdade. Parece essa ser a melhor maneira de proteger o interesse
do filho menor?
6

4.2 Hipóteses
Quando se trata de posse e guarda de filhos, o interesse do bem-estar da criança é o
único critério a solucionar o problema. A composição em benefício do filho deve ser a
meta dos pais, devendo prevalecer, ainda e sempre em qualquer patamar em que se o
discuta quer o social, quer o jurídico, quer o psicológico, quer o sentimental.
O que deverá sempre prevalecer é o interesse da criança e não a pretensão do pai e
da mãe, pois o seu conteúdo é o bem-estar material e emocional dos filhos, seus
aspectos morais e espirituais, sua saúde corporal e intelectual, sem comprometer seu
adequado desenvolvimento.

4.3 Categorias Básicas


Constituição Federal
Estatuto da Criança e do Adolescente
Código Civil
Direito de Família.

5 METODOLOGIA

O estudo e análise serão realizados a partir de dados secundários e do universo


delimitado pelos resultados dos estudos e pesquisa que foram efetuados por diversos
autores e pesquisadores do assunto caracterizando como um estudo das contribuições
do direito e da psicologia em contexto jurídico no trato relativo as premissas sobre
guarda compartilhada e alienação parental. Nesta direção apresenta pressupostos
legislativos e teóricos como parâmetro para continuidade de pesquisas de cunho
jurídico e psicossocial. Considera-se tratar-se de temática de relevância para a
sociedade uma vez que expressa demanda de direitos fundamentais previsto em
legislação. Destaca-se, portanto, a consciência prioritária de que ciências isoladas são
insuficientes para análise e tomadas de decisões o mais justas e humanas possíveis

6 PLANO PROVISÓRIO DE PESQUISA

INTRODUÇÃO
7

1 O DIREITO E PSICOLOGIA: GUARDA COMPARTILHADA E ALIENAÇÃO


PARENTAL
1.1 Guarda Compartilhada e Unilateral
1.2 Alienação Parental

2 PODER FAMILIAR
2.1 Evolução Legislativo
2.2 Estatuto da terra
2.3 Princípios fundamentais do direito agrário

3 O PEQUENO PRODUTOR RURAL E A FUNÇÃO SOCIAL DA TERRA


3.1 Conceito de imóvel rural e urbano
3.2 A propriedade familiar
3.2.1 O trabalho
3.2.2 Oportunidades geradas
3.2.3 Área da propriedade familiar
3.3 Minifúndio: aspectos gerais
3.3.1 Conceito e diversidade
3.3.2 Conceito do minifúndio
3.4 Conceito de empresa
3.4.1 Empresa rural x propriedade familiar
3.4.1.1 A função social da terra e o pequeno produtor rural
3.4.1.1.1 O produtor rural no Brasil

CONSIDERAÇÕES FINAIS

REFERÊNCIAS
BIBLIOGRAFIA

BRASIL, Congresso Nacional. Lei nº 11.698, de 13 de junho de 2008. Altera artigos


1.583 e 1.584 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002- Código Civil, para instituir e
disciplinar a guarda compartilhada. Disponível em:< http://www. planalto.gov.br >
acesso em 23 setembro 2019.

BRASIL. Lei 8.069, de 13 de julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente.


Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069.htm>. Acesso em: 06
jun. 2019.
8

_________. Constituição Federal Brasileira (05.10.1988). Disponível em:< http://www.


planalto.gov.br > acesso em 20 de agosto de 2019.

_________. Lei nº 12.318, de 26 de agosto de 2010. Dispõe sobre a alienação


parental. Disponível em:< http://www. planalto.gov.br > acesso em 10 de setembro
2019.

_________. Lei nº 12.318, de 26 de agosto de 2010. Dispõe sobre o Estatuto da


Criança e do Adolescente e dá outras providências. Disponível em:< http://www.
planalto.gov.br > acesso em 10 de setembro de 2019. _

________. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Disponível


em:< http://www. planalto.gov. br > acesso em 18 de agosto de 2019

Você também pode gostar