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SOCIEDADE FAMILIAR
xxxxxxxxxxxxxxxxxx
2009
1 IDENTIFICAÇÃO
1.1 TÍTULO
A Alienação Parental como forma de agressão à sociedade familiar.
1.2 AUTOR
.....
.......
1.4 CURSO
1.8 DURAÇÃO
6 (seis) meses.
1.9 UNIVERSIDADE
......
2 OBJETO
2.1 TEMA
2.3 PROBLEMA
2.4 HIPÓTESES
3 JUSTIFICATIVA
4 OBJETIVOS
4.1 OBJETIVO GERAL
5 REFERENCIAL TEÓRICO
Num conceito mais amplo poder-se-ia definir a família como formada por
todas aquelas pessoas ligadas por vínculo de sangue, ou seja, todas aquelas
pessoas provindas de um tronco ancestral comum, o que corresponde a
incluir dentro da órbita da família todos os parentes consangüíneos
(RODRIGUES, 2006, p.4).
É notório que, com o passar das gerações, houve uma evolução no sentido da sua
expressão perante os seus membros, onde antes o sentido família estava relacionado ao pai
provedor, que era responsável pelo sustendo do lar, e a mãe, a qual era responsável pelos
trabalhos domésticos, educação e criação dos filhos. Agora o conceito é outro, pois a
autoridade é partilhada entre os pais.
A evolução dos costumes, que levou a mulher para fora do lar, convocou o
homem a participar das tarefas domésticas e a assumir o cuidado com a
prole. Assim, quando da separação, o pai passou a reivindicar a guarda da
prole, o estabelecimento da guarda conjunta, a flexibilização de horários e
intensificação das visitas (DIAS, 2008).
Neste entendimento:
Contudo, os que defendem o Projeto de Lei, alegam ser este de extrema importância
e relevância, assim descreve Maria Berenice Dias:
Por outro lado, defendem a falta de necessidade de norma específica para punir o alienador
e impedir seu silencioso projeto de “morte inventada”. Destacam-se nesse sentido, o juiz
Elizio Luiz Peres:
Conclui-se por tudo exposto, que é nítida a evolução que houve na expressão
família. Atualmente, os genitores estão compartilhando deveres e obrigações, refletindo-se
no judiciário brasileiro, onde pais e mães estão disputando a guarda dos filhos. Contudo,
verifica-se que a guarda unilateral é propicia para que o guardião manipule a criança,
afastando-a do não guardião, sendo chamada tal conduta de Alienação Parental, ocasionado
conseqüentemente a Síndrome, fato que prejudica totalmente no desenvolvimento da
criança.
Diante disto, está em trâmite o Projeto de Lei n°. 4053/08, para tornar a alienação
um crime, dando base legal ao magistrado para a aplicação em caso de tal conduta. Porém,
destaca-se que no Rio Grande do Sul, há decisões com base em jurisprudências. É válido
destacar que, a guarda compartilhada introduzida no Código Civil Brasileiro, é a melhor
modalidade para combater a alienação, pois neste caso os pais dividem a responsabilidade,
e acompanham de forma igualitária a vida do filho, não dando espaço para ocorrer a
alienação.
5 METODOLOGIA
O presente trabalho terá como método de abordagem o dialético, já que pretende
centralizar o tema e estudá-lo em suas diversas nuances, com o problema sendo passivo de
ser estudado sob outros enfoques que não apenas a proposta inicial.
A pesquisa será essencialmente exploratória, utilizando-se de pesquisa bibliográfica,
jornalística, documental e digital, utilizando como fontes a doutrina, a jurisprudência e o
positivado jurídico pátrio.
REFERÊNCIAS
RODRIGUES, Silvio. Direito Civil. v.6. 28.ed. São Paulo: Saraiva, 2004.
DIAS, Maria Berenice. Síndrome da Alienação Parental, o que é isso?. 2008. Disponível
em:<http://www.mariaberenicedias.com.br/site/content.php?
cont_id=1352&isPopUp=true>. Acessado em: 09 out.2009.
CORREIO BRAZILIENSE. Relatora quer lei para inibir em vez de punir a alienação
parental. 2009. Disponível em: <http://www.correiobraziliense.com.br>. Acessado em: 06
out. 2009.