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LICENCIATURA DIREITO

DIREITO DA FAMILIA EM SÃO TOME

Carla da Trindade de Menezes

1
L4

2022

Carla da Trindade Menezes

DIREITO DA FAMILIA EM SÃO TOME E PRINCIPE

Mamografia apresentada a Faculdade de Ciências das Tecnologia Universidade


de São-Tome e Príncipe para a obtenção do grau de Licenciatura em Direito

Fevereiro, 2023

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Índice

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1. Resumo................................................................................................................................................5
Agradecimento............................................................................................................................................7
Dedicatória..................................................................................................................................................8
1. Introdução............................................................................................................................................9
Ojectivo geral..........................................................................................................................................9
2. Desenvolvimento...............................................................................................................................10
Conceito de direito de família................................................................................................................10
2.2. Os princípios fundamentais do direito da família...........................................................................11
2.3. O procedimento e as condições para a celebração e dissolução do casamento...............................12
2.4. Direitos e obrigações dos cônjuges.................................................................................................13
2.5. Direitos e obrigações dos pais e filhos............................................................................................14
2.6. Proteção legal de crianças...............................................................................................................15
3. Considerações finais..........................................................................................................................17
Referencia bibiografica.............................................................................................................................18

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1. Resumo

O presente trabalho tem como objetivo efetuar as relações entre o direito da família
a sociedade visando benefícios de sua efetividade não violando as regras e normas
imposta

Através de uma pesquisa, analisamos diversos documento jurídico, temático,


buscando descrever e explicar entender sobre o direito da família e suas
características que e muito importante.

Verifica, no entanto, que a família e sociedade tem papel no direito fundamental


ideológico que e modificador visando com o estatuto familiar previsto na lei.

Conclui-se que o núcleo familiar e social e formado a partir união entre homem e
mulher por meio de casamento neste contexto o direito deve ser considerado
conjuntos de normas jurídicas que regula e proteger a todos membros familiar.

Palavras – Chaves; Família, Lei, Sociedade, Direito, Iguldade.

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1. Summary

The present work intends to show that the relationship between family
law and society is relevant and that it must always be present in
matters aimed at improving the family.

Through research this work makes considerations about family law to


understand that the law and its characteristics is very important for the
formation of individuals as a thinking and critical being and participant
in the process of social evolution, that is, from family to society, to
understand the role of law of the family of ideologies that they use as
an instrument of social change, yet still see family law in its dual role of
modifying society seen as the statute of the family and the social core
formed from the union between a man and a woman through of
marriage, even by a community formed by either parent and their
descendants, in this context of family law, it must be considered with
sets of legal norms that regulate personal and patrimonial relations
derived between people and facts, adoption of children in the family
for education and the objects of legal relations designed to protect all
members of the family.

Keywords – Family, Law, Society, Law, Equality

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Agradecimento
A todos que de uma forma direta indireta contribuíram para que esse
trabalho tive-se exito, e com muito carinho que principalmente nos
momentos, mas difícil, no qual enfretei ate chegar a coclusao desse
trabalho monográfico, nao esquecendo da principal figura que o deus
sem ele nada teria acontecido.

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Dedicatória
A meu amigo Ailtom Bandeira (especialista em psicologia de trabalho)
por me orintar neste trabalho de monografia a quem agradeço em
especial pela atenção e ajuda durante o processo da pesquisa.

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Capitulo I

1. Introdução

Breve contextualização

Esse projeto de investigação aborda artigos que descreve direito da família são
considerados como conjunto de regas ,normas e lei.

A sociedade moderna não poderia existir sem uma estrutura ordenada que
assegurasse devidamente a força e ao mesmo tempo a "flexibilidade" desse
sistema. Um território comum permite que as pessoas se unam em um estado,
interesses comuns - em partidos e movimentos, etc. Mas cada uma dessas
associações envolve apenas uma parte da individualidade humana e em um curto
período de tempo (a atenção constante do estado a uma pessoa é e altruístas que
estão prontos para dar tudo pelas mudanças socias. A família permite combinar a
inconsistência da individualidade humana e dos interesses públicos. Como
qualquer instituição social, a instituição do casamento e da família necessita de um
sistema de normas jurídicas, que é o Direito de Família (Código da Família).

O direito de família precisa ser conhecido não apenas pelas pessoas legalmente
casadas, mas também pelas que vão se casar em breve. Além disso, o casamento
inclui, além dos direitos, muitas obrigações, sobre as quais os jovens que se casam
muitas vezes não sabem quase nada. E os problemas que surgem por causa disso
afetam a psique de uma pessoa, sua capacidade de trabalho e as pessoas ao seu
redor.

Justificação

O que levou outra ora neste trabalho e pensar no contexto para possíveis
alternativas sobre o direito da familiar, de facto isso ao casamento inclui dever,
obrigações a quais os jovem que se casam muitas vezes não sabem quase
nada ,precisa conhecer não apenas pela pessoas e casada mas também pelos os que
vão casa em breve.

Pergunta de partida

De que maneira o direito da família contribui para sociedade!


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Qual e o impacto das mudança na organização do direito familiar sobre a vida
dos jovens...

Hipótese .

Tenho em conta o problema geral e os objetivos pretendido, levantasse a seguinte


hipótese

O direito familiar pode contribuir para uma familiar unida e educacional com valor
ético, cultural moral, e uma sociedade santomense organizada.
Analisar o motivo da extinção comportamento dentro do seio familiar e não só , e o cumprimento das
suas obrigações.

Objetivo geral

Objetivo desta pesquisa cientifica e alcançar noções fundamentais do direito,


visando estudos jurídicos teórico complementando normas e dever, obrigação do
direito familiar.

Objetivo especifico

Determinar como o direito da família influencia na educação social santomense .

Avaliar uma solução pratica a uto sustentabilidade a proteção familiar não violável
em são tome.

senvolvimento

Conceito de direito de família


Segundo o estatuto, família é “o núcleo social formado a partir da união entre
um homem e uma mulher, por meio de casamento ou união estável, ou ainda por
comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes”.

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Nas novas condições socioeconômicas e políticas do desenvolvimento da
sociedade, houve uma renovação radical dos principais ramos do direito de nosso
estado, incluindo o direito civil e o direito de família, que está intimamente
relacionado a ele. Como já é do conhecimento de todos, as relações jurídico-
familiares no nosso país estão reguladas na Lei n. º2/77, publicado em 28 de
Dezembro, e que se pode encontrar na colectânea da nossa legislação de 1975 a
1989, lei essa que veio alterar todo o conteúdo do Livro IV do Código Civil que
continha toda a regulamentação sobre o direito da família.

Segundo o Capirnefor (2005 pg.32) аfirma que «O direito de família deve ser
considerado como um conjunto de normas jurídicas que regulam as relações
pessoais e patrimoniais derivadas decorrentes entre pessoas do fato de casamento,
consanguinidade, adoção de filhos em família para educação. A vida familiar é
uma área excepcionalmente especial e íntima das relações humanas que não pode
ser totalmente regulada pelo estado de direito». E, no entanto, o desenvolvimento
da família, seu bem-estar é tão importante para a estabilidade da sociedade e do
Estado que se esforça para regular as relações jurídicas familiares.

A Lei n. º2/77 o que devia fazer era regular as relações jurídicos-familiares


mesmo tal como fez e deixar possibilidade para que se pudesse aproveitar o que há
de bom no Código Civil (aliás, nessa matéria, a única coisa má, mais relevante, que
havia e que já fora abolida pela Constituição de 1976 é a de filhos ilegítimos). Ou
seja, na sua norma final que está contida no artigo 172.º que diz “É revogada toda a
legislação em contrario e em especial o Livro IV – DIREITO DA FAMILIA – do
Código Civil em vigor” devia dizer: “fica revogado tudo o que contraria este
diploma”, de modo a aproveitar-se as normas do Código Civil que não a
contrariasse. Porque uma interpretação literal desse artigo 172.º leva – como já
levou – a que muitos ou a maioria dominante faça uma interpretação que exclui o
aproveitamento dessas normas. Há quem considere, como alias se ventila por aí,
que essa interpretação exclui a aplicação das normas do Código de Processo Civil
ligados ao direito da família.

2.2. Os princípios fundamentais do direito da família


São o casamento voluntário, a monogamia, a igualdade de direitos dos
cônjuges, a prioridade da educação familiar dos filhos, garantindo a proteção
incondicional dos seus interesses e direitos, bem como dos interesses e direitos dos
familiares com deficiência. Ao contrário da sociologia, que define a família como
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uma união de pessoas baseada no casamento e parentesco ou na adoção de filhos
para educação, e é caracterizada por interesses comuns, preocupação mútua, a
jurisprudência interpreta a família exclusivamente como uma relação jurídica de
membros da família que são sujeitos de relações jurídicas familiares. Os membros
da família incluem marido e mulher casados, registados na forma da lei, filhos e
outros parentes que, em regra, tenham ascendentes comuns, pais adoptivos e filhos
adoptivos, madrastas, padrastos, enteadas e enteados, etc. Os objetos das relações
jurídicas familiares são as ações de membros da família ou coisas. Por exemplo, o
divórcio de cônjuges ou a privação de um dos cônjuges, bem como de ambos, dos
direitos parentais, ou a questão da propriedade de um menor de uma parte de uma
habitação privatizada, etc.

Os fundamentos para o surgimento das relações jurídicas familiares são ações e


eventos, ou seja, fatos jurídicos, que devem ser entendidos como circunstâncias
específicas da vida, com a presença das quais as normas do direito de família
vinculam o surgimento das consequências jurídicas nelas previstas. As ações
podem ser legais e ilegais, por exemplo, colocar uma criança na escola de acordo
com a lei é uma ação legal e recusar filhos adultos a sustentar pais deficientes é
ilegal. Um exemplo de fato-evento jurídico é a baixa segurança e carência material
dos pais idosos, ou o fato da adoção (adoção), etc.

De ocordo com Eggeriches (2021 pg. 14) «Existem vozes que consideram que
o direito da família é uma legislação destinada a proteger as mulheres como
membro da família». Isso não é correcto. Este ramo de direito, enquanto regulador
das relações jurídico-familiares, versa as relações entre todos aqueles que entre si
estejam ligados por um vinculo familiar, tais como pai, mãe e filhos, enquadrando-
se no âmbito do que o Código Civil que foi selvaticamente banido define no seu
artigo 1576.º: “São fontes das relações jurídicas familiares o casamento, o
parentesco, afinidade e a adopção”.

Em termos de protecção do casal que vive apenas maritalmente, o que a nossa


Lei da Família (Lei n. º2/77) fez, em acréscimo, foi incluir no seu âmbito o
instituto de “união de facto”, com o objectivo salvaguardar a situação de casais
que, vivendo nessa situação informal há vários anos, queira converte-la numa
relação jurídica com dignidade de casamento; ou seja algo equiparado ao
casamento.

2.3. O procedimento e as condições para a celebração e dissolução do


casamento
Um dos conceitos fundamentais no direito de família é o conceito de
casamento, ou seja, união voluntária e igualitária de um homem e uma mulher.
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Esta união deve ser concluída em conformidade com certas regras, uma vez que dá
origem a consequências legais. Os direitos e obrigações dos cônjuges decorrem da
data do registro estadual do casamento nos cartórios de registro civil, onde também
são registrados nascimentos, alterações de sobrenome - nome - patronímico,
falecimento de uma pessoa. A lei prescreve o procedimento legal e as condições
para a celebração do casamento: na celebração do casamento, obrigatória a
presença de ambos os contraentes, os noivos devem manifestar o seu mútuo
consentimento voluntário para a união familiar, e, mais importante, eles devem
atingir a idade do casamento, que é fixada em 18 anos. Se houver razões válidas,
os governos locais podem permitir que pessoas com mais de 16 anos se casem a
seu pedido. A redução da idade do casamento, a título excecional, tendo em conta
circunstâncias especiais, para menos de 16 anos é da competência legislativa das
entidades constituintes santomense. O casamento é registado, em regra, um mês
após a apresentação do pedido pelos noivos, podendo este prazo ser prorrogado
pelo cartório por mais um mês, ou reduzido para um dia, porque na presença de
circunstâncias especiais (gravidez).

Sendo que o casamento é um contrato, é natural que os nubentes devem dispor


de liberdade de escolher o seu regime e estabelecer o conteúdo das suas
convenções antenupciais.

Entre as várias incongruências e lacunas dessa Lei temos que ela não regulou
alguns aspectos fundamentais dessa matéria, conforme está previsto no Código
Civil; entre muitas coisas, temos questões que se prendem com a formação da
vontade na formulação do contrato de casamento (convenção antenupcial), tais
como a “Falta ou vício da vontade” vícios na formação da vontade, diversas regras
sobre a inexistência, nulidade e anulabilidade do casamento (ex. casamento
putativo)

As relações familiares, amáveis e cordiais entre os seus membros criam


naturalmente as melhores condições para a vida dos cidadãos. Mas a lei e a lei não
podem prescrever a uma pessoa amar outra pessoa ou estar para sempre em
relações familiares e matrimoniais com ela. E embora a preservação da família seja
importante não só para os seus membros, mas também para a sociedade como um
todo, o legislador não impede a dissolução do casamento se for evidente a
desagregação da família. O divórcio termina a relação jurídica entre os cônjuges
para o futuro após a dissolução do casamento: se os cônjuges chegaram a uma
decisão mútua sobre a impossibilidade de continuar a vida familiar, então, na
ausência de ambos os filhos menores, o divórcio é realizada no cartório,
independentemente de terem disputas patrimoniais, se houver filhos - a questão é
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resolvida na Justiça. Neste caso, o tribunal, tendo verificado o consentimento
voluntário das partes, dissolve o casamento sem esclarecer os motivos. O tribunal
tem o direito de tentar reconciliar os cônjuges, mas apenas se um dos cônjuges não
concordar com o divórcio. Se o processo de conciliação não der resultado positivo
em 3 meses, o tribunal dissolve o casamento. De acordo com o novo Código da
Família, ex-cônjuges não podem se casar novamente.

2.4. Direitos e obrigações dos cônjuges


Um homem e uma mulher que entraram em união matrimonial têm direitos e
obrigações pessoais de não propriedade e de propriedade. O casamento não
restringe os direitos de cada um dos cônjuges, independentemente da vontade do
outro, de tomar decisões independentes sobre questões pessoais: escolher uma
profissão, ocupação, local de residência ou estada. Ao celebrar um casamento, os
cônjuges podem escolher o sobrenome pré-matrimonial do marido (esposa) como
sobrenome comum ou adicionar outro cônjuge ao seu sobrenome se seus
sobrenomes pré-matrimoniais não forem duplos. De acordo com o direito de
família santomense, não existe o conceito legal de “chefe da família”, todas as
questões de melhoria e vida familiar, principalmente a educação dos filhos, os
cônjuges devem decidir em conjunto com base no consentimento e na igualdade.

Em São Tomé introduz, de acordo com o novo Código Civil, alterações


significativas nas relações patrimoniais dos cônjuges. Essas relações são
constituídas pela posse, uso e disposição dos bens pertencentes aos familiares. Em
todas as relações de propriedade, apenas membros individuais da família têm
direitos e obrigações. Além disso, as crianças não têm o direito de possuir bens
pertencentes a seus pais. A lei distingue entre bens pré-matrimoniais que
pertenciam ao marido (esposa) antes do casamento e bens adquiridos durante o
casamento. Em São Tomé distingue entre os regimes jurídico e contratual dos bens
dos cônjuges. O regime de bens dos cônjuges é válido por lei, salvo disposição em
contrário do contrato de casamento, a saber: os cônjuges têm direitos iguais aos
bens comuns, comuns, ou seja, sobre os bens que adquiriram em conjunto (loiças,
móveis, electrodomésticos, automóvel, habitação, etc.). Na divisão, esse imóvel é
dividido em partes iguais, mesmo que a esposa, por exemplo, não tivesse renda
própria, pois cuidava da casa e criava os filhos. Aqui estão coisas para uso pessoal
de cada membro da família são seus bens, assim como presentes, mesmo que
sejam feitos por outro cônjuge, bem como bens recebidos por herança. Entre os
objetos de bens comuns, em Sao.tome nomeia, além dos rendimentos do trabalho
dos cônjuges.

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As disposições gerais relativas à propriedade conjunta dos cônjuges de acordo
com o Código da Família Santomense podem ser alteradas pelos cônjuges
mediante a celebração de um contrato de casamento, que pode ser concluído
durante o período do casamento e antes de seu registro. O contrato está sujeito a
reconhecimento notarial. Um contrato de casamento pode alterar o regime jurídico
da comunhão de bens, os cônjuges têm o direito de determinar os seus direitos e
obrigações de alimentos mútuos, o procedimento para suportar as despesas
familiares, mas o contrato de casamento não pode limitar a capacidade e
capacidade jurídica dos cônjuges, violar os princípios da igualdade entre homens e
mulheres no casamento e conter tais condições, o que seria contrário aos princípios
gerais do direito de família. A validade do contrato de casamento termina a partir
do momento da extinção do casamento, podendo ser alterado ou rescindido por
mútuo acordo dos cônjuges a qualquer momento. Não é o suficiente disso.

2.5. Direitos e obrigações dos pais e filhos


Via de regra, uma família moderna é composta por pais e filhos, a base para o
surgimento de seus direitos e obrigações mútuos é a origem do filho desses pais,
certidão de casamento certificada (na forma prevista em lei). A origem do filho de
pais solteiros pode ser apurada nas conservatórias mediante pedido conjunto dos
pais. O estabelecimento da paternidade também é possível com base na declaração
do verdadeiro pai da criança, se a mãe for declarada incapaz, privada de direitos
parentais, falecida ou seu local de residência for desconhecido. Os cartórios
resolvem esse problema com o consentimento das autoridades tutelares e tutelares,
o pai da criança tem o direito de recorrer da decisão negativa em tribunal. Na
ausência de declarações conjuntas ou únicas, a paternidade é estabelecida pelo
tribunal. O tribunal deve estabelecer um único fato - a origem real da criança. Para
revelar a verdade, o tribunal leva em consideração e considera qualquer evidência,
incluindo dados de um exame de sangue genético especializado. O pedido de
adoção de paternidade pode ser feito pela mãe da criança, pelos pais adotivos,
pelos tutores, pelo dependente da criança ou pela própria criança ao atingir a
maioridade. A lei estabelece os direitos e obrigações dos pais em relação aos
filhos. Ao mesmo tempo, a mãe e o pai têm direitos e obrigações iguais: devem
sustentar os filhos menores, bem como os adultos deficientes que precisam de
ajuda externa. Os pais são obrigados a se envolver na educação de seus filhos,
cuidar de seu desenvolvimento físico e educação, proteger seus direitos e interesses
legítimos.

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2.6. Proteção legal de crianças
Reconhecer que o desenvolvimento pleno de crianças e jovens implica a
realização de direitos sociais, culturais, económicos e civis, e ao estabelecer um
equilíbrio entre os direitos das crianças e dos seus responsáveis legais,
concedendo-as o direito de participar nas decisões que lhe dizem respeito,
pressupõe a configuração de um novo modelo de justiça de menores que deve
assentar no princípio de que as crianças e jovens são actores sociais, cuja protecção
deve ser sinónimo de promoção dos seus direitos individuais, económicos, sociais
e culturais.

Considerando ainda os vários instrumentos internacionais a que São Tomé e


Príncipe se encontra vinculado em matéria de menor idade, principalmente a
Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Crianças e a Carta Africana
dos Direitos e Bem Estar da Criança, traçam linhas de orientação para adopção de
novos modelos de justiça de menores, o processo de reforma tem como principal
objectivo a harmonização desses e utros documentos legislativos internacionais de
que o Estado São-tomense, seja Estado parte, com os demais instrumentos
nacionais que regulamentam matérias de criança e jovem, nomeadamente, Decreto
n.o 417/71, de 29 de Setembro, o Estatuto de Assistência Jurisdicional aos
Menores de Ultramar, em uso no país, a Lei n.o 2/77, Lei da Família e a Lei de
Organização e Funcionamento dos Tribunais Judiciais.

O presente Diploma contempla um conjunto de normas que visa no geral a


promoção e protecção dos direitos das crianças e do jovem em são Tomé e
Príncipe, como forma de garantir o seu bem-estar e desenvolvimento integral,
tendo como princípios orientadores, o superior interesse da criança e do jovem, a
privacidade, a intervenção precoce, mínima, proporcional e actual, da
responsabilidade parental, da prevalência da família, da brigatoriedade da
informação, da audição obrigatória e da participação e subsidiariedade.

Dispõe de competência para decidir pedidos de suprimento de consentimento


para a prática de atos que os pais ou os legais representantes dos menores não
possam praticar sem autorização e pedidos de confirmação de atos praticados sem
a necessária autorização.

Tem legitimidade para requerer judicialmente a prestação de consentimento


prévio dos pais para a adoção, a confiança judicial de menor com vista à futura
adoção e, já em sede do processo de adoção, incumbe-lhe emitir parecer prévio à
sentença.

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O atual sistema de proteção das crianças e jovens em perigo atribui ao
Ministério Público competência para acompanhar e fiscalizar a atividade das
comissões de proteção, apreciar a legalidade e a adequação das suas decisões e
promover os procedimentos judiciais adequados. Cabe-lhe, ainda, requerer a
abertura de processos judiciais de promoção e proteção, que acompanha em todas
as fases, designadamente a da execução das medidas aplicadas a favor dos
menores.

Em sede tutelar educativa, face à notícia da prática, por menor de idade


compreendida entre os 12 e os 16 anos, de facto qualificado pela lei como crime,
compete a iniciar a fase de inquérito e dirigi-la e, a final, caso se justifique,
requerer a abertura de fase jurisdicional, expondo, desde logo, as necessidades
educativas do menor e propondo a medida tutelar que julgue adequada. Intervém
em audiência e se for aplicada medida tutelar educativa acompanha a respetiva
execução.

A atividade de atendimento ao cidadão levada a cabo pelos magistrados do


Ministério Público colocados nas Procuradoria de Família e Menores das diversas
comarcas constitui fonte de notícia de quadros familiares e vivenciais de crianças e
jovens justificativos de intervenção, servindo também para prestação de
informações consideradas úteis e adequadas.

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2. Considerações finais

A família é considerada uma instituição responsável por promover a educação e


cuidados, bem como responsável por influenciar o comportamento dos mesmos no
meio social.

O papel da família é relacionado com a socialização, nesse processo são


transmitido os valores morais e sociais, bem como as tradições e costumes e
conhecimentos através de gerações, pela lei espera-se que o ambiente ou o direito
da família seja um lugar de afeto e segurança conforto , e bem estar
proporcionando o respeito a dignidade de cada um dos seus membros, pela lei a
mesma denominação são utilizados nos casos da composição de um lar , apartir

apenas de relações e amizades entres membros sem lacos de parentesco .A família


e a primeira sociedade que convivemos que levamos por toda vida portanto, base
para a formação qualquer individuo .

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Referencia bibiografica
De acordo com a Constituiçao e diario da Republica Democrática de São Tomé e
Príncipe ...preambulo Lei nº 1/2003 Artigo 26 todos tem direito de constituir
familia , jornal tela nom google academico...

Livro “Amor e Respeito a familia”, “ Familia e tudo”.

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