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DELEGAÇÃO DE MAPUTO
LICENCIATURA EM DIREITO
DIREITO DA FAMÍLIA
TEMA
Turma: A/B.
Grupo: Vlll
Discentes:
1. Marchal Samuel
2. Maria Alexandre Samuel
3. Moises Mubetene
4. Paulo Tivane
5. Rosalina O. Momade
6. Sherica Darci
7. Esperança Carlos Docente: dtr. Vaz Sozinho.
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Índice
1. Capitulo l - Introdução................................................................................................................3
1.1. Objectivos............................................................................................................................3
1.2. Métodos...............................................................................................................................4
2. Capitulo ll - INIBIÇÃO E LIMITAÇÃO DO EXERCÍCIO DO PODER PARENTAL...........5
2.1. Conceitos dos termos...........................................................................................................5
2.2. Família.................................................................................................................................5
2.3. Inibição:...............................................................................................................................5
2.4. Limitação:............................................................................................................................5
2.5. Parental:...............................................................................................................................5
3. Capítulo lll - Conceito Jurídico de Responsabilidades Parentais...............................................6
3.1. A Inibição e Limitação do Exercício do Poder Parental.....................................................6
3.2. Limitação ao Exercício do Poder Parental..........................................................................7
4. Capitulo lV - AS PROVIDÊNCIAS JUDICIAIS PARA PROTECÇÃO DA PESSOA DO
FILHO................................................................................................................................................8
4.1. As providências Judiciais para Protecção de Património do Filho.....................................9
4.2. Meios de Suprimento das Responsabilidades Parentais......................................................9
4.3. Tutela...................................................................................................................................9
4.4. O conteúdo do Poder Tutelar.............................................................................................10
5. Capitulo V - Conclusão............................................................................................................11
5.1. Bibliografia........................................................................................................................12
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1. Capitulo l - Introdução
A princípio, iremos sugerir neste trabalho científico, abordagens que irão abranger temáticas
relacionadas com a vida de famílias com a diferença de que neste, nos cingiremos no aspecto
normativo-jurídico, ou seja, das leis que foram criadas para regular a convivência no seio da
família.
Contudo, a Inibição e a Limitação ao Exercício do Poder Parental, tema este que iremos nos
debruçar ao longo do trabalho. Porém, antes de desenvolvermos a presente matéria, não faria
nenhum sentido sem entender o que é isso de família em termo do seu conceito e os entendimentos
sobre os termos que compõem o tema acima proposto. De seguida, iremos desenvolver os
conteúdos encontrados durante a pesquisa de forma clara e precisa possível.
Foi num olhar aos menores de idade (crianças), em caso que eles se encontrem em situações
inadequadas para a sua sobrevivência no seio das suas famílias, seu crescimento, sua educação e
formação para o futuro, que os autores desenvolveram este estudo tão importante cujo uso é
meramente social.
O que veremos no desenvolvimento deste trabalho, serão teorias transformadas em leis que irão
regular os modos e feitos dentro das famílias assim como na justiça. De salientar que os conteúdos
pesquisados que se encontram, terão as suas abordagens conjugados com as leis internas com os
seus respectivos artigos.
Assim sendo, aconselhamos ao estimado para que durante a leitura deste trabalho, se faça
acompanhar com a Lei nº 10/2004 de 25 de agosto, coletânea do Código Civil moçambicana 5ª
edição e Lei nº 22/2019 de 11 de Dezembro, Lei da Família moçambicana actualizada de 2020.
1.1. Objectivos
O presente trabalho tem como o objectivo principal, propor uma profunda restauração do intelecto
do estudante e os demais leitores que posteriormente terão acesso a este trabalho, sobre a matéria
que emanada.
Fazer conhecer as demais intenções no que diz respeito aos direitos das crianças quando elas se
encontram numa situação que esse direito possa não lhes assistir.
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1.2. Métodos
Inicialmente foi realizada uma metodologia científica sobre o tema que se pretende aplicar no
trabalho como, de seguida foram feitas as pesquisas através de consultas das obras relacionadas
com o tema proposto com alguns acadêmicos assim como através da internet meio este conduziu
ao grupo aos recursos apropriados como livros, códigos e leis que veremos na bibliografia.
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2. Capitulo ll - INIBIÇÃO E LIMITAÇÃO DO EXERCÍCIO DO PODER PARENTAL
Antes de textualizarmos a matéria que nos foi proposta para o presente trabalho, achamos
pertinente conceitualizarmos os termos contidos na frase do tema (família, inibição, limitação e
parental) como poderemos observar abaixo.
2.2. Família
Família é o conjunto de pessoas que possuem grau de parentesco ou laços afectivos e vivem na
mesma casa formando um lar.
Tradicionalmente, a família é normalmente formada pelo pai e mãe, unidos por matrimónio, e por
um ou mais filhos, compondo uma família nuclear ou elementar.
Em Direito – a família abrange todas as pessoas ligadas por um vínculo de sangue e que
procedem, por tanto, por um tronco ancestral comum, bem como as unidas pela afinidade e pela
adoção, podemos passar em revista no livro da Lei nº 22/2019 de 11 de Dezembro, no seu art. 2,
nossa Lei da Família actualizada.
2.3. Inibição:
2.4. Limitação:
2.5. Parental:
Etimologicamente, do Latim “Parens” que significa padre ou madre que indica a relatividade com
seus co-sanguíneos «parentālis».
Postos estes conceitos dos termos que compõem o nosso tema cuja intenção é de inserir o contesto
ao leitor, iremos agora desenvolver o trabalho que nos diz o respeito.
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3. Capítulo lll - Conceito Jurídico de Responsabilidades Parentais
Em Teoria Geral do Direito Civil, o poder paternal urge como um meio de suprimento da
incapacidade de exercício dos menores não emancipados. Efectivamente, o menor não
emancipado carece de capacidade genérica de exercício como se pode ver no (artigo 283º) da Lei
nº 10/2004 de 25 de Agosto. Pelo que não pode, em regra, o menor praticar actos jurídicos
sozinho.
No exercício dos seus direitos e no cumprimento das suas obrigações, normalmente, ele tem de ser
representado pelos seus pais, na qualidade de titulares do poder parental, vide o (nº 2 do artigo
284º da Lei acima supracitada.
Porém, o titular das responsabilidades parentais pode ser juridicamente privado do seu exercício
(inibição) ou conservar o exercício das responsabilidades parentais com restrições impostas por
providências ou medidas judiciais ou administrativas (limitações em sentido amplo) nos casos que
poderemos ver em seguida.
Ora vejamos o artigo 319º, da lei nº 10/2004 de 25 de Agosto, explica os preceitos legais de
inibição de pleno direito como se pode ler no seu nº 1:
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c) Os interditos e os inabilitados por anomalia psíquica;
d) As pessoas sujeitas, nos termos do nº 1 do artigo 89º do C. Civil, ao instituto de curadoria,
desde a nomeação do curado.
As Inibições podem ser classificadas segundo os critérios da fonte e da extensão dos efeitos.
A decisão judiciária que decretar a inibição é susceptível de ter como fundamento a condenação
pela prática de um crime a que a lei atribua o efeito de inibição ou outra situação.
As providências limitativas das responsabilidades parentais se aplicam quando, não sendo caso de
inibição no exercício das responsabilidades parentais haja perigo para pessoa ou património do
filho que no direito da família contemporâneo podemos ver a constância dos (arts. 1918º no nº 1 e
1920º, nº 1). Conjugando esta situação com o escrito na lei nº 22/2019 de 11 de Dezembro, que é a
nossa lei da família vigente no nosso ordenamento jurídico, vamos equiparar com o (nº 1 e 2 do
art. 335º) que de seguida temos a descrição: (nº 1 – quando a má administração ponha em perigo o
património do filho e não seja caso de inibição do exercício do poder parental, pode o tribunal, a
requerimento do Ministério Público ou de qualquer parente, decretar as providências que julgue
adequada e nº 2 – Atendendo em especial ao valor dos bens, pode o tribunal exigir,
nomeadamente, a prestação de contas e de informações periódicas sobre a administração e estado
do património do filho e, quando estas providências se mostrarem insuficientes, a pestaçao de
cauçao).
O Código Civil contém uma disciplina genérica de providências judiciais limitativas das
responsabilidades parentais: art. 1918º refere-se as providências judiciais para protecção da pessoa
de filho, enquanto o artigo 1920º refere-se às providências judiciais para protecção do património
como ilustramos acima o artigo 335º nos seus nº s 1 e 2 da nossa Lei da Família que especifica
igualmente as duas situações.
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A revogação ou alteração das decisões judiciais que decretam providências limitativas das
responsabilidades parentais pode ser feita a todo tempo pelo tribunal a requerimento do Ministério
Público ou de qualquer dos pais, lê-se no art. 1920º na lei de família contemporâneo e 336º da lei
nº 22/2019 de 11 de Dezembro, lei da família moçambicana.
Quando tiver sido decretada alguma das providências para proteção da pessoa do filho, os pais
conservam o exercício das responsabilidades parentais em tudo que com ela se não mostre
inconciliável (art. 1919º da Lei da F. Contemporâneo), este enunciado concilia-se com o (art.
Anteriormente mencionado, no seu nº 1).
O processo relativo às providências em apreço é um processo tutelar cível, mas não é muito claro
se aquele segue a tramitação da acção tutelar comum.
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4.1. As providências Judiciais para Protecção de Património do Filho.
Podemos nos servir como exemplo das providências, a prestação de contas e de informações sobre
a administração e estado do património do filho e, quando estas providências não sejam
suficientes, prestação de caução (art. 1920º, nº 1). A mesma situação se encontra proferida no
artigo acima mencionado no seu nº 2 na nossa Lei da Família.
Quando o poder parental não é, ou não pode ser total ou parcialmente exercido, é preciso recorrer
a instrumentos alternativos de persecução do interesse do menor, que são variados, abrangendo as
limitações ao exercício das responsabilidades parentais em sentido restrito ou técnico (arts. 1918º
e 1920º), as medidas de promoção dos direitos e de protecção das crianças e dos jovens em perigo,
a tutela e administração de bens.
No entanto, a lei reserva o termo “meios de suprir o poder paternal” unicamente para a tutela e
administração de bens, concebido como instrumentos mais duradouros de protecção do menor e
que ao contrario da adoção, não originam relações familiares.
4.3. Tutela
Conceito jurídico – Tutela é o direito que uma autoridade recebe para zelar por um individuo
menor de idade. É dar amparo, protecção e auxílio, e ocorre quando crianças ficam órfãos, ou não
têm pais presentes, ou até mesmo não possuem uma família. Vide no (art. 339: meios de suprir o
poder parental).
O art. 1921º, nº 1, enumera casos em que um menor está sujeito a tutela, (morte dos pais, inibição
do exercício do poder parental quando à regência da pessoa do filho, impedimento de facto do
poder de exercício do poder parental há mais de 6 meses e filiação não constituída), lê-se no (art.
340, nº 1 nas alíneas a, b, c e d).
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Normalmente os menores estão sujeitos a tutela até a maioridade ou emancipação. O artigo 1961º
da Lei de Família contemporâneo cuja nossa Lei de Família configura-se no (art. 382º no seu nº 1,
alíneas a, b, c, d, e, f e g, – Termo de Tutela).
Os cargos de tutor e vogal de conselho de família são obrigatórios art. 1926º Lei da F.
Conteporâneo configurado na nossa Lei pelo (art. 345 no seu nº 2 – orgãos de tutela).
O cargo de tutor recai sobre a pessoa designada pelos pais ou pelo tribunal art. 1927º da Lei de F.
Contemporâneo e no (art. 347º da Lei da F. moçambicana – Pessoas a quem compete a tutela).
Não havendo pessoas em condições de exercer a tutela, as funções de tutor serão desempenhadas
pelo diretor da educação e assistência onde tenha sido internado o menor art. 1962º, nº 2, neste
caso não existe conselho de família, semelhante no que podemos ver no (art. 350º da nossa Lei da
Família que fala sobre, - tutor designado pelo tribunal.
O cargo de tutor é remunerado (art. 1942º, nº 1) e ele tem o direito de ser reembolsado das
despesas que legalmente haja feito (art. 1946º, nº 1) aspectos estes que corporam com os art s. 362º
nº 1 e 366º, nº 1 – Remuneração do tutor e Direito do tutor ser indemnizado respectivamente.
Este exercício quando se encontra perturbado ou, comprometido por quaisquer circunstâncias que
possam colocar o tutelado em risco, pode-se ainda, na esfera jurídica, remover-se e exonerar-se o
tutor segundo os arts 1948º e 1950º da Lei da Família Contemporâneo, art s. 368 - Remoção do
tutor, “Pode ser removido da tutela: a) o tutor que falte ao cumprimento dos deveres próprios do
cargo ou revele inaptidão para o seu exercício; b) o tutor que por facto superveniente à
investidura no cargo se constitua em alguma das situações que impediriam a sua nomeação” e o
art. 370 ainda da mesma Lei – Exoneração do tutor, “o tutor pode, a seu pedido, ser exonerado
do cargo pelo tribunal: a) se sobrevier alguma causa de escusa; b) ao fim de três anos, nos casos
em que o tutor podia ter escusado a aceitar o cargo, se subsistir a causa da escusa.
O tutor tem com as restrições apontadas pela lei, os mesmos direitos-deveres dos pais e é obrigado
a exercer o poder tutelar com a diligência de um bom pai de família.
As restrições mais importantes que demarcam o poder tutelar do poder paternal consiste na regra
de sujeição a fiscalização do conselho de família e do produtor; na proibição de certos actos, e
num elenco de actos cuja prática depende de autorização que normalmente, incumbe ao Ministério
Público maior do que o previsto para os pais.
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5. Capitulo V - Conclusão
De leitura de fundo efectuada desde às fontes de onde foi possível encontrar os conteúdos em
apreço, foi possível concluir que os autores procuraram trazer para o mundo normativo, matéria
socioeconômico cultural, focada a relação de pais com os seus filhos contudo quando, por diversas
circunstâncias não podem exercer cabalmente o seu poder paternal.
Para assegurar que esses dependentes gozem dos seus direitos, foi através do trabalho árduo de
alguns autores que se destacaram nessa causa, que o legislador baseando-se dessas informações,
criou normas e leis que hoje servem como linhas de orientação e de revisão jurídica em prol dos
direitos dos menores.
O artigo 47 da CRM, (Direitos da Criança) é o foco ou seja, o centro das atenções deste trabalho,
pois, ele cinge-se mais na observância do estágio das crianças sobretudo quando os seus pais e os
demais parentes não os pode gerir condignamente aliás, quando eles se encontrem na situação de
ingerência dos seus filhos e, porque o ser humano faz parte de um bem jurídico do estado, ficou
obrigado à responsabilidade dessa gerência através de criação de leis que orientem os
procedimentos acima referidos.
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5.1. Bibliografia
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