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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO…………………………………………………………………………………...2

JUSTIFICATIVA………………………………………………………………...……………….3

PROBLEMA……………………………..……………………………………..……………,…...4

HIPÓTESE…………………………….…………………………………………………..…….4.1

OBJECTIVOS………………………………………….……………………………..……..……5

Objectivo geral………………………………………………………………………...……..….5.1

Objectivo especifico……………………………………………………………………………..5.2

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA…………………………………………………….…………..….6

METODOLOGIA……………………………………………………………………………..…11

ÍNDICE PROVISÓRIO…………………………………………………………………..….…..12

CRONOGRAMA…………………………………………………………………………….…..13

ORÇAMENTO………………………………………………………………………..……..…..14

BIBLIOGRAFIA………………………………………………………………………..…..…...15

1
1. INTRODUÇÃO
O presente projecto de pesquisa tem como tema «Justiça face a irrestituibilidade dos
alimentos provisórios a luz do nº2, art. 411 da Lei da Família em vigor no ordenamento
jurídico Moçambicano». Trata-se de um tema de cariz, jurídico e social, na medida que
alimentos juridicamente designado é tudo que se reputa peculiar e indispensável para o
provimento das necessidades da vida do alimentado que pode ser o descendente, ascendente,
cônjuge, ex-cônjuge, os irmãos, os tios, os colaterais do 4º grau, o padrasto, a madrasta, sendo
este dever recíproco que se mostra como obrigação resultante do vínculo que se estabelece entre
o alimentado e o obrigado, deste modo, a obrigação pode fundar-se na lei ou por acordo,
interessa essencialmente depreender a respeito da obrigação legal de prestar alimentos, sem
prejuízo de outras fontes. A real situação no nosso ordenamento jurídico no que toca a matéria de
alimento, revela extrema importância por se tratar de matéria ligada a sociedade. Assiste-se hoje
nas nossas sociedades avultados números de mendicidade, crescente número de delinquência
juvenil, ou crescente prática de crime por indivíduos de tenra idade, do outro lado a busca pelo
conhecimento e reconhecimento da paternidade opostamente a realidade de impugnação de
paternidade, todas essas realidades que merecem e são devidamente atendidas legalmente,
contudo, o que no seio das situações ora mencionados suscitam amiúde problemas que
interessam para a matéria de alimentos, é o ponto de ordem do tema em abordagem o último
referido e suas implicações no que respeita a prestação de alimentos, desde o período da vigência
da obrigação bem como após cessação da obrigação.

Em Moçambique, a resolução dos problemas de qualquer índole não se deve basear apenas no
prudente arbítrio, muito menos a uma interpretação da lei de forma radical é indubitavelmente
necessário acoplar os princípios orientadores da ordem jurídica que também nós vamos ocupar
deles dentre eles para o nosso estudo, depreenderemos sobre a justiça. Contudo, não obstante a
existência de um acervo jurídico normativo abundante, algumas normas não garantem como
deveria ser as finalidades analisadas sistematicamente, como a segurança jurídica, justiça,
assiste-se cada vez mais a tomada de decisões através de normas legais mas feridas de um
espírito contrário a sua própria finalidade pelo que desde já vai merecer nossa atenção neste
estudo.

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2. JUSTIFICATIVA
O período contemporâneo, caracteriza-se por crescente estabelecimento de relações familiares e
para-familiares, relações estas que são sem dúvida de extrema importância para o
desenvolvimento da socialização da pessoa humana, sendo a família um espaço onde privilegia a
criação e consolidação da personalidade dos seus membros, tanto é um direito fundamental
reconhecido a todos o de integrar e constituir uma família, no entanto as fontes das relações
jurídicos familiares não são concebidos pela aparência, depende sim de uma ligação com
características que apriori não solicitam qualquer problema, mas, vezes há que o que gera uma
família também gera um problema para o estabelecimento do dito laço jurídico familiar, no
entanto gera problema primeiro de saber se realmente determinada mecanismo foi eficaz pra a
criação de um vínculo jurídico familiar, numa circunstância que tal problema tem repercussões
patrimoniais e económicas que entendemos ser merecedor bastante da nossa atenção, quer
juridicamente, social e economicamente.

Na maior parte das vezes quando o Estado (Tribunais) intervêm numa relação litigiosa aplicando
medidas legalmente prevista, numa lide composta por presumíveis vinculados a uma relação de
família ferindo os pressupostos do nosso ordenamento jurídico, o que torna-se relevante
descortinar a respeito dessa matéria de forma a garantir em termos de contributo para o exercício
da principio da justiça, igualdade e equidade.

3
2. PROBLEMA

A vida hodierna oferece muitas das vezes fragilidades quer em relações familiares, quer em
relações para-familiares, mas no entanto, nesta última vislumbra-se muitas vezes o facto de
presumivelmente por alguma relação sexual mantida entre indivíduos que não estejam nem
em união de facto, quiçá numa relação matrimonial que a mesma possa ter gerado uma
gravidez, e tendo em conta tipo de relacionamento, a duração, o modo de relacionamento
muitas vezes pelo facto de ou se ver insegura, de curta duração, se questiona se do
relacionamento entre A e B, homem e mulher pode ter gerado a gravidez? Face a esta
situação a ordem jurídica com o seu ser de estado de direito procura acautelar
maioritariamente o direito deste fruto ou não da relação por simples presunção ainda que a
titulo provisório, com recurso a fixação dos alimentos provisórios, e como se retira da letra
da lei a prova em contrario da presunção de paternidade não leva a restituição em caso algum
do que tiver sido prestado, todavia, é peculiar perceber.

Até que ponto a obrigação de prestar alimentos provisórios é justa, face ao disposto nos termos
do nº2 do artigo 411 da lei da Família?

3.1 HIPÓTESES

 O princípio de nulla regula sine exceptione se apresenta como solução a este problema
colocado.
 A prestação de alimentos provisórios nos casos de presunção de paternidade fere o
princípio da justiça.

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4.OBJECTIVOS

4.1 Geral

Avaliar até que ponto é justa a norma legal que estabelece um regime jurídico fechado sobre a
irrestituibilidade dos alimentos provisórios a luz do nº2, do art. 411 da Lei da Família em vigor
na ordem jurídica moçambicana.

4.2 Específicos

 Avaliar o impacto jurídico e económico da norma supra referida.


 Fazer um estudo comparado desta norma indicada no objectivo geral.
 Propor e discutir os termos de reversão com vista ao alcance da justeza da norma do nº2,
art. 411 da Lei da Família em vigor em Moçambique.

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5. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Numa perspectiva inicial reputa-se indispensável referir que a família é a instituição basilar da
sociedade que tem origem nos vínculos de natureza diversa, como o parentesco natural ou por
adopção, o casamento, a afinidade, a união de facto ou a tutela, e por estas ideologias, note-se
que por aqueles vínculos tem os membros da família a obrigação de prestar entre si uma
assistência moral e material; Tal assistência consubstancia ao designado por “alimento” é tudo
quanto o alimentado necessita para sua sobrevivência e manutenção como ser social.1

Por alimento entende-se tudo o que é indispensável ao sustento, habitação e vestuário do


alimentado, e se tratando de um menor o alimentado, compreendem também a sua instrução e
educação, portanto, os alimentos compreendem tudo o que é indispensável ao sustento, habitação
e vestuário do alimentado e eventualmente as despesas com a educação, instrução deste e ainda a
provisão ad litem ou despesas da demanda. Há-de ser sustento não apenas a alimentação,
contempla-se também as despesas com tratamentos clínicos e medicamentos.2

Quanto a natureza os alimentos podem ser civis, naturais e despesas da demanda.

Os primeiros são a habitação (habitatio), o vestuário (vestiarium), os remédios (corporis curandi


impedia) e a instrução (quae ad studia pertinet); Os naturais são os géneros alimentícios (cibaria);
os últimos são as custas da acção de alimentos;

Quanto ao vínculo obrigacional os alimentos podem ser legais, contratuais e testamentários; São
legais os alimentos que resultam de lei, numa realidade consequente do casamento, da adopção,
da afinidade, e do parentesco, isto é, dentro do direito da família;

São contratuais os alimentos cuja obrigação de prestar emerge de uma convenção ou acordo;

São testamentários os alimentos cuja obrigação procede de disposição testamentária, nos casos
de legado de alimentos.3

__________
1
Cfr. Maria do Carmo Medina, Direito da Família, Escolar Editora, 2001, pp. 409.

2
cfr. Eduardo dos Santos, Direito da Família, Livraria Almedina, Coimbra 1999, pp. 639.
3
Idem, pp. 640-642

6
Fora do direito da família como efeito da adopção, “das relações sexuais não matrimoniais de
que presumivelmente resultou filiação”4, este é essencialmente o ponto fulcral de que nos vamos
ocupar, por isso se mostra necessário recorrer aos conceitos de obrigação, para alcançar a
concepção da obrigação alimentar. Obrigação, do art. 397 do código civil lê-se é o vínculo
jurídico por virtude do qual uma pessoa fica adstrita para com outra a realização de uma
prestação.5 ou seja, são situações jurídicas que tem por conteúdo a vinculação de uma pessoa em
relação a outra à adopção de uma determinada conduta.

É uma relação de direito entre duas pessoas ou mais e não como a sujeição de uma pessoa a
outrem.6 No entanto, em observância a este conceito de obrigação anteriormente dada a luz da
doutrina, em conformidade com a lei, pode-se aclarar o nosso ponto problema quando lançando
mão a disposição legal vertida no nº 2, artigo 411 da lei da família que propugna a ideia de que
não há lugar em caso algum à restituição dos alimentos provisórios, as relações sexuais não
matrimoniais de que resultou filiação. É verdade que esta medida verte da lei, mas como
sabemos a lei está a serviço da sociedade, pelo que, numa simples presunção de paternidade no
caso de ter havido relação sexual entre um homem e uma mulher não sendo na perspectiva
matrimonial. No entanto, podemos com base no principio da justiça e boa fé assumir que quando
ilidida a presunção de paternidade por meio de um exame de paternidade que faz fé de que não
houve filiação da relação sexual entre a mulher e o presumível fica claro de que não há o vinculo
que serve de base para a obrigação de alimentícia, pelo que não havendo causa justificadora para
realização de prestações alimentares se houver lugar podemos numa perspectiva equiparada
concluir que estamos em face de um enriquecimento sem causa, e há-de ser uma medida a
adoptar a restituição de tudo que tiver sido prestado aquando da presunção, pois entendemos que
a presunção não é ou não deve ser suficiente para gerar obrigação.
___________
4
cfr. Eduardo dos Santos, Direito da Família, Livraria Almedina, Coimbra 1999, pp. 640- 641.
5
cfr. Luís Manuel, Teles de Menezes Leitão, Direito das Obrigações, 3ª edição, volume I, Livraria Almedina,
Coimbra, 2003, pp. 13.
6
cfr. Manuel Duarte Gomes da Silva, Conceito e estrutura da obrigação, Lisboa, s.e, 1943, p.11.citado na obra de
Luís Manuel, Teles de Menezes Leitão, Direito das Obrigações, 3ª edição, volume I, Livraria Almedina, Coimbra,
2003, pp. 13.

7
Portanto, a lei não exclui ninguém da sua utilização, pode a mulher lançar mão a um mecanismo
legal para ver satisfeita a sua pretensão, medida esta que há-de ser uma providência cautelar de
alimentos provisórios que com efeito será antes de requerer a fixação dos alimentos definitivos,
artigo 388 e seguintes do Código de Processo Civil conjugado ao nº1, art. 411 da Lei da Família,
e uma vez fixado os alimentos provisórios dai se constitui uma relação jurídico obrigacional na
qual o requerido deverá prestar alimentos até ao momento que haver fundamentos para cessação
ou alteração, o que no nosso entender, não se compreende essa obrigação pois a obrigação
alimentar ou de prestar alimento resulta das fontes supra referidas e para o nosso objecto a única
fonte seria ou deveria efectivamente ser a filiação e não apenas relações sexuais, ou seja a
filiação confirmada por provas clínico laboratoriais e não presunção, o que vale lembrar que a
filiação é um vinculo obrigacional neste diapasão como se pode entender da alínea c), nº1,
art.413 da lei da família.

Desta feita, só o pai de relação não matrimonial não unido pelo matrimónio à mãe do filho é
obrigado desde a data do estabelecimento da paternidade, a prestar-lhe alimentos.7

Este conteúdo levamos a crer que aquando do processo investigação da paternidade num
momento em que a presunção é ilidível, não haver um vinculo obrigacional de prestação de
alimento, este fica dependente do reconhecimento judicial da paternidade art.276 da lei da
família, 8 dentro do espírito do estado de direito democrático, como é o ordenamento jurídico
moçambicano, se por um lado se pode realizar diligência para averiguar positivamente a
paternidade, doutro lado, pode o presumível pai engendrar uma actuação contrária basta que com
circunstâncias e fundamentos reais e justificáveis impugnar na paternidade dentro dos limites
legais, em observância ao disposto nos artigos 1838 e seguintes do código civil anotado, permite-
se no seio deste aparato servir-se esta possibilidade dos princípios basilares e direitos
fundamentais defendidos por nosso ordenamento jurídicos, dos quais salienta-se essencialmente
os seguintes a justiça, igualdade e equidade.

_________________
7
cfr. Eduardo dos Santos, Direito da Família, Livraria Almedina, Coimbra 1999, pp. 661- 662.
8
cfrLei da Família moçambicana, aprovada pela Lei nº 10/2004 de 25 de Agosto.

8
Justiça é um conceito abstracto que se refere a um estado ideal de interacção social em que há,
um equilíbrio, que por si só deve ser razoável e imparcial entre os interesses, riquezas e
oportunidades entre as pessoas envolvidas em determinado grupo, ainda pode ser considerado
como um termo abstracto que designa o respeito pelo direito de terceiros, a aplicação ou
reposição do seu direito por meio; igualdade proporcional, tratamento igual entre os iguais, na
proporção de sua desigualdade, visando harmonia social, justo é aquele que se comporta de
acordo com a lei.10Se a Constituição da República de Moçambique no seu artigo primeiro no que
tange aos princípios fundamentais prevê a justiça social como sendo um dos princípios
fundamentais, art. 35 do mesmo dispositivo normativo, prevê o princípio da igualdade que
afirma que todos são iguais perante a lei, independentemente da cor raça, sexo, origem étnica,
lugar de nascimento, religião, grau de instrução, posição social, estado civil dos pais, profissão
ou opção política, é um principio que informa a todos os ramos do direito, que não deve ser
olhado somente no âmbito legal, mas também nos aspectos humanísticos sociais, e o último a
qual nos referimos, a equidade consiste na adaptação da regra existente a situação concreta.
Pode-se dizer, então, que equidade a equidade adapta a regra ao caso em concreto a fim de deixa-
la mais justa, ou seja é uma forma de aplicação do direito, mas sendo o mais próximo possível do
justo para as duas partes e para se chegar esse ponto pressupõem-se que não se sirva do livre
arbítrio, mas sim deve ter-se em conta a moral social vigente, o regime político estatal e os
princípios gerais do direito, “além do mais a equidade não corrige o que é justo nos termos da lei,
mas completa o que a justiça não alcança. Sem a presença da equidade no ordenamento jurídico,
a aplicação das leis criadas pelos legisladores estariam numa rigidez em demasia, resultando
assim em benefícios para muitos, mas ao mesmo tempo prejudicaria alguns casos específicos aos
quais a lei não teria como alcançar.11

______________
9
cfr.http://pt.m.wikipedia.org/wiki/justiça, acessado no dia 23 de Outubro de 2016, 14h:37minutos
10
cfr. Piero Calamdarei, estudos sobre processo civil.
11
cfr.Constituição da República de Moçambique de 2004, aprovada pela Assembleia da República ao 16 de
Novembro de 2004.

9
Tendo em atenção aos princípios que nessa abordagem concebemos como condimentos de um
estado de direito, democrático e de justiça social, ao nosso objecto quando se conclua que não há
filiação quanto ao presumível pai após exames ou averiguações necessárias que neste cabe para a
descoberta da verdade material é afirmativo que não deve falar de vinculo obrigacional de
prestação de alimentos, se este estava obrigado pela decisão proferida no âmbito da providência
cautelar de alimentos provisórios, será esta situação que colocara termo a esta obrigação, embora
esta não seja causa ou via exclusiva que possa colocar termo ao dever de prestar alimentos,
enfim dai a pergunta seria qual será a situação daquele que prestou quando não devia por falta do
presumível vinculo? Pode se aludir orientações problemáticas em duas vertentes dentre as quais
se seguem: primeiro quando a obrigação alimentar cesse por investigação e declaração da própria
mãe de que presumível pai realmente não é; ou então quando o presumível alegar e provar, que
de todo em todo, não pode ter sido o pai biológico (progenitor) da criança, e no final quid iures
sobre o alimento prestado?

Vezes há que se descobre que aquela (mulher) que imputa paternidade a um individuo não
ignorando no momento facto de o imputado que passa a ser obrigado a prestar alimento não tem
qualquer vinculo obrigacional para o efeito, se calhar nesses casos haverá espaço para
responsabilidade por má-fé, a luz do art. 456 do Código do processo civil, isto é, por ter usado o
processo ao intentar uma providência cautelar de alimento provisório porque pensa ou quer por
razões de natureza económica imputar a paternidade a um individuo que tenha mantido relações
sexuais ainda que seguras ou que da mesma não tenha havido efectivamente a concepção ou seja
imputação de responsabilidade de terceiro, ademais pensamos que nesses casos pode haver lugar
a restituição por parte do verdadeiro pai do menor, da própria utilizadora dos meios legais para
satisfazer seus interesses agindo em má-fé, bem como se pode falar de enriquecimento sem
causa; a boa-fé que é um princípio fundamental da ordem jurídica, bastante relevante no campo
das relações jurídicos civis, exprime a preocupação da ordem jurídica pelos valores ético-
jurídicos da comunidade, tem a finalidade de corrigir o desequilíbrio e injustiças, para lá das
meras justificações formais, tendo em conta os sentidos objectivo e subjectivo, este último reza
que qualquer indivíduo ao actuar deve desconhecer o prejuízo que o seu acto pode causar ao seu
devedor.12
_____________
10
12
Cfr.PINTO, Paulo Mota, MONTEIRO, António Pinto, Teoria Geral do Direito Civil, 4ª Edição .Coimbra

6. METODOLOGIA
6.1 O tipo de pesquisa

Documental: utilizando este método iremos avaliar de forma correspondente a legislação


moçambicana bem como a doutrina do direito da família, direito constitucional direitos
fundamentais por outro lado as convenções internacionais ratificadas pelo ordenamento jurídico
moçambicano.

Dedutivo: partindo de teorias e leis, o pesquisador vai predizer ocorrência de factos ou


fenómenos conexos.

6.2 Fontes de pesquisa.

Doutrina: Direito da Família, direito das obrigações, Teoria geral do direito civil, Direito
Processual Civil

Legislação

Código Civil, aprovado pelo Decreto-Lei nº 47344, de 25 de Novembro de 1966.

Lei da Família, aprovada pela Lei nº 10/2004 de 25 de Agosto

Constituição da República de Moçambique de 2004, aprovada pela Assembleia da República ao


16 de Novembro de 2004.

Código de Processo Civil em vigor em Moçambique, aprovado pelo Decreto-lei n° 44129, de 28


de Dezembro de 1961.

11
7. Índice Provisório

Capitulo 1- Dos Alimentos, Parte geral (neste capitulo procurar-se-á abordar Noções
fundamentais, conceitos fundamentais dos aspectos teóricos a abordar em torno do tema bem
como princípios do direito a serviço da ordem jurídica moçambicana directamente ligados ao
temática em questão. ……………………………………………...……………………………….I

Capitulo 2- Da Obrigação de prestar alimentos, neste capítulo ocupar-nos-emos em discutir a


essência do termo obrigação em direito fazendo um percurso ao dever de prestar alimentos ou
seja a obrigação alimentar, sujeitos, momento da fixação e cessação…………………...……….II

Capitulo 3- Neste capítulo abordaremos da problemática da irrestituibilidade dos alimentos


provisórios no ordenamento jurídico moçambicano, Direito comparado, recomendações,
conclusão ………………………………………………………………………...……………...III

12
8. CRONOGRAMA

Tarefas Mês
JUL AG SET Jan. Fev. Mar
Redacção do projecto de pesquisa X X
Submissão do projecto X
Colecta de dados X

Processamento de dados X X

Interpretação e análise X X
Elaboração preliminar X X
Revisão final X
Submissão da dissertação X
Prova pública X

9.ORÇAMENTO

13
Material Custo
1 Computador 12.500,00mts
5 Canetas 50,00mts
1 Resma de papel A4 379,00mts
1 Caderno 75.00mt
Cópias de manuais 500,00mts
2 Lápis 10,00mts
Total = 13.514,00mts

10. BIBLIOGRAFIA

14
LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Marina de Andrade, Metodologia do Trabalho Científico,
Procedimentos básicos, Pesquisa bibliográfica, Projecto e Relatório, Publicações e Trabalhos
Científicos, 7ª edição, São Paulo, Editora Atlas SA-2015;

LEITAO, Teles Menezes, LUIS Manuel, Direito das Obrigações, Introdução, da constituição das
obrigações, 3ª edição, Almedina, Coimbra, 2003;

MEDINA, Maria do Carmo, Direito da Família, Escolar Editora, 2001;

TIMBANE, Tomás, Lições de Processo Civil, Escolar Editora, 2010;

PINTO, Paulo Mota, MONTEIRO, António Pinto, Teoria Geral do Direito Civil, 4ª Edição.
Coimbra;

DOS SANTOS, Eduardo, Direito da Família, Livraria Almedina, Coimbra 1999;

DA SILVA, Manuel Duarte Gomes, Conceito e estrutura da obrigação, Lisboa, s.e, 1943,
p.11.citado na obra de Luís Manuel, Teles de Menezes Leitão, Direito das Obrigações, 3ª edição,
volume I, Livraria Almedina, Coimbra, 2003, pp. 13.

Código Civil, aprovado pelo Decreto-Lei nº 47344, de 25 de Novembro de 1966.

Lei da Família, aprovada pela Lei nº 10/2004 de 25 de Agosto

Constituição da República de Moçambique, aprovada pela Assembleia da República em 16 de


Novembro de 2004.

Código de Processo Civil em vigor em Moçambique, aprovado pelo Decreto-lei n° 44129, de 28


de Dezembro de 1961.

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