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Resposta ao Questionário
UNISAVE
Maxixe
2020
Resposta ao Questionário
UNISAVE
Maxixe
2020
1. a) Importância ao estudo da introdução do direito
A Introdução ao Estudo do Direito propicia ao leigo uma visão global de todo o conteúdo
existente na área do Direito, e tal visão certamente nunca poderia ser obtida através do estudo
isolado de certas disciplinas.
Além das várias funções citadas para essa disciplina, a Introdução ao Estudo do Direito
propicia uma adaptação do leigo ao mundo jurídico, de forma a conciliar os conhecimentos
por ele já sabidos, com os outros que acaba de se deparar. Importante papel também reside na
simplificação de conceitos e situações inusitadas, que poderiam trazer certas dificuldades à
compreensão e formação de uma identidade e consciência jurídica. As bases de um raciocínio
jurídico são construídas nesse estágio.
Noção
Elementos
O Direito apresenta como elementos o sujeito, o objecto e a relação que vincula o objecto ao
sujeito e o subjectivo, enquanto Estado apresenta elementos como a população, o território e
a soberania.
Funções
O Direito tem a função do controlo social, e transformação social enquanto o Estado tem a
função política, legislativa e jurisdicional.
Sentido normativo; sentido subjectivo; sentido norma natural, norma criada, sentido de
ciência e sentido taxa aduaneira.
Sentido Objectivo:
Sentido Subjectivo
a) O Sr. Paulo tem direito de ser condecorado por ter participado na luta de libertação;
b) A Maria tem direito a título de propriedade da sua viatura.
Sentido de Ciência
Sentido fiscal
6. Estado pode ser definido como o exercício de um poder político, administrativo e jurídico,
exercido dentro de um determinado território, e imposto para aqueles indivíduos que ali
habitam.
Território: espaço geográfico onde reside determinada população. É limite de atuação dos
poderes do Estado. Vale dizer que não poderá haver dois Estados exercendo seu poder num
único território, e os indivíduos que se encontram num determinado território estão obrigados
a se submeterem.
7. Diz-se que ao direito é a língua que o Estado usa para comunicar com a sociedade, porque
é através do Direito que estabelece-se conjunto de normas que regulam a sociedade dentro de
um Estado.
8. Entre o Direito e Estado surge primeiro o Direito. O Estado surge a partir de uma
institucionalização normativa do Direito, por presunção de aquiescência do povo ou seja o
Estado surge como necessidade imperiosa para a vida da própria sociedade para orientar essa
mesma sociedade.
9. Os exemplos de direito subjectivo:
1. O direito a vida;
2. Venda da própria propriedade para adquirir benefícios;
3. A Maria me deve dinheiro vou cobrar amanhã;
4. O bebe recém-nascido tem direito a um registro;
5. Todos os políticos têm direito a liberdade de expressão.
10. Designa-se por direito objectivo, o conjunto das normas jurídicas escritas e não escritas (o
costume jurídico), vigentes em determinado território e, também, na órbita internacional na
relação entre os Estados, sendo o direito aquele estabelecido nos tratados e costumes
internacionais.
11. A Ciência do Direito estuda o Direito Objectivo e também Direito subjectivo porque este
último é, portanto, o meio de satisfazer interesses humanos e deriva do direito objectivo,
nascendo com ele. Se o direito objectivo é modificado, altera-se o direito subjectivo.
12. A sociedade humana é o meio em que o direito surge e se desenvolve. É essencial à vida
em sociedade, ao definir direitos e obrigações entre as pessoas e ao resolver os conflitos de
interesse. A regra de direito é social pelo seu fundamento, no sentido de que só existe porque
os homens vivem em sociedade.
13. O Estado cria as condições necessárias para que os indivíduos, vivam em harmonia e
solidariamente em sociedade, desenvolvendo suas aptidões físicas, morais e intelectuais.
Segurança e Progresso eis uma síntese do bem comum. Viver em segurança e aperfeiçoar-se
eis uma expressão do bem comum.
14. A justiça é uma questão de aqui e agora porque é a vontade permanente e constante de dar
a cada um o direito que lhe pertence.
15. Do ponto de vista da justiça uma relação desproporcional é aquela em que não existe a
justiça distributiva, ou seja, entre os dois cidadãos não há distribuição desigual da riqueza,
entre estes cidadãos um deles tem mais benefícios em detrimento do outro.
19. A Introdução ao Estudo de Direito tem natureza propedêutica e não dogmática porque é
uma disciplina e não é uma ciência, pois falta-lhe um objecto próprio. É uma disciplina que
aborda várias áreas científicas, sociais e filosóficas.
A Justiça Comutativa é conjunto das relações sociais de troca (pessoa para pessoa), sendo que
as partes devem dar e receber numa proporção igualitária, ou seja, a troca será justa quando
os produtos ou objectos estarem proporcionalmente iguais e com quantidades correctas.
Diferente da justiça distributiva que é a função do Estado e tem carácter de proporção
geométrica, diversa do que ocorra na justiça comutativa, pois o estado não dá a todos
igualmente.
22. O princípio da igualdade consiste em tratar de forma igual o que é igual, e de forma
diferente o que é diferente, na medida da própria diferença. Em última análise, a igualdade
enraíza-se na ideia ou premissa de que todos os seres humanos são iguais quanto à sua
dignidade humana e, consequentemente, iguais em todas as dimensões que a dignidade
assume na sua vida.
23. A realização das eleições em Moçambique permite com que todos os cidadãos exerçam a
sua liberdade de escolher melhor quem vai dirigir os destino do pais com vista a criar
condições para o seu bem-estar.
24. Diz-se que a equidade é justiça no caso concreto porque ela consiste na adaptação da
regra existente à situação concreta, observando-se os critérios de justiça. A equidade adapta a
regra a um caso específico, a fim de deixá-la mais justa. Ela é uma forma de se aplicar
o Direito, mas sendo o mais próximo possível do justo para as duas partes.
A justiça assenta sempre no pressuposto da segurança, dai que potenciais conflitos entre a
segurança e a justiça acabam por se reconduzir a conflitos da justiça consigo mesma, isso é,
conflitos de diferentes perspectivas da tutela jurídica. A segurança jurídica só se mantém se
as normas não negarem em absoluto a justiça.
26. Não é verdade que tudo o que é legal é justo, porque não basta o acompanhamento das
Leis, pois o moral interior também é imprescindível, quando se decide por este ou aquele
caminho.
28. As funções do estado são: Função política, função legislativa e função jurisdicional
29. A função administrativa é tida é tida como função secundária, porque a Administração
pública significa actividade ou função que tem características próprias e distintas com as
outras funções do Estado. a função política define as grandes opções da colectividade.
30. Quando os tribunais enquanto órgãos do que visam aplicar o direito ao caso concreto,
estarão a realizar a função primária do Estado.
31. Sim é verdade que para haver justiça implica necessariamente a existência de segurança e
certeza jurídica porque a justiça pressupõe sempre segurança e a segurança está ao serviço da
justiça.
32. Não é verdade que falar dos valores do direito é o mesmo que falar dos fins do Estado,
pois, sabe-se que o Direito e o Estado são dois instrumentos na busca do bem comum. O
Direito garante a segurança e a justiça enquanto o Estado com seu escopo, procura assegurar
a paz e o equilíbrio social e do bem colectivo.
34. A razão que leva o Direito a ser definido como sistema norma e não conjunto de normas
porque o sistema de norma forma uma unidade dentro do ordenamento jurídico.
35. No mundo moderno, o direito não pode ter um único fim da realização da justiça, porque
em seu sentido objectivo, seria um conjunto de regras dotadas de sanções que regem as
relações dos homens que vivem em sociedade, ou seja, o jus romano. Já no sentido didáctico,
poderíamos entender o direito, como sendo a ciência das regras obrigatórias que presidem às
relações dos homens em sociedade.
36. A justiça e a segurança jurídica e o bem comum são reflectidos no sistema normativo com
maior ou menor intensidade, considerando-se as circunstâncias dos factos em que o direito é
aplicado, posto que todas as normas devem ser harmónicas entre si.
A segurança jurídica deve resumir uma exegese inequívoca dos dispositivos constitucionais e
infraconstitucionais alinhados em um ordenamento jurídico orientador de condutas da
sociedade de forma coesa e uniforme dos princípios em atenção directa aos valores neles
contidas.