Célia Almeida Timane

Resolução de exercícios

Licenciatura Em Administração e Gestão De Educação

3º Ano

UniversidadeSave
Delegação de Maxixe

Maio, 2020
 CéliaAlmeidaTimane

Resolução de exercícios

Trabalho de resolução de exercícios,a ser

entregue na Faculdade de Ciências da
Educação e Psicologia na Cadeira de
Direito, Delegação de Maxixe, para fins
avaliativos.

Docente:Dércio Muando

Licenciatura Em Administração e Gestão De Educação

Universidade Save
Delegação de Maxixe

Maio, 2020
1a) Importância do estudo de Direito, reside no facto de dotar o leigo, uma visão geral de
todo o conteúdo existente na área de Direito, e tal visão nunca poderia ser obtida através do
estudo isolado de certas cadeiras.
b) O termo Direito é dotado de polivalência semântica, sendo o seu sentido exato, em
cada caso, determinado com recurso ao respectivo contexto frasal no sentido de que
ela comporta em linguagem jurídica vários sentidos ou acepções.
c)
Noção
Estado é o conjunto de instituições no campo político e administrativo, que organiza o espaço
de um povo ou nação, ao passo que Direito é definido como, um sistema de normas de
conduta social, assistido de protecção coactiva

Elementos
-Elementos do Estado: Povo, Território e Poder Político.
-Elementos do Direito: sistema de normas, preceito e protecção coactiva.
Funções
-Funções do Estado: Política, legislativa, jurisdicional eAdministrativa.
Funções do Direito: função modeladora, a função protectora, a função organizadoraa e a
função politica.
Valores e fins essenciais
Estado: justiça e segurança jurídica.
Direito: regular relações da vida social, compondo interesses conflituantes.
Utilidade

2a)As acepções do termo direito são: acepção normativa ou objectiva, acepção subjectiva,
acepção de norma natural, acepção de norma criada, acepção de ciência, acepção de taxa
aduaneira.

b) Está utilizada, no texto, o termo direito a acepção objectiva.

c) Direito é um sistema de normas de conduta social, assistido de protecção coactiva.

Elementos do Direito:

1º Elemento -quando fala-se de sistema é de capital importância entender as normas jurídicas

como um conjunto complexo, harmónico, correlacionado, coerente e harmonizado entre si.
Oque significa que não pode haver normas que se contradizem dentro do sistema jurídico.
2º Elemento- a norma compreende o que se chama de preceito. E importante que se saiba que
o direito provém da actividade exclusiva do Estado, o significa que apenas o Estado tem essa
capacidade de produzir regras jurídicas que caibam todos os membros da sociedade.

3º Elemento – Este elemento, versa que as regras constitutivas de Direito podem ser impostas
com recurso a força pública sempre que houver necessidade.

d) As 6 frases em que o termo Direito signifique:

 Taxa- Estou preparando 8.000,00 para pagar os direitos aduaneiros assim que
for importar as bebidas na RSA.
 Ciência- Rui, caso tenha dificuldades em assimilar a matéria de direito
constitucional, procure pelo primo Alberto é um bom professor de Direito
constitucional.
 Direito subjectivo- Eu tenho o direito a bom nome na sociedade
 Direito objectivo- O decreto presidencial sobre o Estado de Emergência
proíbe a abertura de locais de diversão.
 Direito positivo- O ordenamento jurídico moçambicano conta com nova
Constituição que foi aprovada no ano de 2019, que é o novo Direito positivo
vigente.
 Direito natural- todo o cidadão tem direito a vida.
3. O termo direito toma-se em uma acepção que é, acepção de norma criada, isto porque
revela aquilo que é a vontade, humana (dos estudantes de direito), eles tem a
faculdade de opinar na elaboração das normas.
4. O Alberto não fez direito o trabalho outrora confiado pelo mestre.
A Célia tem direito a requer a titularidade do espaço deixado pelos seus pais.

5. As relações que existem entre direito objectivo e direito subjectivo são o Direito
subjectivo pressupõe a existência do direito objectivo (para a existência do direito
subjectivo é necessário que haja o objectivo), pois, o direito objectivo significa
conjunto de norma e o direito subjectivo a faculdade conferida ao indivíduo de
invocar um direito objectivo de agir ou não, a relação que existe entre estes dois
direitos é de dependência, pois se modificar-se o Direito objectivo, fica igualmente
modificado o Direito subjectivo.
6. Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, deve ser entendido como Estado, uma
colectividade, ou seja, um povo fixo num determinado território que nele institui, por
autoridade própria, um poder político relativamente autónomo. E os seus elementos
são: Povo, Território e Poder Político
7. Diz-se que o direito é a língua que o Estado usa para comunicar com a sociedade,
porque ajuda na organização da sociedade, impõe a ordem e a disciplina dentro da
sociedade e também administra os assuntos de interesse comum, resolvendo os
problemas das comunidades, regula no seu todo o modo de vida de uma sociedade.

8. Nem o Direito nem o Estado surgiu primeiro, ambos tiveram o seu nascimento
simultaneamente, pois, enquanto se criava o Estado igualmente surgia o Direito que é
o conjunto de normas que regulariam a convivência no seio do próprio Estado que se
encontrava em criação.
9. )s cinco dos seus direitos subjectivos são: direito a vida, direito ao nome, direito a
liberdade, direito ao bom nome e direito a informação.
10. A utilidade e finalidade do direito objectivo é a imposição de uma determinada
conduta aos indivíduos.
11. A ciência do Direito não só estuda o Direito objectivo, mas igualmente estuda o
Direito subjectivo.
12. A sociedade humana, não pode ser considerada como consequência do Direito, isto
porque, o Direito foi criado pelo Homem, com vista a criar harmonia no seio social,
assim sendo o que existiu primeiro, deve se considerar a sociedade
13. A finalidade do Estado é a criação de um bem-estar social.

14. A justiça é uma questão de aqui e agora. Comente.

15. Nesta situação, deve-se tratar de modo desigual o que é substancialmente diferente:
verificando-se desigualdade de circunstâncias a justiça subjacente ao princípio da
igualdade exige agora que o tratamento jurídico a dar aos diferentes casos, implique
também desigualdade, pois nada há mais injusto, do que tratar como igual o que é
desigual. Visa-se uma igualdade real em termos sociais.

16. Os elementos do Estado moçambicano são: Povo, território e o Poder político.

17. A natureza jurídica do Estado moçambicano é democrático.

18. A aplicação da pena de morte é contrária aos ditames do Direito natural, segundo o
qual defende que todo o individuo tem direito a vida. Porem, alguns países na
elaboração das suas normas violam o direito natural, e estabelecem a pena de morte,
assim sendo não se pode considerar a pena de morte como violação do Direito
positivo.

19. A disciplina de introdução ao estudo de Direito é uma disciplina propedêutica e não

dogmática, pelo facto de dotar aos estudantes, noções e princípios jurídicos
fundamentais, indispensáveis ao raciocínio jurídico, e também noções históricas,
filosóficas necessárias a compreensão do Direito.
20. O Direito natural não depende do Estado ou leis, por isso é considerado autónomo,
esse tipo de direito é inerente a todo ser humano, é universal, imutável e atemporal, ao
passo que o direito objectivo, depende da manifestação de vontade, seja da sociedade
ou de autoridades, ele é criado por meio de decisões voluntárias e deve ser garantido
como um conjunto de leis e normas.

21. Justiça comutativa visa corrigir as desigualdades que possam existir nas relações entre
pessoas privadas e assegurar a equivalência de prestações ou a equivalência entre
dano e indemnização ou dito de outra forma, diz respeito a igualdade das relações
entre pessoas, exige que cada pessoa dê a outra o que lhe é devido. E distingue-se da
justiça distributiva por esta, ter em vista assegurar que os bens económicos sociais e
culturais não sejam distribuídos pelos cidadãos e classes de modo assimétrico ou
desproporcionado, de modo a não violentar a natureza idêntica do ser humano, dito
doutra forma, permite a repartição dos bens na sociedade, conforme a capacidade e os
méritos de cada um.

22. O princípio da igualdade assenta no facto de, deve-se tratar por igual o que é igual na
sua essência, verificando-se uma paridade de circunstâncias ou situações, o
comportamento de todos os membros da sociedade deve ser julgado segundo as
mesmas regras, aplicando-se os mesmos critérios.
23. Moçambique é um Estado de Direito, o que significa que é um Estado que é regido
por leis, isto é, não obstante o facto de ter sido a Frelimo que libertou o pais, não
significa que a mesma é que devia governar, pois, sendo o pais um Estado
 democrático, abre espaço para a existência do multipartidarismo, que permite a
existência de vários partidos que concorrem de igual para igual para ascender ao
poder.

24. A equidade é a justiça do caso concreto pois, a aplicação da lei não deve ser cega,
antes deve atender às condições concretas de cada caso, adoptando às suas
circunstâncias de forma a alcançar a justiça ideal. Visa pois, a humanização do direito

25. A relação existente entre justiça e segurança é de complementaridade, ora vejamos: a

Justiça exige sempre segurança, não se podendo imaginar uma sociedade justa sem
um mínimo de segurança já instaurada, por outro lado, também a segurança jurídica
só se mantém se as normas não negarem em absoluto a justiça, uma vez que a ordem
que garante a paz dada pelas normas que tutelam a segurança, quando estas sejam
injustas, só a mantém e por isso, tal ordem corre continuamente o risco de ser
derrubada pela força (rebelião).

26. Nem tudo o que é legal é justo, ora vejamos, que há sistemas jurídicos que tipificaram
no a pena de morte de morte, o que significa a ena de morte é legal, porem, doutro
lado não é justo que se lhe tire a vida a alguém por ter cometido qualquer que seja a
infracção, pois poe-se em causa o direito natural.
27. O exercício da função política e legislativa em mocambique é da competência da
Assembleia da República, porque é o órgão que cria as leis.

28. O Estado tem dois tipos de funções: Primarias, neste caso a função política e
legislativa. E as funções secundárias, a função jurisdicional e administrativas

29. A função administrativa é tida como secundaria e a função política como primaria, é
porque a função administrativa procura realizar, em termos concretos, o interesse
geral definido pela política, enquanto que a função política define as grandes opções
da colectividade, é mais ampla.

30. Os tribunais na sua actuação estão a realizar a função secundária do Estado.

31. Realmente para haver justiça, é importante que haja segurança e certeza jurídica, isto
porque para haver justiça é indispensável a segurança social, é indispensável
 igualmente a certeza jurídica, pois, é com base na certeza que os indivíduos, saberão
qual deve ser o seu real comportamento no seio da sociedade, isto é, o que a lei
permite e o que inibe, isto permite que os cidadãos saibam os direitos que lhes são
assistidos legalmente, e quais as consequências da violação dos mesmos, so assim
pode se considerar a existência da justiça.

32. Falar dos valores de direito, é o mesmo que dizer fins do direito, ora vejamos que
valores fundamentais do direito visam, regular relações da vida social, compondo
interesses conflituantes, que é o mesmo que dizer que o fim do direito é regular as
relações da vida social.

33. Quais as diferenças entre Direito e justiça?

As diferenças entre o Direito e Justiça, é que o primeiro tem em vista regular a
convivência no seio social, ao passo que o segundo visa satisfazer o primeiro, isto é,
não pode existir a justiça sem que haja o Direito, pois o fim último do Direito é o
alcance da justiça.

34. A razão pela qual o Direito aparece como sistema de normas e não apenas normas, é
porque as normas jurídicas aqui referidas formam um conjunto complexo, harmónico,
correlacionado, coerente e harmonizado entre si.
35. Nas sociedades modernas o direito não pode ter como único fim a realização da
justiça porque o Direito regula vários fenómenos, para além de conflitos, regula a área
económica, comercial, família.

36. Resolve se na medida em que o direito e justiça devem sempre em conjunto e

discriminando