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DEPARTAMENTODE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO E PSICOLOGIA

–3º Ano – AGE – 20/05/20 – Código: 10.0601.2018

Nome: Sónia Ernesto Majombol 1º Semestre

CEAD Quissico

Noções de Direito

Exercícios de aplicação

1) R: A importância do estudo da disciplina de introdução ao estudo de direito é :


aprender a lutar a favor dos meus direitos e não pelos meus interesses.
b) R: O termo “Direito” é dotado de polivalência semântica, sendo o seu sentido exacto
em cada caso ao respectivo contexto frasal pois este não é um termo unívoco, é um
termo equivoco, ou seja polissémico, no sentido de que ela comporta em linguagem
jurídica vários sentidos ou acepções.
c) O Estado e o direito são realidades institucionais diferentes:
 Noção do estado( consiste na existência de um conjunto de instituições que
mantenha um poder politico num território) .
 Noção de direito( estuda os princípios e regras de uma Constituição ou Estado
concretos, compreendendo as leis vigentes, seu histórico e a conexão com a
realidade).
 Elementos do estado (povo; território, soberania, poder e finalidade)
 Elementos do direito: (quando falamos de sistema é fundamental entender as
normas jurídicas como um conjunto complexo; a norma compreende o que
chamamos de preceito).
 Função do estado ( função politica, legislativa, jurisdicional e administrativa)
 Função de direito( segurança jurídica e função social; modeladora, protectora,
organizatória, e função politica)
 Valores e fins essências do estado: (justiça e equidade)
 Valores e fins essências do direito ( ser instrumento hermenêutico de
interpretação e aplicação do direito; compatibilização dos vários interesses em
questão)
 Utilidade do direito( serve como instrumento para gerar a paz e harmonia nas
diversas relações sociais)
 Utilidade do estado ( servir e proteger o povo).
2) R: As acepções do termo direito são: acepção ou sentido normativo objectivo;
subjectiva u sentido subjectivo, acepção ou sentido natural; acepção ou sentido da
norma criada; acepção ou sentido da ciência, e acepção ou sentido de taxa aduaneira
ou fiscal.

b) R: O termo direito está utilizada na acepção ou sentido de norma natural.

c) R: Por direito entendo que é um sistema de normas de conduta social, assistido de


protecção coactiva.

Os seus elementos são os seguintes:

 Primeiro elemento – Quando falamos de sistema é fundamental entender as normas


jurídicas como um conjunto complexo, harmónico, correlacionado, coerente e
harmonizado entre si. Não pode haver normas que se contradizem dentro do sistema
jurídico. As normas formam uma unidade dentro do ordenamento jurídico.
 Segundo elemento – a norma compreende o que chamamos de preceito. Por outro
lado, temos que ter em conta que o direito provem da actividade exclusiva do Estado,
no sentido de que só o Estado tem essa capacidade de produzir regras jurídicas que
caibam todos os membros da sociedade.
 Terceiro elemento – Estas regras constitutivas de Direito podem ser impostas com
recurso a forca publica sempre que a exigência da situação concreta se imponha nesse
sentido.
2d) R: As 6 frases em que o termo direito signifique são:

1. Taxa: transportei dois fardos de roupa onde paguei 500meticais dos direitos
aduaneiros.
2. Ciência: a Laura estuda Direito na UNISAVE- extensão de Massinga;
3. Direito subjectivo: eu tenho o direito do bom uso dos meus bens moveis e imóveis.
4. Direito positivo: o Marcos tem o direito de cumprir 6 meses de prisão.
5. Direito natural: toda a criança tem o direito de aprender os hábitos e costumes da sua
comunidade (família e sociedade).
6. Direito objectivo: todo o individuo tem o direito de ter um nome.
3) R: O termo direito toma-se nos sentidos de a taxa aduaneira ou fiscal e sentido
subjectivo.
4) R: Exemplo de duas frases com verdadeiro sentido do vocábulo direito:
Sentido natural: sou criança, tenho o direito de ter um nome;
Sentido de ciência: O Paulo estuda o curso de Direito na UNISAVE- extensão
Maputo.
5) R: Não existe relação entre o direito objectivo e direito subjectivo.
6) R:O Estado é uma sociedade que se fixou num determinado território e se organizou
politicamente em termos autónomos e soberanos.
Ele é composto pelos seguintes elementos: povo, território e poder politico.
7) R: Diz-se que o direito é a língua que o Estado usa para comunicar com a sociedade
porque o direito é o conjunto de normas que o estado traça para a sociedade.
8) R: Entre o Direito e o Estado primeiro surgiu o Estado porque este dá vida ao direito e
é o estado através da forca coactiva de que so ele dispõe.
9) Os meus cinco direitos subjectivos são:
1. Eu tenho o direito do uso dos meus bens moveis e imóveis;
2. O senhor Mapulasse exige o respeito a todas das pessoas que estão ao seu redor;
3. A minha prima gosta de ser chamado pelo seu legitimo nome e não pelo seu
apelido;
4. O meu cunhado pede as autoridades a documentação de seu espaço residencial;
5. O senhor Joaquim sentiu-se honrado pelo diploma que recebeu durante a sua
graduação.

10’R: A finalidade e a utilidade do direito objectivo é de impor as regras e cumprimento das


normas superiores dos homens.
11. R : A ciência do direito estuda também o direito subjectivo.

12. R: A sociedade humana é do ponto de vista histórico, consequência da existência do


direito, por contraposição a este que antecedeu o homem. Porque o surgimento do homem
bem como as circunstancias em que este deve se relacionar com os outros fez com que
surgisse o direito e com este urge então a necessidade de o homem viver em sociedade,
respeitando a natureza humana e os direitos comuns e particulares do homem.

13. R: A utilidade e finalidade do estado é estabelecer regras, normas e que as mesmas devem
ser cumpridas pela sociedade, com a finalidade de nacionalizar o território, e garantir o bem-
estar.

14. R: A justiça é uma questão de aqui e agora, porque ela deve ser presente em todos
momentos sem excepções e nem obstinações, isto é, em qualquer circunstancias deve se fazer
sentir a justiça.

15. R: A relação desproporcional entre dois cidadãos do ponto de vista da justiça analisa
como: quando uma relação entre dois cidadãos é desproporcional pode levar ao cauchu o
processo de justiça a medida em que existe uma imparcialidade entre os dois cidadãos o que
pode tornar frágil o sistema da justiça ou seja a forma como são tratados os processos
jurídicos entre dois cidadãos desproporcionais tendem favorecerem ao cidadão bem
“posicionado”.

16. R: Os elementos do estado moçambicano são: o território, a soberania, e o povo.

17.R: A natureza jurídica do estado moçambicano é obviamente de pessoa jurídica do direito


publico.

18.R: A aplicação da pena de morte é contrária aos ditames do direito positivo ou do direito
natural, visto que a vida é um bem precioso que deve ser mantida e preservada para qualquer
ser humano dai que a sua retirada implica a queda ou inobservância desse direito fundamental
que o homem tê-lo antes de nascer.

19.R: A introdução do estudo do direito tem natureza propedêutica e não dogmática porque
para a sua funcionalidade correcta precisa de aliar-se com outras ciências tais como a
zeteticxa jurídica e a teologia.
20.R: Direito natural emprega-se naquilo que são princípios derivados da natureza humana, o
mesmo não é escrito, não é criado pela sociedade e nem formulado pelo estado.

Enquanto que direito objectivo é caracterizado pelo conjunto de normas e regras que são
impostas aos homens as mesmas são estabelecidas objectivamente para todos os indivíduos
com o dever de obediência.

21. R: Justiça comutativa: é aquela em que o estado deve garantir, mais relações entre
cidadãos e a equivalência dos valores permutados o que significa que cada qual deve receber
nas relações recíprocas de acordo com a prestação que afectou a certo ou acertos
concidadãos. Segundo Marcelo Rebelo da Sousa.

E distingue-se da justiça distributiva no momento em que esta defende que cada cidadão deve
receber proventos da colectividade de acordo com o tipo de actividade produtiva que
permanentemente lhe presta ou a situação social de coerência em que se encontra.

22.R: Principio da igualdade assenta-se em dos significados:

 Se deve tratar igual o que é igual na sua essência;


 Se deve tratar de modo desigual o que é substancialmente diferente .

23. R: São realizadas as eleições em Moçambique porque a realidade pos independência


tendeu a existência de uma democracia multipartidária o que originou a formação de outras
forcas politicas em Moçambique facto este que propiciou a realização de eleições
presidenciais e legislativas de 5 em 5 anos.

24.R: A equidade e a justiça no caso concreto, pois a aplicação da lei não deve ser cega, antes
deve atender as condições concretas de cada caso adoptando as suas circunstancias de forma
a alcançar a justiça ideal, visa pois a humanização do direito.

25.R: Justiça com segurança e certeza jurídica o sacrifício deve ser parcial, não se deve
afastar totalmente cada um deles a ideia é conjugar ambos, sendo assim a relação entre esses
dois é de interdependência, pois para que haja justiça é necessário que haja segurança e vice-
versa.

26.R: Não, porque certos actos presenciados na leii não condenam com s realidade nossa.
Exemplo: é legal a educação gratuita nas escolas publicas do ensino básico, mas também é
injusto que a qualidade do ensino nessas escolas seja baixa quando comparados com os das
privadas.

27.R: O exercício da função politica e legislativa em Moçambique cabe a administração


publica, a mesma tem, por um lado a autonomia e obrigação de por em pratica as posições e
opções tomadas a nível politica e, para que as mesmas sejam constitucionalmente aceites
devem respeitar a lei.

28.R: As funções do estado são: função politica, legislativa, jurisdicional, e administrativa.

29.R: A função administrativa é tida como secundaria porque tem um carácter condicionado e
subordinado as orientações da politica e legislação.

E a politica com função politica porque: os órgãos do poder politico do Estado podem
realizar de uma forma essencialmente livre ou minimamente vinculada.

30.R:Os tribunais enquanto órgão que visam aplicar o direito ao caso concreto, estarão a
realizar a função secundaria.

31.R: Nao, porque existem muitos casos resolvidos tradicionalmente” sem no entanto
envolver nem a segurança nem a assistência jurídica cabendo apenas as partes cumprirem
com as suas responsabilidades ou clausulas pré-definidas.

32.R: É verdade sim, falar dos valores do alto é o mesmo que falar dos fins do estado.

33.R: Diferenças entre direito e justiça:

Direito é um sistema de normas de conduta social, assistido de protecção coactiva, enquanto


que a justiça é a vontade permanente e constante de dar a cada um o direito que lhe pertence.

34.R: A principal razão pelo qual o direito aparece definido com sistema de normas e não
apenas como um conjunto de normas: por ser uma ciência não exacta.

35.R: Nas sociedades modernas o direito não pode ter como único fim a realização da justiça
porque as necessidades actuais do homem ultrapassam a necessidade da justiça. O homem
precisa muito mais dos direitos para que se sinta parte integrante da vida de um estado
36.R: O conflito potencial entre segurança e justiça ou entre segurança e direitos humanos
enquanto valores de direito devem ser resolvidos na medida em que os cidadãos cumprem
obrigatória e espulposamente as diversas leis e orietacoes superiores tendentes a manutencao
da segurança e a segurança cumprindo reciprocamente as diversas normas de proteccao dos
cidadaos

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