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Nome da estudante: Ernita José Pascoal Codigo: 10.0561.

2018

Ficha de exercícios- DIREITO

1. Respostas:
a) R: A importância do estudo da disciplina de Introdução ao Estudo do Direito é de
fornecer conhecimentos basilares, gerais e comuns a qualquer área do Direito, isto é, propicia ao
estudante uma visão global de todo o conteúdo existente no direito, que nunca seriam obtidas
através do estudo isolado de certas disciplinas.
b) R: O Direito é um termo com muitos significados, isto é, um termo polissémico e
comporta uma linguagem jurídica com vários sentidos.
Exemplos explicativos: Nós temos direito a habitação.
O nosso pais é um Estado de Direito.
c) R: O Estado e Direito são realidades institucionais diferentes: O Estado é uma entidade
com poder soberano para governar um povo dentro de uma área territorial delimitada, e surge
como necessidade imperiosa para a vida da própria sociedade, para orientar essa mesma
sociedade, usando o Direito como língua de comunicação com a sociedade. Daqui resulta que o
direito enquanto conjunto de normas, enquanto direito objectivo surge com o Estado, nasce
com o Estado;
 Os elementos do estado são: território, povo e o poder político, por seu turno os elementos do
Direito são; sistema, normas e protecção coactiva.
 Funções do Estado são: Política, Legislativa, Jurisdicional e Administrativa, por
seu turno as funções do Direito são: a função modeladora, a função protectora, a função
organizatória e a função política.
 Valores e fins essenciais do Estado são: a segurança, a justiça e o bem-estar e do Direito
são: a justiça e a segurança.
 Utilidade
2. Respostas
a) As acepções do termo direito são: acepção normativa ou objectivo; acepção de norma natural;
acepção de norma criada; acepção de ciência e acepção de taxa aduaneira ou fiscal
b) A acepção utilizada no texto o termo “Direito” é acepção de norma criada.
Direito é um sistema de normas de condutas e princípios criadas e imposto por um conjunto de
instituições que regulam as instituições sociais. Os seus elementos são: sistema, normas e
protecção coactiva.
c) Exemplos de frases com o termo direito com sentidos diferentes:

Taxa: O meu irmão tem nível académico de mestrado, por isso tem direito à isenção de
pagamento de taxas aduaneiras.

Ciência: A Faculdade de Direito capacitou os docentes sobre a Lei da Família.

Subjectivo: As crianças têm o direito de estudar.

Objectivo: A Constituição da república estabelece o direito de igualdade.

Positivo: De acordo com lei da família, os filhos e enteados têm os mesmos direitos.

Natural: Eu tenho o direito à vida.

3. R: Na frase do número três, o termo direito toma sentido de Direito subjectivo e direito
aduaneiro.
4. R: A palavra direito pode significar, um conjunto normas, ciência, pode significar
princípios derivados da natureza humana, significa também o ordenamento criado pelo
homem; obrigações fiscais.
Dois exemplos com dois sentidos diferentes:
Ela é estudante de Direito
Todos moçambicanos têm direito a uma habitação condigna.

5. R: A relação existente o direito objectivo e subjectivo é de interdependência, isto é, o


direito subjectivo encontramos no direito objectivo, sendo que este ultimo cria, modifica
e extingue o direito subjectivo.
6. R: Estado é um sistema de órgãos de uma colectividade humana que exerce o poder
político próprio no território por ele controlado, ou pode ser entendido como governo de
um determinado país. E é composto pelos seguintes elementos: povo, território e Poder
Político.
7. O Estado surge como necessidade imperiosa para a vida da própria sociedade, para
orientar essa mesma sociedade, usando o Direito como língua de comunicação, pois o
Estado aparece como instituição que usa o direito para organizar melhor a própria
sociedade, vai impor a ordem e a disciplina dentro da sociedade e também administra os
assuntos de interesse comum, resolvendo os problemas das comunidades de modo a
fazer o bem-estar social dessas comunidades.

8. Entre o Estado e o Direito aparece primeiro direito porque o direito é um fenómeno que
é preexistente ao estado, constituindo-se, em ultima analise, no conjunto de direitos
inalienáveis do homem, não sendo possível o direito neste termos ser reduzido as normas
escritas emanadas do Estado

9. R: Os 5 meus direitos subjectivos são: Direito de ter acesso à justiça, direito de uso e
aproveitamento da terra; direito à protecção; direito à reserva de vida privada; direito ter
domicílio.

10. R: O direito objectivo tem como utilidade e finalidade impor as regras ou regular o
comportamento do indivíduo na sociedade em que vive, estabelecer objectivamente
regras para todos os indivíduos ou sujeitos com dever de obediência geral.

11. R: A Ciência do Direito estuda não apenas o Direito objectivo, mas também estuda os
direitos subjectivos, na medida em que o direito procura estudar não só, o conjunto das
normas jurídicas direccionadas e impostas a todos pelos estado, mas também estuda a
opção, a faculdade da pessoa de invocar o direito objectivo, ou seja, a norma jurídica a
seu favor.
12. R: A sociedade humana é do ponto de vista histórico, consequência da existência do
Direito, por contraposição a este que antecedeu o homem porque as sociedades no
sentido histórico são apenas sociedades de factos (naturais) não são sociedades júri ou
constituídas na base de lei. Ademais, não se pode falar do direito sem se falar do homem
porque o direito compreende regras do comportamento e as regras que se fazem sentir
para o homem.
13. R : A utilidade e a do Estado é manter a ordem, assegurar a defesa, e promover o bem-
estar comum e o progresso da sociedade. Isto é, proporcionar todas as condições de vida
que possibilitem e favoreçam o desenvolvimento integral da personalidade humana.

14. A justiça é uma questão de aqui e agora, pois é vontade permanente e constante de dar a
cada um o direito que lhe pertence.

15. No ponto de vista da justiça, uma relação desproporcional entre dois cidadãos, supõe a
justiça distributiva que é a justiça própria das relações de subordinação e
pertence ao direito público.

16. R: Os elementos do Estado moçambicano são: Povo, território e Poder Político

17. R: A natureza jurídica do Estado Moçambicano é constitucional, sendo que é um Estado


independente, unitário, Soberano, democrático e de justiça social e deve obedecer as
normas constitucionais.

18. A aplicação da pena de morte é contrária aos ditames do direito positivo ou do direito
natural, pois o direito positivo moçambicano constitucionalmente consagrado em
paralelo com direito natural estabelecem que todo o cidadão tem direito á vida, a
integridade física e moral não havendo espaço à aplicação da pena da morte.

19. A Introdução ao Estudo do Direito tem natureza propedêutica e não dogmática, porque é
uma disciplina que busca uma teoria e um alinhamento formando problemas, hipótese e
métodos para dar uma visão sintética da ciência jurídica; definir e delimitar, com
precisão, os conceitos jurídicos fundamentais que serão utilizados pelo jurista na
elaboração da ciência jurídica.

20. O Direito Natural não é escrito, não é criado pela sociedade, nem é formulado pelo
Estado. Como o adjectivo natural indica, é um Direito espontâneo, que se origina da
própria natureza social do homem e que é revelado pela conjugação da experiência e
razão. É conjunto de regras que impõe aos homens; conjunto de regras que são
estabelecidas objectivamente para todos os indivíduos ou sujeitos com dever de
obediência geral.
21. A justiça comutativa visa corrigir as desigualdades que possam existir nas relações entre
pessoas privadas e assegurar a equivalência de prestações ou a equivalência entre dano e
indemnização e distingue-se da justiça distributiva, pois justiça comutativa é um direito
privado e a ultima é direito público, e a justiça própria das relações de subordinação.

22. R: O princípio de igualdade consiste em assegurar às pessoas de situações iguais os


mesmos direitos, prerrogativas e vantagens, com as obrigações correspondentes, o que
significa todos são iguais perante a Lei.

23. R: Há realização de eleições em Moçambique porque o Estado Moçambicano é


democrático e multipartidário, o que permite a existência de vários partidos políticos. A
constituição estabelece a ruralização das eleições.

24. A Equidade é a justiça no caso concreto, quer dizer que a aplicação da lei não deve ser
cega, antes deve atender às condições concretas de cada caso, adoptando às suas
circunstâncias de forma a alcançar a justiça ideal. Visa pois, a humanização do direito.

25. A justiça com segurança e certeza jurídica tem relação de complementaridade, isto é, a
Justiça exige sempre segurança, não se podendo imaginar uma sociedade justa sem um
mínimo de segurança já instaurada. A justiça assenta sempre no pressuposto da
segurança, dai que potenciais conflitos entre a segurança e a justiça acabam por se
reconduzir a conflitos da justiça consigo mesma, isto é, conflitos de diferentes
perspectivas da tutela jurídica.

26. Não é sempre que tudo o que é legal é justo, pois não basta o amparo das leis, o moral
interior também é imprescindível quando se decide por este ou por aquele caminho.

27. O exercício da função política e legislativa em Moçambique cabe ao Estado.

28. R: As funções do Estado são: Política, Legislativa, Jurisdicional e Administrativa.

29. A função administrativa e tida como secundária e a política como função primaria, pois a
política tem uma natureza criadora tem carácter livre e primário, apenas é limitada
constitucionalmente. Diferentemente, a Administração Pública tem carácter
condicionado e secundário, subordinado às orientações da política e legislação.
30. Os tribunais enquanto órgãos que visam aplicar o direito ao caso concreto, estarão a
realizar a função secundária do Estado.

31. Sim, é verdade que para haver justiça implica necessariamente a existência se segurança
e certeza jurídica, porque Não há uma contradição entre segurança e justiça, mas uma
complementaridade, a justiça pressupõe sempre segurança e a segurança está ao serviço
da justiça.

32. É verdade que falar dos valores do direito é o mesmo que falar dos fins do Estado.

33. R: Direito é o conjunto ou sistema de normas de conduta para colocar a sociedade em


ordem, mostrando quais os direitos e deveres de cada, enquanto a Justiça não tem um
conceito definido ou pré-definido, pois, muitas vezes, se distancia do que é direito,
usando-se muito o adjectivo justo, que é a virtude de dar a cada um aquilo que é seu,
sendo o subjectivo e o abstracto do direito.

34. R: A razão pela qual o Direito aparece definido como sistema de normas e não apenas como
um conjunto de normas é que falar de sistemas é falar de normas jurídicas complexas, e
harmonizadas entre si, sendo que não pode existir normas que contradizem entre si dentre do
sistema jurídico, isto é, deve haver uma unidade dentro do ordenamento jurídico.

35. Nas sociedades modernas o direito não pode ter como único fim a realização
da justiça, porque a Justiça está acima dos interesses, é desinteressada, não é
parte nos conflitos que decide; a Administração Pública defende e prossegue os
interesses colectivos a seu cargo, é parte interessada.

36. De princípio, não há uma contradição entre segurança e justiça, mas uma
complementaridade, a justiça pressupõe sempre segurança e a segurança está ao serviço da
justiça, dai que potenciais conflitos entre a segurança e a justiça acabam por se reconduzir a
conflitos da justiça consigo mesma, isto é, conflitos de diferentes perspectivas da tutela jurídica.

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