UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO – UFMA

DEPARTAMENTO DE DIREITO - DEDIR

DIREITO PROCESSUAL
COLETIVO
PLANO DE ENSINO
Dennys D. Rodrigues Albino
Prof. Dr. Newton Pereira Ramos Neto
EMENTA
Histórico das Ações Coletivas. Processo coletivo como espécie de
processo de interesse público (public law litigation). Conceitos de
Processo Coletivo, ação coletiva e tutela jurisdicional coletiva.
Microssistema processual coletivo e o papel do código de Defesa do
Consumidor. Direitos Coletivos Lato Sensu. Princípios da Tutela Coletiva.
Conexão e Litispendência entre ações coletivas e a relação entre ações
coletivas e ações individuais. Legitimação ad causam nas ações
coletivas. Aspectos Gerais da Tutela Coletiva. Coisa Julgada. Liquidação e
Execução da sentença coletiva. Termo de Ajustamento de Conduta. Ação
civil Pública. Ação Popular. Mandado de Segurança Coletivo. Ações
Coletivas e Individuais Correlatas.
OBJETIVO GERAL
Preparar os alunos para utilizarem a
pesquisa como instrumento de
aprendizagem, capacitando-os a
buscar e encontrar o conhecimento,
analisá-lo, compreendê-lo, criticá-lo,
sintetizá-lo, sistematizá-lo e aplicá-lo
em situações simuladas ou reais.
METODOLOGIA
O ensino da disciplina será fundamentado na participação efetiva dos
discentes na construção do processo de aprendizado. Portanto, o docente
procurará dar ênfase aos seguintes recursos:

a) debates em sala;
b) leituras orientadas e atualizadas;
c) análise de casos concretos;
d) pesquisas sobre os temas desenvolvidos em sala de aula;
e) seminários;
f) aulas expositivas e dialogadas;
g) pesquisa o assunto ministrado com ênfase na área de ensino
específico;
h) fichamento, resumos e resenhas de textos da área de ensino
específico.
INSTRUMENTOS AVALIATIVOS

1º AVALIAÇÃO 2ª AVALIAÇÃO 3ª AVALIAÇÃO

Peça Processual,
Fichamento das que poderá ser Atividade Avaliativa
Aulas produzida em grupo escrita presencial.
de até 4 membros.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

DIDIER JR. Fredie.ZANETI Jr, Hermes. Curso de Direito Processual Civil – vol.4 – Processo
Coletivo. 9ª ed. Salvador: Juspodvim, 2014.

NEVEZ, Daniel Amorin Assumpção. Manual de Processo Coletivo. 2ª ed. São Paulo, ED.
Método, 2014.

MAZZILLI, Hugo Nigro. A Defesa dos Interesses Difusos em Juízo – 28ª ed. São Paulo:
Saraiva, 2015.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

MANCUSO, Rodolfo de Camargo. Ação Civil Pública. 13ª ed. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2014.

BUENO, Cassio Scarpinella. Curso Sistematizado de Direito Processual Civil- vol. 2.

Tomo III – Processo Coletivo – 4ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2014.

VENTURI, Elton. Processo Civil Coletivo. São Paulo: Malheiros, 2007.

Benjamin, Antonio Herman; Grinover, Ada Pellegrini; Vigoriti, Vincenzo; Wambier,

Teresa Arruda Alvim. Processo Coletivo – do Surgimento À Atualidade. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 2014.

MANCUSO, Rodolfo de Camargo. Ação Popular. 8ª ed. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2015.
 01
INTRODUÇÃO

“A quem pertence o ar?” –

Mauro Capelletti
Desafios do Direito Processual Coletivo
Pensar formas processuais capazes de proteger os direitos transindividuais.

- processo civil de base individualista (Caio e Tício),

RAZÕES

preocupado em declarar direitos subjetivos individuais.

- ausência de preocupação com a dimensão executiva

do direito de ação, que permitisse uma tutela
jurisdicional verdadeiramente efetiva.
 CONCEITOS-CHAVES

Direito Processual Tutela Jurisdicional

Ação Coletiva
Coletivo Coletiva:

Tutela de Direitos Processo Coletivo Processo Coletivo

Coletivos x Tutela Comum Especial
de Direitos
Coletivos
 ANTECEDENTES HISTÓRICOS
ii) início dos
movimentos
sindicais Surgem
ii) bill os peace as reivindicações Pós-moderna
inglês: autorização i) Revoluções de classes e (pós década de
i) ação popular no concedida pelos Industriais: categorias 70): cujas marcas
Direito Romano - Tribunais de formação da (integrantes da são a
permitia a defesa Equidade para a sociedade de força-trabalho vs. globalização, a
pelo cidadão de coletivização de massas, marcada integrantes da vulnerabilidade do
coisas públicas, causas. pela produção, força-capital). consumidor, a
de uso comum do consumo e por tomada de
povo (ex: praças e relações cada vez consciência
espaços de ecológica e o
convivência);
2 mais impessoais e 4 multiculturalismo.
coletivizadas.

1 3 5
 EVOLUÇÃO NO BRASIL
1824 1916 1934 1943

Art. 157 da Carta Art. 76 do Código Art. 113, §38 da Lei de Ação
do Império Civil Constituição Popular
Retirou a Ação Incluiu a Ação Primeira norma
Ação Popular
Popular Popular infraconstitucional a
tratar de direito
difuso
FASES DO PROCESSO COLETIVO

1 2 3
proteção fragmentária
fase da absoluta
dos direitos
predominância tutela jurídica integral,
transindividuais ou fase
individualista da tutela ampla ou holística
da proteção taxativa dos
jurídica”
direitos de massa
FUNDAMENTOS DO PROCESSO COLETIVO

Molecularização
dos conflitos
1

Acesso à Justiça 4
FUNDA Solução da
MENTOS 2 “litigiosidade
contida”
Instrumentalidade
do processo 3
OBRIGADO!

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