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PROCESSO COLETIVO

CF/88

Defesa dos Direitos Coletivos

DIREITO DO CONSUMIDOR (art. 5º, XXXII, CF + art. 48 Ato das Disposições


Constitucionais Transitórias).

DIREITO AMBIENTAL (art. 225, CF)

ART. 170, V e VI: Ordem econômica deve observar a defesa do consumidor e meio
ambiente sadio e equilibrado.

A defesa dos Direitos Coletivos na Constituição Federal ainda engloba direitos


relativos à:

Saúde

Educação

Moradia

Lazer

Proteção à Criança e Adolescente

Proteção ao Idoso

Proteção à pessoa com deficiência

Proteção aos Trabalhadores

A defesa dos direitos coletivos visa resguardar a coletividade, sejam grupos ou até
mesmo toda a sociedade limitando, portanto, a livre iniciativa.

FUNDAMENTAÇÕES CONSTITUCIONAIS DAS TUTELAS COLETIVAS:

a) Art. 5 XXXV (nenhuma lesão o ameaça a direito individual ou coletivo pode ser
substraída da apreciação do Poder Judiciário); (princípio inafastabilidade da
jurisdição)
b) Art. 5 LXXIII (a ação popular é garantida ao cidadão para a tutela de bens
coletivos, como patrimônio publico, patrimônio histórico, meio ammbiente,
moralidade administrativa);

c) Art. 5 LXIX e LXX (o mandado de segurança é assegurado a toda pessoa que


tenha sofrido lesão ou ameaça a direito liquido e certo, individual ou coletivo,
em razão do ato de autoridade);

d) Art. 5 LXXI E LXXII (o mandado de injunção e o habeas data podem ser


impetrados para a tutela de direito individual ou coletivo);

e) Art. 129 III (é fundação institucional do Ministério Publico, defender direitos


difusos e coletivos por meio de ação civil publica, podendo, para isso instaurar
inquérito civil);

f) Art. 127 (é função do Ministério Público defender interesses sociais;

g) Art. 5º LIC, LC, XXXVII, LVI, art, IX (todo processo, seja ele individual ou coletivo,
deve assegurar as partes contraditório e ampla defesa, juiz natural, provas
obtidas por meios lícitos, publicidade dos atos processuais, motivação das
decisões judiciais, etc)

PRINCÍPIOS PROCESSUAIS RELATIVOS À TUTELA COLETIVA NA CF

- Princípios x Normas

Princípios, ao contraditório das normas, não se alteram com frequência ou


facilidade.

Os princípios são os pilares, a fundamentação das normas.

Há 3 principais funções para os princípios: Fundamentadora, interpretativa,


supletiva.

Todos os princípios gerais do Processo Civil se aplicam ao Processo Coletivo.

Entretanto, o Processo Coletivo possui seus princípios específicos.

PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS:
a) Interesse jurisdicional no conhecimento do mérito (
b) Máxima prioridade da tutela coletiva
c) Presunção de legitimidade ativa
d) Máxima amplitude da tutela coletiva (pode o legitimado formular qualquer
pretensão que se mostre adequada)
e) O processo coletivo deve beneficiar o maior número de pessoas possíveis
f) Máxima efetividade do processo coletivo (pode ser utilizado qualquer
instrumento processual que permita a tutela efetiva e adequada do direito
coletivo, o julgador deve, na medida do possível, buscar a verdade real
g) Não taxatividade da ação coletiva
h) Obrigatoriedade da execução coletiva pelo MP
i) Legitimidade ativa concorrente ou pluralista

O processo coletivo visa “uma ação única grandona” substituir “várias ações”

Tbm visa garantir a segurança jurídica

VANTAGENS DO PROCESSO COLETIVO:

Substituição de várias demandas individuais

Maior segurnaça jurídica, pois evita julgado conflitantes

Instrumento de mediação de conflitos sociais

Evita a banalização das demandas

Permite o acesso ao Judiciário a pessoas que não o teriam, por conta de custas,
honorários, descrença no judiciário, morosidade...

Racionalização do Judiciário

 Pode ser de Conhecimento ou Execução


Visa a tutela do direito coletivo lato sensu

 Ações individuais que produzam efeitos para a coletividade podem ser


consideradas ações coletivas?
Ex: Vizinho entra com ação contra outro por causa do barulho, todos os demais,
igualmente titulares do direito do silencio serão beneficiados.

R: NÃO!

Ações pseuindividuais: São demandas individuais, mas que podem ser


aproveitadas pela coletividade.

O mesmo evento objeto de uma demanda individual pode ensejar propositura


de ação coletiva pelo MP, ou uma associação civil, por exemplo.
Essas seriam consideradas coletivas, mas aquela proposta individualmente e
que traz reflexos para a coletividade, não.

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