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TEMAS

ESPECIAIS PARA DEFENSORIA


PÚBLICA ESTADUAL

DIREITOS HUMANOS

A defensoria pública e a concretização dos direitos

1. Introdução

Inicialmente, é importante diferenciarmos três conceitos: justiça gratuita, assistência


jurídica e assistência judiciária.

a) O que é a justiça gratuita ou gratuidade de justiça?

É a possibilidade de ter um processo em juízo sem que as custas processuais sejam


imediatamente cobradas e sem que haja o adiantamento de custas, a exemplo do
adiantamento de honorários periciais.

b) O que é assistência judiciária usada por legislações anteriores?

É o direito frente ao Estado para que este custeie um advogado para atuar em nome do
assistido dentro de um processo judicial.

c) O que é a assistência jurídica?

Esse é o direito que a sociedade possui atualmente; é um direito mais amplo. A


assistência jurídica é o direito de o indivíduo possuir um profissional jurídico,
não só para atuar dentro de processos em seu nome, mas também para atuar
em qualquer situação de vida que precise de orientação jurídica.

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Observe que a assistência judiciária se dará em juízo, e a assistência jurídica pode
ocorrer em todos os momentos da vida de um cidadão. O sistema brasileiro passa, em
um primeiro momento, de não ter o direito a assistência judiciária ou jurídica na
legislação, ao segundo momento (1950), com o direito à assistência judiciária garantida
por lei; ao terceiro momento, com a Constituição Federal de 1988 (CF/1988), surge a
previsão da assistência jurídica. A assistência jurídica atualmente é desenvolvida pela
Defensoria Pública (DP), vocacionada constitucionalmente a essa função: de assistir
juridicamente pessoas e grupos vulneráveis, não apenas do ponto de vista econômico,
mas também técnico, social etc.

Assim, a Defensoria passou a desempenhar um papel crucial na concretização de


direitos, especialmente a promoção dos direitos humanos, tutelando o direito à saúde, à
educação, com a busca de benefícios assistenciais, protegendo consumidores, crianças
e adolescentes, tutelando o direito de liberdade em sua atuação na esfera criminal etc.

2. Conceito de Defensoria Pública

O conceito de defensoria pública decorre de seus princípios institucionais e foi muito


ampliado pela Emenda Constitucional nº 80/2014. A defensoria pública passa a ter no
seu conceito a estruturação de uma instituição que não só presta assistência jurídica ao
necessitado, mas também surge como responsável pela tutela da ordem humanística e
como alicerce necessário da própria democracia brasileira.

O art. 134 da CF/1988 diz que a defensoria é uma instituição permanente, essencial à
função jurisdicional do Estado. Além da atuação judicial em prol do assistido, deve
também promover direitos humanos, orientar juridicamente seu assistido e atuar de
forma judicial e extrajudicialmente; em suma, deve concretizar direitos a quem deles
necessita por meio da garantia de acesso à justiça.

CF/1988, art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função


jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime
democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos
humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos
individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma do
inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal. (Grifos nossos.)

CF/1988, art. 5º (...)

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LXXIV − o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que
comprovarem insuficiência de recursos; (...)

3. Público atendido

A justiça gratuita não é verificada pelo defensor, mas sim pelo juiz; já a assistência
jurídica é verificada pelo defensor público através de critérios estabelecidos por cada
Estado. Quanto à justiça gratuita, o texto constitucional prevê o direito à gratuidade
para quem não conseguir pagar o custo do processo. Esse direito é regulamentado no
CPC no art. 98, sendo estendido aos brasileiros e estrangeiros (residentes ou não no
país).

Para as pessoas naturais, a justiça gratuita, verificada pelo juiz, exigirá uma declaração
de necessidade (declaração de hipossuficiência), possuindo essa declaração presunção
relativa de veracidade. Já em relação às pessoas jurídicas, é necessária a comprovação
da necessidade para ter o direito à justiça gratuita.

a) Se houver o direito à justiça gratuita, haverá a atuação da Defensoria


Pública em nome do assistido?

Não necessariamente. A defensoria pública é quem definirá se sua atuação é necessária


no processo.

4. Defensoria Pública na legislação processual

No Código de Processo Civil (CPC), a Defensoria ganha especial disciplina em seus arts.
185 a 187.

TÍTULO VII

DA DEFENSORIA PÚBLICA

Art. 185. A Defensoria Pública exercerá a orientação jurídica, a promoção dos direitos
humanos e a defesa dos direitos individuais e coletivos dos necessitados, em todos os
graus, de forma integral e gratuita.

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Art. 186. A Defensoria Pública gozará de prazo em dobro para todas as suas
manifestações processuais.

§ 1º O prazo tem início com a intimação pessoal do defensor público, nos termos do art.
183, § 1º.

§ 2º A requerimento da Defensoria Pública, o juiz determinará a intimação pessoal da


parte patrocinada quando o ato processual depender de providência ou informação que
somente por ela possa ser realizada ou prestada.

§ 3º O disposto no caput aplica-se aos escritórios de prática jurídica das faculdades de


Direito reconhecidas na forma da lei e às entidades que prestam assistência jurídica
gratuita em razão de convênios firmados com a Defensoria Pública.

§ 4º Não se aplica o benefício da contagem em dobro quando a lei estabelecer, de forma


expressa, prazo próprio para a Defensoria Pública.

Art. 187. O membro da Defensoria Pública será civil e regressivamente responsável


quando agir com dolo ou fraude no exercício de suas funções.

Na Lei de Ação Civil Pública (LACP), Lei nº 7.347/1985, a disciplina vem disposta
expressamente como legitimada.

Art. 5º Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar: (Redação dada
pela Lei nº 11.448, de 2007.)

I – o Ministério Público; (Redação dada pela Lei nº 11.448, de 2007.)

II – a Defensoria Pública; (Redação dada pela Lei nº 11.448, de 2007.)

III – a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; (Incluído pela Lei nº


11.448, de 2007.)

IV – a autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de economia mista; (Incluído


pela Lei nº 11.448, de 2007.)

V – a associação que, concomitantemente: (Incluído pela Lei nº 11.448, de 2007.)

a) esteja constituída há pelo menos 1 (um) ano nos termos da lei civil; (Incluído pela Lei

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nº 11.448, de 2007.)

b) inclua, entre suas finalidades institucionais, a proteção ao patrimônio público e


social, ao meio ambiente, ao consumidor, à ordem econômica, à livre concorrência, aos
direitos de grupos raciais, étnicos ou religiosos ou ao patrimônio artístico, estético,
histórico, turístico e paisagístico. (Grifos nossos.)

Seguem alguns apontamentos importantes:

a) Em sede de liquidação e execução de decisão favorável, a DP prestará a assistência


jurídica dos necessitados.
b) O Ministério Público não é legitimado exclusivo em ação coletiva, como o é da ação
penal.
c) A Defensoria Pública é legitimada em ação civil pública na defesa de direitos difusos,
coletivos e individuais homogêneos.
d) Essa legitimidade não é irrestrita; deve haver pertinência com as finalidades
institucionais.

Ainda, é indiscutível a possibilidade de a DP atuar em amicus curiae, salientando-se


que a sua atuação tem que ter pertinência com a sua finalidade institucional.

Para além da Lei de Ação Civil Pública, a Lei Orgânica da Defensoria Pública, aplicável
também às Defensorias Estaduais, prevê expressamente a possibilidade de promoção
de quaisquer tipos de ação.

Lei Complementar nº 80/1994

Art. 4º São funções institucionais da Defensoria Pública, dentre outras:

(...)

VII – promover ação civil pública e todas as espécies de ações capazes de propiciar a
adequada tutela dos direitos difusos, coletivos ou individuais homogêneos quando o
resultado da demanda puder beneficiar grupo de pessoas hipossuficientes;
(Redação dada pela LC 132/2009.)

VIII – exercer a defesa dos direitos e interesses individuais, difusos, coletivos e


individuais homogêneos e dos direitos do consumidor, na forma do inciso
LXXIV do art. 5º da Constituição Federal; (Redação dada pela LC 132/2009.)

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(...)

X – promover a mais ampla defesa dos direitos fundamentais dos necessitados,


abrangendo seus direitos individuais, coletivos, sociais, econômicos, culturais e
ambientais, sendo admissíveis todas as espécies de ações capazes de propiciar
sua adequada e efetiva tutela; (Redação dada pela LC 132/2009.)

XI – exercer a defesa dos interesses individuais e coletivos da criança e do adolescente,


do idoso, da pessoa portadora de necessidades especiais, da mulher vítima de violência
doméstica e familiar e de outros grupos sociais vulneráveis que mereçam proteção
especial do Estado; (Redação dada pela LC 132/2009.) (...) (Grifos nossos.)

O interesse discutido na lide tem que, de algum modo, favorecer necessitados, ainda
que beneficie outras pessoas ou grupos.

CDC, art. 81. A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas poderá
ser exercida em juízo individualmente, ou a título coletivo.

Parágrafo único. A defesa coletiva será exercida quando se tratar de:

I – interesses ou direitos difusos, assim entendidos, para efeitos deste código, os


transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas
e ligadas por circunstâncias de fato;

II – interesses ou direitos coletivos, assim entendidos, para efeitos deste código, os


transindividuais, de natureza indivisível de que seja titular grupo, categoria ou classe
de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base;

III – interesses ou direitos individuais homogêneos, assim entendidos os decorrentes de


origem comum.

5. Defensoria Pública como custos vulnerabilis

A Defensoria Pública também é fiscal dos vulneráveis. Assim como o MP exerce a


função de custos legis, atualmente entendido como fiscal da ordem jurídica e não mais
apenas da lei, a Defensoria desempenha um papel primordial como fiscal da
concretização de direitos dos vulneráveis.

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Segundo a tese aventada, em qualquer processo em que se discuta interesses de
pessoas vulneráveis, a Defensoria Pública poderia intervir na qualidade de custos
vulnerabilis, independentemente de haver ou não advogado particular constituído, na
qualidade de protetor dos necessitados, em prol da efetivação de seus direitos.

Recentemente, nos embargos de declaração no Recurso Especial nº 1.712.163/SP, o


Superior Tribunal de Justiça (STJ) reconheceu essa possibilidade em favor da
Defensoria Pública da União, abrindo porta ao acolhimento da tese em prol das
Defensorias Estaduais, que seguem a mesma lógica.

PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO ESPECIAL.


RECURSO MANEJADO SOB A ÉGIDE DO NCPC. RITO DOS RECURSOS ESPECIAIS
REPETITIVOS. PLANO DE SAÚDE. CONTROVÉRSIA ACERCA DA
OBRIGATORIEDADE DE FORNECIMENTO DE MEDICAMENTO NÃO
REGISTRADO PELA ANVISA. OMISSÃO. EXISTÊNCIA. CONTRADIÇÃO. NÃO
OCORRÊNCIA. INTEGRATIVO ACOLHIDO EM PARTE. (...) 7. Embargos de declaração
acolhidos, em parte, apenas para admitir a DPU como custos vulnerabilis (EDcl no
REsp. nº 1.712.163/SP, rel. Min. Moura Ribeiro, Segunda Seção, julgado em
25.09.2019, DJe 27.09.2019 − grifos nossos).

6. Defensoria Pública como amicus curiae

TÍTULO III

DA INTERVENÇÃO DE TERCEIROS

CAPÍTULO V

DO AMICUS CURIAE

Art. 138. O juiz ou o relator, considerando a relevância da matéria, a especificidade do


tema objeto da demanda ou a repercussão social da controvérsia, poderá, por decisão
irrecorrível, de ofício ou a requerimento das partes ou de quem pretenda manifestar-se,
solicitar ou admitir a participação de pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade
especializada, com representatividade adequada, no prazo de 15 (quinze) dias de sua
intimação.

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§ 1º A intervenção de que trata o caput não implica alteração de competência nem
autoriza a interposição de recursos, ressalvadas a oposição de embargos de declaração
e a hipótese do § 3º.

§ 2º Caberá ao juiz ou ao relator, na decisão que solicitar ou admitir a intervenção,


definir os poderes do amicus curiae.

§ 3º O amicus curiae pode recorrer da decisão que julgar o incidente de resolução de


demandas repetitivas.

O STF já admitiu a Defensoria como amicus curiae em recursos especiais repetitivos,


recursos extraordinários com repercussão geral e ADIs.

a) ADI nº 4.636: DPE/SP na ADI nº 4.636, na qual o Conselho Federal da OAB impugna
dispositivos da Lei Orgânica Nacional da Defensoria Pública (LC nº 80/1994).
b) RE nº 580.963: DPU interveio. Esse recurso tratava sobre o caso de um a pessoa de
baixa renda que teve o pedido de benefício assistencial negado pelo INSS pelo fato de,
supostamente, ter renda incompatível. Fixou atribuições da instituição na defesa dos
hipossuficientes em causas previdenciárias.
c) ADPF nº 186: o partido DEM questionou o sistema de cotas raciais da UnB. DPU
como amicus curiae. Cotas são constitucionais. Lembrar: em 2017, o STF admitiu que a
Lei nº 12.990/2014 é constitucional.
d) REsp. nº 1.111.566: processo criminal contra motorista acusado de embriaguez ao
volante; poderiam ser admitidos outros meios de prova além do bafômetro e do exame
de sangue. A DPU foi admitida como amicus curiae.
e) REsp. nº 1.133.869: mutuário do SFH e a empresa seguradora, por ter negado a
cobertura securitária pretendida. Ingresso da DPU para a defesa dos consumidores e
hipossuficientes.
f) REsp. nº 339.313: prazo prescricional para o ajuizamento das
ações de repetição de indébitos de tarifas de água e esgoto.
DPU para a defesa dos consumidores e hipossuficientes.

7. Autonomia das Defensorias Públicas

A autonomia funcional e administrativa da DP facilita a sua atuação judicial contra


medidas do poder público. Desse modo, o STF mantém a autonomia das Defensorias
Públicas, afirmando que a Emenda nº 74, de 2013, é constitucional, por meio da ADIN

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nº 5.296. Aduziu que não há vício de iniciativa.

CF/1988, art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função


jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime
democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos
humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais
e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma do inciso LXXIV do
art. 5º desta Constituição Federal. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 80, de
2014.)

§ 1º Lei complementar organizará a Defensoria Pública da União e do Distrito Federal e


dos Territórios e prescreverá normas gerais para sua organização nos Estados, em
cargos de carreira, providos, na classe inicial, mediante concurso público de provas e
títulos, assegurada a seus integrantes a garantia da inamovibilidade e vedado o
exercício da advocacia fora das atribuições institucionais. (Renumerado pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004.)

§ 2º Às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e


administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites
estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias e subordinação ao disposto no art. 99, §
2º. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004.)

§ 3º Aplica-se o disposto no § 2º às Defensorias Públicas da União e do Distrito Federal.


(Incluído pela Emenda Constitucional nº 74, de 2013.)

§ 4º São princípios institucionais da Defensoria Pública a unidade, a indivisibilidade e a


independência funcional, aplicando-se também, no que couber, o disposto no art. 93 e
no inciso II do art. 96 desta Constituição Federal. (Incluído pela Emenda Constitucional
nº 80, de 2014.) (Grifos nossos.)

Em suma, na mencionada ADIN, foi sustentado que a emenda, de origem parlamentar,


teria vício de iniciativa, pois apenas o chefe do Poder Executivo poderia propor
alteração no regime jurídico dos servidores públicos. No entanto, a maioria dos
ministros entendeu, vencidos os ministros Gilmar Mendes e Marco Aurélio, que a
autonomia da Defensoria não fere o princípio da separação dos Poderes.

8. Direitos dos assistidos

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Esses direitos estão no art. 4º-A da Lei Complementar nº 80, a seguir transcrita:

Art. 4º-A. São direitos dos assistidos da Defensoria Pública, além daqueles previstos na
legislação estadual ou em atos normativos internos: (Incluído pela Lei Complementar nº
132, de 2009.)

I – a informação sobre: (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009.)

a) localização e horário de funcionamento dos órgãos da Defensoria Pública; (Incluído


pela Lei Complementar nº 132, de 2009.)

b) a tramitação dos processos e os procedimentos para a realização de exames, perícias


e outras providências necessárias à defesa de seus interesses; (Incluído pela Lei
Complementar nº 132, de 2009.)

A Defensoria Pública da União, por exemplo, confere a possibilidade de o assistido


colocar uma chave de acesso em um site e conseguir consultar o andamento do
processo.

II – a qualidade e a eficiência do atendimento; (Incluído pela Lei Complementar nº 132,


de 2009.)

III – o direito de ter sua pretensão revista no caso de recusa de atuação pelo Defensor
Público; (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009.)

IV – o patrocínio de seus direitos e interesses pelo defensor natural; (Incluído pela Lei
Complementar nº 132, de 2009.)

O sistema eletrônico sorteará qual defensor atenderá o assistido.

V – a atuação de Defensores Públicos distintos, quando verificada a existência de


interesses antagônicos ou colidentes entre destinatários de suas funções. (Incluído pela
Lei Complementar nº 132, de 2009.)

Obra coletiva do Curso Ênfase produzida a partir da análise estatística de incidência


dos temas em provas de concursos públicos.
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