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AÇÃO CIVIL

PÚBLICA
E
AÇÃO POPULAR
CONCEITO
Ação Civil Pública é
regulamentada pela Lei
7.347/85, é um instrumento
processual que reprime ou
impede atos lesivos.
REQUISITOS

• Ameaça
• Dano ou Lesão
NATUREZA JURÍDICA

A natureza jurídica da Ação


Civil Pública é um instrumento
essencialmente processual que
visa proteger direitos coletivos,
difusos e individuais
homogêneos
OBJETO DA AÇÃO
Art. 3º A ação civil poderá
ter por objeto a condenação
em dinheiro ou o
cumprimento de obrigação de
fazer ou não fazer.
COMPETÊNCIA
Art. 2º As ações previstas nesta
Lei serão propostas no foro do
local onde ocorrer o dano, cujo
juízo terá competência funcional
para processar e julgar a causa.
LEGITIMIDADE
LEGITIMAÇÃO LEGITIMAÇÃO
ATIVA
a)Ministério Público, PASSIVA
Qualquer pessoa física ou
b)Defensoria Pública,
jurídica que cause danos a
c) União,
coletividade.
d)Estados,
e)Distrito Federal,
f)Municípios.
g) Associações que tenham sido
constituídas há pelo menos um ano
TUTELA
CONCEITO

Tutela é o direito que uma autoridade recebe para zelar por um indivíduo menor de idade. Tutela é
dar amparo, proteção e auxílio, e é o que ocorre quando crianças ficam órfãos, ou não têm pais
presentes, ou até mesmo não possuem uma família.

A tutela pode ser conferida a alguém por lei ou através de um testamento, e pode ser para
administrar bens e dirigir ou cuidar de uma pessoa menor de idade, assim como representá-lo,
recebendo amparo, proteção, defesa, e etc. Em caso de uma criança, a tutela pode ser assumida por
qualquer parente da criança ou adolescente, ou até mesmo uma pessoa próxima, desde que prove que
é idônea que não tenha nenhum tipo de interesse a não ser zelar pela criança ou adolescente.
TUTELA AMBIENTAL
A tutela ambiental é a proteção jurídica conferida ao bem
ambientalmente protegido - bens, recursos e serviços ambientais
naturais. Entre estes: recursos naturais, florestas, reservas
minerais, fauna, águas, ar, radiação solar, e os diversos sistemas
em que se vive o conjunto de características físicas, químicas e
biológicas que influenciam a existência de uma espécie animal ou
vegetal.
TUTELA AMBIENTAL
A tutela Ambiental é regida por vários princípios, destacam-se:

a) O princípio do direito humano, que impõe que a intervenção humana deve estar em harmonia com o
meio ambiente. Onde o ser humano pode intervir no meio ambiente buscando atender as suas necessidades, mas a
ação não pode ultrapassar os parâmetros mínimos de razoabilidade.

b) O princípio do desenvolvimento sustentável, que concilia a proteção ao meio ambiente com o


desenvolvimento socioeconômico, interligando este ao equilíbrio ecológico.

c) O princípio in dubio pro natural, que consagra regra fundamental de interpretação que leva à
preponderância do interesse maior da sociedade (proteção ao meio ambiente) em detrimento do interesse
individual e menor do empreendedor. Ou seja, pelo bem coletivo.
TUTELA E
CONSUMIDOR
A tutela do consumidor justifica-se pela necessidade de: coibir os abusos contra a concorrência desleal nas práticas
comerciais; racionalizar e melhorar os serviços públicos; e, atender à dinâmica das relações de consumo
harmonizando os interesses dos participantes desta relação.

A tutela protetiva do consumidor tem, antes de tudo, um viés Constitucional, apresentando-se como um dos direitos e
garantias fundamentais na Constituição de 1988.

A Constituição Federal não apenas erige a proteção ao consumidor como direito fundamental da pessoa, mas, também,
viabiliza a concretização de tal proteção mediante a previsão de impetração de mandado de segurança coletivo (art.
5o, LXX) e ação civil pública pelo Ministério Público (art. 129, III) como instrumentos para a defesa dos direitos dos
consumidores.
INTERESSE DIFUSO
DE TUTELA
Ele abrange, na verdade, toda uma categoria de indivíduos unificados por possuírem um
denominador qualquer em comum. Ou seja, o Interesse difuso de tutela tem como relação a todas as
pessoas, de forma indeterminada, como por exemplo habitação e saúde, direito à segurança pública,
vedação a propaganda enganosa, etc.
INTERESSE COLETIVO
DE TUTELA
A tutela coletiva tem por objetivo a defesa de interesses de grupos, categorias e classes específicas.
Portanto, a tutela coletiva não objetiva o bem geral da coletividade, nem o interesse público secundário. A
tutela coletiva é enquadrada como um interesse intermediário.

Tem como exemplo: mutuários da Caixa Econômica, alunos da rede privada, professores da
rede pública, usuários de planos de saúde.
PROCEDIMENTO
O procedimento da Ação Civil
Pública é regulado pela Lei nº
7.347/85 e compreende etapas
pré-processual, processual,
sentença e recurso.
TERMO DE AJUSTAMENTO
DE CONDUTA
O Termo de Ajustamento de
Conduta (TAC) é um acordo
que visa proteger direitos de
natureza coletiva.
INQUÉRITO CIVIL

O Inquérito Civil é um
procedimento administrativo
instaurado pelo Ministério Público
para apurar a existência de
irregularidades e violações aos
direitos difusos e coletivos.
COISA JULGADA
O Art. 16 A sentença civil fará coisa julgada
erga omnes, nos limites da competência
territorial do órgão prolator, exceto se o pedido
for julgado improcedente por insuficiência de
provas, hipótese em que qualquer legitimado
poderá intentar outra ação com idêntico
fundamento, valendo-se de nova prova.
CONCEITO
Ação Popular é regulamentada pela
Lei 4.717/65, é um remédio
constitucional disponível a
qualquer cidadão que visa a
invalidar atos lesivos.
NATUREZA JURÍDICA
A ação popular tem
natureza jurídica dupla,
sendo um direito de
participação política do
cidadão e um direito
público subjetivo.
OBJETO DA AÇÃO
O objeto da ação popular é o
combate a atos ilegais que sejam
prejudiciais ao patrimônio público,
moralidade administrativa, meio
ambiente e patrimônios históricos
e culturais.
LEGITIMIDADE
LEGITIMAÇÃO LEGITIMAÇÃO
ATIVA PASSIVA
É de todo cidadão, seja Todos aqueles que
brasileiro nato ou foram responsáveis
naturalizado e que se pelo ato lesivo ou se
encontre no gozo dos beneficiaram dele.
direitos políticos.
COMPETÊNCIA
Art. 5º Conforme a origem do ato
impugnado, é competente para conhecer
da ação, processá-la e julgá-la o juiz
que, de acordo com a organização
judiciária de cada Estado, o for para as
causas que interessem à União, ao
Distrito Federal, ao Estado ou ao
Município.
PRINCIPAIS REGRAS
PROCEDIMENTAIS
• A competência para processar e julgar a ação popular será determinada pela origem do ato a ser anulado
• A ação popular é uma ação constitucional.
• A ação popular é um instrumento judicial
• A ação popular é eminentemente desconstitutiva.
• A legitimidade ativa é de todo cidadão
• A capacidade eleitoral.
• A ação popular não necessita do esgotamento
• A ação popular pode ser usada de forma preventiva
• A ação popular é gratuita
• A ação popular deve ser julgada por um juiz de primeiro grau
PROCEDIMENTO

O procedimento da ação popular


segue o rito ordinário, com
algumas adaptações e
especificidades que a Lei de
Ação Popular lhe atribui.
COISA JULGADA

Art. 18. A sentença terá eficácia de coisa


julgada oponível "erga omnes", exceto no
caso de haver sido a ação julgada
improcedente por deficiência de prova;
neste caso, qualquer cidadão poderá
intentar outra ação com idêntico
fundamento, valendo-se de nova prova.
DIFERENÇA
AÇÃO CIVIL AÇÃO POPULAR
PÚBLICA
É um instrumento mais amplo que visa proteger diversos
É um instrumento de proteção da
interesses coletivos, como o meio ambiente, o
coletividade que visa anular atos lesivos ao
consumidor, o patrimônio histórico e cultural, entre
patrimônio público,
outros.

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