Você está na página 1de 8

DIREITO COLETIVO

Princípio da ampla divulgação da demanda

Esse princípio tem previsão expressa no CDC:

Art. 94. Proposta a ação, será publicado edital no órgão oficial, a fim de que os interessados possam
intervir no processo como litisconsortes, sem prejuízo de ampla divulgação pelos meios de comunicação
social por parte dos órgãos de defesa do consumidor.

Art. 104. As ações coletivas, previstas nos incisos I e II e do parágrafo único do art. 81, não induzem
litispendência para as ações individuais, mas os efeitos da coisa julgada erga omnes ou ultra partes a que
aludem os incisos II e III do artigo anterior não beneficiarão os autores das ações individuais, se não for
requerida sua suspensão no prazo de trinta dias, a contar da ciência nos autos do ajuizamento da ação
coletiva.

O princípio da ampla divulgação da demanda coletiva tem o objetivo de divulgar e informar a


coletividade sobre os seus termos, também tem a função de informar aos autores de ações
individuais com o mesmo objeto a possibilidade de suspendê-las.

Esse princípio além de possibilitar aos autores de demandas judiciais individuais suspendê-las,
também oferece a propositura de uma ação coletiva única, com o mesmo objeto. Nesse
sentido, os efeitos da ação da ação coletivo não beneficiarão os autores das ações individuais, se
não for requerida sua suspensão no prazo de trinta dias,

OBJETOS DOS DIREITOS COLETIVOS

Art. 81. A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas poderá ser exercida em juízo
individualmente, ou a título coletivo.
Parágrafo único. A defesa coletiva será exercida quando se tratar de:
I - interesses ou direitos difusos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de
natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato;
II - interesses ou direitos coletivos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de
natureza indivisível de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a
parte contrária por uma relação jurídica base;
III - interesses ou direitos individuais homogêneos, assim entendidos os decorrentes de origem comum.

Direitos difusos

Previstos no inciso I, possuem titulares indeterminados e indetermináveis, cujos titulaes estão


ligados por uma circunstância de fato. Caracterizam-se pela INDIVISIBILIDADE DO OBJETO, ou
seja, o bem tutelado não pode ser partilhado/dividido entre os titulares.

Ex: direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, direito à moralidade administrativa,


direito à saúde pública, à vedação à propaganda enganosa e o direito à segurança pública

OBS; Tendo em vista que é indivisível, a coisa julgada coletiva beneficiará necessariamente a
todos, trata-se de coisa julgada erga omnes.

Direitos Coletivos (“stricto sensu”)

- Os titulares são indeterminados, porém determináveis por grupo, classe ou categoria de


pessoas. Não é possível dizer quem é especificamente, mas é possível definir o grupo
titular.
- Os titulares são ligados entre si ou com a parte contrária, por uma RELAÇÃO JURÍDICA
BASE, anterior à lesão.

-No primeiro caso: Advogados ligados entre si através da inscrição na OAB, formando uma classe;
no segundo caso: todos os contribuintes de determinado tributo (ligados à parte contrária),
formando um grupo de pessoas.

Ex: os direitos dos consumidores de receber serviços de boa qualidade das prestadoras de
serviços públicos essenciais, como de telefonia, de abastecimento de água e de energia elétrica.

OBS; Tendo em vista que é indivisível, não há como especificar a parcela de cada um na
procedência da ação civil pública, ou se tutela todo o grupo, ou não se tutela ninguém.

Direitos individuais homogêneos

Esses direitos são, na verdade individuais. Cada pessoa lesada tem sua relação jurídica
específica com aquele que deu causa à lesão, razão pela qual cada um possui o direito de
demandar individualmente reclamando perdas e danos em virtude do evento.

Ex: danos em produtos nas relações de consumo (aquisição de produto com defeito). Ex2: pílulas
de farinha (microvlar)

Em virtude da multiplicidade de sujeitos titularizando relações jurídicas idênticas, esses direitos


acabam tomando dimensões coletivas.

Porquê tratar como coletivo um direito individual?

➢ Economia processual: uma vez que um só juiz poderia resolver a situação de milhares
de pessoas, ao invés de pulverizar essa questão em todo o judiciário brasileiro.
➢ Evitar decisições contraditórias: caso houvesse vários processos discutindo a mesma
qustão.

Mas a principal razão é a possibilidade de conferir acesso à justiça com um só processo


coletivo.
OBS: são divisíveis sendo que seus titulares são determináveis

Inquérito civil

Trata-se de um procedimento preparatório destinado à colheita de dados e informações sobre a


existência e a autoria de um dano a um interesse difuso, coletivo ou individual homogêneo.
Serve para apurar a existência de um dano a um direito difuso. Pode ser de qualquer espécie:
dano a direito do consumidos, dos idosos, da criança e do adolescente, do direito à saúde, etc

Previsão normativa

O Inquérito Civil tem previsão no artigo 129, III, da CRFB. Art. 129. São funções institucionais do
Ministério Público:

I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;

II - zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos
assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia;

III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do
meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;

O Inquérito Civil também tem previsão na Resolução 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério
Público – CNMP.

O inquérito civil é marcado pela existência de 3 fases, quais sejam, instauração, instrução e
conclusão.

Instauração

Via de regra, a instauração do Inquérito Civil ocorre mediante PORTARIA, assim entendida
enquanto um documento que dá início às investigações acerca da existência e autoria de
um dano a um interesse difuso. Quem instaura o Inquérito Civil e confecciona a Portaria é o
presidente do IC, qual seja, o Promotor de Justiça (Ministério Público Estadual) ou Procurador
da República (Ministério Público Federal).

A instauração do IC pode se dar de ofício ou mediante representação. Será de ofício quando o


Presidente do IC, por vontade própria, deflagrar início das investigações considerando ter
chegado ao seu conhecimento a prática de algum ilícito civil que recomende a apuração. Será
mediante representação quando algum interessado solicitar a instauração para investigar a
possível existência de um ilícito civil gerador de um dano difuso.

➢ A representação do MP deve ser precisa, sobre fato certo. Não pode ser feita uma
representação genérica
§ 1º O Ministério Público poderá instaurar, sob sua presidência, inquérito civil, ou requisitar, de qualquer
organismo público ou particular, certidões, informações, exames ou perícias, no prazo que assinalar, o
qual não poderá ser inferior a 10 (dez) dias úteis.

Instrução

Essa fase destina-se à reunião de provas sobre a existência do dano cível a um direito
difuso e a correspondente.

O MP pode realizar vistorias e inspeções. Além disso, o MP também tem o poder de requisitar
informações para atestar se existe algum dano e instruir o Inquérito Civil. A requisição é uma
ordem Tal tem previsão no artigo 26 da Lei Orgânica do MP (Lei 8.625/93)

OBS: O não atendimento à requisição configura o crime do artigo 10 da Lei de Ação Civil
Pública (Lei 7.347/85)

Art. 10. Constitui crime, punido com pena de reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, mais multa de 10 (dez) a
1.000 (mil) Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, a recusa, o retardamento ou a omissão
de dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil, quando requisitados pelo Ministério Público.

Obs: quando o MP notifica para comparecimento e a pessoa não aparece, é crime? Não. Há
crime se houver recusa, retardamento ou omissão de dados, se não comperecer deverá ser
notificado para condução coercitica. Esse crime não é de desobediência.

Além da requisição, há também o poder de notificação para comparecimento, sob pena de


condução coercitiva. Tais poderes estão contemplados no artigo 26 da Lei 8.625/93:

Art. 26. No exercício de suas funções, o Ministério Público poderá:

I - instaurar inquéritos civis e outras medidas e procedimentos administrativos pertinentes e, para


instruí-los:

a) expedir notificações para colher depoimento ou esclarecimentos e, em caso de não comparecimento


injustificado, requisitar condução coercitiva, inclusive pela Polícia Civil ou Militar, ressalvadas as
prerrogativas previstas em lei;

b) requisitar informações, exames periciais e documentos de autoridades federais, estaduais e municipais,


bem como dos órgãos e entidades da administração direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

c) promover inspeções e diligências investigatórias junto às autoridades, órgãos e entidades a que se


refere a alínea anterior;

II - requisitar informações e documentos a entidades privadas, para instruir procedimentos ou processo


em que oficie;

III - requisitar à autoridade competente a instauração de sindicância ou procedimento administrativo


cabível;

IV - requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial e de inquérito policial


militar, observado o disposto no art. 129, inciso VIII, da Constituição Federal, podendo acompanhá-los;
V - praticar atos administrativos executórios, de caráter preparatório;

VI - dar publicidade dos procedimentos administrativos não disciplinares que instaurar e das medidas
adotadas;

VII - sugerir ao Poder competente a edição de normas e a alteração da legislação em vigor, bem como a
adoção de medidas propostas, destinadas à prevenção e controle da criminalidade;

Outro poder do MP para a instrução do Inquérito Civil é a RECOMENDAÇÃO. Diferentemente da


requisição e da notificação, a recomendação não possui caráter vinculativo, obrigatório, servindo
mais para sugerir, recomendar a adoção de um ou outro comportamento conforme a lei. Ex:
recomendação para não realização de vaquejada.

Obs: se a recomendação não for obedecida, o máximo que o MP pode fazeré tentar entrar com
uma ação para impedir ou entrar com uma ação de responsabilização por perdas e danos.

Termo de Ajustamento de Conduta - TAC

Trata-se de um acordo celebrado entre o órgão público e o investigado para tentar resolver a
questão que é objeto de investigação sem recorrer ao Poder Judiciário. Leia-se: consiste numa
tentativa de resolução extrajudicial da demanda. Por essa razão, o TAC possui natureza
jurídica negocial, de transação.

OBS1: Em que pese tenha natureza jurídica negocial, o TAC assemelha-se a um contrato de
adesão, uma vez que não é possível discutir substancialmente as obrigações ali previstas.

OBS2: O TAC está previsto no artigo 5º, §6º, da Lei de Ação Civil Pública (Lei 7.347/85)

Art. 5o  Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar: 

I - o Ministério Público;

II - a Defensoria Pública;     

III - a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;      

IV - a autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de economia mista;     

V - a associação que, concomitantemente:     

a) esteja constituída há pelo menos 1 (um) ano nos termos da lei civil;     (

b) inclua, entre suas finalidades institucionais, a proteção ao patrimônio público e social, ao meio
ambiente, ao consumidor, à ordem econômica, à livre concorrência, aos direitos de grupos raciais, étnicos
ou religiosos ou ao patrimônio artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.    

§ 6° Os órgãos públicos legitimados poderão tomar dos interessados compromisso de


ajustamento de sua conduta às exigências legais, mediante cominações, que terá eficácia de
título executivo extrajudicial. 

Celebrado o termo de ajustamento de conduta com o interessado para resolução do caso


concreto, alguns caminhos podem surgir na sequência. Se o interessado cumpre as obrigações
assumidas em tempo e modo devidos, resolvido estará o caso que é objeto de investigação no
Inquérito Civil. Se está resolvido, não há necessidade de judicializar a questão por meio de uma
ação civil pública, uma vez que além da inexistência de objeto a ser corrigido, não haveria
também interesse de agir (enquanto condição da ação). Por outro lado, se o interessado não
cumprir as obrigações em tempo e modo devidos, o órgão público legitimado que celebrou o
TAC com o investigado deverá judicializar a questão aforando a competente EXECUÇÃO, seja por
obrigação de fazer ou não fazer, ou ainda EXECUÇÃO por quantia certa (para pagamento da
multa prevista no TAC em caso de inadimplemento). Isso se dá uma vez que o TAC é um Título
Executivo Extrajudicial: ou seja, o MP NÃO precisa entrar com uma ação civil ppublica para
comprovar algo, ele deve entrar direto com uma ação de execução (se a obrigação não for
cumprida). Obrigação de fazer/não fazer/de pagar.

OBS: Caso o interessado não queira celebrar o TAC, não restará outra oportunidade que não
seja ajuizar a competente ação civil pública, mormente pela adoção do princípio da
indisponibilidade mitigada da ação coletiva.

Conclusão

Tendo em vista que o Inquérito Civil apura a existência de um dano a um interesse difuso ou
coletivo, a conclusão do IC pode se dar de duas formas.

A primeira forma guarda conexão com a não resolução da questão trazida ao exame do Inquérito
Civil. Leia-se: o ilícito ali mencionado não foi suficientemente resolvido uma vez que o seu autor
não se disponibilizou a resolver a situação de forma extrajudicial (ex: não quis celebrar termo de
ajustamento de conduta). Assim sendo, o MP deverá propor uma ação civil pública para tentar
resolver tal situação de forma judicial. Nesta hipótese, os autos do IC acompanharão a
inicial da ação civil pública.

Já a segunda forma refere-se à resolução do ilícito no bojo do Inquérito Civil, seja porque o
investigado celebrou termo de ajustamento de conduta e o cumpriu, seja porque restou
apurado que não há ilícito a ser tutelado. Nestas hipóteses, o MP fará o arquivamento do IC e
remeterá os autos, em 3 dias, ao Conselho Superior do Ministério Público – CSMP para revisão
da promoção de arquivamento

OBS1: O CSMP poderá homologar a promoção de arquivamento ou, discordando, poderá


devolver os autos para cumprir alguma diligência final (ex: notificar o representante).

OBS2: Na hipótese em que o CSMP identificar na promoção de arquivamento que a questão não
foi suficientemente resolvida, deverá encaminhar os autos a outro Promotor de Justiça
para propor a ação civil pública para a completa resolução da questão. Não pode devolver os
autos ao mesmo Promotor de Justiça pois isso ofenderia sua independência funcional. Assim
sendo, só resta enviar a outro Promotor que atuará como longa manus do Procurador Geral de
Justiça, mediante a propositura de uma ACP.

Características

Procedimento informativo: trata-se de um procedimento para reunir informações para


subsidiar a atuação do Promotor de Justiça. Ao final dele não há imposição de sanção.

Procedimento administrativo: leia-se: não judicial. Como é só um procedimento (e não processo


administrativo), não há ali contraditório e ampla defesa. Não resulta em aplicação de sanção.
O investigado não precisa de estar representado por advogado. Não há coisa julgada ou
litispendência.
Dispensável: se o MP já possuir documentação suficiente acerca do dano ao direito difuso e
sua respectiva autoria, não há sentido em se instaurar um IC para tanto. Poderá deflagrar
de imediato a ação civil pública.

Público: leia-se: não sigiloso. Em algumas hipóteses, com justificativa idônea, pode ser
decretado o sigilo das investigações.

Ato privativo do MP: nenhum outro órgão pode instaurar Inquérito Civil. Só o MP.

Temporário: o IC tem a duração de 1 ano, sendo prorrogável para conclusão das investigações
(por quantas prorrogações forem necessárias)

Ação Civil Pública

Caso o dano ao interesse difuso, coletivo ou individual homogêneo não tenha sido
suficientemente tutelado no âmbito administrativo (ex: no Inquérito Civil Público), a ação civil
pública deverá ser proposta para tutelar devidamente a questão. A ação civil pública tem previsão
na Lei 7.347/85 (Lei de Ação Civil Pública – LACP)

Obs: Em que pese a literalidade do artigo 1º da LACP, em que prevê o cabimento de ação civil
pública para responsabilidade civil por danos morais, a jurisprudência brasileira, inicialmente, era
contrária a essa tese, ao argumento de que as noções de dor e abalo psicológico (próprias da
caracterização do dano moral) eram incompatíveis com a dimensão de um direito difuso, eis que
não se poderia mensurar quanto uma coletividade se sentiu internamente e psicologicamente
abalada com um evento. Não obstante, o STJ e o STF, atualmente, possuem jurisprudência
pacífica no sentido da existência e do cabimento do dano moral coletivo. Ex: propaganda
ofensiva aos direitos do consumidor por veicular ofensa aos direitos raciais.

Ação Civil Pública

Caso o dano ao interesse difuso, coletivo ou individual homogêneo não tenha sido suficientemente
tutelado no âmbito administrativo (ex: no Inquérito Civil Público), a ação civil pública deverá ser proposta
para tutelar devidamente a questão. A ação civil pública tem previsão na Lei 7.347/85 (Lei de Ação Civil
Pública – LACP)

Obs: Em que pese a literalidade do artigo 1º da LACP, em que prevê o cabimento de ação civil pública para
responsabilidade civil por danos morais, a jurisprudência brasileira, inicialmente, era contrária a essa
tese, ao argumento de que as noções de dor e abalo psicológico (próprias da caracterização do dano
moral) eram incompatíveis com a dimensão de um direito difuso, eis que não se poderia mensurar
quanto uma coletividade se sentiu internamente e psicologicamente abalada com um evento. Não
obstante, o STJ e o STF, atualmente, possuem jurisprudência pacífica no sentido da existência e do
cabimento do dano moral coletivo. Ex: propaganda ofensiva aos direitos do consumidor por veicular
ofensa aos direitos raciais.

Art. 1º  Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da ação popular, as ações de
responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados:       (Redação dada pela Lei nº 12.529, de
2011).
l - ao meio-ambiente;

ll - ao consumidor;

III – a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;

IV - a qualquer outro interesse difuso ou coletivo.       (Incluído pela Lei nº 8.078 de 1990)

V - por infração da ordem econômica;       (Redação dada pela Lei nº 12.529, de 2011).

VI - à ordem urbanística.      (Incluído pela Medida provisória nº 2.180-35, de 2001)

VII – à honra e à dignidade de grupos raciais, étnicos ou religiosos.      (Incluído pela Lei nº 12.966, de
2014)

VIII – ao patrimônio público e social.       (Incluído pela  Lei nº 13.004, de 2014)

Parágrafo único.  Não será cabível ação civil pública para veicular pretensões que envolvam tributos,
contribuições previdenciárias, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS ou outros fundos de
natureza institucional cujos beneficiários podem ser individualmente determinados. (Incluído pela Medida
provisória nº 2.180-35, de 2001)

Você também pode gostar