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Está fundamentada pela Lei 4.717/1965, abarcada pela CF/88 em seu art.
5º, LXXIII como garantia fundamental objetiva desconstituir, anular,
desfazer, ato lesivo a patrimônio público, a moralidade administrativa, o
meio ambiente e o patrimônio histórico-cultural cabendo ressarcimento
das perdas e danos.
Tem como legitimado ativo o cidadão (art. 1º), ou seja, aquele que
está no exercício dos seus direitos políticos tendo o título de eleitor o
meio de prova (§3º), que pode haver litisconsortes mas que não pode
ampliar o objeto.
A Ação Civil Pública tem como fundamento abarcado pelo art. 129, III,
CF/88 e regido pela Lei Especial 7.347/85, que em seu art. 1º
determina ações de responsabilidade por danos morais e patrimoniais
causados ao meio ambiente (I), consumidor (II), a bens e direitos de valor
artístico, estético, histórico, ... (III), a qualquer outro interesse difuso ou
coletivo (IV), entre outros, mas que, conforme o parágrafo único, não
contemplará questões tributárias, contribuições previdenciárias ou
FGTS. Tendo como objeto (art. 3º) a condenação em dinheiro ou o
cumprimento da obrigação de fazer ou não fazer.
É ação não penal, proposta pelos legitimados art. 5 que visa proteção de
direitos e interesses difusos e coletivos.
EAMD – TUTELAS COLETIVAS – QUESTIONÁRIO NÃO OFICIAL – 10º SEM –
DIREITO 4
14.Quais os interesses da Ação Civil Pública?
Para o CDC, considerar o art. 93, I e II, que dita a competência o local
do foro onde ocorreu ou deva ocorrer o dano (I) e no foro da Capital
do Estado (II).
17. Pode haver litispendência entre ações civis públicas? E entre ação
popular e ação civil pública?
O art. 104 do CDC explica que nas ações coletivas previstas no art. 81, I
e II (difusos e coletivos), não induzem litispendência para as ações
individuais, mas os efeitos da coisa julgada erga omnes ou ultra partes
não beneficiarão os autores das ações individuais, que deverá requerer a
suspensão de sua ação para se beneficiar da coletiva.