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INSTITUTO SUPERIOR

POLITÉCNICO KANGONJO DE ANGOLA (ISKA)


DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
CURSO DE DIREITO

DIREITO DE FAMÍLIA

AUTORIDADE PATERNAL

Nome: Macaia G. Kiangala


4º Ano
Período: Nocturno
Nº: 180971
Sala: 28

Docente

Lic. Gabriel dos Santos

LUANDA - 2021
AUTORIDADE PATERNAL

Até atingirem a maioridade ou a emancipação, os filhos, estão sujeitos ao poder


paternal que, na constância do matrimonio ou da união de facto, pertence a ambos os pais, a
quem compete nos termos da lei e no superior interesse dos filhos, velar pela saúde e pela
segurança destes, bem como garantir o seu sustento, dirigir a sua educação, representa-los e
administrar os seus bens. Art. 130o. do C.F. Este poder é exercido durante a menoridade dos
filhos (Art. 134o nº 1, do C.F.) Diz-se mesmo que o poder paternal compreende mais deveres
que direitos.

Dispõe o Art. 124o do C.C, sob a epigrafe <<suprimento da incapacidade dos


menores>> que, a incapacidades dos menores é suprida pelo poder paternal e,
subsidiariamente pela tutela. Portanto, o surgimento desta chamada ou da regulação do poder
paternal, surge do facto de existir como meio de suprimento da incapacidade de exercício de
direitos do menor. Este com efeito, e pessoa que é, goza de todos os direitos de um ente
humano, mas não os pode exercer dada sua incapacidade, logo, quem por ele os exerce são os
seus progenitores. Basta que sejam pais, para automaticamente, ficarem com o encargo, ou
seja, a obrigação do exercício do poder paternal.

Importa referir que os pais, não podem renunciar ao poder paternal, nem a qualquer
dos direitos que este especialmente lhes confere.

Desde logo, surge o denominado “poder-dever de guarda”. Significa, que os filhos são
entregues à guarda e vigilância dos pais. Aqueles são mesmos obrigados a residirem com
estes ou na casa que os mesmo lhes destinem.

<<Os menores não podem, assim, abandonar a casa paterna ou aquela que os pais lhes
destinaram, nem dela ser retirados>>. Dispõe o Art. 136o C.F.

Estabelece o nº 2 do Art. 134o do C.F, que o poder paternal estingue-se pela morte do
progenitor e pela constituição do vinculo de adopção.

Contudo, os menores na sua vivência, dada a sua imaturidade, os seus actos inúmeras
vezes ocasionam danos a terceiro. Portanto, por se tratar de menor, a responsabilidade desses
danos é dos progenitores, ou seja, dos pais, mediante o poder-dever que lhes é atribuído por
lei para então dirigir os seus actos (educá-los) e representá-los.

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