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Qualquer uma das impotências ilide a paternidade, ou qualquer uma pode numa exceção
prevalecer a paternidade. Ex: eu tenho uma impotência coeundi (impede o coito, ou seja, o órgão
excretor não fica ereto) (07:00 a 12:30).
Art. 1607 = O filho pode ser reconhecido de qualquer maneira (voluntariamente “depois de
reconhecido não pode haver a revogação pelo pai adotivo, só com ação própria) (por testamento
“para o reconhecimento exclusivo do filho”, podendo ser revogado a qualquer tempo.
OBS: O filho pode ser reconhecido incidentalmente em qualquer ação mesmo que o objeto da
ação não seja o reconhecimento do filho.
Art. 1.610. O reconhecimento não pode ser revogado, nem mesmo quando feito em testamento.
Art. 1.614. O filho maior não pode ser reconhecido sem o seu consentimento, e o menor pode
impugnar o reconhecimento, nos quatro anos que se seguirem à maioridade, ou à emancipação
(48:00)
50:00 importante!!!!
Aula 19/04/2017
Artigos 1.618
Art. 1.619. = A adoção de maiores de 18 (dezoito) anos dependerá da assistência efetiva do poder
público e de sentença constitutiva, aplicando-se, no que couber, as regras gerais da Lei nº 8.069,
de 13 de julho de 1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente.
Adoção
A adoção do código Civil vai ser do maior de idade, quando o adotando pede para adotar o
maior de idade
A adoção no ECA (vara da infância e da juventude) vai ser do menor de idade ou criança em
abandono
Para adotar é preciso que haja uma diferença entre adotante e adotado de 16
anos, inequívoca intenção de adotar, estagio de convivência determinado pela
lei ou quando de maior de idade tenha ocorrido durante a menoridade. OS
AVÓS E IRMÃOS NÃO PODEM ADOTAR, ADOÇÃO ELA É IRREVOGÁVEL,
SENTENÇA DE ADOÇÃO É CONSTITUTIVA E EXISTEM TIPOS DE ADOÇÃO “toda
judicial” “mature judiciais”, mas tipos de adoção são classificadas 1º ADOÇÃO
CONJUNTA (QUANDO DUAS PESSOAS ADOTAM OUTRA, E ESSA ADOÇÃO SÓ
PODE SER FEITA POR PESSOAS CASADAS OU QUE ESTEJAM VIVENDO EM
UNIÃO ESTÁVEL. 2º adoção unilateral (QUANDO UM DOS CÔNJUGES ADOTA
O FILHO Do OUTRO OU UM DOS COMPANHEIROS ADOTA O FILHO DO
OUTRO). 3º adoção póstuma (vai acontecer quando a sentença de adoção
acontece depois da morte do adotante. Ex: Ação De Adoção Está Ocorrendo,
O Adotante Morre, O Processo É Imediatamente Concluso Ao Juiz Que Vai
Verificar Se O Processo Está Maduro Suficiente Para Ser Sentenciado E Se Há
Inequívoca Intenção De Adotar Por Parte Do Pré-Morto, Havendo Tudo Isso,
Ele Dá A Sentença Que Retroage A Data Do Óbito Do Adotante Para Estar
Presente O Princípio Da Coexistência, Com Isso O Adotado É Chamando A
Herdar O Patrimônio Do Adotante Já Falecido. Os solteiros podem adotar
normalmente, desde que preencha todos os requisitos para adoção. Os
divorciados, separados judicialmente e os ex-companheiros também pode
adotar conjuntamente desde que o processo tenha começado durante o
estado de casado ou de união estável que regulamente, regularize, resolvam
sobre a guarda daquela pessoa quando for criança ou adolescente.
DA FAMÍLIA SUBSTITUTA
GUARDA
Guarda de parente (neto, sobrinho, irmão...) o pedido vai ser feito na vara de família; quando é
guarda de uma criança em abandono ou guarda preparatória de pedido de adoção o pedido vai ser
feito na vara da infância e juventude (ART. 33, §2º)
A obrigação alimentar tem por características a parentalidade e não a guarda. Mesmo que a
guarda seja deferida a uma terceira pessoa que não sejam os pais, os pais podem ser acionados a
continuar pagando alimentos inclusive na perda do poder familiar. (ART. 33, §4º)
Nem guarda nem alimento fazem transito em julgado podendo ser modificado a qualquer
tempo. Na guarda pasta você demostrar que houve uma modificação na situação que determinou
ou estada daquela criança na sua casa ou a perda da criança na sua casa “transferência da guarda
para outra pessoa” que o juiz vai analisar os fatos e pode modificar a situação. Em alimentos vai
ser a mesma coisa. Se você consegue provar que houve uma modificação no binômio necessidade
possibilidade, também o poder judiciário vai modificar o quantum fixado ou até exonerar os
alimentos pretendidos.
ART. 39 e 52-D)
DA ADOÇÃO
Art. 40. O adotando deve contar com, no máximo, dezoito anos à data do pedido, salvo se já
estiver sob a guarda ou tutela dos adotantes
ART. 42
§ 6º A adoção poderá ser deferida ao adotante que, após inequívoca manifestação de vontade,
vier a falecer no curso do procedimento, antes de prolatada a sentença. Adoção póstuma.
28:00 minutos
Art. 49. A morte dos adotantes não restabelece o poder familiar dos pais naturais.
Artigos 28 a 53 ECA
É o instituto que diz que você tem deveres e direitos sobre o seu filho, é o que te faz poderes
exigir que a criança de preste respeito e os serviços próprio a sua idade. Em contrapartida os pais
têm o dever de guarda, sustento, responsabilidade auxilio “AMOR”.
Perde o poder familiar = vai perder pela destituição do poder familiar através da
decisão judicial. E quando o juiz da essa decisão? Quando você reiteradamente tem
suspenso o poder familiar e quando você viola o direito dos seus filhos
Suspenção do poder familiar = vai ser quando suas atitudes “detentor do poder familiar”
agride o direito da criança ou adolescente que não seja de forma continua.
Extinção do poder familiar = com a morte de ambos os pais. Se um dos pais morre o
poder fica exclusivo com o outro. Com a morte do menor, com sua ausência ou quando
eles desaparecerem, na maior idade, na emancipação ou por decisão judicial.
A guarda é um instituto que está dentro do poder familiar, os pais tem o poder familiar e
automaticamente tem a guarda. A guarda ela pode estar fora do poder familiar quando é um
terceiro que vai estar exercendo a guarda.
O que é tutela?
Tutela é o direito que uma autoridade recebe para zelar por um menor indivíduo menor de
idade. Tutela é dar amparo, proteção, auxílio e administrar o patrimônio do menor, e é o que
ocorre quando crianças ficam órfãos, ou não tem mais pais presentes, ou até mesmo não possuem
uma família. O poder familiar é inerente de pai e mãe e a guarda de qualquer um inclusive de um
estranho.
O que é curador?
Vai ser uma pessoa responsável por organizar e administrar os bens de um menor emancipado
ou de alguém que esteja ausente de suas obrigações
O que é guarda?
1.634 a
Não
A guarda é disponível?
Sim
A guarda é tutela?
Sim
1.634
IX - Exigir que lhes prestem obediência, respeito e os serviços próprios de sua idade e condição.
1.635 a 1.638
1:00:00
Se o pai, ou a mãe, abusar de sua autoridade, faltando aos deveres a eles inerentes ou
arruinando os bens dos filhos, cabe ao juiz, requerendo algum parente, ou o Ministério Público,
adotar a medida que lhe pareça reclamada pela segurança do menor e seus haveres, até
suspendendo o poder familiar, quando convenha.
Parágrafo único. Suspende-se igualmente o exercício do poder familiar ao pai ou à mãe
condenados por sentença irrecorrível, em virtude de crime cuja pena exceda a dois anos de prisão.
Aula 27/04/2017
A comunhão de bens são, separação de bens e participação final dos aquestos, subdivididos são
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Existem regimes que precisam de escritura pública para que eles possam vigorar no casamento
e outros não. O regime de bens é aquele que vai dar uma estrutura legal a sociedade empresarial
que existe na sua sociedade conjugal, ou seja, é o que vai determinar como é que funciona o
dinheiro do casal.
O regime de comunhão parcial é o regime legal desde 26/12/1977 com a lei 6.515 (lei do
divórcio). No silencio entre os contraentes seja casais casados ou casais companheiros é o
que vai vigorar. A separação obrigatória vigora nos casos de casamento irregular “causas
suspensivas do 1.523”, a todas as pessoas que precisam de autorização judicial para o
casamento, aonde os menores vão se incluir e os maiores de 70 anos, tirando essas
conclusões o regime no silencio das partes vai ser o regime legal que é o regime da
comunhão parcial “regime comum”
O pacto antinupcial precisa ser por escritura pública “NÃO PODE SER POR ESCRITO
PARTICULAR”. E tem que sobrevir casamento valido em até 90 dias sob pena dele não ter
eficácia.
No novo código civil há possibilidade de mudar o regime de casamento desde que não haja
nenhum impedimento legal e direito de terceiro atingidos!!!
Comunhão parcial:
Comunhão universal:
Todos os bens se comunicam inclusive os herdados ou doados. Só não vão comunicar com
clausula de incomunicabilidade!!!!
Separação de bens:
Divide-se em dois:
a) Obrigatório = a própria lei determina que não existiram aquestos “os bens não se
comunicaram”
b) Voluntário = aqui o casal precisa fazer uma escritura pública dizendo que o patrimônio é
particular de cada um
Exceções:
As obrigações com os filhos elas são comuns de ambos os cônjuges e a manutenção dos
bens do uso da família que são comuns. É o regime de bens que determina a outorga
marital ou outorga compulsória na hora da alienação desse patrimônio seja na compra ou
na venda.
Não pode vender o patrimônio sem a outorga do cônjuge porque tem uma sociedade com
o outro cônjuge. Exceção vai ser na separação de bens “o que é meu é meu e o que é seu é
seu”
Se o bem for móvel e todos estiverem vivos não precisam da autorização pois a tradição
faz a transferência da propriedade. Art. 80
Aula 03/05/2017
Art. 1.639. É lícito aos nubentes, antes de celebrado o casamento, estipular, quanto aos seus
bens, o que lhes aprouver.
Vai ser feito através de escritura pública “pacto antinupcial” que para ter validade precisa
ser “feito no cartório feito por escritura pública” e para ter eficácia precisa de “ ser feito
no prazo de 90 dias”.
Para ter validade precisa de escritura pública, para ter eficácia o casamento tem que ocorrer em
90 dias. Se o casamento foi feito acima do prazo de 90 dias “tem que fazer outro pacto
antinupcial”. No silencio dos contraentes o regime de bens vai ser o parcial de bens.
(Desenvolvimento da resposta)
R: o patrimônio adquirido na constância do casamento vai ser meado e o patrimônio privado cada
um vai continuar com o seu. Isso vai acontecer se o pacto não for feito por escritura pública, ou
seja, o regime vai ser de separação parcial dos bens!!!
1. Separação obrigatória
2. Separação
OBS: separação voluntária, comunhão universal ou participação final nos aquestos vão precisar do
pacto antinupcial.
Art. 1.636
Hoje os cônjuges podem peticionar na vara de família expondo os motivos que desejam
modificar o regime e alterar o regime de bens.
Da para alterar qualquer regime, até aquele imposto pela lei (regime
de separação obrigatória pode mudar), desde que o motivo ensejador
da separação obrigatória não exista mais.
Construindo a resposta:
Para casar com o regime de separação obrigatória sempre foi 70? Não, antigamente era com
60 anos.
OBS: Nada impede que os regimes se misturem desde que não contrarie disposição em lei.
EX: casamento por separação universal, outro regime que alguns bens não se comuniquem com
o casamento
I - Das pessoas que o contraírem com inobservância das causas suspensivas da celebração do
casamento; “casamento valido, mas referente ao regime vai ser irregular”
OBS: se houver a autorização dos pais quem casou pode escolher o regime.
Art. 1.642. Qualquer que seja o regime de bens, tanto o marido quanto a mulher podem
livremente:
Art. 1.644. As dívidas contraídas para os fins do artigo antecedente obrigam solidariamente
ambos os cônjuges.
Art. 1.646. No caso dos incisos III e IV do art. 1.642, o terceiro, prejudicado com a sentença
favorável ao autor, terá direito regressivo contra o cônjuge, que realizou o negócio jurídico, ou
seus herdeiros.
Art. 1.647. Ressalvado o disposto no art. 1.648, nenhum dos cônjuges pode, sem autorização do
outro, exceto no regime da separação absoluta:
I - Alienar ou gravar de ônus real os bens imóveis;
IV - Fazer doação, não sendo remuneratória, de bens comuns, ou dos que possam integrar futura
meação.
Parágrafo único. São válidas as doações nupciais feitas aos filhos quando casarem ou
estabelecerem economia separada.
Art. 1.652. O cônjuge, que estiver na posse dos bens particulares do outro, será para com este e
seus herdeiros responsável:
Pacto antinupcial
Validade = tem que ter legitimada (tem que ser por um órgão competente)
Art. 1.654. A eficácia do pacto antenupcial, realizado por menor, fica condicionada à aprovação de
seu representante legal, salvo as hipóteses de regime obrigatório de separação de bens.
Substantivo masculino
jur estipulação testamentária em que o testador constitui uma pessoa como legatário ou herdeiro,
mas impõe que, uma vez verificada certa condição, deverá transmitir a outra pessoa, por ele
indicada, o legado ou a herança; substituição, fideicomissória.
59:00 continuar
Na morte
Aula 04/05/2017
O estatuto da criança diz que que acime de 14 anos trabalhe como aprendiz, e antes disso
também pode, desde que tenha uma autorização judicial e não comprometa seu ensino e a
própria evolução natural da criança tem há exceção.
OBS: existem bens que os pais não são nem administradores e nem usufrutuários (os bens dos
filhos não reconhecidos e os bens dos filhos reconhecidos adquiridos por eles antes do
reconhecimento). Os bens adquiridos por conta do trabalho pessoal após os 16 anos de idade, os
bens determinados por testamento que o testador determine que os pais não sejam nem
administradores e nem usufrutuários
EX:
Quando uma pessoa for declarada indigna ela não poderá receber o
patrimônio dos pais, ou seja, dignidade é uma pena civil e sendo pena não
ultrapassa da pessoa do apenado, o patrimônio que ela herdaria dos pais
passa direto por ele e vai paras filhos porque ela é considerada indigna
de receber esses bens. Esses bens ereptícios não retornam a pessoa nunca
mais não sendo nem administradora e usufrutuária.
Ela não vai ser nem herdeira dos seus filhos, ou seja, dos ascendentes,
descendentes, cônjuge ou companheiro. Ela só vai poder herdar depois da
autoria e materialidade do crime alguém fizer um testamento para ela.
II - Têm a administração dos bens dos filhos menores sob sua autoridade.
Art. 1.690. Compete aos pais, e na falta de um deles ao outro, com exclusividade, representar os
filhos menores de dezesseis anos, bem como assisti-los até completarem a maioridade ou serem
emancipados.
Parágrafo único. Os pais devem decidir em comum as questões relativas aos filhos e a seus bens;
havendo divergência, poderá qualquer deles recorrer ao juiz para a solução necessária.
Art. 1.691. Não podem os pais alienar, ou gravar de ônus real os imóveis dos filhos, nem contrair,
em nome deles, obrigações que ultrapassem os limites da simples administração, salvo por
necessidade ou evidente interesse da prole, mediante prévia autorização do juiz.
Parágrafo único. Podem pleitear a declaração de nulidade dos atos previstos neste artigo:
I - Os filhos;
II - Os herdeiros;
Art. 1.692. Sempre que no exercício do poder familiar colidir o interesse dos pais com o do filho, a
requerimento deste ou do Ministério Público o juiz lhe dará curador especial.
Art. 1.693. Excluem-se do usufruto e da administração dos pais:
II - Os valores auferidos pelo filho maior de dezesseis anos, no exercício de atividade profissional
e os bens com tais recursos adquiridos;
III - Os bens deixados ou doados ao filho, sob a condição de não serem usufruídos, ou
administrados, pelos pais;
IV - Os bens que aos filhos couberem na herança, quando os pais forem excluídos da sucessão
Alimentos:
Os menores a princípio não precisam provar a necessidade, porque o poder familiar obriga a
ambos os pais o sustento dos filhos menores (pegam alimentos sem a necessidade de provar), já os
filhos maiores podem pedir alimentos. A obrigação alimentar entre cônjuges e companheiros por
conta do dever da mútua assistência e também entre os ascendentes, descendentes e colaterais
até 2 º grau.
OBS: poder ser obrigado a pagar alimentos ao enteado mesmo sendo a parentalidade por
afinidade, porquê? Vai ser por parentalidade socioafetiva!!!
Art. 1.696. O direito à prestação de alimentos é recíproco entre pais e filhos, e extensivo a todos os
ascendentes, recaindo a obrigação nos mais próximos em grau, uns em falta de outros
Art. 1.699. Se, fixados os alimentos, sobrevier mudança na situação financeira de quem os supre,
ou na de quem os recebe, poderá o interessado reclamar ao juiz, conforme as circunstâncias,
exoneração, redução ou majoração do encargo
55 minutos
Art. 1.700. A obrigação de prestar alimentos transmite-se aos herdeiros do devedor, na forma do
art. 1.694.