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REGRAS GERAIS
m O direito à convivência familiar e comunitária propicia o desenvolvimento integral da criança (a família é
a base da sociedade)
_ mãe privada de liberdade tem direito a visitas periódicas para exercício da convivência.
_ sempre que manifestada a pretensão de entrega, o caso deve ser encaminhado à Justiça da
Infância e Juventude;
_ busca-se pela família extensa (de 90 dias, prorrogável por igual período);
_ se não houver família extensa apta, decreta-se extinção do poder familiar e a criança será levada
ao cadastro de adotantes. Os detentores da guarda têm 15 dias para propor ação de adoção a
_ caso haja desistência ou colocação em família extensa, haverá acompanhamento por 180 dias.
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Direito à Convivência Familiar e Comunitária
m O apadrinhamento observa as seguintes regras:
_ objetiva criar vínculos externos à instituição para fins de convivência familiar e comunitária de
_ a organização do programa pode ser feito por órgão público ou sociedade civil organizada.
m Pai ou mãe privados de liberdade preservam direito à convivência familiar ou comunitária, mediante
_ falta de recursos, por si só, não é motivo para perda/suspensão do poder familiar;
_ condenação criminal não representa destituição do poder familiar, exceto: condenação por crime
2. filho ou filha; ou
3. outro descendente.
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_ família extensa (ou ampliada): se estende para além da unidade pais e filhos ou da unidade do
casal, formada por parentes próximos com os quais a criança ou adolescente convive e mantém
_ família substituta (em razão de guarda, tutela e adoção) pode se dar perante a família extensa ou
m O acolhimento institucional
_ é medida protetiva;
_ deve ser avaliado a cada três meses, por intermédio de relatórios interdisciplinares;
m Quando se fala em colocação em famílias substitutas, o ECA estabelece uma ordem de excecionalidade
de famílias:
• Adoção nacional;
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GUARDA
m A guarda consiste em prestação material, moral e educacional, de modo que a
criança/adolescente passa ser considerado dependente para todos os fins (exceto previdenciários).
_ O ECA prevê extensão para fins previdenciários, a legislação previdenciária não, porém
tanto STF como STJ sustentaram a aplicação do ECA, em razão da especificidade. Contudo,
a EC 103/2019 excluíram crianças/adolescentes sob regime da guarda.
m Espécies
_ provisória:
_ definitiva: para ações apenas de guarda (para colocação em família extensa, por exemplo,
criança sob responsabilidade de avós/irmãos mais velhos). Expressão criticada (é
característica da guarda a provisoriedade)
_ guarda excepcional: falta eventual dos pais (irmão para assinar contrato de emprego de
pais que passam temporada no exterior).
m A guarda gera o direito de se opor a terceiros, inclusive em relação aos pais biológicos.
excepcionalmente poderá ser concedida a pessoas que não tutores e pretendentes à adoção (por
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exemplo, responsáveis pelas casas de acolhimento institucional ou responsável pela criança em
TUTELA
m A tutela é medida protetiva para auxiliar nos cuidados da criança/adolescente, bem como do
seu patrimônio.
m A tutela visa suprir carência de representação legal em razão da ausência dos pais;
m O direito de nomear tutor compete aos pais, em conjunto. A nomeação deve constar de
testamento ou de qualquer outro documento autêntico. Caso não seja indicado pelos pais,
observa-se a seguinte ordem:
Ä aos colaterais até o terceiro grau, preferindo os mais próximos aos mais remotos, e, no
mesmo grau, os mais velhos aos mais moços; em qualquer dos casos, o juiz escolherá entre
eles o mais apto a exercer a tutela em benefício do menor.
m Quem estiver em regime de tutela, porém não inserido em família, será incluído nos programas
de colocação familiar (adoção, apadrinhamento).
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ADOÇÃO
m A adoção se dá em benefício do adotado, sendo obrigatória demonstração de reais vantagens
em nome do princípio do superior interesse da criança.
m Características:
Ä irrevogável;
Ä incaducável;
Ä excepcional;
Ä ato pleno;
m Procedimento com prioridade de tramitação em prazo máximo de 120 dias (prorrogável única
vez por igual período).
m Requisitos:
• Consentimento:`
o após nascimento;
o precedido de orientação;
o prestado judicialmente;
o possibilidade de retratação até audiência (direito de arrependimento no prazo
de 10 dias a contar da prolação da sentença)
• procedimento contencioso.
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Ä oitiva da criança ou consentimento do adolescente;
* no caso de adoção nacional pode ser dispensado se já estiver sob tutela ou guarda
legal e houver vínculo.
• adoção unilateral;
• adoção por parentes com vínculo de afinidade; e
• adoção por não parentes que tenham tutela/guarda legal e desde que a criança tenha
mais de 3 anos.
Ä Idoneidade do adotante.
m não podem adotar os ascendentes e irmãos, pois são considerados família extensa e não
caso de adoção.
m não é possível a adoção por tutor, enquanto não prestar contas e saldar o seu alcance (ou
pagar o prejuízo).
Adoção Internacional
m Procedimento:
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2) Relatório da autoridade central do país de acolhida explicitando que possuem capacidade
jurídica e adequação para a adoção.
• documentação necessária;
• autenticação; e
• tradução.
5) Pedido judicial de adoção perante o Juízo da Vara de Infância em que estiver a criança a
ser adotada conforme definição da autoridade central.
m Só pode sair do Brasil após o trânsito em julgado da decisão que defere a adoção.
Origem Biológica
m O adotado tem direito de conhecer sua origem biológica, bem como de obter acesso irrestrito
ao processo no qual a medida foi aplicada e seus eventuais incidentes, APÓS COMPLETAR 18
ANOS.
m O acesso ao processo de adoção poderá ser também deferido ao adotado menor de 18 anos,
a seu pedido, assegurada orientação e assistência jurídica e psicológica.