O documento descreve as medidas de proteção previstas na Lei no 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente), incluindo: (1) medidas aplicáveis quando os direitos da criança são ameaçados ou violados; (2) princípios norteadores como proteção integral e responsabilidade do poder público; e (3) medidas como encaminhamento aos pais, acolhimento institucional e competência do Conselho Tutelar e autoridade judiciária.
O documento descreve as medidas de proteção previstas na Lei no 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente), incluindo: (1) medidas aplicáveis quando os direitos da criança são ameaçados ou violados; (2) princípios norteadores como proteção integral e responsabilidade do poder público; e (3) medidas como encaminhamento aos pais, acolhimento institucional e competência do Conselho Tutelar e autoridade judiciária.
O documento descreve as medidas de proteção previstas na Lei no 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente), incluindo: (1) medidas aplicáveis quando os direitos da criança são ameaçados ou violados; (2) princípios norteadores como proteção integral e responsabilidade do poder público; e (3) medidas como encaminhamento aos pais, acolhimento institucional e competência do Conselho Tutelar e autoridade judiciária.
competentes para tutelar, de imediato, de forma provisória ou definitiva, os direitos e garantias da criança ou adolescente, com particular foco à situação de vulnerabilidade na qual se vê inserido . ( Guilherme Nucci) • São, portanto, instrumentos colocados a disposição das autoridades competentes para dar efetividade aos direitos fundamentais das crianças e dos adolescentes. Medidas de proteção • Art. 98. As medidas de proteção à criança e ao adolescente são aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados: • I - por ação ou omissão da sociedade ou do Estado; • II - por falta, omissão ou abuso dos pais ou responsável; • III - em razão de sua conduta. Medidas de proteção • 1. casos de omissão do Estado – Faltas na elaboração de políticas públicas: acesso à escola, rede de saúde, proteção à criança em situação de rua, d exploração sexual e consumo de substancias entorpecentes. • 2. Falta ou omissão dos pais:Quando as crianças e adolescentes são vítimas do exercício abusivo do poder familiar, do tutor ou guardião ou quando forem filhos de pais falecidos, ausentes ou desconhecidos. • 3. Por sua própria conduta: quando a criança ou adolescente demonstrar conduta contrária à vida saudável em sociedade, capaz de lhe colocar em risco. Competência para aplicação das medidas de proteção Autoridade competente: é o juiz ou o Conselho Tutelar. Este último pode ter a sua decisão revista pela autoridade judiciária, a pedido de quem tenha legítimo interesse (art. 137, ECA). Por outro lado, não lhe é permitido decretar o acolhimento institucional, nem familiar, e a colocação em família substituta. Outras discussões, envolvendo conflitos familiares, acerca de guarda, tutela, alimentos, visitas, e outras fora deste contexto, cabem à Vara de Família (ou Vara Cível). Princípios norteadores ( art. 100) • a) crianças e adolescentes como titulares dos direitos; • b) proteção integral e prioritária; • c) responsabilidade primária e solidária do poder público; • d) superior interesse da criança e do adolescente; • e) privacidade; • f) intervenção precoce; • g) intervenção mínima; • h) responsabilidade parental; • i) prevalência da família natural ou extensa; • j) direito à informação; • k) participação da criança ou adolescente.
• Esses princípios regentes da aplicação das medidas de proteção não são
estanques; ao contrário, interpenetram-se e completam-se e por vezes, confundem-se. QUESTÕES RELEVANTES
• CUMULAÇÃO - As medidas de proteção, almejam tutelar e
defender crianças e adolescentes contra situações que o expõem a perigo ou que lhe provocam danos. • Por isso, nada impede a aplicação isolada (somente uma delas, como o acolhimento institucional) ou cumulativa (encaminhamento aos pais e inclusão em programa comunitário de auxílio à família). • COISA JULGADA – A medida aplicada pelo magistrado – diferente da pena - não é envolta pela coisa julgada material, podendo ser revista a qualquer tempo, substituindo-se uma medida, que não deu certo, por outra. • SUJEITO PASSIVO - Diferente das medidas sócio-educativas, as medidas de proteção são aplicáveis a crianças e adolescentes. Aplicabilidade I - encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade; II - orientação, apoio e acompanhamento temporários; III - matrícula e frequência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental; IV - inclusão em serviços e programas oficiais ou comunitários de proteção, apoio e promoção da família, da criança e do adolescente; V - requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial; VI - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos; VII - acolhimento institucional VIII - inclusão em programa de acolhimento familiar IX - colocação em família substituta Acolhimento institucional e familiar
a) Devem proporcionar atendimento individual;
b) As entidades de atendimento devem remeter relatórios ao juiz da Infância e Juventude (reavaliação) c) Princípios: d) excepcionalidade – esgotados os meios de manutenção na família natural ou extensa; e) provisoriedade – máxima brevidade, reavaliação periódica e prazo máximo de 18 meses, salvo se em benefício do acolhido • O acolhimento institucional é realizado por entidade de atendimento governamental ou não, presidida por um dirigente, (equiparado ao guardião) daqueles que estão sob os cuidados da instituição.
• 1. próximo aos pais;
• 2. não pode implicar privação de liberdade do acolhido ; 3. vedado o caráter punitivo
• OBS: a fiscalização dessas entidades, assim
como, as penalidades cabíveis, estão prevista nos artigos 95, 96 e 97 do Estatuto. Competência para a aplicação: • São autoridades competentes: • 1. Conselho Tutelar: medidas do inciso I ao VII do art. 101 ECA; • 2. Autoridade judiciária: colocação em família substituta, mediante guarda, tutela ou adoção e acolhimento familiar.