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Medidas Protetivas

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

DISCENTE RAFAEL WENDELL


PROF. ME. FERNANDA

26 de julho de 2023
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INTRODUÇÃO

Medidas protetivas são ações ou estratégias tomadas para proteger


ou prevenir danos a pessoas, grupos, comunidades ou até mesmo
ao meio ambiente. Essas medidas podem ser implementadas em
diversos contextos, como:
segurança pessoal, segurança cibernética, segurança no trabalho,
proteção ambiental, entre outros.

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INTRODUÇÃO

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INTRODUÇÃO

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INTRODUÇÃO

E NO ECA???
Medidas Protetivas: São medidas tomadas para proteger crianças e
adolescentes que estejam em situação de risco ou
vulnerabilidade.

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Título II - Das Medidas de Proteção
Disposições Gerais
Das Medidas Específicas de Proteção
Artigos - 98 a 102 da Lei 8069/90

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Art. 98. As medidas de proteção à criança e ao adolescente são
aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem
ameaçados ou violados:
I - por ação ou omissão da sociedade ou do Estado;
II - por falta, omissão ou abuso dos pais ou responsável;
III - em razão de sua conduta
Art. 99. As medidas previstas neste Capítulo poderão ser aplicadas
isolada ou cumulativamente, bem como
substituídas a qualquer tempo.

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Todas as medidas protetivas previstas no ECA têm como objetivo
garantir a proteção integral e o desenvolvimento saudável das
crianças e adolescentes.
São assegurados os direitos fundamentais.
Respeito aos princípios norteadores do ECA, especialmente o
princípio da intervenção mínima, que prioriza a manutenção da
criança ou adolescente em seu ambiente familiar e comunitário,
sempre que possível.

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Medidas de Proteção em Situação de Risco ou
Vulnerabilidade

Acolhimento institucional: quando a criança ou adolescente é


retirado de sua família e colocado em uma instituição de
acolhimento temporário devido a situações de negligência, violência
ou abandono.
Família acolhedora: uma alternativa ao acolhimento institucional,
onde a criança ou adolescente é colocado sob os cuidados de uma
família substituta temporária.
Medidas de apoio socioeducativo: quando a família encontra-se
em situação de vulnerabilidade, são oferecidos programas e
serviços socioassistenciais para auxiliar na proteção e
fortalecimento da família.

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Acolhimento Institucional

É uma medida de proteção prevista no ECA que se aplica a crianças


e adolescentes em situação de risco ou vulnerabilidade,quando não
é possível sua permanência na família de origem devido a situações
de negligência, violência, abuso ou abandono.
O Juiz da Infância e Juventude pode determinar o afastamento
temporário do ambiente familiar e encaminhar a criança ou
adolescente para abrigos ou casas de acolhimento.
É uma medida excepcional e deve ter o caráter provisório, ou seja, o
objetivo é criar condições para que a família de origem supere as
dificuldades e seja possível reintegrar a criança ou adolescente em
seu ambiente familiar.
Durante o período de acolhimento, são oferecidos cuidados básicos,
educação, saúde e acompanhamento psicossocial, assegurando o
bem-estar e o desenvolvimento integral do menor.

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Família Acolhedora

Abordagem mais familiar e afetuosa.


Quando a criança ou adolescente é afastado da família de origem,
sendo acolhido temporariamente por uma família substituta que
assume o papel de cuidador e acolhedor durante o período de
afastamento.
A família acolhedora é selecionada e acompanhada por equipes
técnicas responsáveis, garantindo que sejam pessoas aptas e
dispostas a oferecer um ambiente saudável e seguro para a criança
ou adolescente.
Busca minimizar os traumas do afastamento e garantir que o menor
receba atenção individualizada e amorosa.

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Medidas de Apoio Socioassistencial

São ações realizadas pelos órgãos da assistência social, como os


Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e os Centros
de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS)
Inclui o atendimento individual ou em grupo com psicólogos e
assistentes sociais, a oferta de cursos de capacitação para os pais
ou responsáveis, encaminhamento para serviços de saúde ou
educação, orientação para acesso a programas de transferência de
renda, entre outras ações que visem fortalecer as famílias em
situação de vulnerabilidade

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Artigo 100

Estabelece que a garantia dos direitos da criança e do adolescente


deve ser assegurada mediante a implementação de políticas sociais
públicas que permitam o desenvolvimento saudável e harmonioso,
em condições de liberdade e dignidade.
É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do
poder público assegurar esses direitos.
Art. 100. Na aplicação das medidas levar-se-ão em conta as
necessidades pedagógicas, preferindo-se aquelas que visem ao
fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários.
Parágrafo único. São também princípios que regem a aplicação das
medidas: I ao XII(Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)

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incisos
I - condição da criança e do adolescente como sujeitos de direitos:
crianças e adolescentes são os titulares dos direitos previstos nesta e
em outras Leis, bem como na Constituição Federal;
II - proteção integral e prioritária: a interpretação e aplicação de toda e
qualquer norma contida nesta Lei deve ser voltada à proteção integral
e prioritária dos direitos de que crianças e adolescentes são titulares;
III - responsabilidade primária e solidária do poder público: a plena
efetivação dos direitos assegurados a crianças e a adolescentes por
esta Lei e pela Constituição Federal, salvo nos casos por esta
expressamente ressalvados, é de responsabilidade primária e
solidária das 3 (três) esferas de governo, sem prejuízo da
municipalização do atendimento e da possibilidade da execução de
programas por entidades não governamentais;
IV - interesse superior da criança e do adolescente: a intervenção
deve atender prioritariamente aos interesses e direitos da criança e do
adolescente, sem prejuízo da consideração que for devida a outros
interesses legítimos
RAFAEL WENDELL (Organizador) no âmbito da ECA
pluralidade dos interesses
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incisos

V - privacidade: a promoção dos direitos e proteção da criança e do


adolescente deve ser efetuada no respeito pela intimidade, direito à
imagem e reserva da sua vida privada;
VI - intervenção precoce: a intervenção das autoridades competentes
deve ser efetuada logo que a situação de perigo seja conhecida;
VII - intervenção mínima: a intervenção deve ser exercida
exclusivamente pelas autoridades e instituições cuja ação seja
indispensável à efetiva promoção dos direitos e à proteção da criança
e do adolescente;
VIII - proporcionalidade e atualidade: a intervenção deve ser a
necessária e adequada à situação de perigo em que a criança ou o
adolescente se encontram no momento em que a decisão é tomada;
IX - responsabilidade parental: a intervenção deve ser efetuada de
modo que os pais assumam os seus deveres para com a criança e o
adolescente;
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incisos
X - prevalência da família: na promoção de direitos e na proteção da
criança e do adolescente deve ser dada prevalência às medidas que
os mantenham ou reintegrem na sua família natural ou extensa ou, se
isso não for possível, que promovam a sua integração em família
adotiva;
XI - obrigatoriedade da informação: a criança e o adolescente,
respeitado seu estágio de desenvolvimento e capacidade de
compreensão, seus pais ou responsável devem ser informados dos
seus direitos, dos motivos que determinaram a intervenção e da forma
como esta se processa;
XII - oitiva obrigatória e participação: a criança e o adolescente, em
separado ou na companhia dos pais, de responsável ou de pessoa
por si indicada, bem como os seus pais ou responsável, têm direito a
ser ouvidos e a participar nos atos e na definição da medida de
promoção dos direitos e de proteção, sendo sua opinião devidamente
considerada pela autoridade judiciária competente,...
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Artigo 101

Elenca um conjunto de medidas protetivas que podem ser aplicadas


sempre que os direitos das crianças e adolescentes estiverem
ameaçados ou violados. São elas:
1 Encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de
responsabilidade;
2 Orientação, apoio e acompanhamento temporários;
3 Matrícula e frequência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino
fundamental;
4 Inclusão em programa comunitário ou oficial de auxílio à família, à
criança e ao adolescente;
5 Requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em
regime hospitalar ou ambulatorial;
6 Inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e
tratamento a alcoólatras e toxicômanos;
7 Abrigo em entidade;
8 Colocação em família substituta.

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Artigo 102

Trata especificamente da medida protetiva de acolhimento


institucional.
A medida só pode ser aplicada em situações de risco pessoal e
social, quando não há outras alternativas para garantir a proteção
da criança ou adolescente.
Apenas como medida provisória e excepcional.
Art. 102. As medidas de proteção de que trata este Capítulo serão
acompanhadas da regularização do registro civil.

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OBRIGADO!

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