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Trabalho Avaliativo

Direito das Famílias e Sucessões


-Sobre a Adoção:
O processo de adoção é gratuito e deve ser iniciado na Vara de Infância e Juventude
mais próxima de sua residência. A idade mínima para se habilitar à adoção é 18 anos,
independentemente do estado civil, desde que seja respeitada a diferença de 16 anos
entre quem deseja adotar e a criança a ser acolhida.

Nas comarcas em que o novo Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento tenha sido
implementado, é possível realizar um pré-cadastro com a qualificação completa, dados
familiares e perfil da criança ou do adolescente desejado.

Para atender todas as exigências legais para constituir uma família adotiva,
confira os passos necessários:
1º) Você decidiu adotar
Procure o Fórum ou a Vara da Infância e da Juventude da sua cidade ou região, levando
os seguintes documentos*:
1) Cópias autenticadas: da Certidão de nascimento ou casamento, ou declaração relativa
ao período de união estável;
2) Cópias da Cédula de identidade e da Inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF);
3) Comprovante de renda e de residência;
4) Atestados de sanidade física e mental;
5) Certidão negativa de distribuição cível;
6) Certidão de antecedentes criminais. 

*Esses documentos estão previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente, mas é possível que seu
estado solicite outros documentos. Por isso, é importante entrar em contato com a unidade judiciária e
conferir a documentação.

2º) Análise de documentos


Os documentos apresentados serão autuados pelo cartório e serão remetidos ao
Ministério Público para análise e prosseguimento do processo. O promotor de justiça
poderá requerer documentações complementares.

3º) Avaliação da equipe interprofissional


É uma das fases mais importantes e esperadas pelos postulantes à adoção, que serão
avaliados por uma equipe técnica multidisciplinar do Poder Judiciário. Nessa fase,
objetiva-se conhecer as motivações e expectativas dos candidatos à adoção; analisar a
realidade sociofamiliar; avaliar, por meio de uma criteriosa análise, se o postulante à
adoção pode vir a receber criança/adolescente na condição de filho; identificar qual
lugar ela ocupará na dinâmica familiar, bem como orientar os postulantes sobre o
processo adotivo.
4º) Participação em programa de preparação para adoção
A participação no programa é requisito legal, previsto no Estatuto da Criança e do
Adolescente (ECA), para quem busca habilitação no cadastro à adoção. O programa
pretende oferecer aos postulantes o efetivo conhecimento sobre a adoção, tanto do ponto
de vista jurídico quanto psicossocial; fornecer informações que possam ajudar os
postulantes a decidirem com mais segurança sobre a adoção; preparar os pretendentes
para superar possíveis dificuldades que possam haver durante a convivência inicial com
a criança/adolescente; orientar e estimular à adoção interracial, de crianças ou de
adolescentes com deficiência, com doenças crônicas ou com necessidades específicas de
saúde, e de grupos de irmãos.

*Sempre que possível e recomendável, a etapa obrigatória da preparação incluirá o contato com crianças
e adolescentes em acolhimento familiar ou institucional, a ser realizado sob orientação, supervisão e
avaliação da equipe técnica.

5º) Análise do requerimento pela autoridade judiciária


A partir do estudo psicossocial, da certificação de participação em programa de
preparação para adoção e do parecer do Ministério Público, o juiz proferirá sua decisão,
deferindo ou não o pedido de habilitação à adoção.
Caso seu nome não seja aprovado, busque saber os motivos. Estilo de vida incompatível
com criação de uma criança ou razões equivocadas (para aplacar a solidão; para superar
a perda de um ente querido; superar crise conjugal etc.) podem inviabilizar uma adoção.
Você pode se adequar e começar o processo novamente.

A habilitação do postulante à adoção é válida por três anos, podendo ser renovada pelo
mesmo período. É muito importante que o pretendente mantenha sua habilitação válida,
para evitar inativação do cadastro no sistema. Assim, quando faltarem 120 dias para a
expiração o prazo de validade, é recomendável que o habilitado procure a Vara de
Infância e Juventude responsável pelo seu processo e solicite a renovação.

O prazo máximo para conclusão da habilitação à adoção será de 120 dias, prorrogável
por igual período, mediante decisão fundamentada da autoridade judiciária.

6º) Ingresso no Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento


Com o deferimento do pedido de habilitação à adoção, os dados do postulante são
inseridos no sistema nacional, observando-se a ordem cronológica da decisão judicial.

7º) Buscando uma família para a criança/adolescente


Quando se busca uma família para uma criança/adolescente cujo perfil corresponda ao
definido pelo postulante, este será contatado pelo Poder Judiciário, respeitando-se a
ordem de classificação no cadastro. Será apresentado o histórico de vida da
criança/adolescente ao postulante e, se houver interesse, será permitida aproximação
com ela/ele.
Durante esse estágio de convivência monitorado pela Justiça e pela equipe técnica, é
permitido visitar o abrigo onde ela/ele mora; dar pequenos passeios para que vocês se
aproximem e se conheçam melhor.

É importante manter os contatos atualizados, pois é por eles que o Judiciário entrará em
contato para informar que há crianças ou adolescentes aptos para adoção dentro do
perfil do pretendente. O sistema também fará comunicações por e-mail, caso seja
cadastrado.

8º) O momento de construir novas relações


Caso a aproximação tenha sido bem-sucedida, o postulante iniciará o estágio de
convivência. Nesse momento, a criança ou o adolescente passa a morar com a família,
sendo acompanhados e orientados pela equipe técnica do Poder Judiciário. Esse período
tem prazo máximo de 90 dias, prorrogável por igual período.

9º) Uma nova família


Contado do dia seguinte à data do término do estágio de convivência, os pretendentes
terão 15 dias para propor a ação de adoção. Caberá ao juiz verificar as condições de
adaptação e vinculação socioafetiva da criança/adolescente e de toda a família. Sendo as
condições favoráveis, o magistrado profere a sentença de adoção e determina a
confecção do novo registro de nascimento, já com o sobrenome da nova família. Nesse
momento, a criança/adolescente passa a ter todos os direitos de um filho.
O prazo máximo para conclusão da ação de adoção será de 120 dias, prorrogáveis uma
única vez por igual período, mediante decisão fundamentada da autoridade judiciária.

Fonte: Corregedoria Nacional de Justiça. (https://www.cnj.jus.br/programas-e-acoes/adocao/passo-


a-passo-da-adocao/#:~:text=O%20processo%20de%20adoção%20é,a%20criança%20a%20ser
%20acolhida).

-Tipos de adoções no Brasil:


Unilateral:
Essa modalidade ocorre na situação a qual o cônjuge ou companheiro adota a prole do
outro, levando a exclusão do pai biológico.

Os casos mais comuns são quando o genitor não registra, falece, ou até mesmo tenha
perdido o poder familiar.

Homoparental:
Realizada por uma pessoa ou casal homossexual. Na atualidade o STF reconhece a
união homoafetiva como um núcleo familiar semelhante a qualquer outro, e o ECA não
apresenta qualquer restrição de adoção por uma única pessoa, independentemente de sua
orientação sexual.
Internacional:
É aquela em que os adotantes são residentes e domiciliados fora do Brasil. Essa
modalidade é mais burocrática que as demais, pois só poderá ser realizada quando se
esgotarem todas as possibilidades de adoção nacional. A mesma está sujeita a
procedimentos próprios e regulação específica. Vale ressaltar que esse caso se aplica
quando adotantes e adotado moram em países diferentes, não quando são de
nacionalidades diferentes. Exemplo: Se uma pessoa residente do Brasil quer adotar uma
outra também residente do Brasil sendo de outra nacionalidade, é uma adoção
doméstica.

Bilateral:
Nessa modalidade é obrigatório que os adotantes sejam casados ou mantenham união
estável, com a necessidade de comprovar a estabilidade da família. A legislação permite
que divorciados façam essa adoção, desde que comprovem que vivem em harmonia e
que o estágio de convivência tenha começado durante o período de relacionamento do
casal.

De maiores:
É possível que adote em alguém com mais de 18 anos, desde que já esteja sob sua
guarda ou tutela. E respeitando o pré requisito inicial de pelo menos 16 anos de
diferença entre adotantes e adotado.

Adoção legal:
A modalidade tradicional onde a onde a pessoa/casal que deseja adotar deve se dirigir à
Vara de Infância e Juventude da comarca em que reside para se habilitar ao processo de
adoção.

Por testamento e adoção póstuma:


Essa modalidade se dá quando o adotante falece no processo de adoção. O mais
importante não é o avanço burocrático, e sim a pessoa ter manifestado a vontade de
adotar comprovando relação socioafetiva de pais e filhos construída em vida.

Adoção Brasileira:
Um tipo muito frequente no Brasil e ilegal. Conhecida pela sua referência ao famoso
"jeitinho brasileiro". Nesse tipo de adoção um recém-nascido é entregue para que outras
pessoas o registrem como filho. A prática é tipificada como crime, com
penas previstas nos artigos 242 e 297 do Código Penal.

-Adoção à brasileira: o que é e como regularizar?


Você já ouviu falar sobre esse tipo de modalidade? Sabe o que é, ou mesmo, se ela é
válida? No texto de hoje falaremos tudo sobre a adoção à brasileira: o que é, como
regularizar, entre outros.

Por isso, para entender os aspectos que tangem o tema, não deixe de ler o texto até o
final.

 Aspectos iniciais: o que é?


O nome dado a este tipo de adoção tem uma razão. “À brasileira” nos indica que a
prática é muito comum em nosso país, ainda que careça de legalidade.

Seja pela ausência de recursos ou informações, ou mesmo pelo receio da burocracia do


processo de adoção, muitas famílias optam por adotar crianças “à moda brasileira”.

Mas o que isso significa?

Significa que a adoção não segue os rigores legais, e, neste caso, não pode ser
considerada válida.

Imagine o seguinte: uma mãe não possui condições de criar o filho, por isso, entrega a
criança a uma vizinha, a qual torna-se “mãe” do infante.

É o caso, também, de um casal que não pode ter filhos e opta por “adotar” o filho de
uma mãe que não pode ou pretende criá-lo, registrando-o no nome do casal, sem atender
aos requisitos legais.

Em resumo, a adoção à brasileira configura-se a partir da entrega de um filho biológico


à família “adotiva” de forma irregular.
Entretanto, a prática é crime no Brasil, inclusive, com pena de reclusão de 2 a 6 anos. É
o que dispõe o Código Penal.

Artigo 242 do Código Penal: Dar parto alheio como próprio; registrar como seu o filho
de outrem; ocultar recém-nascido ou substituí-lo, suprimindo ou alterado direito
inerente ao estado civil.

Pena: Reclusão, de dois a seis anos.

Parágrafo único: Se o crime é praticado por motivo de reconhecida nobreza.

Pena: Detenção, de um a dois anos, podendo o juiz deixar de aplicar a pena.

Isso pois a adoção irregular fere os direitos dos menores, principalmente à dignidade e
ao bem-estar físico e psicológico. O melhor interesse da criança é uma máxima no
direito brasileiro, e deve ser considerado acima de tudo.

Sendo assim, não, a adoção à brasileira não é uma prática legal (em todos os sentidos),
sendo que a adoção deve atender aos requisitos previstos em lei para assegurar,
sobretudo, o melhor interesse da criança e preservar a sua integridade física e psíquica.

A irregularidade na adoção, inclusive, dá espaço a maiores chances de tráfico


infantil, por isso tamanha preocupação.

 Como regularizar
Ainda que a prática seja considerada crime no Brasil, há como regularizá-la. Como
mencionado, o bem-estar e o melhor interesse da criança deve ser considerado acima de
tudo.

Os pais adotantes precisam contratar um advogado e mover uma ação para regularizar a


adoção do menor. Para tanto, tenha certeza que está assessorado por um bom
profissional. Aliás, caso precise, estamos à disposição para o auxiliar.

Você precisará reunir todos os documentos que corroborem que a “adoção” está


consolidada, como fotos e vídeos da família, testemunhas, entre outros.

Isso pois, em que pese a ilegalidade da prática, Tribunais brasileiros passaram


a priorizar os vínculos afetivos para garantir o bem estar das crianças.

No processo uma audiência será realizada com os pais biológicos da criança, e, mesmo
em casos de arrependimento, a guarda poderá ser designada à família adotante.
Mas lembre-se: cada caso é um caso.

 Considerações finais
É fato que o direito brasileiro sempre irá priorizar o melhor interesse das crianças; daí a
consideração da família socioafetiva em detrimento da biológica em casos como este.

Entretanto, lembre-se: a adoção à brasileira é ilegal em razão de lesar os direitos das


crianças, e, por isso, você não deve praticá-la.

Ainda que o processo de adoção seja longo e burocrático, seguir as determinações legais
será sempre melhor para você e para as crianças.

Sendo assim, ainda que comum no Brasil, você não deve incorrer na prática.

https://bordinassiadvocacia.com.br/2022/04/04/adocao-a-brasileira-o-que-e-e-como-regularizar/
#:~:text=Ainda%20que%20a%20prática%20seja,regularizar%20a%20adoção%20do%20menor.

-Jurisprudências
 APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE ANULAÇÃO DE REGISTRO CIVIL DE NASCIMENTO.
ATO REGISTRAL LEVADO A EFEITO PELO PAI BIOLÓGICO. INEXISTÊNCIA DE
VÍCIO. CONHECIMENTO DO ATO, DESDE A INFÂNCIA DO REGISTRADO. POSSE DO
ESTADO DE FILHO. AQUIESCÊNCIA. MATERNIDADE SOCIOAFETIVA.
CARACTERIZAÇÃO DA ADOÇÃO À BRASILEIRA. REGISTRO CIVIL DE
NASCIMENTO IRREVOGÁVEL (art. 1.604 do CCB ). ANULAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE.
1. Malgrado se admita a possibilidade do não conhecimento prévio do ato de registro civil de
nascimento do Apelado, em seu nome, como se filho legítimo seu fosse, não há se cogitar, neste,
de anulabilidade do ato por vício de consentimento ou de declaração falsa. 2. Constatado que a
mãe registral tomou conhecimento do ato, ainda na infância do registrado, e contra ele não se
insurgiu, manifestando aquiescência, tem-se por caracterizada a adoção à brasileira. 3. O vínculo
socioafetivo e a posse de estado de filho, além de respaldar a adoção à brasileira, não autoriza a
anulação do registro civil de nascimento (arts. 1.604 e 1.593 do CCB , c/c art. 227 , § 6º , da
CF ). RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA.

 CIVIL. PROCESSUAL CIVIL. HABEAS CORPUS. ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL DE


MENOR. APARENTE ADOÇÃO À BRASILEIRA E INDÍCIOS DE BURLA AO
CADASTRO NACIONAL DE ADOÇÃO. PRETENSOS ADOTANTES QUE REUNEM AS
QUALIDADES NECESSÁRIAS PARA O EXERCÍCIO DA GUARDA PROVISÓRIA.
VÍNCULO SOCIOAFETIVO PRESUMÍVEL NO CONTEXTO DAS RELAÇÕES
FAMILIARES DESENVOLVIDAS. OBSERVÂNCIA DO PRINCÍPIO DO MELHOR
INTERESSE DO MENOR.
1- O propósito do habeas corpus é definir se deve ser mantida a ordem de acolhimento institucional
da menor diante do reconhecimento, pelos graus de jurisdição ordinários, de que houve tentativa de
burlar o cadastro nacional de adoção.

2- Conquanto a adoção à brasileira evidentemente não se revista de legalidade, a regra segundo a


qual a adoção deve ser realizada em observância do cadastro nacional de adotantes deve ser
sopesada com o princípio do melhor interesse do menor, admitindo-se em razão deste cânone, ainda
que excepcionalmente, a concessão da guarda provisória a quem não respeita a regra de adoção.

3- Hipótese em que o casal de pretensos adotantes havia se submetido, em passado recente, às


avaliações e formalidades necessárias para integrar o cadastro nacional de adotantes, estando apto a
receber e despender os cuidados necessários a menor e convicto da escolha pela adoção.

4- O convívio da menor com os pretensos adotantes por um significativo lapso temporal induz, em
princípio, a provável existência de vínculo socioafetivo que deve ser amparado juridicamente, sem
prejuízo da formação de convencimento em sentido contrário após regular e exauriente cognição. 4-
Ordem concedida.

 APELAÇÃO CÍVEL. ANULATÓRIA DE REGISTRO CIVIL DE NASCIMENTO. AGRAVO


RETIDO CONHECIDO E DESPROVIDO. ASSENTAMENTO REALIZADO
VOLUNTARIAMENTE PELO AUTOR. IRRETRATABILIDADE DO ATO JURÍDICO.
INEXISTÊNCIA DE VÍCIO DE CONSENTIMENTO. INTELIGÊNCIA DO ART. 1.604 DO
CÓDIGO CIVIL. "ADOÇÃO À BRASILEIRA" CARACTERIZADA. APLICAÇÃO DO ART.
48 DA LEI Nº 8.069/90. PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA. PROTEÇÃO
AOS DIREITOS DA PERSONALIDADE. MELHOR INTERESSE DA CRIANÇA.
REFORMA DA SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA. MANUTENÇÃO DO REGISTRO.

1. Trata-se de ação em que objetiva o autor a anulação parcial do registro de nascimento da ré,
excluindo o seu nome como pai e de seus genitores como avós, sob a alegação de que não é o pai
biológico da criança, nem possui qualquer vínculo afetivo com a mesma.

2. O autor registrou voluntariamente a ré como se fosse sua filha, mesmo sabendo que não era o pai
biológico da menina, o que não poderá ser anulado por mero arrependimento ou desilusão.

3. O assentamento no registro civil é ato jurídico stricto sensu e sua reversibilidade somente se
afigura possível diante da comprovação da existência de vício de consentimento (erro, dolo, coação)
sobre a manifestação volitiva do agente.

4. No caso dos autos, não se vislumbra a existência de qualquer defeito apto a gerar a anulabilidade
do ato jurídico, como restou incontroverso.

5. Considerando-se o que estabelece o art. 48 da Lei nº 8.069/90, dispondo que a "adoção é


irrevogável", e não tendo o autor, in casu, comprovado a existência de defeito no ato jurídico em
questão, o que se depreende da manifestação livre e induvidosa de sua vontade, não há que se cogitar
da reversibilidade ora pretendida.

6. O que pretende o autor é reverter situação por ele mesmo criada, que poderá gerar efeitos nefastos
para a criança, sobretudo no plano da dignidade da pessoa humana, haja vista que o direito à
identidade integra tal garantia constitucional.

7. Reforma da sentença para julgar improcedente o pedido.


8. Provimento do recurso.

Nomes: Matrículas:
Giovana L’Eraistre 202203648985
Lucas Calixto Portela 202104206216
Yuri Calheiros da Silva 202001633057

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