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Família substituta é aquela que recebe o menor quando a família natural não possui
condições para mantê-lo. Existem três modalidades de família substituta: por Guarda, por
Tutela ou por Adoção.
A adoção é um processo legal e afetivo onde a criança que não é filho natural passa a
ser considerado como filho de um casal ou um adulto, atribuindo as mesmas condições de
direitos e deveres de um filho natural, de acordo com o art. 28. do ECA.
Sim, mas poderá ser dispensada quando não se tiver conhecimento de quem são os
pais da criança. O Estatuto da Criança e do Adolescente dispõe:
“Art. 45. A adoção depende do consentimento dos pais ou do
representante legal do adotando. § 1o O consentimento será
dispensado em relação à criança ou ado- lescente cujos pais sejam
desconhecidos ou tenham sido destituídos do poder familiar.”
O Poder Familiar é o conjunto de direitos e deveres que os pais das crianças assumem
em relação aos filhos com a finalidade de que a família se mantenha em harmonia, com
objetivo uma convivência pacífica entre os que a compõem, respeitando a Isonomia.
Segundo o art. 1.635 do Código Civil, os motivos que podem levar à perda do Poder
Familiar são: a morte dos pais ou do filho; emancipação; maioridade; adoção; decisão judicial
de destituição do poder familiar.
Não, uma vez que após a sentença da adoção a criança passa a ser considerada como
filho verdadeiro da família adotante e, por consequência, a família biológica deixa de possuir
qualquer direito (ou dever) sobre a criança adotada.
A criança e o adolescente que contar com até 18 anos de idade completados até a data do
pedido de adoção. Maiores de 18 anos também poderão ser adotados, contudo devem estar
sob a guarda ou tutela do adotante à época do pedido de adoção.
12. Mãe adolescente (entre 12 e 18 anos incompletos) pode entregar seu filho para
adoção sem o consentimento de seus pais ou responsáveis?
Não, é necessária a autorização dos pais. Na falta destes, por morte ou paradeiro ignorado,
será necessária a anuência de um responsável (tutor, parente ou um curador nomeado pelo
juiz).
O adotado passa a ter o sobrenome do adotante e, a pedido de qualquer um dos dois, poderá
ter mudado também o seu prenome. Pedidos de alteração do prenome devem ser avaliados
cuidadosamente para respeitar as sutilezas e complexidades de uma subjetividade que já está
em constituição. Quando um bebê nasce, ele recebe um nome. Esse nome fará parte de seu
registro civil, mas antes que tenha noção disso, fará parte de seu registro psíquico como
marca da existência de um sujeito absolutamente singular. O nome conta um pouco da
história da pessoa.
Apesar da legislação brasileira não reconhecer a união civil entre pessoas do mesmo sexo,
existem várias decisões favoráveis (jurisprudência) nesse sentido em nosso país.
17. Após ser considerado apto para adoção, quanto tempo leva até que o candidato
encontre uma criança/adolescente que corresponda ao perfil solicitado?
Não há um prazo definido para que um candidato apto para adoção encontre uma criança ou
adolescente que corresponda ao perfil solicitado. O tempo de espera pode variar bastante e
depende de diversos fatores, tais como a idade e o perfil da criança desejada, a demanda na
região em que o candidato se encontra e a disponibilidade das crianças e adolescentes para
adoção. O processo de adoção envolve diversas etapas e procedimentos, que podem levar
tempo até a conclusão do processo. Os candidatos devem estar preparados para enfrentar um
período de espera e manter contato com as equipes técnicas responsáveis pelo processo de
adoção.
Crianças com mais de 12 anos: Caso a criança tenha mais de 12 anos de idade, ela deve ser
ouvida pelo juiz responsável pelo processo de adoção e ter a oportunidade de expressar sua
opinião sobre a adoção. Essa opinião é levada em consideração pelo juiz, mas não é
determinante para a decisão final.
Crianças com menos de 12 anos: Mesmo que a criança tenha menos de 12 anos, o juiz pode
decidir ouvir a opinião dela caso considere que essa medida é necessária para garantir o seu
melhor interesse.
Adoção por parentes próximos: Caso a adoção seja realizada por parentes próximos (como
avós, tios ou irmãos), a criança ou adolescente deve ser ouvida pelo juiz e ter a oportunidade
de expressar sua opinião sobre a adoção.
20. Quem adota pode escolher a criança/adolescente que quer adotar ou é obrigado a
aceitar aquela que lhe destinam?
Petição inicial, estudo social, parecer do ministério público, sentença de adoção e registro de
adoção.
22. Qualquer pessoa pode ter acesso aos dados de um processo de adoção?
Não, o acesso aos dados de um processo de adoção é restrito por lei. De acordo com o
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), somente as partes envolvidas no processo
(pretendentes à adoção, criança ou adolescente adotado, equipe técnica responsável pelo
processo, juiz e Ministério Público) têm acesso aos dados do processo.
Sim, tanto a mulher quanto o homem que adotam uma criança têm direito à licença
maternidade/paternidade, respectivamente, de acordo com a Lei nº 12.873/2013.