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Introdução..............................................................................................................................2
Fundamentação teórica...........................................................................................................3
Históricos...............................................................................................................................3
Forma de Adopção.................................................................................................................5
Irrevogabilidade da Adopção.................................................................................................5
Contexto Angolano................................................................................................................5
CONCLUSÃO.......................................................................................................................7
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................................8
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INTRODUÇÃO
Este trabalho que agora iniciamos, acerca da Adopção irá sempre girar em torno
dos interesses e do bem-estar das crianças desprovidas de afectos e de amor por aqueles
que são os seus pais biológicos, por culpa destes, de terceiros, ou por infortúnio do próprio
destino
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A adopção caracteriza-se por ser um processo com o qual se visa garantir uma
protecção social, moral e afectiva de crianças que se encontrem numa situação de
desamparo e estejam desprovidas de uma protecção digna de seus progenitores. Tal
processo garante ao interessado em adoptar um menor, permitindo que legalmente conceda
um vínculo de parentesco igual ao que liga os filhos aos pais biológicos.
Aos olhos da lei, a adopção tem, por objectivo, dotar de um meio familiar normal
uma criança que, por qualquer razão, não encontrou à nascença uma família em condições
morais ou materiais de se ocupar dela devidamente. Existe, por isso, para protecção das
crianças, cujo desenvolvimento só pode concorrer nas melhores condições quando
rodeadas pelo carinho e os cuidados de uma família.
Particularmente em Angola, um país nitidamente marcado pela guerra civil durante muitos
anos, onde existe um grande número de crianças cujos pais biológicos morreram durante o
conflito e muitas famílias ficaram desarticuladas, a adopção de menores é uma mais valia
para estas crianças desamparadas, de modo a diminuir o novo fenómeno social,
vulgarmente conhecido como "crianças de rua".
Históricos
A adopção, sua origem mais remota em épocas anteriores ao direito romano, com a
finalidade de perpetuar o culto dos antepassados, onde o filho adoptado prolongava o culto
do pai adoptivo e posteriormente a adopção vai ter a função de transmitir ao adoptado o
património do adoptante.
O Código de Hamurabi traz em seu parágrafo 185: “Se um awilum adoptou uma
criança desde seu nascimento e a criou, essa criança adoptada não poderá ser reclamada.”
E no parágrafo 186: “Se um awilum adoptou uma criança e, depois que a adoptou, ela
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continuou a reclamar por seu pai ou sua mãe, essa criança adoptada deverá voltar à casa de
seu pai”. O termo awilum significa capaz.
A adopção por cônjuges ou companheiros: Ninguém pode ser adoptado por duas
pessoas, salvo se forem marido e mulher, ou se viverem em união estável. È prevista,
também que a adopção por adoptantes divorciados ou judicialmente separados: Os
divorciados e os judicialmente separados poderão adoptar conjuntamente, contanto que
acordem sobre a guarda e o regime de visitas, e desde que o estágio de convivência tenha
sido iniciado na constância da sociedade conjugal.
O adoptante há-de ser, pelo menos, dezasseis anos mais velho do que o adoptando.”
Na verdade, deve existir entre o adoptante e o adoptado uma idade não muito distanciada,
do contrário, nem sempre o adoptante tem uma disposição e um preparo para a criação e
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educação de uma criança e nem se adaptaria a uma situação totalmente diferente, com
abertura para novas ideias e atitudes.
Forma de Adopção
A regra estabelecida: a adopção obedecerá a processo judicial, observados os
requisitos estabelecidos, sempre é necessário o caminho judicial. A adopção será assistida
pelo Poder Público, na forma da lei
Mesmo sendo filho adoptivo, não perde este direito a alimentos e ao socorro
necessário para sua criação. Alimentos são prestações que objectivam atender às
necessidades vitais e sociais básicas, como por exemplo, géneros alimentícios, vestuário,
habitação, saúde e educação, presentes ou futuras, independente de sexo ou idade, de quem
não pode provê-las integralmente por si, seja em decorrência de doença ou de dedicação a
actividades estudantis, ou de deficiência física ou mental, ou idade avançada, ou trabalho
não auto-sustentável ou mesmo de miserabilidade em sentido estrito.
Irrevogabilidade da Adopção
O consentimento previsto no caput é revogável até a publicação da sentença
constitutiva da adopção. Os efeitos da adopção começam a partir do trânsito em julgado da
sentença. Mesmo que ocorra a morte dos adoptantes, os pais naturais não retomarão o
poder familiar, uma vez que a família do adoptado deixa de ser a sua família de sangue e
passa a ser a família do adoptante.
Contexto Angolano
Em Angola, o Código da Família, aprovado pela Lei n.º 1/88 de 20 de Fevereiro, é
um marco significativo no âmbito do reconhecimento de direitos à mulher, à família e à
criança. É neste diploma onde se encontra prevista a adopção e está regulado o seu
procedimento.
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da igualdade dos filhos e o imperativo da sua protecção. Trata-se de realidades e valores
irreversivelmente adquiridos pela sociedade angolana e que se enraizaram no seio da
mesma.
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CONCLUSÃO
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS
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