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4. Nos artigos 1.638 e 1.639, lista as hipóteses de extinção do poder familiar. Essas
situações estão relacionadas à perda da autoridade dos pais sobre os filhos. Nas
hipóteses de Morte dos Pais ou do Filho, Maioridade do Filho, Emancipação do
Filho, Casamento do Filho Maior de 16 e Menor de 18 Anos, Nomeação de Tutor e a
Destituição do Poder Familiar (Em situações excepcionais, quando
comprovadamente houver abuso, negligência, maus-tratos ou outras condutas
graves por parte dos pais, o poder familiar pode ser destituído judicialmente.)
12. Sim, devido ao princípio da mutabilidade, com a chegada do Código de 2002, essa
realidade mudou, uma vez que, conforme veremos em momento oportuno, admitiu-
se o direito a essa mudança, a qualquer tempo, desde que observados os requisitos
da lei.
15. É a obrigação que uma pessoa tem de prover o sustento necessário a outra que não
possui recursos suficientes para garantir suas necessidades básicas. Em geral, essa
obrigação ocorre nas relações familiares, especialmente entre parentes próximos,
como pais e filhos, cônjuges, e em alguns casos, até mesmo entre ex-cônjuges.
16. Os pressupostos e critérios comuns para a fixação de alimentos incluem:
Necessidade do Alimentando, Possibilidade Financeira do Alimentante,
Proporcionalidade, Padrão de Vida Anterior, Idade e Estado de Saúde, Contribuição
para a Formação Profissional do Alimentando e Custódia dos Filhos Menores.
17. As pessoas que podem exigir alimentos incluem Filhos Menores, Filhos Maiores em
Situação de Necessidade, Cônjuges ou Ex-Cônjuges e Pais Necessitados.
19. Ambos os tipos de alimentos têm como base a obrigação alimentar, mas diferem na
abordagem em relação à natureza das prestações. Enquanto os alimentos civis
buscam manter um padrão de vida semelhante ao anterior, os alimentos naturais
concentram-se nas necessidades básicas para garantir a sobrevivência digna da
pessoa que os recebe.
20. Alimentos pretéritos lidam com prestações que deveriam ter sido cumpridas no
passado, alimentos presentes referem-se às obrigações atuais e alimentos futuros
envolvem prestações que serão exigíveis em momentos futuros.
22. Podemos compreender o bem de família como o bem jurídico cuja titularidade se
protege em benefício do devedor — por si ou como integrante de um núcleo
existencial —, visando à preservação do mínimo patrimonial para uma vida digna.
23. O bem de família voluntário é aquele instituído por ato de vontade do casal, da
entidade familiar ou até mesmo de terceiro, mediante registro no CRI (Cartório de
Registro de Imóveis).
24. art. 1.723, CC/2002, que se refere a uma “convivência pública, contínua e
duradoura”, bem como de tudo quanto aqui exposto, é possível sintetizar quatro
elementos caracterizadores essenciais da união estável, a saber:a) publicidade; b)
continuidade; c) estabilidade; d) objetivo de constituição de família. Os elementos
considerados Elementos caracterizadores acidentais (tempo, prole e coabitação).
25. Enquanto a união estável é uma forma de relação afetiva formalmente reconhecida,
o termo concubinato pode ter conotações mais informais e não é consistentemente
reconhecido legalmente em todos os lugares.
26. Uma relação entre dois irmãos ou qualquer outra forma incestuosa — impedidos,
portanto, de casar — não subsumida no conceito de união estável, desembocando
na árida regulamentação do simples concubinato. Os companheiros sejam homem e
mulher solteiros, separados judicialmente, divorciados ou viúvos, impede o
reconhecimento de união estável de pessoas casadas e ainda não separadas
judicialmente, mesmo que separadas de fato.
28. Enquanto a tutela se aplica a menores de idade para garantir seu cuidado e
desenvolvimento, a curatela é destinada a adultos incapazes, visando proteger seus
interesses e assegurar que suas necessidades sejam atendidas. Ambas as
instituições têm como princípio fundamental o cuidado e a proteção daqueles que
não podem, por diferentes razões, exercer plenamente seus direitos civis.