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1-Fundamentação Teórico
Porém existe uma última corrente, que diz que o casamento pode ser os dois
pensamentos ao mesmo tempo (contratualista e institucionalista). A doutrina
mista une o elemento contratual ao elemento institucional, tornando o
casamento um ao complexo, isto é, concomitantemente contrato (na formação)
e instituição (no conteúdo), sendo mais que um contrato, muito embora não
deixando de ser contrato.
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“Ligada à variedade das definições, vem naturalmente a diversidade na
conceituação. Para Lafayette é um ‘ato solene’, para Sá Pereira é uma
‘convenção social’, para Bevilácqua é um ‘contrato”. (PEREIRA, 2002, p. 35).
Para Diniz (2001, p. 33): “O casamento é um vínculo jurídico entre o homem e
a mulher que visa o auxílio mútuo material e espiritual, de modo que haja uma
integração fisiopsíquica e a constituição de uma família legítima”.
Segundo este regime, a cada um dos cônjuges pertence apenas os bens que
tinha antes de casar e os bens que, depois do casamento e na constância
deste, venha a receber por sucessão (por morte de outra pessoa) ou por
doação, ou venha a adquirir por virtude de direito próprio anterior. A ambos os
cônjuges pertencem os outros bens, ou seja, os bens adquiridos depois do
casamento sem ser por sucessão, doação, ou direito próprio anterior ao
casamento.
Nestes bens está incluído o produto do trabalho dos cônjuges e os rendimentos
dos bens que pertençam apenas a cada um deles. Ao conjunto destes bens
chama-se património comum, composto por um activo (bens) e um eventual
passivo (dívidas), do qual cada um dos cônjuges participa em metade.
Segundo este regime, a cada um dos cônjuges pertence apenas os bens que
tinha antes de casar e os bens que, depois do casamento e na constância
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https://portaldascomunidades.mne.gov.pt/pt/apoios-as-comunidades/area-juridica/casamento-
regime-de-bens-e-divorcio
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deste, venha a receber por sucessão (por morte de outra pessoa) ou por
doação, ou venha a adquirir por virtude de direito próprio anterior. A ambos os
cônjuges pertencem os outros bens, ou seja, os bens adquiridos depois do
casamento sem ser por sucessão, doação, ou direito próprio anterior ao
casamento.
Regime de Separação
De acordo com este regime, cada um dos cônjuges é proprietário dos bens que
adquiriu, por qualquer forma, antes e depois do casamento. No entanto, pode
acontecer que determinados bens hajam sido adquiridos por ambos os
cônjuges. Neste caso os dois são proprietários dos bens, não como casal, mas
como quaisquer outras duas pessoas não casadas, o que se denomina por
copropriedade.
Neste regime é regra que todos os bens, seja qual for a sua origem e momento
de aquisição, pertencem a ambos os cônjuges. No entanto, a lei estabelece
que certo tipo de bens pertença apenas a cada um dos cônjuges,
designadamente, as suas roupas, a sua correspondência, e os bens doados ou
deixados quando a doador ou testador tiver determinado que não quer que os
bens passem a pertencer a ambos. Assim como, também os direitos
estritamente pessoais pertencem apenas ao cônjuge que os possui. É o caso
do usufruto e do uso ou habitação. Ao conjunto destes bens chama-se
património comum, composto por um activo (bens) e um eventual passivo
(dívidas), do qual cada um dos cônjuges participa em metade.
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https://www.dubbio.com.br/artigo/599-conceito-de-casamento
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A escolha do regime de bens faz-se por convenção antenupcial, acordo em que
os noivos escolhem, livremente, um dos três regimes de bens previstos
legalmente.
Imposição legal
Em dois casos específicos a lei impõe o regime da separação de bens:
Sempre que algum dos noivos, à data do casamento, tenha idade igual ou
superior a 60 anos; Sempre que antes do casamento não correu na
conservatória do registo civil o processo destinado a averiguar se legalmente o
casamento se pode realizar – processo de publicações - (o que a lei admite em
determinadas circunstâncias).
1.3-Divórcio
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O divórcio põe fim ao casamento. A separação de pessoas e bens não põe fim
ao casamento, apenas põe fim aos deveres de viver na mesmo casa e de
contribuir para os encargos da vida em comum.
Se decidir que o seu casamento deixou de fazer sentido, pode pedir o divórcio.
Não precisa do consentimento da sua mulher ou marido, nem de provar que ela
ou ele não cumpriu os deveres do casamento. No entanto, se estiverem de
acordo, o processo de divórcio é mais simples e rápido.3
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https://eportugal.gov.pt/cidadaos/pedir-o-divorcio-ou-a-separacao
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A separação de pessoas e bens pode ser pedida na conservatória, se as duas
pessoas estiverem de acordo. Se não estiverem de acordo, tem de ser pedida
em tribunal.
Antes Do Divórcio
1.4-Consequências.
As consequências de uma vida conjugal arruinada vão desde o nível físico até
o setor emocional, não somente do casal, mas também dos que o cercam. O
casamento está estatisticamente relacionado a um ganho de peso, mas
estudos dizem que o divórcio também pode aumentar significativamente o peso
corporal. Um estudo realizado em Chicago e contando com a participação de 8
652 pessoas com idades entre 51 e 61 anos também detectou que os
divorciados têm 20% a mais de chances de desenvolver doenças crônicas,
como o câncer, do que aqueles que nunca se casaram.
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separação para os pais, a idade das crianças e o seu grau de desenvolvimento.
Poucas crianças demonstram sentirem-se aliviadas com a decisão do divórcio.
Na idade de 8 a 12 anos, em geral, a criança reage com raiva franca de um ou
de ambos os pais, por terem causado a separação.
Na República das Maldivas registam-se mais de 10.97 divórcios por ano, por
cada mil habitantes, sendo o valor mais alto do mundo.
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CONCLUSÃO
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Referência Bibliográfica
Disponível em http://extra.globo.com/noticias/saude-e-ciencia/casamento-
divorcio-favorecem-ganho-de-peso-2498032.html. Acesso em 25 de agosto de
2016.
http://opiniaoenoticia.com.br/vida/ciencia/divorcio-causa-impacto permanente-
na-saude/?optin
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