Nas práticas de promoção da saúde está sendo necessário acionar
mecanismos que visem à criação ou recriação de um novo moldelo de produzir saúde, a fim de superar as ações orientadas ainda pelo enfoque biológico. As ações de cunho preventivista que prevalecem, embora importantes para o setor, não avançam para uma concepção positiva de saúde". A saúde, considerada como “um componente de desenvolvimento econômico e social” e como importante fator de bem-estar do ser humano, é meta a ser conquistada. Ao lado das prioridades de saneamento básico, prevenção das doenças transmissíveis, proteção, recuperação e promoção da saúde, que são os objetivos da saúde pública, a educação para a saúde é parte integrante do processo dessa conquista. “a saúde é objetivo básico e maior da educação e é fundamental para o presente e o futuro da nação, e que nada é mais importante e nada deveria interferir como o tempo que o professor deve dedicar à saúde”. 0 mesmo autor afirma ainda que “os países em desenvolvimento dependem da atuação educacional das ‘escolas e colégios nesse campo para ter um modo de vida salutar e sobreviver com prosperidade econômica, estabilidade política e padrão mais alto de vida”. Paralelamente ao desenvolvimento da área da saúde e como base para a mesma, verificamos o grande impulso alcançado pelas ciências biológicas ligadas à medicina, que passaram a constituir urna nova área: a das ciências biomédicas. Neste trabalho teceremos considerações a respeito da educação para a saúde e da formação de nível médio, universitário e de pós-graduação na área das ciências biológicas e médicas. Fundamentação Teórica
Concietos
A proteção à saúde implica o direito de cidadania e necessita da
atuação dos Estados Nacionais na garantia do seu acesso, de forma universal, e a regulação daquilo que interfere na saúde da população, considerando que esta não é mercadoria ou mero objeto de lucro. Podemos considerar que a saúde individual ou da família é de responsabilidade direta de cada indivíduo e do líder familiar, ao passo que o problema da saúde pública compete às instituições públicas e à comunidade, possuindo, portanto, urna dinâmica diferente. Sendo assim, podemos pensar na educação para a saúde em três níveis: individual, familiar e da comunidade.
Questiona-se a atual definição de saúde da Organização Mundial da
Saúde: "situação de perfeito bem-estar físico, mental e social" da pessoa, considerada ultrapassada, primeiramente, por visar a uma perfeição inatingível, atentando-se as próprias características da personalidade.
Menciona-se como principal sustentação dessas idéia, a renúncia
necessária a parte da liberdade pulsional do homem, em troca da menor insegurança propiciada pelo convívio social. Discute-se a validade da distincão entre soma, psique e sociedade, esposando o conceito de homem "integrado", e registrando situações em que a interação entre os três aspectos citados é absolutamente cristalina.
É revista a noção de qualidade de vida sob um vértice antipositivista.
Essa priorização e proposta de resgate do subjetivismo revertem a um questionamento da atual definição de saúde, toda ela embasada em avaliações externas, "objetivas", dessa situação. A Organização Mundial de Saúde (OMS) define saúde não apenas como a ausência de doença, mas como a situação de perfeito bem-estar físico, mental e social. Essa definição, até avançada para a época em que foi realizada.
Saúde significa o estado de normalidade de funcionamento do
organismo humano. Ter saúde é viver com boa disposição física e mental. Além da boa disposição do corpo e da mente, a OMS (Organização Mundial da Saúde) inclui na definição de saúde, o bem-estar social entre os indivíduos.
A saúde de um indivíduo pode ser determinada pela própria biologia
humana, pelo ambiente físico, social e econômico a que está exposto e pelo seu estilo de vida, isto é, pelos hábitos de alimentação e outros comportamentos que podem ser benéficos ou prejudiciais.
Uma boa saúde está associada ao aumento da qualidade de vida. É
sabido que uma alimentação balanceada, a prática regular de exercícios físicos e o bem-estar emocional são fatores determinantes para um estado de saúde equilibrado. Por outro lado, as pessoas que estão expostas a condições precárias de sobrevivência, não possuem saneamento básico (água, limpeza, esgotos, etc.), assistência médica adequada, alimentação e água de qualidade, etc., têm a sua saúde seriamente afetada.
As ciências da saúde formam profissionais com conhecimentos na
prevenção de doenças, prática assistencial e promoção do bem-estar da população. As profissões na área da saúde são: Biomedicina, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Medicina, Nutrição, Odontologia, Psicologia, Serviço Social, Veterinária, entre outras.
Plano de Saúde
Plano de saúde é uma forma de proteção de um indivíduo no caso de
necessitar cuidados médicos. O acesso a serviços médicos e hospitalares é uma garantia incluída na Constituição Federal do Brasil. No entanto, o Estado não consegue dar resposta a todas as pessoas que necessitam de cuidados médicos. Por esse motivo, algumas empresas privadas ou outros organismos atuam nessa área. Muitos trabalhadores em empresas privadas têm direito a planos de saúde privados, que lhes garantem acesso a variados cuidados de saúde. Saúde Pública
A saúde pública é um conceito que remete para a integridade física e
mental dos elementos constituintes de uma comunidade. A saúde pública abrange medidas e políticas relacionadas com a higiene, para a manutenção da saúde, sendo que também são promovidas medidas para a prevenção de doenças.
Mais do que uma situação estática, resulta duma contínua intenção
individual no sentido de gerir a afetividade, evitar atitudes e hábitos nocivos, e fazer vigiar regularmente certos parâmetros clínicos e analíticos. Assim, os seguintes preceitos devem ser tidos em conta:
Comer adequadamente, evitando excessos proteicos de gorduras e de
açúcares;
Optar por uma dieta equilibrada, em que as fibras e os hidratos de
carbono não refinados assumam a importância devida, evita a obstipação, reduz a incidência de cancro do cólon, contraria a obesidade e evita as doenças que lhe estão associadas (alterações osteoarticulares degenerativas, insuficiência cardíaca, diabetes, hiperuricemia, entre outras);
Privilegiar alimentos frescos ou adequadamente congelados, em vez de
salgados, fumados ou conservados com antioxidantes, reduz a incidência de uma grande gama de doenças, desde os cancros à hipertensão arterial;
Evitar bebidas alcoólicas, tabaco e outras drogas;
Evitar comportamentos sexuais de risco;
Tanto quanto possível, manter estabilidade emocional e níveis elevados
de autoestima, evitar o stress, gerir o tempo tendo ocupações alternativas e períodos de relaxamento, e recusar o recurso fácil a medicamentos psicotrópicos, sobretudo em automedicação; Praticar exercício físico regular com prazer, sem esforço exagerado e adaptado à idade e condição física do sujeito, proporciona sensação de bem-estar e ajuda a ter sono de qualidade;
Ter vida regrada com tempo de sono necessário e de padrão regular;
Visitar o médico de família regularmente, mesmo sem evidência de
doença;
Depois da doença surgir, cumprir escrupulosamente as prescrições
médicas;
A proteção é o próximo passo e geralmente assume se a prevenção falhar.
A proteção é uma combinação de equipamentos e procedimentos de segurança usados para se defender e eliminar ameaças. CABE AO EMPREGADOR QUANTO AO EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL:
Adquirir adequando ao risco de cada atividade;
Exigir o seu uso;
Fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo Órgão Nacional
Competente em matéria de segurança e saúde no trabalho;
Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado guarda e
conservação;
Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
Comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.
CABE AO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM QUANTO AO
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL:
Usar, utilizando – o apenas para finalidade a que se destina;
Responsabilizar-se pela guarda e conservação; Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para o uso Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado;
CABE AO FABRICANTE E AO IMPORTADOR:
Cadastrar-se, segundo, junto ao órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho;
Solicitar a emissão do CA;
Solicitar a renovação do CA, quando vencido o prazo de validade estipulado pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde do trabalho;
Requerer nova CA, quando houver alteração das especificações do
equipamento aprovado; Responsabilizar-se pela manutenção da qualidade do EPI que deu origem ao Certificado de Aprovação - CA; Comercializar ou colocar à venda somente o EPI, portador de CA; Comunicar ao órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho quaisquer alterações dos dados cadastrais fornecidos; Comercializar o EPI com instruções técnicas no idioma nacional, orientando sua utilização, manutenção, restrição e demais referências ao seu uso; Fazer constar do EPI o número do lote de fabricação; e, Providenciar a avaliação da conformidade do EPI no âmbito do SINMETRO, quando for o caso. Certificado de Aprovação – CA CONCLUSÃO:
O conceito de saúde veio sendo transformado a partir dos momentos
histórico vivenciado, refletindo no aparecimento de novas formulações sobre o pensar e fazer sanitário e, por consequência, novas propostas de mudanças nos modelos assistenciais em saúde. Assim, embora o novo modelo de atenção a saúde esteja estruturado em uma perspectiva da promoção da saúde, ainda existem características de modelos hegemônicos que implicam em práticas curativistas.