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INTRODUÇÃO

Optou-se pelo tema da Sarna Humana (Escabiose Humana), dado que


esta infestação é uma causa comum de morbilidade anual na população. Esta
temática oferece uma abordagem inovadora não só por ser actual no âmbito de
Investigação em Ciências Farmacêuticas mas, sobretudo, porque arrasta
consigo uma necessidade urgente de pensar a situação actual marcada por um
mal-estar social em que a lesão no hospedeiro por agressão directa, pelo
desencadeamento de reacção de hipersensibilidade, é um dos seus
denunciadores. Surtos de sarna já ocorreram em hospitais Portugueses, como
por ex.,Em Setembro de 2013, o Jornal El Tribuno relatou um surto de sarna na
Escola de Cadetes, em que cerca de 80% dos candidatos que frequentavam a
instituição, localizada no bairro do Huaico (Espanha), foram afectados pela
doença (Jornal El Tribuno online) (Brote de sarna humana en la Escuela de
Cadetes, 2013).Em dezembro de 2011, a Midiamaxnews publicou que o
Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (Brasil) tinha passado por um surto
de escabiose (sarna), mais concretamente, sarna norueguesa ou, também
conhecida, como sarna crostosa, pois, o hospital tinha recebido um paciente,
em carácter de emergência, com lesões de pele crostosas, devidamente
diagnosticada pelos médicos daquela instituição.. Torna-se, assim, necessário
apostar na sensibilização da comunidade escolar, lares de idosos e sociedade
em geral, uma vez que esta dermatite pruriginosa existe à escala mundial,
afectando cerca de 300 milhões de pessoas por ano (Maguire e Spielman,
1995; Gunning et al., 2012; Mahmood et al., 2013). O presente trabalho insere-
se nesta linha de revisão bibliográfica e, por conseguinte, era intencionável
desenvolver uma revisão tão abrangente quanto o tema o permitisse, de forma
a tentar penetrar em toda a sua complexidade. Deste modo, foi fundamental
definir um fio condutor para que a revisão bibliográfica pudesse iniciar-se e
estruturar-se com coerência.

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Delimitação Do Tema

Este trabalho trata-se de um estudo sobre a sarna com abordagem


quantitativa, utilizando dados secundários de base provincial em instrumentos
de registo do Hospital Municipal do Chinga de Janeiro à Setembro de 2018.

Pergunta Científica

 O que é a sarna?
Hipóteses

 uma infecção parasitária contagiosa da pele que ocorre entre seres


humanos e outros animais.
 A sarna é causada por infecção da fêmea do ácaro Sarcoptesscabei.
 é uma das três doenças de pele mais comuns em crianças, juntamente
com a micose e infecções bacterianas da pele.

 A sarna é uma parasita humana obrigatória.


O Objetivos:

Objetivo Geral

 Reunir dados sobre a Sarna apresentando desde o quadro clínico até


instruções concernentes à sua vacina, e trazer um panorama tanto
nacional, quanto mundial, a respeito de diversos aspectos
epidemiológicos relacionados à doença.

Objetivo Específico

 Revisão não sistemática da literatura nacional e internacional,


relacionando artigos científicos encontrados através dos seguintes
descritores de busca: Sarna; vacina; pneumonia; recomendações.

Justificativa

A Escolha do presente artigo justifica-se na evolução da doença ao longo dos


últimos anos em uma perspectiva tanto nacional quanto internacional. Foram

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apontados locais em que a doença se comporta de forma endémica além dos
principais grupos de risco que merecem maior atenção por parte dos
profissionais de saúde. Além disso, esta revisão demonstrou o aspecto social
atrelado à vacinação, tal como a dificuldade no enfrentamento ao movimento
antivacina. Ressalta-se ainda o impacto da vacinação sobre os casos de
pneumonia e diarreia, manifestações comuns da enfermidade com grande
contribuição para o número de mortes associadas à essa virose. A cobertura
vacinal contra a sarna vem diminuindo e precisa retornar aos 95%
estabelecidos como ideais, em busca de conter o ritmo de infecção acelerado
dos últimos anos.

Cronograma

O cronograma é a previsão do tempo que será gasto na realização do trabalho


de acordo com actividades a serem cumpridas.

ACTIVIDADES / PERIÓDOS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

1 Levantamento de literatura X

2 Montagem do Projecto X

3 Coleta de dados X X

4 Tratamento dos dados X X X X

5 Elaboração do relatório Final X X X

6 Revisão do texto X

7 Entrega do trabalho X

Recursos Permanentes: São aqueles materiais que têm uma durabilidade


prologada.

ITEM CUSTOS (Kz)


Computador 450.000,00
Impressora 300.000,00
Scanner 250.500,00
Mesa para computador 47.000,00
Pendraiv 6.500,00

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Fundamentação teórica

Conceitos básicos sobre Escabiose

Sarna ou escabiose: é uma parasitose humana causada pelo


ácaro Sarcoptes scabiei variedade hominis. O contágio se dá somente entre
humanos, por contacto directo com pessoa ou roupas e outros objectos
contaminados. O contacto deve ser prolongado para que ocorra a
contaminação.

A fecundação do ácaro ocorre na superfície da pele. Logo após o macho


morrer, a fêmea penetra na pele humana, cavando um túnel, por um período
aproximado de 30 dias. Depois, deposita seus ovos. Quando eles eclodem,
liberam as larvas que retornam à superfície da pele para completar seu ciclo
evolutivo. Este processo de maturação é de 21 dias. Importante: animais como
gato e cachorro não transmitem a sarna humana.

A escabiose, também conhecida como sarna humana, é uma doença de


pele causada pelo ácaro Sarcoptes scabiei que é facilmente transmitido de
pessoa para pessoa, através do contacto físico, e raramente por roupas ou
outros objectos compartilhados, e que leva ao aparecimento de bolhas e placas
vermelhas na pele que coçam muito, principalmente à noite.

A escabiose tem cura desde que o tratamento seja feito de acordo com a
orientação do dermatologista, que normalmente indica o uso de sabonetes e
pomadas adequadas para a eliminação dos ovos desse ácaro, além de ser
recomendada higienização do ambiente para eliminação também de possíveis
ovos que tenham sido depositados na casa.

Etiologia

A escabiose é causada pelo ácaro Sarcoptes scabiei var. Hominis, um


parasito humano obrigatório que vive em túneis fazendo sulcos na camada
córnea. É facilmente transmitida de pessoa a pessoa pelo contacto físico; a
transmissão por animal e fômites provavelmente também acontece. O risco

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primário é em condições de aglomerações (como escolas, barracas, abrigos e
nas residências); não há uma clara evidência em relação à pouca higiene.

Por motivos não conhecidos, a escabiose crostosa é mais comum em


imunossuprimidos (p. Ex., infecção pelo vírus da imunodeficiência humana,
neoplasias hematológicas, corticoterapia prolongada ou uso de outros
imunossupressores), pacientes com retardo mental e graves deformidades e
finalmente em aborígenes australianos. A infestação ocorre mundialmente.
Nos climas quentes, desenvolvem-se pequenas pápulas eritematosas com
poucos túneis. A gravidade é relacionada ao estado imunitário do paciente,
não pela geografia.

Escabiose Na Palma
da Pão

Sinais e Sintomas

O sintoma primário é prurido intenso, que classicamente piora à noite,


embora o momento não é específico para escabiose .As manifestações
clínicas são decorrentes da acção directa do ácaro, quando este se movimenta
nos túneis. E, também, em grande parte pela hipersensibilidade desenvolvida
pelo paciente contaminado. O principal sintoma da escabiose é a coceira ou
prurido, que é sentido principalmente à noite. As principais lesões na pele são
os túneis e, nas suas extremidades, pequenas vesículas. Estas lesões
aparecem principalmente entre os dedos das mãos, nas axilas, na parte do
punho que segue a palma da mão, auréolas e genitais. A cabeça sempre é
poupada. Escoriações na pele são frequentes, por causa da coceira intensa.

O diagnóstico é geralmente clínico, pelo achado dos túneis e pelas áreas


características do aparecimento das lesões de escabiose. Pacientes idosos, ou

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já tratados com corticoides, podem ser difíceis de ser diagnosticados. Neste
caso é preciso fazer uma pesquisa do parasita na pele, colectando o material
nas lesões dos sulcos.

Escabiose clássica

Pápulas eritematosas surgem inicialmente nos espaços entre os dedos


das mãos, superfícies flexoras do punho, cotovelos, axilas, região da cintura
ou na região inferior dos glúteos. As pápulas podem afectar qualquer área do
corpo, incluindo mamas e pénis. A face não é acometida em adultos. Os
túneis, normalmente nos pulsos, mãos e pés, são patonogmônicos,
manifestando-se como finas linhas sinuosas descamativas de diversos
milímetros a 1 cm de comprimento.

Uma discreta pápula escura — o ácaro — é frequentemente visível em


uma das extremidades. Na escabiose clássica, as pessoas geralmente têm
apenas 10 a 12 ácaros. Infecção bacteriana secundária ocorre comumente.

Escabiose
Clássica

Os sinais da escabiose clássica podem ser atípicos. Nos negros e


outros com pele escura, a escabiose pode se manifestar como nódulos
granulo matosos. Em crianças, as palmas, plantas, face e couro cabeludo
estão acometidos, especialmente nas dobras posteriores das orelhas. Em
idosos, há intenso prurido com poucos achados cutâneos, causando um
desafio para o diagnóstico. Em pacientes imunossuprimidos, pode haver
descamação disseminada não pruriginosa (particularmente nas palmas e nas
plantas dos adultos e couro cabeludo nas crianças).

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Escabiose
Infantil

Escabiose Crostosa

Escabiose crostosa (norueguesa) decorre da alteração da resposta


imunitária do hospedeiro, permitindo a proliferação de até milhões de ácaros;
manchas eritematosas escamosas frequentemente envolvem as mãos, pés e
o couro cabeludo e podem se disseminar.

A escabiose nodular é mais comum em neonatos e crianças e poder


ser decorrente da hipersensibilidade a organismos retidos; nódulos
normalmente são eritematosos, 5 a 6 mm, e envolvem a virilha, genitais,
axilas e glúteos. Nódulos são reações de hipersensibilidade e podem persistir
por meses após a erradicação dos ácaros.

Escabiose bolhosa ocorre mais comumente em crianças. No adulto,


pode simular o penfigoide bolhoso, retardando assim o diagnóstico.
Escabiose do couro cabeludo ocorre em lactentes e pessoas
imunossuprimidas e pode mimetizar dermatite, principalmente dermatite
atópica ou dermatite seborreica.

A escabiose incógnita é uma forma disseminada atípica em pacientes


que usam corticoides tópicos.

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Escabiose
Nodular

Escabiose Crostosa
(Norueguesa)

Diagnóstico

Avaliação clínica, Raspado dos túneis

O diagnóstico é suspeito pelos achados clínicos, especialmente túneis,


e prurido desproporcional aos achados físicos e sintomas similares nos
contatos domésticos. A confirmação é encontrar ácaros, óvulos ou pelotas
fecais no exame microscópico dos raspados nos túneis; não encontrar ácaros
é comum e não exclui escabiose.

Esses raspados são obtidos colocando-se glicerol, óleo mineral ou óleo


de imersão sobre o túnel ou pápula (para prevenir a dispersão de ácaros e
materiais durante a raspagem) e removendo o teto com a borda de uma
lâmina de bisturi. O material é então colocado em uma lâmina microscópica e
recoberto por uma lamínula; o hidróxido de potássio não deve ser usado, pois
dissolve as fezes dos ácaros.

Tratamentos
Permetrina ou lindano tópicos, Algumas vezes, ivermectina oral

O tratamento indicado é com escabicidas de uso tópico ou oral A


permetrina é o fármaco de escolha.

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Em crianças maiores e adultos, deve-se aplicar permetrina ou lindano em
todo o corpo, do pescoço para baixo, removendo-os com água após 8 a 14 h.
A permetrina é muitas vezes preferível porque o lindano pode ser neurotóxico.
Repetir o tratamento em 7 dias.

Em neonatais e crianças menores, a permetrina é aplicada na cabeça e


no pescoço, evitando-se as regiões periorbital e perioral. Atenção especial é
recomendada em áreas intertriginosas, unhas das mãos, artelhos e umbigo. O
uso de luvas em crianças pode manter permetrina fora da boca.

Não se recomenda lindano em crianças com < 2 anos e em pacientes


com distúrbios epilépticos, devido ao potencial efeito neurotóxico. O enxofre
precipitado 6 a 10% em vaselina, aplicado por 24 h, por 3 dias consecutivos,
é efectivo e seguro e costuma ser usado em recém-nascidos com menor de 2
anos de idade.

A ivermectina é indicada para pacientes que não respondem ao


tratamento tópico, não obedecem as orientações locais ou são
imunossuprimidos, com sarna norueguesa. Tem sido usada, com sucesso,
em epidemias em que há contacto íntimo, como em casas de repouso.

Contactos íntimos também devem ser tratados simultaneamente e itens


pessoais (toalhas, roupas normais e roupas de cama) devem ser lavados em
água quente e colocados na secadora quente ou isolados (p. Ex., em um saco
plástico fechado) por pelo menos 3 dias.

O prurido é tratado com pomadas de corticoides e/ou anti-histamínicos


orais (p. Ex.; hidroxizina, 25 mg por via oral qid). Infecção secundária ocorre
quando as lesões são exsudativas ou amarelo-crostosas e tratadas com
antibióticos tópicos ou sistêmicos antiestafilocócicos e antiestreptocócicos.

Os sinais e sintomas demoram cerca de 3 semanas para desaparecer,


apesar de matar os ácaros, tornando o tratamento mal sucedido em razão de
resistência, pouca penetração, terapia aplicada de maneira incompleta,

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reinfecção ou escabiose nodular difícil de ser reconhecida. O raspado da pele
realizado periodicamente diagnostica a escabiose persistente.

O tratamento para a escabiose envolve o uso de sabonetes ou pomadas


que contenham substâncias capazes de eliminar o ácaro e seus ovos, como
benzoato de benzila, deltametrina, tiabendazol ou monossulfeto de
tetraetiltiuran. O sabonete ou a pomada deve ser utilizada de acordo com a
orientação do médico, sendo normalmente recomendado o seu uso por cerca
de 3 dias.

A ivermectina oral também pode ser usada no tratamento da escabiose,


sendo recomendado quando há vários casos ao mesmo tempo de escabiose
na família.
A limpeza normal das roupas é suficiente para eliminar o ácaro, mas os
familiares e os indivíduos que tiveram contato íntimo com uma pessoa
infectada também devem ser tratados.

Pontos Chaves

Factores de risco de escabiose incluem situações em que há muita


proximidade entre as pessoas e imunossupressão; falta de higiene não é um
fator de risco. Achados sugestivos incluem túneis em locais característicos,
prurido intenso (especialmente à noite) e vários casos entre pessoas que
moram juntas. Confirmar a escabiose, quando possível, encontrando ácaros,
óvulos ou pelotas fecais. Tratar a escabiose com permetrina tópica e, quando
necessário, ivermectina oral.

Prevenção Para Escabiose

A prevenção consiste, basicamente, em evitar contacto com pessoas e


roupas contaminadas. Uma vez detectado um paciente com escabiose, todos
que com ele tenham contacto directo devem ser examinados e tratados. Caso
estejam infectados, devem também ser tratados. Desta forma, é interrompida a
cadeia de transmissão da parasitose. Evitar contacto directo, pele a pele, com
pessoas e roupas que estejam contaminadas com o parasita. Caso alguém já

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esteja contaminado com o parasita, na família, as roupas de uso pessoal, de
cama e banho devem ser trocadas e lavadas diariamente com água quente
(acima de 60˚C).

Caso não seja possível lavar as roupas com água quente é importante
que sejam secadas ao sol e passadas. Artigos não laváveis devem ficar por
duas semanas em sacos plásticos vedados, para permitir a morte do ácaro,
que pode ficar viável por uma semana, sobretudo em climas frios.

Uma vez detectado um paciente com escabiose, todos que com ele
tenham contato direto devem ser examinados e tratados. Caso estejam
infectados, devem também ser tratados. Desta forma, é interrompida a cadeia
de transmissão da parasitose. A escabiose também conhecida popularmente
como sarna é uma doença contagiosa causada pelo ácaro Sarcoptesscabiei
variedade hominis, transmitida pelo contato direto com uma pessoa infectada.
O Sarcoptesscabiei é um parasita exclusivo da pele do homem, e que
sobrevive poucas horas quando está fora dela.

A fêmea fecundada penetra na epiderme e elimina cerca de 40 a 50


ovos, morrendo em seguida. O ciclo biológico do ovo até sua forma adulta
demora cerca de 15 dias. A principal manifestação clínica da escabiose se dá
através do prurido que geralmente torna-se mais intenso à noite. Geralmente,
3 a 4 dias após o contato com o ácaro, surgem pápulas, às vezes com
pequenas bolhas de água e que coçam muito. As áreas que são mais
acometidas são: punhos, entre os dedos, mamilos, axilas, abdômen, nádegas
e genitália.

Nas crianças pode acometer o couro cabeludo, palmas das mãos e


plantas dos pés. O diagnóstico é feito com base na história de coceira
nocturna, associada a lesões cutâneas presentes nos locais sugestivos. Em
geral, há mais de um caso no ambiente residencial. O diagnóstico é clínico,
mas se necessário, poderá ser feita uma confirmação laboratorial pelo achado
do ácaro, em material colectado da pele do paciente, examinado ao
microscópio. Atributos da APS Garantir o acesso ao serviço de saúde, bem
como realizar o acompanhamento individualizado do paciente com escabiose e

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de seus familiares é fundamental para prevenção e que deve ser priorizado
pelos profissionais de saúde.

Transmissão De Escabiose

Ter sarna não é necessariamente um sinal de má higiene. A escabiose


é uma infecção transmitida entre pessoas através de contacto próximo. Os
casos mais habituais são entre familiares que vivem na mesma casa. A via
sexual é outra maneira comum de se adquirir sarna. Exército, lares para
idosos, creches e presídios são locais onde frequentemente há surtos de
sarna.

O contacto entre crianças e adolescentes na escola não costuma ser


próximo o suficiente para causar a transmissão, o que de modo algum
significa que não haja risco. Do mesmo modo, um simples aperto de mão ou
um rápido abraço não costumam ser suficientes para haver transmissão.

O ácaro Sarcoptes scabiei consegue sobreviver no ambiente por 24 a


48 horas, o que torna possível a transmissão através de roupas, lençóis ou
toalhas, apesar desta via não ser a mais comum.

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Conclusão

A sarna humana é um problema de saúde à escala mundial que deve


ser devidamente reconhecida e cuja erradicação deve ser direccionada para as
comunidades mais afectadas, assim como os programas de controlo. Existem
numerosos desafios a superar neste tipo de doença cutânea parasitária, pelo
que se torna necessário alertar os profissionais de saúde e investigadores
numa pesquisa constante que proporcione um maior conhecimento da mesma
(desde a caracterização molecular do ácaro S. scabiei var hominis até às
técnicas de diagnóstico), com o intuito de melhorar os cuidados de saúde
prestados a pessoas afectadas ou com potencial risco de infestação e reduzir a
elevada prevalência da doença em algumas comunidades. As opções
terapêuticas convencionais existentes, por vezes, não são suficientes,
particularmente no que respeita ao tratamento de lactentes, crianças, mulheres
grávidas e a amamentar, assim como de doentes imunodeprimidos ou doentes
com sarna norueguesa e, subsequentemente, é de extrema importância investir
nesta área, de forma a tornar o tratamento selectivo (para evitar eventuais
resistências) e reduzir os custos associados. Deve-se, ainda, ter em
consideração que países mais subdesenvolvidos necessitam de apoio
financeiro e político para evitar surtos de escabiose e até mesmo complicações
resultantes a longo prazo (infecções secundárias).

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Sugestões

Sarna humana, é uma doença de pele causada pelo ácaro Sarcoptes


scabiei que é facilmente transmitido de pessoa para pessoa, através do
contacto físico, e raramente por roupas ou outros objectos compartilhados, e
que leva ao aparecimento de bolhas e placas vermelhas na pele que coçam
muito, principalmente à noite. Com Isto este trabalho sugere que o Hospital
Municipal de Chiga.

 Fazer uma pesquisa do parasita na pele, colectando o


material nas lesões dos sulcos.
 Usa ivermectina em pacientes que não respondem ao
tratamento tópico, não obedecem as orientações locais ou
são imunossuprimidos, com sarna norueguesa.

Contactos íntimos também devem ser tratados simultaneamente e itens


pessoais (toalhas, roupas normais e roupas de cama) devem ser lavados em
água quente e colocados na secadora quente ou isolados (p. Ex., em um saco
plástico fechado) por pelo menos 3 dias.

Bibliografia

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© 2021 Merck Sharp & Dohme Corp., subsidiária da Merck & Co., Inc.,
Kenilworth, NJ, EUA

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https://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/doencas-e-problemas/escabiose-ou-
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https://www.mdsaude.com/doencas-infecciosas/parasitoses/escabiose-sarna-
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Terapêutica Tópica em Dermatologia Pediátrica. NASCER E CRESCER revista


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