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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICOSOL NASCENTE

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS


CURSO DE PSCOLOGIA E DIDÁTICA

TRABALHO DE ÉTICA E DEONTOLOGIA


PROFISSIONAL

TEMA: CÓDIGO DEONTOLÓGICO DO PSICÓLOGO

ELABORADO POR: 3º Ano


1º Dinis Ribeiro Nangongo Período: Tarde
2º Elizabete A. S. Chilundamo Regime: A

3º Felícia W. P. Lucas
4º Juliana Bumba Vasco
5º Maria D. S. Moura
6º Rosalina Estefânia Chitumba

O Docente
__________________

Huambo/ 2022
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICOSOL NASCENTE
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
CURSO DE PSCOLOGIA E DIDÁTICA

TRABALHO DE ÉTICA E DEONTOLOGIA


PROFISSIONAL

TEMA: CÓDIGO DEONTOLÓGICO DO PSICÓLOGO

Huambo/ 2022
Integrantes do Grupo

Nome: Nº

Huambo/ 2022
Prefácio
O presente Trabalho surge na perspectiva de abordar a infecção Oncocercose
Volvulus, onde veremos o seu conceito, ciclo de vida, Sintomas de
oncocercose, Formação de cicatrizes no olho devido à oncocercose, seu
Diagnóstico, Prevenção, Tratamento.

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Índice
Introdução 1
Desenvolvimento 2
Ciclo de Vida---------------------------------------------------------------------------------------------------------- 2

Sintomas de oncocercose ---------------------------------------------------------------------------------- 2

Formação de cicatrizes no olho devido à oncocercose ------------------------------------------------- 3


Diagnóstico de oncocercose ------------------------------------------------------------------------------- 3
Prevenção de oncocercose -------------------------------------------------------------------------------- 3
Tratamento de oncocercose ------------------------------------------------------------------------------ 3

Conclusão 4
Referências 5

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Introdução

A Oncocercose é uma infecção pelo verme nematódeo Onchocerca


volvulus. A Oncocercose, também conhecida como "cegueira dos
rios" ou "mal do garimpeiro", é uma doença causada por infecção
pelo verme parasita Onchocerca volvulus. Os sintomas incluem coceira,
caroços sob a pele e cegueira, ela é a segunda causa mais comum de cegueira
devido a uma infecção, depois da tracoma.

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Desenvolvimento
O verme parasita é transmitido pela picada da mosca preta fêmeas do
tipo Simulium, geralmente são necessárias muitas mordidas antes que da
infecção ocorrer. Estas moscas vivem perto de rios, daí o nome comum da
doença. Uma vez dentro de uma pessoa, os vermes criam larvas que fazem o
seu caminho para fora da pele, onde podem infetar a próxima mosca preta que
pica a pessoa, a infecção pode apenas causar coceira intensa, mas por vezes
causa erupção cutânea, aumento dos linfonodos, visão enfraquecida ou
cegueira completa.
O ciclo de infecção começa quando uma mosca negra pica uma
pessoa infetada e a mosca é infetada com as formas imaturas do verme
chamadas microfilárias. As microfilárias se desenvolvem em larvas na mosca.
Quando o mosquito pica outra pessoa, as larvas são transmitidas para a pele
daquela pessoa. As larvas se movem sob a pele e formam caroços (nódulos),
onde se desenvolvem em vermes adultos em 12 a 18 meses. Os vermes
fêmeas adultos podem viver até 15 anos nesses nódulos. Após acasalar, os
vermes fêmeas maduros produzem ovos, os quais se desenvolvem em
microfilárias que deixam o verme. Um verme pode produzir 1.000 microfilárias
por dia. Milhares de microfilárias se movem pelos tecidos da pele e dos olhos
e são responsáveis pela doença
Após de um ano da infecção, surgem os sintomas relativos à reação
contra as formas adultas. O seu alojamento debaixo da pele leva à sua
encaspulação reativa do organismo, gerando nódulos palpáveis, com cerca de
alguns centímetros de diâmetro, mais facilmente detectados contra ossos
superficiais, como a crista ilíaca (zona da bacia), escalpe ou costelas. Não há
usualmente outros sintomas excepto o possível efeito inestético de alguns
nódulos.
O início da produção das microfilárias leva ao surgimento de sintomas
mais graves.
1915, o médico Rodolfo Robles foi o primeiro a ligar o verme a doença ocular.
Está classificada pela Organização Mundial de Saúde como doenças tropicais
negligenciadas.

Ciclo de Vida

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Sintomas de oncocercose
Os sintomas de oncocercose ocorrem quando as microfilárias morrem.
A morte delas pode causar coceira intensa, o que pode ser o único sintoma.
Pode surgir erupção cutânea com vermelhidão. Ao longo do tempo, a pele
pode ficar mais espessa, áspera e enrugada. Ela pode perder sua
elasticidade e pigmento em partes da pele. Em casos graves, as pessoas
podem desenvolver dobras de pele longas que ficam pendentes ao longo da
região inferior do abdômen e superior das coxas (“virilha pendente”). Os
linfonodos, incluindo aqueles na área genital, podem ficar inflamados e
aumentados. Formam-se caroços (nódulos) contendo vermes adultos e esses
caroços podem ser vistos ou sentidos sob a pele. Em geral, esses caroços
geralmente não provocam sintomas.

Os efeitos na visão variam de comprometimento leve (embaçamento)


até a cegueira completa. O olho pode ficar inflamado e parecer vermelho. A
exposição à luz forte pode causar dor. Sem tratamento, a córnea pode se
tornar completamente opaca e formar cicatriz, a causa da cegueira. Outras
estruturas no olho, incluindo a íris, pupila e retina, podem ser afetadas. O
nervo óptico pode ficar inflamado e degenerar.
Se as pessoas ficarem cegas, elas poderão ficar impossibilitadas de trabalhar
e prover sua família, e seu período de vida pode sofrer uma diminuição.

Formação de cicatrizes no olho devido à oncocercose

Diagnóstico de oncocercose

Geralmente, os médicos diagnosticam a infecção ao identificar uma


forma imatura do verme, em uma amostra da pele existem diversas maneiras
de se fazer o diagnóstico, incluindo: a colocação de uma biópsia de pele
em solução salina normal e assistir a larva para sair, olhar no olho para larvas
de peixes, e olhando dentro dos caroços sob a pele para vermes adultos.
Os médicos usam uma lâmpada de fenda para procurar microfilárias
nos olhos. Podem ser feitos exames de sangue para investigar indícios de
infecção, mas nem sempre esses exames são confiáveis ou estão
disponíveis.
Prevenção de oncocercose
Não existe vacina contra a doença. A prevenção é seguir Os procedimentos
a baixo que podem ajudar a reduzir as chances de ser picado por uma mosca
negra e, assim, reduzir o risco de oncocercose:

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 Evitar áreas infestadas por mosquitos

 Usar vestuário de proteção

 Usar repelentes contra insetos generosamente

Tratamento de oncocercose
 Ivermectina

 Às vezes, doxiciclina

Para o tratamento de oncocercose, a Ivermectina é administrada em dose


única por via oral e é repetida a cada seis a doze meses até os sintomas
desaparecerem. A ivermectina mata as microfilárias, reduzindo seu número
na pele e nos olhos. Ela reduz a produção de microfilárias por vermes adultos
por vários meses. Ela não mata vermes adultos, mas doses repetidas podem
diminuir a sua fertilidade. Se as pessoas com oncocercose viverem em
regiões da África em que o Loa loa é transmitido, os médicos verificam se
estão com loíase antes de administrar a ivermectina, pois esta pode causar
grave inflamação cerebral (encefalite) em pessoas com loíase.

Às vezes, os médicos também tratam a oncocercose com Doxiciclina (um


antibiótico), administrado durante seis semanas. A doxiciclina mata as
bactérias que vivem dentro dos vermes e que são essenciais para a
sobrevivência do verme. Consequentemente, muitas fêmeas de vermes
adultos morrem e outras produzem menos ou nenhuma microfilária. Os
efeitos colaterais são geralmente leves.

No passado, os nódulos eram removidos cirurgicamente, mas esse


tratamento foi substituído pela ivermectina.

Infetados é com o medicamento Ivermectina a cada seis a doze meses, este


tratamento mata as larvas, mas não os vermes adultos. O
antibiótico doxiciclina enfraquece os vermes ao matar um associado bactéria
chamada Wolbachia, e também é recomendado e os nódulos sob a pele
também pode ser removido por cirurgia.
Se a oncocercose causar sintomas, o tratamento consiste em uma dose
única de ivermectina repetida a cada seis a doze meses até o
desaparecimento dos sintomas.

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Conclusão
Concluímos que no mundo inteiro, cerca de 21 milhões de pessoas são
infetados com a oncocercose, e cerca de 14,6 milhões têm doença de pele e
1,15 milhão tem problemas de visão ou cegueira e 99% localizam-se
na África.A oncocercose é a segunda causa principal de cegueira infecsa no
mundo.

Referências
1. ↑ Ir para:a b c d e f g «Onchocerciasis Fact sheet N°374». World Health Organization. Março de
2014. Consultado em 20 de março de 2014. Cópia arquivada em 16 de março de 2014
2. ↑ Ir para:a b «Onchocerciasis (also known as River Blindness) Prevention & Control».  Parasites.
CDC. 21 de maio de 2013. Consultado em 20 de março de 2014. Cópia arquivada em 19
de abril de 2014
3. ↑ Ir para:a b c Murray, Patrick (2013). Medical microbiology  7th ed. Philadelphia: Elsevier
Saunders. p. 792.  ISBN  9780323086929.  Cópia arquivada em 8 de setembro de 2017
4. ↑ Ir para:a b c Brunette, Gary W. (2011).  CDC Health Information for International Travel 2012  :
The Yellow Book. [S.l.]: Oxford University Press. p.  258. ISBN 9780199830367. Cópia
arquivada em 8 de setembro de 2017
5. ↑ Ir para:a b «Onchocerciasis (also known as River Blindness)».  Parasites. CDC. 21 de maio de
2013. Consultado em 20 de março de 2014. Cópia arquivada em 26 de fevereiro de 2014
6. ↑ Ir para:a b «Parasites – Onchocerciasis (also known as River Blindness) Epidemiology & Risk
Factors». CDC. 21 de maio de 2013. Consultado em 20 de março de 2014.  Cópia
arquivada em 19 de abril de 2014

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