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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDRAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ.

CURSO: TÉCNICO EM QUÍMICA INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO


DISCIPLINA: FÍSICA II
PROFESSOR (A): CLEO QUARESMA

ANOMALIAS DA VISÃO NO MUNDO HUMANO E ANIMAL

GIOVANNA DE SOUZA BEZERRA DA SILVA – 20202024131


MARIA ALICE BARROS CARDOSO – 20202024144

Belém-PA/2022
SUMÁRIO

1- ANATOMIA DO OLHO HUMANO .............................................................3

2- ANOMALIAS NA VISÃO HUMANA ..........................................................5

2.1- MIOPIA .........................................................................................................5

2.2 - HIPERMETROPIA ....................................................................................5

2.3 - ASTIGMATISMO.......................................................................................6

2.4 - PRESBIOPIA ..............................................................................................6

2.5 - ESTRABISMO ............................................................................................7

3- PROBLEMAS DE VISÃO EM ANIMAIS ..................................................8

4-REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .........................................................12

Belém-PA/2022

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1 – ANATOMIA DO OLHO HUMANO

O formato esférico dos nossos olhos protege e evita lesões pela cavidade óssea do
crânio. As pálpebras dificultam a entrada de sujeira e as sobrancelhas impedem que o
suor chegue aos glóbulos oculares.

CÓRNEA

São as “janelas “, pois focalizam a luz que chega aos olhos e têm a função de proteger.
A córnea fica na parte de externa do globo ocular, são transparentes por isso
conseguimos ver a íris e a pupila. Quando choramos ou lagrimamos nós naturalmente
limpamos nossa córnea.

ESCLERA

É o “branco dos olhos”, está ligada a córnea e tem função de proteger. Os músculos
extraoculares responsáveis pelos movimentos dos olhos se localizam aqui.

CONJUNTIVA

Responsável pela lubrificação dos olhos. É uma membrana fina e transparente que
recobre a esclera, o muco produzido por ela evita o ressecamento dos olhos.

ÍRIS

É a área circular e colorida do olho que circunda a pupila. Ela controla a quantidade de
luz que entra no olho, permite que entre mais luz no olho (aumentando ou dilatando a
pupila) quando o ambiente está escuro e deixa que entre menos luz (diminuindo ou
contraindo a pupila) quando o ambiente tiver muita luz.

CORPO CILIAR

Quando ele se contrai nos permite ajustar a visão para enxergar de longe ou de perto.
Ele fica atrás da íris ajudando na formação dos fluídos intraoculares.

CRISTALINO

São as “lentes”, sua estrutura convergente focaliza a luz que atinge a pupila, formando
imagens na retina.

HUMOR VÍTREO

Se encontra entre o cristalino e a retina, ele é um líquido gelatinoso e viscoso.


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RETINA

Ela é responsável por enviar sinais pelo nervo óptico ao cérebro, e assim formar as
imagens vistas. Ela se localiza na parte interna dos nossos olhos e é uma das partes mais
importantes.

CORÓIDE

Membrana muito fina e cheia de vasos sanguíneos, fica entre a esclera e a retina. Sua
função é nutrir os olhos.

NERVO ÓPTICO

Responsável por conectar o cérebro e os olhos para formar as imagens, isso ocorre por
uma junção de fibras nervosas da retina.

HUMOR AQUOSO

Líquido localizado entre a córnea e o cristalino. Sua função além de nutrir essas partes
é ajudar na regulação da pressão interna dos olhos.

PUPILA

Se localiza no centro da íris. Possui uma abertura regulável que permite a entrada
maior ou menor de luz no globo ocular.

Quando alguma dessas partes sofre algum tipo de alteração, isso prejudica o
funcionamento dos olhos, causando doenças e possíveis perdas de visão.

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2 – ANOMALIAS NA VISÃO HUMANA
2.1 – Miopia
É um distúrbio visual cuja principal característica é a dificuldade de ver de longe. Em
uma pessoa com a visão normal, os raios de luz passam pela córnea, que é a primeira lente
do olho, e quando chegam à outra lente, a retina, eles se juntam em um mesmo ponto para
formar a imagem. Pessoas com miopia tem o globo ocular mais “longo”, o que provoca
a formação da imagem antes que a luz chegue à retina, fazendo com que a pessoa tenha
dificuldade de enxergar de longe.

A miopia pode ser corrigida com óculos ou lentes de contato, também existem cirurgias
para corrigir esse problema como a Técnica Lasik, é um procedimento cirúrgico que
corrige erros refrativos (miopia, astigmatismo, hipermetropia), mudando a forma da
córnea e, consequentemente, o modo como a luz é focada internamente.

2.2 Hipermetropia
É a dificuldade de enxergar de perto, doença caracterizada pela visão desfocada em
imagens próximas. Podemos dizer que é o oposto da miopia, que é a dificuldade de
enxergar de longe. Ou seja, a visão fica ruim ao ver objetos próximos, como ler livros,
assistir televisão, ler algo no celular, mas enxerga perfeitamente objetos mais longe como
ler placas no trânsito, e o letreiro do ônibus por exemplo.
Na hipermetropia o olho é mais “curto” o que faz com que a imagem se forme depois
da retina.

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2.3 Astigmatismo
Ocorre quando a córnea ou os cristalinos são irregulares, eles têm o formato oval quando
deveriam ser esféricos. Isso acaba distorcendo a luz que entra no olho e não foca
corretamente na retina e, como resultado a imagem fica borrada.

2.4 Presbiopia
É um processo natural do envelhecimento, no qual o cristalino, a “lente do olho”, e os
músculos que o controlam se degeneram perdendo gradualmente sua flexibilidade. Como
é necessário que o cristalino mude sua forma para alterar o foco e permitir que a visão
fique nítida a diferentes distâncias, a presbiopia faz com que os objetos próximos dos
olhos fiquem embaçados.
A presbiopia pode até parecer com a hipermetropia, mas são patologias muito distintas.
A presbiopia surge na segunda metade da vida, como consequência do envelhecimento,
enquanto a hipermetropia é provocada por uma alteração anatômica especifica, sendo
possível diagnosticar ainda durante a infância ou adolescência.

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2.5 Estrabismo
O estrabismo é um problema ocular que provoca o desalinhamento dos olhos.
Habitualmente ele ocorre na infância devido predisposição genética e/ou alterações
oculares. Menos frequentemente ele pode surgir em outras fases da vida em decorrência
de complicações do diabetes, doenças neurológicas, doenças clínicas, problemas visuais
ou traumatismos. O estrabismo é um distúrbio que afeta o alinhamento ocular. Isso ocorre
quando os músculos extraoculares, que são responsáveis pelos movimentos dos olhos,
não funcionam da maneira esperada. O estrabismo pode se apresentar de diferentes
maneiras:

• Estrabismo convergente ou esotropia: ocorre quando o olho é desviado para dentro.

• Estrabismo divergente ou exotropia: ocorre quando o olho é desviado para fora.

• Estrabismo vertical ou hipertrofia: ocorre quando o olho é desviado para cima ou para
baixo.

• Alternante: quando o problema se alterna entre os olhos.

• Intermitente: quando o problema surge apenas em alguns momentos.

Também é comum ocorrer uma combinação desses tipos citados.

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3-Problemas de visão em animais

Os animais também podem sofrer com doenças oculares, afetando sua qualidade de vida.
Algumas se não tratadas corretamente, podem levar a perda da visão parcial ou total.
Algumas doenças mais comuns nos animais são:
• Uveíte
É a inflamação da camada média do olho (trato uveal), formada pela íris, pelo corpo ciliar
e pela coroide. Pode ocorrer, também, inflamação da retina, do nervo óptico, do vítreo e
da esclera.
Dependendo do local da inflamação, a uveíte pode ser classificada em:
- Uveíte anterior (ou clássica) – irite, iridociclite - acomete a íris e/ou o corpo ciliar,
devido a traumatismos, bactérias, vírus, neoplasias, entre outras causas. O animal pode
apresentar miose (constrição da pupila), lacrimejamento excessivo, edema na íris, córnea
com aparência turva, sensibilidade à luz.
- Uveíte intermediária (ou insidiosa) – pars planite – é causada por um
aglomerado de células inflamatórias na cápsula posterior da lente e/ou na porção
anterior do corpo vítreo. Frequentemente é causada pela inflamação intraocular
secundária ao vírus da imunodeficiência felina (FIV).
- Uveíte posterior – coriorretinite (inflamação da retina e da
coroide), retinite e coroidite.

Tipos de Uveíte Cão com Uveíte

Gato com Uveíte

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• Glaucoma
Ocorre quando há o aumento da pressão intraocular, que leva à morte das células do
nervo-óptico e retina.
A doença ocorre devido a uma deficiência no humor aquoso. Esse é um líquido que
fica dentro do olho e tem como principais funções limpar e nutrir os olhos. Quando ele é
produzido em maior quantidade do que necessário ou não é drenado da forma exata, o
seu acúmulo leva ao aumento da pressão. Pode se manifestar por conta da idade
avançada, por questões genéticas ou pela predisposição da raça.
Os principais sintomas da doença são: dilatação na pupila, opacidade da córnea e olhos
vermelhos e irritados.
O Glaucoma atinge principalmente os cães.

• Úlcera na córnea
Essa doença é caracterizada pela erosão na região da córnea.
Pode ser causada por infecções, traumas e por outras doenças secundárias.
O olho do animal fica sensível, com vermelhidão, secreções e lacrimejamento. Também
é comum que o animal comece a piscar mais vezes.

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• Catarata
É uma doença mais frequente em animais idosos, mas também pode afetar animais
mais novos. Afeta principalmente cães.
A doença deixa a região do cristalino turva, prejudicando a visão. Dentro do cristalino,
existem algumas proteínas que podem ser consideradas estranhas pelo organismo. Se o
cristalino for rompido por um trauma, por exemplo, e houver um "vazamento", o
sistema imunológico do animal irá combater esse "invasor", causando inflamações e
aumento da pressão intraocular, além de mudanças no arranjo da lente. São essas
alterações que resultam na catarata.
Essa enfermidade pode ter causas degenerativas, traumáticas, genéticas ou
relacionadas ao diabetes.
O sintoma mais característico é a presença de uma película esbranquiçada que encobre o
cristalino e impede a passagem da luz para a região da retina.

• Daltonismo
Tanto os humanos e os animais possuem células do tipo cones e bastonetes em seus
olhos, as quais possibilitam que eles vejam as cores.
Os cones servem para enxergar cores. Já os bastonetes, identificam a luminosidade. A
visão é uma mescla da atuação desses dois tipos de células.
A habilidade do animal de ver cores depende dos receptores de cores da retina dos
olhos. Isso possibilita que certos animais enxerguem melhor à noite e vejam as cores de
forma diferente. O daltonismo afeta as aves, os animais marinhos e os de estimação.

• Aves
Os pássaros noturnos, como as corujas são as únicas aves daltônicas. Elas possuem um
refletor de luz atrás da retina. As aves podem ver a luz ultravioleta e observar padrões
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visuais que os humanos só enxergam com filtros externos. A regra geral é que as
espécies mais brilhantes e coloridas de pássaros têm menos probabilidade de serem
daltônicas.

• Animais aquáticos
Focas e baleias não possuem as células cones dos olhos. Isso significa que esses animais
são daltônicos. Os tubarões não são daltônicos, mas algumas arraias são. As lulas
também não enxergam as cores, mas conseguem mudar de tonalidade para se
esconderem dos predadores.
• Mamíferos
Gatos e cachorros são daltônicos, porque possuem só dois pigmentos – o verde e o azul.
Vêem, portanto, menos cores. Esses bichos estão adaptados para a vida noturna, que
exige mais atenção às formas do que aos tons.

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Referencias
Clínica canto, disponível
em:https://clinicacanto.com.br/especialidades/refrativa.html#:~:text=A%20T%C3%A9c
nica%20Lasik%20%C3%A9%20um,a%20luz%20%C3%A9%20focada%20internamen
te. Acesso no dia 11 de nov 2022

Médico de olho, disponível em :https://medicosdeolhos.com.br/hipermetropia-o-que-e-


sintomas-
tratamento/#:~:text=A%20hipermetropia%2C%20ou%20dificuldade%20de,dificuldade
%20de%20enxergar%20de%20longe .
Acesso dia 10 de nov 2022.

Oftamolofia, disponivel em: https://coioftalmologia.com.br/blog/geral/presbiopia-causas-


tratamentos-sintomas/
https://coioftalmologia.com.br/blog/geral/presbiopia-causas-tratamentos-sintomas/
https://donatoholhos.com/estrabismo-o-que-e/
Acesso em 11 de nov 2022.

Olho clínico, disponivel em: https://www.olhoclinico.com.br/conheca-as-5-doencas-


oculares-mais-comuns-nos-animais/
Acesso 11 de nov 2022.

Oftalmologia veterinária, disponível em: https://digitalvet-com-


br.cdn.ampproject.org/v/s/digitalvet.com.br/oftalmologia-veterinaria-doencas-
comuns/amp/?amp_gsa=1&amp_js_v=a9&usqp=mq331AQKKAFQArABIIACAw%3
D%3D#amp_tf=De%20%251%24s&aoh=16708293568369&referrer=https%3A%2F%
2Fwww.google.com&ampshare=https%3A%2F%2Fdigitalvet.com.br%2Foftalmologia-
veterinaria-doencas-comuns%2F
Acesso 10 de nov 2022.

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