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Presbiopia

Presbiopia é a baixa de visão para perto (para leitura) depois dos 40 anos. Alguns pacientes chamam
esta alteração normal da idade de “braço curto” ou “vista cansada”. Todo paciente depois dos 40 anos
de idade apresenta dificuldade para leitura (visão para perto). Os pacientes míopes têm vantagem
porque se tirarem os óculos para longe a visão de perto melhora.

Este problema acontece com todos e nem é considerado uma doença. Com a idade o problema piora,
até estabilizar com cerca de 55 anos de idade. A melhor maneira de corrigir esta dificuldade para
perto é com óculos ou lentes de contato. Tanto faz usar óculos para perto ou óculos multifocais.
Inclusive óculos prontos, “genéricos”, podem ser utilizados em pacientes que não precisam de óculos
para longe e nem grande diferença entre os graus dos dois olhos. Estes óculos prontos vendidos em
farmácias, camelôs ou em qualquer loja nos Estados Unidos e Europa não fazem mal para a saúde,
mas podem ser mais feios ou menos confortáveis do que os óculos feitos sob medida numa ótica.

A lente de contato pode ajudar a ter independência dos óculos. Ainda não existe cirurgia que corrija
de maneira satisfatória a visão para perto e para longe depois dos 40 anos de idade.

Hipermetropia

O que é hipermetropia?
A hipermetropia é a dificuldade de enxergar de perto, sendo caracterizada pela visão desfocada. É
considerada como o oposto da miopia, que é a dificuldade de enxergar de longe. Isso quer dizer que
a visão fica ruim ao ver objetos próximos, mas enxerga perfeitamente bem o que está longe, como ler
uma placa no trânsito, por exemplo.
Qual o tratamento da hipermetropia?
O tratamento de hipermetropia é feito com o uso de lentes refrativas (óculos ou lentes de contato) ou
com a cirurgia refrativa se houver o pedido do oftalmologista. No entanto, a cirurgia nem sempre vai
livrar a pessoa de usar óculos ou lente de contato, mas é possível conviver bem com a hipermetropia
com o tratamento adequado.
No caso das lentes refrativas, elas podem ter diferentes funcionalidades. Para o caso do óculos, ela
torna a visão mais focada e elimina a dor de cabeça, ajudando a ver as imagens na distância correta.
Já as lentes de contato têm a mesma função dos óculos, mas aumenta o campo de visão e pode se
tornar mais confortável para quem usa.
Quais são os sintomas da hipermetropia?
O principal sintoma da hipermetropia e maior característica é a dificuldade de se enxergar de
perto. Ainda há outros sintomas da hipermetropia, como:
 necessidade de apertar os olhos para melhorar o foco;
 sensação de dor ou ardência ao redor dos olhos;
 dor de cabeça frequente ou após executar tarefas que exijam atenção;
 falta de concentração;
 olhos lacrimejantes ou que piscam em excesso;
 necessidade de esfregar os olhos com frequência.
 cansaço visual;
 sensação de peso ou dor ao redor dos olhos;
 vermelhidão ocular;
 náuseas.

Quais são as causas da hipermetropia?


A grande causa da hipermetropia é quando o globo ocular do paciente é um pouco mais achatado ou
a córnea mais plana, que pode ser em decorrência de fatores genéticos. Assim, a imagem acaba se
formando depois da retina. Ela nada mais é que um erro de refração.
Bebês e crianças pequenas podem apresentar um quadro de hipermetropia, mas nem sempre essa
condição se torna permanente, já que o globo ocular das crianças podem acabar crescendo e
corrigindo o problema ao longo do tempo.
A hipermetropia tem cura?
A hipermetropia tem cura por meio da cirurgia a laser ou, para quem não pode realizá-la, é possível
conviver com a hipermetropia usando óculos ou lentes de contato.

Miopia

Miopia é um distúrbio visual cuja principal característica é a dificuldade de ver de longe. Em uma
pessoa com visão normal, os raios de luz passam pela córnea, que é a primeira lente do olho, e
quando chegam à outra lente, a retina, eles se juntam em um mesmo ponto para formar a imagem.
Pessoas com miopia tem um globo ocular mais “longo”, o que provoca a formação da imagem antes
que a luz chegue até a retina, fazendo com que a pessoa tenha dificuldade de enxergar de longe.

Tratamento:

A miopia pode ser corrigida com óculos ou lentes de contato, prescritos por um oftalmologista, de
forma individualizada. Cirurgias também são utilizadas desde os anos 1970 para corrigir esse
problema, porém, nem todos os pacientes estão aptos a realizar a cirurgia, principalmente aqueles
que tem a córnea muito fina, pois o laser elimina partes desse tecido.

Geralmente, a miopia se desenvolve e progride ao longo da adolescência, e se estabiliza por volta


dos 18 a 21 anos. Mas cada caso varia muito, podendo haver aumento de grau até além dos 30 anos.
É importante ressaltar que estabilizar não garante que o distúrbio nunca mais irá voltar a ocorrer. Os
oftalmologistas consideram que houve estabilização da doença quando o grau não muda em um
intervalo de 6 meses a 1 ano. Depois de estabilizada, o paciente pode optar pela cirurgia para a
correção da miopia, caso haja indicação.

Astigmatismo

O que é astigmatismo?
O astigmatismo é uma doença ocular, caracterizada pela formação da imagem em eixos
diferenciados, causando certa distorção. Isso ocorre porque a córnea nem sempre é redonda e lisa.
Em algumas pessoas, ela pode apresentar irregularidades e/ou diferentes raios de curvatura. Essas
características fazem com que os raios luminosos mudem de direção, e cheguem de forma distorcida
na retina. A visão dos astigmatas fica embaçada devido à presença de raios de luz focalizados e
outros não.

Em grande parte dos casos, o astigmatismo ocorre por causas hereditárias, e pode estar associado a
outras insuficiências visuais, como a miopia, hipermetropia e presbiopia. O astigmatismo pode se
desenvolver rapidamente ao longo dos anos, por causa das alterações da curvatura da córnea,
provocada pelos milhares de movimentos oculares do dia a dia.

Sintomas do astigmatismo
Quem tem astigmatismo sente dificuldade de enxergar de perto e de longe. Os objetos parecem
desfocados, e as linhas e contornos não são visualizados com boa definição.

Tratamentos
O astigmatismo pode ser corrigido com o uso de lentes corretivas (óculos ou lentes de contato) ou
cirurgias a laser. A escolha da melhor correção deverá ser decidida entre o médico e o paciente, após
a realização de exames específicos.
Principais estruturas

Os principais componentes do olho humano são:

Esclera

É uma membrana fibrosa que tem a função de proteger o globo ocular.

Conhecida popularmente como o “branco dos olhos”.

É recoberta por uma membrana mucosa, delgada e transparente, denominada conjuntiva.

Córnea

É uma parte transparente do olho, formada por uma membrana fina e resistente.

Ela tem a função de transmitir a luz e a refração para o cérebro, além de proteger o sistema óptico.

Corpo ciliar

Tem como função secretar o humor aquoso (um líquido transparente que é responsável por manter
saúde e transparência dos olhos).

Ele possui uma musculatura lisa responsável pela acomodação do cristalino.

Íris

É a estrutura central do olho, que controla a entrada de luz.

Além disso, é a parte que possui a cor dos nossos olhos, castanho, verde, azul e suas derivações.

Retina

A parte principal do olho.

A retina envia os sinais pelo nervo óptico, através de seus fotorreceptores, permitindo que os
estímulos sejam processados e que uma imagem seja criada.

Cristalino

O cristalino está localizado atrás da íris.

Tem a função de fazer a lente natural, alterando a forma para garantir que a imagem visualizada
esteja focada.
O caminho da imagem até nosso cérebro

Com todas as estruturas dos olhos devidamente apontadas e explicadas, é importante compreender o
caminho que a imagem que estamos enxergando faz até chegar ao nosso cérebro.

Primeiramente, no olho humano existem dois tipos de fotorreceptores: os cones (que possibilitam a
visão colorida), e os bastonetes (que permitem a visão no escuro, em preto e branco).

Quando abrimos os olhos e enxergamos uma imagem, a primeira coisa que acontece é que a luz
atravessa a córnea e chega a íris, onde lá, a pupila vai controlar a intensidade de luz a ser recebida
pelo olho, ajustando seu tamanho (expandindo/dilatando, ou diminuindo). Quanto maior a abertura da
pupila, maior é a quantidade de luz que entra nos olhos.

A imagem chega então ao cristalino, uma estrutura flexível que acomoda e focaliza a imagem na
retina.

Na retina existem diversos fotorreceptores, que transformam a luz recebida pelo globo ocular em
impulsos elétricos. A partir daí, o nervo ótico conduz esses impulsos até o cérebro, onde vai ocorrer a
interpretação e a correção da imagem.

Por trás do olho fica o nervo óptico, a parte responsável por conduzir os impulsos elétricos causados
pela imagem até o cérebro para que eles sejam finalmente convertidos em imagens que possamos
ver, com qualidade e cor.

Catarata

O que é?

Doença dos olhos em que a visão fica opaca. Ocorre principalmente em decorrência do
envelhecimento, porém, existem casos de catarata congênita (de nascença) ou provocada por fatores
como exposição demasiada ao sol sem óculos apropriados.

Sintomas:

 visão nublada;

 sensibilidade à luz e necessidade de maior iluminação para ler;

 a visão noturna torna-se mais fraca e as cores tornam-se amareladas.

Tipos de catarata:

– senil: é o tipo de catarata mais comum. Ocorre em pessoas idosas (é relacionada a idade),
geralmente após os 60 anos.
– congênita: a criança geralmente já nasce com catarata. Ocorre por doenças da mulher (como a
rubéola e a toxoplasmose) durante a gravidez. Freqüentemente está acompanhada de outras
alterações.
– traumática: ocorre após acidentes com o olho. Geralmente é unilateral; o trauma, mesmo sem
perfuração do olho pode provocar a opacificação do cristalino.
– do diabético: Inicia-se geralmente em idade mais precoce e com perda visual mais rápida que na
senil.
– secundária a medicamentos: principalmente os corticóides, quando usados por longos períodos.

Tratamento:
Consiste numa cirurgia que retira o cristalino opaco e introduz, no lugar, uma lente intra-ocular que
devolve a visão normal ao paciente. A recuperação é rápida e o paciente está liberado para retomar
suas atividades normais em apenas uma semana.

Está em primeiro lugar entre as doenças oculares que mais provocam cegueira.

Glaucoma

O glaucoma é uma doença que atinge diretamente o nervo óptico dos olhos e envolve de forma clara
a perda de células da retina que são responsáveis por enviar impulsos nervosos ao cérebro.
Essa pressão intraocular quando acontece de forma elevada aumenta significativamente o risco para
o desenvolvimento do glaucoma. Mas é importante ressaltar que não existe um determinado valor da
pressão intraocular para gerar o aparecimento da doença, o que quer dizer que uma pessoa pode
desenvolver o glaucoma com uma pressão relativamente baixa e outra pode desenvolver com uma
pressão mais alta, varia de paciente para paciente.
Por isso, ao notar qualquer mudança, é fundamental buscar por um especialista para averiguar o
problema. Outra informação relevante é sobre o tratamento do glaucoma. Quando o problema não é
tratado, o glaucoma pode levar ao dano permanente do disco óptico da retina, o que causa uma
perda progressiva no campo da visão e pode até mesmo progredir para a cegueira permanente. É por
este motivo o glaucoma é um problema que deve ter toda a atenção.

Tipos de glaucoma
O glaucoma é dividido por tipos que são:
· Glaucoma primário de ângulo aberto ou glaucoma crônico;
· Glaucoma de ângulo fechado ou glaucoma agudo;
· Glaucoma congênito;
· Glaucoma secundário.
· O problema varia de acordo com cada tipo de glaucoma e só um profissional pode diagnosticar
com precisão qual é o tipo de cada um, de acordo com os exames solicitados.

E quais são os sintomas do problema?


Trata-se de uma patologia silenciosa, que em seus estágios iniciais não traz sintomatologia (o
paciente não percebe nada). Um dos principais sinais do glaucoma é a perda da visão periférica.
Esta perda pode começar de forma sutil e até mesmo imperceptível, só em casos quando a
perda é moderada ou severa que o paciente consegue notar no início. Aos poucos essa perda pode
se tornar a chamada ‘visão tubular’, que é quando apenas a visão central é notada. Ela se torna
perceptível quando o paciente começa a esbarrar em objetos e até mesmo tropeçar, por conta da
visão periférica ausente. Quanto mais tempo demorar para o problema ser tratado, mais o campo de
visão se torna estreito, dificultando a boa visão do portador.
O correto é buscar por um médico ao notar a primeira mudança na visão, já que quanto mais
tarde, pior para tratar o problema.

Quais são os fatores de risco?


Alguns fatores de risco devem ser analisados, como:
· Histórico familiar de envolvimento com a doença;
· Pressão intraocular elevada;
· Idade acima de 40 anos;
· Pressão arterial alta ou elevada constamentemente;
· Uso prolongado de medicamentos à base de corticóides;
· Doenças nos olhos, como deslocamento da retina ou tumores.

Diagnóstico do problema
O diagnóstico do problema é feito através de exames passados por um oftalmologista. Dentre os
exames solicitados pelo médico estão:
· Acuidade visual: que pode detectar alterações na visão;
· Tonometria: que confere a pressão intraocular;
· Fotografia do nervo óptico: que documenta a aparência do nervo;
· Campo visual: que verifica a perda de campo visual do paciente;
· Exame com lâmpada de fenda: que verifica o interior e o exterior do olho.
· Tomografia de Coerência Óptica (OCT): avalia a perda de células nervosas que formam o
Nervo Óptico.
Outros exames podem ser solicitados, o que pode variar de paciente para paciente.

Informações relevantes
1) Segundo alguns dados gerados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) o glaucoma é a
segunda maior causa de cegueira no mundo, perdendo apenas para a catarata;
2) No Brasil, a estimativa é de que aproximadamente 900 mil pessoas sofram com a doença;
3) O paciente não deve demorar para buscar por auxílio médico. Por se tratar de uma patologia
grave, quanto mais o paciente demora a buscar um médico, maiores a chances de um problema
irreversível no futuro.

Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI)

O que é Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI)?

Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) é uma doença que atinge a mácula e prejudica a
visão central. Um ponto negro bloqueia a visão, que pouco a pouco se transforma em uma área
branca ou cinza. O dano à visão central é permanente, mas a visão lateral geralmente é preservada.

Ainda não se sabe qual a causa exata da degeneração da mácula. Apesar disso, já são conhecidos
alguns fatores que contribuem para o desenvolvimento da doença: envelhecimento e desgaste do
tecido da mácula com a idade; predisposição genética; exposição à luz do sol; hipertensão;
obesidade; e tabagismo.

Existem dois tipos de DMRI, seca (atrófica) e úmida (cistóide), sendo que 85% a 90% dos casos são
do tipo seco.

DMRI seca

A DMRI seca é caracterizada pela destruição dos cones, com formação de pequenos depósitos de
proteínas e gorduras, chamados de drusas, na retina. De início, as drusas não prejudicam a saúde,
mas, com o passar do tempo, a lesão evolui e pode deixar a mácula mais fina e ressecada. Por isso,
a perda da visão central na degeneração seca é lenta e gradual.

DMRI úmida

A DMRI úmida acontece devido à formação de vasos sanguíneos anormais sob a mácula. Esses
vasos incham, rompem e formam tecidos de cicatrização que danificam permanentemente a visão,
embaçando os raios de luz e as cores antes que possam atingir a mácula. Por causa disso, a
degeneração úmida provoca uma perda mais rápida da visão central, que pode acontecer em
semanas ou meses.

Sintomas

Nas fases iniciais da doença, a DMRI não apresenta sintomas, mas existem alguns indicativos
percebidos pela visão: linhas retas parecem onduladas e as cores ficam pálidas. Quando aparecem
sintomas de palavras borradas, flashes de luz ou pontos escuros e sensação de visão dupla, a DMRI
já está em estágio avançado.

Tratamento

Como ainda não se conhece a causa da doença, o melhor tratamento para a DMRI é a prevenção.
Manter uma dieta com pouca gordura, rica em vegetais e folhas verdes, usar óculos de sol para
proteger os olhos contra os raios UV, fazer exercícios com regularidade e não fumar.

Uma vez diagnosticada a doença, o tratamento é focado em combater a formação de radicais livres
com suplementos vitamínicos, fotocoagulação dos vasos sanguíneos indesejáveis e, mais
recentemente, utilização de drogas antiangiogênicas, que impedem a formação destes vasos.

Retinopatia diabética

Retinopatia diabética
A retinopatia diabética é uma doença que afeta os pequenos vasos da retina, estrutura do olho
responsável pela formação e envio das imagens ao cérebro. O surgimento dessa patologia está
relacionado ao tempo de duração do diabetes e ao descontrole da glicemia.

Quando há descontrole de glicemia, há uma série de reações no organismo, e uma das complicações
é a alteração na retina (hemorragias, exsudatos, edema macular).

É importante destacar que o diabetes pode causar modificações em sua visão, mesmo que o paciente
não tenha retinopatia diabética — as mudanças rápidas na taxa de glicose no sangue podem fazer
com que a visão fique “desfocada” ou “manchada”. Por isso, é preciso realizar consulta com
oftalmologista para identificar o problema através de uma análise clínica e de exames específicos
(tomografia de coerência óptica e angiofluoresceinografia).

SINTOMAS
De acordo com especialistas, a retinopatia diabética não apresenta sintomas nos estágios iniciais. Por
isso, as pessoas que têm diabetes devem consultar um oftalmologista ao menos uma vez ao ano.
Assim, é possível identificá-la a partir de uma análise clínica/oftalmológica mais apurada.
O exame com a pupila dilatada permite que o especialista consiga visualizar se houve alguma
alteração no fundo do olho, região onde a retina está localizada.

Conforme a doença avança, alguns sintomas podem surgir, dentre eles podemos destacar os
seguintes:
- Pontos ou manchas pretas na visão incomodando o paciente;
- Visão embaçada;
- Alteração ao exame de refração (“grau de óculos”)
- Visão que altera periodicamente, indo de borrada para clara e de clara para borrada;
- Visão noturna prejudicada, devido às manchas escuras que flutuam na visão;
- Perda progressiva da visão periférica.

TRATAMENTO
O tratamento da retinopatia diabética é definido em razão do estágio da doença e, geralmente, tem
como objetivo retardar a sua progressão, de modo que o paciente tenha uma melhor qualidade de
vida.

Nos estágios iniciais da retinopatia diabética, o tratamento indicado é a monitorização regular com um
especialista. É comum que o médico recomende que o paciente mude o seu estilo de vida, buscando
com isso controlar os níveis de glicemia no sangue, bem como outros fatores que contribuam para o
agravamento da doença.

Nos casos mais graves, como na retinopatia diabética proliferativa ou edema macular, o profissional
pode recomendar injeções intra-vítreas (“dentro do olho”), procedimentos com laser ou cirurgia de
vitrectomia.

Conjuntivite

Conjuntivite é a inflamação da conjuntiva, membrana transparente e fina que reveste a parte da frente
do globo ocular (o branco dos olhos) e o interior das pálpebras. Em geral, ataca os dois olhos, pode
durar de uma semana a 15 dias e não costuma deixar seqüelas. Ela pode ser aguda ou crônica,
afetar um dos olhos ou os dois.

Causas

A conjuntivite pode ser causada por reações alérgicas a poluentes ou substâncias irritantes (poluição,
fumaça, cloro de piscinas, produtos de limpeza ou de maquiagem, etc.). A mais comum delas é a
conjuntivite primaveril, ou febre do feno, geralmente causada por pólen espalhado no ar.
A conjuntivite pode ser causada, também, por vírus e bactérias. Nestes casos, ela é contagiosa e
pode ser transmitida pelo contato direto com as mãos, com a secreção ou com objetos contaminados.

Sintomas

 Olhos vermelhos e lacrimejantes;

 pálpebras inchadas;

 sensação de areia ou de ciscos nos olhos;

 secreção purulenta (conjuntivite bacteriana);


 secreção esbranquiçada (conjuntivite viral);

 coceira;

 fotofobia (dor ao olhar para a luz);

 visão borrada;

 pálpebras grudadas quando a pessoa acorda.


Tratamento

O tratamento da conjuntivite é determinado pelo agente causador da doença. Para a conjuntivite viral
não existem medicamentos específicos. Já, o tratamento da conjuntivite bacteriana inclui a indicação
de colírios antibióticos, que devem ser prescritos por um médico, pois alguns colírios são altamente
contra-indicados, porque podem provocar sérias complicações e agravar o quadro.

Cuidados especiais com a higiene ajudam a controlar o contágio e a evolução da doença. Qualquer
que seja o caso, porém, é fundamental lavar os olhos e fazer compressas com água gelada, que deve
ser filtrada e fervida, ou com soro fisiológico comprado em farmácias ou distribuído nos postos de
saúde.

Prevenção

– Evitar aglomerações ou freqüentar piscinas de academias ou clubes;- lavar com freqüência o rosto
e as mãos, uma vez que estes são veículos importantes para a transmissão de micro-organismos
patogênicos;
– não coçar os olhos;
– usar toalhas de papel para enxugar o rosto e as mãos, ou lavar todos os dias as toalhas de tecido;
– trocar as fronhas dos travesseiros diariamente, enquanto perdurar a crise;
– não compartilhar o uso de esponjas, rímel, delineadores ou de qualquer outro produto de beleza;
– não se automedique.

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