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Órgãos dos

sentidos:
Visão

Sara Castilho

Ana Bemba

Joana Moreira

1 De Maio de 2016

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Índice:
Descrição Página 3

Estrutura e Fisiologia Páginas 4 e 5

Alterações Páginas 6, 7 e 8

Conclusão Página 9

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Descrição:
O olho é o órgão responsável pelo sentido da visão. É responsável pela
captação da informação luminosa/visual e transformá-la em impulsos a serem
decodificados pelo sistema nervoso.

A visão representa cerca de oitenta por cento da informação adquirida do


mundo físico. Assim, podemos afirmar que, dos cinco sentidos, este é o mais
importante e complexo. Quando nascemos apenas captamos informação
luminosa, mas à medida que vamos crescendo “aprendemos” a ver.

A visão binocular fornecida pelos dois olhos, ao actuarem em conjunto,


permite-nos obter uma imagem tridimensional do mundo que nos rodeia
permitindo localizar, visualizar, estimar distâncias bem como a velocidade de
objectos distantes, ter a noção de profundidade, entre outras coisas.

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Estrutura e Fisiologia:
Anatomicamente o olho está localizado na cavidade orbitária, a qual é formada
por vários ossos, músculos extrínsecos e tecido adiposo. Contudo, apenas o
terço anterior do globo ocular fica exposto, sendo esta parte protegida pelas
pálpebras e cílios.

O sistema óptico do olho é constituído por sete componentes principais:

1. Córnea
2. Íris
3. Pupila
4. Lente ou Cristalino
5. Retina
6. Nervo Óptico
7. Esclera

1. É a primeira estrutura do olho que a luz atinge. É constituída por cinco


camadas de tecido transparente e resistente. A camada mais externa, o
Epitélio, tem uma capacidade regenerativa imensa e por isso regenera-se
rápido de lesões superficiais. As quatro camadas seguintes, mais internas, são
as que proporcionam rigidez e protegem o olho de infecções.

2. É a porção visível e colorida do olho, logo atrás da córnea. Possui músculos


que aumentam ou diminuem a pupila, com o objectivo de que o olho possa
receber mais ou menos luz, conforme as condições de luminosidade do
ambiente.

3. É a abertura central da íris, através da qual a luz passa para alcançar o


cristalino.

4. É quem ajusta na retina o foco da luz que vem através da pupila. Tem a
capacidade de, discretamente, aumentar ou diminuir sua superfície curva
anterior, a fim de se ajustar às diferentes necessidades de focalização das

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imagens, próximas ou distantes. Esta capacidade tem o nome de acomodação.
Garante também o equilíbrio do poder de refracção do globo ocular.

5. É a membrana que preenche a parede interna à volta do olho. Recebe a luz


focalizada pelo cristalino. Contém foto-receptores que transformam a luz em
impulsos eléctricos, que o cérebro pode interpretar como imagens. Existem na
retina dois tipos de receptores: bastonetes e os cones, que se localizam em
torno da fóvea.

6. Transporta os impulsos eléctricos do olho para o centro de processamento


do cérebro (lóbulo occipital), para a devida interpretação.

7. É o nome da capa externa, fibrosa, branca e rígida que envolve o olho, e é


contínua à córnea. É a estrutura que dá forma ao globo ocular.

A visão é feita pelo cérebro. Os olhos funcionam como órgãos de conversão


selectiva do estímulo luminoso em sinais eléctricos. Durante todo o trajecto
através do sistema visual, os estímulos são depurados até criarem uma
impressão visual única.

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Alterações:
Defeitos Refractivos – são os problemas visuais mais frequentes. Estes dizem
respeito a um conjunto de alterações nos quais há uma focagem inadequada
das imagens na retina. São, na grande maioria, facilmente corrigidos com
óculos ou lentes de contacto. Em casos mais raros a cirurgia poderá ser uma
opção. Seguem-se alguns exemplos:

 A miopia – É uma situação em que a imagem é focada à frente da


retina e traduz-se por uma dificuldade de visão ao longe. Um olho míope
é normalmente maior que o normal e é mais propenso a algumas
doenças (ex. glaucoma, descolamento de retina, etc.) pelo que carece
de uma atenção especial por parte do médico oftalmologista.
 A hipermetropia – É um defeito refractivo caracterizado por dificuldade
de visão ao perto. Provoca habitualmente fadiga ocular e até dores de
cabeça com o trabalho mais minucioso ou com a leitura, pela exigência
aumentada de focagem a que os olhos são solicitados. Um olho
hipermétrope é habitualmente mais pequeno que o normal e a
“resistência” à hipermetropia diminui com a idade. Pode ser a causa do
mau aproveitamento escolar de uma criança.
 O astigmatismo – Corresponde a uma qualidade visual desigual
consoante o eixo visual em causa. Resulta na maioria dos casos a uma
curvatura desigual da córnea provocando uma visão distorcida. Pode
ocorrer isoladamente ou associado aos outros defeitos refractivos.
 A presbiopia (ou vista cansada)  – Corresponde à dificuldade de visão
ao perto que é normalmente sentida a partir de certa idade (por volta dos
45 anos). É devida à perda de elasticidade progressiva do cristalino fruto
da idade.

Cataratas - É toda e qualquer alteração da transparência do cristalino. São


mais frequentemente resultado do normal envelhecimento mas podem também
ser congénitas ou devidas a uma variedade de outros factores. Habitualmente
a catarata resulta numa turvação da imagem mas várias outras queixas
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poderão resultar da sua presença. O diagnóstico deverá ser sempre feito
através da observação por um médico oftalmologista. O principal tratamento
das cataratas é cirúrgico.

Glaucoma - É uma doença dos olhos na qual vai havendo uma progressiva
subida da tensão ocular levando a diminuição da visão (podendo mesmo
chegar à cegueira). Há vários tipos de glaucoma mas o mais frequente é o
glaucoma de ângulo aberto. Há um líquido transparente que circula de dentro
para fora do globo ocular (humor aquoso). Nas pessoas com glaucoma, e por
razões ainda pouco conhecidas, este líquido começa a ter dificuldade em sair
do globo ocular levando a um aumento da tensão ocular. O aumento da tensão
ocular, se não detectado e devidamente tratado, leva à “morte” lenta e
progressiva do nervo responsável pela visão (nervo óptico). Estas alterações
provocam uma perda da visão (em especial do nosso campo de visão). O
glaucoma só dá sintomas numa fase avançada da doença e as alterações na
visão só são sentidas pelo doente quando o nervo óptico já tem lesões graves
e irreversíveis.
 

Estrabismo - O termo estrabismo é usado sempre que há um desalinhamento


ocular. Este problema ocular surge habitualmente nas crianças podendo em
muitas delas estar presente já à nascença. É muito importante diagnosticar e
tratar esta doença quando a criança ainda é pequena pois, caso contrário, a
visão de um dos olhos poderá ficar irremediavelmente diminuída. A criança
com estrabismo tem tendência a usar menos o olho desviado que vai ficando
“preguiçoso”. A esta baixa da visão resultante do estrabismo chama-se
ambliopia. Pode ser constante ou surgir apenas em certos momentos. Os olhos
podem estar desviados para dentro, para fora, para cima ou para baixo. O
estrabismo pode também surgir no adulto por doença ou traumatismo.

Retinopatia diabética - A diabetes é uma doença na qual, entre outras


alterações, existe um aumento de “açúcar” no sangue. Esse descontrolo pode
prejudicar várias zonas do corpo. Os olhos são um dos órgãos que pode ser
gravemente atingido embora inicialmente não haja grandes sintomas. A
retinopatia diabética é uma manifestação ocular da doença e é uma das
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principais causas de cegueira. Surge em consequência de alterações nos
pequenos vasos sanguíneos da retina no interior do olho. Os vasos alterados
deixam sair líquido e sangue para a retina levando à diminuição da visão.
Nalguns casos desenvolvem-se vasos anormais na retina. Estes vasos são
muito frágeis e sangram facilmente levando também à formação de tecido
fibroso que repuxa a retina. Este estádio da doença é muito grave e chama-se
retinopatia diabética proliferativa

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Conclusão:
Com este trabalho, aprendemos o essencial, ou digamos, o principal acerca da
visão. É um sentido importante e como órgão extremamente sensível. Os raios
ultravioletas, os computadores, os telemóveis, tudo isto, faz mal aos olhos.
Apesar de algumas doenças serem hereditárias, muitas delas são alterações
devido ao ambiente, à nossa alimentação e até consequências de outras
doenças. Devemos ter especial cuidado com os olhos, pois são eles que nos
dão a percepção do mundo ao nosso redor, apesar de não ser o único sentido
com essa função, não deixa de ser importante cuidarmos deles. São cada vez
mais frequentes os defeitos refractivos, como a miopia, e com toda a tecnologia
a que os jovens estão sujeitos, isso torna-se cada vez mais precoce e com uma
incidência cada vez maior nos mais novos.

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