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Iridologia
Assim como os olhos são as janelas da alma, a íris é o espelho do corpo, pois nela se refletem os
desequilíbrios do organismo.
A observação das doenças através dos olhos é tão antiga quanto à própria humanidade. Tanto na
China como no Tibete as mudanças e sinais nos olhos já eram relacionados com anomalias ou
alterações internas do organismo. Existem também referências sobre o assunto em trabalhos
deixados por Hipócrates e em registros da Escola de Salerno, centro de estudos de medicina que já
existia no século IX e que prosperou durante toda a Idade Média. Hoje o diagnóstico pela íris está
difundido em todo o mundo, com maior desenvolvimento na Europa e nos Estados Unidos.
Acessível, objetivo e direto, o irisdiagnóstico pode ser praticado por qualquer profissional da área
terapêutica ou até mesmo por leigos que se dediquem ao estudo da Iridologia.

Os olhos não mentem jamais


Irisdiagnóstico é o método que permite diagnosticar doenças, disfunções e alterações orgânicas pela
simples observação da íris - parte colorida que é circundada pelo "branco dos olhos". Esse método
permite a observação direta da íris sem recursos técnicos especiais, se bem que uma lente de
aumento ajustada a um foco luminoso produz melhores resultados. Existem também lupas
iluminadas que facilitam o exame, além dos iridoscópios, que ampliam o campo observado e podem
ser acoplados a câmaras fotográficas. Mas é possível realizar o diagnóstico pela íris munido apenas
de uma lupa potente e uma pequena lanterna. As lupas com foco luminoso utilizadas em filatelia são
muito apropriadas para um diagnóstico razoável. É muito importante deixar claro que irisdiagnóstico
não é o estudo das doenças da íris ou dos olhos, mas sim de qualquer parte do corpo através da
observação da íris. Esse estudo também não tem nada a ver com exame de "fundo de olho", que
consiste no exame oftalmológico da retina, ou parte posterior e profunda dos olhos, bem além da íris.
O irisdiagnóstico fornece sinais que devem ser avaliados e interpretados segundo a sua localização
na íris e obedecendo aos critérios da Iridologia.

Um pouco de história
Philipus Meyens foi o primeiro a publicar um trabalho sobre Iridologia. Isso foi em 1670 em Desden,
Alemanha, e seu livro fazia um interessante estudo sobre sinais iridológicos e suas relações com
determinadas doenças, apresentando um pequeno mapa da íris com áreas representativas de alguns
órgãos do corpo humano. Depois foi a vez de Johann Sigmund Eltzholtz (Nürnberg, 1695) se
aprofundar mais no estudo de Meyens. Quase um século mais tarde, em Göttingen, Christian
Haertls, baseado nos estudos de Meyens e Eltzholtz, lança um polêmico e importante trabalho. Mas
é com o clínico húngaro Ignatz von Peczely (1822-1911) que a Iridologia começa a ficar conhecida.
Segundo a história, Peczely caçou uma coruja que, ao fraturar uma pata na armadilha, apresentou
um fino traço na região inferior da íris correspondente ao lado fraturado. Com a curiosidade aguçada
pelo fato, Peczely acompanhou a consolidação da fratura, constatando que o traço da íris
desaparecia aos poucos restando apenas uma marca muito tênue. Estudando outros autores sobre o
assunto, Peczely desenvolveu então pesquisas comparativas em hospitais, formando um
considerável grupo de discípulos. Em 1881, após muitas dificuldades, conseguiu lançar seu primeiro
trabalho. Muitas obras sobre o assunto surgiram depois na Europa, principalmente na Alemanha. O
interesse pela Iridologia espalhou-se pela Europa, no início da década de 1900 o novo sistema foi
introduzido nos Estados Unidos pelo Dr. Nils Liljequist, um homeopata sueco. E foi um norte-
americano, o Dr. Bernard Jensen, que desenvolveu o mapa da íris que atualmente é mais conhecido
e utilizado.

Anatomia dos olhos


Além das funções visuais, a íris representa, em sua topografia, os órgãos e sistemas do corpo
humano.

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O globo ocular é uma esfera eliptóide mais parecida com um ovo do que com uma bola perfeita.
Tem três camadas distintas e concêntricas: a esclerótica, o tracto uveal e a retina. A íris, que é a
parte que mais nos interessa aqui, é um dos componentes do tracto uveal e é a parte colorida dos
olhos, geralmente castanha, azul, cinzenta ou verde, circundando a pupila, também conhecida como
"menina dos olhos". A íris é constituída por quatro zonas e seis camadas e sua principal função é
permitir a maior ou menor entrada de luz, graças a sua capacidade de contração ou descontração,
segundo a quantidade de luz ambiental. Ela depende ainda de estímulos do sistema nervoso
autônomo, que produzem a miose (contração) e a midríase (dilatação).

Os órgãos do corpo através da íris


Além de suas importantes funções visuais, a íris é responsável pela representação, em sua
topografia, de todas as partes do organismo. Assim, qualquer alteração fisiológica determina
modificações iridais correspondentes à região do órgão ou parte alterada. Embora seja ainda uma
teoria não aceita universalmente, a Iridologia entende que as modificações na íris surgem devido à
comunicação direta do sistema nervoso central com esse órgão através do gânglio ciliar e da cadeia
simpática. Qualquer alteração orgânica projeta, via sistema nervoso, uma modificação no padrão
normal da textura e da cor da íris.

Como os órgãos se representam na íris


A íris representa todas as partes do organismo em sua topografia. Isso é possível graças ao Sistema
Nervoso Autônomo, composto de duas cadeias nervosas - o simpático e o parassimpático - que
inervam todas as partes do organismo e levam impulsos sobre a situação de cada região até o
cérebro (Sistema Nervoso Central) e até a íris, onde essas impressões ficam registradas.

O mapa da íris
Um instrumento valioso, que facilita a identificação dos sinais característicos de cada paciente.
O mapa iridológico é a representação gráfica das áreas da íris correspondentes aos órgãos,
sistemas e regiões do corpo humano. A melhor maneira de compreender a perfeita e simétrica
distribuição dos órgãos na íris é observando o mapa iridológico com todo o cuidado. A primeira vista
surge um certo grau de dificuldade para localizar um órgão ou região na íris, e na prática também
aparecem obstáculos que podem ser superados à medida que o estudante se aprofunda no assunto.

O sistema gastrointestinal
No centro do olho está a pupila, que é um espaço determinado pela maior ou menor dilatação da
íris, de acordo com o grau de luminosidade presente. Circundando a pupila está a área do estômago.
Cada metade desse órgão aparece na íris do lado correspondente: do lado esquerdo, o cárdia; do
direito, o piloro. Ao redor dessa área está a região dos intestinos, sendo que o intestino delgado
situa-se na parte interna ou medial de cada íris. Na íris direita, a região do duodeno não se comunica
com a do jejuno, que desce pelo ângulo interno, circundando a região do estômago, indo comunicar-
se abaixo com a região do ceco e com a área do apêndice ileocecal, que faz uma vírgula no sentido
dos pés. Nessa região começa a área correspondente ao intestino grosso; o cólon ascendente sobe
pela região lateral ou externa da íris, representado apenas pela sua metade direita. A metade
esquerda do cólon transverso está representada na íris esquerda, onde continua como cólon
descendente, percorre a região lateral ou externa da íris esquerda, na parte bem próxima à área do
estômago. O cólon descendente descreve um leve arco e continua para baixo, fazendo uma curva
acentuada para a direita, sendo que a região passa a representar o cólon sigmóide, que segue até as
proximidades do início do intestino delgado na região interna da íris esquerda, formando então a
região relativa ao reto e ao ânus. Neste caso, o reto e o ânus pertencem ao grupo de órgãos que não
tem representação bilateral, fazendo parte apenas da íris esquerda. A área gastrintestinal, descrita
acima, tem uma distribuição irregular, não obedecendo ao mesmo padrão da representação das
demais áreas correspondentes aos outros órgãos.
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O sistema nervoso e outras funções


Circundando a região das vísceras digestivas há uma área quase circular, chamada coroa iridal,
onde está representado o sistema nervoso autônomo. É o ponto de reunião de fibras nervosas
simpáticas e parassimpáticas. Os órgãos bilaterais, como rins, pulmões, supra-renais, testículos,
ovários e olhos são representados nas duas íris. Exemplo: o rim direito aparece numa área da íris
direita e o rim esquerdo na íris esquerda. Devido à característica de sua posição anatômica, alguns
órgãos são representados na íris correspondentes ao lado do corpo que ocupam. Assim, o fígado e a
vesícula biliar estão representados na íris direita, enquanto o coração e o baço estão localizados na
íris esquerda. Fugindo um pouco ao padrão, o pâncreas está na íris direita e o plexo solar na
esquerda. Há alguma controvérsia quanto à localização da região cardíaca, prevalecendo a
tendência de se aceitar sua representação na íris esquerda.

As glândulas e o cérebro
Órgãos como as glândulas endócrinas e o cérebro têm suas partes representadas nas duas íris. A
hipótese, a pineal e o timo têm representação bilateral, como é também o caso de órgãos únicos
centrais: o útero, a próstata, a vagina, o pênis, a bexiga, a boca, a laringe, a traquéia, o esôfago, as
cordas vocais, o nariz, a medula espinhal, a coluna vertebral. O lado mais externo da íris,
correspondente ao limbo esclerocorneano, é a área que representa a pele.
Logo abaixo dessa área está a região que corresponde à circulação periférica, ao sistema linfático e
ao sistema circulatório venoso e arterial.

A cor dos olhos


Tanto o colorido como a textura e a densidade da íris podem fornecer informações importantes sobre
a saúde da pessoa.
As cores naturais básicas as íris são três: castanho, azul e cinza. A íris castanha, que é a mais
comum, indica a presença do pigmento denominado melanina, ou de outros pigmentos escuros
depositados no estroma iridal. Já a íris azul tem uma menor quantidade de pigmentos no estroma,
deixando assim transparecer uma parte da última camada iridal, a camada retiniana. A coloração
cinzenta deve-se a uma compactação e estreitamento do estroma iridal, fato muito comum na
velhice, e isso explica a mudança de coloração dos olhos de pessoas mais idosas.

Íris verde, sinal de fraqueza


A íris de cor verde, embora bastante comum é considerada, é considerada resultado de um
enfraquecimento interno, ou seja, não é tida como íris de bom padrão. Tratamentos naturais bem
sucedidos podem, em alguns casos, modificar a coloração da íris verde para azul. A íris muito negra,
da mesma forma, não é considerada normal, pois tal coloração pode ocorrer devido à presença de
toxinas nos órgãos internos. Os albinos têm íris avermelhadas em função da completa ausência de
pigmentos nas camadas da íris, permitindo a projeção da cor vermelha dos vasos iridais. Algumas
pessoas possuem uma íris de cor diferente da outra ou apresentam uma grande mancha marrom
dentro de uma íris azul. Essas modificações são provocadas por depósitos de toxinas ou compostos
químicos em regiões do corpo. Essas transformações são comuns em tratamentos intensos à base
de antibióticos, quimioterápicos fortes ou corticóides, e nos casos de intoxicação por produtos
químicos como enxofre, fósforo, iodo, sódio e outros. Tais alterações também podem significar
enfraquecimento generalizado do organismo, irritações e problemas circulatórios - sua interpretação
depende da experiência do observador.

Textura e densidade da íris


Uma íris tem boa textura ou densidade quando suas fibras são bem compactadas, próximas e finas.
A textura é determinada pela organização das fibras. Uma íris de boa densidade é homogênea, sem
marcas, indicando boa saúde e boa constituição herdadas. É um tipo raro atualmente, quando é
comum encontrarmos íris de má textura, com machas, orifícios e separações entre as fibras. Muitas
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vezes, hoje em dia, as crianças já nascem com fraca densidade iridal, o que significa herança de má
saúde e enfraquecimento. O portador de íris com má textura está sujeito a problemas de saúde e
exige sempre cuidados. Após um processo terapêutico eficaz, geralmente ocorre uma melhora da má
densidade iridal, mas é difícil uma recuperação completa e total.
A íris pode apresentar também sinais em virtude de cirurgias em qualquer parte do corpo, ou lesões,
fraturas, contusões intensas, perdas de tecido, cortes, etc., que determinam modificações da textura
iridal. Esses sinais tendem a nunca se modificar ou desaparecer, permanecendo como uma espécie
de cicatriz.

Como a íris reflete as doenças


Os sinais da íris são dinâmicos, mudando de cor e de aspecto conforme os processos de
agravamento das doenças ou de recuperação do organismo.
Uma íris normal se caracteriza pela ausência de sinais, orifícios e sombras. Os sinais de
degeneração verificadas no exame iridológico variam de coloração entre o branco e o negro,
passando pelo cinza-claro e pelo cinza-escuro. Sinais de cor branca indicam um estágio inflamatório
agudo de intensidade variada ou um acúmulo de material ácido. Marcas negras indicam um estágio
crônico, degenerado e destrutivo, próprio das condições em que a doença determina perda ou
degeneração dos tecidos, como no caso de câncer e outros tipos de tumores. Marcas de cirurgias e
outras mutilações também podem surgir em forma de manchas escuras, mas sem grande
profundidade, e geralmente com os bordos bem delimitados.

Sinais que se aprofundam


Para entender melhor este processo, é importante saber que as camadas da íris são superpostas.
Quando uma doença está no seu estado agudo, geralmente inflamatório, há uma elevação na
segunda camada iridal. Se a doença se torna crônica, as camadas mais profundas da íris são
atingidas. Isso não significa uma lesão da íris, mas um sinal representativo de algo que ocorre no
órgão correspondente, segundo o mapa iridológico. Quando a doença evolui sem tratamento
adequado, ocorre um aprofundamento de marca para as camadas mais internas: do branco surge
um aprofundamento leve de cor cinza-claro (estágio sub-agudo), depois mais profundamente ainda
para o cinza-escuro ou verde-profundo (estado crônico) e, finalmente, aparece um orifício ou marca
funda de base negra. Esse quadro aponta uma condição degenerativa final ou destrutiva. É
importante, no entanto, distinguir esse tipo de sinal das manchas negras superficiais, que têm outro
significado.

Conhecendo os sinais de cura


O diagnóstico pela íris pode revelar se um tratamento está ou não produzindo resultados realmente
satisfatórios, e não significa apenas uma simples eliminação superficial de sinais e sintomas. Isso
pode ser entendido observando-se a presença dos sinais iridais que caracterizam uma ação de cura.
Se um sinal da íris, fundo e de base negra, representa uma lesão degenerativa ou tumoral
(gangrena, câncer, etc.), e o tratamento aplicado é eficaz, começam a surgir traves ou linhas
sinuosas esbranquiçadas no fundo dessas marcas.
Dando seqüência ao processo de cura, essas traves brancas intensificam-se gradativamente até
que a base da lesão fica totalmente esbranquiçada. Nesta fase, geralmente há um retorno de antigos
sinais clínicos ou uma intensificação dos sintomas da doença, ocorrendo um processo inflamatório
de caráter agudo. É o que se chama de "crise de cura". De acordo como os postulados mais
conhecidos da Medicina Natural, essa crise representa a única forma real de curar, uma vez é
necessário provocar um retrocesso na evolução da doença, caso contrário ela permanecerá latente e
ativa.
Quando o tratamento não é adequado ou quando não se consegue reproduzir o fenômeno de
reequilíbrio vital ou de recuperação biológica, os sinais de cura são muito fracos, quando não
inexistentes.
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Dietas, ervas e hidroterapia


Quando se usa um antibiótico no combate a uma infecção crônica, surgem primeiro sinais de sub-
agudização (cinza-claro ou esverdeado), depois de cronificação ou latência e até sinais de
degeneração, pois o antibiótico combate só os germes, que são apenas um dos fatores, ou somente
os resultados da infecção. Já na Medicina Natural moderna e cientifica, a atenção do terapeuta volta-
se para o indivíduo como um todo. O tratamento básico de um processo infeccioso sem risco
imediato é a limpeza dos tecidos, depuração, oxigenação adequação, alcalinização e diminuição da
viscosidade dos humores corporais. Isso é obtido por meio de recursos como dietas especiais, ervas
medicinais, hidroterapia e outras práticas naturais. Nos casos urgentes, entretanto, pode-se aplicar
recursos da medicina moderna, segundo a experiência do terapeuta. As lesões ou marcas que
modificam a textura normal da íris, determinando separação ou interrupção das fibras, são chamadas
de criptas, lagunas e ravinas. Elas configuram os principais tipos de problemas que vimos até agora.

Sinais de alerta
O exame iridológico é capaz de revelar as tendências do organismo antes que elas possam ser
detectadas por qualquer outro tipo de diagnóstico.
Um dos sinais anormais mais freqüentes que aparecem na íris é provocado pela presença de acidez
e muco no organismo. Surge então uma área iridial enevoada ou pontilhada, sempre em tonalidade
branca. Quanto mais forte o sinal, mais intenso é o processo, que pode chegar até à infecção.
Esse acúmulo de acidez e muco nos tecidos e órgãos é bastante comum devido à alimentação
moderna, excessivamente rica em produtos acidificantes e fermentativos. Entre os alimentos que
mais contribuem para esse tipo de problema estão o açúcar refinado, a farinha branca, os enlatados,
os alimentos pastosos (sem fibras), as carnes em conserva e outros alimentos industrializados.

Onde há muco, há renovação


Segundo a filosofia da Medicina Natural, o muco é uma forma de eliminação dos elementos
prejudiciais ao organismo. Assim, onde houver sinais de acúmulo de muco está ocorrendo uma
tentativa de renovação por parte do tecido correspondente. Uma infecção é sempre uma forma de
recuperação, desencadeada pelo próprio organismo. Nestes casos, o tratamento mais sensato
consiste em ajudar o corpo nesse trabalho, como nos ensinou Hipócrates. Dentro desse raciocínio,
os germes não seriam mais do que elementos secundários e oportunistas.

Anéis nervosos
Para fazer um bom diagnóstico é conveniente praticar bastante e aprender a interpretar o múltiplo
significado dos anéis nervosos. Eles geralmente indicam irritação nervosa e estão presentes em
casos de neurites, nevralgias, espasmos viscerais (cólicas), contrações musculares, cãibras,
acúmulo de ácido lático nos músculos, dores, insônia, alterações emocionais fortes, stress e até
mesmo inflamações dolorosas e queimaduras. No caso de toxicômanos ou pessoas sob a ação de
drogas ou analgésicos fortes, os anéis aparecem com freqüência.
Os anéis nervosos têm vários tamanhos, podem circundar completa ou parcialmente a pupila e
também podem ser múltiplos, bem delimitados, finos ou grossos. Quanto maior o anel, maior é a
área afetada. Anéis pequenos e entrecortados indicam situação menos críticas. É uma boa conduta
em Iridologia procurar saber onde começa e termina o anel, para que se possa ter idéia de quais as
regiões afetadas.

Anel escuro
Pode ser observado na periferia da íris, na região correspondente à área da pele. Tem coloração
escura, muitas vezes negra e opaca, e às vezes é mais fino ou mais grosso em determinada área.
Pode abranger também áreas iridais internas, indo da 5.ª a 6.ª zona menor (local mais comum) e até
mesmo à 3.ª zona menor em casos mais adiantados. O anel escuro indica acúmulo de substâncias
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tóxicas, especialmente de origem alimentar ou medicamentosa, na região da pele, tecido sub-


cutâneo, sistema micro circulatório e linfático periférico. A pele é o mais importante órgão de
eliminação que o organismo possui. Qualquer alteração da sua função provoca acúmulos. Quando o
anel escuro surge fora da íris, ou na esclerótica, circundando a íris externamente, significa que há
excesso de carga tóxica crônica no sangue.

Anel de sódio e arco senil


Estes são dois sinais que aparecem nas áreas mais periféricas da íris, mais exatamente de córnea.
Descrevem arcos completos ou interrompidos e podem variar em largura, densidade e cor.
Geralmente são de um branco leitoso e azulado, e às vezes densamente brancos e facilmente
visíveis a olho nu. É importante diferenciar bem esses dois sinais, que muitas vezes aparecem
juntos. O anel de sódio tem limites mais preciosos e mais marcados que o arco ou halo senil, que é
mais difuso e de difícil delimitação, podendo surgir apenas como uma névoa esbranquiçada. Quando
os dois aparecem juntos, têm o aspecto de um anel branco e denso, ocupando grande parte da
região corneana, como se a esclerótica cobrisse a córnea.

Arco senil e a arteriosclerose


O arco ou halo senil significa anemia da região correspondente, devido à falta de irrigação
sanguínea suficiente. É conseqüência do acúmulo de substância sódicas nas artérias de pequeno
calibre e do seu endurecimento (arteriosclerose). O arco senil já é um sinal conhecido em geriatria,
mas não tem o mesmo significado e explicação que a Iridologia lhe dá. Para a geriatria, o arco senil é
um sinal clássico de velhice. A Iridologia, por sua vez, utiliza o termo "anemia de extremidades" para
indicar o resultado do fenômeno de esclerose dos vasos: o idoso tem a pele ressecada e pálida, com
sua função de excreção diminuída, tem mãos e pés frios e memória deficiente. O halo senil - que é
sempre um sinal bilateral - indica acometimento difuso do córtex cerebral, representando má
circulação, falência da memória e declínio das funções do cérebro.
Tanto o anel de sódio quanto o arco senil surgem também como resultado do acúmulo de outras
substancias além do sódio, ou mesmo devido à calcificação das artérias e a perturbação
metabólicas, como nos casos de diabetes melito, tabagismo e alcoolismo crônico. Nesses casos há
redução da capacidade circulatória arterial, tanto cerebral quanto dos membros inferiores.
A intensidade do arco senil e do anel de sódio nem sempre é proporcional ao sintoma ou à doença.
Curiosamente, em estágios adiantados de arteriosclerose cerebral, pode-se verificar o
desaparecimento completo ou parcial dos sinais na íris, sem que exista uma explicação adequada
para este fenômeno. Outras vezes, o sinal pode aparecer na íris sem qualquer sintoma da doença.

A ameaça das toxinas


O acúmulo de material tóxico no organismo aparece na íris sob a forma de pontos, manchas ou
raios. Saiba como prevenir ou eliminar estes sinais através de uma alimentação sadia.
Fáceis de verificar e visíveis a olho nu, os depósitos tóxicos geralmente se apresentam como
manchas, pontos ou ainda como raios em forma de estrela. São sempre superficiais e mais
comumente aparecem como manchas isoladas, negras ou castanhas. Podem surgir em qualquer
época da vida, inclusive no nascimento. A oftalmologia vê os sinais escuros na íris como manchas
herdadas ou adquiridas, considerando-as pigmentação natural. Para a Iridologia, no entanto, esses
sinais representam concentrações tóxicas muito perigosas. De maneira geral, eles aparecem quando
a área orgânica ou o tecido corresponde sofre a deposição de material tóxico, oriundo de alimentos
de má qualidade.

Depósitos tóxicos
Quando o sinal é muito escuro e representa um órgão importante, sabe-se que a função corre risco,
pois trata-se de uma área frágil que está com seu trabalho celular prejudicado pela presença de
substâncias que atrapalham a respiração, a excreção, as trocas metabólicas e a vitalidade. A origem
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desse material tóxico está basicamente nas carnes condicionadas - lingüiça, salsicha, presunto,
mortadela, salame, copa, etc. alguns grupos médicos entendem que os depósitos tóxicos são
determinados por acúmulos de toxinas derivadas do metabolismo protéico excessivo - uréia, amônia,
ácido úrico, etc.

Rosário linfático
Este sinal da íris é representado por várias manchas brancas, de bordos irregulares, esfumaçadas
ou paridas, quase sempre em forma de estrela. Limitam-se quase que exclusivamente à área iridal
correspondente à circulação linfática, na quinta zona menor, raramente abandonando a terceira zona
maior, e formando uma seqüência ou "rosário" de machas. Esses sinais surgem quando há
congestão linfática em determinada região, isto é, quando a presença de material tóxico, ácido ou
mucoso (catarral) dentro das vias linfáticas, com concentração nos gânglios. O caráter inflamatório é
típico e muito comum. Acredita-se que o rosário linfático apareça como fase prévia de doenças
inflamatórias e infecciosas agudas ou crônicas.

Função do sistema linfático


Este sistema é responsável pela drenagem do líquido linfático em direção aos gânglios e ao sangue.
Os vasos linfáticos intestinais drenam certa quantidade de líquidos e de nutrientes, geralmente
gorduras, em direção a outros canais com maior calibre, e daí ao coração, onde a linfa é jogada na
corrente sanguínea. Muitas células de defesa e vários tipos de linfócitos existem aí em grande
quantidade e pertencem ao mecanismo de defesa contra elementos estranhos. Quando a íris
apresenta um grande rosário linfático, isso significa que pode ocorre qualquer doença de pele, dos
gânglios linfáticos ou de órgãos, desde uma virose até graves infecções centrais. Isto é comprovado
por observações clínicas de iridologistas e patologistas do mundo inteiro. Rosário linfático,
dependendo de sua localização, podem indicar vários tipos de problemas, como amigdalites,
inflamações difusas, corrimentos vaginais, secreções mucosas brônquicas, nodulações, ínguas,
gânglios infartados, virose, linfomas, etc.

Sinais mecânicos
Quando ocorre uma alteração na posição de um órgão - como no caso da queda do intestino, por
exemplo - esse deslocamento aparece claramente na íris.
Os sinais mecânicos surgem quando há perturbação da irrigação sanguínea com prejuízo da
oxigenação e alimentação dos tecidos, congestão venosa e linfática e diminuição do fluxo nervoso.
Esses problemas podem ocorrer em conjunto ou isoladamente, aparecendo como conseqüência da
dilatação de órgãos, compressões, etc. Há acúmulo de líquidos, gases e matéria alimentar nos
intestinos, determinando sua dilatação crônica, seguida ou não de prisão de ventre. Com o tempo, o
cólon (principalmente o transverso) tende a cair em direção à pélvis, criando má vasculação de suas
próprias paredes, comprimindo vísceras como a bexiga, o útero, a próstata e comprometendo a
irrigação sanguínea de toda a região. Dilatações dos ureteres, provocadas por obstruções como
cálculos, só aparecem quando o grau do problema é muito acentuado. É difícil detectar cálculos e
pedras nos rins e na vesícula através do exame iridológico, mas esses sinais são percebidos quando
determinam dilatações excessivas, inflamações, etc.

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A IRIS E O MITO

A medicina de hoje se tornou extremamente especializada e consequentemente dicotomizada. A


precisão e a sofisticação de sua tecnologia chega a rastrear células e DNA no intento de detectar
defeitos genéticos no futuro recém nascido. Próteses substituindo órgãos, cirurgias através de fibras
óticas onde incisões enormes antes necessárias deixando cicatrizes, hoje são substituídos por
pequenos opérculos que servem apenas para permitir a passagem dos fios condutores. Robôs
sendo utilizados para delicadas operações neurológicas. O emprego corriqueiro do raio laser o faz
presente na maioria dos consultórios médicos. Exames como o de ressonância magnética, ultra
sonografia, ecocardiograma, já fazem parte do cotidiano e hoje dificilmente se pensa em fazer
qualquer diagnóstico sem antes consultar um desses aparelhos sofisticados.
Com toda essa evolução , o homem torna-se para o médico e para ele também um amontoado de
peças, como se fora uma máquina, e que a cada 2000 km necessitasse de uma revisão para ver
aonde estão os vazamentos e que peças estão inutilizadas para serem substituídas.
Em decorrência dessa hiperespecialização, observamos as pessoas divididas como se só tivessem
estômago , coração ou ossos, esquecendo-se que muitas vezes uma doença nos olhos é um reflexo
do mal estar ou doença em outros órgãos. Todo o nosso corpo está intima e intrinsicamente ligado
ao ponto de um inchaço nos pés ou a ponta do nariz avermelhada revelar um problema cardíaco.
Devemos ter em mente que possuímos um corpo físico, um corpo psíquico e um corpo emocional.
Fazendo uma analogia como se fôssemos uma pirâmide com seus quatro lados, podemos considerar
o lado da frente, que é o lado que todos nós podemos ver e que corresponderia ao corpo físico, os
outros lados, apesar de não os vermos bem também existem, e podemos considerá-los como se
fossem nossos corpos emocional e psicológico. Se, qualquer lado da pirâmide sofrer um abalo, este
refletirá nos outros lados, ou seja, uma alteração psico-emocional, interfirirá no corpo físico e vice -
versa.
Notamos então a necessidade de unir as pessoas no seu todo, procurarmos não apenas analisar os
olhos, o coração separadamente, mas fazendo parte de um corpo físico onde o bom funcionamento
deste depende também do corpo psico emocional. Diariamente vemos nos consultórios pacientes se
queixando de dor de cabeça e acreditando que esta dor se deva a algum distúrbio visual ou
neurológico , o que também é possível, mas geralmente , a dor de cabeça se deve a um período
estressante, conflituoso, que a pessoa está passando.
É bastante difícil, na maioria das vezes chegar na origem do mal estar ou doença que acometem as
pessoas devido a nossa maneira segmentada de percebemos o corpo humano ou seja a nossa
tendência em analisar as pessoas por partes, nos esquecendo que o ser humano é um todo, desta
forma os tratamentos em sua grande parte são sintomáticos, não abrangentes e muito menos
curativos. Há apenas um controle em certos casos, onde por exemplo, os hipertensos, os diabéticos,
os reumáticos, etc. terão sempre que tomar medicação não para erradicar o seu mal, mas apenas
evitar esse não se alastre mais, e, mesmo assim, estes tem de ficar atentos com os efeitos colaterais
de tais medicações que às vezes são mais nocivos do que a própria doença. O motivo de dificilmente
não encontrarmos a cura para a maioria das doenças, reside no fato que elas também existem em
outros planos de nosso corpo ou seja, existe uma desarmonia global em todas as nossas camadas
de energia ou corpos, como foi citado no exemplo da pirâmide. Há uma necessidade de verificarmos
o estado de todos esses corpos para então podermos recomendar uma terapêutica abrangente e
eficaz, que inclua muito mais do que simples pastilhas ou injeções.
Para sabermos como está então a nossa pirâmide ou nossos corpos energéticos possuímos vários
meios, e um deles seria através da interpretação de um mapa, similar a tantos outros, como o mapa
do céu, por exemplo, ou de uma determinada região. O nosso mapa, ou seja , o mapa dos nossos
corpos pode ser lido através dos olhos, pelo que se chama de IRIDOLOGIA ou LEITURA DA ÍRIS.
Uma determinada situação, um determinado objeto, em fim, qualquer coisa concreta ou abstrata
pode ser caracterizada ou explicada de várias maneiras, sem contudo uma ser mais correta do que a
outra. As várias maneiras se somam para ampliar o nosso conhecimento a respeito do fato ou do
objeto. Assim também o é em relação a IRIDOLOGIA. Existem várias formas de explicarmos esse
mecanismo tão interessante ,ou seja, como surgiu e como funciona o nosso mapa iridológico.

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A forma mais comum, prática e objetiva passível de compreensão sobre a iridologia é a história do
médico húngaro Ignatz von Peczely que há mais ou menos 200 anos quando ainda era um
adolescente, segurou uma coruja em suas mãos e esta quando tentou voar, prendeu suas patas
entre os dedos do jovem quebrando uma delas. Ignatz notou que neste instante , surgiu na íris da
ave uma raia negra bem delimitada que foi desaparecendo à medida que a pata do animal se curava.
Futuramente, já médico, embasado neste fato, começou a estudar a íris das pessoas e constatou
que todos os órgãos do corpo humano tem a sua representatividade na íris, através da interligação
dos sistemas nervosos. Desenvolveu então o que chamamos do primeiro MAPA IRIDOLÓGICO. Na
íris direita estão representados os órgãos do lado direito e a íris esquerda os órgãos do lado
esquerdo do nosso corpo.
Acontece que o homem não só pensa, vivencia também. Vivemos não num mundo mecanicista, mas
sim num mundo organicista, um mundo de Experiências Vivas. As palavras são ineficazes para
comunicarmos sentimentos, emoções, ou interferências sutis. Temos várias formas de demonstrar o
mesmo fato: uma delas a mais simples e direta é através da palavra escrita ou falada, como foi feito
através do exemplo dado sobre a história do médico húngaro e o mapa do corpo físico, guia
insubstituível para notarmos as alterações que acometem nossos órgãos e sistemas . Acontece que
a Iridologia também pode ser explicada de outras maneiras nos levando a entender as nuances de
nossos sentimentos e pensamentos, nossa forma de nos posicionar no mundo, nossas
características pessoais inigualáveis e, principalmente , a leitura da íris, pode ainda nos levar a
alcançar o intrincado mundo do nosso inconsciente. Para tanto temos que utilizar a linguagem do
símbolo ou do MITO, porque ao passo que a palavra restringe, o MITO não, ele encerra uma
linguagem ampla que deve ser desvendada e descoberta pouco a pouco, é algo dinâmico e que
pode sempre ser ampliado.
A nossa mente se expressa numa linguagem diversa da que em geral é usada. Nosso subconsciente
se comunica numa linguagem de MITOS, uma linguagem simbólica. Observem os sonhos, as visões,
e as experiências interiores, todas ocorrem numa linguagem de imagens. Mesmo os sons ou
palavras que se fazem presentes nessas ocasiões são simbólicos. A mente subconsciente nos fala
então numa linguagem estranha, desconhecida, num código secreto que exige decifração - A
LINGUAGEM DOS SÍMBOLOS, A LINGUAGEM DOS MITOS.
E porque essa linguagem estranha, diferente nos interessa tanto? Porque é através dela que as leis
universais se fazem presentes, que os insights nos afloram, as verdades são ditas. É através dessa
linguagem que 'descobrimos" ou "inventamos", que compreendemos o UNIVERSO E A VIDA.
Assim o MITO que emerge da mente subconsciente é uma tentativa de expressar algo para qual
ainda não existem palavras nem formulações - Uma verdade que ainda está parcialmente ocultada.
Na realidade quando falamos de símbolo, de MITO, estamos nos referindo às leis da natureza, que
além de perfeitas são imutáveis. Existem as leis naturais (a da gravidade por exemplo) que além de
perenes não se alteram . As pessoas aprendem a conhecê-las em sua vida diária e as denominam
leis da natureza, pois acham seus efeitos naturais. Entretanto, se surgem os efeitos de algumas
destas leis que caso ainda não conheçam, ou que a ciência não disponha de mecanismos para
explicá- las taxam logo o fenômeno de milagre ou bruxaria.
Não sabem que essas forças também são as leis da natureza, como as outras às quais já se
acostumaram. Por exemplo: é difícil explicar como de uma semente nasce uma planta ou como uma
célula fecundada origina uma nova vida, entretanto como esses fenômenos são corriqueiros , pois se
está em contato diários com eles, ninguém mais fica admirado com esta "magia " e ainda são
denominados naturais. No entanto, o ato de uma semente originar uma planta, de um ser nascer e
outro morrer, na realidade é um milagre.
Tudo o que assume uma forma material somente pode ser percebido e reconhecido porque saiu do
ponto do equilíbrio. Tudo luta para voltar à unidade, ao equilíbrio eterno. Equilíbrio significa perfeita
tranqüilidade, imobilidade. "Tornar-se Algo ", portanto toda a criação visível e reconhecida, ao
contrário é a queda do equilíbrio e significa a eterna luta para recupera- lo, o que quer dizer a mesma
coisa que inquietação, com constante movimento. Se esse movimento contínuo pudesse deter-se por
um só momento, toda a criação seria transformada em energia pura, isto é, destruída como matéria, (
a matéria também é uma forma densa de energia ). Todas as energias, todas as forças do universo,
são movimentos que, a partir de um ponto, o seu próprio ponto central, se irradiam em ondas de
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forma circular , ampliando-se percorrendo o mundo com vibrações pulsantes. Essas manifestações
de força somente cessam quando as forças que perderam o equilíbrio voltam ao estado primitivo, à
unidade. Portanto o estado primordial significa que cada fenômeno material deixa de existir. Em sua
essência interior, a matéria também é movimento, e quando esses movimentos cessam a matéria
deixa de existir. Enquanto o mundo tridimensional existir , haverá inquietação e movimento: esta é
uma lei é imutável. Existem incontáveis tipos de vibrações, de comprimentos, de formas de ondas, de
freqüências das quais percebemos apenas partes devido as nossas limitadas capacidades de
percepção e com a ajuda de nossos órgãos sensoriais. Essas energias vibratórias chamamos de
diversas maneiras: matéria, ressonância , eletricidade, calor, paladar, olfato, luz, pensamento ( este
seria uma vibração com freqüência mais elevada, bem como as ondas das idéias ), etc. Assim por
toda a parte do universo atuam imagináveis tipos de vibrações, das ondas mais curtas até a mais
longas. Toda a criação, desde os astros até os átomos e suas partículas menores os quarks, são
efeitos de fenômenos diferentes providos dessas irradiações. Vivemos em meio a esses diversos
raios, quer saibamos ou não: ESSES RAIOS E ENERGIAS TAMBÉM NOS CONSTRUÍRAM E
FORMARAM, e atuam constantemente em nosso corpo, em nossa alma, em nosso ser. Todo o
universo consiste destas variadas vibrações.
A fonte dessas vibrações criadoras se irradia para as formas materiais, a fim de dar-lhes movimento.
Cada átomo existente oferece uma possibilidade desta fonte revelar-se através dele e tudo o que foi
revelado neste mundo e tudo o que existe traz em sí esse Próprio Ponto Central. A partir desse ponto
é que começou a primeira revelação, sua criação e a perda do equilíbrio.
No ponto central as energias tem uma vibração extremamente altas, freqüências muito elevadas.
Quanto mais as energias se afastam em círculos desse ponto central, tanto mais material se tornam ,
até que as energias irradiadas acabam paulatinamente se transformando em matéria. A força
irradiada com isso limita-se a sí mesma, e no limite mais afastado de todos do ponto central, essa
energia se torna uma crosta rija, material. Em conseqüência disto, a imagem que se manifesta no
mundo visível é um círculo, o círculo interior das energias mais elevadas, cercado por uma casca
dura material.
Todos os seres , desde os sóis centrais até os seres isolados, tipo as amebas, bactérias, etc, são
desenvolvidos segundo essa imagem. Podemos fazer uma comparação com a Terra, no ponto
central, encontra-se a matéria mais fluida e tido isto está cercado pela crosta dura e firme da matéria.
A espinha vertebral de cada vertebrado mostra em seu diâmetro a mesma organização interior que
protege e limita a força vital criadora contida na substancia finíssima da medula espinhal com sua
dura casca. Onde quer que cortemos um osso do esqueleto, descobriremos o mesmo corte
transversal, quer seja o craneo, a vértebra ou o osso da perna.
Se cortarmos uma planta veremos o mesmo quadro. A estrutura interior da árvore é a mesma: do
ponto central, círculos de energia vital se irradiaram, alimentados da matéria mais sutil e potente do
mais íntimo talo. O centro mostra a irradiação vital renovada pela plantinha em cada primavera,
cercada pela casca dura. O crescimento sempre se dá a partir do ponto central , de dentro para fora,
da energia mais forte e pura.
Com o enunciado podemos agora analisar a estrutura da íris e verificarmos que contém um ponto
central, a pupila, que é um local aonde podemos perceber o nível mais sutil de vibração da pessoa e
por isso mesmo constatar os seus caracteres, sentimentos, o momento pelo qual o indivíduo está
passando , quais os potenciais e impedimentos que podem facilitar ou dificultar a integração dessa
pessoa no mundo e na sua própria vida. Na pupila está representada a energia mais pura e forte da
pessoa.
Quanto mais nos afastamos do ponto central, mais a energia se torna densa, rígida e material. Aí
vamos paulatinamente lendo todos os órgãos que estão no nosso corpo, culminando na parte mais
periférica - ( vide mapa da íris pág ...). A nossa casca _ qual a casca da árvore, que é a nossa pele,
representada pela extremidade do círculo. Milagre, bruxaria, claro que não, apenas mais uma lei da
natureza que muitos já familiarizados compreendem perfeitamente e muitos que ao constatarem pela
primeira vez acham ainda um pouco filosófico.
Nossa iris deveria ser uniforme, com a mesma intensidade de coloração, sem nenhum tipo de
alteração, demonstrando que a energia que nos chega da fonte se manifesta sem nenhuma
distorção até a periferia. Entretanto, esse padrão iridológico só encontramos hoje em dia em animais
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selvagens, e digo selvagens não os que habitam os zoos pois estes coitados, tão afastados de seu
habitat natural e com uma alimentação geralmente inadequada sem falar na sobrecarga de vacinas e
outros medicamentos que lhes são ministrados que estão muito longe de apresentar um tipo perfeito
de íris. Entretanto os animais que ainda habitam a selva apresentam um bom padrão iridológico.
Obviamente quanto mais afastado estiver a íris do padrão adequado mais desarmônica estará o
reflexo da energia criadora . A pessoa não estará em sintonia com a fonte energética e portanto
dificilmente conseguirá irradiar para os seus corpos a vitalidade necessária que lhe possibilite sentir
uma vida plena de alegria e prazer e como conseqüência aparecem as doenças ou as desordens
orgânicas. Doença significa que as vibrações do corpo não estão em sintonia. Essa falta de sintonia
primeiro se apresenta nas pessoas como um desarranjo nos níveis vibracionais mais elevados, como
no corpo piscológico ou emocional, levando -as a vivenciar um determinado padrão repetitivo em
suas vidas, que na maioria das vezes esses indivíduos nem tem a consciência deste fato.
Geralmente o que mais observamos na prática são as pessoas irem levando essa desarmonia como
podem, repetindo os fatos, protelando a sua resolução, até que essas energias divergentes com o
passar do tempo se tornem mais densas e atinjam o corpo físico em forma de sintomas. No início,
esses sintomas são caracterizados pelas dores, edemas, infecções mas posteriormente levam a
degenerações, perda de movimentos, tumorações, etc. Toda essa metamorfose podemos verificar na
íris : as alterações pupilares, atingindo os corpos emocional e psíquico ( onde as energias estão num
padrão vibracional mais alto ) e as alterações no estroma, quando já atingiram o corpo físico ( onde
as energias atingem um padrão mais denso).
Obviamente se essa desarmonia não for revertida, esse padrão energético alterado poderá ser
transmitido para os descendentes dessa pessoa que , ao nascer já apresentarão em suas íris
alterações significativas de fragilidade em determinados órgãos de seu corpo que necessariamente
não significam doença e sim que aquele órgão assinalado é mais vulnerável e passível de apresentar
uma patologia.
Para compreendermos o motivo pelo qual esses ciclos repetitivos se sucedem através de uma forma
simples, direta e objetiva, utilizamos a linguagem do Mito, esse inesgotável reservatório de símbolos
que realiza a interação do incosciente com o consciente, ou seja dessas energias que nos formam
com a nossa capacidade de irradiá-las.
Através da linguagem do Mito, com certa facilidade e coerência, podemos perceber qual é o nosso
caminho neste mundo e entender nossas histórias repetitivas, para que possamos transformá-las.
Focalizando esse fascinante casamento temos a intenção de tentar conseguir através dele e por ele
uma percepção bem mais ampla sobre o nosso processo de via neste mundo e abrir canais e
caminhos para que possamos treinar sempre a usar uma compreensão mais vasta e mais
abrangente por mais complicada e difícil que esta possa parecer Por se tratar de algo novo e ainda
não muito conhecido é importante que nos habituemos a observar e compreender nossas
desarmonias quer sejam físicas, emocionais ou psicológicas, de uma maneira mais integrada e
portanto global. Dessa maneira temos a convicção de que bem mais facilmente conseguiremos
revertê-las em harmonia e paz. Caminhamos nesse fim de século para a fusão de energia e
consciência e esse movimento vai ser o impulso da humanidade no futuro.
A Iridologia como um método diagnóstico de ponta, vem colaborando com esse mecanismo de união
a partir do momento em que revela em toda a sua estrutura os processos involuntários da energia
que são expressos através de pulsações do movimento que flui através do corpo. Se não houver um
bloqueio ou desvio nessa corrente ( podemos perceber essas alterações na leitura da pupila e do
estroma ) , a pessoa experimenta vibração e ressonância no organismo inteiro, o que promove a
unificação e a integração do consciente com o inconsciente, do homem com a natureza, da criatura
com o Criador. A Iridologia nos auxilia na percepção dos nossos blocos físicos, emocionais e
psíquicos, impedimentos na expansão da nossa consciência e é a expressão de um grande mestre
facilitador que nos leva a condição real da nossa vida que é de alegria e realizações. A Iridologia
reflete e o Mito nos explica o Universo e a Vida.

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OS OLHOS REFLETEM O UNIVERSO E A VIDA

O homem não só pensa, vivência também. Vivemos não num mundo mecanicista, mas num mundo
organicista, um mundo de Experiências Vivas.
É através da linguagem dos SÍMBOLOS que as leis universais se fazem presentes, que os insights
afloram, as verdades são ditas. É através dessa linguagem que 'descobrimos" ou "inventamos", que
compreendemos o UNIVERSO E A VIDA.
Equilíbrio significa perfeita tranqüilidade, imobilidade. "Tornar-se Algo ", portanto toda a criação
visível e reconhecida, ao contrário é a queda do equilíbrio e significa a eterna luta para recupera- lo
Todas as energias, todas as forças do universo, são movimentos que, a partir de um ponto, o seu
próprio ponto central, se irradiam em ondas de forma circular , ampliando-se percorrendo o mundo
com vibrações pulsantes.
O estado primordial significa que cada fenômeno material deixa de existir.
Tipos de Energias vibratórias : matéria, ressonância , eletricidade, calor, paladar, olfato, luz,
pensamento .
Toda a criação, desde os astros até os átomos e suas partículas menores os quarks, são efeitos de
fenômenos diferentes providos dessas irradiações. Vivemos em meio a esses diversos raios, quer
saibamos ou não: ESSES RAIOS E ENERGIAS TAMBÉM NOS CONSTRUÍRAM E FORMARAM, e
atuam constantemente em nosso corpo, em nossa alma, em nosso ser. Todo o universo consiste
destas variadas vibrações.
Tudo o que existe traz em sí esse Próprio Ponto Central.
Quanto mais as energias se afastam em círculos desse ponto central, tanto mais material se tornam ,
até que as energias irradiadas acabam paulatinamente se transformando em matéria.
Quanto mais as energias se afastam em círculos desse ponto central, tanto mais material se tornam ,
até que as energias irradiadas acabam paulatinamente se transformando em matéria.
A força irradiada limita-se a sí mesma, e no limite mais afastado de todos do ponto central, essa
energia se torna uma crosta rija, material. Como conseqüência, a imagem que se manifesta no
mundo visível é um círculo, o círculo interior das energias mais elevadas, cercado por uma casca
dura material.
O crescimento sempre se dá a partir do ponto central , de dentro para fora, da energia mais forte e
pura.
Doença significa que as vibrações do corpo não estão em sintonia.

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IRIDOLOGIA E FLORAIS DE BACH

INTRODUÇÃO
Através desse casamento alquímico, a Iridologia enquanto método diagnóstico das desordens que se
apresentam no nosso corpo físico, mental , emocional e os Florais de Bach, enquanto método
terapêutico das desorganizações que ocorrem nesses corpos, podem ser úteis para todos aqueles
que procuram expandir o seu auto conhecimento e para aqueles que necessitam e buscam ampliar o
seu horizonte de cura.
OBJETIVOS
Mostrar a personalidade básica de uma pessoa, através dos quais ela se manifesta e vivência este
mundo. Levar a um entendimento de quais seriam suas melhores possibilidades de atuação nesta
vida, e o seus bloqueios. Quais os seus caracteres que precisam ser aprimorados e quais os que
necessitam ser equilibrados e redimensionados. Como através dos Florais podemos reestruturar
harmoniosamente esses desvios, se existirem .
EXPECTATIVAS
Ampliar os horizontes do ser humano, através da compreensão sobre seu próprio processo de
crescimento. Para tanto dispomos de vários meios fáceis, acessíveis que nos levam a esse objetivo.
HISTÓRICO
Os antigos já mencionavam que o nosso corpo constitui uma estrutura unitária , uma totalidade onde
a ação sobre a parte sempre levará a uma resposta do todo. Desde o final do século passado, os
conceitos de Unidade ( em filosofia ) e de Totalidade (em biologia) começaram a ser considerados
pelos médicos. Embora este conceitos nem sempre tenham encontrado boa vontade dentro das
escolas o fato é que muito influenciaram no desenvolvimento de algumas ramas da medicina como a
psicossomática e a genética (vejam-se os trabalhos sobre a morfogênese realizados por Driesh).
Partindo desta constatação somos levados a considerar que se queremos sucesso cada vez maior
na terapia dos inúmeros males que afligem aos seres humanos, faz-se mister analisá-lo como uma
integração de diversos aspectos distintos. Isto não apenas considerando o ser como uma reunião de
órgãos como um governo central e sim como uma totalidade, e, é uma estrutura não hierárquica
onde cada parte reflete o todo em vontade, consciência e ação. Além disto, tem-se que considerar os
nossos aspectos psíquicos além daqueles físicos que mais frequentemente nos chamam a atenção.
Fazendo uma analogia dos nossos corpos, podemos visualizar o ser humano como se fosse uma
pirâmide: cada face desta seria um corpo, e, quando uma destas faces desmoronasse, ou ficasse
abalada, o todo, ou seja, todas as outras faces também ficariam abaladas.
É lícito pensarmos que quanto mais conhecimento tenhamos de todas as "faces desta pirâmide"mais
possibilidades de sucesso terapêutico teremos, pois encontraremos as condições de fazer uma
abordagem mais abrangente. Considerando as respostas reflexas de certos órgãos como uma
excelente guia para um estudo mais profundo do ser humano.
É do conhecimento de todos que em acupuntura se pode utilizar terapêuticamente punções com
agulhas no pavilhão auditivo. É evidente que o acupuntor que assim procede, não tem interesse em
tratar a orelha, e sim, atuar à distância através dos reflexos. Desta maneira ele busca ativar ou
relaxar o funcionamento dos rins, bexiga, estômago, etc. Da mesma maneira atua o
podorreflexoterapeuta quando faz massagens na sola dos pés.
Dentre os órgãos reflexos de nosso organismo, nos chama a atenção a íris dos olhos. Nela estão
representados todos os órgãos do nosso corpo e, além disto, nosso corpo emocional. Através da
leitura e interpretação deste mapa que é a Íris, podemos visualizar como está a nossa "pirâmide".
Trata-se de um exame de fácil realização, com instrumental que pode ser barato e que não traz
muitas dificuldades à compreensão.
Tendo sido mencionado sucintamente por Hipócrates e observado por S. Hahnemann, devemos a
Ignatz von Peczely os primeiros mapas iridológicos, que são guias para a leitura da íris. Em 1836,
quando tinha apenas dez anos de idade, ele, estando a brincar com uma coruja nos jardins de sua
casa, esta lhe cravou as garras no braço. Para liberar-se da ave o menino fez um movimento brusco,
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e, desta maneira, a coruja quebrou a pata. Então Ignatz percebeu que apareceu uma marca na íris
do animal. Observou também que aquela marca foi desaparecendo à medida em que a ave foi se
recuperando do ferimento.
Em 1848, já estudante de medicina, von Peczely viu-se envolvido nos movimentos de libertação de
seu país natal, a Hungria, e por isso foi preso. Aí teve muito tempo de estudar as íris de seus
companheiros de cela, comparando com o que encontrava na clínica. Ao sair da prisão trabalhou em
hospitais de cirurgia onde teve oportunidade de verificar as suas descobertas. Em 1880 publicou o
primeiro escrito sobre a Iridologia. Desde que se deu a conhecer, seu trabalho atraiu a atenção de
numerosos pesquisadores da Europa e América. A contribuição destes foi essencial e podemos
destacar os Drs. Eduardo Afonso, espanhol (recentemente falecido) e Bernard Jensen, norte-
americano.
O diagnóstico iridológico desenvolvido por von Peczely e seus seguidores está voltado basicamente
para a abordagem do corpo físico. Aquí se reconhecem determinadas alterações do tecido iridial
anotando-se sua localização em um mapa chamado "chave iridológica". Com isso identifica-se áreas
de sofrimento no corpo. Apesar deste interesse exclusivo pelos aspectos físicos, os iridologistas cedo
perceberam que certos aspectos físicos correspondiam a alterações ou eventos de natureza
psíquica.

MÉTODO RAYID
Há cerca de 14 anos o Dr. Denny Johnson ( USA ) desenvolveu o método Rayid de leitura iridológica
que se dedica ao estudo do lado psíquico das pessoas. Descobriu aquele autor que determinadas
alterações do estroma iridológico são compatíveis com alguns tipos básicos de íris aos quais
denominou simbolicamente: JÓIA, FLOR, ARROIO (CORRENTE) E PONTA DE LANÇA (MESCLA).
Cada um destes tipos tem suas características psíquicas a sabermos:
JÓIA: As pessoas deste tipo são de personalidade analítica e previsível. Intelectuais, gostam de
observar, se comunicam verbalmente, opinam sobre tudo, perguntam muito, gostam de conhecer. Se
movem através do mental. Às vezes são difíceis de lidar, podem interromper os demais, tornar-se
autoritários com a força de seus argumentos. Podem também revelar-se teimosos e pouco
cooperadores.
Têm dificuldade de se aceitarem e de mudarem. Sendo, quando negativos, inflexíveis, intolerantes,
dominadores, cristalizadores, perfeccionistas, podem desenvolver com mais facilidade doenças
articulares, de coluna, paralisias e mesmo certas doenças cardíacas (por negação dos sentimentos).
Para reconhecer o tipo JÓIA basta detectar em sua íris a presença de cristalizações em cores que
variam do amarelo ao negro, bem delimitadas, referidas em outros lugares como manchas psóricas.
A intensidade de coloração e a quantidade de tais manchas definem a intensidade dos aspectos
característicos deste tipo de padrão psicológico.
FLOR: As personalidades deste tipo são emocionais e espontâneas. Abertas e fáceis de lidar;
criativas, gostam de música e outras manifestações artísticas. Se zangam com facilidade e devido à
intensidade com que vivem as emoções, drenam energia e daí apresentam depressão. Muitas vezes
falam sem nada dizer e, por outro lado, não gravam o que ouvem. É o tipo comum entre os artistas,
inventores e escritores .
Para conhecer o tipo FLOR basta encontrar em sua íris aberturas curvas ou arredondadas nas fibras.
São conhecidas em outros textos como "lagunas ". Como no caso anterior a quantidade e dimensões
destas lagunas nos dizem da potência da influência deste caráter sobre o indivíduo.
ARROIO (CORRENTE) : As pessoas que estão sob esta classificação, são pessoas muito
perceptivas, verdadeiras antenas ambulantes. Sensitivos, intuitivos, experimentam as coisas com
seus corpos. Solidários, chegam ao ponto de esquecer de si mesmo no afã de ajudar aos demais.
Aprendem melhor quando podem experimentar, também têm melhor aproveitamento se podem
alternar instruções verbais com visuais. Necessitam e gostam de movimento embora em condições
de negatividade se deixam estagnar. Pode-se dizer que são intermediários entre os tipos Jóia e Flor.

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Se encontram em profissões que trabalham com o corpo (massagens, Rolfing, Cura com as mãos,
etc ).
Para reconhecermos este tipo, temos que encontrar na íris variações sutis nas fibras que aparecem
como raias ou manchar de cor ( não tão marcantes quanto as do tipo Jóia ), estas alterações formam
faixas ou zonas onde pode não ocorrer a presença de fibras.
MESCLA OU PONTA DE LANÇA : Com certo humor pode-se dizer que são uma explosiva
combinação de Jóia e Flor. Agitadores, entusiastas, vão a extremos de realização pessoal ou
fracasso. Se comunicam alternando gestos com palavras, criam movimento nas pessoas ao redor,
levantam a consciência da comunidade, querem mudança e querem salvar o mundo. Não gostam
dos caminhos comuns e sim de pioneirismo. Sua tarefa é expandir os limites das barreiras auto-
impostas do homem e perfurar o escudo dos valores tradicionais. Por vezes é difícil ensiná-los e
controlá-los. Tomam decisões rápidas ( mais do que o Jóia ) e mantêm por mais tempo que o Flor.
Aprendem melhor quando em movimento ou ao ser tocado. Gostam do ar livre, dança, ginástica,
esportes, explorações, profissões que possam fugir da rotina lhes atrai. Infelizmente suas
características de difícil controle podem levar a que não esperem os demais, atropelem as palavras
dos outros, ou exigirem dos demais um entusiasmo que é característica própria.
Reconhece-se este tipo quando se encontra na íris uma combinação de Jóias e Flores.

IRIDOLOGIA E ELEMENTOS DA NATUREZA


Podemos comparar estes tipos do modelo Rayd com os quatro elementos dos antigos: TERRA,
FOGO, AR E ÁGUA.
As pessoas que tem as características do padrão Jóia se assemelham ao elemento TERRA. São
cristalizadas, densas. Daí serem difíceis de aceitar mudança, inflexíveis, não se amoldam aos outros
padrões que não aqueles nos quais está inserida. Excelentes para sentar as bases de um projeto,
negativamente manifestam uma dureza e falta de maleabilidade.
As pessoas que apresentam o padrão PONTA DE LANÇA apresentam a variação, a velocidade e a
mutação do elemento FOGO. Estão sempre em movimento e, como o fogo, em todas as direções ao
mesmo tempo. Chegam a lugares distantes de sua origem e provocam mudanças. Como o fogo são
difíceis de controlar ou mantê-los presos a um mesmo lugar. Se algo ou alguém se colocam em seu
caminho impedindo-lhes o progresso, pode sair queimado, ele vai devastando, em sua fúria, às
vezes incontrolável. Quando o fogo está a "serviço " é extremamente útil para trazer a renovação, a
fertilização; mas , para tanto é necessário fazermos uma "barreira", uma "vala ", para que ele não
ultrapasse os seus limites.
Aqueles que apresentam o padrão Flor se assemelham ao AR. Sofrem o efeito da "temperatura "do
ambiente ( os ventos são fruto dos gradientes de temperatura entre as diversas regiões da Terra ).
Têm leveza e transparência, deixam aparecer seus sentimentos. As alterações dos momentos lhes
alteram nas mesmas proporções. Diferentes do fogo que alteram tudo que entram em contato, as
pessoas com o padrão Flor são as que alteram a si mesmas na dependência do "ar " no qual se
encontram. Daí a sua vulnerabilidade, inconstância, mutabilidade e o ser "aéreos ". Daí também o
fato de serem uma alegria para o mundo.
Por último, as pessoas com o padrão CORRENTE tem as características da água corrente
(ARROIO). Requerem um suave movimento ( não aquele devastador do fogo ) e, quando ficam
paradas, adoecem. Como a água dissolvem em sí todas as energias e as conduzem se infiltrando
por todos os poros como os lençóis subterrâneos. A água segue a sua correnteza e vai levando o
que tiver de ir ( reduzindo o peso dos demais ). Está sempre a serviço.

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IRIDOLOGIA & FLORAIS

Se nós compararmos os aspectos de personalidade dos padrões do método Rayid com os estados
abordados nos Florais de Bach encontramos:
Nos estados negativos do tipo JÓIA, encontramos , como já vimos, cristalizações , dificuldades de
mudar, inflexibilidade, controle, perfeccionismo, intolerância , "sabe tudo", etc. Alguns Florais tem a
ver com tais condutas; a ver: VINE, BEECH, ROCK WATER, WATER VIOLET; além destes podem
pedir ajuda de CRAB APPLE ( per- feccionismo ) e WALNUT , se a mudança faz-se necessária .
Sabemos ademais que CHICORY poderá se chamado a ajudar WALNUT quando o apego aos
padrões for abusivo.
Já os tipo FLOR, que quando negativos apresentam indecisão, falta de atenção e de motivação,
pouco desejo de luta, alternância de estados de espírito, etc, podem carecer do apoio das seguintes
flores : CLEMATIS, SCLERANTHUS, CERATO e GENTIAN.
O tipo ARROIO ( CORRENTE ) que em sua face negativa manifesta esforço e coragem excessivos,
esquecem de si mesmo, dedicação abusiva a coisas externas, sacrifícios entre outros sintomas;
podem usar CHICORY, OAK, RED CHESTNUT, CENTAURY.
Por terem a característica de serem apressados, não esperarem ninguém , não aceitar um não como
resposta, atropeladores dos direitos dos demais, detestarem limitações ( como por exemplo ficarem
doentes ), entre outros caractere negativos, os tipos PONTA DE LANÇA são candidatos ao uso de
AGRIMONY, IMPATIENTS, VERVAIN E WILLOW.
Mas não apenas a abordagem Rayid nos servirá de apoio na escolha dos florais pois como já
dissemos anteriormente, o estudo clássico iridológico também traz preciosas informações sobre os
aspectos psicológicos.
Estudemos alguns destes casos como exemplo: Quem observa uma íris verá que ela apresenta de
dentro para a periferia, a pupila que á a área central negra, a "menina dos olhos". Logo ao redor da
pupila ocorre uma área que está delimitada por um círculo de tecidos um pouco mais elevado que os
demais e que divide a íris em um terço interno e dois terços externos. Este círculo recebe o nome de
COLARETE ou CORO -NA SIMPÁTICA. Representa na íris o nosso SNA ( Sistema Nervoso
Autônomo ) aquela parte do sistema nervoso que regula as funções vitais inconscientes, como a
digestão, a respiração, etc. Quando a corona simpática se apresenta regular, bem situada , indica um
normal funcionamento do SNA. Isto significa que a regulação das funções inconscientes está a
contento. No caso contrário, ela se apresenta irregular, denteada ou estrelada, excessivamente
elevada, isto significa que a pessoa está, ou é, muito susceptível às preocupações da vida. Nervosa,
ansiosa. Pessoas enfim, sérias candidatas ao uso de HORNBEAS, IMPATIENS, BEECH,
AGRIMONY, entre outros.
Também a Corona Simpática poderá estar dilatada, isto é, deslocada para a periferia da íris,
aumentando a área da parte logo ao redor da pupila (que recebe o nome de zona pupilar). Isto
caracteriza pessoas que têm dificuldade de dizer não, sem consciência clara dos próprios limites,
permitindo invasões ou dominações por outros de personalidade mais forte. São relativamente fáceis
de ser exploradas embora sejam muito queridas pelos companheiros de trabalho, por exemplo.
Muitas vezes assumem tanto trabalho que se desesperam quando sobrecarregados. Tendem à
extroversão. Estes são alguns dos florais recomendados para estes casos: CENTAURY , RED,
CHESTNUT, OAK.
No caso contrário em que a Corona Simpática apresenta-se contraída, levando a uma diminuição da
área pupilar, o indivíduo tende a uma postura mais introspectiva e mesmo desconfiada com relação à
vida. Sempre esperam problemas. Como que permanecem em estado de alerta todo o tempo.
Podem até prender-se ao passado ou refugiar-se em devaneios. Bons candidatos a usar CLEMATIS,
LARCH, MUSTARD, WATER VIOLET.
O Colarete é uma estrutura normal na íris, porém certas alterações são carregadas de significado
psíquico além daqueles tradicionalmente físicos.
ANÉIS NERVOSOS: São círculos concêntricos, freqüentemente incompletos que aparecem
principalmente na área ciliar da íris (região externa à Corona Simpática). São como pequenas valas,
sulcos gravados na superfície da íris. Têm dois significados básicos: agressão ao sistema nervoso,
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ou tensão psíquica. Os órgãos aonde estes arcos se concentram são aqueles "órgãos alvo " que
mais sofrem com as tensões por que passa o indivíduo. Se estão concentrados na cabeça deduz-se
que o indivíduo está com sintomatologia cerebral devido aos momentos difíceis que está passando (
insônia e enxaqueca ). Obviamente o floral mais indicado para estes casos é o IMPATIENTS, mas
devemos fazer uma acurada investigação pois aquele stress pode ter várias causas a depender da
personalidade daquela pessoa, do seu estado psicoemocional, condições sociais, etc. Então, além
deste podemos encontrar outras flores para o seu "buquet ".
ROSÁRIO LINFÁTICO : Os iridologistas sabem que estas manchas em geral esbranquiçadas que
aparecem próximas à borda ciliar da íris, semelhantes a um rosário, são demonstrativas de
sobrecarga do sistema linfático. Porém, além disto, em geral caracterizam pessoas com ideais
elevados, sensíveis, que não querem conflitos, que absorvem as dores dos demais. Por isso, ou por
se excederem nisto, acabam drenadas, exauridas, esgotadas. Os florais que aí atuam são :
HORNBEAN, RED CHESTNUT, ELM, CHICORY.
RAIOS SOLARES: São riscos ou valas que se dispõem radialmente na íris. Habitualmente o
iridologista interpreta este sinal conforme a sua localização e conforme o órgão afetado. Nos
habitantes das grandes cidades, podem afetar particularmente a região do cérebro gerando sintomas
como perda da vitalidade, cansaço, desatenção, raciocínio difícil, idéia fixa, pensamentos repetitivos,
redução ou alteração da libido, insônia, pesadelos. Note-se que estes sintomas estarão presentes na
dependência da quantidade de raios solares, da sua espessura, tortuosidade e até da região ( na
cabeça ) em que aparecem. Em se tratando deste caso em particular, usaríamos florais como
WALNUT, HORNBEAN, WHITE CHESTNUT, MUSTARD, SCLERANTHUS, HOLLY. Quando os
Raios Solares aparecem em outras áreas, não têm um significado diretamente psíquico: nestes
casos tem-se que pesquisar o significado dos sintomas que os originasse do ponto de vista da
linguagem da doença, como mencionam autores como Georg Goddeck, Angela Maria Sala Batá,
Carl G. Jung, Louise Hay, entre outros.
PULVERULÊNCIA: Aqui a íris se apresenta como uma esponja. Evidencia-se uma perda da
densidade do estroma, polvilhada com minúsculos buracos arredondados e às vezes escurecidos.
Se aparece este quadro na área que iridologicamente corresponde à cabeça, denota tendência à
depressão. Em outras áreas, estas alterações podem representar tendência a cronicização dos
processos mórbidos, e a doenças auto-destrutivas, como reumatismo, lupus, etc. Os florais que
atuam nos estados de resignação, apatia, depressão, melancolia, esgotamento físico e mental,
desesperança, tristeza, ajudam a estas pessoas. São eles: WILD ROSE, OLIVE, WHITE
CHESTNUT, SWEET CHESTNUT, WILLOW, MUSTARD, CHESTNUT BUD.

CONCLUSÕES
Para finalizar este trabalho de aproximação entre duas áreas da medicina, queremos considerar que
não acreditamos que um meio diagnóstico ou terapêutico deva excluir os demais. O melhor
iridologista do mundo não deveria excluir a anamnese, considerada o meio propedêutico por
excelência. Tampouco deverá afastar-se de outros meios. Estamos vivendo um momento humano
onde reconhece-se a necessidade de sínteses. Dentro deste espírito, fizemos esta pesquisa.

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PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A IRIDOLOGIA

1- A iridologia é considerada uma ciência?


A parte colorida dos nossos olhos, a íris, reflete nossos corpos físico, psíquico e emocional e através
das alterações estruturais que nela se apresentam podemos verificar como estão esses corpos. Para
tanto é necessário saber interpretar esses sinais. Temos técnica para ajudar essa interpretação,
como temos técnica para interpretar um exame de ultrasonografia . Deste ponto de vista, podemos
considerar a iridologia como sendo uma ciência que estuda as transformações que ocorrem nosso
nossos corpos físico, psíquico e emocional.
2- Qual é o aparelho utilizado para se fazer o exame?
Para examinarmos uma íris é necessário uma boa iluminação e uma lente de aumento. Podemos
utilizar desde uma lanterna e uma lupa com 10 a 20 dioptrias (material esse bastante acessível até
um aparelho bem mais sofisticado chamado lâmpada de fenda .
3- Como é feito esse exame?
A pessoa a ser examinada e a que está examinando devem estar sentadas frente a frente. Pede-se
para quem está sendo examinado que olhe para a ponta do nariz do examinador (com o propósito de
fixar um ponto e ao mesmo tempo desviar os olhos da luz). Coloca-se então a iluminação
lateralmente e posiciona-se a lupa em frente ao olho. Deve-se deixar a lupa fixa e para focar a
imagem mexe-se com a cabeça para frente e para trás. O uso da lâmpada de fenda requer mais
experiência e é mais difícil de ser manuseado embora a imagem iridiana neste aparelho seja bem
mais nítida pois este possui uma iluminação com mais recursos bem como diversas lentes com
vários aumentos.
4- Qualquer pessoa pode fazer um exame através da íris?
Sim, desde que tenha a córnea (membrana que fica na frente da íris) transparente.
5- No Brasil existem muitos médicos que se dedicam a esta ciência?
Temos a Associação Brasileira de Iridologia fundada há mais ou menos 8 anos, da qual faço parte e
que promove um congresso a cada 2 anos. Esse ano, em outubro teremos o IV Congresso Brasileiro
de Iridologia se realizando na cidade de Valinhos (SP). Interessante notar que o número de médicos
participantes nesses Congressos vem aumentando muito, e acredito que em menos de uma década
essa ciência estará bem mais difundida por entre a classe desses profissionais de saúde.
6- Existem cursos de nível universitário para a especialização de médicos em Iridologia no
Brasil? Se não, como o médico se especializa?
Infelizmente a nível universitário não temos ainda este curso, mas dentre a classe médica existem
bons iridologistas que também lecionam esta ciência para profissionais da área de saúde. Temos
cursos implantados em várias capitais brasileiras que tem condições de formar um bom profissional
nesta área.
7- A Iridologia confirma os males do organismo com 100% de exatidão?
A iridologia não enfoca doenças mas tem a capacidade de revelar o estado de intoxicação de uma
pessoa sugerindo órgãos mais afetados ou os órgãos onde mais provavelmente se manifestará uma
enfermidade. Também nos informa das melhorias e das complicações, além de nos alertar das
condições constitucionais daquele organismo. Quanto mais marcada for a íris de uma pessoa tanto
menos será sua resistência às enfermidades.
O estudo da íris também nos revela dados importantíssimos sobre os corpos psíquico e emocional
de uma pessoa. Hoje, quanto mais se compreende o papel dos estados psíquico emocional nos
processos de saúde e doença, mais prezadas devem ser estas informações.
8- Como se explica que a Iridologia pode detectar as mazelas da alma?
O grande Leonardo da Vinci com muita propriedade afirmou que "Os olhos são o reflexo da alma".
Através da íris podemos verificar como está a Energia Vital de uma pessoa e como esta está
manifestando esta energia nos corpos físico, psíquico e emocional. Portanto podemos verificar os
potenciais e os bloqueios que esta pessoa apresenta, bem como traços de sua personalidade.
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Podemos ainda ir mais longe, pois através dos olhos podemos demonstrar que tudo no Universo está
interligado: as energias criadoras, o sistema solar, os planetas, os seres humanos, os nossos corpos
físico, mental e emocional. Nossos olhos revelam a unidade existente entre o consciente com o
inconsciente, do homem com a natureza, da criatura com o Criador.
9- Como se sabe, através da íris qual órgão do corpo está doente?
Podemos verificar qual ou quais órgãos estão intoxicados entretanto essa informação não atesta se
neste momento este órgão está ou não manifestando alguma sintomatologia. Ele pode estar doente
ou vir a ficar doente, isso não podemos saber, nestes casos, pedimos exames complementares
como ultrasonografia, radiografia, exames de sangue e outros.
10- Os sinais que aparecem na membrana são diferentes uns dos outros?
Encontramos dois tipos de alterações na íris:
a) Alterações topográficas
b) Alterações de coloração
Nas alterações de coloração, encontramos lesões que mancham ou desbotam a íris. São gotas de
tintas, pinceladas. Bidimensionais, não tem profundidade. Jä aquelas alterações em relevo,
apresentam tres dimensões. São profundas, escavam a superfície da íris.
11- Como são esses sinais? Cor, tamanho e formato.
Dentre as alterações topográficas podemos encontrar:
Anéis nervosos : são círculos concêntricos frequentemente incompletos que aparecem mais na
periferia da íris.
Criptas: são alterações da membrana iridiana onde esta se abre, separando as fibras expondo o
tecido subjacente. Estas criptas podem ser de 3 tipos: lagunas, divulsões abertas e divulsões
fechadas.
Pulverulência: minúsculos buracos arredondados que podem se localizar por todo o parenquima
iridiano.
Buracos irregulares: quando aparecem são em pouca quantidade.
Raios solares: são riscos ou sulcos que sei dispõem radialmente na íris.
Dentre as alterações de cor podemos encontrar:
Depósitos tóxicos: podem ser esbranquiçados, avermelhados, acastanhados, marrons, negros, e
podem se encontrar em qualquer área da íris.
Manchas psóricas: são manchas delimitadas com coloração que pode variar do amarelo até o negro.
Rosário Linfático: pequenas manchas esbranquiçadas, que aparecem na periferia da íris, lembrando
um rosário.
Borda Crosta: manchas cônicas de configuração irregular situada na periferia da íris.
Anel de Sódio ou Colesterol: este é o único sinal que se localiza na córnea e não na íris. Se
apresenta como uma linha circular, opacificada na periferia da córnea.
Borramento da Borda Ciliar: aparece na periferia da íris e é de cor azulada.
Perda da Cor: é um desbotamento que pode aparecer em qualquer região da íris.
12- A cor da íris interfere no exame?
Quanto mais escura for a iris mais difícil é a visualização das alterações portanto é necessária uma
boa iluminação e também requer mais experiência para focar a lupa.
13- Quais as doenças que a Iridologia pode diagnosticar?
Através do olhos podemos revelar as características de uma pessoa: sua saúde , suas emoções, seu
caráter, sua personalidade, interpretar a pessoa em sua totalidade. Para sabermos entretanto se

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aquele órgão que vemos na íris com muita intoxicação está ou não doente precisamos de exames
complementares.
14- Quem está autorizado em aplicar a Iridologia?
Ainda não exitem leis nem estatutos regularizando a aplicação desta ciência. No Brasil atualmente
encontramos pessoas de diversas áreas utilizando a Iridologia.
15-Existe algum termo do Ministério da Saúde ou órgão competente que fale sobre a
Iridologia?
No presente momento não.
16- Quais os pontos que favorecem ou desmerecem esta ciência?
A iridologia é o único exame que tem a possibilidade de demonstrar os aspectos psíquicos e
emocionais de uma pessoa bem como sua personalidade, seus potenciais e bloqueios. Através deste
exame entretanto não podemos diagnosticar pneumonia, mioma, diabetes e outras doenças
orgânicas.
17- Quanto custa em média para uma pessoa fazer um exame da íris?
O preço de uma consulta médica da região.

Mapa da Íris:

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ARQUÉTIPOS:

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TIPOS DE LESÕES EM IRIDOLOGIA:


Lesão Aberta Para Lesão Aberta Para a Pele. Má-Absorção Anéis de Tensão
Intestino

A presença da coloração Este tipo de lesão apresenta Arcos ou anéis concêntricos


Este tipo de lesão escurecida da sétima a margem interna da íris em de diferentes graus de
caracteriza-se por aberturas camada da íris, onde está contato com a pupula de acuidade (quanto mais
no tecido da íris, formando representada a pele, coloração escurecida ou claros, mais agudos e
assim “portas”. Podem ser demonstra acúmulo de acastanhada. Demonstra intensos). Representam
abertas para os intestinos ou toxinas nesta e nos vasos dificuldade de absorção de ansiedade, "stress", agitação
para a pele. É de acesso sangüíneos logo abaixo dela. nutrientes no nível de com tendência à
terapêutico mais fácil e tem Á medida que estiver mais intestino delgado. A somatização. Tem como
melhor irrigação e drenagem, escura, pior a condição de intensidade da má-absorção. reflexo rigidez, restrição do
facilitando a retirada das eliminação da pele O organismo que possuir suprimento sangüíneo e
impurezas do local. Indica dificuldade de absorção, nervoso dos tecidos.
fraqueza hereditária do órgão mesmo sendo forte, terá seu
ou tecido corresponte. funcionamento prejudicado
pela falta de nutrientes em
concentração adequada nos
vários tecidos, sofrendo mais
intensamente, a ação de
"stress" emocional por não
repor vitaminas e sais
minerais.
Congestão Venosa Lesão Fechada Lesão "Asa de Borboleta" Constituição Forte

Apresenta-se como um halo Caracteriza-se pela abertura A lesão que recebe este Caso específico de padrão
azulado na região de no tecido da íris, que nome, quando temos três ou constitucional de bom nível,
transição entre a íris e a demonstra fragilidade no quatro lesões pequenas onde as fibras da íris estão
esclera, indicando tecido, sendo totalmente amendoadas juntas, do lado dispostas bem juntas e
oxogenação deficiente, circundada por este. de dentro e de fora da banda uniformes entre si. Indica
anemia, má-circulação nas Geralmente em formato do sistema nervoso bom suprimento nervoso,
extremidades (cabeça e amendoado, dificultando a Autônomo. Indica grande vitalidade, fácil regeneração,
membros) por falta de boa saída para o material tóxico. fragilidade do tecido, com organismo apto a combater
capacidade muscular, Por essa razão, é de acesso tendência a acúmulo de as alterações que possam
originando varizes e acesso terapêutico mais difícil. Tem toxinas na região intestinal, ocorrer. É hereditário.
difícil do sangue arterial às irrigação e drenagem descarregadas no órgão em
regiões mais altas do corpo. dificultadas. Suprimento questão. Área de difícil
nervoso deficitário. reconstrução, devido à
deficiência no suprimento
nervoso e de circulação
pobre.
Estômago Hipoácido Congestão - Seios da Face Organismo Intoxicado Manchas Psóricas

Caracteriza-se pela presença Apresenta coloração com A íris apresenta-se recoberta, Caso que apresenta áreas
de halo intensamente mais aspecto viscoso entre o total ou parcialmente, por pequenas de coloração
escuro na região do amarelo e o acastanhado, coloração de aspecto viscoso densa marrom, de formato
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estômago e é conseqüência dependendo do grau de entre o amarelo e o variado. Podem estar


de produção insuficiente dos intoxicação, acompanhado acastanhado, dependendo do localizadas em qualquer
ácidos digestivos; portanto, ou não da presença de radii grau de intoxicação ponto da íris, podendo ser
da digestão inadequada das solares, indicando congestão orgâanica. Significa acúmulo únicas ou múltiplas. Indicam
proteínas. Tem como crônica da área, com de muco (ativo ou inativo), áreas de extrema fraqueza
conseqüência o retardo do tendência a acumulo desde congestionando e dificultando tecidual, devido ao acúmulo
trânsito digestivo e má- catarro até pus no seios da o funcionamento do(s) de toxinas, geralmente
absorção das proteínas e face, podendo observar órgão(s) e tecidos sobre o(s) associado a drogas
outros distúrbios, tais como: manifestações de renite, qual(is) se encontra(m) depositadas, quer
anemia, fraqueza muscular e dores de cabeça, sinusite etc. ocorrendo, então, maior hereditariamente ou não.
outros. Muitas vezes este muco é facilidade de acúmulo de Geralmente, a cicatrização,
resultad de mau toxinas junto ao muco ao quanto menor e mais escura,
funcionamento e fermentação local, metabolismo maior a concentração tóxica
intensional por fragilidade do dificultado, má-oxigenação e fragilidade do tecido.
próprio tecido ou alimentação generalizada e dificuldade de
inadequada. eliminação, portanto, baixa
vitalidade.
Rosário Linfático Estômago Hiperácido Anel de Colesterol Anel de Pele

São manchas Caracteriza-se pela presença Caracteriza-se por um arco Apresenta-se como um halo
esbranquiçadas, pequenas, de halo intensamente mais branco ou amarelado na escurecido na última regiãoa
semelhantes a contas de um claro na região do estômago. região entre a íris e a esclera. íris da íris,que representa a
rosário, enfileiradas, Tem como conseqüência o Quando encontramos o arco pele. Indica dificuldade de
formando halos ou arcos no processo de hiperprodução mais esbranquiçado, isto eliminação pela pele de
interior da íris. Surgem, dos ácidos digestivos e de indica excesso de gorduras material tóxico. Geralmente
geralmente, na 6ª camada e desproteção das células do nos tecidos. Este depósito associado a dificuldades
indicam dificuldade na trato digestivo que entram em ocorre por aumento circulatórias e metabólicas.
circulação linfática, contato com o alimento excessivo da concentração
estagnação de congestão de (mucosa), Isso ocorre por Sangüínea destes.
órgãos e tecidos linfóides falta de Sódio orgânico Geralmente são associados a
(amígdalas, gânglios, proveniente de uma moléstias que atacam todo
apêndices, baço etc. alimentação correta. organismo ao mesmo tempo,
Geralmente manifesta-se por por exemplo, arteriosclerose,
gastrite, azia, fermentação e hipertensão arterial.
até úlceras.
Radii Solaris Constituição Frágil Bolsões Intestinais Intoxicação

Apresenta sulcos radiais Caso em que as fibras do Lesões saculiformes de ___________


naíris. Estes sulcos estão tecido da íris estão dispostas tamanho variado, desde Intoxicação por
relacionados à descarga de radicalmente separadas, pequenas aberturas até Medicamentos
toxinas provenientes dos irregulares, entrecortadas e grandes bolsões na região
tecidos por onde estes com presença de inúmeras intestinal; porção interna da
passam. Sua coloração e lesões abertas e fechadas. trança do sistema Nervoso
profundidade estão Indica um organismo de Autônomo. Indica fragilidade
relacionadas com a constituição hereditariamente de musculatura e tônus na
quantidade de toxinas sensível, estando propenso, região intestinal. Reflete
descarregadas. São mais facilmente, a tendência a
classificados em Radii manifestação de sintomas. divertículos,colite, facilidade
Solaris Major, quando saem Tem regeneração difícil, de formação de gases,
da região intestinal e vão até baixa vitalidade, suprimento trânsito intestinal dificultado,
a pele; e Radii Solares Minor; nervoso e sangüíneo grande acúmulo de toxinas.
quando saem da região inadequado.
intestinal e vão até qualquer
outro órgão antes da pele.

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REGIÕES DA ÍRIS E RELAÇÕES COM O CORPO:

MAPA DA ÍRIS (para Anamnese):

OLHO DIREITO OLHO ESQUERDO

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TESTE - COMO OS OUTROS ENXERGAM VC?

Este teste é utilizado pelo Departamento de Recursos concentrado,


Humanos de uma grande empresa americana. e é interrompido,
Eles podem, assim, conhecer melhor seus você:
empregados e seus potenciais. São apenas 10 a) aceita bem a interrupção
perguntas. b) sente-se extremamente irritado
Pegue lápis e papel; escreva números de 1 a 10 e, c) varia entre estes extremos
depois, vá escolhendo as letras de suas respostas e
escreva-as ao lado dos números. 08)Qual destas cores você gosta mais?
Não esqueça de mudar o 'Assunto' no E-Mail a) vermelho ou laranja
colocando b) preto
o seu número de pontos. c) amarelo ou azul claro
d) verde
01) Quando você se sente melhor? e) azul escuro ou roxo
a) pela manhã f) branco
b) pela tarde e ao entardecer g) marrom ou cinza
c) tarde da noite
9) Quando você está na cama, à noite, naqueles
02) Você caminha usualmente: minutos finais antes de
a) razoavelmente rápido, com passos largos dormir, você:
b) razoavelmente rápido, com passos rapidos e a) fica espichado de costas
curtos b) fica espichado de barriga para baixo
c) menos rapido, cabeça erguida, olhando o mundo c) fica de lado e ligeiramente curvado
defrente d) com a cabeça em cima do braço
d) menos rapido, cabeça baixa e) com a cabeça sob os lençóis
e) muito devagar
10) Você freqüentemente sonha que está:
03) Quando fala com as pessoas você usualmente: a) caindo
a) fica de braços cruzados b) brigando ou discutindo
b) fica com as mãos apertadas c) procurando alguém ou alguma coisa
c) com uma ou ambas as mãos nos quadris d) voando ou flutuando
d) toca ou empurra a pessoa com quem está e) você tem um sono sem sonhos
falando f) seus sonhos são geralmente agradáveis
e) brinca com a orelha, toca o queixo ou alisa
cabelo
PONTUAÇÃO (só espie depois de responder)
04) Quando relaxando, você se senta: 01) a-2 b-4 c-6
a) com os joelhos dobrados e as pernas bem juntas 02) a-6 b-4 c-7 d-2 e-1
b) com as pernas cruzadas 03) a-4 b-2 c-5 d-7 e-6
c) com as pernas estiradas ou retas 04) a-4 b-6 c-2 d-1
d) com uma perna dobrada embaixo de você 05) a-6 b-4 c-3 d-5 e-2
06) a-6 b-4 c-2
05) Quando algo o diverte de verdade, você reage 07) a-6 b-4 c-2
com: 08) a-6 b-7 c-5 d-4 e-3 f-2 g-1
a) uma risada alta e satisfeita 09) a-7 b-6 c-4 d-2 e-1
b) uma risada, mas não muito alta 10) a-4 b-2 c-3 d-5 e-6 f-1
c) com um riso abafado
d) com um sorriso encabulado Agora some seus pontos e confira o resultado
abaixo.
06) Quando você vai a uma festa ou encontro Boa análise!
social Interpretação:
você:
a) faz uma entrada ruidosa para que todo mundo Acima de 60 pontos:
perceba Os outros o vêem como alguém que eles
b) faz uma entrada silenciosa, procurando por um precisam
conhecido ter cuidado no
c) faz a entrada o mais silenciosa possível, convívio.
tentando não ser percebido Você é visto como vaidoso, auto-centrado, e
alguém que é
07) Você está trabalhando muito, muito excessivamente
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dominador. Os outros podem mesmo admirá-lo, alguém que é


querendo extremamente
até mesmo ser um leal aos amigos que faz e de quem espera a
pouco mesma
como você, mas não lhe têm confiança e lealdade de volta.
hesitam envolver-se Aqueles
mais que realmente o conhecem compreendem que é
profundamente com você. difícil abalar a sua
lealdade
para os amigos, mas também que leva um bom
De 51 a 60 pontos tempo
Os outros o vêem como alguém excitante, para superar uma
altamente volátil, com lealdade
uma abalada.
personalidade impulsiva; um líder natural, que
é rápido para De 21 a 30 pontos
tomar Os outros o vêem como meticuloso e
decisões, embora nem sempre as decisões exigente.
acertadas. Eles o enxergam Eles o enxergam
como como
ousado e aventureiro; alguém que sempre cauteloso, extremamente cuidadoso e um
experimentará algo uma vez trabalhador
pelo vagaroso
menos; alguém que corre riscos e aprecia a perseverante.
aventura. Eles ficariam surpresos se você fizesse
Eles apreciam estar alguma coisa impulsiva ou
em de
sua companhia pelo excitamento que você irradia momento, esperando que você examine tudo
cuidadosamente de todos os
De 41 a 50 pontos e
Os outros o vêem como atrevido, vivaz, usualmente vote contra. Eles pensam que esta
charmoso, divertido, Prático reação
e é causada em parte
sempre interessante; alguém que está pela
constantemente sua natureza.
no centro das
atenções, Menos de 21 pontos
mas suficientemente bem equilibrado para não As pessoas o vêem como tímido, nervoso,
lhe indeciso,
deixar subir a alguém de quem
cabeça. precisam
Também o vêem como bondoso, atencioso, tomar conta, alguém que está sempre
delicado,compreensivo; alguém esperando
que que os outros tomem
sempre os anima e os ajuda. as
decisões e que não quer se envolver com pessoas
De 31 a 40 pontos ou
Os outros o vêem como sensível, cauteloso, coisas. Eles o
cuidadoso e prático. Eles enxergam
o como um preocupado que sempre enxerga
enxergam como inteligente, dotado, talentoso, problemas
mas onde não existem.
modesto...Não uma Algumas pessoas o acham um chato. Somente
pessoa quem o conhece
que faça amizades rapidamente ou facilmente, bem acha que você não é!
mas

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O REFLEXO DOS ÓRGÃOS NA ÍRIS:

SINAIS E MARCAS PRINCIPAIS:


1.Cor e suas variações
2.Lesões
3.Lagunas
4.Criptas
5.Bordo escamoso
6.Raios Solares
7.Rosário Linfático
8.Anel de colesterol-sódio
9.Arco senil
10.Anel Nervoso
11.Configurações da pupila.
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