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Iridologia
Assim como os olhos são as janelas da alma, a íris é o espelho do corpo, pois nela se refletem os
desequilíbrios do organismo.
A observação das doenças através dos olhos é tão antiga quanto à própria humanidade. Tanto na
China como no Tibete as mudanças e sinais nos olhos já eram relacionados com anomalias ou
alterações internas do organismo. Existem também referências sobre o assunto em trabalhos
deixados por Hipócrates e em registros da Escola de Salerno, centro de estudos de medicina que já
existia no século IX e que prosperou durante toda a Idade Média. Hoje o diagnóstico pela íris está
difundido em todo o mundo, com maior desenvolvimento na Europa e nos Estados Unidos.
Acessível, objetivo e direto, o irisdiagnóstico pode ser praticado por qualquer profissional da área
terapêutica ou até mesmo por leigos que se dediquem ao estudo da Iridologia.
Um pouco de história
Philipus Meyens foi o primeiro a publicar um trabalho sobre Iridologia. Isso foi em 1670 em Desden,
Alemanha, e seu livro fazia um interessante estudo sobre sinais iridológicos e suas relações com
determinadas doenças, apresentando um pequeno mapa da íris com áreas representativas de alguns
órgãos do corpo humano. Depois foi a vez de Johann Sigmund Eltzholtz (Nürnberg, 1695) se
aprofundar mais no estudo de Meyens. Quase um século mais tarde, em Göttingen, Christian
Haertls, baseado nos estudos de Meyens e Eltzholtz, lança um polêmico e importante trabalho. Mas
é com o clínico húngaro Ignatz von Peczely (1822-1911) que a Iridologia começa a ficar conhecida.
Segundo a história, Peczely caçou uma coruja que, ao fraturar uma pata na armadilha, apresentou
um fino traço na região inferior da íris correspondente ao lado fraturado. Com a curiosidade aguçada
pelo fato, Peczely acompanhou a consolidação da fratura, constatando que o traço da íris
desaparecia aos poucos restando apenas uma marca muito tênue. Estudando outros autores sobre o
assunto, Peczely desenvolveu então pesquisas comparativas em hospitais, formando um
considerável grupo de discípulos. Em 1881, após muitas dificuldades, conseguiu lançar seu primeiro
trabalho. Muitas obras sobre o assunto surgiram depois na Europa, principalmente na Alemanha. O
interesse pela Iridologia espalhou-se pela Europa, no início da década de 1900 o novo sistema foi
introduzido nos Estados Unidos pelo Dr. Nils Liljequist, um homeopata sueco. E foi um norte-
americano, o Dr. Bernard Jensen, que desenvolveu o mapa da íris que atualmente é mais conhecido
e utilizado.
O globo ocular é uma esfera eliptóide mais parecida com um ovo do que com uma bola perfeita.
Tem três camadas distintas e concêntricas: a esclerótica, o tracto uveal e a retina. A íris, que é a
parte que mais nos interessa aqui, é um dos componentes do tracto uveal e é a parte colorida dos
olhos, geralmente castanha, azul, cinzenta ou verde, circundando a pupila, também conhecida como
"menina dos olhos". A íris é constituída por quatro zonas e seis camadas e sua principal função é
permitir a maior ou menor entrada de luz, graças a sua capacidade de contração ou descontração,
segundo a quantidade de luz ambiental. Ela depende ainda de estímulos do sistema nervoso
autônomo, que produzem a miose (contração) e a midríase (dilatação).
O mapa da íris
Um instrumento valioso, que facilita a identificação dos sinais característicos de cada paciente.
O mapa iridológico é a representação gráfica das áreas da íris correspondentes aos órgãos,
sistemas e regiões do corpo humano. A melhor maneira de compreender a perfeita e simétrica
distribuição dos órgãos na íris é observando o mapa iridológico com todo o cuidado. A primeira vista
surge um certo grau de dificuldade para localizar um órgão ou região na íris, e na prática também
aparecem obstáculos que podem ser superados à medida que o estudante se aprofunda no assunto.
O sistema gastrointestinal
No centro do olho está a pupila, que é um espaço determinado pela maior ou menor dilatação da
íris, de acordo com o grau de luminosidade presente. Circundando a pupila está a área do estômago.
Cada metade desse órgão aparece na íris do lado correspondente: do lado esquerdo, o cárdia; do
direito, o piloro. Ao redor dessa área está a região dos intestinos, sendo que o intestino delgado
situa-se na parte interna ou medial de cada íris. Na íris direita, a região do duodeno não se comunica
com a do jejuno, que desce pelo ângulo interno, circundando a região do estômago, indo comunicar-
se abaixo com a região do ceco e com a área do apêndice ileocecal, que faz uma vírgula no sentido
dos pés. Nessa região começa a área correspondente ao intestino grosso; o cólon ascendente sobe
pela região lateral ou externa da íris, representado apenas pela sua metade direita. A metade
esquerda do cólon transverso está representada na íris esquerda, onde continua como cólon
descendente, percorre a região lateral ou externa da íris esquerda, na parte bem próxima à área do
estômago. O cólon descendente descreve um leve arco e continua para baixo, fazendo uma curva
acentuada para a direita, sendo que a região passa a representar o cólon sigmóide, que segue até as
proximidades do início do intestino delgado na região interna da íris esquerda, formando então a
região relativa ao reto e ao ânus. Neste caso, o reto e o ânus pertencem ao grupo de órgãos que não
tem representação bilateral, fazendo parte apenas da íris esquerda. A área gastrintestinal, descrita
acima, tem uma distribuição irregular, não obedecendo ao mesmo padrão da representação das
demais áreas correspondentes aos outros órgãos.
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As glândulas e o cérebro
Órgãos como as glândulas endócrinas e o cérebro têm suas partes representadas nas duas íris. A
hipótese, a pineal e o timo têm representação bilateral, como é também o caso de órgãos únicos
centrais: o útero, a próstata, a vagina, o pênis, a bexiga, a boca, a laringe, a traquéia, o esôfago, as
cordas vocais, o nariz, a medula espinhal, a coluna vertebral. O lado mais externo da íris,
correspondente ao limbo esclerocorneano, é a área que representa a pele.
Logo abaixo dessa área está a região que corresponde à circulação periférica, ao sistema linfático e
ao sistema circulatório venoso e arterial.
vezes, hoje em dia, as crianças já nascem com fraca densidade iridal, o que significa herança de má
saúde e enfraquecimento. O portador de íris com má textura está sujeito a problemas de saúde e
exige sempre cuidados. Após um processo terapêutico eficaz, geralmente ocorre uma melhora da má
densidade iridal, mas é difícil uma recuperação completa e total.
A íris pode apresentar também sinais em virtude de cirurgias em qualquer parte do corpo, ou lesões,
fraturas, contusões intensas, perdas de tecido, cortes, etc., que determinam modificações da textura
iridal. Esses sinais tendem a nunca se modificar ou desaparecer, permanecendo como uma espécie
de cicatriz.
Sinais de alerta
O exame iridológico é capaz de revelar as tendências do organismo antes que elas possam ser
detectadas por qualquer outro tipo de diagnóstico.
Um dos sinais anormais mais freqüentes que aparecem na íris é provocado pela presença de acidez
e muco no organismo. Surge então uma área iridial enevoada ou pontilhada, sempre em tonalidade
branca. Quanto mais forte o sinal, mais intenso é o processo, que pode chegar até à infecção.
Esse acúmulo de acidez e muco nos tecidos e órgãos é bastante comum devido à alimentação
moderna, excessivamente rica em produtos acidificantes e fermentativos. Entre os alimentos que
mais contribuem para esse tipo de problema estão o açúcar refinado, a farinha branca, os enlatados,
os alimentos pastosos (sem fibras), as carnes em conserva e outros alimentos industrializados.
Anéis nervosos
Para fazer um bom diagnóstico é conveniente praticar bastante e aprender a interpretar o múltiplo
significado dos anéis nervosos. Eles geralmente indicam irritação nervosa e estão presentes em
casos de neurites, nevralgias, espasmos viscerais (cólicas), contrações musculares, cãibras,
acúmulo de ácido lático nos músculos, dores, insônia, alterações emocionais fortes, stress e até
mesmo inflamações dolorosas e queimaduras. No caso de toxicômanos ou pessoas sob a ação de
drogas ou analgésicos fortes, os anéis aparecem com freqüência.
Os anéis nervosos têm vários tamanhos, podem circundar completa ou parcialmente a pupila e
também podem ser múltiplos, bem delimitados, finos ou grossos. Quanto maior o anel, maior é a
área afetada. Anéis pequenos e entrecortados indicam situação menos críticas. É uma boa conduta
em Iridologia procurar saber onde começa e termina o anel, para que se possa ter idéia de quais as
regiões afetadas.
Anel escuro
Pode ser observado na periferia da íris, na região correspondente à área da pele. Tem coloração
escura, muitas vezes negra e opaca, e às vezes é mais fino ou mais grosso em determinada área.
Pode abranger também áreas iridais internas, indo da 5.ª a 6.ª zona menor (local mais comum) e até
mesmo à 3.ª zona menor em casos mais adiantados. O anel escuro indica acúmulo de substâncias
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Depósitos tóxicos
Quando o sinal é muito escuro e representa um órgão importante, sabe-se que a função corre risco,
pois trata-se de uma área frágil que está com seu trabalho celular prejudicado pela presença de
substâncias que atrapalham a respiração, a excreção, as trocas metabólicas e a vitalidade. A origem
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desse material tóxico está basicamente nas carnes condicionadas - lingüiça, salsicha, presunto,
mortadela, salame, copa, etc. alguns grupos médicos entendem que os depósitos tóxicos são
determinados por acúmulos de toxinas derivadas do metabolismo protéico excessivo - uréia, amônia,
ácido úrico, etc.
Rosário linfático
Este sinal da íris é representado por várias manchas brancas, de bordos irregulares, esfumaçadas
ou paridas, quase sempre em forma de estrela. Limitam-se quase que exclusivamente à área iridal
correspondente à circulação linfática, na quinta zona menor, raramente abandonando a terceira zona
maior, e formando uma seqüência ou "rosário" de machas. Esses sinais surgem quando há
congestão linfática em determinada região, isto é, quando a presença de material tóxico, ácido ou
mucoso (catarral) dentro das vias linfáticas, com concentração nos gânglios. O caráter inflamatório é
típico e muito comum. Acredita-se que o rosário linfático apareça como fase prévia de doenças
inflamatórias e infecciosas agudas ou crônicas.
Sinais mecânicos
Quando ocorre uma alteração na posição de um órgão - como no caso da queda do intestino, por
exemplo - esse deslocamento aparece claramente na íris.
Os sinais mecânicos surgem quando há perturbação da irrigação sanguínea com prejuízo da
oxigenação e alimentação dos tecidos, congestão venosa e linfática e diminuição do fluxo nervoso.
Esses problemas podem ocorrer em conjunto ou isoladamente, aparecendo como conseqüência da
dilatação de órgãos, compressões, etc. Há acúmulo de líquidos, gases e matéria alimentar nos
intestinos, determinando sua dilatação crônica, seguida ou não de prisão de ventre. Com o tempo, o
cólon (principalmente o transverso) tende a cair em direção à pélvis, criando má vasculação de suas
próprias paredes, comprimindo vísceras como a bexiga, o útero, a próstata e comprometendo a
irrigação sanguínea de toda a região. Dilatações dos ureteres, provocadas por obstruções como
cálculos, só aparecem quando o grau do problema é muito acentuado. É difícil detectar cálculos e
pedras nos rins e na vesícula através do exame iridológico, mas esses sinais são percebidos quando
determinam dilatações excessivas, inflamações, etc.
A IRIS E O MITO
A forma mais comum, prática e objetiva passível de compreensão sobre a iridologia é a história do
médico húngaro Ignatz von Peczely que há mais ou menos 200 anos quando ainda era um
adolescente, segurou uma coruja em suas mãos e esta quando tentou voar, prendeu suas patas
entre os dedos do jovem quebrando uma delas. Ignatz notou que neste instante , surgiu na íris da
ave uma raia negra bem delimitada que foi desaparecendo à medida que a pata do animal se curava.
Futuramente, já médico, embasado neste fato, começou a estudar a íris das pessoas e constatou
que todos os órgãos do corpo humano tem a sua representatividade na íris, através da interligação
dos sistemas nervosos. Desenvolveu então o que chamamos do primeiro MAPA IRIDOLÓGICO. Na
íris direita estão representados os órgãos do lado direito e a íris esquerda os órgãos do lado
esquerdo do nosso corpo.
Acontece que o homem não só pensa, vivencia também. Vivemos não num mundo mecanicista, mas
sim num mundo organicista, um mundo de Experiências Vivas. As palavras são ineficazes para
comunicarmos sentimentos, emoções, ou interferências sutis. Temos várias formas de demonstrar o
mesmo fato: uma delas a mais simples e direta é através da palavra escrita ou falada, como foi feito
através do exemplo dado sobre a história do médico húngaro e o mapa do corpo físico, guia
insubstituível para notarmos as alterações que acometem nossos órgãos e sistemas . Acontece que
a Iridologia também pode ser explicada de outras maneiras nos levando a entender as nuances de
nossos sentimentos e pensamentos, nossa forma de nos posicionar no mundo, nossas
características pessoais inigualáveis e, principalmente , a leitura da íris, pode ainda nos levar a
alcançar o intrincado mundo do nosso inconsciente. Para tanto temos que utilizar a linguagem do
símbolo ou do MITO, porque ao passo que a palavra restringe, o MITO não, ele encerra uma
linguagem ampla que deve ser desvendada e descoberta pouco a pouco, é algo dinâmico e que
pode sempre ser ampliado.
A nossa mente se expressa numa linguagem diversa da que em geral é usada. Nosso subconsciente
se comunica numa linguagem de MITOS, uma linguagem simbólica. Observem os sonhos, as visões,
e as experiências interiores, todas ocorrem numa linguagem de imagens. Mesmo os sons ou
palavras que se fazem presentes nessas ocasiões são simbólicos. A mente subconsciente nos fala
então numa linguagem estranha, desconhecida, num código secreto que exige decifração - A
LINGUAGEM DOS SÍMBOLOS, A LINGUAGEM DOS MITOS.
E porque essa linguagem estranha, diferente nos interessa tanto? Porque é através dela que as leis
universais se fazem presentes, que os insights nos afloram, as verdades são ditas. É através dessa
linguagem que 'descobrimos" ou "inventamos", que compreendemos o UNIVERSO E A VIDA.
Assim o MITO que emerge da mente subconsciente é uma tentativa de expressar algo para qual
ainda não existem palavras nem formulações - Uma verdade que ainda está parcialmente ocultada.
Na realidade quando falamos de símbolo, de MITO, estamos nos referindo às leis da natureza, que
além de perfeitas são imutáveis. Existem as leis naturais (a da gravidade por exemplo) que além de
perenes não se alteram . As pessoas aprendem a conhecê-las em sua vida diária e as denominam
leis da natureza, pois acham seus efeitos naturais. Entretanto, se surgem os efeitos de algumas
destas leis que caso ainda não conheçam, ou que a ciência não disponha de mecanismos para
explicá- las taxam logo o fenômeno de milagre ou bruxaria.
Não sabem que essas forças também são as leis da natureza, como as outras às quais já se
acostumaram. Por exemplo: é difícil explicar como de uma semente nasce uma planta ou como uma
célula fecundada origina uma nova vida, entretanto como esses fenômenos são corriqueiros , pois se
está em contato diários com eles, ninguém mais fica admirado com esta "magia " e ainda são
denominados naturais. No entanto, o ato de uma semente originar uma planta, de um ser nascer e
outro morrer, na realidade é um milagre.
Tudo o que assume uma forma material somente pode ser percebido e reconhecido porque saiu do
ponto do equilíbrio. Tudo luta para voltar à unidade, ao equilíbrio eterno. Equilíbrio significa perfeita
tranqüilidade, imobilidade. "Tornar-se Algo ", portanto toda a criação visível e reconhecida, ao
contrário é a queda do equilíbrio e significa a eterna luta para recupera- lo, o que quer dizer a mesma
coisa que inquietação, com constante movimento. Se esse movimento contínuo pudesse deter-se por
um só momento, toda a criação seria transformada em energia pura, isto é, destruída como matéria, (
a matéria também é uma forma densa de energia ). Todas as energias, todas as forças do universo,
são movimentos que, a partir de um ponto, o seu próprio ponto central, se irradiam em ondas de
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forma circular , ampliando-se percorrendo o mundo com vibrações pulsantes. Essas manifestações
de força somente cessam quando as forças que perderam o equilíbrio voltam ao estado primitivo, à
unidade. Portanto o estado primordial significa que cada fenômeno material deixa de existir. Em sua
essência interior, a matéria também é movimento, e quando esses movimentos cessam a matéria
deixa de existir. Enquanto o mundo tridimensional existir , haverá inquietação e movimento: esta é
uma lei é imutável. Existem incontáveis tipos de vibrações, de comprimentos, de formas de ondas, de
freqüências das quais percebemos apenas partes devido as nossas limitadas capacidades de
percepção e com a ajuda de nossos órgãos sensoriais. Essas energias vibratórias chamamos de
diversas maneiras: matéria, ressonância , eletricidade, calor, paladar, olfato, luz, pensamento ( este
seria uma vibração com freqüência mais elevada, bem como as ondas das idéias ), etc. Assim por
toda a parte do universo atuam imagináveis tipos de vibrações, das ondas mais curtas até a mais
longas. Toda a criação, desde os astros até os átomos e suas partículas menores os quarks, são
efeitos de fenômenos diferentes providos dessas irradiações. Vivemos em meio a esses diversos
raios, quer saibamos ou não: ESSES RAIOS E ENERGIAS TAMBÉM NOS CONSTRUÍRAM E
FORMARAM, e atuam constantemente em nosso corpo, em nossa alma, em nosso ser. Todo o
universo consiste destas variadas vibrações.
A fonte dessas vibrações criadoras se irradia para as formas materiais, a fim de dar-lhes movimento.
Cada átomo existente oferece uma possibilidade desta fonte revelar-se através dele e tudo o que foi
revelado neste mundo e tudo o que existe traz em sí esse Próprio Ponto Central. A partir desse ponto
é que começou a primeira revelação, sua criação e a perda do equilíbrio.
No ponto central as energias tem uma vibração extremamente altas, freqüências muito elevadas.
Quanto mais as energias se afastam em círculos desse ponto central, tanto mais material se tornam ,
até que as energias irradiadas acabam paulatinamente se transformando em matéria. A força
irradiada com isso limita-se a sí mesma, e no limite mais afastado de todos do ponto central, essa
energia se torna uma crosta rija, material. Em conseqüência disto, a imagem que se manifesta no
mundo visível é um círculo, o círculo interior das energias mais elevadas, cercado por uma casca
dura material.
Todos os seres , desde os sóis centrais até os seres isolados, tipo as amebas, bactérias, etc, são
desenvolvidos segundo essa imagem. Podemos fazer uma comparação com a Terra, no ponto
central, encontra-se a matéria mais fluida e tido isto está cercado pela crosta dura e firme da matéria.
A espinha vertebral de cada vertebrado mostra em seu diâmetro a mesma organização interior que
protege e limita a força vital criadora contida na substancia finíssima da medula espinhal com sua
dura casca. Onde quer que cortemos um osso do esqueleto, descobriremos o mesmo corte
transversal, quer seja o craneo, a vértebra ou o osso da perna.
Se cortarmos uma planta veremos o mesmo quadro. A estrutura interior da árvore é a mesma: do
ponto central, círculos de energia vital se irradiaram, alimentados da matéria mais sutil e potente do
mais íntimo talo. O centro mostra a irradiação vital renovada pela plantinha em cada primavera,
cercada pela casca dura. O crescimento sempre se dá a partir do ponto central , de dentro para fora,
da energia mais forte e pura.
Com o enunciado podemos agora analisar a estrutura da íris e verificarmos que contém um ponto
central, a pupila, que é um local aonde podemos perceber o nível mais sutil de vibração da pessoa e
por isso mesmo constatar os seus caracteres, sentimentos, o momento pelo qual o indivíduo está
passando , quais os potenciais e impedimentos que podem facilitar ou dificultar a integração dessa
pessoa no mundo e na sua própria vida. Na pupila está representada a energia mais pura e forte da
pessoa.
Quanto mais nos afastamos do ponto central, mais a energia se torna densa, rígida e material. Aí
vamos paulatinamente lendo todos os órgãos que estão no nosso corpo, culminando na parte mais
periférica - ( vide mapa da íris pág ...). A nossa casca _ qual a casca da árvore, que é a nossa pele,
representada pela extremidade do círculo. Milagre, bruxaria, claro que não, apenas mais uma lei da
natureza que muitos já familiarizados compreendem perfeitamente e muitos que ao constatarem pela
primeira vez acham ainda um pouco filosófico.
Nossa iris deveria ser uniforme, com a mesma intensidade de coloração, sem nenhum tipo de
alteração, demonstrando que a energia que nos chega da fonte se manifesta sem nenhuma
distorção até a periferia. Entretanto, esse padrão iridológico só encontramos hoje em dia em animais
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selvagens, e digo selvagens não os que habitam os zoos pois estes coitados, tão afastados de seu
habitat natural e com uma alimentação geralmente inadequada sem falar na sobrecarga de vacinas e
outros medicamentos que lhes são ministrados que estão muito longe de apresentar um tipo perfeito
de íris. Entretanto os animais que ainda habitam a selva apresentam um bom padrão iridológico.
Obviamente quanto mais afastado estiver a íris do padrão adequado mais desarmônica estará o
reflexo da energia criadora . A pessoa não estará em sintonia com a fonte energética e portanto
dificilmente conseguirá irradiar para os seus corpos a vitalidade necessária que lhe possibilite sentir
uma vida plena de alegria e prazer e como conseqüência aparecem as doenças ou as desordens
orgânicas. Doença significa que as vibrações do corpo não estão em sintonia. Essa falta de sintonia
primeiro se apresenta nas pessoas como um desarranjo nos níveis vibracionais mais elevados, como
no corpo piscológico ou emocional, levando -as a vivenciar um determinado padrão repetitivo em
suas vidas, que na maioria das vezes esses indivíduos nem tem a consciência deste fato.
Geralmente o que mais observamos na prática são as pessoas irem levando essa desarmonia como
podem, repetindo os fatos, protelando a sua resolução, até que essas energias divergentes com o
passar do tempo se tornem mais densas e atinjam o corpo físico em forma de sintomas. No início,
esses sintomas são caracterizados pelas dores, edemas, infecções mas posteriormente levam a
degenerações, perda de movimentos, tumorações, etc. Toda essa metamorfose podemos verificar na
íris : as alterações pupilares, atingindo os corpos emocional e psíquico ( onde as energias estão num
padrão vibracional mais alto ) e as alterações no estroma, quando já atingiram o corpo físico ( onde
as energias atingem um padrão mais denso).
Obviamente se essa desarmonia não for revertida, esse padrão energético alterado poderá ser
transmitido para os descendentes dessa pessoa que , ao nascer já apresentarão em suas íris
alterações significativas de fragilidade em determinados órgãos de seu corpo que necessariamente
não significam doença e sim que aquele órgão assinalado é mais vulnerável e passível de apresentar
uma patologia.
Para compreendermos o motivo pelo qual esses ciclos repetitivos se sucedem através de uma forma
simples, direta e objetiva, utilizamos a linguagem do Mito, esse inesgotável reservatório de símbolos
que realiza a interação do incosciente com o consciente, ou seja dessas energias que nos formam
com a nossa capacidade de irradiá-las.
Através da linguagem do Mito, com certa facilidade e coerência, podemos perceber qual é o nosso
caminho neste mundo e entender nossas histórias repetitivas, para que possamos transformá-las.
Focalizando esse fascinante casamento temos a intenção de tentar conseguir através dele e por ele
uma percepção bem mais ampla sobre o nosso processo de via neste mundo e abrir canais e
caminhos para que possamos treinar sempre a usar uma compreensão mais vasta e mais
abrangente por mais complicada e difícil que esta possa parecer Por se tratar de algo novo e ainda
não muito conhecido é importante que nos habituemos a observar e compreender nossas
desarmonias quer sejam físicas, emocionais ou psicológicas, de uma maneira mais integrada e
portanto global. Dessa maneira temos a convicção de que bem mais facilmente conseguiremos
revertê-las em harmonia e paz. Caminhamos nesse fim de século para a fusão de energia e
consciência e esse movimento vai ser o impulso da humanidade no futuro.
A Iridologia como um método diagnóstico de ponta, vem colaborando com esse mecanismo de união
a partir do momento em que revela em toda a sua estrutura os processos involuntários da energia
que são expressos através de pulsações do movimento que flui através do corpo. Se não houver um
bloqueio ou desvio nessa corrente ( podemos perceber essas alterações na leitura da pupila e do
estroma ) , a pessoa experimenta vibração e ressonância no organismo inteiro, o que promove a
unificação e a integração do consciente com o inconsciente, do homem com a natureza, da criatura
com o Criador. A Iridologia nos auxilia na percepção dos nossos blocos físicos, emocionais e
psíquicos, impedimentos na expansão da nossa consciência e é a expressão de um grande mestre
facilitador que nos leva a condição real da nossa vida que é de alegria e realizações. A Iridologia
reflete e o Mito nos explica o Universo e a Vida.
O homem não só pensa, vivência também. Vivemos não num mundo mecanicista, mas num mundo
organicista, um mundo de Experiências Vivas.
É através da linguagem dos SÍMBOLOS que as leis universais se fazem presentes, que os insights
afloram, as verdades são ditas. É através dessa linguagem que 'descobrimos" ou "inventamos", que
compreendemos o UNIVERSO E A VIDA.
Equilíbrio significa perfeita tranqüilidade, imobilidade. "Tornar-se Algo ", portanto toda a criação
visível e reconhecida, ao contrário é a queda do equilíbrio e significa a eterna luta para recupera- lo
Todas as energias, todas as forças do universo, são movimentos que, a partir de um ponto, o seu
próprio ponto central, se irradiam em ondas de forma circular , ampliando-se percorrendo o mundo
com vibrações pulsantes.
O estado primordial significa que cada fenômeno material deixa de existir.
Tipos de Energias vibratórias : matéria, ressonância , eletricidade, calor, paladar, olfato, luz,
pensamento .
Toda a criação, desde os astros até os átomos e suas partículas menores os quarks, são efeitos de
fenômenos diferentes providos dessas irradiações. Vivemos em meio a esses diversos raios, quer
saibamos ou não: ESSES RAIOS E ENERGIAS TAMBÉM NOS CONSTRUÍRAM E FORMARAM, e
atuam constantemente em nosso corpo, em nossa alma, em nosso ser. Todo o universo consiste
destas variadas vibrações.
Tudo o que existe traz em sí esse Próprio Ponto Central.
Quanto mais as energias se afastam em círculos desse ponto central, tanto mais material se tornam ,
até que as energias irradiadas acabam paulatinamente se transformando em matéria.
Quanto mais as energias se afastam em círculos desse ponto central, tanto mais material se tornam ,
até que as energias irradiadas acabam paulatinamente se transformando em matéria.
A força irradiada limita-se a sí mesma, e no limite mais afastado de todos do ponto central, essa
energia se torna uma crosta rija, material. Como conseqüência, a imagem que se manifesta no
mundo visível é um círculo, o círculo interior das energias mais elevadas, cercado por uma casca
dura material.
O crescimento sempre se dá a partir do ponto central , de dentro para fora, da energia mais forte e
pura.
Doença significa que as vibrações do corpo não estão em sintonia.
INTRODUÇÃO
Através desse casamento alquímico, a Iridologia enquanto método diagnóstico das desordens que se
apresentam no nosso corpo físico, mental , emocional e os Florais de Bach, enquanto método
terapêutico das desorganizações que ocorrem nesses corpos, podem ser úteis para todos aqueles
que procuram expandir o seu auto conhecimento e para aqueles que necessitam e buscam ampliar o
seu horizonte de cura.
OBJETIVOS
Mostrar a personalidade básica de uma pessoa, através dos quais ela se manifesta e vivência este
mundo. Levar a um entendimento de quais seriam suas melhores possibilidades de atuação nesta
vida, e o seus bloqueios. Quais os seus caracteres que precisam ser aprimorados e quais os que
necessitam ser equilibrados e redimensionados. Como através dos Florais podemos reestruturar
harmoniosamente esses desvios, se existirem .
EXPECTATIVAS
Ampliar os horizontes do ser humano, através da compreensão sobre seu próprio processo de
crescimento. Para tanto dispomos de vários meios fáceis, acessíveis que nos levam a esse objetivo.
HISTÓRICO
Os antigos já mencionavam que o nosso corpo constitui uma estrutura unitária , uma totalidade onde
a ação sobre a parte sempre levará a uma resposta do todo. Desde o final do século passado, os
conceitos de Unidade ( em filosofia ) e de Totalidade (em biologia) começaram a ser considerados
pelos médicos. Embora este conceitos nem sempre tenham encontrado boa vontade dentro das
escolas o fato é que muito influenciaram no desenvolvimento de algumas ramas da medicina como a
psicossomática e a genética (vejam-se os trabalhos sobre a morfogênese realizados por Driesh).
Partindo desta constatação somos levados a considerar que se queremos sucesso cada vez maior
na terapia dos inúmeros males que afligem aos seres humanos, faz-se mister analisá-lo como uma
integração de diversos aspectos distintos. Isto não apenas considerando o ser como uma reunião de
órgãos como um governo central e sim como uma totalidade, e, é uma estrutura não hierárquica
onde cada parte reflete o todo em vontade, consciência e ação. Além disto, tem-se que considerar os
nossos aspectos psíquicos além daqueles físicos que mais frequentemente nos chamam a atenção.
Fazendo uma analogia dos nossos corpos, podemos visualizar o ser humano como se fosse uma
pirâmide: cada face desta seria um corpo, e, quando uma destas faces desmoronasse, ou ficasse
abalada, o todo, ou seja, todas as outras faces também ficariam abaladas.
É lícito pensarmos que quanto mais conhecimento tenhamos de todas as "faces desta pirâmide"mais
possibilidades de sucesso terapêutico teremos, pois encontraremos as condições de fazer uma
abordagem mais abrangente. Considerando as respostas reflexas de certos órgãos como uma
excelente guia para um estudo mais profundo do ser humano.
É do conhecimento de todos que em acupuntura se pode utilizar terapêuticamente punções com
agulhas no pavilhão auditivo. É evidente que o acupuntor que assim procede, não tem interesse em
tratar a orelha, e sim, atuar à distância através dos reflexos. Desta maneira ele busca ativar ou
relaxar o funcionamento dos rins, bexiga, estômago, etc. Da mesma maneira atua o
podorreflexoterapeuta quando faz massagens na sola dos pés.
Dentre os órgãos reflexos de nosso organismo, nos chama a atenção a íris dos olhos. Nela estão
representados todos os órgãos do nosso corpo e, além disto, nosso corpo emocional. Através da
leitura e interpretação deste mapa que é a Íris, podemos visualizar como está a nossa "pirâmide".
Trata-se de um exame de fácil realização, com instrumental que pode ser barato e que não traz
muitas dificuldades à compreensão.
Tendo sido mencionado sucintamente por Hipócrates e observado por S. Hahnemann, devemos a
Ignatz von Peczely os primeiros mapas iridológicos, que são guias para a leitura da íris. Em 1836,
quando tinha apenas dez anos de idade, ele, estando a brincar com uma coruja nos jardins de sua
casa, esta lhe cravou as garras no braço. Para liberar-se da ave o menino fez um movimento brusco,
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e, desta maneira, a coruja quebrou a pata. Então Ignatz percebeu que apareceu uma marca na íris
do animal. Observou também que aquela marca foi desaparecendo à medida em que a ave foi se
recuperando do ferimento.
Em 1848, já estudante de medicina, von Peczely viu-se envolvido nos movimentos de libertação de
seu país natal, a Hungria, e por isso foi preso. Aí teve muito tempo de estudar as íris de seus
companheiros de cela, comparando com o que encontrava na clínica. Ao sair da prisão trabalhou em
hospitais de cirurgia onde teve oportunidade de verificar as suas descobertas. Em 1880 publicou o
primeiro escrito sobre a Iridologia. Desde que se deu a conhecer, seu trabalho atraiu a atenção de
numerosos pesquisadores da Europa e América. A contribuição destes foi essencial e podemos
destacar os Drs. Eduardo Afonso, espanhol (recentemente falecido) e Bernard Jensen, norte-
americano.
O diagnóstico iridológico desenvolvido por von Peczely e seus seguidores está voltado basicamente
para a abordagem do corpo físico. Aquí se reconhecem determinadas alterações do tecido iridial
anotando-se sua localização em um mapa chamado "chave iridológica". Com isso identifica-se áreas
de sofrimento no corpo. Apesar deste interesse exclusivo pelos aspectos físicos, os iridologistas cedo
perceberam que certos aspectos físicos correspondiam a alterações ou eventos de natureza
psíquica.
MÉTODO RAYID
Há cerca de 14 anos o Dr. Denny Johnson ( USA ) desenvolveu o método Rayid de leitura iridológica
que se dedica ao estudo do lado psíquico das pessoas. Descobriu aquele autor que determinadas
alterações do estroma iridológico são compatíveis com alguns tipos básicos de íris aos quais
denominou simbolicamente: JÓIA, FLOR, ARROIO (CORRENTE) E PONTA DE LANÇA (MESCLA).
Cada um destes tipos tem suas características psíquicas a sabermos:
JÓIA: As pessoas deste tipo são de personalidade analítica e previsível. Intelectuais, gostam de
observar, se comunicam verbalmente, opinam sobre tudo, perguntam muito, gostam de conhecer. Se
movem através do mental. Às vezes são difíceis de lidar, podem interromper os demais, tornar-se
autoritários com a força de seus argumentos. Podem também revelar-se teimosos e pouco
cooperadores.
Têm dificuldade de se aceitarem e de mudarem. Sendo, quando negativos, inflexíveis, intolerantes,
dominadores, cristalizadores, perfeccionistas, podem desenvolver com mais facilidade doenças
articulares, de coluna, paralisias e mesmo certas doenças cardíacas (por negação dos sentimentos).
Para reconhecer o tipo JÓIA basta detectar em sua íris a presença de cristalizações em cores que
variam do amarelo ao negro, bem delimitadas, referidas em outros lugares como manchas psóricas.
A intensidade de coloração e a quantidade de tais manchas definem a intensidade dos aspectos
característicos deste tipo de padrão psicológico.
FLOR: As personalidades deste tipo são emocionais e espontâneas. Abertas e fáceis de lidar;
criativas, gostam de música e outras manifestações artísticas. Se zangam com facilidade e devido à
intensidade com que vivem as emoções, drenam energia e daí apresentam depressão. Muitas vezes
falam sem nada dizer e, por outro lado, não gravam o que ouvem. É o tipo comum entre os artistas,
inventores e escritores .
Para conhecer o tipo FLOR basta encontrar em sua íris aberturas curvas ou arredondadas nas fibras.
São conhecidas em outros textos como "lagunas ". Como no caso anterior a quantidade e dimensões
destas lagunas nos dizem da potência da influência deste caráter sobre o indivíduo.
ARROIO (CORRENTE) : As pessoas que estão sob esta classificação, são pessoas muito
perceptivas, verdadeiras antenas ambulantes. Sensitivos, intuitivos, experimentam as coisas com
seus corpos. Solidários, chegam ao ponto de esquecer de si mesmo no afã de ajudar aos demais.
Aprendem melhor quando podem experimentar, também têm melhor aproveitamento se podem
alternar instruções verbais com visuais. Necessitam e gostam de movimento embora em condições
de negatividade se deixam estagnar. Pode-se dizer que são intermediários entre os tipos Jóia e Flor.
Se encontram em profissões que trabalham com o corpo (massagens, Rolfing, Cura com as mãos,
etc ).
Para reconhecermos este tipo, temos que encontrar na íris variações sutis nas fibras que aparecem
como raias ou manchar de cor ( não tão marcantes quanto as do tipo Jóia ), estas alterações formam
faixas ou zonas onde pode não ocorrer a presença de fibras.
MESCLA OU PONTA DE LANÇA : Com certo humor pode-se dizer que são uma explosiva
combinação de Jóia e Flor. Agitadores, entusiastas, vão a extremos de realização pessoal ou
fracasso. Se comunicam alternando gestos com palavras, criam movimento nas pessoas ao redor,
levantam a consciência da comunidade, querem mudança e querem salvar o mundo. Não gostam
dos caminhos comuns e sim de pioneirismo. Sua tarefa é expandir os limites das barreiras auto-
impostas do homem e perfurar o escudo dos valores tradicionais. Por vezes é difícil ensiná-los e
controlá-los. Tomam decisões rápidas ( mais do que o Jóia ) e mantêm por mais tempo que o Flor.
Aprendem melhor quando em movimento ou ao ser tocado. Gostam do ar livre, dança, ginástica,
esportes, explorações, profissões que possam fugir da rotina lhes atrai. Infelizmente suas
características de difícil controle podem levar a que não esperem os demais, atropelem as palavras
dos outros, ou exigirem dos demais um entusiasmo que é característica própria.
Reconhece-se este tipo quando se encontra na íris uma combinação de Jóias e Flores.
Se nós compararmos os aspectos de personalidade dos padrões do método Rayid com os estados
abordados nos Florais de Bach encontramos:
Nos estados negativos do tipo JÓIA, encontramos , como já vimos, cristalizações , dificuldades de
mudar, inflexibilidade, controle, perfeccionismo, intolerância , "sabe tudo", etc. Alguns Florais tem a
ver com tais condutas; a ver: VINE, BEECH, ROCK WATER, WATER VIOLET; além destes podem
pedir ajuda de CRAB APPLE ( per- feccionismo ) e WALNUT , se a mudança faz-se necessária .
Sabemos ademais que CHICORY poderá se chamado a ajudar WALNUT quando o apego aos
padrões for abusivo.
Já os tipo FLOR, que quando negativos apresentam indecisão, falta de atenção e de motivação,
pouco desejo de luta, alternância de estados de espírito, etc, podem carecer do apoio das seguintes
flores : CLEMATIS, SCLERANTHUS, CERATO e GENTIAN.
O tipo ARROIO ( CORRENTE ) que em sua face negativa manifesta esforço e coragem excessivos,
esquecem de si mesmo, dedicação abusiva a coisas externas, sacrifícios entre outros sintomas;
podem usar CHICORY, OAK, RED CHESTNUT, CENTAURY.
Por terem a característica de serem apressados, não esperarem ninguém , não aceitar um não como
resposta, atropeladores dos direitos dos demais, detestarem limitações ( como por exemplo ficarem
doentes ), entre outros caractere negativos, os tipos PONTA DE LANÇA são candidatos ao uso de
AGRIMONY, IMPATIENTS, VERVAIN E WILLOW.
Mas não apenas a abordagem Rayid nos servirá de apoio na escolha dos florais pois como já
dissemos anteriormente, o estudo clássico iridológico também traz preciosas informações sobre os
aspectos psicológicos.
Estudemos alguns destes casos como exemplo: Quem observa uma íris verá que ela apresenta de
dentro para a periferia, a pupila que á a área central negra, a "menina dos olhos". Logo ao redor da
pupila ocorre uma área que está delimitada por um círculo de tecidos um pouco mais elevado que os
demais e que divide a íris em um terço interno e dois terços externos. Este círculo recebe o nome de
COLARETE ou CORO -NA SIMPÁTICA. Representa na íris o nosso SNA ( Sistema Nervoso
Autônomo ) aquela parte do sistema nervoso que regula as funções vitais inconscientes, como a
digestão, a respiração, etc. Quando a corona simpática se apresenta regular, bem situada , indica um
normal funcionamento do SNA. Isto significa que a regulação das funções inconscientes está a
contento. No caso contrário, ela se apresenta irregular, denteada ou estrelada, excessivamente
elevada, isto significa que a pessoa está, ou é, muito susceptível às preocupações da vida. Nervosa,
ansiosa. Pessoas enfim, sérias candidatas ao uso de HORNBEAS, IMPATIENS, BEECH,
AGRIMONY, entre outros.
Também a Corona Simpática poderá estar dilatada, isto é, deslocada para a periferia da íris,
aumentando a área da parte logo ao redor da pupila (que recebe o nome de zona pupilar). Isto
caracteriza pessoas que têm dificuldade de dizer não, sem consciência clara dos próprios limites,
permitindo invasões ou dominações por outros de personalidade mais forte. São relativamente fáceis
de ser exploradas embora sejam muito queridas pelos companheiros de trabalho, por exemplo.
Muitas vezes assumem tanto trabalho que se desesperam quando sobrecarregados. Tendem à
extroversão. Estes são alguns dos florais recomendados para estes casos: CENTAURY , RED,
CHESTNUT, OAK.
No caso contrário em que a Corona Simpática apresenta-se contraída, levando a uma diminuição da
área pupilar, o indivíduo tende a uma postura mais introspectiva e mesmo desconfiada com relação à
vida. Sempre esperam problemas. Como que permanecem em estado de alerta todo o tempo.
Podem até prender-se ao passado ou refugiar-se em devaneios. Bons candidatos a usar CLEMATIS,
LARCH, MUSTARD, WATER VIOLET.
O Colarete é uma estrutura normal na íris, porém certas alterações são carregadas de significado
psíquico além daqueles tradicionalmente físicos.
ANÉIS NERVOSOS: São círculos concêntricos, freqüentemente incompletos que aparecem
principalmente na área ciliar da íris (região externa à Corona Simpática). São como pequenas valas,
sulcos gravados na superfície da íris. Têm dois significados básicos: agressão ao sistema nervoso,
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ou tensão psíquica. Os órgãos aonde estes arcos se concentram são aqueles "órgãos alvo " que
mais sofrem com as tensões por que passa o indivíduo. Se estão concentrados na cabeça deduz-se
que o indivíduo está com sintomatologia cerebral devido aos momentos difíceis que está passando (
insônia e enxaqueca ). Obviamente o floral mais indicado para estes casos é o IMPATIENTS, mas
devemos fazer uma acurada investigação pois aquele stress pode ter várias causas a depender da
personalidade daquela pessoa, do seu estado psicoemocional, condições sociais, etc. Então, além
deste podemos encontrar outras flores para o seu "buquet ".
ROSÁRIO LINFÁTICO : Os iridologistas sabem que estas manchas em geral esbranquiçadas que
aparecem próximas à borda ciliar da íris, semelhantes a um rosário, são demonstrativas de
sobrecarga do sistema linfático. Porém, além disto, em geral caracterizam pessoas com ideais
elevados, sensíveis, que não querem conflitos, que absorvem as dores dos demais. Por isso, ou por
se excederem nisto, acabam drenadas, exauridas, esgotadas. Os florais que aí atuam são :
HORNBEAN, RED CHESTNUT, ELM, CHICORY.
RAIOS SOLARES: São riscos ou valas que se dispõem radialmente na íris. Habitualmente o
iridologista interpreta este sinal conforme a sua localização e conforme o órgão afetado. Nos
habitantes das grandes cidades, podem afetar particularmente a região do cérebro gerando sintomas
como perda da vitalidade, cansaço, desatenção, raciocínio difícil, idéia fixa, pensamentos repetitivos,
redução ou alteração da libido, insônia, pesadelos. Note-se que estes sintomas estarão presentes na
dependência da quantidade de raios solares, da sua espessura, tortuosidade e até da região ( na
cabeça ) em que aparecem. Em se tratando deste caso em particular, usaríamos florais como
WALNUT, HORNBEAN, WHITE CHESTNUT, MUSTARD, SCLERANTHUS, HOLLY. Quando os
Raios Solares aparecem em outras áreas, não têm um significado diretamente psíquico: nestes
casos tem-se que pesquisar o significado dos sintomas que os originasse do ponto de vista da
linguagem da doença, como mencionam autores como Georg Goddeck, Angela Maria Sala Batá,
Carl G. Jung, Louise Hay, entre outros.
PULVERULÊNCIA: Aqui a íris se apresenta como uma esponja. Evidencia-se uma perda da
densidade do estroma, polvilhada com minúsculos buracos arredondados e às vezes escurecidos.
Se aparece este quadro na área que iridologicamente corresponde à cabeça, denota tendência à
depressão. Em outras áreas, estas alterações podem representar tendência a cronicização dos
processos mórbidos, e a doenças auto-destrutivas, como reumatismo, lupus, etc. Os florais que
atuam nos estados de resignação, apatia, depressão, melancolia, esgotamento físico e mental,
desesperança, tristeza, ajudam a estas pessoas. São eles: WILD ROSE, OLIVE, WHITE
CHESTNUT, SWEET CHESTNUT, WILLOW, MUSTARD, CHESTNUT BUD.
CONCLUSÕES
Para finalizar este trabalho de aproximação entre duas áreas da medicina, queremos considerar que
não acreditamos que um meio diagnóstico ou terapêutico deva excluir os demais. O melhor
iridologista do mundo não deveria excluir a anamnese, considerada o meio propedêutico por
excelência. Tampouco deverá afastar-se de outros meios. Estamos vivendo um momento humano
onde reconhece-se a necessidade de sínteses. Dentro deste espírito, fizemos esta pesquisa.
Podemos ainda ir mais longe, pois através dos olhos podemos demonstrar que tudo no Universo está
interligado: as energias criadoras, o sistema solar, os planetas, os seres humanos, os nossos corpos
físico, mental e emocional. Nossos olhos revelam a unidade existente entre o consciente com o
inconsciente, do homem com a natureza, da criatura com o Criador.
9- Como se sabe, através da íris qual órgão do corpo está doente?
Podemos verificar qual ou quais órgãos estão intoxicados entretanto essa informação não atesta se
neste momento este órgão está ou não manifestando alguma sintomatologia. Ele pode estar doente
ou vir a ficar doente, isso não podemos saber, nestes casos, pedimos exames complementares
como ultrasonografia, radiografia, exames de sangue e outros.
10- Os sinais que aparecem na membrana são diferentes uns dos outros?
Encontramos dois tipos de alterações na íris:
a) Alterações topográficas
b) Alterações de coloração
Nas alterações de coloração, encontramos lesões que mancham ou desbotam a íris. São gotas de
tintas, pinceladas. Bidimensionais, não tem profundidade. Jä aquelas alterações em relevo,
apresentam tres dimensões. São profundas, escavam a superfície da íris.
11- Como são esses sinais? Cor, tamanho e formato.
Dentre as alterações topográficas podemos encontrar:
Anéis nervosos : são círculos concêntricos frequentemente incompletos que aparecem mais na
periferia da íris.
Criptas: são alterações da membrana iridiana onde esta se abre, separando as fibras expondo o
tecido subjacente. Estas criptas podem ser de 3 tipos: lagunas, divulsões abertas e divulsões
fechadas.
Pulverulência: minúsculos buracos arredondados que podem se localizar por todo o parenquima
iridiano.
Buracos irregulares: quando aparecem são em pouca quantidade.
Raios solares: são riscos ou sulcos que sei dispõem radialmente na íris.
Dentre as alterações de cor podemos encontrar:
Depósitos tóxicos: podem ser esbranquiçados, avermelhados, acastanhados, marrons, negros, e
podem se encontrar em qualquer área da íris.
Manchas psóricas: são manchas delimitadas com coloração que pode variar do amarelo até o negro.
Rosário Linfático: pequenas manchas esbranquiçadas, que aparecem na periferia da íris, lembrando
um rosário.
Borda Crosta: manchas cônicas de configuração irregular situada na periferia da íris.
Anel de Sódio ou Colesterol: este é o único sinal que se localiza na córnea e não na íris. Se
apresenta como uma linha circular, opacificada na periferia da córnea.
Borramento da Borda Ciliar: aparece na periferia da íris e é de cor azulada.
Perda da Cor: é um desbotamento que pode aparecer em qualquer região da íris.
12- A cor da íris interfere no exame?
Quanto mais escura for a iris mais difícil é a visualização das alterações portanto é necessária uma
boa iluminação e também requer mais experiência para focar a lupa.
13- Quais as doenças que a Iridologia pode diagnosticar?
Através do olhos podemos revelar as características de uma pessoa: sua saúde , suas emoções, seu
caráter, sua personalidade, interpretar a pessoa em sua totalidade. Para sabermos entretanto se
aquele órgão que vemos na íris com muita intoxicação está ou não doente precisamos de exames
complementares.
14- Quem está autorizado em aplicar a Iridologia?
Ainda não exitem leis nem estatutos regularizando a aplicação desta ciência. No Brasil atualmente
encontramos pessoas de diversas áreas utilizando a Iridologia.
15-Existe algum termo do Ministério da Saúde ou órgão competente que fale sobre a
Iridologia?
No presente momento não.
16- Quais os pontos que favorecem ou desmerecem esta ciência?
A iridologia é o único exame que tem a possibilidade de demonstrar os aspectos psíquicos e
emocionais de uma pessoa bem como sua personalidade, seus potenciais e bloqueios. Através deste
exame entretanto não podemos diagnosticar pneumonia, mioma, diabetes e outras doenças
orgânicas.
17- Quanto custa em média para uma pessoa fazer um exame da íris?
O preço de uma consulta médica da região.
Mapa da Íris:
ARQUÉTIPOS:
Apresenta-se como um halo Caracteriza-se pela abertura A lesão que recebe este Caso específico de padrão
azulado na região de no tecido da íris, que nome, quando temos três ou constitucional de bom nível,
transição entre a íris e a demonstra fragilidade no quatro lesões pequenas onde as fibras da íris estão
esclera, indicando tecido, sendo totalmente amendoadas juntas, do lado dispostas bem juntas e
oxogenação deficiente, circundada por este. de dentro e de fora da banda uniformes entre si. Indica
anemia, má-circulação nas Geralmente em formato do sistema nervoso bom suprimento nervoso,
extremidades (cabeça e amendoado, dificultando a Autônomo. Indica grande vitalidade, fácil regeneração,
membros) por falta de boa saída para o material tóxico. fragilidade do tecido, com organismo apto a combater
capacidade muscular, Por essa razão, é de acesso tendência a acúmulo de as alterações que possam
originando varizes e acesso terapêutico mais difícil. Tem toxinas na região intestinal, ocorrer. É hereditário.
difícil do sangue arterial às irrigação e drenagem descarregadas no órgão em
regiões mais altas do corpo. dificultadas. Suprimento questão. Área de difícil
nervoso deficitário. reconstrução, devido à
deficiência no suprimento
nervoso e de circulação
pobre.
Estômago Hipoácido Congestão - Seios da Face Organismo Intoxicado Manchas Psóricas
Caracteriza-se pela presença Apresenta coloração com A íris apresenta-se recoberta, Caso que apresenta áreas
de halo intensamente mais aspecto viscoso entre o total ou parcialmente, por pequenas de coloração
escuro na região do amarelo e o acastanhado, coloração de aspecto viscoso densa marrom, de formato
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São manchas Caracteriza-se pela presença Caracteriza-se por um arco Apresenta-se como um halo
esbranquiçadas, pequenas, de halo intensamente mais branco ou amarelado na escurecido na última regiãoa
semelhantes a contas de um claro na região do estômago. região entre a íris e a esclera. íris da íris,que representa a
rosário, enfileiradas, Tem como conseqüência o Quando encontramos o arco pele. Indica dificuldade de
formando halos ou arcos no processo de hiperprodução mais esbranquiçado, isto eliminação pela pele de
interior da íris. Surgem, dos ácidos digestivos e de indica excesso de gorduras material tóxico. Geralmente
geralmente, na 6ª camada e desproteção das células do nos tecidos. Este depósito associado a dificuldades
indicam dificuldade na trato digestivo que entram em ocorre por aumento circulatórias e metabólicas.
circulação linfática, contato com o alimento excessivo da concentração
estagnação de congestão de (mucosa), Isso ocorre por Sangüínea destes.
órgãos e tecidos linfóides falta de Sódio orgânico Geralmente são associados a
(amígdalas, gânglios, proveniente de uma moléstias que atacam todo
apêndices, baço etc. alimentação correta. organismo ao mesmo tempo,
Geralmente manifesta-se por por exemplo, arteriosclerose,
gastrite, azia, fermentação e hipertensão arterial.
até úlceras.
Radii Solaris Constituição Frágil Bolsões Intestinais Intoxicação