Você está na página 1de 43

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA

Portal Educação

CURSO DE
IRIDOLOGIA

Aluno:

EaD - Educação a Distância Portal Educação

AN02FREV001/REV 4.0

68
CURSO DE
IRIDOLOGIA

MÓDULO III

Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este
Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição do
mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido são
dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.

AN02FREV001/REV 4.0

69
MÓDULO III

10 OUTROS SINAIS PRÁTICOS NA ÍRIS

Neste módulo vamos estudar o avanço na Iridologia Comportamental, onde o


doutor Jansen inicia pesquisas que permitem analisar o comportamento das pessoas
por meio das íris. Para desenvolver o método RayID a base primordial foi a Teoria
Psicanalítica de Freud, que consegue descrever que traumas e neuroses eram
causadas por “desejos reprimidos”, desejos não satisfeitos, não realizados. Nesse
caminho, o doutor Jansen mapeia por meio das íris os padrões comportamentais.

Uma faixa branca na periferia da íris indica o endurecimento das artérias e


um endurecimento das atitudes. Esse sinal identifica uma natureza decisiva
ou determinada. Tendo clareza sobre a virtude dos seus credos ou crenças,
as pessoas com este anel usualmente possuem opiniões fortes e os dons
para realizar seus objetivos. Com frequências mentalmente rígidas, lineares
e inflexíveis, elas dão a impressão de serem “cabeças feitas” e sem
abertura para aceitar o ponto de vista alheio. Interiorizando-se e
desenvolvendo a segurança espiritual, as pessoas com o anel de
determinação não só podem aprender flexibilidade e aceitação de outrem,
mas também encontrar a paz interior. (GURUDEV, 2009, p. 54)

O relato acima é um dos tantos outros que dá argumentos à Irisdianose por


meio do método RayID. O professor e doutor Gurudev é como todos os iridologistas que
pesquisaram e, também, se fundamentaram no conhecimento dos outros iridologistas
espalhados por todo o mundo, havendo interatividade e compartilhamentos de
informações intermediados por Simpósios Mundiais de Iridologia.
Assim, grande parte do livro “Iridologia Integrativa”, de Gurudev é
fundamentada e aprofundada por pesquisas do doutor Jensen. Portanto, Iridologia é
uma ciência compartilhada, onde nós iridologistas estamos propensos a buscarmos
e trocarmos informações a fim de valorizarmos tanto a Iridologia como também o
nosso profissionalismo.
Ângelo Almeida
Terapeuta iridologista e psicanalista

AN02FREV001/REV 4.0

70
10.1 ROSÁRIO LINFÁTICO

Formando um rosário aparecem camadas esbranquiçadas na circunferência


da íris, elas podem ser totais ou ocupar apenas um setor. Em qualquer caso,
refletem o inchaço dos gânglios linfáticos no todo ou em área de um órgão doente
como expressão de defesa.
Os rosários também aparecem nos estados de atrofia das glândulas
linfáticas, glândulas tuberculosas, pós-febre tifoide e, em geral, nas crises das
doenças crônicas.

FIGURA 30 - ROSÁRIO LINFÁTICO

FONTE: Domínio público/Taller Iridologia.

Na interpretação do Método RayID:

Pessoas com este padrão tendem a ter altos ideais a respeito de assuntos
sociais e ambientais. Elas não apreciam a desordem e batalham por manter
o equilíbrio. A chave para compreender o padrão de harmonia é que ele
geralmente indica ausência de qualidades “correntes” – solidariedade no
indivíduo, daí o significado da busca pessoal pela harmonia, a qual é uma
característica “corrente” inata.
[...] o sinal de rosário pode ser observado em pessoas de qualquer idade,
até mesmo em bebês recém-nascidos. (GURUDEV, 2009, p. 34)

AN02FREV001/REV 4.0

71
Esses sinais são conhecidos como o “sinal de belida”, conforme descrito na
Medicina Egípcia no livro de Levítico no cap. 22, ver. 20, Moisés observava nas íris
do candidato a sacerdócio e, se aparecessem esses sinais na íris, estavam
desqualificados. Essas pessoas consomem muita gordura não saturada (bucho,
salsicha), portanto, tinham um organismo frágil. O sistema imunológico estava
totalmente fragilizado, pois o mesmo não tinha um organismo com absorção de
minerais, e as vitaminas essenciais à defesa e expulsão de fungos e bactérias não
eram absorvidas pelo organismo.
Essa técnica da Medicina Egípcia não entrou em contradição com a
abordagem do Método RayID, pois aqui a interpretação de Moisés era “Iridologia
Orgânica” e não “Iridologia Comportamental”.

10.2 ANEL NERVOSO

São círculos que aparecem dentro do disco da íris, círculos individuais,


duplos, triplos e, às vezes, até cinco círculos em cada olho.
Esses anéis nervosos são produzidos pela irritação do sistema nervoso, dor
e emoções. Se os círculos estiverem completos se referem às doenças do sistema
nervoso em geral, indicando intensidade de atividades no dia a dia, quando eles são
brancos. E quando os anéis nervosos estão escuros quando a pessoa está
entorpecida e sobrecarregada de sentimentos maléficos que não foram dissipados,
tipo: guardar ódio, angústia, não perdoar etc. Quando os anéis se limitam a uma
determinada área da íris, expressa infecção de órgão e o surgimento de uma crise
demorada que não promove a cura desse órgão, quando apresentam os sinais
brancos.
Se os anéis se limitam à área do cérebro, demonstram estado de excitação
ou hiperatividade nervosa, processos cerebrais agudos que promovem a insônia e
problemas mentais; em caso de apresentarem cores negras, demonstra um estado
que está atrofiando o centro nervoso do cérebro.

AN02FREV001/REV 4.0

72
Em caso da área dentro da íris aparecer com cor branca, corresponde à
parte inferior do abdome, então, o paciente sofrerá de cólicas e dismenorreia. E se o
anel aparecer ao lado da área gastrointestinal, é um sinal de constipação.

FIGURA 31 - FOTOS DEMONSTRATIVAS DO ANEL NERVOSO

FONTE: Domínio público/Taller Iridologia.

10.3 COROA SIMPÁTICA

Ela aparece como um anel relevo, pouco zigue-zague, concentrado ao


derredor da borda pupilar, próximo à periferia da aréa do sistema gastrointestinal.
A dilatação ou contração na coroa do anel da íris indica concentração de
tensão atingindo o canal intestinal.
As causas dessas contrações nas fibras das íris são os fenômenos
vasomotores coagulados onde o sistema nervoso está em desarmonia e não existe
contração e descontração. Portanto, o simpático e parassimpático, quando um
relaxa o outro deveria contrair, mas não é isso que está acontecendo. Lembrando
que o “Sistema Nevoso” contrai e descontrai; na contração é ação “simpática” e na
descontração ou relaxamento do músculo ou estimulos elétricos enviados à medula
é ação “parasimpática”.

AN02FREV001/REV 4.0

73
É comum encontrar na coroa simpática muita contração nas pupilas
dilatadas, demonstrando estados de irritação ou hipersensibilidade do sistema
nervoso, causada por vermes intestinais.

FIGURA 32 - COROA SIMÁTICA

FONTE: Domínio público/Taller Iridologia.

10.4 RAIOS SOLARES

São linhas marrons ou escuras que irradiam (raios) a partir da margem


pupilar ou da coroa simpática para a periferia da íris. É comum ser mais abundante
no topo da íris (parte superior). Correspondem a um escurecimento da área do
cérebro.
Esses sinais nos indicam, também, más condições dos tecidos e órgãos que
o circulam e afetam suas funções fisiológicas.
Os que apresentam na área digestiva expressam as infecções com forte
carga tóxica.

AN02FREV001/REV 4.0

74
FIGURA 33 - RAIOS SOLARES

FONTE: Domínio público/Taller Iridologia.

Os que apresentam na área digestiva expressamos infecção com forte carga


tóxica.

10.5 MANCHAS PSÓRICAS

Elas são manchas normalmente cor marrom-escuro correspondentes de


reflexo de drogas tóxicas depositadas e produzidas em medicamentos e
inassimiláveis ao organismo e estranha à composição dos nossos tecidos e fluidos.
Elas, também, são uma expressão do nosso interior, sem serem purificadas,
dos males patológicos que motivaram erupções que foram reprimidas por
medicamentos. Pode indicar o risco de um processo crônico.

AN02FREV001/REV 4.0

75
FIGURA 34 - MANCHAS PSÓRICAS

FONTE: Domínio público/Taller Iridologia.

Sempre que encontrarmos esse sinal, iremos recomendar ao paciente uma


análise para verificar o colesterol, triglicérides e verificar a pressão arterial.

10.6 ARCO SENIL

Ele tem uma transição entre a transparência da córnea e da opacidade


branca da esclera (parte branca do olho).
Esta zona de transição nos mostra, em certo sentido, o estado de
microcirculação capilar de organismo.
Com o avanço da idade do indivíduo é comum ver o aparecimento na zona
superior de uma banda translúcida e ampla. O significado desses sinais depende
igualmente de seu tamanho e idade do indivíduo, portanto, um sinal de que aos 60
anos poderá ser considerado normal, aos 30 anos seria claramente patológico.
Uma vez que esses sinais indicam microcirculação (irrigação sanguínea)
prejudicada. Portanto, está localizado na área do cérebro (que, aliás, é a área mais a
ser observada frequentemente) demonstrando a arteriosclerose cerebral. Alguns

AN02FREV001/REV 4.0

76
autores argumentam que quando o arco forma um círculo em volta da íris, além do
topo superior, é um sinal de morte iminente.

FIGURA 35 - ARCO SENIL

FONTE: Domínio público/Taller Iridologia.

Não é por acaso que atribuímos a esse sinal um déficit de microcirculação, é


comum nos pacientes com dispneia de pequenos e médios esforços, resultando em
fluidos corporais com a falta de oxigênio. Essa falta de oxigênio (ou origem
respiratória, com a microcirculação adequada, ou vascular) traz à tona o sinal. A
falta de oxigênio e fluxo de nutrientes hipoteticamente causam o afinamento do
tecido da córnea e sua opacidade lenta e mais progressiva.
O arco senil geralmente começa sua aparência no topo da íris, entre 45 e 60
anos, com menos frequência até os 60 anos. Se for observada sua presença antes
dos 45 anos, deve-se suspeitar de uma arteriosclerose cerebral nascente, embora
provavelmente não se manifeste e, por isso, este conhecimento é muito útil para
evitar a evolução desta doença.

AN02FREV001/REV 4.0

77
10.6.1 Anemia de extremidades (arco senil e zona inferior)

A aparência de um “arco senil” é menos frequentemente observada na


metade inferior da íris. Curiosamente, esse sinal quase nunca ocorre isoladamente
nos lados da íris.
Quando o arco é menor, encontramos o sinal de que Jensen chamava de
“anemia das extremidades”, o que indica uma má circulação sanguínea que atingirá
as pernas, com tendência a edema, varizes, e assim por diante. É, diz Jensen, uma
anemia pura, mas a falta de sangue geralmente motivada por insuficiência
circulatória periférica (no cérebro, a menos que o arco senil também esteja presente
no quadrante superior).
A respeito da Esclerologia, não aprofundaremos este assunto, pois é uma
área com mais esclarecimentos, e não deixando vago nesse Curso de Iridologia,
achamos conveniente uma pequena abordagem.

11 A ESCLEROLOGIA DO PONTO DE VISTA IRIDOLÓGICO

A Esclerologia está em volta das íris e suas áreas circulares em volta da parte
esbranquiçada do olho. Vamos nos voltar, agora, por alguns momentos para falar da
esclera (exatamente a área branca do olho). Não nos aprofundaremos nessa matéria,
mas para o assunto não ficar vago – haja vista que também é importante –, esse
Curso de Iridologia apresenta uma pequena introdução sobre a esclera.
Estritamente as contribuições para o campo da Iridologia consistiram de um
Mapa da Íris que se relacionava com os vasos diferentes que passavam através da
esclera. Ao contrário, Esclerologia Vascular, todas essas outras interpretações são
hipotéticas e não têm base, em princípio, em clínicas ou anatômicas ou histológicas
relações provadas, por isso é preciso alertar o leitor que o estudo é crítico e de
esforço de pesquisa.

AN02FREV001/REV 4.0

78
O estudo foi iniciado por HW Sclerology. Schimmel, Josef Angerer e Rudolf
Schnabel, e outros autores posteriores, tais como René Bourdiol, prevenindo sempre
uma abordagem a partir do carácter provisório dos dados apresentados.
De acordo com a maioria dos autores, a presença de um vaso que tem
apenas cerca de um determinado setor da íris, ou um vaso em forma de V, sobre
um determinado setor, nos indicaria uma infecção do setor topográfico
correspondente na íris.
Assim, um vaso reto indicaria o estado congestivo, um vaso em forma de V
indica uma tendência espasmódica, e um vaso em forma de U indica um edema de
sangue causado por um obstáculo.
Haveria uma série de sinais gerais, sem uma localização Iridológica
correspondente, como seriam nos vasos em forma de vírgula (hipertensão) ou
ziguezagueantes (insuficiência venosa), mas, como vimos, manter uma relação
muito próxima com a Esclerologia Vascular.

FIGURA 36 - VASOS SANGUÍNEOS DO OLHO

FONTE: Domínio público/Taller Iridologia.

A Figura 36 mostra uma esclera de uma mulher de 63 anos de idade. Ela


apresenta um problema de insuficiência circulatória moderada alta. História de
hepatite. Na esclera observada, há uma vênula muito dilatada, o que indica uma
grande fraqueza da parede da veia. E na área do estômago, percebemos uma cor
escura cinzenta.

AN02FREV001/REV 4.0

79
12 LEITURA DA ÍRIS NA PRÁTICA DIÁRIA

Revisando sobre esse assunto, também, lembrando como é feita a leitura da


íris. É recomendado explorar a íris de um paciente e seguir um método que nos
permita mais corretamente a observação. Pode ser aparentemente supérfluo, mas,
não devemos correr o risco de valorizar apenas os sinais marcantes, além de outros
que, embora menos óbvios, também podem ser de grandes interesses.
Às vezes, temos a tendência de limitar a análise a uma lista de fraquezas da
Iridologia.
Uma boa digitalização da íris exige verificar a presença ou ausência, bem
como, o grau de importância dos muitos símbolos, que em alguns casos podem até
mesmo ser contraditórios, por faltar maturidade ao iridologista.
Se adotarmos a rotina para explorar e registrar suas descobertas, podemos
fazer comparações de um mesmo indivíduo e a presença de diferentes sinais de
normalidade e anormalidade.

12.1 MAPA TOPOGRÁFICO – INTERPRETAÇÃO

Temos a seguir duas imagens, no fundo a íris do olho e sob essa foto o
Mapa da Íris e sob o tom de cor com efeito visual fundindo as duas imagens,
permitindo a leitura das áreas do Mapa da Íris. Aqui, nesse caso, é uma íris direita e,
portanto, usamos o Mapa da Íris do Olho Direito.

AN02FREV001/REV 4.0

80
FIGURA 37 - ÍRIS DO OLHO DIREITO COM SOBREPOSIÇÃO
DE MAPA DA ÍRIS DO OLHO DIREITO

FONTE: Domínio público/Taller Iridologia.

Observando as setas vermelhas na Figura 37, veja as áreas afetadas na


área 52 com uma lacuna fechada, confirmando assim, predisposição e
irregularidades às fraquezas no coração deste paciente. E na área 59, o nervo
simpático com um sinal de mancha psórica; nesse caso, um sinal genótipo herdado
dos pais.

AN02FREV001/REV 4.0

81
12.2 ABORDAGEM AO PACIENTE

Antes de começar a trabalhar com uma lupa deve-se fazer uma revisão
rápida, tanto na aparência como no estado psicológico ou característica do enfermo.
Por exemplo, se uma pessoa usa óculos é desejável saber se é míope, pois nestes
casos, são mais frequentes à dilatação da pupila.
O exame básico do olho, sem ampliação com a lupa, muitas vezes, indica a
direção de um exame iridologista. É bom saber que os pioneiros da Iridologia
insistiram que a observação da íris com a luz natural é essencial para o diagnóstico
apropriado, embora, às vezes, pode ser difícil em um quarto fechado se a revisão é
realizada quando não há luz solar.
O aparecimento das lâmpadas de halogêneo, no entanto, permite que a
leitura da íris seja feita com um espectro de luz muito menor, semelhante ao ideal –
a luz solar.
Também é importante avaliar se o paciente abre bem os olhos: os idosos, os
deficientes têm pouca força vital, o que muitas vezes dificulta a leitura da íris; e, em
geral, as pessoas nervosas tendem a lacrimejar e piscar excessivamente.
Circunstâncias tão simples como essas podem prolongar,
desnecessariamente, um diagnóstico no caso do iridologista não saber manusear o
aparelho de scan.
Ampliar a leitura da íris supõe desperdício de tempo e pode distorcer o
diagnóstico, porque a iluminação prolongada no olho causa fadiga, resultando em
lacrimejamento e irritação, o que não será eficiente para as observações dos sinais.
Uma vez que tenhamos concluído a abordagem anterior, começamos a
iluminação do olho, observando os reflexos da pupila (sem lente, geralmente) e
anotando as possíveis alterações da conjuntiva. Uma pessoa com alergia conjuntival
ou de uma infecção do olho, deve ser citada em alguns casos, para outra sessão,
porque, embora você possa fazer uma exploração de superfície, nesse caso, muitos
dados podem ser escondidos em profundidade.

AN02FREV001/REV 4.0

82
Com a lupa na mão, comece o diagnóstico com pequenos aumentos (dois a
quatro), observando os sinais gerais de ambas as íris, o que nos dará uma visão
geral constitucional do indivíduo. Sinais iridos como toxemia, anéis nervosos,
manchas pigmentadas, etc. devem ser avaliados segundo o conjunto das duas íris.
Em uma segunda fase, vamos localizar os sinais topográficos nas áreas em
causa, sempre começando com uma íris até a outra. A ordem da leitura das íris é
irrelevante, mas deve ser previamente estabelecida, para evitar erros na anotação.
Em seguida, usando aumentos maiores (8-10 magnitude cátions no máximo,
usando uma lupa simples) para identificar a natureza de certos sinais que
consideramos questionáveis (por exemplo, criptas pequenas, a depuração zonas,
setores etc.).
Já no final da verificação, use o microscópio binocular, se necessário, para
identificar a estrutura fina dos sinais duvidosos. No entanto, o uso do microscópio é
reduzido aproximadamente a um entre dez pacientes e, em muitos casos, será útil
apenas depois de estudar a fotografia da íris.
Se você tiver um dispositivo para fotografar a íris (pessoalmente,
consideramos essenciais), é realizado antes do diagnóstico que promove ao
paciente um melhor conforto.

12.3 EQUIPAMENTO MODERNO DE CAPTAÇÃO DE IMAGEM DA ÍRIS

Ainda falamos de lupa, porém, com o conhecimento de manuseio de


computador, esse equipamento, o iriscope, plugado em uma porta USB em um
computador, é o mais desejado pelos iridologista em todo o mundo. Pois dá uma
precisão na imagem, permitindo a Irisdiagnose com maior eficiência.

AN02FREV001/REV 4.0

83
FIGURA 38 - IRISCOPE

FONTE: Disponível em: <http://www.alibaba.com/product-


gs/649018723/5_0MP_Pro_4_LED_2.html>. Acesso em: 7 nov. 2013, 09:00:00.

13 SINTOMAS E DEFICIÊNCIA MINERAL

Após uma Irisdiagnose onde detectamos sinais, pigmentações, lacunas na


área dos setores das íris, é necessária, também, uma noção a respeito do pós-
irisdianóstico. O que fazer? Sendo assim, o Irisdisdiagnose incentiva a reposição de
minerais perdidos e o irrigamento desse órgão debilitado e sofrido.
Vejamos os minerais indispensáveis que estão faltando e, portanto,
provocando no paciente a debilidade e um sistema imunológico frágil perante
ataques de fungos, bactérias e vírus:
 acidose (esgotamento das reservas alcalinas do corpo) – necessidade
de potássio, sódio, cálcio, magnésio;
 acne (eczema, pele enlameada, pimples) – necessidade de cloro,
enxofre, ferro, iodo, cobre, hidrogênio, silício;
 anemia (baixo peso, desnutrição) – necessidade de nitrogênio, cálcio,
fósforo, ferro, cobre, manganês;

AN02FREV001/REV 4.0

84
 artrite, reumatismo, gota – necessidade de sódio, iodo, magnésio
hidrogênio e enxofre;
 asma – necessidades de ferro, cobre e manganês, oxigênio, hidrogênio;
 autointoxicação (absorção de impurezas) – de cloro, potássio, sódio,
iodo, cálcio silício;
 biliosidade –p recisa de sódio, cloro, potássio, silício;
 pressão arterial alta – precisa de sódio, hidrogênio, magnésio e potássio;
 doença de bright: precisa de sódio, hidrogênio, potássio, magnésio e
oxigênio;
 bronquite – problemas de Cotds, sinusite, catarro. Precisam de ferro,
cobre, oxigênio, manganês. O cálcio, hidrogênio, silício;
 colite – mucosa, gastrite úlcera hiperacidez dos órgãos digestivos,
enterite gástricas e duodenais;
 prisão de ventre – necessidade de sódio, magnésio, cloro, hidrogênio;
 diabéticos – precisam de sódio;
 deficiência visual – catarata. Precisa de flúor, fósforo, silício;
 queda de cabelo – silício, flúor, cálcio, fósforo, iodo;
 unhas finas, duras, frágeis. Necessidade de cálcio, flúor, manganês;
 desordens da bexiga – pedras na vesícula;
 icterícia – necessidade de sódio, cloro, magnésio, hidrogênio;
 bócio – precisa de iodo, ferro, manganês, cálcio, sódio, fósforo, cloro;
 endurecimento das artérias – precisa de potássio, hidrogênio, magnésio;
 febre do feno – precisa de cálcio e de fósforo;
 juntas – precisa de rigidez, sódio, potássio, fósforo;
 leucorréia – necessidade de cálcio e fósforo;
 estafa ( sem resistência), “falta de vitalidade” – necessidade de
nitrogênio, de sódio, potássio;
 nervosismo, neuralgia, exaustão nervosa – cálcio, fósforo, nitrogênio,
ferro, cobre, manganês;
 obesidade (para reduzir) – necessidade de silício, cloro, iodo, potássio;
 alargamento da próstata – precisa de ferro, de cobre, manganês e
cálcio;
 má circulação – necessidade de cálcio, fósforo, ferro, magnésio;

AN02FREV001/REV 4.0

85
 indiferença sexo – fósforo, cobre, enxofre, nitrogênio, manganês;
 dentes e gengivas (decadência dos dentes, gengiva esponjosa e
sangramento – precisa de cálcio, fósforo, silício, flúor, nitrogênio;
 tuberculose – precisa de nitrogênio, cálcio, fósforo, silício, oxigênio, flúor,
ferro, cobre e manganês;
 crianças desnutridas – necessidade de cálcio, fósforo, iodo, ferro e
magnésio.

14 OS ANÉIS DA ÍRIS

14.1 O ANEL DE ESTÔMAGO

Os anéis estomacais cercam a pupila. Cada íris possui somente um que


ocupa por completo a zona estomacal do Mapa da Íris. A sua simetria translúcida e
circular fica sobreposta sobre as fibras radiais, o que Ihe dá o aspecto de uma flor de
pétalas rígidas, como uma margarida.
Geralmente, os anéis estomacais são de cor cinza. Cavados, brancos e
elevados ou castanho-escuros. A sua cor revela a harmonia ou desarmonia da
química estomacal.
Anel branco indica hiperacidez, um verdadeiro estômago ácido.
O anel castanho-escuro indica hipoatividade ou deficiência de produção de
sucos gástricos, principalmente ácido clorídrico. De cada dez pessoas examinadas
uma apresenta hiperacidez e nove apresentam uma hipocloridria gástrica. Muitas
pessoas sofrem de hipocloridria crônica e sentem o fogo da fermentação dos
alimentos, devido a esta deficiência crônica de ácido clorídrico.

AN02FREV001/REV 4.0

86
FIGURA 39 - ANEL DO ESTÔMAGO

Estomago hiperácido Estomago hipoácido


FONTE: Domínio público/Taller Iridologia.

Os iridologistas europeus dizem que se pode detectar úlceras ou as


sequelas de úlceras antigas no anel estomacal. Eles procuram pontos negros ou
linhas na região estomacal.
Acredita-se que um anel castanho avermelhado indica “intoxicação dos nervos
gástricos”, também chamados de “estômago nervoso”. Linhas irradiantes emanando
do anel estomacal que chegam até a área cerebral indicam a possibilidade de dores
de cabeça causadas por problemas gástricos (os raios solares).
Se existem as presenças dos sulcos curtos escuros no anel estomacal
indicam um revestimento estomacal muito sensível. O doutor Jensen chama esses
sulcos ou linhas de “raios solares menores”, e os considera como debilidades
inerentes estomacais. Os que atingem outras áreas que são “raios solares maiores”.

Em resumo: estômago hipoácido (presença mais escura na região do


estômago) – produção insuficiente dos ácidos digestivos. Tem como
consequência o retardo do transito digestivo e a má absorção das proteínas
e outros distúrbios, tais como anemia, fraqueza muscular, etc.; estômago
hiperacido (presença de mais claro na região do estomago) – processo de
hiperprodução dos ácidos digestivos que se manifestam com artrite, azia,
fermentação e até úlceras.

AN02FREV001/REV 4.0

87
Esses anéis são fenótipos, adquiridos pela má qualidade de vida e
alimentação, gordura, sódio etc. Os fenótipos apresentam baixa oxigenação tecidual
do órgão, aparecem na cor azul (sódio), na cor branca (retenção de
hidrogênio/líquido em excesso) e amarela (excesso de gordura).

14.2 RADI SOLARIS (RAIOS SOLARES)

São os raios escuros que irradiam do trato gastrointestinal como raios de sol,
porém escuros. Se eles permanecem dentro do sistema nervoso autônomo, são
denominados radii solares menores, e se chegam até a zona ciliar, denominam-se
radii solaris maiores.

FIGURA 40 - RAIOS SOLARES

FONTE: Gurudev, Iridologia Integrativa, pág. 59.

Ambos são sinais de toxicidade e autointoxicação orgânica. Isto significa que


os subprodutos do material tóxico nos intestinos e cólon estão contaminando outras
áreas do corpo. Para descobrir que áreas ou órgãos estão sendo contaminados é só
seguir a trajetória dos raios. Quanto mais escuros e espessos forem mais grave é a
autointoxicação.

AN02FREV001/REV 4.0

88
Segundo o doutor Jensen, se existirem parasitas em um organismo, será
encontrado no local mais tóxico ou de maior estágio do corpo. Os radii solaris, em
muitos casos, representam esses lugares junto às áreas de embolsamento do cólon.

14.3 OS ANÉIS DE ESTRESSE/NERVOSOS

FIGURA 41 - ANÉIS DE ESTRESSE

FONTE: Domínio próprio.

FIGURA 42 - SULCOS

FONTE: Gurudev, Iridologia Integrativa.

AN02FREV001/REV 4.0

89
Conforme os sulcos:
 1 e 2 (humoral) – restrições circulatórias, ambas linfáticas e sanguíneas:
histórico familiar de condições neurálgicas e espasmódicas, com disposição
a psicossomática. Baixa resistência a infecção, assim como impedimento da
capacidade de eliminação cutânea. Dores reumáticas migratórias;
 4 (degrau) – até hoje este tipo de sulco não foi muito bem documentado.
Frequentemente revela-se um histórico de condição epileptoide. Se for
encontrado no segmento cranial poderá significar circulação cerebral
deficiente, espasmos vasculares (enxaquecas). Distúrbios no ouvido interno
com vertigens;
 5 (curvado em declive) – os finais destes sulcos são arqueados. Deve-se
indagar a respeito de sintomas epilépticos no histórico familiar, ou anamnese
do paciente;
 6 (abertura setorial) – irritação de segmento espinhal (da coluna).
Distúrbio do órgão ou função relacionado ao segmento em questão. Área de
tensão muscular;
 7 (anéis concêntricos) – indicam um grau moderado de espasmofilia.
Trata-se de um estado latente, até haver excitação provocada por
circunstâncias psicológicas ou distúrbios nutricionais. Estados ansiosos.
Inquietude mental.

FIGURA 43 - ANÉIS DE TENSÃO

FONTE: União Nacional de Iridologia e Gurudev, Iridologia Integrativa.

AN02FREV001/REV 4.0

90
Os anéis de tensão, também chamados de anéis de estresse ou “anéis
nervosos”, são halos transparentes que se deslocam da periferia da íris para o
centro, em direção à pupila em círculos concêntricos. Eles são verdadeiras rugas
nas fibras da íris que se acumulam e aprofundam com o aumento do estresse.
É importante notar que há 60 anos, três anéis de estresse significavam
que um esgotamento nervoso estava iminente. Hoje em dia, três anéis são a
média e existem muitas crianças nascendo com quatro ou cinco anéis.
Os europeus acham muito importante notar em que zona os anéis caem.
Se eles aparecem na zona circulatória, por exemplo, podem indicar constrição dos
vasos sanguíneos. Se for na zona muscular, pode resultar em câimbras.
As interrupções nos anéis de estresse indicam espasmos ou dores de
câimbras nas áreas do corpo correspondentes, principalmente na área da coluna
vertebral em que frequentemente os anéis são de maiores profundidade.

14.4 O ANEL DE PELE – BORDA ESCAMOSA (ANEL DE PROPÓSITO)

FIGURA 44 - ANEL DE PELE

FONTE Gurudev, Iridologia Integrativa.

AN02FREV001/REV 4.0

91
Quando aparece um anel escuro de 2 mm a 3 mm de espessura na
periferia da íris trata-se de um anel de pele (borda escamosa). A zona extrema da
periferia representa a pele, tanto na Iridologia Europeia quanto na Americana.
Então, o aparecimento da borda escamosa indica problemas de pele.
A pele é o nosso maior órgão de eliminação. Ela age como um terceiro rim,
auxiliando o corpo na eliminação de grandes quantidades (até um quilo por dia) de
detritos metabólicos. A presença do anel de pele (borda escamosa) avisa que o
corpo está sobrecarregado desses fluidos ácidos e que a pele e, frequentemente,
os rins, estão sobrecarregados.
Os anéis de pele (bordas escamosas) são os maiores indicadores de
desequilíbrios da pele, notavelmente eczemas. É por isso que a maioria dos
terapeutas que orientam métodos naturais indicam dietas de eliminação e
alcalinização, para que o corpo possa curar-se de desequilíbrios da pele. Para
isso, é fundamental uma dieta livre de carnes, açúcar e hidratos de carbono
refinados, alimentos que contribuem para esses desequilíbrios, em primeiro lugar.

FIGURA 45 - ÍRIS BRANCO-AZULADA

FONTE: Domínio público.

As íris branco-azuladas, muitas vezes, estão associadas a complicações


de artrite. O doutor Jensen denomina-a de “olho ácido reumático” e sustenta que a
artrite e a neurite surgem a partir desta condição “ácida”.
Os iridologistas descrevem estas pessoas como sendo agitadas, irritáveis e
de difícil convivência. São observadas manifestações de defesas exageradas, tais
como super-racionalização, negativismo, rigidez, eventuais explosões e expressões
de contrariedade e intolerância.

AN02FREV001/REV 4.0

92
14.5 O ANEL DE SÓDIO – COLESTEROL OU ANEL MINERAL

FIGURA 46 - ANEL SÓLIDO

FONTE: Gurudev, Iridologia Integrativa, p. 45.

O anel de sódio-colesterol aparece como um círculo branco, opaco, na


córnea, sobreposta a periferia da íris. Como o anel estomacal, existe somente um
anel deste em cada íris.
Chama-se anel mineral (ou sódio colesterol) porque, invariavelmente, é
associado à absorção defeituosa de minerais ou desequilíbrio de minerais no corpo
e, muito frequentemente, encontrado nas íris dos pacientes com altas taxas de
colesterol e hipertensão medicamentosa confirmada.
Aqui, um lixo tóxico como resultado do uso excessivo de sal (cloreto de
sódio), mas, também, estão associados com a intoxicação por ácido salicílico
oriundo da aspirina ou dos sais de magnésio dos antiácidos, assim como, o
aspartame e a sacarina dos adoçantes artificiais.

Segundo John Piesse, australiano, “o branco do arco indica fixação de


sódio e mudanças arterioscleróticas ao excesso de ingestão de sal,
bicarbonato de sódio ou drogas contendo sódio. O ateroma é mais
provável onde os arcos vasculares são amarelados ou descoloridos”.
(TALLER IRIDOLOGIA, p. 43)

AN02FREV001/REV 4.0

93
15 LACUNAS DAS ÍRIS EM ALTA RESOLUÇÃO

15.1 CRIPTA

FIGURA 47 - CRIPTA

Íris linfática azul. As setas vermelhas apresentam cripta; é um genótipo (sinal herdado).
FONTE: União Nacional de Iridologistas.

AN02FREV001/REV 4.0

94
FIGURA 48 - CRIPTA

Íris hematógena cor marrom. As setas demonstram cripta (genótipo sinal herdado).
FONTE União Nacional de Iridologistas.

AN02FREV001/REV 4.0

95
15.2 FAVO

FIGURA 49 - FAVO

Íris linfática cor azul. Favo (sinal herdado, genótipo).


FONTE União Nacional de Iridologistas.

AN02FREV001/REV 4.0

96
15.3 LACUNA ABERTA

FIGURA 50 - LACUNA ABERTA

Íris hematógena cor cinza para marrom, lacuna aberta (herdado, genótipo).
FONTE União Nacional de Iridologistas.

AN02FREV001/REV 4.0

97
15.4 LACUNA FECHADA

FIGURA 51 - LACUNA FECHADA

Íris hematógena cor cinza para marrom, lacuna fechada (genótipo sinal herdado).
FONTE União Nacional de Iridologistas.

AN02FREV001/REV 4.0

98
15.5 PONTOS

FIGURA 52 - PONTOS

Íris mix-biliar cor verde, ponto é um fenótipo (sinal adquirido).


FONTE União Nacional de Iridologistas.

AN02FREV001/REV 4.0

99
15.6 PSÓRICA

FIGURA 53 - PSÓRICA

Íris mix-biliar cor verde, psórica as manchas do tipo genótipo (herdado do pai ou da mãe).
FONTE União Nacional de Iridologistas.

AN02FREV001/REV 4.0

100
16 TABELA DA IRIDOLOGIA E NUTRIÇÃO

TABELA 1 - TABELA DA IRIDOLOGIA E NUTRIÇÃO


ENFERMIDADE MINERAIS PARA O TRATAMENTO
SUPRARRENAIS Cálcio, de sódio, flúor, iodo, ferro, magnésio,
manganês, silício, enxofre, zinco.
BEXIGA Manganês, potássio.
OSSOS/ARTICULAÇÕES Cálcio, fósforo, flúor, potássio, silício.
CÉREBRO Cobre, flúor, iodo, ferro, magnésio, manganês, fósforo,
silício, enxofre.
CIRCULAÇÃO/VARIZES/ Magnésio, fósforo, silício, flúor. iodo, ferro, manganês,
SANGUE enxofre.
CÓLON Potássio, magnésio, ferro, de linhaça, semente de
alfalfa, clorofila.
ORELHAS Potássio, cálcio, fósforo, alho.
OLHOS Cálcio, silício, sódio, flúor, manganês, enxofre, aveia,
camomila, framboesa.
VESÍCULA BILIAR Iodo, enxofre, cloro, ferro, potássio, sódio, boldo,
chicória.
CORAÇÃO Ferro, magnésio, nitrogênio, manganês, fósforo,
potássio, silício, sementes de anis, alho, cálcio.
RINS Potássio, cloro, ferro, alfalfa, manganês magnésio,
uva,j anipapo salsa.
FÍGADO Ferro, potássio, cloro, cobre, magnésio iodo, sódio,
sementes de alfafa, alcachofra, boldo.
Cálcio, cobre flúor, ferro, oxigênio, silício, eucaliptos,
PULMÕES salva.
SISTEMA LINFÁTICO Potássio, sódio.
GLÂNDULA MAMÁRIA Cloro, sódio, potássio, sementes de anis, erva-doce.
MEDULA Silício, enxofre.
BOCA/GARGANTA Iodo, framboesa.
MÚSCULOS Potássio, nitrogênio.
NERVOS Fósforo, cálcio, enxofre, iodo, magnésio, aveia
manganês, lavanda, flores de laranja, maracujá.
SINUSITE/NARIZ Silício, cálcio, clorofila.
PÂNCREAS De sódio, cloro, cobre, ferro, magnésio, potássio,
silício, zinco.
HIPÓFISE PINEAL Iodo, fósforo, manganês, silício.
PROSTATA Zinco, cálcio, flúor, ferro, potássio, silício, enxofre.
BAÇO Complexo de ferro, cloro, flúor, magnésio, potássio,
sódio.
COLUNA Cálcio, sódio, silício.

AN02FREV001/REV 4.0

101
PELE Silício, manganês, potássio, sódio.
ESTÔMAGO Cloro, ferro, magnésio, potássio, sódio, enxofre.
TIMO Flúor, cálcio, ferro, silício.
TIREOIDE Iodo, cloro, magnésio, potássio, sódio.
DENTES Sódio, cálcio, silício, flúor, fósforo, enxofre.
ÚTERO Cálcio, silício, zinco.
FONTE: Arquivo pessoal do autor (Rozaly de Oliveira Tucan Bezerra)

17 O MÉTODO RAYID – IRIDOLOGIA COMPORTAMENTAL

Claro que o doutor Jansen foi o criador do Método RayID. Gurudev também
realizou profundas pesquisas e deixou as suas contribuições. Sendo que na
Iridologia, os pesquisadores compartilham informações em todo o mundo graças à
Internet. Não poderia deixar de citar diretamente a doutora Regina Barbosa Soares,
autora do livro “Os Olhos dos Deuses” e palestrante do Congresso Mundial em
Iridologia e Irisdiagnose:

A leitura iridológica nos mostra também como é a personalidade básica de


uma pessoa, através da qual ela manifesta e vivência este mundo. Leva a
um entendimento de quais seriam suas melhores possibilidades de atuação
nesta vida e o que muitas vezes impede este movimento. Revela ainda
quais os caracteres desse indivíduo que precisam ser aprimorados e quais
os que necessitam ser equilibrados e redimensionados.
Esta descoberta, devemos ao pesquisador Dr. Denny Johnson, que aliando
as técnicas pré-existentes da Iridologia a uma sensibilidade e intuição basta
desenvolvidas pode perceber que esse antigo exame poderia nos mostrar
bem mais do que as alterações que acometem o corpo físico de uma
pessoa. A Iridologia poderia revelar a Personalidade desta pessoa.
A este método, Denny Johnson denominou de Modelo RayID que significa:
ray = raio: um fio de luz que sai de um ponto central e id: os níveis mais
profundos da mente. Esse método é voltado ao estudo do lado psíquico
emocional das pessoas, nos revelando as qualidades que os indivíduos
possuem para realizarem sua tarefa de vida e os bloqueios que às vezes
impedem essas qualidades de se manifestarem em sua plenitude.

Em minha pesquisa sobre o Método RayID, consegui um conteúdo, digo,


para apreciação o mais bem explicado e de fácil assimilação e compreensão, por
uma conterrânea brasileira, a doutora Regina, médica e iridologista, apresentou seu
trabalho no Congresso Mundial as definições que apresentamos a seguir.

AN02FREV001/REV 4.0

102
FIGURA 54 - ÍRIS TIPO JOIA

FONTE Regina Barbosa Soares.

17.1 TIPO JOIA

Este tipo é de pessoas que apresentam, na superfície colorida do olho,


manchas delimitadas. São indivíduos extremamente racionais, perfeccionistas,
organizados, previsíveis. Detestam contratempos, desorganizações, mudanças
bruscas. Estruturados, pensam muito antes de fazer ou dizer qualquer coisa.
Tendem a se colocar de uma maneira clara e precisa. São intolerantes com pessoas
fracas, irresponsáveis, emotivas e, em fim, com pessoas que fujam aos seus
padrões. Críticos e muito exigentes consigo mesmo, muitas vezes, se privam dos
prazeres para cumprirem suas organizações impecavelmente.
Meticulosos, observadores, inteligentes, competitivos, querem ser os
melhores em tudo o que fazem. Não gostam de perder, empregam sua astúcia
intelectiva ao invés da força bruta para impor seus argumentos e pontos de vista.
Realmente se julgam superiores aos outros tipos de personalidade.
Capacidade inata para dirigir, comandar e controlar empresas, grupos e
pessoas.

AN02FREV001/REV 4.0

103
Vieram contribuir ao mundo com sua forma organizada, estruturada, objetiva
e conservadora de ser e agir. Dão uma sustentação equilibrada para a sociedade.
Não fossem as pessoas do tipo joia, provavelmente o caos reinaria.
Para esses indivíduos a linguagem intelectiva é fácil, compreensível e de
seu total domínio. A linguagem do corpo emocional, entretanto, por fugir, muitas
vezes de uma compreensão linear e lógica, lhes é totalmente difícil de entender e,
portanto, legada a planos inferiores.
O aprendizado dessas pessoas nesse mundo é justamente se conectar,
aceitar, mesmo sem entender racionalmente, o seu lado emocional.
E o que é emocional senão um lado nosso, mutável, inexplicável,
imprevisível, que foge a todo e qualquer padrão estabelecido? Muitas vezes
desorganizado, incoerente para o racional, complicado de ser aceito e absorvido
para pessoas tipo joia.

FIGURA 55 - ÍRIS TIPO FLOR

FONTE Regina Barbosa Soares.

AN02FREV001/REV 4.0

104
17.2 TIPO FLOR

Outro padrão de personalidade descrita por Denny Johnson é chamado flor.


São pessoas que apresentam, em sua estrutura iridológica, alterações nas fibras,
onde estas se apresentam em forma de margarida.
A qualidade flor significa sensibilidade, leveza, beleza, sensualidade,
criatividade, imaginação, capacidade em sonhar.
As pessoas que possuem essas características são predominantemente
emotivas, sensíveis. Possuem uma imaginação prodigiosa, muita facilidade em criar,
se conectam com energias bastante sutis, por isso é muito comum estarem em uma
posição “aérea” com a cabeça no mundo da lua.
Encantamento e fantasia não lhes faltam, possuindo, também, o dom da
leveza, da alegria, onde quer que estejam; basta a sua presença para que o
ambiente se torne menos denso, mais diáfano e fluído.
O mundo real lhes é muito pesado, difícil de ser vivenciado, não se adéquam
a competições de qualquer natureza, como também não lhes são estimulantes
confrontos verbais, discussões e dissimulações. O trabalho mental, intelectivo
intenso, lhes cansa em demasia, e os deixam completamente desenergizados.
Perdem com facilidade a energia se tiverem que fazer ou resolver muitas coisas em
um único dia, e, nesses casos, acabam por não fazer nenhuma delas.
Têm muita dificuldade em materializar seus sonhos ou suas ideias.
Devaneiam, ficam impregnadas pelas energias das esferas, que lhes trazem um
mundo maravilhoso de fantasia e poesia, e nesse mundo é que geralmente querem
ficar. Esquivam-se de ter que permanecer muito tempo em uma realidade muito
densa, por isso que situações de dor e sofrimento são por elas evitadas. Fogem,
preferem largar tudo, ir embora e ter que permanecer vivenciando momentos tão
difíceis e desgastantes.
Ao contrário das pessoas do tipo joia, que empenham uma batalha e lutam
para se sair vitoriosos, as do tipo flor se esquivam o quanto podem de enfrentar
situações de confronto. Preferem estar em seu próprio mundo, contidas em suas

AN02FREV001/REV 4.0

105
fantasias a ter que estar continuamente em uma realidade que só lhes traga trabalho
árduo, cansaço mental e físico e nenhum prazer. Nessas situações podem adoecer,
o que é uma forma de se manterem afastadas da dor.

FIGURA 56 - ÍRIS TIPO CORRENTE

FONTE Regina Barbosa Soares.

17.3 TIPO CORRENTE

Personalidade denominada corrente apresenta no seu estroma iridiano


alterações que formam zonas ou faixas, onde não existem fibras.
É uma pessoa com a característica predominante de servir a todos que a
cercam. Prontas a qualquer hora do dia e da noite para auxiliar quem as procurem e
não medem esforços para servir este ou aquele sempre achando que poderiam ter
feito mais.
Para poderem prestar essa ajuda possuem uma sensibilidade, uma intuição
e percepção inatas e bastante apuradas. Sabem exatamente se estão ouvindo
verdades ou mentiras de seus interlocutores e, muitas vezes, conseguem por meio

AN02FREV001/REV 4.0

106
do silêncio das pessoas que as cercam ouvirem chamados de ajuda. Porém, elas
mesmas poderão duvidar de seus insights.
Em qualquer profissão, exercerão, geralmente, os serviços de assistências
sociais: emprestarão dinheiro, darão conselhos, em questões litigiosas assumirão
papel de intermediários, estarão incansavelmente à cabeceira de enfermos, enfim,
atuarão no sentido de afastar os males e dar conforto, paz, saúde e alegria para os
que as cercam.
A função desses nutridores correntes é trazer à luz as imagens do
inconsciente, que eles percebem com nitidez, e com isso, exterminar as feras que
habitam os mundos das sombras causadoras das discórdias, doenças, tristezas e
derrotas.
Por doarem muito de si, frequentemente ficam esgotados energicamente, e,
somente um contato mais amiúde com a natureza é que lhes dará o plano
necessário para recuperar suas forças.

FIGURA 57 - TIPO AGITADOR

FONTE: Ângelo Almeida.

AN02FREV001/REV 4.0

107
17.4 TIPO AGITADOR (PONTA DE LANÇA)

A pessoa que apresenta na íris manchas delimitadas (como tipo joia),


juntamente com abertura em suas fibras (como tipo flor) é denominada ponta de
lança ou agitador.
Representa uma personalidade irrequieta, inquiridora, curiosa e destemida.
Está sempre correndo, não sabe esperar, e muito menos se sentir limitada ou
comandada.
Essas pessoas nasceram com a capacidade de transformação, da mudança,
de alterar as estruturas, as normas e leis. Para tanto, possuem uma coragem, uma
bravura e destemor inatos dificilmente encontrados nos outros tipos.
Detentoras de um raciocínio rápido e de uma inteligência privilegiada,
conseguem em pouco tempo entender, discernir e elaborar qualquer contexto pelo
qual se interessem.
Sempre apressadas, podem facilmente fazer várias coisas ao mesmo tempo,
e esta diversificação é atraente para elas, pois a palavra rotina lhes traz mal-estar.
Apreciam a vida ao ar livre, gostam de se sentir com mais espaço e
liberdade. Lugares apertados, multidões, as fazem se sentir incomodadas e
sufocadas.
Conseguem na agilidade e velocidade resolver questões e realizar tarefas
que, normalmente, outras pessoas demorariam muito mais tempo.
Estão sempre em movimento, fazendo coisas diferentes, quebrando tabus,
conclamando mudanças, desafiando modelos estruturados e padronizados.
Persuasivas, não gostam de ouvir um “não” como resposta e não
descansam até conseguirem arrancar o que desejam, mesmo que timidamente, um
sim do seu interlocutor. Dessa forma, as pessoas pensam em agir de maneira que
lhes convêm.
Sinto-me aliviado por chegar ao final do Módulo III e, também, catalogar
inúmeros autores, praticantes e pesquisadores da Iridologia e sua evolução
Orgânica e Comportamental. Porém, há quem desconheça essa ciência e visualiza a

AN02FREV001/REV 4.0

108
distância com um olhar cético; mas foi nesse percurso que me encontrei com a
Iridologia. Nessa incredulidade foi que mergulhei de cabeça e descobri o que já
existia, somente deveria abandonar pré-conceitos, crenças e até mesmo dogmas
religiosos, pois do ponto de vista de alguns seguidores das suas religiões
tradicionais e fechadas não absorveria ou não me permitiria conhecer a Iridologia.
Esses questionamentos levaram o professor natuterapeuta Wilson Dias, nosso
amigo próximo e companheiro, escrever, em 2009, o artigo “Pode o cristão fazer uso
da Iridologia?”

Pode o cristão fazer uso da Iridologia?


A pergunta é de um aluno, de Camaçari-Ba, que pediu não revelar seu
nome; ele é membro da igreja adventista do sétimo dia.
Quem responde a pergunta do aluno anônimo é o médico, também,
membro da igreja adventista, Dr. Jean Alves Cabral Macedo, PhD em
Medicina Embriologista.
As Igrejas que se manifestam contra a Iridologia fundam seus argumentos
em perspectivas estabelecidas por pesquisadores que são visceralmente
contrários à Medicina Natural, a qual, bioeticamente, é mais óbvia em
termos de qualidade de vida das pessoas do que o método convencional.
Agora pergunto: Como podem médicos que utilizam drogas em doenças
crônico-degenerativas com o fito de curá-las, entenderem de Iridologia e
apresentarem uma visão cientificamente equilibrada sobre a matéria?
Uma escola médica que dicotomiza a vida humana, separando corpo de
alma e ensinando as pessoas que as doenças devem ser tratadas com
drogas farmacêuticas, não possuem capacidade de discutir um assunto
sobre o qual não receberam nenhum preparo. Sou médico, mas não sou
cirurgião, então não tenho conhecimento dos fundamentos da cirurgia de
forma acadêmica. Como poderia eu apresentar uma crítica específica de
uma matéria sobre a qual não conheço nada? Seria um imbecil se o fizesse!
Quando as Igrejas criticam a Iridologia é porque esse método de avaliação
da saúde lhes parece um mistério ou algo místico. Pensando assim,
insultam suas próprias inteligências, porque os argumentos que apresentam
são normalmente calçados em uma pré-disposição para criticar uma coisa
que o Conselho Teológico simplesmente achou que deveria criticar.
O que entende um teólogo de odontologia? No entanto, não se vê qualquer
igreja criticando o uso de amálgama no corpo humano! Porque não
discutem isto? Porque não estudaram este assunto! Outro exemplo: a Coca-
Cola está sendo seriamente criticada no Congresso Nacional, pelo perigo
que esse refrigerante oferece à saúde, por que as igrejas não erguem
urgentemente uma grande campanha para que as populações evangélicas
da nação se oponham ao seu uso? Acaso não diz a Escritura que o corpo é
santuário do Espírito Santo? Este assunto é da máxima gravidade, porque a
Coca-Cola torna o sangue humano imensamente ácido e nada alcalinizado
e, um sangue ácido demais é um sangue semimorto, sem capacidade de
resistência imunológica. Não se fala disto porque este assunto não é
conhecido dos pastores e das comunidades evangélicas em geral, por isto
imaginam muitos que com simples orações e nenhuma mudança no estilo
de vida ácido que levam poderão encontrar saúde, mas Deus governa com
Leis Absolutas e, na fisiologia corporal humana, o que semeamos iremos
colher.
A Iridologia é, portanto, não um sistema de tratamento – de forma alguma. É
uma técnica de avaliação e análise da condição ácido-alcalina do sangue e,

AN02FREV001/REV 4.0

109
pelos resultados científicos que apresenta em cada exame, pode ajudar a
solucionar situações de grande dificuldade orgânica das pessoas que estão
vivendo um estilo de vida anti-higiênico. É um sistema de exame, não uma
terapia de cura. Isto precisa ficar bem delineado. Não é magia, é fruto de
uma escola de estudo científico.
Ellen White, orientadora espiritual da igreja adventista, não era iridologista,
mas ela, no seu livro Conselhos Sobre Saúde, pág. 149 e 150, declara que
fez a abordagem do olho de um membro da igreja com o fim de descobrir a
doença que o afligia e sua causa. Moisés, por orientação divina, examinava
os olhos dos filhos de Arão, que eram candidatos ao cargo de sacerdotes,
para verificar se existia o “sinal de belida” (Lev. 21: 20), através do qual se
tinha uma informação precisa de que o elemento era comilão de buchada,
sangue coagulado e gordura animal. Não é atoa que Jesus disse serem os
olhos a lâmpada do corpo (Mat. 6: 22). Quando algum membro de igreja se
manifesta contra a Iridologia, dizendo que pelo Exame Iridológico é
impossível ser revelado o estado de saúde física, mental e até espiritual,
esse elemento está tachando Jesus de mentiroso! Mas, cabe aqui uma
última questão! Há médicos espíritas e ateus em todo o Mundo. Muitos
deles estão clinicando nos postos de saúde e os crentes que são pobres
vão até um posto de saúde e são atendidos por uma pessoa que pode estar
sempre influenciada pelo poder que antagoniza com a verdade do
Evangelho exposto pela Igreja Adventista. Quem se dá conta disto? (DIAS,
Natuterapeuta, 2013)

FIM DO MÓDULO III

AN02FREV001/REV 4.0

110

Você também pode gostar