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PORTAL TERCEIRA VISÃO

Curso Avançado de Terapias Holísticas


Módulo Terapias Naturais

:: Iridologia 01 ::

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Ensino Multidisciplinar em Terapias Naturais,
Holísticas e Complementares
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INTRODUÇÃO

Irisdiagnóstico é o método de diagnosticar as doenças ou alterações orgânicas, anomalias,


etc., pela simples e direta observação da Íris, ou parte escura dos olhos que é circundada
pelo chamado "branco dos olhos".

Nesse método pode-se


preferentemente, observar
uma lente diretamente
de aumento a íris
ajustada a umsem
foconenhum
luminosorecurso técnico
como uma ou,
simples
lanterna de bolso. Existem lupas iluminadas bem possantes que facilitam mais ainda e
aparelhos denominados iridoscópios, próprios para tal exame; estes aparelhos ampliam em
muitas vezes o campo a ser observado e aceitam o acoplamento de uma câmera fotográfica.
Alguns aparelhos oftalmológicos comuns podem também ser usados, como a lâmpada de
fenda, por exemplo. Existem vários tipos de iridoscópios dos mais variados alcances e
formas; no Brasil ainda não se fabricam estes aparelhos sendo necessário importá-Ios da
Alemanha, Estados Unidos e Japão.
Para que o diagnóstico seja possível é preciso uma boa visualização, o que nem sempre é
possível dada a necessidade de piscar, lacrimejamento, etc. A íris mostrará sinais específicos
e inespecíficos que deverão ser interpretados segundo suas características e localização.
É importante afirmar que Irisdiagnóstico não é o estudo das doenças relativas à íris ou aos
olhos; mas de qualquer parte do corpo. Da mesma forma não significa o mesmo que exame de
"fundo de olho" que vem a ser um método de verificação de alterações da retina e seus vasos
e que surgem em casos de diabetes, edema cerebral, doenças retinianas, cegueira, etc. Em
medicina natural moderna este método é também usado e considerado de grande valia ao lado
do Irisdiagnóstico.
HISTÓRICO

A observação das doenças pelos olhos é tão antiga como a própria humanidade, As mudanças
dentro dos olhos, na íris ou no branco dos olhos já eram relacionadas a doenças ou alterações
internas na antiga China e no Tibet. Existem também referências sobre o assunto em alguns
trabalhos de Hipócrates bem como registros na Escola de Medicina de Salerno e em
Philostratus.
Um pequeno livro denominado "Chiromatica Médica" de Phulipus Meyens foi publicado no ano
de 1670 em Dresden e faz interessante estudo sobre os sinais iridológicos relacionados com

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certas doenças, contando inclusive com um pequeno mapa de representação dos


órgãos na íris.
Pouco mais tarde, Johann Sigmund Eltzholtz (Nürberg, 1695) se aprofunda mais no estudo
de Meyens e, quase um século depois, em Gottinger, Cristian Haertis lança o seu trabalho
"Os olhos e seus sinais".

Mas
estudoé com Ignatz von
das doenças pelaPeczely (1822a tomar
íris, começa a 1911),vulto.
clínico húngaro,
Segundo que a Iridologia,
a literatura sobre esseciência do
assunto,
Peczely caçara uma coruja que, ao fraturar uma pata na armadilha, apresentou um fino traço
na região inferior da íris do lado correspondente; com a curiosidade aguçada sobre esse
fenômeno aliada a uma grande capacidade de observação, o autor em questão acompanhou a
consolidação da fratura e verificou que o traço desaparecera; com seu espírito detalhista,
iniciou uma série de estudos comparativos em hospitais, tendo conseguido muitos discípulos.
Em 1881, após muitas atribulações, lança o seu primeiro trabalho: "Descobertas no Campo da
Ciência Natural e Medicina, Instruções para o estudo do diagnóstico pelos olhos", tendo
publicado também o primeiro mapa iridológico conhecido.
Muitas obras e nomes surgiram depois na Europa, principalmente na Alemanha, como,
Stiegele, Rapp, Wirtz, Zoepperitz. Um famoso pesquisador, Pastor Felke, não conseguiu
publicar suapelos
diagnóstico obra,olhos
quebaseado
só o foi
nosapós complementação
princípios de Müller
do Pastor Felke". Mesmoatravés do sua
depois da Iivro "O
morte
o Pastor Felke influenciou profundamente a iridologia, deixando discípulos famosos como
Hense, Pastor Madaus, Eva Flink, etc.
Outros autores mais modernos, bastante conhecidos são: Maubach, Dr. Schnabel, Thiel e
Anderschou na Inglaterra; Vannier na França; Angerer, Baumhauer, Deck, Kronenberger,
Struck, Unger, Wermuth, por toda Europa, principalmente na Alemanha.
Na América, particularmente nos Estados Unidos, a iridologia desenvolveu-se muito graças
aos trabalhos de Collins, Kritzer e Bernard Jensen, este último um autor muito conhecido e
completo, assim como sua famosa obra "Ciência e Prática da Iridologia", bem profunda e
detalhada, na sua 5ª. edição em 1974.

SITUAÇÃO ATUAL

Hoje a Alemanha continua sendo o principal centro de estudos e aplicação do Irisdiagnóstico


e lá existem cerca de 3.000 médicos iridologistas, segundo estatística de alguns anos atrás.
Logo depois, em termos de evolução do método vêm os Estados Unidos onde a Iridologia se

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encontra bastante difundida. Tendo sido iniciado na Europa, o método de


diagnóstico pela íris está sendo usado no mundo inteiro, contando hoje com diversas
agremiações, sociedades, inclusive duas internacionais.
Embora o método em questão possa ser executado por qualquer pessoa com um pouco de
espírito de observação e comparação, foi no início limitado ao círculo médico. Esses médicos
europeus não tinham, a princípio, uma especialidade ou tipo de medicina definidos pois o
sistema iridológicoaseIridologia
da farmacologia, molda a qualquer uma; com oapenas
foi limitando-se avançoaoda uso
ciência
de analítica,
médicos principalmente
homeopatas e
naturalistas.
Acredita-se que tal limitação tenha ocorrido devido ao crescente tecnicismo da medicina e
ao surgimento das especialidades médicas que fragmentam o indivíduo impedindo a visão do
conjunto como um todo. O diagnóstico pela íris exige certo grau de observação, capacidade
de valorizar mínimos detalhes e de associar fenômenos, e tudo isso impede seu uso
generalizado dentro da medicina tão somente analítica.
Hoje, com a amplitude maior que o pensamento médico vem tendo, aliada ao avanço da
Neurologia, o diagnóstico iridológico vem ganhando novo respeito e está sendo estudado com
mais profundidade. Veremos adiante que o fator alimentar é profundamente relacionado com
aprincipal
nossa saúde e que
barreira parao amétodo
adoçãoemdaquestão prova
Iridologia talmétodo
como assertiva; talvez esta
diagnóstico tenha sido
de rotina pois a
ciência apenas analítica não vê o desequilíbrio alimentar como principal causa das doenças
modernas, embora a moderna Ecologia Clínica responsabilize os corantes, os aromatizantes,
os conservantes, os estabilizantes, o açúcar branco, a farinha branca, as toxinas animais, as
carnes condicionadas, etc., como agentes determinantes da degeneração biológica que ora
sofremos.
O método do Irisdiagnóstico vem sendo bastante usado e não está mais limitado apenas a
alguns grupos de homeopatas e naturistas; pode ser usado por qualquer pessoa que preencha
os requisitos anteriormente apontados, é seguro, rápido, instantâneo, profundo, simples e
barato, podendo ser associado a outros métodos de diagnóstico, como raio X, endoscopia,
etc.

Na medicina natural moderna é uma das formas mais importantes de diagnóstico e é


geralmente usada ao lado da Fisiognomonia, Pulsologia, Bioenergética, etc.

Na América Latina vem sendo usada há muito tempo por médicos naturistas e leigos
naturalistas, principalmente no Chile, México, Argentina, Uruguai, Colômbia, Perú e

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particularmente por grupos religiosos. No Brasil é muito pouco usada, sendo


conhecida apenas por alguns homeopatas e poucos naturistas e leigos.
O presente trabalho, o primeiro a ser editado em língua portuguesa sem ser uma tradução,
pretende, mesmo sendo um livro de bases fundamentais sem grandes aprofundamentos,
difundir mais entre nós e tornar pública esta tão importante ciência.

ANATOMIA E FUNÇÃO DOS OLHOS


O olho humano é um órgão duplo, situado entre os ossos da face e do crânio, cuja função é
transmitir a informação visual para o cérebro. O olho é formado por numerosos tipos de
células especializadas com diferentes funções.
O globo ocular normal é uma esfera eliptoide mais parecida com um ovo do que com uma bola
perfeita. Existem três camadas distintas e concêntricas de tecidos. A primeira, ou esclera,
serve para proteger a delicada estrutura interna dos olhos, é branca e opaca, ocupando toda
a periferia externa do globo, tendo na parte anterior dos olhos a córnea, formada por tecido
diferente da esclera e que permite a passagem dos raios luminosos devido a sua
transparência. A esclera é também interrompida em sua parte posterior pelo local de
entrada do nervo óptico.

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A íris é a parte colorida, geralmente castanha, azul, cinza ou verde, aquilo que denominamos
"a cor dos seus olhos" ou ainda, a parte anterior, arredondada, que circunda a pupila, que é a
menina dos olhos. A principal função da íris, relacionada com o fenômeno visual, é permitir a
entrada de maior ou menor quantidade de luz devido à sua capacidade de contrair-se ou

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dilatar-se segundo a quantidade de luz ambienta! Ela depende ainda de estímulos


do sistema nervoso autônomo, que podem ter como efeito, a miose ou contração e a midriase
ou dilatação. Como a íris é assunto de máxima importância neste trabalho, ela será melhor
estudada adiante.
O corpo ciliar situa-se entre a íris e a coróide e sua função é primariamente muscular. É
conectado ao cristalino, ou lente, por um tecido ligamentoso denominado zônula, que sustenta
odiâmetro
cristalino
do em sua posição.
cristalino, o que Os músculos
permite do corpo
o foco ciliar perto
visual para contraem-se
ou para para
longe;modificar
estes sãoo
também chamados de "músculos do foco visual". O corpo ciliar tem também a função
de produzir o humor aquoso, ou líquido da parte anterior dos olhos.

Por trás do corpo ciliar está a coróide, cuja principal função é a irrigação sangüínea de várias
partes do olho, mas não é a única camada capaz de carrear sangue, pois a retina possui seu
próprio mecanismo de vascularização.
A retina é a terceira camada de tecido do globo e é a mais interna. Extremamente fina,
possui dez camadas de tecido nervoso e células especializadas com funções específicas. As
mais importantes, os cones e os bastonetes, captam o estímulo luminoso que se projeta como
imagem que por sua vez é transmitida para o nervo óptico, o condutor da imagem para o
cérebro. O globo ocular por dentro assemelha-se a uma câmara fotográfica onde a retina,
forrando o meio interno seria comparável a um filme; a pupila ao diafragma e o cristalino a

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uma lente, como realmente o é. A parte principal da retina é a mácula onde se


concentram as células mais especializadas, sendo portanto o centro fundamental da visão.

O cristalinoa divisão
determina é uma dolente natural
globo ocularcomposta
em duas de células
partes: transparentes;
o segmento anterioreme sua posição
o segmento
posterior; o anterior é ainda dividido em: câmara anterior e câmara posterior, separados
entre si exatamente pela íris e tendo como canal de comunicação a pupila. O segmento
anterior é preenchido pelo humor aquoso, que circula pela pupila; o segmento posterior é
preenchido pelo humor vítreo.
Como se nota, o globo ocular possui estruturas bem organizadas com o objetivo de deixar
passar o raio luminoso para o fundo da retina; seja a córnea com suas camadas
transparentes, seja o humor aquoso e o humor vítreo, ambos transparentes também, bem
como o cristalino que regula o foco ou a íris, que, som ser transparente modula a entrada de
luz. A imagem forma-se Invertida na retina, mas, ao chegar ao centro da visão no cérebro
pelo nervo óptico e trato óptico, corrige-se para que tenhamos a noção correta da posição
dos objetos.

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A Anatomia da Íris

A Íris possui 6 camadas. Da parte anterior para a posterior são as seguintes:


CAMADAS IRIDAIS
A - Zona pupilar
B - Coroa iridal
C - Zona ciliar
D - Anéis nervosos
I - Camada endotelial
II - Camada marginal anterior
III - Estroma iridal
IV - Camada marginal posterior
V - Camada pigmentar anterior
VI - Camada pigmentar posterior ou retiniana

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I - A primeira é a camada de cobertura que se assemelha a uma membrana.


II - A segunda é composta principalmente de células entre as quais existe grande número de
terminações nervosas mas poucos vasos sangüíneos.
III - Esta é a camada mais grossa e onde existe uma grande quantidade de vasos sangüíneos
que se irradiam sob a forma de raios. Estes vasos correm no sentido radial do bordo externo
da íris até a pupila; são envolvidos por uma fina camada adventícia e uma rede de células
pigmentares que preenchem os espaços vazios entre os canais de irrigação sangüínea. Como
se sabe, a íris contrai-se e dilata-se a todo instante; assim, os vasos sangüíneos iridais
apresentam-se
função dinâmicaespiralados logotambém
da íris. Existe abaixoumdaanel
camada marginal
arterial anterior,
formado adaptadosdos
por anastomoses assim
vasosà
que provêm do corpo ciliar com aqueles provenientes do bordo externo; encontrando-se
próximo à zona pupilar, formam um aglomerado com certo grau de elevação, determinando um
importante sinal iridológico denominado coroa lridal, que será estudado adiante.

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IV - Para a Iridologia, esta camada, ou estroma, é a de maior importância. Ainda nesta


camada estão as tênues fibras musculares que compõem o esfincter iridal, responsável pela
contração e dilatação da íris.
V - A camada marginal posterior vem logo após o estroma e é composta de fusos de fibras
musculares tênues que se estendem da camada mais externa até o bordo ciliar onde se
conectam com as fibras do esfincter iridal do estroma.
VI - A camada epitelial pigmentar forma a superfície posterior da íris e se estende até o
bordo pupilar chegando até a superfície anterior, onde forma uma coloração que varia do
amarelo escuro para marrom escuro e preto, característica do círculo que contorna a pupila.
Esta margem é a única estrutura do corpo humano que, sendo uma representação

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embriológica do sistema nervoso central, permite uma visualização direta.


Esta camada de pigmentos é composta de duas outras que se entrecruzam até o bordo
pupilar (camada epitelial pigmentar e retiniana); ambas determinam uma continuação da
retina até a margem da pupila.
COMO OS ÓRGÃOS SE REPRESENTAM NA ÍRIS

Além das funções já descritas anteriormente, a íris possui mais uma: a representação em sua
topografia de todas as partes do organismo; assim sendo, qualquer alteração em qualquer
parte do nosso sistema irá determinar um tipo de modificação na íris, como será estudado
adiante.
Porém essa representação só é possível graças ao Sistema Nervoso Autônomo, composto pelo
Simpático e Parassimpático; estas duas cadeias nervosas inervam todas as partes do nosso
organismo e levam impulsos sobre a situação de cada região até a íris, onde a impressão fica
registrada.
Embora essa teoria seja questionada pela medicina oficial, elementos práticos têm
demonstrado a sua veracidade. Se espetarmos uma agulha no dedo sentiremos dor; isso
significa que atéo sangue
central. Quando mesmo não
essachega
pequena área tem sua
suficientemente representação
a um no sistema
tecido ou membro, surgemnervoso
várias
modificações e dor, mostrando mais uma vez que nosso organismo é um conjunto interno
representativo. Haja vista a eficácia da Acupuntura que maneja simplesmente canais de
energia.
As chamadas modificações na íris surgem devido à comunicação direta do sistema nervoso
central com esse órgão e do sistema nervoso autônomo, principalmente por meio do gânglio
ciliar e da cadeia simpática. Qualquer alteração orgânica vai projetar, via sistema nervoso,
uma mqdificação no padrão normal da textura e da cor da íris, como será visto a seguir, após
conhecermos as áreas correspondentes a cada órgão e região através do mapa iridológico.

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MAPA IRIDOLÓGICO

O mapa iridológico consiste na representação gráfica das áreas iridais correspondentes a


cada órgão, sistema ou região do corpo humano. A distribuição segue uma ordem simétrica,
como pode ser visto nos mapas em anexo. No está a pupila, cujo tamanho varia segundo o grau
de dilatação estabelecido pela maior ou menor quantidade de luz; quanto mais dilatada a
pupila maior a dificuldade de visualização devido à contração das áreas de representação, daí
amáximo
importância de seentão
permitindo projetar
uma um foco luminoso
visualização ideal. nessa região pois a pupila irá contrair-se ao
Circundando a pupiia, está a área do estômago. Cada metade deste órgão está localizada na
íris do lado correspondente; assim temos: do lado esquerdo o cardia e do direito o piloro.
Circundando essa área está a região dos intestinos; o intestino delgado situa-se na parte
interna ou medial de cada íris. Na íris direita o duodeno não se comunica com o jejuno, mas
este desce pelo ângulo interno circundando bem proximamente o estômago, indo comunicar-
se abaixo com o ceco, com a área do apêndice que faz uma proeminência em forma de vírgula
em sentido podal, para baixo. Nessa região inicia-se o intestino grosso, sendo que o cólon
ascendente sobe pela região lateral ou externa da íris direita e continua como colón
transverso já na parte superior da mesma íris,representado apenas em sua metade direita; a
metade
continua esquerda
como cólondodescendente,
cólon transverso estápela
que viaja localizada na írisou esquerda,
região lateral externa daonde o intestino
íris esquerda na
porção bem próxima à área do estômago, ou seja, mais central possível. O cólon descendente
descreve um leve arco e continua abaixo, fazendo uma curva acentuada para a direita como
cólon sigmóide; este segue até as proximidades do início do intestino delgado na região
interna da íris esquerda, abandona a região gastrointestinal e chega até à periferia completa
da íris, fugindo no sentido radial perfeito para dar formação, então, à região do reto e do
ânus. Neste caso, o reto e o ânus serão os únicos órgãos que não possuirão representação
bilateral, ou em ambas as íris, mas apenas na íris esquerda.

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Descrevemos
não a área gastrointestinal
segue geralmente o mesmo padrãodevido à sua distribuição
de distribuição dos outrosdeórgãos.
certa forma irregular, que

Circundando a região das vísceras do tubo intestinal há uma pequena área onde está
representado o sistema nervoso autônomo, descrevendo um círculo completo; neste círculo
ainda, na porção interna (medial) e superior, o mesentério. Dentro do intestino delgado,

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bilateralmente, na porção medial, as placas de Peyers.


Fora da região do estômago e intestino existem vários órgãos, principalmente os brônquios,
apontados em ambos os ângulos de cada íris; assim, os brônquios direitos colocados na parte
interna e externa da íris homolateral; o mesmo acontece na íris esquerda.
Os órgãos bilaterais, no entanto, geralmente têm sua representação do lado correspondente
eesquerda,
em apenascomuma
suasposição; assim,glândulas
respectivas temos o supra-renais
rim direito na íris direita,
seguindo o esquerdo
a mesma na íris
distribuição. O
ovário ou o testículo esquerdo está situado iridologicamente na íris do mesmo lado, idem para
estes órgãos porém do lado direito. Do mesmo modo, o pulmão esquerdo localiza-se na íris
esquerda e o direito no lado direito. Também o braço e a perna direita, assim como os
membros do lado oposto, possuem representação homolateral na íris.
Devido à característica da sua localização anatômica, alguns órgãos diferem desse padrão de
distribuição. O fígado, a vesícula biliar e o pâncreas estão situados apenas na íris direita,
enquanto que o coração, o plexo solar e o baço, estão na íris esquerda. Alguns autores
afirmam que o coração teria uma representação bilateral, sendo que a câmara esquerda
(ventrículo e aurícula esquerda) estariam na íris do mesmo lado, enquanto que a câmara
direita representar-se-ia na íris direita, mas isto ainda não está provado e não parece ser
verdadeiro,
conveniênciasuma vez que
didáticas; as câmaras
o ventrículo cardíacas
direito, recebem
por exemplo, esse nome
está situado maisdodevido
à frente coração,a
enquanto que o esquerdo está mais atrás com uma pequena parte anterior, etc.
Alguns órgãos, sobretudo as glândulas endócrinas, possuem distribuição iridológica bilateral
e simétrica, embora únicas e centrais; assim sendo, a hipófise, a pineal, a tiróide e as para-
tiróides (às vezes o timo, quando existente), como que divididas ao meio, estão
representadas em cada íris. Quanto à tiróide e às para-tiróides, fica mais fácil entender que
cada lóbo da primeira teria sua posição homolateral na íris e que as para-tiróides, em número
de 4, seriam representadas, duas em cada lado.
Seguindo a mesma ordem, isto é, sendo únicos e mais centrais, teriam também representação
iridal bilateral: útero, próstata, vagina, pênis, bexiga, virilha, boca, laringe, faringe, traquéia,
esôfago, cordas vocais, nariz, medula espinhal, coluna vertebral, seios nasais e para-nasais.
Entende-se, logicamente, que os olhos, as amídalas e cadeias ganglionares têm localização
iridológica correspondente ao lado; assim, o olho e a amídala do lado direito estão localizados
na íris direita.

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O cérebro e o cerebelo estão localizados na porção superior de cada íris, sendo


que cada lóbo está situado na íris do mesmo lado.
O bordo mais externo da íris, correspondente ao limbo esclero-corniano, é a área que
representa a pele; logo abaixo dessa área, imediatamente após, está a região circulatória, o
sistema linfático e o sistema circulatório arterial e venoso.

Complementação
À primeira vista apresenta-se um grau de dificuldade quanto à localização exata das regiões
na íris; embora no mapa pareça fácil, o principiante terá dificuldades de entender uma lesão
ou sinal iridológico quanto à sua localização; no entanto, com a continuidade e com a prática
constante e, principalmente, com a associação clinica, esta localização é mais facilmente
conseguida.
AS DIVISÕES DA ÍRIS

Para uma localização ideal dos órgãos e das regiões iridais, é necessária uma divisão
topográfica. Para facilitar o estudo e criar uma ordem didática, a íris foi dividida de forma
Radial, Circular e Setorial. Apesar de existirem algumas divergências entre os autores,
apontaremos
Apresentaremos os apenas
elementos maisradial
a divisão aceitos e mais
e circular, uma sensatos.
vez que a dentro deste assunto.
setorial limita-se à área
técnica e não é de uso corrente.
A divisão radial

Neste método a íris é dividida da mesma forma que se faz com um círculo em geometria
comum, ou seja, por meio de graus. Caracteriza-se esta divisão por repartir a íris em 360°,
ou ainda 12 horas ou 60 minutos, à semelhança de um relógio, sendo que o iridologista deve
procurar escolher entre as três aquela que melhor se adapte. Geralmente a mais aceita e de
mais fácil referência é a divisão em 60 minutos, conforme a figura seguinte:

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A divisão circular

Existem várias formas de dividir circularmente a íris, variando segundo o autor. Seguiremos
aqui a divisão de uso mais comum, usada principalmente por Bernard Jensen e Kriege, usada
antes por Eva Flink. Nesta modalidade de divisão, a íris é formada por três zonas principais e
por seis secundárias. As principais são as Zonas Maiores, cada uma dividida ainda em duas
outras chamadas de Zonas Menores. Assim temos a Primeira Zona Maior (fig. 15), formada
pela Primeira e Segunda Zona Menor, estas mais próximas à pupila. Depois está a Segunda
Zona Maior, subdividida em Terceira e Quarta Zona Menor. Além desta está a mais externa
de todas, a Terceira Zona Maior, subdividida, por sua vez, em Quinta e Sexta Zona Menor.
A Primeira Zona Maior contém o tubo gastrointestinal da seguinte forma: na Primeira Zona
Menor o estômago e na Segunda Zona Menor os intestinos.
A Segunda Zona Maior, contém, na Terceira Zona Menor vasos sanguíneos e linfáticos e na
Quarta Zona Menor o sistema muscular, onde encontram-se também o coração, os rins,

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a vesícula biliar, as supra-renais e o pâncreas.

Na Terceira Zona Maior temos, na Quinta Zona Menor o sistema esquelético, ou ossos, e na
Sexta Zona Menor, a pele.
Para uma perfeita localização usa-se então a divisão radial e a circular escolhida. Assim, para
descrever uma lesão num órgão ou setor, aponta-se a anormalidade referindo-se da seguinte
forma, por exemplo: mancha escura situada na região do pulmão na íris esquerda, a nível de
13 minutos na 5ª. Zona Menor (Lesão A, fig. 16) ou ainda: mancha castanho escura situada
entre 32 e 34 minutos, na 6ª. Zona Menor, região do rim esquerdo. (Lesão B, fig. 16).

Pode-se ainda usar a divisão da íris para descrever a região de um órgão, como se segue: (Fig.
16)

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Descrição da localização do intestino delgado na íris direita: o órgão está situado na porção
medial da íris direita, na Primeira Zona Maior, mais precisamente na Segunda Zona Menor,
descrevendo uma trajetória curva que acompanha a pupila, entre 5 e 25 minutos, num ângulo
de 120º. Tem-se assim uma descrição quase perfeita da posição de uma lesão ou área. Resta
agora conhecermos os sinais anormais e as alterações iridológicas que caracterizam as
doenças, o que será estudado a seguir.
CORES, TEXTURA E DENSIDADES IRIDAIS

As cores

As cores naturais básicas da íris são três: marrom, azul e cinza. A íris marrom significa a
presença do pigmento denominado de melanina, ou outros pigmentos escuros depositados no
estroma iridal; é a íris mais comumente encontrada. A íris azul significa uma menor
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quantidade de pigmento no estroma, que deixa assim transparecer uma parte da


última camada iridal, a camada retiniana. A coloração cinza deve-se a uma compactação e
estreitamento do estroma iridal, fato muito comum na velhice quando esta camada vai
estreitando-se; isto explica a mudança de coloração, comum em idades avançadas.
A íris de cor verde, também bastante comum, é considerada como resultado de um
enfraquecimento interno; não é considerada uma íris de bom padrão, tendo-se verificado
modificações da cordaverde
A íris muito negra, para
mesma a azulnão
forma, ou marrom claro em
é considerada processos
como normal, terapêuticos naturais.
pois acredita-se que tal
coloração ocorra devido à presença de toxinas nos órgãos, cuja manifestação iridológica vem
a ser o acúmulo de pigmentos escuros no estroma.
Os albinos possuem íris avermelhada devido à ausência completa de pigmentos nas camadas
iridais, que tornam-se transparentes permitindo a projeção da cor vermelha dos vasos da
última camada da íris, a retina.
As modificações de coloração da íris são uma parte muito especial dentro deste assunto e
serão ventilados adiante, no entanto, modificações do marrom para o azul, do azul para
o marrom, do marrom para o preto, etc., devem merecer especial estudo; algumas pessoas
possuem cores diferentes, tendo uma íris azul e outra marrom, ou uma grande mancha
marrom dentro na
não de toxinas deárea
uma ou
írismesmo
azul. Estas modificaçõesdos
enfraquecimento devem sercorrespondentes.
órgãos entendidas como No
acúmulo ou
caso de
alteração de cor é necessário distinguir o fenômeno entre uma descoloração e
uma heterocromia, esta última geralmente menos problemática que a primeira, que de um
modo geral, aponta uma modificação anômala muito importante, principalmente irritação dos
tecidos correspondentes à área representada.
Textura e densidades iridais

Uma íris é considerada de boa textura ou densidade quando suas fibras são bem
compactadas, próximas e finas. A textura é dada pela boa organização das fibras que viajam
retas entre a região pupilar e a periferia sem apresentarem solução de continuidade,
espaços, orifícios ou crateras entre si. Uma íris de boa densidade é clara, sem marcas, sendo
sinal de ótima saúde. A pessoa que possui uma condição como esta tem saúde mais resistente
e goza de mais vitalidade. Porém, o comum é observarem-se íris alteradas e de má densidade,
com orifícios, separação das fibras (aspectos de chamas de vela) e outras marcas que serão
consideradas adiante.

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Uma íris de má densidade ou de textura fraca apresenta-se com alterações que


caracterizam órgãos correspondentes enfraquecidos. É comum hoje, crianças nascerem com
fraca densidade e com muitas marcas iridais, o que significa uma má herança, com órgãos ou
funções já enfraquecidos como resultado da transmissão genética de anomalias dos
antepassados. Mesmo adultos com tais alterações herdaram anormalidades nos setores
correspondentes; isto prova que alterações orgânicas de antepassados distantes podem
transmitir-se, haja vista que hoje as crianças nascem com densidades iridais cada vez mais
inferiores.
necessitandoO de
portador de Pode-se
cuidados. má textura iridalsaber
inclusive é sempre
quaissuscetível de doenças
as áreas mais e está asempre
enfraquecidas serem
tratadas. Após um processo terapêutico eficaz e verdadeiro, verifica-se então que a
densidade iridal melhora, mas dificilmente torna-se completamente normal; isto depende
sempre do tipo de lesão e do grau de modificação da textura, É importante referir que sinais
de cirurgias, fraturas, tiros, facadas e outras lesões contundentes também se manifestam
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por modificação da textura ou da densidade da íris no local correspondente (Fig.


18)

GRAUS DE DEGENERAÇÃO E SINAIS DE CURA

Numa íris normal verificamos a ausência de sinais, orifícios, sombras, etc., porém, se existe
alguma alteração orgânica, como uma inflamação ou um tumor, isto será manifestado na íris.
Os sinais de degeneração verificáveis no exame iridológico variam entre o extremo branco ao
negro, passando também pelo cinza claro e o cinza escuro. O branco significa um estágio
inflamatório
um agudo dedegenerado
estágio crônico, intensidade evariada ou mesmo
destrutivo, acidez,
próprio dasenquanto
condiçõesqueemo negro
que asignifica
doença
determina uma perda ou degeneração dos tecidos, como no caso de tumores e câncer. Marcas
de cirurgias e outras mutilações também surgem como uma marca escura, porém sem grande
profundidade, tal como os tumores e geralmente com os bordos bem delimitados (fig. 20).

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Para entendermos este processo é necessário saber que as camadas iridais são superpostas.
Quando uma doença está no seu estágio agudo, geralmente inflamatório, há uma elevação na
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segunda camada da íris; ao se cronificar vai aprofundando-se nas camadas iridais,


alcançando camadas mais profundas. Isto não significa uma lesão da íris, mas um sinal
representativo importante.
Quatro camadas são envolvidas nessa situação. Se uma doença evolui do estágio agudo (sem
tratamento devido), passa a haver uma depressão para camadas mais profundas, sendo
comum do branco surgir um aprofundamento leve de cor cinza claro (sub-agudo), depois mais
profundo
fundo de ainda para o apontando
base negra, cinza escuro
umaoucondição
verde profundo (crônico)
degenerativa final eoufinalmente
destrutiva.umÉ orifício
preciso
distinguir este sinal de manchas negras superficiais sem profundidade, que possuem outro
significado.
Se um sinal iridal fundo e de base negra representa uma lesão degenerativa ou tumoral
(gangrena ou câncer) e é aplicado um tratamento correto, começam a surgir traves ou linhas
sinuosas esbranquiçadas no fundo dessa marca; prosseguindo o processo de cura, essas
traves brancas intensificam-se gradativamente até que o "piso" da lesão se torna totalmente
esbranquiçado. Nesta fase geralmente há um retorno dos sinais e sintomas iniciais,
condizendo com um processo inflamatório de caráter agudo; é o que se chama em boa
medicina natural de "crise de cura".

Segundo
representaos apostulados
única formamaisde conhecidos da filosofia
realmente curar uma vezda que
medicina natural, executar.
é necessário essa "crise"
um
retrocesso da evolução da doença, caso contrário ela permanecerá latente e perigosa; no
entanto, sabe-se que essa "volta" ou recrudescência da fase aguda ou primária nunca é tão
violenta como no princípio, sendo mais atenuada ou frusta.
Quando o tratamento não está adequado ao caso, ou, geralmente, quando não se produz o
fenômeno de reequilíbrio vital, ou ainda de recuperação biológica, os sinais de cura são muito
fracos, estacionários ou não se fazem notar. Se usamos um antibiótico para combater uma
infecção surgem primeiro sinais de subagudização (cinza claro ou verde) depois de
cronificação ou latência, ocasionalmente sinais de degeneração (comum no diabético
avançado), pois este agente terapêutico apenas combate um dos fatores, ou mesmo
resultados da infecção, como são os germes.

Em medicina natural moderna, científica, a atenção do terapeuta volta-se para o indivíduo


como um todo, e o tratamento básico de um processo infeccioso que não seja de risco
imediato à vida (septicemia, meningite aguda, etc.) é a limpeza dos tecidos, a depuração, a
oxigenação adequada, a alcalinização ou reequilíbrio ácido-básico do sangue, a diminuição da
viscosidade dos humores (principalmente do sangue), etc., sendo isso conseguido por meio das

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plantas medicinais, da hidroterapia, das dietas especiais, das compressas, da


Homeopatia, dos antibióticos naturais como a Propolina das abelhas, etc.
Nos casos mais graves e arriscados o terapeuta deve lançar mão de recursos farmacológicos
como os antibióticos para depois executar prudentemente a "limpeza" do organismo.
Os métodos terapêuticos naturais modernos permitem então uma vitalização profunda que
vai estimular
tornam-se os mecanismos
evidentes, de defesa
como pode até a curaexperimentalmente.
ser comprovado da anomalia; neste caso, os sinais de cura

O germe não é nada; o terreno é tudo (Louis Pasteur)

Ao tratarmos naturalmente uma infecção aguda, os sinais brancos ou esbranquiçados da


região correspondente desaparecem retornando o local da íris à sua cor e textura normais, o
mesmo sucedendo com uma infecção sub-aguda.
Se, da mesma forma, tratamos um processo infeccioso crônico ou já degenerativo, surgem
então as linhas brancas que tornam-se cada vez mais calibrosas até que dominam a base do
sinal quase completamente. Chama-se a esta etapa, fase de agudização.

O brancofrente
estamos no processo
a um casoinfeccioso indicao tecido
de inflamação, uma "hiperatividade" do tecido; assim,
está reagindo intensamente. Note-sequando
que a
transformação de um estado crônico ou degenerativo (fundo negro ou escuro) para um
estado agudo representa então uma reativação da região em questão (crise de cura por
retorno à função). A fase seguinte no tratamento de uma lesão de fundo negro que tenha
sido transformado em branco é o retorno à cor normal da íris, mas a textura e a densidade
dificilmente tornam-se absolutamente normais, permanecendo "cicatrizes" mais ou menos
intensas.
Se observarmos uma lesão iridal que reflete a destruição provocada por cirurgias, tiros,
facadas, fraturas grandes, etc., (fig. 19) devemos entender que não haverá terapêutica que a
faça desaparecer; no entanto, se considerarmos uma marca de estágio crônico ou
degenerativo de uma infecção, poderá haver modificação.

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1 - Injúrias, cirurgias, perda de tecido, etc.


2 - Áreas herdadas enfraquecidas
3 - Estágios sub-agudos, crônicos e degenerativos
As criptas e as lagunas variam então quanto à sua profundidade e sempre possuem uma
depressão (caso contrário a marca não pode ser chamada de cripta ou laguna). As primeiras
são, numa ordem geral, "lesões fechadas" e as lagunas, "lesões abertas". As criptas têm
geralmente o aspecto
de forma mais de "chama
homogênea de vela"mais
que as lagunas, mas tortuosas,
podem ser oblongas
tortuosase com
e alongadas, geralmente
regiões mais fundas
ou mais rasas que as criptas (fig. 24).
Se bem que as criptas são chamadas de lesões fechadas, podem existir mais raramente
criptas abertas e lagunas fechadas . (fig. 24) isto porque uma lesão fechada representa uma
situação limitada a uma área e uma lesão aberta uma difusão ou espraiamento ou ainda, mais
comumente, uma situação final de cura onde os mecanismos de defesa do corpo "abrem" a
lesão antes fechada para estabelecer a recuperação; isto porém depende de muitos fatores.
Então, se acompanharmos o tratamento de uma lesão crônica curável, como uma infecção
crônica, veremos primeiro uma lesão fechada de fundo negro que aos poucos vai ficando com
fundo branco e, portanto, perdendo profundidade, ficando cada vez mais rasa; depois vai
abrindo
local comsua
suaextremidade
cor, texturaexterna, tornando-se
e densidade então
quase que uma lesão
normais. aberta
É claro paracasos
que em depois
de deixar
tumoreso
em último estágio, cirurgias e demais injúrias irreversíveis e em regiões que representam
áreas herdadas extremamente enfraquecidas, isto é quase impossível.
Na explanação deste capítulo pode transparecer que um tumor, câncer ou estágio
degenerativo muito adiantado sejam resultados ou fases terminais de um processo
infeccioso; queremos esclarecer que quando uma infecção não é convenientemente tratada
ela torna-se latente depois da sub-agudização, isto enfraquece o tecido correspondente
permitindo disfunções, irritações, infecções de repetição, etc., que podem então levar à
formação do câncer, da artrite, da esclerose, etc.

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SINAIS ANORMAIS PRINCIPAIS E SEU SIGNIFICADO

Depois de estudarmos os importantes sinais do capítulo anterior é necessário conhecer os


outros sinais iridológicos.
Acidez e muco

O acúmulo
devido de elementos
à moderna ácidos e de
alimentação, ricamuco
emnos tecidos acidificantes
produtos e órgãos é umaecondição muito comum
fermentativos, mais
especificamente o açúcar branco, os enlatados, o pão e a farinha branca, os alimentos
pastosos, as carnes condicionadas, etc. Quando é o próprio tecido que produz ácidos e muco,
o sinal na íris é bastante semelhante. Em ambos os casos surge uma área iridal
esbranquiçada, enevoada, flocada ou pontilhada, tudo em tonalidade branca, indicando
hiperatividade do tecido; quanto mais intenso o sinal, mais intenso é o processo, chegando até
a inflamação e a infecção, quando então a produção de ácidos é intensa. Exemplificamos a
seguir uma situação de produção excessiva de ácido no estômago (hipercloridria) e o sinal
iridológico correspondente; o estado de superprodução segue-se a uma condição de falta de
secreção do ácido, estágio seguinte do processo (há falta de ácido por exaustão das
glândulas).

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Segundo a filosofia da medicina natural, o muco é uma forma de eliminação de substâncias


prejudiciais; sendo assim, onde houver sinais de acúmulo de muco poderemos entender que
está havendo uma tentativa de renovação por parte do tecido envolvido.
Considera-se que uma infecção é uma forma de recuperação. desencadeada pela própria
reação natural do organismo: o tratamento mais sensato consiste em ajudar o corpo nesse
trabalho.deQuanto
acúmulo radicaisàácidos
alimentação
por ela moderna,
produzidosrica em produtos
determinam industrializados
perturbação perigosos,
do equilíbrio natural.o
Anéis nervosos

De acordo com a figura a seguir, os anéis nervosos podem ter vários tamanhos, circundar

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completa ou parcialmente a pupila ou serem múltiplos. Podem ser bem delimitados,


finos ou grossos, brancos ou escuros, geralmente estabelecendo um grau de depressão nas
libras iridais.

Para um bom diagnóstico é necessário praticar bastante e saber interpretar o múltiplo


significado destes anéis. Comumente significam irritação nervosa de grupos locais de nervos,
segundo o local onde surgem; estão presentes em casos de neurite, nevralgia, espasmos
viscerais (cólicas), contrações musculares, acúmulo de ácido lático nos músculos, tensão
nervosa, alterações emocionais fortes, dores e mesmo inflamações dolorosas. São vistos em
casos de insônia e quando há acúmulo de substâncias tóxicas em áreas orgânicas. Em
toxicômanos ou quando alguém está sob a ação de drogas fortes, como anestésicos, eles são
também detectáveis.
Quanto maior o anel, circundando completamente ou não, maior a área afetada; anéis
pequenos e entrecortados indicam situação menos crítica. É de boa praxe em iridologia
procurar saber onde inicia e onde termina o anel para se ter idéia de quais as regiões

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afetadas, geralmente nas extremidades do anel.


Anel escuro

É um anel periférico sobre a região da pele, de coloração escura, muitas vezes negra, que
circunda toda a periferia da íris, às vezes mais fino ou mais grosso em determinada área.
Algumas vezes é percebido também envolvendo a pupila.

Pode abranger também áreas iridais mais internas, indo da Quinta e Sexta Zona Menor (local
mais comum de surgimento) até mesmo à Terceira Zona Menor em situações mais adiantadas.
Significa o acúmulo de substâncias tóxicas, geralmente alimentares (conservantes,
aromatizantes, ácidos, corantes, etc.) devido à diminuição da atividade ou função dos tecidos
envolvidos, principalmente a pele e o sistema circulatório sangüíneo e linfático (ver mapa
iridológico: Quinta e Sexta Zona Menor ou Terceira Zona Maior).

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A pele é o maior órgão de eliminação do corpo humano; qualquer alteração na sua função vai
provocar acúmulos. Hoje em dia pouca atenção se presta à função de eliminação por meio da
pele, que fica prejudicada pelas máscaras de beleza, cosméticos, óleos, perfumes, cremes,
shampoos sintéticos, sabonetes perfumados, roupas excessivas e muito pesadas, excesso ou
falta de sol, falta de contato com o ar atmosférico, etc. Quando o anel escuro surge fora da
íris, ou na esclerótica, circundando a íris, significa excesso de carga tóxica crônica no
sangue. Entre outras situações onde pode surgir citamos: pessoas que usam muita carne
animal, principalmente porco, lingüiças, salsichas, presuntos, etc.; após vacinação e injeções;
após transfusão de sangue com carga de toxinas alimentares; grandes queimados com
dificuldade de eliminação; toxemias, etc.
Nos tratamentos naturais modernos intensifica-se a atenção com a pele por meio das saunas
bem dirigidasetc.,
depurações, e davericando-se
hidroterapiaentão
bem oaplicada, das massagens
desaparecimento musculares,
completo drenagens,
do referido de
sinal, tão
comum no homem moderno com sobrecarga tóxica alimentar.

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ANEL DE SÓDIO E ARCO SENIL

Estes sinais surgem nas áreas mais periféricas da íris descrevendo circunferências
completas ou arcos; variam em largura, densidade e cor, sendo geralmente brancos, leitosos,
azulados, enevoados e tênues. Apresentam-se às vezes densamente brancos e difusos, mal
delimitados, e outras como uma fina circunferência bem visível. Sua posição nos olhos é na
córnea e não na íris, no entanto o significado patológico será o mesmo, devido à sua posição
em relação ao mapa iridal.
Para uma boa interpretação precisamos diferenciar o anel de sódio do arco senil. O primeiro
geralmente não atinge zona mais superficial da íris ou a Sexta Zona Menor, relativa à área da
pele (ver Fig. 29); é de limites mais precisos que o arco senil e na maioria das vezes
manifesta-se como uma circunferência completa que vem da Quinta Zona Menor (área da
circulação sanguínea e linfática) em direção à pupila, mas raramente ultrapassando a metade
externa da Quarta Zona Menor.
O arco senil é mais difuso, de mais difícil delimitação, podendo apenas apresentar-se como
uma névoa esbranquiçada; aparenta ser uma "invasão" da esclerótica na córnea pois "apaga" o
limbo esclerocorniano em sua direção centrípeta de crescimento, indo das áreas mais
externas até a Quarta Zona Menor em casos mais extremos (Fig. 30).
Quando ambos os sinais aparecem juntos na mesma íris (comum em idosos e
arterioescleróticos) o aspecto é de um denso anel branco ocupando grande parte da região
corneana, como se a esclerótica cobrisse a córnea (Fig. 31). A tendência destes sinais é
serem maiores quanto maior a causa que os determina, como será visto a seguir.

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O anel de sódio resulta do acúmulo de sódio inorgânico nos tecidos, principalmente dentro de
pequenos vasos capilares e venosos, mais especificamente em suas paredes. O uso abusivo do
sal refinado comum (produto da industrialização que transforma o sal marinho puro em
apenas cloreto de sódio após lavagem, trituração, redução química e acréscimo de óxido e
carbonato de cálcio, entre outros produtos sintéticos), dos salicilatos de sódio (analgésicos),
bicarbonato de sódio (antiácido) e outros produtos que contenham sódio. Hoje consumimos
sal em excesso,
téticas; muitodoalém
o surgimento das necessidades
referido sinal aponta orgânicas
o acúmulo reais,
destasalém de muitas
substâncias cujodrogas sin-
resultado
será uma diminuição da elasticidade dos vasos acometidos devido ao endurecimento das suas
paredes. Isto produz aumento progressivo da pressão sangüínea com posterior diminuição da
irrigação da região correspondente, surgindo uma espécie de "anemia" terminal e
conseqüente redução da quantidade de oxigênio nos tecidos. A pressão alta (principalmente a
pressão diastólica ou a mínima) pode então ser o resultado desse processo que é geralmente
lento, progressivo e depende de vários fatores como hereditariedade, aspectos emocionais,
alimentação, ambiente, etc.
Quando se trata de acúmulo de sódio inorgânico como aquele proveniente do bicarbonato,
salicilatos, etc., o anel de sódio é menos intenso porém mais delimitado e denso, tendo ou não
matizes azuladas ou amareladas; quando o sinal surge por excesso de sal refinado ou de sódio
orgânico industrializado,
surgindo então problemasserá mais àdifuso
relativos perdae daos elasticidade
reflexos clínicos serãoNomais
dos vasos. evidentes,
primeiro caso
(sódio inorgânico) será muito mais difícil aparecerem tais efeitos uma vez que estes
geralmente surgem de forma brusca após longos anos de acúmulo. Quando o anel se deve ao
sal refinado os efeitos orgânicos têm evolução longa e progressiva, sendo que a intensidade
deste sinal acompanha essa evolução.
Fato importante é que torna-se hoje muito difícil saber se o anel de sódio é resultado de um
ou de outro fator puramente, pois, sem saber, o homem moderno consome muitos sais
inorgânicos de sódio na sua alimentação. Os enlatados todos possuem produtos conservantes
à base de sódio; o bicarbonato de sódio, além do consumo como antiácido, é componente
comum de biscoitos, pão branco, macarrão, massas em geral, conservas, etc. Chamamos
atenção também para o tempêro chinês muito usado em restaurantes orientais no mundo
inteiro, conhecido como glutamato monossódio, capaz de causar grandes perturbações além
do acúmulo tessidual de sódio.
O arco ou halo senil significa "anemia" da região correspondente devido à falta de irrigação
sangüínea suficiente; é conseqüência do acúmulo de substâncias sódicas nas artérias de
pequeno calibre e do endurecimento das mesmas (arterioesclerose), seja pelo motivo

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anterior, pelo envelhecimento dos vasos e mesmo por arterioesclerose ou


deposição de placas dentro das artérias com calcificação posterior.
Pode-se entender então o porque do nome "senil", sendo então uma característica comum o
surgimento deste sinal quando há envelhecimento das artérias, seja devido ao processo
natural em idades mais avançadas ou mesmo precocemente quando os vasos vão perdendo sua
elasticidade em função de uma alimentação muito rica em gorduras saturadas (sangue mais
viscoso - mais
do cálcio) e pelodepósitos
consumonas paredes dos
de enlatados vasos) farmacêuticas
e drogas em sal refinado,
comaçúcar brancoSódio.
o elemento (acidificante

O "halo senil" já é um sinal conhecido em Geriatria, mas não tem o mesmo significado e a
mesma explicação que em Iridologia, entendendo-se apenas que surge na maior parte das
pessoas idosas.
Seguindo-se o mapa iridológico segundo a localização do arco senil, pode-se saber quais as
áreas vasculares mais afetadas; assim, o referido arco geralmente circunda a íris,
mostrando acometimento de várias áreas e a circulação de vários órgãos. Um arco que
abranja a Terceira Zona Maior entre 15 e 45 minutos aponta alterações da vascularização -
com consequente anemia tecidual - da região dos pulmões, costas, períneo, pernas e pés,
pescoço, etc., sendo difícil a delimitação precisa.
O termo "anemia de extremidades" é muito usado por iridologistas para indicar o resultado
do fenômeno de "esclerose" dos vasos; o idoso tem a pele ressecada, pálida, com função de
excreção diminuída (ver, significado do "anel escuro"), tem também os pés mais frios e
acometimento da memória; diz-se então que isto é resultado de má circulação. O sinal
iridológico em questão é quase sempre bilateral, ocupando preponderantemente áreas da
Terceira Zona Menor, preenchendo-a completamente ou então na área do Sistema Nervoso
Central (entre 11 e 1 hora, passando por 12) e éreas dos membros inferiores, mais acentuado
próximo a 6 horas.
É fácil entender que as pessoas portadoras deste sinal na região nervosa principal ou
cerebral, tendo então má vascularização do cérebro, terão como queixa mais comum a falta
de memória, o esquecimento, etc. Nos graus iniciais de arterioesclerose cerebral a
deterioração da memória recente é um dos sinais primários, sucedendo depois alterações da
personalidade, manias, etc., devido à anemia cerebral progressiva que tem como conseqüência
fundamental a atrofia do órgão.

Há ainda muito a ser estudado com relação ao sinal em questão e suas relações com o
envelhecimento dos vasos. Sabe-se que quando o anel de sódio evolui tende a dificultar a

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oxigenação e alimentação dos tecidos, surgindo a "anemia", o que provoca o arco


senil posterior: este é o motivo destes dois sinais figurarem no mesmo capítulo, uma vez que
o arco senil é, na maioria dos casos, secundário ao anel de sódio, podendo, no entanto,
surgir independente ou mesmo na ausência deste último. Quando o anel e o arco estão juntos
o aspecto é de um pesado arco branco; neste caso estaremos diante de uma fase adiantada,
mas cujos sinais clínicos podem ser intensos ou não, dependendo de elementos relacionados à
alimentação, hábitos de vida, hereditariedade, etc. No simples anel de sódio, como já foi
apontado, podem ou
fraca (extremidades) surgir
até apenas dormências
os extremos verificadosena arterioesclerose
câimbras, bem adiantada.
como memória

O anel de sódio e o arco senil surgem também como resultado de acúmulo de outras
substâncias além de sódio ou pela calcificação das artérias, como em casos de Diabetes
melitus (microangiopatia) onde há acúmulo de uma substância tipo amiloide no interior dos
vasos sanguíneos com consequente diminuição da irrigação dos tecidos e no tabagismo
acentuado (arteriopatias tabagicas) quando há acúmulo e degenerações arteriais. Em ambos
os casos o sinal verificado será, no entanto, mais tênue e enevoado e menos denso Que nos
casos anteriores.
Se examinarmos um individuo maduro que tenha sido um grande consumidor de gorduras
saturadas, enlatados, açúcar branco, refrigerantes, drogas analgésicas, que seja tabagista
de longa data e diabético, com certeza apresentará os sinais referidos neste capítulo.
Para terminar é preciso esclarecer que a intensidade do arco senil e do anel de sódio não é
proporcional aos sinais e sintomas, no entanto a má situação da região correspondente estará
tão afetada quanto maior e mais intenso o sinal iridal (ou corneano). Curiosamente, em
estágios adiantados de arterioesclerose é comum verificar o desaparecimento do arco senil e
do anel de sódio que ficam substituídos pelo "anel escuro" (na verdade o arco senil eclipsa o
anel escuro geralmente presente abaixo, na íris, quando aquele desaparece deixa ver o halo
escuro devido ao acúmulo de produtos tóxicos); este desaparecimento ainda não está bem
explicado mas calcula-se que tal aconteça devido a reabsorções localizadas em camadas da
córnea, consequência do envelhecimento da capacidade de representação das lesões, sendo
que a lesão tissular correspondente continuaria a existir no órgão, como fica provado pelo
fato dos pacientes se apresentarem em graus evidentes e evolutivos de arterioesclerose
mesmo quando desaparece o halo senil.
Nos processos terapêuticos naturais bem orientados consegue-se deter o envelhecimento
das artérias e obtém-se grande melhora da "anemia" da pele, o que determina uma diminuição
do arco senil, mas dificilmente ele será removido em mais de 40%. Quanto ao anel de sódio,
fica mais difícil ainda devido à localização no endotélio e na íntima dos vasos. O tratamento

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natural de escolha nestes casos fica sendo a depuração e a limpeza profunda por
meio de dietas especiais, plantas medicinais e substâncias homeopáticas de. elevada
dinamização. A terapêutica comum, feita à base de dietas com baixo teor de gorduras e com
drogas vasodilatadoras consegue, quando muito, estacionar o quadro, sendo inconseqüente
quanto à situação dos vasos alterados.
A experiência clínica natural mostra a possibilidade de reversão parcial considerável em
arterioesclerose cerebral,
psíquicas alteradas, com recuperação
estas tendem deassim
a manter-se algunsdevido
tecidos; no entanto,
à atrofia quanto
cerebral comaperda
funções
de
substrato nervoso.
DEPÓSITOS TÓXICOS

Estes elementos apresentam-se como manchas, pontos, "spots" ou raias em forma de


estrelas, bem delimitados, mais comumente surgem como manchas escuras, negras ou
castanhas de diversos matizes e sempre superficiais, ou seja, não fazendo depressão ou
aprofundamento nas camadas iridais (diferentemente das criptas e lagunas que sempre têm
sua base ou fundo abaixo da superfície iridal).

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São de fácil verificação, visíveis geralmente sem auxílio de lentes; podem surgir
em qualquer época da vida ou no nascimento, quando então ficará caracterizado o acúmulo
tóxico a partir da fase intra-uterina. Em Oftalmologia os sinais escuros que surgem na íris
como marcas herdadas ou adquiridas são considerados como "nevos" iridais ou pigmentação
natural; para a Iridologia são tidos como concentrações tóxicas muito perigosas.
De uma maneira geral estes sinais aparecem quando a área orgânica ou o tecido
correspondente no mapa Uma
alimentos de má qualidade. iridológico
vez quesofre a deposição
a função de esteja
de excreção material tóxico oriundo
prejudicada de
ou a carga
tóxica, - muitas vezes pequena - é perigosa, nosso organismo lança mão do isolamento dessas
substâncias e a deposita nos tecidos, geralmente nas células gordurosas, podendo, no
entanto, colocá-Ias em qualquer parte. Este material acarretará a diminuição da função do
tecido ou órgão provocando alterações; se a carga é pouco tóxica estas poderão não existir,
caso contrário tanto pode haver normalidade e ausência de disfunção como sérios problemas
de ordem vária. Quando o sinal é muito escuro e está sobre um órgão muito importante sabe-
se que a função corre risco, é uma área frágil que está com seu trabalho celular prejudicado
pela presença de substâncias que atrapalham a respiração, a excreção, as trocas metabólicas
e a vitalidade.
A srcem desse material tóxico estaria principalmente nas carnes condicionadas (lingüiça,
salsicha,
corantes presunto,
sintéticos mortadela,
(sulfito de salame, copa, etc.)
sódio), toxinas repletas
perigosas deaantibióticos,
como cadaverina, oconservantes,
escatol e os
derivados amoniacais, produtos estes também presentes nos enlatados, em alguns queijos e
outros produtos. A carne de açougue é também repleta de sulfito de sódio, salitre; formol,
antibióticos, hormônios (ex.: Dietylobestrol para engordar o gado), inseticida, etc.
Alguns grupos entendem que os depósitos tóxicos são determinados apenas por acúmulos de
toxinas derivadas do metabolismo protéico excessivo (uréia, amônia, ácido úrico, etc.); a
verdade é que, dependendo de muitos fatores como a situação do aparelho excretor
(inclusive a pele) e de elementos hereditários e familiares, muitos tipos de toxinas fixam-se
no organismo humano prejudicando-o em seu trabalho sutil. No capítulo seguinte
verificaremos quais os sinais característicos derivados da acumulação tecidual de drogas
inorgânicas e venenos, muitos deles já conhecidos pela ciência analítica (ex.: anel verde que
surge na doença de Wilson devido ao acúmulo de cobre em várias partes do organismo). Tal
fato comprova a possibilidade de acúmulos que determinam sinais iridais característicos.
Quando se procede a um tratamento eficaz, executa-se a limpeza e a drenagem do material
acumulado, no entanto é, na maioria das vezes, muito difícil retirar esse material. Hoje
muitas crianças nascem com estes sinais devido à má alimentação materna na fase intra

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uterina; é extremamente dificíl remover estes sinais nessa situação uma vez que
são resultado de toxinas muito perigosas que o organismo sabiamente isolou para que
não provocassem mal maior. Há ainda muito a ser estudado com relação às manchas escuras
da pele, principalmente os nevos com peles ou muito pretos e suas relações com as referidas
toxinas acumuladas e isoladas. Sabe-se bem que o pior tipo de câncer e mais fulminante - o
melanoma maligno - pode surgir nessas manchas da pele ou tem cor muito escura, semelhante
aos nevos.
Num tratamento ideal as manchas iridais tendem a diminuir de tamanho e de intensidade, no
entanto, como já foi explicado, não é fácil fazer com que desapareçam uma vez que
representam toxinas fortemente enraizadas.
Para terminar, devemos deixar claro que quanto pior o tipo de toxina acumulada, maior a
irritação e a agressão à região de acúmulo; procura-se assim explicar os casos de câncer
em crianças recém- nascidas ou de tenra idade onde, inclusive, podemos detectar sinais
iridais correspondentes à região de aparecimento da doença. Se estas crianças não tiveram
tempo de tomar contato direto com agentes cancerígenos ambientais bem conhecidos
(enlatados, açúcar branco, sal refinado, corantes e aromatizantes sintéticos, inseticidas,
poluição atmosférica industrial específica, etc.), se não pode ser determinada uma causa
psicológica ou biológica, então a causa é determinada pela condição herdada e por tudo aquilo
recebido
etc.). na vida intra-uterina (alimentos, drogas, remédios, carga psicológica, vibrações,

DROGAS E PRODUTOS QUÍMICOS INORGÂNICOS

Neste capítulo apontaremos algumas das drogas e produtos inorgânicos que mais comumente
entram em contato com nosso organismo e os sinais iridais que surgem devido à sua deposição
ou acúmulo em várias partes dos sistemas; é desnecessário afirmar que a área iridal onde
surgem os sinais corresponde à região do organismo, segundo o mapa iridal.
Já é conhecido hoje em farmacologia que as drogas possuem afinidades pelos tecidos; por
exemplo, o DDT (inseticida) pelo tecido gorduroso, o enxofre pela pele, etc. Fica fácil
entender que o acúmulo ou mesmo a presença de pequena quantidade de determinado produto
químico estranho ao metabolismo fixa-se em determinada área quando não é eliminado, o que
geralmente acontece. As modificações iridais secundárias ao acúmulo tanto podem ser uma
modificação da pigmentação como uma descoloração, conforme será visto adiante. É
importante saber que a presença de determinadas substâncias diminui a função do órgão e
produz irritação celular e tissular profunda e constante, levando ao perigo do câncer e
outros tipos de doenças.

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Hoje com a descoberta de novas drogas farmacológicas e métodos sofisticados de


"purificação" química fica mais perigoso o acúmulo devido ao maior poder de penetração das
modernas drogas, principalmente os anti-histamínicos, os recentes antibióticos, barbitúricos,
anestésicos extremamente danosos e analgésicos recém descobertos. O uso destes produtos
não passa impune, eles depositam-se e resultam em alterações da função celular.
Com novos remédios surgem modificações iridais das mais estranhas e grotescas, ainda não
conhecidas pela todo
normal, sendo Iridologia. Por vezes
o resto uma de
resultado mancha ou spotounaalterações.
acúmulos íris pode ser
Sea sua única
o uso departe
uma
determinada droga sintética é prolongado e há deposição tissular crônica, o sinal iridal
correspondente torna-se cada vez mais escuro, por vezes negro, embora superficial,
conhecido como "spot psórico" ou "psora", significando a irritação (ver Fig. 32) profunda e a
desintegração do tecido com diminuição e perda da função; quando começa a haver
aprofundamento deste sinal nas camadas mais profundas da íris isso pode significar câncer
no início. Quanto à "psora", Bernard Jensen afirma que quando existe deposição no feto,
pode haver profundas influências no seu desenvolvimento com alteração de certos tecidos e
glândulas cujo resultado pode ser a idiotia.
A seguir, a descrição clássica dos sinais iridológicos produzidos pelos produtos químicos
sintéticos mais comumente usados e a área orgânica de mais comum fixação.
Ácido acetil salicílico (AAS)

Presente em muitos alimentos industrializados e bebidas como refrigerantes, enlatados, etc.,


usado como conservante em sucos industrializados. Porém a forma mais comum de consumo é
a aspirina e a maioria dos analgésicos modernos, usado também como antitérmico, anti-
trombótico (enfarte, etc.), em inflamações, reumatismo, etc. No estômago pode produzir
úlceras corrosivas assim que ingerido, mas, uma vez absorvido tende a fixar-se nos tecidos
intestinais, pele e membranas mucosas. O sinal iridal é uma mácula cinza esbranquiçada
tendendo para cinza "sujo", mais comumente visto nas partes superiores da íris.
Arsênico

Pode ser ingerido acidentalmente; é encontrado em "sprays", cosméticos e em alguns


alimentos enlatados como almôndegas, presuntadas, etc. Foi usado antes para estimulação
cardíaca e continua a ser componente de alguns medicamentos para distúrbios gástricos e
doenças dermatológicas. Sua presença é verificada na área circulatória da íris onde se pode
verificar finos dots brancos isolados ou em grupos no sistema linfático.

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Alcatrão da hulha

Produto base para a fabricação de muitos remédios como anti-térmicos, aspirina, sacarina,
vitaminas, corantes e aromatizantes sintéticos. Fixa-se no cérebro e tecido nervoso
periférico e pode ser verificado por meio de manchas cinzas de tonalidade metálica escura.
Bismuto

Hoje pouco usado, foi famoso no "tratamento" da sífilis e ainda faz parte de alguns
fortificantes. Fixa-se mais no aparelho digestivo e pode ser confirmado pela presença de um
círculo irregular acinzentado metálico escuro.

Brometos

Usados como sedativos, anti-térmicos e em recuperação de desgastes nervosos. Pode ser


detectado pela presença de um crescente branco azulado na área cerebral.
Enxofre

Está presente em muitos médicamentos, alimentos enlatados, cerveja industrializada e


vinhos comoe óleos
sabonetes conservante, saisFixa-se
medicinais. para banhos,
mais naságuas
áreasminerais naturaispele
dos intestinos, sulfuradas, cosméticos,
e mucosas. Surge na
íris como nuvens castanho escuras e descolorações.
Ergotamina

Encontrado em medicamentos que promovem contração uterina e em antidistônicos. Acumula-


se ordinariamente em órgãos de regeneração e no estômago. Seu sinal característico é um
"spot" vermelho claro na área uterina e do estômago.
Estricnina

Usado em alguns medicamentos como tônico nervoso e estimulante. Acumula-se mais


comumente no estômago, surgindo na íris como um halo branco que tende ao branco
amarelado circundando total ou parcialmente a pupila.
Ferro

Componente de medicamentos tônicos, anti-anêmicos e em águas minerais ferruginosas. Seus

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depósitos podem ocorrer em qualquer parte do organismo, aparecendo na íris um


"spot" castanho escuro rusty mais destacado na íris azul e verde e visível na íris marrom
como uma área mais escura.
Glicerina

A glicerina é usada como solvente ou veículo de vários medicamentos como xaropes, tônicos,
linimentos, fórmulasComumente
descarga intestinal. vegetais complexas
fixa-se naepele,
comorinssupositório
e pulmões de
(porcontato
via oral)para provocar a
e apresenta-se
nestas mesmas áreas iridais como grandes nuvens brancas.
lodo

Seu uso tópico mais comum é como antisséptico da pele, sendo assim absorvido em pequena
quantidade por essa via; no entanto a ingestão através de remédios é mais responsável pela
sua acumulação, sendo usado em medicamentos contra distúrbios glandulares, xaropes, etc.
Em medicina nuclear é usado em sua forma radioativa (Iodo 131) para a marcação de células e
em grande concentração como contraste para raio X. O sal refinado também possui iodo sob
a forma de iodeto de potássio, que lhe é acrescido devido à perda do iodo natural orgânico
induzido pelo processo industrial. Sabe-se perfeitamente que o iodo orgânico, além de
cumprir
o fígado,o intestinos,
seu papel biológico não se acumula
rins, estômago, pulmõescomo o sintético
e pâncreas, que tem
podendo grande afinidade
entretanto fixar-secom
em
qualquer parte. Na íris surge nas áreas respectivas à sua presença como “spots" ou manchas
vermelhas pálidas ou vermelho-amareladas circundadas por bordos brancos ou
esbranquiçados, por vezes descorados.
Mercúrio

Sua ingestão pode ser acidental devido a águas fluviais industrialmente poluídas e venenos,
porém sua presença como poluente ambiental cresce rapidamente. Outras formas não menos
comuns de encontar-se o mercúrio são em medicamentos que contenham sais mercuriais
(muito usados antes para tratamento da sífilis), drogas tópicas contra parasitas,
carrapaticidas, além de desinfetantes, loções, cosméticos, amálgamas dentárias, pomadas
oftálmicas, pastas de dentes, etc. As áreas de afinidade são os ossos, cérebro e tecido
vascular (principalmente o endotélio). Na íris azul aparece como manchas esbranquiçadas ou
cinza prateado e na íris castanha como uma área azulada escura.

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Ópio e cocaína

O ópio é usado sob a forma de morfina e seus derivados sintéticos como poderoso analgésico
e narcótico e a cocaína como anestésico local. Ambos produzem dependência física em
viciados e modificações psíquicas importantes. Uma forma natural de ópio é o fraco elixir
paregórico, usado como antiespasmódico, mas que hoje é dificilmente encontrado nas
farmácias devido aos substitutos sintéticos, apesar de mantido o mesmo nome.
A cocaína natural é um pó branco derivado das folhas do "erytroxilon coca", mas hoje, para
se obter tal preparado é necessário o uso de produtos químicos perigosos. Estes dois agentes
(ópio e cocaína) possuem a mesma afinidade tecidual e tendem a fixar-se no sistema nervoso,
na cadeia simpática, nos intestinos e no estômago.
Na íris surgem como linhas brancas ou cinza esbranquiçadas que se irradiam da pupila
circundando-a. Em consumidores de cocaína os sinais são mais mesclados devido à presença
de outros ingredientes no pó; se se usasse a cocaína pura, mesmo que natural, os sinais
seriam idênticos ao acúmulo do ópio natural. Desde que se extraia de uma planta um princípio
ativo, este mostrará efeitos mais potentes e sinais mais evidentes que a planta usada como
um todo.

Quinino
É um alcalóide encontrado em alguns cipós e raízes (quina), mas hoje é produzido em
laboratório e faz parte de numerosos medicamentos como os anti-maláricos, tônicos e loções
capilares, usado principalmente como anti-térmico, fortificante e anti-nevrálgico. Acumula-se
em qualquer área, mas principalmente no trato gastrointestinal. Aparece na íris como áreas
amarelas ou verde-amareladas na área do estômago e intestinos (Primeira Zona Menor) ou em
toda a íris.
Sódio

Ver o item "Anel de sódio" neste capítulo.


Terebentina

Sua ingestão é comumente acidental por ser componente de tintas; é usada nas fábricas de
materiais sintéticos e de pigmentos, por funcionários ou por artistas e pintores. A
terebentina é usada às vezes como diurético e antisséptico. Deixa mancha branca na área
genito-urinária e, às vezes, densas nuvens cinzas.

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Vacinas

As vacinas que mais apresentam sinais são aquelas inoculadas por escarificação da pele ou por
injeções; as orais produzem sinais mais tênues, geralmente inexistentes. Verifica-se a
presença de anel escuro em fases imediatas à vacinação, aparecendo depois "spots" negros
ou castanho escuro "sujo" circundados por halo esbranquiçado. Podem ser únicos ou múltiplos
e surgem em qualquer área.
Fósforo

Os compostos fosfóricos são usados em medicina comum como tônicos nervosos, na


neurastenia, cansaço, impotência sexual, e em alguns problemas dermatológicos e pulmonares.
Sua ingestão pode ocorrer ainda em fábricas que lidem com o fósforo (adubos), ou pelo
contato da pele ou pela inalação de inseticidas organofosforados.
Refere-se também o acúmulo orgânico de fósforo devido ao consumo de legumes e verduras
tratadas com excesso de adubos que o contenham em sua fórmula. Fixa-se mais comumente
em áreas do diafragma, coração, músculos e ossos, o que provoca o surgimento de flocos
brancos aí ou mesmo em qualquer área iridal respectiva à deposição.
Complementação

Os sinais iridais em questão podem persistir a vida inteira; muitos adultos com manchas
iridais as possuem devido à ingestão de drogas ou produtos sintéticos desde a infância,
principalmente quinino e sulfa. Hoje a água de torneira também traz elementos perigosos
capazes de se acumularem, como o cloro, o sulfato de alumínio, o sulfato de cobre (enxôfre e
cobre), magnésio e mais modernamente o flúor. As águas minerais, mesmo naturais, como as
sulfurosas (enxôfre), ferruginosas, magnesianas, alcalinas (sódio), etc., também podem
produzir modificações na íris, como pode ser verificado nos habitantes de estações de água
que as consomem desde longos anos; nestes casos, por serem produtos naturais, o grau de
alteração tecidual é quase nulo e os sinais desaparecem mais facilmente.
Quanto mais desgastados e prejudicados os sistemas de eliminação como a pele e o sistema
de drenagem linfática, maior o acúmulo e a concentração das toxinas e produtos inorgânicos;
o tratamento mais eficaz na maioria das doenças é então a limpeza, a drenagem, a depuração,
a desintoxicação e a renovação biológica integral que devolve às células e aos tecidos sua
função ampla, o que não se consegue com drogas químicas que, paradoxalmente, ainda
perturbam mais o equilíbrio biológico.

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Gravidez e Aborto

A maioria dos autores e estudiosos da Iridologia confirmam a impossibilidade de se detectar


a gravidez pelo exame iridológico, que revela apenas sinais de anormalidade. Existe a
possibilidade, no entanto, de se observar alterações em ambas as áreas uterinas, em casos
de problemas gestacionais relativos às más condições do útero ou mesmo em fases finais da
gestação, quando nota-se na região iridal correspondente a presença de sinais inespecíficos e
anéis nervosos
do colo, que podem
contrações, perdasabranger várias
sanguíneas, etc. partes da íris, principalmente devido à dilatação
Em caso de aborto praticado, podem surgir sinais como linhas escuras ou pequenos "spots"
negros, correspondentes a agressões uterinas vasculares ou da parede.
Raios Solares

Consistem em linhas grossas ou sulcos retilíneos negros que se srcinam próximo à pupila ou
na coroa iridal em direção à periferia ou bordo iridal, raramente atingindo-o, assemelhando-
se a raios solares grossos e negros à maneira dos raios de uma bicicleta (fig. 32 e 33).
Surgem por separação das fibras da camada iridal mais superficial com tendência a atingir
camadas mais profundas. Como pode ser notado, estes sinais, quase sempre múltiplos,
srcinam-se
indesejável do
no trato gastrointestinal;espalhando-se
tubo gastrointestinal significam o acúmulo
a várias ou presença
partes de material
do organismo, tóxicoa
segundo
direção que tomam. Pode-se saber assim qual órgão está sendo afetado pela difusão desse
material que geralmente provém de alimentação cárnea excessiva, ovos de granja, conservas,
açúcar branco, produtos confeccionados com farinha branca, margarina e fermentos que
acabam, todos estes, por produzir fermentações intestinais perigosas e formar
cargas tóxicas capazes de alcançarem a corrente sanguínea e depois todo o organismo.
Junto com os raios solares comumente são encontrados anéis nervosos (Ver Fig. 26)
significando fraqueza da função nervosa devido à ação do material proveniente dos
intestinos. Frequentemente nota-se também que raios solares encaminham-se para a região
do fígado que assimila grande parte das toxinas que, quando em grande quantidade produzem
dilatação desse órgão com prejuízo de sua importante função.

Outra direção muito comum dos raios solares é a área do cérebro e sistema nervoso central,
uma vez que o tecido nervoso sofre sobremaneira com a má qualidade dos humores orgânicos,
principalmente um sangue repleto de cadaverina, uréia, ácido úrico e demais excretas
nitrogenados. Já se relacionou, inclusive, a falta de memória, cansaço e irritação com altos
níveis de uréia na corrente sanguínea, dentro da mais moderna farmacologia.

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Alguns autores relacionam também a presença destes sinais com vermes


intestinais que produzem toxinas. A verdade é que, desde que existam, é necessário
executar uma limpeza intestinal sob pena de prejuízos sistêmicos.

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ROSÁRIO LINFÁTICO

Caracteriza-se este sinal pela presença de várias manchas brancas de bordos esfumaçados
ou pálidos, estreliformes ou não, múltiplos para onde confluem muitos filamentos sinuosos;
limitam-se quase exclusivamente à área da circulação linfática na Quinta Zona Menor,
raramente abandonando a Terceira Zona Maior, formando uma sequência de manchas ou
"rosário" (fig. 35 e 36).
Surgem quando há congestão linfática em determinada região com a presença de material
tóxico dentro das vias linfáticas com concentração em gânglios. Estas toxinas determinam
importantes modificações na linfa e produzem o acúmulo de material ácido e áe muco nestes
locais (aspecto branco). O caráter inflamatório é típico e muito comum. Acredita-se que o
rosário linfático surja como fase prévia de doenças inflamatórias e infecciosas.

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O sistema linfático, como se sabe, é responsável pela drenagem do líquido linfático em


direção aos gânglios linfáticos e ao sangue. Os vasos linfáticos intestinais drenam certa
quantidade de líquido e nutrientes, mais comumente gorduras, em direção a outros canais
mais calibrosos e daí ao coração onde a linfa é jogada na corrente sanguínea.
Muitas células de defesa, vários tipos de linfócitos, existem aí em grande quantidade e

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pertencem ao mecanismo de defesa contra elementos estranhos, outra função do


sistema linfático, entre outras. Aponta-se a amígdala como órgão linfático principal da região
da garganta onde produtos tóxicos da corrente linfática são despejados quando há acúmulo
excessivo dos mesmos, o que determina amigdalite ou a angina tão comum em crianças.
A retirada cirúrgica das amígdalas só sobrecarrega o sistema linfático sendo apenas uma
medida paliativa deveras perigosa. O tratamento ideal da inflamação das amígdalas é a
limpeza das vias linfáticas começando pela purificação do ambiente intestinal e do sangue.
Quando surge um grande rosário linfático deve-se entender que poderá surgir qualquer
doença da pele, dos gânglios linfáticos ou de órgãos, desde uma virose simples até
septicemias. Isto é comprovado por dados clínicos e pela observação de médicos iridologistas
no mundo inteiro.
Tumores

Estas patologias são de difícil visualização e certificação pelo exame iridológico em virtude
de constituirem, quando benignos, acúmulo de alguma substância ou tecido dentro de uma
cápsula. Segundo estudiosos e adeptos da medicina natural, os tumores são áreas de
localização e isolamento de produtos perigosos ao metabolismo que o organismo retém como
uma espécie de "lixeira", na "esperança" de que assim não venha a prejudicar.
Os sinais mais característicos são as "lesões fechadas" (ver Fig. 24) de fundo escuro, sendo
que quanto mais profunda e escura a base do sinal, tanto mais grave. Em casos de câncer fica
mais fácil a verificação em virtude do caráter invasivo e destrutivo da patologia, surgindo
traves escuras e esbranquiçadas, às vezes um halo pontilhado branco em torno de uma lesão
fechada profunda e negra, podendo, no entanto, surgir outras cores proximamente à lesão,
caracterizando acometimento linfático e a produção de toxinas em grau acentuado no local.
Se a área tumoral é pequena, mesmo em casos de câncer, principalmente em tumores de
glândulas endócrinas como a tiróide e a hipófise, não se nota nenhum sinal característico.
No caso de se concluir que determinado sinal iridal é tumoral, aconselha-se a utilização de
outras formas dlagnósticas uma vez que o grau de periculosidade é maior e fatores decisivos
estão envolvidos.

Úlceras

Estas aparecem como pequenas lesões fechadas de variadas formas podendo surgir como
múltiplos pontos escuros, mais comumente na região gastrointestinal. As úlceras duodenais

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são mais dificeis de detectar em função de sua pequena dimensão, surgindo como
pontos escuros e pouco profundos na área iridal correspondendo ao local de surgimento. Já
as úlceras gástricas aparecem de forma mais exuberante e são por isso mais facilmente
detectáveis (Fig. 38).
Fica muito difícil estabelecer uma diferença entre tumor e úlcera pelo método iridológico, o
que exige exames de complementação.

Sinais Mecânicos

Aparecem quando há perturbação da irrigação sanguínea (oxigenação e alimentação dos


tecidos), congestão venosa (acúmulo de elementos de excreção), diminuição da drenagem
linfática e do fluxo nervoso, podendo cada elemento destes vir só ou em conjunto. como
consequência de dilatações de órgãos, compressões, prolapsos, etc.

Hoje, com a alimentação excessiva e mal controlada em termos de combinação dos alimentos,
há acúmulo de líquido e gases no intestino grosso que cronicamente determinam a sua
dilatação; com o tempo o cólon, principalmente o transverso, tende a cair para a pélvis
estabelecendo a má vascularização de suas próprias paredes (ângulos e flexuras formados
pela curvatura com a dificultação da passagem das fezes) e comprimindo vísceras pélvicas

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como a bexiga, o útero, a próstata e a irrigação sanguínea da região. Um órgão


fora do seu lugar natural é uma alteração do equilíbrio e da determinação srcinal da
distribuição perfeita dos sistemas; sendo assim, deverão surgir problemas secundários ao
deslocamento. Nas figuras 39 a 42 podem ser conhecidos os sinais iridológicos
correspondentes à dilatação e à "descida" do cólon transverso; nestes casos sem prejuízo
aparente de outros órgãos.

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Note-se o contorno alterado da coroa iridal e a aproximação do seu bordo


superior da pupila; normalmente a coroa deve circundar a pupila de forma equidistante
demonstrando assim normalidade do contorno do intestino grosso. Fig. 43

Quando o estômago se dilata não é tão fácil a verificação pela íris pois a coroa iridal não
apresenta alteração tão pronunciada; os sinais iridais surgirão se no caso do estômago caído
ou "hipotônico" surgirem problemas secundários ou paralelos, como acidez em excesso,
úlcera, gastrite, etc.
Nas demais vísceras os sinais iridológicos só surgirão como consequência da má irrigação
sanguínea, cuja causa pode estar na própria víscera (quando ela está dilatada ou grande) ou
fora dela (quando é comprimida por outro órgão. No primeiro caso a causa é primária, como
exemplo temos os casos citados do prolapso do intestino e do estômago, podendo ainda
apontar a dilatação da próstata, os cistos, as obstruções do ureter ou da bexiga, obstruções

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das trompas, estases venosas como as varizes e as hemorróidas, quedas do reto e


do útero (prolapsos), situações que determinam alterações nos próprios órgãos;
secundariamente estes mesmos órgãos poderão comprimir outros (a hipertrofia prostática
pode comprimir a bexiga produzindo alterações mecânicas e vasculares). A seguir um
exemplo de sinal iridológico correspondente a hemorróidas internas e externas.

Neste caso o sinal é evidente e surge devido à dilatação e congestão com acúmulo de toxinas
e sangue na região, enfraquecida e sujeita à infecção. A separação e o esgarçamento das
fibras da musculatura lisa das veias é comunicada por vias muito sutis ao sistema nervoso
central e daí para a íris esquerda.
No prolapso uterino e retal nota-se frequentemente o sinal iridal de uma laguna ou falso
descoramento na região correspondente ao órgão, circundando por traves ou manchas
escuras (áreas de má irrigação). Dilatações da próstata só aparecem em caso de prostatite

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aguda ou crônica (agudo = mancha branca; crônico = cripta ou lacuna funda e


escura). Cistos e tumores ovarianos só aparecem se o prejuízo da função é acentuado.
Dilatações dos ureteres devido à causas obstrutivas, como cálculos, só aparecem quando o
grau é muito acentuado; aliás, é muito difícil a detecção de cálculos e pedras (rins e vesícula)
por meio do exame iridal, sendo só percebidos quando determinam dilatações excessivas
(sinais extremamente variáveis), infecções (colecistite, pielonefrite, etc.).

Nos casos de
inflamatório hidronefrose
agudo ou aspectosou
de dilatação dos rins
lesões crônicas porsempre
renais; acúmulo de casos
nestes urina, deve-se
haverá fazer
sinal
associação com o quadro clínico, sendo este sempre soberano. Exames complementares
devem associar-se ao diagnóstico iridológico em virtude da incerteza ou inespecificidade
deste.
Nos casos antigos de calculose, principalmente da vesícula, podem surgir sinais de alterações
crônicas pela agressão provocada nas paredes e na função do órgão pelos cálculos (colecistite
crônica, tumores malígnos, etc.).
Nos casos de tromboses e oclusões surgem sinais agudos (esbranquiçados) nas áreas
acometidas (isquemia). Na figo 45 o sinal iridal corresponde à oclusão de várias
artérias coronarianas no enfarte do miocárdio. Na mesma figura aparecem áreas brancas e
áreas
sangue,escuras
áreas derepresentando as áreas
enfartes anteriores que cronicamente
ou áreas recebiam
necrosadas pelo processo.menor quantidade de
A boa Interpretação dependerá de dados pessoais do paciente e da história.

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É importante referir que quando houver dor (cólicas, espasmos, dores agudas consequentes a
enfartes, angina pectoris, etc.) geralmente surge o sinal iridológico já estudado, denominado
"anel nervoso", que deve ser relacionado com outros sinais para uma boa compreensão e
interpretação do caso.
A IMPORTÂNCIA DA ALIMENTAÇÃO

Conforme pôde ser sentido ao longo da leitura deste livro, o tipo de alimentação exerce
profundas influências na saúde humana. Os excessos dos mais variados tipos e o consumo de
produtos inorgânicos determinam modificações iridológicas correspondentes às alterações
orgânicas que provocam.
Hoje consome-se carne animal em grandes quantidades, principalmente as mais densas e
gordurosas, o que conduz à putrefação intestinal, fermentações intestinais e à formação de
produtos tóxicos irritativos que perturbam a sutileza necessária do ambiente
gastrointestinal, como o indol e o escatol, além de outros como a cadaverina, perigosa toxina
que tem a capacidade de deteriorar grupos de células onde quer que se encontrem e de
ganhar
elementoa que
corrente sanguínea
se srcina perturbando
da digestão vários
das proteinas órgãosquando
animais; da economia;
se consomea muita
uréia carne
é outro
os
niveis de uréia aumentam e, quando começa a falhar o mecanismo de excreção ela aumenta
perigosamente seus niveis no sangue e nos tecidos. Já se relacionou cientificamente a ação
da uréia na fadiga mental, falta de memória ou de assimilação imediata e irritação de órgãos.

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Fizemos referência aos efeitos do consumo exagerado de carne, e hoje ela é


consumida em quantidades muito acima das necessidades protéicas gerais, porém, é
importante frisar que a carne animal possui outras substâncias que hoje lhe são
incorporadas. O gado bovino recebe grande quantidade de hormônio sintético
(Dyetilobestrol) para que engorde e pese mais; ocorre que esse hormônio, sempre detectável
em grandes quantidades, perturba a sutileza do mecanismo de regulação hormonal e sistemas
de "feed back" das glândulas endócrinas dos consumidores.
Na mesma carne detecta-se também o sulfito de sódio, usado para colorir a carne de
vermelho e dar "bom aspecto" nos açougues; este produto, bem como o salitre ou nitrato de
potássio, também utilizado para dar melhor aspecto às carnes acinzentadas e retidas muito
tempo em frigoríficos, são comprovadamente cancerígenos além de sua ação acumulativa e
depressiva da energia sexual masculina, sendo o salitre conhecido como poderoso inibidor da
libido masculina causando impotência temporária.
Outros produtos também perigosos presentes na carne bovina são os antibióticos
(provenientes da ração química e dos remédios veterinários), as nitrosaminas (cancerígenos
derivados de transformações químicas das proteínas), o ácido úrico das vísceras, o formol
(para conservar mais tempo), hormônios lactogênicos dados a novilhas para acelerarem a
ovulação e para as vacas produzirem mais leite, fora problemas comuns já bem conhecidos
como a presença de ovos e larvas de solitárias e bactérias comuns à raça bovina.
A carne de frango de quintal não traz problemas como a carne da vaca, porém o frango de
granja é um animal desvitalizado, cresce sem sol, preso em gaiolas superpopulosas, com uma
enorme carga de remédios, antibióticos, vacinas, hormônios para aceleração da postura, etc.;
assim, é desaconselhável para o consumo, ainda mais que a maioria dos frangos de granja
possuem a doença denominada "Ieucose aviária", que é o correspondente à leucemia humana.
Todos estes elementos fazem com que a carne de galinha de granja tenha menos sabor, seja
amolecida e intoxicada. Também o ovo de granja é um alimento muito perigoso, repleto de
antibióticos (para evitar a deterioração pois não possuindo embrião tende a estragar, na
verdade vai perdendo integridade vital assim que esfria após a postura), e corantes químicos
para tornar a gema amarela ou vermelha.

Os coelhos e demais animais "tratados" como perus, patos, codornas, etc., qualquer que seja
a criação, quando destinada ao consumo e criada em larga escala são desqualificados para a
alimentação em função dos aditivos químicos e remédios veterinários quando não pelo uso
indiscriminado e descontrolado de hormônios perigosos.

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A carne animal e a alergia alimentar

Recentes estudos científicos têm demonstrado que o consumo excessivo de carne animal,
principalmente a de porco e a de vaca, as carnes condicionadas como presunto, lingüiça,
salsicha, presunto, mortadela, salame, etc., representam fator desencadeador de alergia
alimentar em virtude de reações do organismo humano contra proteínas mal digeridas de
srcem animal. Quando se consome carne animal exageradamente a digestão das proteínas
não é completa, permitindo assim a entrada de grupos peptídicos na corrente sanguínea.
A reação desencadeada é muito variável e depende de fatores individuais e familiares; tanto
podem surgir simples problemas de pele como graves distúrbios respiratórios, digestivos,
circulatórios e hormonais, no entanto, são geralmente de pequeno grau, embora que
cronicamente estabeleçam vícios metabólicos, acúmúlos, e auto-agressão (as doenças do
colágeno como a Esclerodermia, o Lupus Eritematoso Sistêmico, a Dermatomiosite, a Artrite
Reumatóide, - etc., estão sendo estudadas sob este ângulo por cientistas soviéticos).
A Indústria alimentar

Já temos hoje uma enorme quantidade de produtos "alimentícios" sintéticos ou com aditivos
químicos. Até fins do século passado eram conhecidos cerca de 1.800 tipos de alimentos,
como
cerca especiarias da Índia,
de 14.000 tipos docesosárabes,
incluindo frutas, carnes
mais recentes animais e Éaté
refrigerantes. raízes;entender
preciso hoje possuímos
que os
1.800 tipos anteriores representavam quase toda a possibilidade de alimentos
completamente naturais; criaram-se então cerca de 12.000 "alimentos" químicos
industrializados.
Essa possibilidade deve-se ao surgimento de corantes e aromatizantes sintéticos derivados
do perigoso alcatrão da hulha. A ação cancerígena, irritativa e acumulativa destes produtos é
bem conhecida pela ciência, não obstante, continuam a ser criados novos sabores. Os
alimentos enlatados possuem grande carga de antibióticos e outros conservantes que
interferem no equilíbrio metabólico.
Também os laticínios industrializados contêm cargas de conservantes e corantes; o leite em
saquinhos possui formoI para evitar a coagulação, os queijos amarelos como queijo prato,
provolone, etc. possuem sulfito de sódio para coloração, a manteiga contém conservantes
embora seja melhor que a margarina para o consumo pois esta é muito mais rica em colesterol
(contém, sebo de vaca), corantes, aromatizantes, estabilizantes, conservantes, umectantes,
vitaminas sintéticas, etc., constituindo verdadeiro engodo publicitário que trai crianças e
donas de casa...

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O açúcar branco e seus perigos

Hoje o açúcar branco é usado em quantidades muito acima das reais necessidades calóricas
ou energéticas; na verdade, constitui um produto recém descoberto pela humanidade, sendo
o resultado de uma purificação ou processo químico que extrai da cana ou da beterraba
apenas a sacarose, excluindo toda a fibra, vitamina, proteína e oligo elemeritos destas
plantas. Sendo assim,
possui propriedades caracteriza-se
farmacológicas por Sua
específicas. ser principal
uma drogaação éisolada e, comodrenar
de, lentamente, tal,
cálcio e vitaminas do complexo B dos ossos, dentes e demais reservatórios, sendo portanto
um "anti-nutriente", apesar da propaganda de que "açúcar é energia"; o que realmente é
verdade, no entanto, é energia em excesso e apenas energia. Esqueceu-se de apontar a lei
química universal de que qualquer elemento químico isolado vai exigir complementação quando
em reações orgânicas, como sucede com o açúcar.
Não somente apontado por macrobióticos, vegetarianos das mais recentes gerações, médicos
endocrinologistas, naturistas e cientistas de vanguarda do mundo inteiro como perigoso à
saúde, mas, por autoridades como Simone Veil, Ministro de Saúde da França e por
respeitáveis odontólogos que incansavelmente têm relacionado o açúcar com as cáries
dentárias.
O codificador da Macrobiótica, Dr. Georges Ohsawa, já apontou o açúcar como principal
causa das principais doenças modernas. Segundo este e outros pesquisadores, a sacarose
quimicamente extraída é responsável também pela acidificação do sangue, o que permite o
surgimento de viroses, infecções, degenerações biológicas, etc. Sua ação geral de espoliação
de nutrientes combinada com a acidificação e diminuição da resistividade biológica é co-fator
importante da gênese das principais doenças da "civilização" moderna, como o câncer, a
arterioesclerose, a artrite, as artroses, as infeções, a leucemia, etc., além do diabetes
melito, que merece estudo especial, a seguir.
O consumo excessivo de açúcar determina níveis altos de glicose no sangue. Se se consome
muito mais açúcar que as reais necessidades, a quantidade de glicose do sangue será maior e
com isso os mecanismos de compensação ligados à produção e liberação de insulina estarão
em sobrecarga; haverá muito estimulo à liberação de insulina (proteína que carrega a glicose
para dentro da célula para que esta a utilize; apenas o sistema nervoso central não necessita
desse mecanismo pois assimila a glicose diretamente) e com o tempo e dependendo de vários
fatores, o pâncreas, já acostumado à produção excessiva de insulina, começa a liberá-la em
excesso (fase de hiperinsulinismo que determina crises variáveis de hipoglicemia) produzindo
sinais clínicos como cansaço, falta de memória, irritação, ansiedade, medo, angústia (falta de

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açúcar para o cérebro) devido à diminuição da glicose do sangue. O paradoxo


começa a aparecer aqui: o indivíduo consome muito açúcar mas tem pouco no sangue; um
clínico menos avisado que fizesse um exame de sangue para verificação da quantidade de
glicose verificaria níveis inferiores e recomendaria intensificação no consumo de doces e
açúcar - só que isto apenas acelera o surgimento da próxima e inexorável fase do processo
que é a instalação do diabete devido ao "cansaço" do pâncreas. Antes ele liberava muita
insulina porque recebeu estímulo excessivo, depois entra em insuficiência devido ao desgaste.
No diabete
sangue; a diminuição
as células dos níveis
cerebrais ficamdebem
insulina
pois provoca aumento da
não necessitam de quantidade de as
insulina, mas glicose no
demais
sofrem com o "racionamento".
O paradoxo é mais uma vez nítido: o sangue tem muito açúcar mas as células têm pouco. Esta
situação provoca a produção de substâncias e hormônios que procuram aumentar ainda mais a
quantidade de glicose do sangue, como o glucagon, o cortisol, a adrenalina, etc. O diabético
vai então cronicamente desenvolvendo acúmulos no interior das artérias, obstruções, fica
muito sujeito às infecções devido às modificações da resistência imunológica, perde
proteínas e outros nutrientes, tem graves e progressivos problemas circulatórios com perigo
de amputações, perigo de cegueira, etc.
É o preço que se paga pelo desgaste de um mecanismo de compensação consequente ao
consumo excessivo,
farmacológica seja inocente e inconsequente.
importante Embora ados
para a manutenção insulina industrial
diabéticos ou a sua produção
infanto-juvenis (que
herdaram o distúrbio) e para o controle da glicemia, seu uso permite que o paciente tenha
hábitos alimentares semelhantes aos que causaram a própria doença, estabelecendo um
círculo vicioso e a possibilidade de se transmitir a doença para outras gerações. Hoje as
novas gerações apresentam maior quantidade de indivíduos diabéticos que as anteriores; no
futuro será mais acentuado ainda se o consumo exagerado de açúcar branco, doces,
refrigerantes, balas, chocolates, sorvetes, etc. não for consideravelmente reduzido.
A alimentação moderna e o sabor

É bem evidente que hoje as pessoas alimentam-se mais movidas pelo sabor do que pela
capacidade nutritiva real dos alimentos.

Com os corantes e aromatizantes sintéticos intensifica-se o estímulo gustativo, o que


determina um condicionamento do paladar desviando-o da ordem natural; sabe-se que
grandes consumidores de sorvetes, açúcar e refrigerantes não fazem uso comum de frutas e
alimentos naturais devido à perversão do paladar.

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O nosso século caracteriza-se por perturbação do estado emocional com a busca


incessante de novas emoções, de coisas evanescentes, efêmeras, temporárias, finitas e a
alimentação segue exatamente. esse caminho; consome-se em grandes quantidades
"docinhos", "coisinhas", "empadinhas", "frituras", etc. com a consciência de que prejudicam,
mas, mesmo assim são consumidos por serem "gostosos". Por trás da citação de "não resisto à
tentação" está uma fraqueza interna, falta de domínio e descontrole que tem por fundo a
ansiedade e a depressão. Paradoxalmente, os alimentos muito "saborosos", condimentados,
quimificados, etc.,que
menos fazer com têmsuaa saúde
capacidade de diminuir
se deteriore, o queo provocará
tempo de uma
vida diminuição
de um indivíduo ou total
na carga pelo
de prazer, perturbando o círculo vicioso da neurose.
A volta à alimentação natural permite uma regulação do centro do paladar e a recuperação do
sabor srcinal, não mais perturbado pela excitação química; assim recupera-se a saúde e o
auto-domínio. Em se tratando de crianças o caso é mais sério quando acostumadas à química
alimentar, no entanto, uma mãe inteligente e determinada pode usar vários métodos para a
recuperação biológica das crianças. Se encontrássemos qualquer valor nutritivo nos
refrigerantes poderíamos entender melhor o porquê do seu consumo.
Em se tratando da carne animal, o processo emocional é o mesmo. Não se entende que o
excesso de carne numa churrascada é altamente negativo; embora a mais adiantada
nutrologia aviseé usado
melhor" o que sobre como
os perigos do excesso
pretexto de proteínas,
para refeições existe o tabú de que "quanto mais
pantagruélicas.
É bem conhecido o efeito da carne de porco e o acúmulo de gorduras pesadas nas artérias, no
entanto, é usada em grande quantidade devido ao seu sabor tido como agradável: Quanto às
carnes condicionadas como chouriços, presuntos, salsichas, etc. com sua grande carga de
sulfito de sódio e antibióticos (uma salsicha pode até ter 13 mg. de tetraciclina...) são tidos
como úteis à saúde e aconselhados para crianças de tenra idade.
O tabú de que precisamos de proteínas animais ainda existe como infundado pretexto para o
seu consumo, pois está há muito provado que elas não são exatamente necessárias e que
podem ser perigosas; pode-se viver muito bem com os frutos do mar frescos como peixes,
mariscos, polvos, o frango caipira, os ovos galados, algas marinhas, frutas oleaginosas, queijo
e leite natural, coalhada caseira, cereais integrais, etc. que nos fornecem quantidades
suficientes de proteínas, sendo desnecessário o consumo de carne de porco, de vaca,
vísceras repletas de ácido úrico, presuntos, etc.

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O envelhecimento precoce do homem moderno

O consumo excessivo de alimentos determina a estimulação excessiva, a elaboração de


grandes quantidades de enzimas, o desgaste dos mecanismos de compensação, o que resulta
no envelhecimento precoce do organismo. É uma idéia muito inocente imaginar que pode-se
consumir em excesso e usar muitos produtos artificiais sem repercussão disso na saúde.
Acredita o estudioso de pouco preparo e visão que o nosso corpo tem que saber lidar com
todas as agressões químicas e biológicas sem alterar-se.
Hoje vive-se muito menos que antes. Um homem de 60 anos já é considerado "velho" e
também se considera como tal, pois está cansado, toma muitos remédios, aposenta-se, etc.
Observando-se os hábitos de vida do civilizado, principalmente alimentares, entende-se o
porquê de tantas doenças. Em tempo algum verificaram-se tantos casos de problemas visuais,
cesareanas, câncer, crianças retardadas, diabetes, alterações do comportamento, desvios da
sexualidade, malformações fetais, problemas congênitos, distúrbios imunulógicos,
enfraquecimento, auto-agressões orgânicas, problemas cardíacos e circulatórios,
arterioesclerose, etc.
Seriam sinais de que estamos melhorando o padrão humano de vida ou evidências cristalinas
de nossa franca degenerescência biológica? Com certeza o homem moderno começa a viver
mais, mas épor
existência ummeio
aumento apenaspaliativas,
de drogas quantitativo
comdeo agravante
vida, através de um arrastar
de aumentar-se mais penoso de
a possibilidade da
se transmitir os desequilíbrios para gerações e raças vindouras...
Os antibióticos nos alimentos

Para a conservação de muitos alimentos, principalmente os enlatados e as carnes


condicionadas (presunto, salame, copa, etc.) são usadas grandes quantidades de antibióticos
para evitar a proliferação de bactérias e fungos que poderiam produzir deterioração. Os
ovos de granja também têm certa carga de antibióticos, tanto é que podem permanecer
alguns meses nos supermercados, quando um ovo galado ou caipira não dura mais de 21 dias.
O consumo de antibióticos em pequena dosagem em alimentos perturba a resistência orgânica
natural e os sistemas de defesa, além de criar cepas resistentes de bactérias no organismo;
quer dizer, em caso de infecção as bactérias estariam resistentes aos antibióticos presentes
na alimentação. Sabe-se hoje, que as bactérias conhecidas são resistentes a grande parte
dos antibióticos, o que exige a criação de novos agentes farmacológicos, cada vez mais
potentes, não obstante mais agressores do organismo humano, principalmente para os rins, o
fígado e os intestinos.

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A farinha branca e os alimentos d escorticados

O processo de refinamento, ou "beneficiamento", ou de descorticação retira dos cereais


integrais como o trigo, o arroz e o milho sua película vitamínica protetora. Antes consumia-se
apenas o grão integral, mas de 1 século para cá retira-se, sem uma explicação lógica, a
importante camada periférica dos grãos, deixando apenas e quase exclusivamente o seu
amido; grande quantidade
transformam-se em rações de vitaminas
animais ou sãodosimplesmente
complexo B, jogados
sais minerais, aminoácidos,assim
fora, reduzindo-se etc.
sobremaneira a capacidade nutritiva dos mesmos.
No início do século foram criadas as primeiras grandes e potentes máquinas de
"beneficiamento" que se difundiram rapidamente pelo mundo; curiosamente, nessa mesma
época surgiram grandes e estranhas "epidemias", principalmente no Oriente onde mulheres
grávidas e criancinhas pereciam do mal. Milhares de dólares foram gastos na pesquisa de um
culpado, uma bactéria ou um possível vírus.
As pesquisas foram em vão (a não ser para aqueles que enriqueceram com a verba das
mesmas...) até que um cientista descobriu um importante componente dos alimentos,
fundamental para a manutenção da vida e que denominou "vitamina"; descobriu-se que a
película
como "B".envoltória dos cereais
A tal misteriosa integrais
doença era ricapela
era causada numausência
tipo de dessa
vitamina que foieclassificado
vitamina, foi porisso
chamada de doença do "beri-beri".
Estava descoberta a causa de milhares de mortes e o "tratamento" ou a solução surgiu
rápido: ao invés de pararem com o processo de descorticação do arroz e do trigo, fabricou-
se sinteticamente a vitamina B e continuou-se a "beneficiar". Ocorre que as mesmas fábricas
ou trustes que durante muito tempo receberam verbas governamentais para pesquisar
germes, foram as mesmas que tempos antes financiaram em larga escala as máquinas de
descorticação... para a vergonha da medicina e do sistema econômico.
Hoje bem conhecido da medicina, o beri-beri é mais raro em função do consumo de vitaminas
sintéticas e de outros alimentos que contenham vitamina B; no entanto milhares de pessoas
morreram no Oriente e no Ocidente; registram-se casos isolados muito interessantes de
grupos que consumiram apenas farinha "branca" ou descorticada, como exploradores
marítimos que pereceram em massa tendo como ração principal apenas o pão branco e o
arroz, acompanhados de carne seca e peixe.
O famoso caso da estrada de ferro brasileira Madeira-Mamoré, onde pereceram 4.000

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funcionários estrangeiros nas selvas de Mato-Grosso no início do século; a ração


desses empregados compunha-se de farinha branca, charque, leite condensado enlatado, café
e açúcar branco. O curioso é que a farinha branca era usada para a produção de pão pelo
grupo francês - quanto mais vítimas surgiam da estranha epidemia que grassava célere, mais
os religiosos apegavam-se ao "sagrado" pão, sem saber que esse estimado alimento era a
causa fundamental do problema. Se tivessem usado farinha feita do trigo integral não teriam
morrido.
Entende-se que o uso de farinha branca e de arroz branco polido e rico em talco e parafina
para luzir, deve-se ao paladar "melhor". Hoje chega-se ao cúmulo de desconhecer-se o que é
um arroz ou um trigo integral, tidos como "esquisitos"; nos entrepostos macrobióticos eram e
continuam sendo feitas perguntas como estas: isto se come?, Parece comida de passarinho...;
ou estas: qual é o problema do arroz integral, porque vocês não comem o arroz "normal" que é
tão gostoso? Porque usar o pão integral?
Estas perguntas, entre muitas outras, só atestam a ignorância do homem atual quanto à
alimentação e apontam a situação de condicionamento do paladar às farinhas e grãos
descorticados.
Sabe-se que o pão branco hoje consumido é um produto perigoso, acidificante e
fermentativo, dilatador
branco, sal refinado, das vísceras
aloxana digestivas;
(clarificante repleto debromato
diabetogênico), fermentos sintéticos,
de potássio açúcar
(para dar
corpo e inchar), benzoato de etila, etc., motivo pelo qual na União Soviética, onde só se usa
quase que exclusivamente pão integral, é denominado o "pão da morte".
Além da redução das vitaminas e outros nutrientes, os cereais descorticados necessitam
conservantes químicos. pois uma vez retirada a película protetora ficam sujeitos ao ataque
de carunchos e outros bichinhos, que com certeza fazem menos mal quando ingeridos do que
o DDT e demais "defensivos" usados diretamente na farinha branca e no grão polido de
arroz.
Para que se tenha uma carga maior de nutrientes, é necessário consumir uma quantidade
muito maior de grãos de arroz branco. razão pela qual se comem pratos enormes de arroz
branco ou muito pão; a conseqüência disto é um desgaste orgânico maior pois consegue-se
muito mais nutrientes por meio dos cereais integrais, sem sobrecarga.
A química agrícola

Existem milhares de produtos químicos usados na moderna Agroquímica presentes nos

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legumes, verduras e cereais consumidos. Os pesticidas, os adubos químicos, os


herbicidas, os fungicidas, etc., são fonte importante de lucro, não obstante representarem
perigo para a saúde. Fala-se da necessidade da produção em quantidade suficiente para a
população, no entanto, está provado que é possível produzir alimentos suficientes com o uso
de um mínimo de produtos químicos desse tipo ou mesmo de nenhum, como prova a
Agricultura Biológica, a Agricultura Biodinâmica e a Natural.

A propaganda
defesa e o uso Infelizmente
do consumidor. indiscriminadoa maioria
visam mais o lucro hortaliças,
das frutas, das potentes fábricas
legumes do que
e cereais vêma
repletos de produtos químicos; chega-se ao cúmulo de borrifar-se "sprays" inseticidas sobre
os alimentos nas quitandas.

O que comer

As alternativas para uma alimentação mais pura já são possíveis graças ao trabalho de
pioneiros da agricultura natural, das comunidades agrícolas, etc. Hoje no Brasil existem
cerca de 100 comunidades rurais produzindo alimentos puros. Numerosos restaurantes
macrobióticos e naturais surgem assim como entre postos distribuidores de produtos
integrais macrobióticos.

A possibilidade
meio de pequena
de uma terra cada família
ou porproduzir legumesÉ importante
cooperativas. e cereais deve ser considerada,
esclarecer que hoje é seja por
possível
a manutenção da saúde de adultos e crianças por meio da seleção dos alimentos,
principalmente consumindo-se cereais integrais, produzindo ou adquirindo pão integral,
legumes, verduras, laticínios, ovos de galinha caipira, peixe fresco, etc. sendo tudo uma
questão de opção e de consciência. Atirar-se ao trabalho de buscar alimentos naturais é mais
uma necessidade da vida moderna.
Conclusão

Em medicina natural moderna (chamada Medicina Integral ou Eubiótica), a alimentação é de


fundamental importância para a saúde e consiste no principal método terapêutico desse
sistema, uma vez que poluímos nosso organismo com alimentos degenerados. Os cereais
integrais, as dietas cruas, os chás, as monodietas e o jejum são armas importantes no
processo denominado de "renovação biológica", ou seja: uma limpeza profunda dos tecidos e
dos humores que permite a recuperação vital global.

O método terapêutico de drenar, depurar, limpar, desintoxicar, etc. é a primeira fase dos
tratamentos naturais modernos de cunho cíentífíco. Quando é feito o tratamento ideal

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segundo o paciente e o seu caso, surge geralmente a "crise de cura". Assim que se
trata convenientemente um processo agudo ou subagudo, mesmo em alguns casos crônicos,
surge uma coloração marrom clara que circunda a pupila (mais visível na íris azul, verde e
cinza; na castanha parece uma mancha mais clara) e na continuidade surge o "anel escuro"
periférico (ver significado deste sinal na Fig. 27 ) no limite externo da íris como sinais
importantes da eliminação tóxica.

As chamadas
devem "viroses comuns
ser considerados da infância"
como "crises de cura"como a caxumba,
ou processos a catapora,ocasião
de eliminação, o sarampo, etc.,
em que se
nota a presença do anel escuro. Ciclicamente no início da vida é comum a eliminação de cargas
tóxicas do organismo; essas eliminações assumem a forma dessas viroses; só que os vírus
representam apenas agentes oportunistas e não causas.
Ao se tratarem estas doenças com drogas analgésicas e paliativas surgem sinais iridais
correspondentes ao acúmulo das mesmas; o mesmo acontece com os remédios tópicos à base
de enxôfre, mercúrio, antibióticos, cortizona, etc.
ÚLTIMAS PALAVRAS

Realçamos a importância de se respeitar e entender o corpo humano como resultado da


montagem
os astros, arquetipal
etc. Dessaperfeita, sujeito às
forma, devemos mesmas leis procurar
humildemente naturais que os animais,a oNatureza
compreender vento, o sol,
em
toda a sua força e esplendor.
Hoje criam-se teorias sólidas, seus autores lutam para firmá-Ias e acabam por enfraquecer-
se devido ao orgulho pessoal envolvido, o que elimina a pureza prístina e a objetividade
científica. O que surge disso é a tentativa de adaptar o fenômeno à teoria e não a teoria ao
fenômeno. Apenas e exclusivamente com o pensamento analítico, a Verdade cósmica essencial
que está por trás de todas as coisas não pode ser vista ou entendida na sua forma mais
ampla.

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BIBLIOGRAFIA

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