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Os transtornos de personalidade são um grupo de doenças

psiquiátricas em que os traços emocionais e comportamentais de


um indivíduo são muito inflexíveis e mal ajustados. Esses distúrbios
comprometem seriamente a qualidade de vida dos pacientes, que
sentem enorme dificuldade em adaptar-se a determinadas
situações e que, por isso, causam sofrimento e incômodo a eles
próprios e aos que estão por perto.

o livro usa uma linguagem simples para apresentar o mapa vetorial


que divide a íris em 3 esferas e 3 vetores.
A primeira esfera é a esfera clinica a segunda é a esfera do
temperamento ao passo que a terceira é a esfera do distúrbio de
personalidade.
Já os três vetores são:
Vetor mental
Vetor emocional
Vetor instintivo

Este método apresentado no livro permite desenvolver uma análise


mais detalhada sobre as manifestações e os indicativos
apresentados pelas pessoas nas somatizações de suas patologias.
Com a gama de informações e orientações, os leitores conseguem
interpretar as informações recebidas com uma visão mais holística,
compreendendo uma linguagem muitas vezes incompreendida do
qual o corpo faz uso, tentando manifestar sua doença física,
emocional ou mesmo de alma para externar e amenizar seu conflito
interior. Com o estudo deste método ocular o participante poderá
aplicar esta excelente ferramenta para auxiliar os pacientes em seu
processo de cura.

Iridologia psicoterapêutica Método vetorial Marcos Viviano Dias PhD. 2


A Iridologia é um estudo apaixonante, literalmente faz os olhos brilharem,
não só por dar a conhecer a constituição geral e parcial do indivíduo, mas,
também, os aspectos psíquicos da pessoa, a maneira dela relacionar-se
com o sexo oposto, sua personalidade, seus medos e até seu nível de
stress. Mais do que isso, na Iris do olho humano ficam indelevelmente
gravados os principais traumas da pessoa, sua vida intrauterina, primeira
infância e puberdade.
O livro trata destes e outros assuntos numa linguagem simples para
leitores principiantes e experts.

Marcos Viviano Dias – PhD em Naturopatia, licenciatura em pedagogia,


pós-graduado em psicanálise, Naturopata formado pela Faculdade SPEI do
Paraná, formado em Medicina Tradicional Chinesa pela FACEI Faculdades,
professor de Iridologia no curso de pós-graduação da faculdade Einstein.
Acadêmico em Nutrição pela UNISINOS \ autor dos livros Iridologia
Psicoemocional e Trofoterapia e a íris.

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"O futuro vai provar o método Rayid na iridologia líder em técnicas de
aconselhamento. Usá-lo juntamente com o que sabemos sobre o
comportamento humano, nós podemos mais inteiramente resolver
problemas e integrar as questões sobre carreira, educação e escolhas
conjugais e como mudar, familiar ou parental, atitudes pessoais e de
comportamento”
- Hester Lewis, MD. Ex-instrutor de Psiquiatria, Harvard Medical School,
EUA

Iridologia psicoterapêutica
Método Vetorial

Marcos Viviano Dias

Iridologia psicoterapêutica Método vetorial Marcos Viviano Dias PhD. 4


SUMÁRIO
Prefácio......................................................................03
Agradecimentos.........................................................04
Iridologia é um estudo apaixonante..........................08
Capitulo 1
Oque é a íris?.............................................................10
Os ciclos da vida.......................................................12
Um pouco de psicanálise...........................................15
Iridologia vetorial a Terapêutica do futuro!...............32
Capitulo 2
O Cronorichio e o Espacioriquio.................................50
Os 5 padrões de relacionamento...............................70
Capitulo 3
Anéis estruturais........................................................75
Psicologia da íris........................................................90
A comprovação cientifica...........................................95
Bibliografia..................................................................98
Sugestão de leitura.....................................................99

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AGRADECIMENTOS
A Cristiana minha amada esposa pelo exemplo vivo de persistência e
liderança e por estar sempre nos bastidores organizando tudo com
carinho.
Ao meu filhinho Jhonatan presente de Deus, que tem me ensinado muito
pela clareza dos pensamentos infantis.
Aos meus consulentes, (que por questão ética não terão seus nomes
revelados) sujeitos desta pesquisa, pelo interesse imediato em cooperar
com estudos em prol da saúde.
Aos meus alunos e mestres ambos continuam me ensinando.
A Deus que criou a Iris como uma janela para alma.
E a todos que de alguma forma contribuíram para a realização deste
trabalho.

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“Pessoalmente, creio
que o mundo forneça constantemente informações que nos ajudam a
percorrer o caminho da nossa alma. ”
Danielle Lo Rito

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A Iridologia é um estudo apaixonante, literalmente faz os olhos

brilharem, não só por dar a conhecer a constituição geral e parcial do


indivíduo, mas, também, os aspectos psíquicos da pessoa, a maneira dela
relacionar-se com o sexo oposto, sua personalidade, seus medos e até seu
nível de stress. Mais do que isso, na Iris do olho humano ficam
indelevelmente gravados os principais traumas da pessoa, sua vida
Intrauterina, primeira infância e puberdade.
“Iridologia significa estudo da íris. A íris é a parte do olho que lhe dá a cor.
A Iridologia poderia, então, ser definida como "o estudo da íris que vai
desde a sua anatomia, fisiologia, histologia, farmacologia, patologia até a
possibilidade de se conhecer a constituição geral e parcial do indivíduo"
(BATELLO, 1999).
Estudar a íris aguça a sua compreensão da natureza humana e aprofunda a
sua apreciação para o milagre da vida. Uma vez que você olhou

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atentamente para os olhos de alguém, você nunca será o mesmo. De agora
em diante, sempre que você olhar para uma Iris, você terá um forte senso
de quem a pessoa é. Embora as pessoas sejam muito mais do que sua
personalidade - compreender a personalidade, estilos de comunicação e
padrões de relacionamento fornece insights valiosos. Estes são alguns dos
dons do método psicoemocional de ver a Iris!
No entanto, o termo Iridologia psicoemocional, a que se refere este livro,
pode ser definido como sendo o conhecimento do ser humano através do
estudo da íris, é o mais adequado, pois o estudo iridológico
comportamental nos proporciona conhecer não somente a constituição
física, mas, também os aspectos psíquicos da pessoa.

A Visão holística (do Grego Holus – total ou inteiro) do mundo vem


ganhando considerável espaço em todos os setores dos saberes humanos,
assim como as terapias complementares, em especial a Iridologia que
deriva deste novo paradigma E traz um novo método para a compreensão
e estudo do ser humano.
É importante salientar que a análise iridológica não substitui o tratamento
convencional, médico, psiquiátrico ou psicológico, entretanto é um
instrumento que auxilia bastante nestas áreas.
Meu objetivo aqui neste livro é juntar tudo o que se sabe da iridologia
moderna e agregar ao conhecimento psicológico da abordagem
“Junguiana” com o fito de dar ao leitor um melhor conhecimento primeiro
do seu próprio ser e por último do seu semelhante.

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O que é a íris?

Espectro luminoso produzido pela difração da luz branca. Ou membrana


arredondada, retrátil, diversamente pigmentada, com um orifício central,
a pupila, que se situa na parte anterior do olho, por trás da córnea e à
frente do cristalino.
Muito mais do que isso, a Iris do olho humano é um marcador preciso
para inúmeras informações sobre a psique, os padrões de personalidade e
dinâmica de relacionamentos.
E podemos nos arriscar a ir além pois nela identificamos a esfera clínica, a
esfera do temperamento e também a esfera dos distúrbios de
personalidade.
Resumindo a íris é na verdade um vórtice de informações que podem nos
ajudar a entender melhor a nós mesmo e o mundo a nossa volta.

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O s ciclos da vida

Os iridólogos experientes sabem que o top da pesquisa na área é da


iridologia europeia.
Metodologias novas como o Cronorichio e o Espacioriquio do Dr. Daniele
Lo Rito e a idade dos traumas mais a suscetibilidade as noxas, a
abordagem dos quadrantes na Iris que mostra a origem dos problemas, o
método Salomé do Professor Dr. Xavier Salomé que dá um número para
cada elemento da tabela periódica e mostra a depleção mineral pela Iris.
Mas algo que vem abrilhantar ainda mais a iridologia psicoemocional são
os 5 ciclos da vida observáveis na iris.
Sabe como foi sua vida intrauterina? E a primeira infância? Como foi sua
puberdade? Sua vida adulta e como será sua velhice?
Para essa abordagem vamos dividir a íris em cinco círculos concêntricos.
De acordo com o Dr. Rafael Navarrete Iridólogo e Diretor da Holus school
virtual, em seu livro Universo Gestacional, o primeiro anel fica junto da
pupila na região
Conhecida pela iridologia tradicional como anel do estomago. Se esta
região está muito marcada com pétalas manchas ou raios, representa que
a vida intrauterina foi difícil aproposito se a iris direita estiver mais
marcada o problema é com a figura paterna, se a íris esquerda for a mais
marcada, representa dificuldades relacionadas com a figura materna.
Observe a figura:

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Ao passo que a estrutura da íris vai se formando é possível ver o
desenvolvimento da primeira infância o segundo círculo, que corresponde
na iridologia tradicional aos intestinos e representa no comportamental
como foi a primeira infância do possuidor desta íris.

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A puberdade é uma época em que os hormônios se alteram e todas as
glândulas secretam muitos hormônios. É possível observar como foi esta
fase da vida através do terceiro
Circulo. Não é mera coincidência que este círculo esteja sobre o sistema
glandular.
A vida adulta é representada na íris na região ósseo muscular.
Gostaria de saber como será sua velhice? Ou como prevenir problemas
senis? O futuro ainda não está escrito, algo pode ser feito. O último círculo
na íris mostra a idade senil e localiza-se na periferia extrema da Iris. Um anel
translúcido claro nesta região mostra uma velhice rígida e intolerante ao
passo que um anel mais escuro representa uma velhice sem propósito
apática. A ausência de sinais neste círculo aponta para uma boa velhice.

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U m pouco de psicanálise.

Este livro não é nem tem pretensão de ser um livro sobre psicanálise,
portanto abordaremos estes temas apenas em superfície. Os distúrbios
observados na íris não substituem tratamento psicológico ou psiquiátrico
e nem mesmo nutricional, em casos de doenças graves psíquicas ou não
procure um médico, psicólogo psiquiatra ou nutricionista habilitado.
O fato de a íris do olho humano mostrar tendências a neuroses psicoses e
outros é um estudo que apenas engatinha nada é conclusivo e muito pode
ser aprofundado neste respeito.
Passo agora a descrever alguns distúrbios de personalidade a fim de
termos um entendimento melhor para depois passar a íris.
Segundo a psicóloga Sandra tonsa, Neurose, também conhecida como
psiconeurose ou distúrbio neurótico, é um termo que se refere a qualquer
desequilíbrio mental que causa angústia e ansiedade, porém ao contrário
da psicose e algumas outras desordens mentais, não impede ou afeta o
pensamento racional.
Para diferenciar entre neurótico e neurose: "neurótico", ou afetado pela
neurose, é o termo que descreve a pessoa com depressão ou ansiedade,
falta de emoções, pouca autoconfiança, e/ou instabilidade emocional. O
termo neurose foi cunhado em 1769 pelo médico escocês William Cullen
para referir a "desordens do sentido e ação". Para ele, a neurose descreve
várias desordens nervosas e sintomas que não poderiam ser explicados
psicologicamente. Neurose deriva da palavra grega neuron (nervo) com o
sufixo osis (doença ou condição anormal). Entretanto, o termo neurose foi
mais influenciado por Sigmund Freud e Carl Jung mais de um século
depois.
Freud entendia a neurose como o resultado de um conflito entre o Ego e o
Id, ou seja, entre aquilo que o indivíduo é (ou foi) de fato, com aquilo que

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ele desejaria prazerosamente ser (ou ter sido), ao passo que a psicose
seria o desfecho análogo de um distúrbio entre o Ego e o Mundo.
Na neurose o indivíduo além de saber que é um neurótico, ele tem plena
consciência dos seus atos, mas não consegue controlá-los.
Os sintomas mais frequentes de um neurótico são: Insatisfação geral,
excesso de mentiras, manias, problemas com o sexo, dentre outros.
Exemplos deles são o Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC), Depressão
e a Síndrome do Pânico.
Tipos Comuns de Neurose
1. Neurastenia: A fadiga é o sintoma predominante, embora o
neurastênico possa também se queixar de dores e pontadas vagas.

2. Histeria: A instabilidade emocional é um dos sintomas mais


característicos. Os conflitos mentais se expressam através de sintomas
que afetam várias partes do corpo. Por exemplo, a mulher que é infeliz na
vida conjugal pode queixar-se ao marido de dores nas costas. Os
psicanalistas e psiquiatras usam o termo "sintomas de conversão" por que
realmente descrevem o que acontece: a infelicidade ou o conflito mental
é convertido em um sintoma físico real.
3. Hipocondria: Vocês por diversas vezes já ouviram alguém se referir a
uma pessoa como "hipocondríaca". Isto quer dizer que tal pessoa tem
sempre uma doença, geralmente imaginária. Ela se preocupa
excessivamente com a sua saúde e gosta de conversar a respeito de seus
inúmeros distúrbios físicos.
4. Ansiedade: A preocupação e o medo podem causar numerosos
distúrbios em muitos indivíduos. Uma neurose deste tipo produz um
estado de tensão crônico. Deste grupo fazem parte as pessoas que são
vítimas de ansiedade e medos de toda sorte. Medo de elevadores,
multidão, micróbios, sexo, loucura, morte e muitos outros fatores. Este
sentimento de insegurança as toma sempre irrequietas. Nunca
descansam. Permanecem num estado constante de exaustão nervosa.
Na neurose o indivíduo sabe que é neurótico e consegue distinguir seus
desvios, ou seja, tem consciência deles, mas não consegue evitá-los. Um

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caso típico de neurose é o cleptomaníaco, ou seja, a pessoa que não
consegue controlar sua compulsão por realizar furtos.

Perturbação de Personalidade Esquizoide de acordo com o psicólogo


português Nuno Mendes Duarte

A Perturbação da Personalidade Esquizoide expressa-se, essencialmente,


por três características:
1.falha de interesse nas relações sociais,
2.tendência ao isolamento e
3.frieza emocional.

Apesar da semelhança semântica e de alguns sintomas semelhantes (como


o embotamento emocional e o isolamento), esta perturbação não é o
mesmo que a Esquizofrenia (a Esquizofrenia caracteriza-se, sobretudo, por
uma fragmentação da estrutura básica dos processos de pensamento,
acompanhada pela dificuldade em estabelecer a distinção entre
experiências internas e externas, como é o caso dos sintomas psicóticos de
delírio ou alucinação).

O termo “esquizoide” foi criado por Eugen Bleuer, no início do século XX,
para definir uma tendência da pessoa para dirigir a sua atenção para o
mundo interior, fechando-se ao exterior.

A característica central que define esta perturbação da personalidade é o


padrão evasivo de distanciamento de relacionamentos sociais e uma
diminuta expressão emocional em termos interpessoais. Este padrão
começa no início da idade adulta e apresenta-se em diversos contextos.

Os indivíduos com esta perturbação parecem não ter um desejo de


intimidade, preferindo passar o tempo sozinhos em detrimento de estar
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com outras pessoas (mesmo no contexto familiar). As atividades escolhidas
são predominantemente solitárias. Mesmo quando se tratam de
momentos com outras pessoas, a interação é diminuta.

Deste modo, identifica-se uma preferência por tarefas mecânicas ou


abstratas, assim como uma satisfação reduzida em experiências sensoriais.

A pessoa com Perturbação da Personalidade Esquizoide parece,


igualmente, indiferente às críticas ou elogios. Pode parecer lento e
letárgico, com um discurso monocórdico, tendo tendencialmente um
humor negativo.

Esta perturbação da personalidade pode aparecer pela primeira vez na


infância ou adolescência sob a forma de solidão, fraco relacionamento com
os pares e baixo rendimento escolar, podendo criar situações em que estas
crianças e adolescentes sejam vistas como diferentes e como alvos de
bullying.

A Perturbação da Personalidade Esquizoide é diagnosticada com uma


frequência levemente superior em sujeitos do sexo masculino. Pode, ainda,
ter uma prevalência maior entre os parentes de indivíduos com
Esquizofrenia ou Perturbação da Personalidade Esquizotímica.

Psicose. o termo assusta, porém segundo uma publicação de A voz da


serra, de cada cem pessoas da população, três terão um episódio psicótico
na vida
Psicose é o nome usado para um problema médico que afeta o cérebro de
maneira que a pessoa perde o contato com a realidade. Quando a pessoa
tem este problema de repente, dizemos que ela tem um episódio ou surto
psicótico. Uma pessoa pode também ficar com a doença pelo resto da
vida, o que chamamos de psicose crônica.

Psicoses ocorrem com mais frequência no final da adolescência e início da


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vida adulta, algo entre os 17 e 28 anos de idade, mais ou menos. De cada
cem pessoas da população, três terão um episódio psicótico na vida. Ela
atinge qualquer pessoa, de qualquer raça ou classe social.

Os sintomas principais são:

1)Pensamentos desorganizados – não se entende bem o que a pessoa


psicótica está dizendo, não faz sentido o que ela diz. Pode haver
dificuldade de concentração. Os pensamentos podem estar acelerados ou
muito lentos.

2)Alucinações – são alterações da percepção. O psicótico vê coisas, ouve


vozes ou sons, sente sabores que não existem na realidade. Pode ouvir
vozes de perseguição, ver um animal querendo atacá-lo que não existe
naquele ambiente.

3)Delírios ou crenças falsas – delírio é uma alteração do conteúdo do


pensamento. Há delírios de grandeza (“Eu sou o presidente do país. ”), de
ciúme (“Todos me traem. ”), de perseguição (“Você [dizendo para o
médico] está aqui para me matar! ”), místicos (“Eu sou Jesus Cristo. ”), etc.
A pessoa crê ser isto real. E nada a convence de que não é.

4) Mudança de sentimentos – ocorrem sem razão aparente. Sensação de


isolamento do mundo, estranheza, como se tudo se movesse em câmara
lenta, e ora muito alegre, ora deprimido demais, ou sem nenhuma
emoção, como se fosse uma máquina.

5)Mudança de comportamento – a pessoa pode estar acelerada e agitada,


andando de lá para cá o tempo todo, ou extremamente parada
(catatonia), passando horas e dias sentada sem fazer nada com olhar
perdido. Pode ficar rindo sem motivo (hebefrenia). A mudança do
comportamento depende de outras alterações, por exemplo, se a pessoa
tem alucinação auditiva de que uma voz está lhe dizendo para fugir, ela
ficará muito inquieta e irá querer sair correndo. Ou pode estar muito
assustada e não conseguir dormir. Outros param de comer porque há no
delírio a ideia de que colocaram veneno na comida.

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Num primeiro episódio psicótico a pessoa começa com alterações pouco
perceptíveis, e ela pode descrever mudanças que percebe, como por
exemplo, dizer que não consegue sentir sentimentos como antes, que
alguns pensamentos perturbam, têm insônia, sente-se meio aérea como
estando saindo da realidade. Em seguida a isto ocorre a crise aguda na
qual surgem os sintomas psicóticos citados acima. Depois podem
recuperar com tratamento. Muitos tem só uma crise na vida, outros têm
recaídas e outros ainda nunca recuperam.

Alguns tipos de psicose são:

1)Psicose induzida por drogas – como álcool, maconha, cocaína, etc.


Alguns dos usuários de drogas podem já ter tido comportamento um
tanto psicótico e a droga piora seu estado mental, enquanto que outros
desencadeiam o surto com o uso da droga.

2)Psicose orgânica – causada por lesão cerebral ou enfermidade física que


altere o funcionamento do cérebro, como a encefalite, a Aids, tumor
cerebral, reação química a certos remédios em pessoas predisponentes
talvez (pós-cirúrgico).

3)Psicose reativa breve – sintomas aparecem de forma súbita em resposta


a um evento muito estressante para uma pessoa muito sensível. A pessoa
recupera em poucos dias.

4)Esquizofrenia – quando há mudanças psicóticas por pelo menos seis


meses. Atinge uma em cada cem pessoas. Há diferentes tipos como a
paranóide, hebefrênica, catatônica, simples.

5)Transtorno bipolar – era chamada de psicose maníaco-depressiva. Há


alteração do estado de humor caracterizado pela alternância de
momentos de exagerada euforia (mania) com depressão. Na fase da
euforia a pessoa se acha um deus onipotente e faz coisas fora da
realidade, como comprar coisas sem ter como pagar, planejar viagens
fantásticas, etc. Na fase depressiva pode escutar vozes que lhe dizem para
matar-se.

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6)Transtorno esquizoafetivo – a pessoa tem alterações como no bipolar e
no esquizofrênico mas não se enquadra em nenhum dos dois
diagnósticos.

PERSONALIDADE HISTRIONICA- tendência para ser o centro das atenções.


São indivíduos com alto grau de sugestionabilidade. Suas opiniões e
sentimentos são facilmente influenciados pelos outros e pela tendência do
momento. Tem tendência a considerar o relacionamento mais íntimo do
que de fato e na realidade, por esse motivo dirigem-se a pessoas pouco
conhecidas como: Meu querido, amigo do peito...em momentos que seria
prudente um pouco de formalidade com titularidade. Diz a psicóloga clínica
Maria de Almeida

As pessoas com Transtorno Histriônico da Personalidade costumam ter


intolerância ou frustração mais forte que os demais, costumam não se
adaptar em situações que envolvem adiamento da gratificação (não sabem
esperar) e suas ações são frequentemente voltadas à obtenção de
satisfação imediata

OS TRAÇOS BASICOS da personalidade de transtorno histriônico e a


desadaptação às possibilidades existenciais normais, reagindo sempre com
um exagero, com um faz-de-conta para os outros e para si mesma: Busca
constante ou exigência de afirmação, aprovação ou elogios; auto
dramatização, teatralidade e expressão exagerada das emoções; alta
sugestionabilidade, facilmente influenciada por outros, sedução
inapropriada em aparência ou comportamento; preocupação excessiva
com a atratividade física; expressa exageradamente as emoções ; expressão
de emoções rapidamente mutável; egocentrismo exagerado nas
satisfações narcísicas ; intolerância severa às frustrações e à não-satisfação;
discurso impressionista e superficial.
O estilo de personalidade e sempre teatral, seja na vida, nos
relacionamentos e consigo. Os relacionamentos são dramáticos. São

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ciumentos, invejosos, magoáveis, ardilosos para atrair, sedutores; os
sintomas mais exuberantes são queixas contundentes descritas de forma
exaltada.
O estilo teatral e fabricado de se relacionar com a vida existe uma
dose de intencionalidade porem não e conscientemente determinada. A
pessoa não opta para viver e sentir histrionicamente isso vem de sua
personalidade, porém há um proposito inconsciente para a teatralidade.
Ainda paralelo a teatralidade há um acompanhamento da mentira e como
consequência o afastamento da afetividade autentica dificultando
relacionamentos afetivos estáveis e mais profundos. A maioria dos
problemas emocionais e orgânicos do histriônico e uma consequência de
enganar a si não deixando fluir seus reais sentimentos, É auto enganar-se
sobre seus sentimentos autênticos.
Sexualmente a personalidade histriônica determina nas pessoas um
comportamento sedutor, provocante e com tendência a erotizar mesmo
nas relações não sexuais do dia-a-dia. As fantasias sexuais com as pessoas
pelas quais estão envolvidos são comuns e, embora sejam volúveis, o
arremate final do jogo sexual costuma não ser satisfatório. Essa
característica de desempenho sexual problemático faz com que as pessoas
histriônicas sejam consideradas pseudo-hiper-sexuais.
Ainda com relação ao comportamento pode-se descrever como pessoas
com tendências para ludibriar outros que usam o termo histérico quando
querem depreciar alguém. O transtorno histriônico de personalidade é
caracterizado por um comportamento colorido, dramático e extrovertido,
enfim, sempre exuberante. Está classificado no 2º. grupo dos transtornos
de personalidade, onde estão os casos que apresentam comportamento
com tendência à dramaticidade, apelação e emoções que se expressam
intensamente. Tendem a exagerar seus pensamentos e sentimentos,
apresentam acessos de mau humor, lágrimas e acusações sempre que
percebem não ser o centro das atenções, quando não recebem elogios e
aprovações. Por outro lado, frequentemente são pessoas animadas e
dramáticas, tendem a chamar as atenções sobre si mesmas e podem de
início, devido ao seu entusiasmo, encantar as pessoas com as quais travam
conhecimento. Personalidade histriônica é sinônimo de personalidade
histérica e para tanto a personalidade histriônica buscam atrair as luzes dos
refletores ela necessita representar sempre um papel interessante, mesmo
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que isso custe o mal estar de outras pessoas e ainda que essas outras
pessoas sejam entes queridos. Quando não chama atenção pela doença, o
faz através do papel de mártir, de sofredora. A representação teatral como
vítimas, menosprezadas, coitadinhas, enfim, esse papel de “a grande
sofredora desinteressada” tem o nome de messianismo.
Uma das marcas mais características das pessoas com Transtorno da
Personalidade Histriônica é tentar controlar as outras pessoas através da
manipulação emocional ou sedução. Por causa disso, e depois de algum
tempo, eles tendem afastar os amigos com as exigências de constantes.

Transtorno da Personalidade Paranóide A característica essencial


do distúrbio é um padrão invasivo de desconfiança e suspeita quanto aos
outros, de modo que seus motivos são interpretados como malévolos.
Este padrão tem início no começo da idade adulta e está presente em uma
variedade de contextos.

Os indivíduos com o transtorno supõem que as outras pessoas os


exploram, prejudicam ou enganam, ainda que não exista qualquer
evidência apoiando esta ideia. Eles suspeitam, com base em poucas ou
nenhuma evidência, que os outros estão conspirando contra eles e que
poderão atacá-los subitamente, a qualquer momento e sem qualquer
razão.
Estes indivíduos costumam acreditar que foram profunda e
irreversivelmente prejudicados por outra(s) pessoa(s), mesmo que para tal
não existam evidências objetivas. Eles preocupam-se com dúvidas
infundadas quanto à lealdade e confiabilidade de seus amigos ou colegas,
cujas ações são minuciosamente examinadas em busca de evidências de
intenções hostis.

Qualquer desvio percebido na confiabilidade ou lealdade serve para


apoiar suas suposições básicas. Eles sentem-se tão perplexos quando um
amigo ou colega lhes demonstra lealdade que não conseguem confiar ou
acreditar. Quando enfrentam dificuldades, esperam ser atacados ou
ignorados por amigos e colegas.

Os indivíduos com este transtorno relutam em ter confiança ou intimidade


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com outras pessoas, pelo medo de que as informações que compartilham
sejam usadas contra eles (Critério A3). Eles podem recusar-se a responder
a perguntas pessoais, afirmando que as informações "não são da conta de
ninguém".

Eles leem significados ocultos, humilhantes e ameaçadores em


comentários ou observações benignas. Por exemplo, um indivíduo com
este transtorno pode interpretar um engano genuíno cometido por um
balconista como uma tentativa deliberada de enganá-lo no troco, ou pode
interpretar uma observação bem-humorada e casual feita por um colega
de trabalho como um sério ataque a seu caráter.

Elogios frequentemente são mal interpretados (por ex., um cumprimento


por uma nova aquisição é interpretado como uma crítica a seu egoísmo;
um elogio por uma conquista é interpretado como uma tentativa de forçá-
lo a um desempenho maior e melhor). Eles podem interpretar uma oferta
de auxílio como uma crítica por não estarem fazendo o suficiente por
conta própria.

Os indivíduos com este transtorno guardam rancores persistentes e


relutam em perdoar os insultos, ofensas ou deslizes dos quais pensam ter
sido vítimas.

Pequenos deslizes causam grande hostilidade, e os sentimentos hostis


persistem por muito tempo. Uma vez que estão constantemente
vigilantes quanto às intenções nocivas dos outros, eles acham, muito
frequentemente, que seu caráter ou reputação foram atacados ou que de
alguma forma foram menosprezados.

Seu contra-ataque é rápido e reagem com raiva aos insultos percebidos.


Os indivíduos com este transtorno podem ser patologicamente ciumentos,
frequentemente suspeitando da fidelidade de seu cônjuge ou parceiro
sexual, sem qualquer justificativa adequada.

Eles podem coletar "evidências" triviais e circunstanciais para apoiarem


suas crenças ciumentas. Desejam manter um completo controle de
relacionamentos íntimos para evitar traições, podendo constantemente
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questionar o paradeiro, as ações, intenções e fidelidade do cônjuge ou
parceiro.

O Transtorno da Personalidade Paranoide não deve ser diagnosticado se


o padrão de comportamento ocorre exclusivamente durante o curso
de Esquizofrenia, Transtorno do Humor Com Aspectos Psicóticos, ou
outro Transtorno Psicótico, ou se é decorrente de efeitos fisiológicos
diretos de uma condição neurológica (por ex., epilepsia do lobo temporal)
ou de outra condição médica geral (Critério B).

Características e Transtornos Associados


Os indivíduos com Transtorno da Personalidade Paranóide são, em geral,
pessoas de difícil convivência, e com frequência enfrentam problemas
com relacionamentos íntimos. Suas desconfianças e excessiva hostilidade
podem ser expressadas em discussões agressivas, queixas recorrentes ou
afastamento silencioso e visivelmente hostil.

Como são hipervigilantes para possíveis ameaças, eles podem comportar-


se de maneira reservada, velada ou desviante e parecer "frios" e sem
sentimentos de ternura. Embora possam parecer objetivas, racionais e
não-emocionais, estas pessoas exibem, mais frequentemente, uma
labilidade afetiva, com predomínio de expressões hostis, obstinadas e
sarcásticas.

Sua natureza combativa e desconfiada pode provocar uma resposta hostil


dos outros, o que então serve para confirmar suas expectativas originais.
Uma vez que os indivíduos com Transtorno da Personalidade
Paranóide não confiam nos outros, eles têm uma necessidade excessiva
de autossuficiência e um forte sentido de autonomia.

Eles também precisam ter um alto grau de controle sobre as pessoas à sua
volta. Esses indivíduos frequentemente são rígidos, críticos em relação aos
outros e incapazes de colaborar, embora tenham grande dificuldade em
aceitar críticas a eles mesmos.

Eles podem culpar os outros por suas dificuldades. Em vista de sua rapidez
para contra-atacar em resposta às ameaças que percebem à sua volta,

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25
podem ser litigantes e frequentemente se envolver em disputas legais. Os
indivíduos com este transtorno tentam confirmar suas noções negativas
pré-concebidas envolvendo pessoas ou situações que encontram,
atribuindo motivações malévolas aos outros, que na verdade não passam
de projeções de seus próprios temores.

Eles podem apresentar fantasias grandiosas e irrealistas fracamente


encobertas, em geral estão atentos a temas de poder e hierarquia e
tendem a desenvolver estereótipos negativos de outros, particularmente
de grupos populacionais distintos.

Atraídos por formulações simplistas do mundo, eles frequentemente


evitam situações ambíguas. Estes indivíduos podem ser percebidos como
"fanáticos" e formar "cultos" ou grupos estreitamente fechados com
outros que compartilham seu sistema de crenças paranoides.

Particularmente em resposta ao estresse, os indivíduos com este


transtorno podem vivenciar episódios psicóticos muito breves (durando
de minutos a horas). Em alguns casos, o Transtorno da Personalidade
Paranóide pode aparecer como antecedente pré-mórbido do Transtorno
Delirante ou da Esquizofrenia.

Os indivíduos com este transtorno podem desenvolver um Transtorno


Depressivo Maior e estar em risco aumentado para Agora
fobia e Transtorno Obsessivo-Compulsivo. Frequentemente ocorrem
Abuso ou Dependência de Álcool ou de outra substância. Os Transtornos
da Personalidade concomitantes mais frequentes parecem ser
os Transtornos da Personalidade Esquizotípica, Esquizóide, Narcisista,
Esquiva e Borderline.

Características Específicas à Cultura, à Idade e ao Gênero


Alguns comportamentos influenciados pelo contexto sociocultural ou
circunstâncias de vida específicas podem ser erroneamente rotulados
como Paranóide e até mesmo ser reforçados pelo processo de avaliação
clínica.

Os membros de grupos minoritários, imigrantes, refugiados políticos e

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econômicos ou indivíduos de diferentes bagagens étnicas podem
apresentar comportamentos reservados ou defensivos, devido à falta de
familiaridade (por ex., barreiras linguísticas ou falta de conhecimento de
regras e regulamentos) ou em resposta a uma negligência ou indiferença
percebida da parte da sociedade majoritária.

Esses comportamentos, por sua vez, podem gerar raiva e frustração nas
pessoas que lidam com esses indivíduos, desta forma estabelecendo-se
um círculo vicioso de desconfiança mútua, que não deve ser confundido
com Transtorno da Personalidade Paranóide. Alguns grupos étnicos
também exibem comportamentos relacionados à cultura, que podem ser
erroneamente interpretados como paranoides.

O Transtorno da Personalidade Paranóide pode manifestar-se pela


primeira vez na infância e adolescência, por uma tendência a ficar
solitário, fracos relacionamentos com seus pares, ansiedade social, baixo
rendimento escolar, suscetibilidade excessiva, pensamentos e linguagem
peculiares e fantasias idiossincráticas. Essas crianças podem parecer
"esquisitas" ou "excêntricas" e provocar zombaria. Em amostras clínicas,
este transtorno parece ser diagnosticado com maior frequência em
homens.

Prevalência
A prevalência relatada do Transtorno da Personalidade Paranóide é de
0,5-2,5% na população geral, 10-30% em contextos de internação
psiquiátrica e 2-10% em ambulatórios de saúde mental.

Padrão Familial
Existem algumas evidências de maior prevalência do Transtorno da
Personalidade Paranóide em parentes de provados
com Esquizofrenia crônica e de um relacionamento familial mais específico
com o Transtorno Delirante, Tipo Persecutório.

Diagnóstico Diferencial
O Transtorno da Personalidade Paranóide pode ser diferenciado
de Transtorno Delirante, Tipo Persecutório, Esquizofrenia, Tipo
Paranóide e Transtorno do Humor Com Aspectos Psicóticos porque esses

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transtornos são caracterizados por um período de sintomas psicóticos
persistentes (por ex., delírios e alucinações).

Para que haja um diagnóstico adicional de Transtorno da Personalidade


Paranóide, o Transtorno da Personalidade deve ter estado presente antes
do início dos sintomas psicóticos e persistir quando os sintomas psicóticos
estiverem em remissão. Quando um indivíduo tem um Transtorno
Psicótico crônico do Eixo I (por ex., Esquizofrenia) precedido por
um Transtorno da Personalidade Paranóide, este deve ser registrado no
Eixo II seguido da expressão "Pré-Mórbido", entre parênteses.

O Transtorno da Personalidade Paranóide deve ser diferenciado de uma


Alteração da Personalidade Devido a uma Condição Médica Geral, na qual
os traços emergem devido aos efeitos fisiológicos diretos de uma condição
médica geral sobre o sistema nervoso central.

Ele também deve ser distinguido de sintomas que podem desenvolver-se


em associação com o uso crônico de substâncias (por ex., Transtorno
Relacionado à Cocaína, Sem Outra
Especificação). Finalmente, ele deve ser distinguido também de traços
paranóides associados com o desenvolvimento de deficiências físicas (por
ex., um prejuízo auditivo).

Outros Transtornos da Personalidade podem ser confundidos com


o Transtorno da Personalidade Paranóide, por terem certas
características em comum. Portanto, é importante distinguir esses
transtornos com base nas diferenças em seus aspectos característicos.

Entretanto, se um indivíduo tem características de personalidade que


satisfazem os critérios para um ou mais Transtornos da
Personalidade além do Transtorno da Personalidade Paranóide, todos
podem ser diagnosticados.

O Transtorno da Personalidade Paranóide e o Transtorno da


Personalidade Esquizotípica compartilham os traços de desconfiança,
distanciamento interpessoal e ideação paranóide, mas o Transtorno da
Personalidade Esquizotípica também inclui sintomas tais como
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pensamento mágico, experiências perceptivas incomuns e pensamento e
discurso esquisitos.

Os indivíduos com comportamentos que satisfazem os critérios para


Transtorno da Personalidade Esquizóide freqüentemente são percebidos
como estranhos, excêntricos, frios e distantes, mas geralmente não
possuem ideação paranóide proeminente.

A tendência dos indivíduos com Transtorno da Personalidade Paranóide a


reagir com raiva a estímulos menores também é vista nos Transtornos da
Personalidade Borderline e Histriônica. Entretanto, esses transtornos não
estão associados, necessariamente, com desconfianças invasivas.

Os indivíduos com Transtorno da Personalidade Esquiva também podem


relutar em confiar em outras pessoas, porém mais por causa do medo de
sentirem embaraço ou serem considerados inadequados do que por medo
das intenções maldosas dos outros. Embora um comportamento
antissocial possa estar presente em alguns indivíduos com Transtorno da
Personalidade Paranóide, ele geralmente não é motivado por um desejo
de obter vantagens pessoais ou explorar os outros, como no Transtorno
da Personalidade Antissocial, porém se deve, mais frequentemente, a um
desejo de vingança.

Os indivíduos com Transtorno da Personalidade Narcisista podem às vezes


apresentar desconfianças, retraimento ou afastamento social, mas estes
derivam principalmente do medo de que sejam reveladas suas falhas ou
imperfeições.

Os traços paranoides podem ser adaptativos, particularmente em


ambientes ameaçadores. O Transtorno da Personalidade Paranóide deve
ser diagnosticado apenas quando esses traços são inflexíveis, mal
adaptativos e persistentes e causam prejuízo significativo ou sofrimento
subjetivo.

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Síndrome mista de ansiedade e depressão, A Síndrome ansio-depressiva
trata-se de condição caracterizada pela associação de sintomas depressivos
e ansiosos. É importante ressaltar que nesse caso nenhuma das duas
síndromes (depressiva e ansiosa) é grave o suficiente para individualmente
constituir um único diagnóstico, denominando-se, então, o quadro de
distúrbio misto de depressão e ansiedade.

É uma importante entidade clínica, dado a dificuldade do seu diagnóstico


correto devido a multiplicidade de sintomas possíveis de estarem
presentes, bem como ao potencial de desfechos graves como o suicídio.

Como se identifica?

A base para o diagnóstico é a detecção da associação de sintomas


depressivos com sintomas de estados ansiosos. O indivíduo passa a
apresentar uma angústia intensa, não consegue ficar quieto, caminha de
um lado para o outro, desespera-se. Esses são os mais comuns sintomas
ansiosos. Associam-se a estes os sintomas orgânicos verificados nos estados
ansiosos, tais como tremores, cansaço fácil, sensação de falta de ar ou
asfixia, batedeira no peito ou coração acelerado, suor excessivo, mãos frias
e suadas, boca seca, tonteira, ânsia de vômitos, diarreia, desconforto
abdominal, ondas de calor, calafrios, micção frequente, dificuldade para
engolir, sensação de “bolo na garganta”, dentre outros.

As manifestações depressivas mais frequentes são a tristeza excessiva,


melancolia, choro fácil ou frequente, apatia e indiferença com as coisas (ex:
“tanto faz como tanto fez”), sensação de falta de sentimento, de tédio,
aborrecimento crônico, maior irritabilidade especialmente com situações
corriqueiras que usualmente não incomodavam a pessoas (ex: ruídos,
vozes, pessoas), desespero, desesperança.

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Associam-se a estes sintomas depressivos acima diversos outros, como
desânimo, redução da vontade, insônia ou sono excessivo, redução ou
aumento do apetite, redução do apetite sexual, diminuição da resposta
sexual (disfunção erétil, orgasmo retardado ou ausência de orgasmo),
incapacidade de obter prazer em várias esferas da vida. Também surge
ideação negativa, pessimismo em relação a tudo, ideias de arrependimento
e culpa, ruminações com mágoas passadas, ideias de morte, desejo de
desaparecer, dormir para sempre.

Nota-se prejuízo nas atividades cotidianas, devido principalmente ao déficit


de atenção e concentração, redução da capacidade de memória,
dificuldade para tomar decisões, sentimento de baixa autoestima, de
insuficiência, incapacidade, vergonha e autodepreciarão.

Como é abordada esta Síndrome?

Diante do exposto percebe-se a ampla gama de sintomas e possíveis


apresentações da síndrome, o que por vezes dificulta e retarda o correto
diagnóstico e consequente instituição de tratamento adequado.
Lembre-se, somente seu médico poderá aconselhá-lo na abordagem desta
condição.

Fonte:

Dalgalarrondo P. Síndromes ansiosas. In: Dalgalarrondo P. Psicopatologia e


semiologia dos transtornos mentais. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000:188
– 189.

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Resumo

O estudo da personalidade envolve diferentes campos da psiquiatria e


psicologia, recebendo influências da antropologia, sociologia, filosofia e,
atualmente, mais do que nunca, da biologia e da genética. Este trabalho tem como
objetivo o estudo dos fatores biológicos envolvidos na determinação dos traços de
personalidade e de seus distúrbios, citando contribuições dos diversos campos da
psiquiatria, com uma ênfase no modelo dimensional de Cloninger e col. do
temperamento e caráter e suas aplicações para o estudo do comportamento
humano.

Unitermos: Personalidade, Neurotransmissores, Psicobiologia

Introdução

Gordon Alport definiu a personalidade como “uma organização dinâmica, dentro


do indivíduo, daqueles sistemas psicofísicos que determinam seus ajustamentos
únicos ao ambiente”. O termo “organização dinâmica” enfatiza o fato de que
personalidade está constantemente se desenvolvendo e mudando, embora, ao
mesmo tempo, exista uma organização ou sistema que une e relaciona os vários
componentes da personalidade. O termo “psicofísico” lembra que a personalidade
não é nem exclusivamente mental nem exclusivamente neural. A organização
envolve a operação do corpo e da mente, inextrincavelmente fundidos em uma
unidade pessoal. A palavra “determinam” deixa claro que a personalidade é
constituída por tendências determinantes que desempenham um papel ativo no
comportamento do indivíduo: “ A personalidade é alguma coisa e faz alguma
coisa... Ela é o que está por trás de atos específicos e dentro do indivíduo”.

É amplamente aceito que a personalidade se desenvolve através da interação


de disposições hereditárias e influências ambientais. Do ponto de vista estrutural, a
maioria dos autores concordam que a personalidade consiste de temperamento,
caráter e inteligência. Resumidamente, o temperamento reflete as contribuições
biológicas e o caráter reflete as contribuições culturais e sociais para a
personalidade. A inteligência influencia tanto os traços constitucional e social e
modifica as funções da personalidade em uma totalidade. As funções básicas da
personalidade são sentir, pensar e incorporar estes em comportamentos
intencionais.

Para Kurt Schneider, “A personalidade compreende os sentidos, as tendências


não corpóreas e a vontade. Esses três aspectos com certa razão, isoladamente.”.
Com uma grande importância conceitual, separa “no ser psíquico individual, dentre
inúmeras características particulares”, três complexos de propriedades: a
inteligência, a vida dos sentimentos e impulsos corpóreos (vitais) e a
personalidade. Wang e col. complementam afirmando que, “a partir desta visão, o
indivíduo é constituído de três partes: personalidade, funções cognitivas e
sentimentos e instintos vitais que estão em íntimas relações recíprocas”.

Theodore Millon, citado por Gunderson col., declarou que a personalidade


consiste de modos de funcionamento psicológico arraigados, difusos, resistentes e
habituais que caracterizam o estilo de um indivíduo. Nas palavras de Millon, “dada
uma continuidade no equipamento biológico básico, e uma faixa estreita de
experiências para aprender alternativas comportamentais, a criança desenvolve um
padrão distintivo de características que estão fortemente enraizadas, não podem
ser facilmente erradicadas e penetram em cada faceta de seu funcionamento. Em

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32
resumo, estas características são e essência e a soma da sua personalidade, sua
maneira automática de perceber, sentir, pensar e comportar-se”.

Portanto, segundo Millon, quando falamos de um padrão de personalidade,


estamos nos referindo a essas maneiras de funcionamento intrínsecas e
penetrantes que emergem de toda a matriz de história do desenvolvimento do
indivíduo e que agora caracterizam suas percepções e seus modos de lidar com o
seu ambiente.

Nenhum grupo demográfico está imune aos transtornos de personalidade (TP).


Estima-se que a prevalência para estes transtornos na população geral varie de 11
a 23 %, dependendo da severidade do comprometimento requerido para o
diagnóstico. Estes indivíduos apresentam prejuízos a longo prazo em sua
capacidade para trabalhar e amar e tendem ser menos educados, solteiros,
toxicômanos, desempregados e apresentam dificuldades nos relacionamentos
conjugais. Ainda mais, vários perpetradores de crimes violentos ou não, assim
como a maioria dos internos de penitenciárias, apresentam um transtorno de
personalidade.

Por definição, um transtorno de personalidade desenvolve-se já na infância ou


na adolescência, permanece relativamente imutável ao longo da vida do indivíduo e
constitui o seu modo habitual de ser. O transtorno de personalidade leva a algum
grau de sofrimento (angústia, solidão, sensação de fracasso pessoal, dificuldades
nos relacionamentos); contudo, este sofrimento pode se tornar aparente apenas
tardiamente em sua vida. Wang e col. descrevem também que o conceito
desenvolveu-se a partir da observação de criminosos, conotando freqüentemente
um caráter pejorativo nas suas sinonímias: psicopatia, sociopatia, personalidade
dissocial ou anti-social, insanidade moral entre outros. Sonenreich e col. propõem
que “o diagnóstico de Personalidades Patológicas pode ter sido justificado pela
necessidade de situar condutas anormais, em geral anti-sociais, praticadas por
pessoas sem doenças qualificadas, que as tornem incapazes de entender a
natureza de seus atos ou de controla-los”.

Em psiquiatria, aproximadamente metade de todos os pacientes apresentam


um transtorno de personalidade, freqüentemente em comorbidade com transtornos
do Eixo I. Os fatores de personalidade interferem com a resposta ao tratamento de
todas as síndromes do Eixo I e aumentam a incapacitação pessoal, a morbidade e a
mortalidade destes pacientes. Transtornos de personalidade são fatores
predisponentes para vários transtornos psiquiátricos, incluindo abuso de
substâncias, suicídio, transtornos do humor, transtorno do controle dos impulsos,
transtornos alimentares e ansiosos.

Por estes e vários outros motivos o estudo da personalidade, desde sua


descrição histórica até os modelos neurobiológicos e psicológicos atuais, tem
importância na prática clínica dos hospitais e ambulatórios. A dificuldade no manejo
dos casos que apresentam alterações significativas do funcionamento e convívio
diário, dos pacientes em relação ao seu meio (externo e interno), pode ser
facilitado pelo conhecimento dos diversos modelos sobre a personalidade ou dos
seus transtornos e alterações.

Este trabalho tem como objetivo descrever principalmente os modelos


neurobiológicos (e psicobiológicos) sobre o temperamento, caráter, motivação,
traços e definições sobre a personalidade e contribuições da psicologia e psicanálise
para este área da psiquiatria.

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O Kaplan & Sadock´s Comprehensive Textbook of Psychiatry (seventh edition)
descreve um modelo que engloba níveis filogenéticos hierárquicos do aprendizado e
os relaciona com o desenvolvimento ontogenético do temperamento, caráter e
conseqüentemente da personalidade. Alguns termos que foram traduzidos para a
realização deste trabalho merecem ser detalhados. Para as dimensões do
temperamento temos harm-avoidance, novelty seeking, reward dependence e
persistence, os quais foram traduzidos respectivamente como: esquiva (evitar
danos), exploratório (busca de novidades), dependência por recompensa (ou
gratificação) ou dependente e persistência. Nas dimensões do caráter temos self-
directedness, cooperativeness e self-transcendent, que foram traduzidos
respectivamente como: auto-direcionamento, cooperatividade e auto-
transcendência. Também temos que especificar os termos proposicional e
procedural, correspondentes às palavras propositional e procedural
respectivamente, que serão utilizadas para descrever as formas de memórias e de
aprendizado para o modelo neurobiológico do temperamento e caráter.

Evolução Histórica do Conceito – Tipologias Humanas ou Tipos de


Personalidade

A primeira tipologia desenvolvida na história da medicina e da psicologia foi a


resultante das concepções da escola hipocrática-galênica. Os escritos do médico
Hipócrates de Cós (cerca de 460-377 a.C.) propunham a visão de que o corpo
humano contém quatro humores essenciais – fleuma, bile amarela, bile negra e
sangue - que eram secretados por diferentes órgãos, possuíam diferentes
qualidades e variavam de acordo com as estações do ano. Nesse sentido, todas as
questões médicas repousam sobre a teoria dos quatro elementos do filósofo pré-
socrático Empédocles (500-430 a.C.), a saber: água, terra, ar e fogo. O cérebro era
considerado como sendo a sede da vida e seu funcionamento normal exigia um
equilíbrio entre os humores. Colp, cita o exemplo de que um excesso de fleuma
levaria a uma forma de demência, a bile amarela causaria a raiva maníaca e a bile
negra causaria a melancolia. Os aspectos psicológicos mais característicos dos
quatro temperamentos são: Sangüíneo, Fleumático ou Linfático, Colérico ou Bilioso
e Melancólico ou Atrabiliário. Esta teria sido a primeira tentativa de explicar as
diferenças de temperamentos e personalidades, dando início, portanto, a um
incessante estudo de classificações, tipologias e teorias, que se prolonga até a
atualidade.

Dentre os importantes filósofos da época, Platão (427-347 a.C.) dividia a alma


em três partes: racional, apetitiva (desejos e ganância) e espiritural-afetiva. A
loucura ocorria quando a alma apetitiva perdia a influência sobre a alma reacional
ou quando uma perturbação divina da alma produzia um comportamento
destrutivo. Aristóteles (384-322 a.C.), discípulo de Platão, foi o primeiro a
realmente descrever os afetos de desejo, raiva, medo, coragem, inveja, alegria,
ódio e pesar.

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O conceito de transtorno de personalidade remonta ao século XIX. Pinel (1754-
1826) descreveu o quadro de manie sans délire em 1809, cuja característica era o
prejuízo das funções afetivas, particularmente instabilidade emocional e tendência
dissocial, sem prejuízo da função intelectual e cognitiva. Tal concepção também
aparece nos escritos de Esquirol sobre as monomanias afetivas e instintivas, em
1838.

Também no final do século XIX e início do século XX, podemos descrever uma
teoria de doença mental descrita por dois psiquiatras franceses, Benedict-Augustin
Morel (1809-1873) e Valentin Magnan (1835-1916), na qual salienta a
hereditariedade como um importante fator no desenvolvimento das doenças
mentais. Afirmavam que a predisposição poderia ativar-se lentamente e se
transformar em uma doença pela transmissão repetitiva de pai para filho ou por
ação de estímulos externos. Colp cita o psiquiatra italiano Cesare Lombroso (1836-
1909), que em seus escritos O Homem Delinqüente, de 1876, e A Mulher
Criminosa, de 1893, postulava que os criminosos representavam um fenômeno de
degeneração biológica que podia ser identificado com base na aparência.

Em 1835, Prichard, citado por Rutter, apresentou a descrição da “insanidade


moral”, generalizando a concepção de Pinel. Maudsley, em 1874, falou da “privação
congênita de senso moral”. O termo psicopatia foi introduzido por Koch em 1891,
este autor afirmava que “até mesmo nos piores casos as irregularidades não seriam
equivalentes a um distúrbio mental”, referindo-se a este último como os casos de
insanidade e idiotia. Seu conceito de “inferioridades psicopáticas” envolvia a
maioria das doenças mentais “não-psicóticas” bem como o que atualmente
chamamos de transtorno de personalidade ou psicopatia.

Kurt Schneider publicou, em 1923, a monografia Personalidades Psicopáticas,


que ainda hoje é citada como guia para a compreensão do tema. Escreveu que “as
personalidades anormais são variações de uma faixa média que se tem em mente.
Decisivo é o critério do termo médio, não uma norma de valor; Entre as
personalidades anormais e os estados a serem classificados como normais há
sempre transições sem limite algum”. Das personalidades anormais distingue como
personalidades psicopáticas “aquelas que sofrem com sua anormalidade ou que
assim fazem sofrer a sociedade. Ambas as espécies que cruzam. Cientificamente, o
único conceito essencial é o de personalidade anormal no qual está incluído o
conceito de personalidade psicopática”. Procura também, “em princípio”, distinguir
rigorosamente as personalidades anormais das psicoses ciclotímicas e
esquizofrênicas “que, com boas razões, são hipoteticamente mórbidas”.

Schneider descreveu dez tipos de personalidade: hipertímicos, depressivos,


inseguros de si (com os subtipos ansioso e obsessivo), fanáticos, necessitados de
valorização, lábeis de humor, explosivos, frios de sentimentos, abúlicos e astênicos.
Ele acentuou que descreveu os tipos predominantes e não as categorias distintas; a
superposição entre os vários tipos é freqüente.

Sigmund Freud, citado por Hall e col., foi provavelmente o primeiro teórico a
enfatizar os aspectos desenvolvimentais da personalidade e em particular o papel
decisivo dos primeiros anos do período de bebê e da infância como formadores da
estrutura de caráter básica da pessoa. Complementam que, para Freud, a
personalidade já estaria muito bem formada pelo final do quinto ano de vida e que
o desenvolvimento subseqüente era praticamente só a elaboração dessa estrutura
básica. Observando seus pacientes, chegou à conclusão de que suas explorações
mentais os levariam de volta a experiências da infância inicial que pareciam

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decisivas para o desenvolvimento de uma neurose mais tarde na vida (“A criança é
o pai do Homem.”).

Freud diz que “as pulsões sexuais atravessam um complicado curso de


desenvolvimento e só em seu final `o primado da zona genital´ é atingido. Antes
disso há várias `organizações pré-genitais´da libido – pontos em que ela pode ficar
fixada e aos quais retornará, na ocorrência de repressão subseqüente
(`regressão´)”. Conforme completa Dalgalarrondo, para a psicanálise as “fixações”
infantis da libido e a tendência à regressão (a estes `pontos´ de fixação) acabam
por determinar tanto os diversos tipos de neuroses, como o perfil de personalidade
do adulto. Particularmente importante, na concepção freudiana, é a trama
estrutural inconsciente de amor, ódio e temor de represália em relação aos pais, o
complexo de Édipo. Assim, a personalidade do adulto forma-se pela introjeção
(sobretudo inconsciente) dos relacionamentos que se estabelecem no interior das
relações familiares, em particular da criança pequena com os seus pais, e desses
com ela.

Conforme escrevem Hall e col., para Carl Gustav Jung, a personalidade total,
ou a psique, consiste em vários sistemas diferenciados mas interrelacionados.Os
principais são o ego, o inconsciente pessoal e seus complexos, e o inconsciente
coletivo e seus arquétipos, a anima e o animus, e a sombra. Além desses sistemas
interdependentes, existem as atitudes de introversão e extroversão e as funções do
pensamento, do sentimento, da sensação e da intuição. Finalmente, existe o self,
que é o centro de toda a personalidade. Weiner e col. falam da fase de 1906 a
1914, em que Jung esteve fortemente envolvido com Freud e com o movimento
psicanalítico, posteriormente renunciou à presidência da Associação Psicanalítica
Internacional. Sonenreich refere-se à presença de Jung “na frente da sociedade
psiquiátrica e da revista de psiquiatria nazista em 1938” como um fator negativo “
não somente pelo que o nazismo significou para o mundo inteiro, mas também
especificamente pelas posições psiquiátricas nazistas, pelo tratamento criminoso
dado aos doentes mentais”.

Segundo Dalgalarrondo, uma das biotipologias mais marcantes na história da


psicopatologia foi a do psiquiatra alemão Ernest Kretschmer. Servindo-se
principalmente da ectoscopia, ou seja, da inspeção morfológica externa, da
antropometria e de outros recursos complementares, Kretschmer começa por
distinguir, no que concerne à arquitetura corporal, três tipos fundamentais: o
leptossômico (astênico, em suas formas extremas), o pícnico e o atlético. Melo
escreve que ao lado destes, Kretschmer veio a descrever ainda um quarto grupo
algo heterogêneo e a que denominou tipos displásicos especiais. Neste grupo
estariam incluídos indivíduos que, por algumas características comuns, lembrassem
determinadas síndromes endócrinas. Segundo Melo, seriam os chamados
“eunucóides de grande crescimento”, “ os acromegalóides”, com ou sem gigantismo
e turricefalia (crânio em torre), os obesos, virilóides, hipoplásticos, etc..
Investigando um “ vasto material de enfermos mentais internados”, Kretschmer
pôde concluir: 1º) que há uma forte prevalência dos tipos leptossômico e atlético
entre os doentes diagnosticados de esquizofrenia; 2º) que há forte prevalência do
tipo pícnico entre os doentes diagnosticados de psicose maníaco-depressiva; 3º)
que são freqüentes os displásicos entre os esquizofrênicos e 4º) que são raros os
displásicos entre os maníacos-depressivos. Melo completa que a partir daí passou a
descrever, no domínio dos caracteres anormais, fronteiriços, as duas maneiras de
ser antagônicas, a que denominou respectivamente – esquizóide e ciclóide. A
primeira seria observada nos indivíduos de hábito astênico, atlético e displásico, ao
passo que a segunda pertenceria especificamente aos pícnicos. Acaba, portanto,
por isolar os temperamentos esquizotímico e ciclotímico, de cujos traços

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psicológicos específicos defluiriam, a seu ver, os sintomas clínicos da esquizofrenia
e psicose maníaco-depressiva.

Interesse citar para este trabalho que, em relação à inteligência, Kretschmer


encontra-se entre os que preferem abster-se de incluí-la no grupo dos
componentes disposicionais da personalidade.

Na atualidade, encontramos diversos problemas com o sistema categórico dos


transtornos da personalidade codificados no Manual Diagnóstico e Estatístico de
Transtornos Mentais (DSM), desde a primeira edição publicada em 1952 até a
quarta (DSM-IV) e atual edição de 1994. Gunderson e col. comentam que, embora
o DSM tente ser ateórico, os transtornos da personalidade do DSM-IV na verdade
derivam de quatro estruturas teóricas bastante diferentes: dinâmica, de traço,
biológica e sociológica. Os autores completam afirmando que “o desenvolvimento
de um sistema de classificação que sintetize as forças destes modelos continua um
grande desafio empírico e conceitual”.

Em seu artigo de revisão, Trull propõe que uma alternativa para estes
problemas categóricos seria através do estudo dos modelos dimensionais de
classificação (descreve o modelo de Livesley das 18 dimensões, o modelo dos sete
fatores de Cloninger e o modelo de traços de personalidade dos cinco fatores).
Segundo o autor, os modelos dimensionais fornecem resultados mais confiáveis,
ajudam-nos a compreender a heterogeneidade da sintomatologia, a falta de limites
bem definidos entre os diagnósticos categóricos (do DSM-IV por exemplo), e
refletem de forma mais acurada as achados científicos concernentes à distribuição
dos traços de personalidade e ao comportamento mal adaptativo.

Em uma das primeiras e mais importantes tentativas de encontrar correlação


entre os transtornos de personalidade maiores e alterações neurofisiológicos,
Cloninger esboçou três dimensões de personalidade independentes e hereditárias,
cada uma associada com a atividade de um neurotransmissor. Comportamento
exploratório (busca de novidade) estava associado com baixa atividade
dopaminérgica basal; comportamento de esquiva (evitar danos) com alta atividade
serotoninérgica e comportamento de dependência por recompensa (dependente),
com baixa atividade noradrenérgica basal. Essas tendências foram usadas para
discriminar muitos (embora não todos) transtornos de personalidade. A persistência
tem emergido como uma quarta dimensão herdada, com distintas correlações
psicobiológicas, e três dimensões do caráter foram distinguidas daquelas do
temperamento, conforme estudaremos no decorrer do trabalho. Portanto, dentro da
estrutura teórica biológica para o estudo da personalidade, o autor descreve
didaticamente o modelo dimensional dos setes fatores proposto por Cloninger e col.

Em nosso meio, Fuentes e col. traduziram o Inventário de Temperamento e


Caráter – ITC (Temperament and Character Inventory) para a pesquisa dos setes
fatores da personalidade. Realizaram um estudo visando um processo de adaptação
do ITC para a língua portuguesa, considerando que o inventário foi desenvolvido
em uma cultura diversa da brasileira. Os autores concluíram que os resultados
apresentam uma boa qualidade e confiabilidade da versão em português.
Entretanto, colocaram em dúvida a consistência de alguns dos subfatores do
caráter, provavelmente devido às diferenças culturais que “impõem dificuldades na
doação de conceitos universais, pois são traços cuja determinação depende
grandemente do ambiente”. Consideram a possibilidade dos determinantes
biológicos terem menor variabilidade que os culturais, justificando a concordância
dos estudos do temperamento realizados em diversos países.

Iridologia psicoterapêutica Método vetorial Marcos Viviano Dias PhD.


37
Temperamento

 Nascimento: 4 de abril de 1944 (72 anos),


 Estados Unidos
 Obras: Feeling good, mais
 O estudo da personalidade envolve diferentes campos da psiquiatria e
psicologia, recebendo influências da antropologia, sociologia, filosofia
e, atualmente, mais do que nunca, da biologia e da genética. Este
trabalho tem como objetivo o estudo dos fatores biológicos envolvidos
na determinação dos traços de personalidade e de seus distúrbios,
citando contribuições dos diversos campos da psiquiatria, com uma
ênfase no modelo dimensional de Cloninger e col. do temperamento e
caráter e suas aplicações para o estudo do comportamento humano.
Transtornos da Personalidade no modelo psicobiológico de Cloninger

 Cloninger tem sido eficaz na compreensão da personalidade e


desenvolvimento da personalidade ao longo três fases.
 O primeiro foi um período em que ele se concentrou no temperamento
e que considerou o personalidade poderia ser conceituada em termos de
diferenças individuais na percepção do sensações físicas.
 Na expansão segunda etapa ocorre, e começa a considerar o eu como
combinação de temperamento e caráter, os componentes que viria a
dualismo corpo-mente. o caráter corresponderia aos processos
cognitivos que regulam os instintos emocionais básicas.
 No terceiro período, o mais recente e o mais criticado mas também o
mis elevado, Cloninger refere-se à "consistência de ser", que Ela
envolve a integração do corpo, mente e espírito. do distúrbio de
personalidade da Consistência que é definido como a unidade funcional
em todos aspectos do ser humano

O trabalho pioneiro de Alexander Thomas e Stella Chess deu início ao estudo


moderno do temperamento nas crianças com o New York Longitudinal Study.
Conceituaram o temperamento como componente estilístico (“como”) do
comportamento. Entretanto, os conceitos modernos de temperamento enfatizam
seus aspectos emocionais, motivacionais e adaptativos. Especificamente quatro
Iridologia psicoterapêutica Método vetorial Marcos Viviano Dias PhD.
38
traços principais foram identificados: esquiva (evitar danos), exploratórios (busca
de novidades), dependência por recompensa (ou gratificação) e persistência. Estes
quatro temperamentos são considerados atualmente como dimensões
independentes, geneticamente determinadas, que ocorrem em todas as
combinações fatoriais possíveis, ao invés de se excluírem mutuamente.

Distinção entre Temperamento e Caráter

As quatro dimensões do temperamento humano correspondem intimamente


àquelas observadas em outros mamíferos, como roedores ou cachorros. Os
múltiplos níveis observados na filogênese das habilidades de aprendizado dos
animais, desde os invertebrados até o Homem, indicam que o aprendizado
apresenta múltiplos componentes e processos que estão hierarquicamente
organizados e interagem extensivamente através do desenvolvimento. O Quadro 1,
elaborado por Cloninger e col., apresenta um modelo hierárquico do aprendizado,
relacionando os níveis filogenético e cognitivo.

Quadro 0. Modelo Hierárquico do Aprendizado.

Idade humana
Nível cognitivo Nível filogenético
(modal) em anos
Inventivo
VII Homo sapiens > 34
Imaginação
Interpretação
VI Hominídeos 20 a 34
simbólcia
Construção
V Grandes primatas 13 a 19
formal
Concreto
IV Mamíferos 6 a 12
Lógico
Emoção
III Répteis 2a5
integrada
Associações Anfíbios e Peixes
II 1a2
sensitivo-motoras vertebrados
Reflexos
I Invertebrados <1
sensitivo-motores

Especificamente, temperamento e caráter são conceituados com base em dois


tipos de memória e aprendizado: procedural e proposicional. O temperamento (ou o
“core emocional” da personalidade) abrange a memória procedural, que é regulada
pelo sistema córticoestriatolímbico, primariamente as áreas corticais sensoriais,
amígdala, o caudado e o putâmen. A memória procedural está por trás do
aprendizado associativo e envolve o processamento perceptual pré-semântico de
informação visuoespacial e de conteúdo afetivo. O aprendizado proposicional
abrange as funções cognitivas maiores da abstração e simbolização. Estes dois
sistemas de memória e aprendizado podem ser separados funcionamento. Por
exemplo, indivíduos com Doença de Parkinson, caracterizada por acometimento
estriatal, exibem déficits no aprendizado procedural, mas não no proposicional. Em
contraste, pacientes com síndrome amnésica, caracterizada por lesões no lobo
temporal medial, apresentam déficits no aprendizado proposicional mas não no
procedural.

Em outras palavras, o temperamento é definido como tendências emocionais e


de aprendizado herdadas, as quais são a base para a aquisição de traços de

Iridologia psicoterapêutica Método vetorial Marcos Viviano Dias PhD.


39
comportamento automáticos (com conteúdo emocional), observáveis precocemente
e que são relativamente estáveis durante o período da vida do indivíduo.

As quatro dimensões (esquiva, exploratório, dependente e persistente) têm se


mostrado, repetidas vezes, serem universais nas diferentes culturas, grupos étnicos
e sistemas políticos nos cinco continentes. Resumindo, estes aspectos da
personalidade são chamados de “temperamento” porque elas são herdados,
observáveis precocemente na infância, relativamente estáveis no tempo, preditivos
de comportamentos em adolescentes e adultos e uniformes nas diferentes culturas.
O Quadro 1, elaborado por Cloninger e col., resumo o contrastante grupo de
comportamentos que distinguem os externos das quatro dimensões.

O quadro 2 resume um modelo neurobiológico compreensivo sobre o aprendizado


em animais e que está sistematicamente relacionado à estrutura do temperamento
humano. Os termos aplicados (e traduzidos) são utilizados na observação e aferição
dos diversos comportamentos animais, sendo, portanto, apenas aproximações de
comportamentos mais complexos (e do temperamento) dos humanos.

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40
Esquiva (evitar danos)

A esquiva, conforme define Cloninger e col.,envolve uma tendência herdada


para a inibição do comportamento em resposta a sinais de punição e frustração
(pela ausência de recompensa). O mesmo autor descreve que elevados índices de
esquiva são observados como medo de incertezas, inibição social, timidez com
estranhos, rápida fatigabilidade e preocupações pessimistas na antecipação dos
problemas (mesmo em situação que não preocupam outras pessoas). As vantagens
adaptativas seriam a cautela e o planejamento cuidadoso quando os prejuízos são
possíveis de ocorrer. As desvantagens ocorrem quando a possibilidade de danos e
prejuízos é improvável mas torna-se antecipada levando uma inibição não
adaptativa e ansiedade.

Pessoas com níveis baixos desta dimensão de temperamento são zelosas,


corajosas, enérgicas, sociáveis e otimistas, mesmo em situações que preocupam a
maioria das pessoas. A vantagem destas características é uma confiança frente a
perigos e incertezas, levando e esforços otimistas e enérgicos com pouco ou
nenhum estresse. As desvantagens estão relacionadas à falta de resposta ao perigo
ou um otimismo desmedido com conseqüências potencialmente severas quando os
prejuízos são prováveis de acontecerem.

A psicobiologia do temperamento de esquiva é complexa. Em estudos animais,


projeções serotoninérgicas ascendentes do núcleo dorsal da rafe até a substância
negra inibem neurônios dopaminérgicos nigroestriatais e são essenciais para a
inibição condicionada da atividade após sinais de punição e frustração. Os
benzodiazepínicos desinibem a evitação passiva condicionada pela inibição
GABAergica de neurônios serotoninérgicos originados no núcleo dorsal da rafe. As
células serotoninérgicas anteriores do núcleo dorsal da rafe se misturam com a
células dopaminérgicas da área tegmental ventral e ambos os grupos inervam as
mesmas estruturas (gânglios da base, núcleo accumbens e amígdala), promovendo
influências dopaminérgicas e serotoninérgicas contrárias (opositoras) sobre a
modulação dos comportamentos de aproximação e aversão. Exemplificando,
indivíduos com altos índices de esquiva e de comportamento exploratório tendem a
Iridologia psicoterapêutica Método vetorial Marcos Viviano Dias PhD.
41
apresentar conflitos de aproximação e aversão, conforme pode ser observado nos
ciclos de compulsão alimentar e purgação em pacientes com bulimia. Em geral,
altos índices de esquiva predispõem os indivíduos para ansiedade, depressão e
baixa auto-estima. Um tratamento antidepressivo eficiente diminui os escores de
esquiva, entretanto indivíduos com escores elevados deste temperamento são
preditivos de pouca resposta aos antidepressivos, incluindo drogas tricíclicas e
inibidores seletivos da recaptura de serotonina.

Nelson e col.29, descreveram uma correlação inversa entre os escores da


dimensão do temperamento esquiva e receptores plaquetários do tipo 5-
hidroxitriptamina 2a (5-HT ).

Estudos com Tomografia por Emissão de Pósitrons (PET) no National Institute


of Mental Health (NIMH) com 18F-deoxiglicose (FDG), realizados em 31 adultos
voluntários (saudáveis) durante a aplicação de tarefas simples, contínuas e de
performance, mostraram que a esquiva estava associada com aumento da
atividade no circuito anterior paralímbico, especificamente na amígdala direita e
ínsula, no córtex orbitofrontal direito e no córtex préfrontal medial esquerdo. Este
padrão de ativação corresponde bem às projeções terminais serotoninérgicas da
rafe dorsal.

Exploratório (busca de novidades)

O temperamento exploratório reflete uma tendência herdada para a iniciação


ou ativação de um desejo de aproximação em resposta a novos estímulos,
aproximação para estímulos de recompensa, evitação ativa de estímulos
condicionados de punição e habilidade para esquiva de punição não-condicionada.
Todos estes quatro comportamentos, hipoteticamente, fazem parte de apenas um
sistema herdado de aprendizado. Podem ser observados como uma atividade
exploratória frente a novos estímulos'9, impulsividade, extravagância frente a
pistas de recompensa e evitação ativa de frustrações. Indivíduos com níveis
elevados de temperamento exploratório são ativos, curiosos, tornam-se facilmente
entediados, impulsivos, extravagantes e desordenados. As vantagens neste caso
seriam a exploração entusiástica de estímulos novos e pouco familiares, com
potencial para a originalidade, descobertas e recompensas. As desvantagens seriam
um aborrecimento fácil e freqüente, impulsividade excessiva, explosões de ira e
com relacionamentos volúveis. Pessoas com baixos níveis de temperamento
exploratório são reservadas, deliberadas, parcimoniosas, estóicas, reflexivas e com
tolerância para a monotonia.

As projeções dopaminérgicas mesolímbicas e mesofrontais têm um papel


crucial para a ativação de cada aspecto do comportamento de exploração em
animais3. Por exemplo, lesões de depleção dopaminérgica no núcleo accumbens ou
do tegumentum ventral levam à negligência de novos estímulos ambientais e
reduzem os comportamentos espontâneo e investigatório3. Estudos com humanos
mostram que indivíduos com risco para desenvolver a Doença de Parkinson
apresentam baixos escores pré-mórbidos para a dimensão exploratória, mas não
para as outras dimensões da personalidade, salientando a importância da dopamina
na ativação do comportamento prazeroso. O início e a manutenção da
hiperatividade, comer compulsivo, hedonismo sexual, dependência ao álcool,
tabagismo e outros abusos de substâncias estão associados com escores elevados
na dimensão exploratória. Indivíduos com altos escores também apresentam
aumento da atividade metabólica (durante a aplicação de teste de performance
contínua) no PET em regiões do córtex do cíngulo e caudado anterior. Também está
associado à diminuição da atividade no córtex préfrontal esquerdo, incluindo a
região préfrontal medial associada a um aumento da atividade em indivíduos com

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42
escores elevados na dimensão de esquiva. Estes dados sugerem que o córtex
préfrontal medial pode ser um importante sítio no processamento de conflitos de
aproximação-evitação.

Pessoas com altos escores nesta dimensão também apresentam maior


sensibilidade a sedativos e estimulantes. Tornam-se facilmente sedadas com os
benzodiazepínicos e excessivamente estimuladas com anfetaminas, levando a uma
deterioração no processamento das informações. A associação do aumento da
atividade estriatal com o temperamento exploratório está especificamente
relacionada com as altas densidades do transportador dopaminérgico, sugerindo
portanto que esta dimensão de temperamento envolve um aumento da recaptura
de dopamina nos terminais pré-sinápticos, conseqüentemente necessitando de
freqüentes estímulos para manter os níveis de ativação dopaminérgicos pós-
sinápticos.

Segundo Bardo e col.30, a monoaminooxidase tipo B (MÃO B) está envolvida


no metabolismo de vários neurotransmissores, incluindo a dopamina. Há uma
tendência desta dimensão de temperamento a vários comportamentos pela busca
de estímulos prazerosos, incluindo o tabagismo, o que poderia explicar a freqüente
observação de baixa atividade plaquetária da MÃO B. O tabagismo tem o efeito de
inibir a atividade da MÃO B nas plaquetas e cérebro.

Juckel e col.19, estudando e dependência de intensidade de potenciais


evocados (através do processamento cortical de diferentes intensidades de
estímulos) e traços de personalidade, observou uma correlação positiva deste
parâmetro com a dimensão exploratória do temperamento. Entretanto, propõem
que uma forte dependência de intensidade (do componente auditivo evocado -
N1/P2) estaria relacionada a uma baixa neurotransmissão serotoninérgica central.

Dependência por recompensa (dependente)

A dependência por recompensa reflete uma tendência herdada para a


manutenção de um comportamento em resposta a estímulos de recompensa social.
Pode ser observado como sentimentalidade, sensibilidade social, aproximação e
dependência da aprovação de outros. Indivíduos com escores elevados nesta
dimensão de temperamento são tenros (delicados), sensíveis, socialmente
dependentes e sociáveis. Uma das maiores vantagens adaptativas para este caso é
a sensibilidade frente a estímulos sociais que facilitam os relacionamentos afetivos
bem como uma capacidade de cuidado genuíno para com os outros. A desvantagem
está relacionada a uma susceptibilidade e perda de objetividade freqüentemente
encontradas em pessoas socialmente dependentes.

As projeções noradrenérgicas, provenientes do locus ceruleus, e


serotoninérgicas, da rafe medial, estão relacionadas ao condicionamento por
recompensa. O locus ceruleus e a rafe medial estão no mesmo nível posterior do
tronco cerebral, e ambos os grupos de células monoaminérgicas inervam estruturas
importantes na formação de associações pareadas, como o tálamo, o neocórtex e o
hipocampo. Estudos neuropsicológicos mostram que o lobo temporal anterior
decodifica "sinais sociais", como por exemplo imagens faciais e gestos sociais.
Níveis elevados de dependência por recompensa estão associados com um aumento
da atividade no tálamo, o que é consistente com as propostas sobre a importância
das projeções serotoninérgicas para o tálamo, provenientes da rafe medial, na
modulação da comunicação social. Também há uma associação de hipercortisolemia
em pacientes com escores elevados deste traço de temperamento e melancolia

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43
(depressão), o que não se observa em indivíduos não deprimidos desta dimensão
de temperamento.

Persistência

Reflete uma tendência herdada para a manutenção de um comportamento


apesar da presença de frustração, fadiga e reforço intermitente. Pode ser
observada como diligência, determinação, ambição e perfeccionismo. Pessoas
altamente persistentes são trabalhadoras, perseverantes e com uma forte ambição
para atingir objetivos com tendência para intensificar seus esforços frente a uma
recompensa antecipada e perceberem a fadiga e a frustração como um desafio
pessoal.

Altos escores para esta dimensão do temperamento são adaptativos quando as


recompensas são intermitentes mas as contingências permanecem estáveis.
Quando as contingências mudam rapidamente, a perseveração se torna mal
adaptiva. Indivíduos com escores baixos são indolentes, inativos, instáveis e
erráticos; eles tendem a desistir facilmente quando confrontados com a frustração,
raramente se empenham para realizações maiores e manifestam pouca
perseverança mesmo em resposta a recompensas de aparecimento intermitente.

A persistência pode ser medida objetivamente pelo efeito de extinção de um


reforço intermitente (PREE). Este efeito significa a persistência ou o aumento da
resistência à extinção do comportamento após um reforço (estímulo) intermitente.
Trabalhos recentes realizados em roedores mostraram que a integridade do PREE
depende de projeções hipocampais até o núcleo accumbens. Esta projeção
glutaminérgica pode ser considerada um "curto circuito" do sistema de inibição para
o sistema de ativação comportamental, ou seja, converte um sinal condicionado de
punição em um sinal de recompensa antecipada. Esta conexão provavelmente é
comprometida em humanos após lesões do córtex orbitomedial, as quais devem ter
um "efeito anti-persistência" específico com benefícios terapêuticos para alguns
pacientes obsessivos-compulsivos severos. A cingulotomia bilateral, que reduz
somente a dimensão relacionada à esquiva, é menos efetiva na redução de
comportamentos compulsivos e persistentes do que a cingulotomia combinada com
lesões orbitofrontais. Blair descreve a "sociopatia adquirida" após lesões do córtex
orbitofrontal, como conseqüência do comprometimento dos sistemas executivos
emocionais que permitem um controle sobre os sistemas cerebrais que respondem
à ameaça.

Motivação

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44
Sobrevivência e reprodução são os principais instintos para todas as espécies
animais, em humanos podem ser expressas através de seus derivados vivenciais,
as emoções. Em contraste ao limitado espectro motivacional dos instintos básicos,
as emoções apresentam um poder motivacional independente que as fazem não
somente o principal sistema volitivo para os seres humanos, mas também os
processos da personalidade que dão significado à existência humana4.

Os quatro traços de temperamento: esquiva, exploratório, dependente e


persistente, com as suas respectivas emoções primárias: medo, raiva, aproximação
e ambição, podem ser observadas precocemente durante o desenvolvimento.
Segundo Cloninger e col.4, as pesquisas com crianças tem mostrado que durante
os primeiros meses de vida o medo e a raiva se diferenciam da disposição para o
distress (uma tendência a se tornarem facilmente perturbados e excitados
autonomicamente). Neste período, caracterizado por mudanças ativas na
organização dos circuitos neuronais e na densidade das sinapses, especialmente
nas áreas corticais frontal, temporal e límbica, há o aparecimento de várias outras
funções complexas e sociais do comportamento humano. Talvez estas novas
funções estejam arranjadas juntamente a uma organização precoce das disposições
comportamentais e emocionais duradouras descritas neste trabalho como traços de
temperamento.

O temperamento envolve uma disposição relativamente pequena de emoções


associadas às necessidades básicas do indivíduo (por exemplo segurança), assim
chamadas motivações primárias. Medo e raiva excessivos, associados ao
temperamento, monopolizam a motivação e tomam a personalidade alterando sua
percepção, aprendizado e comportamento de uma forma tendenciosa. Entretanto,
sob condições normais, assim que as necessidades de sobrevivência são
alcançadas, os objetivos de uma personalidade com um desenvolvimento normal
mudam para incluir não somente a integridade do self físico, mas também do self
mental (por exemplo a auto-estima) e de várias emoções e metas sociais (por
exemplo vergonha, orgulho e empatia). Estas são chamadas de motivações
secundárias, sociais ou de crescimento. Estas emoções secundárias estão
intimamente e etiologicamente relacionadas ao desenvolvimento do caráter.
Especificamente, as emoções básicas como o medo, raiva, repulsão e excitação são
transformadas em emoções secundárias, mais complexas e predominantemente
positivas, como o amor, empatia, compaixão e disposição. Esta transformação
ocorre através da interação de conceitos internalizados associados ao caráter com
as emoções básicas associadas ao temperamento. Apesar de alguns componentes
básicos do caráter se desenvolverem precocemente na vida, como a confiança e a
confidência, a completa diferenciação self-objeto ("eu" versus o "não-eu"),
aproximadamente entre 18 meses e 3 anos, estabelece o estágio para o total
desenvolvimento dos traços de caráter e das emoções secundárias.

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45
Uma motivação anormal (desviante e imatura) deriva de duas ou três
necessidades (excessivas e monopolizadoras) emocionais elementares associadas a
ameaças à sobrevivência e integridade física. Em contraste, uma motivação
amadurecida se desenvolve assim que as necessidades básicas são alcançadas e o
indivíduo se encontra livre para vivenciar numerosas motivações secundárias que
levam ao crescimento. Isto explica a pobreza e inflexibilidade motivacional de um
transtorno de personalidade e contribui para a rica diversidade motivacional e
flexibilidade daqueles com uma personalidade amadurecida.

Caráter

Em contraste ao temperamento, que é principalmente herdado, o caráter é


"menos herdado" e é moderadamente influenciado pelo aprendizado social, pela
cultura e eventos casuais da vida únicos ao indivíduo.

Psicobiologia

O caráter (ou o núcleo conceptual da personalidade) abrange funções


cognitivas maiores reguladas pelo hipocampo e neocórtex (ou seja, abstração e
interpretação simbólica, lógica analítica e indutiva). Estas funções (também
chamadas de memória proposicional) são criticas para o processamento cognitivo
das percepções sensoriais e dos afetos regulados pelo temperamento, levando ao
desenvolvimento de conceitos sobre o self e o mundo externo. Três traços
principais de caráter foram distinguidos: auto-direcionamento, cooperatividade e
auto-transcendência. Quando completamente desenvolvidos, estes traços definem
uma personalidade madurab.

Auto-direcionamento quantifica a intensidade com a qual o indivíduo é


responsável, confiável, disponível, objetivo e auto-confidente. A característica mais
vantajosa destes indivíduos é que eles são realistas e efetivos, ou seja, eles são
capazes de adaptarem seu comportamento de acordo com seus objetivos,
escolhidos individualmente, baseados em uma avaliação realista dos fatos.
Indivíduos com baixos escores deste traço são culposos, impotentes,
irresponsáveis, pouco confiáveis, reativos e incapazes de definir e programar
objetivos e metas internamente, o que é freqüentemente desvantajoso para a
pessoa.

A importância do auto-direcionamento para a prática clínica seria que, baixos


escores para esta dimensão do caráter, corresponderia à característica comum de
todas as categorias dos transtornos de personalidade.

A cooperatividade quantifica a intensidade com a qual os indivíduos se


consideram partes integrantes da sociedade humana. Pessoas altamente
cooperativas são descritas como empáticas, tolerantes, com compaixão, protetoras
e cheias de princípios. Estas características são vantajosas em grupos de trabalho e
sociais mas não para indivíduos que preferem viver de uma maneira isolada. Baixa
cooperatividade abrange pessoas egocêntricas, intolerantes, críticas, pouco
prestadoras (inúteis), vingativas e com comportamento oportunista, com tendência
a olhar apenas para si próprios e insensíveis aos direitos e sentimentos alheios.
Baixos escores de cooperatividade contribuem substancialmente para o diagnóstico
de um transtorno de personalidade, principalmente quando associado a baixos
escores de auto-direcionamento.

A auto-transcendência quantifica a intensidade com a qual as pessoas se


consideram partes integrais do universo como um todo. Estes indivíduos são
espirituosos, despretensiosos, humildes e realizados (satisfeitos). Estes traços são
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46
adaptativamente vantajosos quando as pessoas são confrontadas com o
sofrimento, doenças ou morte, que são inevitáveis com o avançar da idade. São
desvantajosos na maioria das sociedades modernas, onde o idealismo, a modéstia
e a procura por significados através da meditação poderiam interferir com a
aquisição de riquezas e poderes. Pessoas com baixos escores são descritas como
práticas, conscientes de si próprios, materialistas e controladoras. Tais pessoas são
vistas como mais adaptadas às sociedades ocidentais devido à sua objetividade
racional e sucesso materialista. Entretanto, apresentam dificuldade em aceitar o
sofrimento, a perda do controle, perdas pessoais e materiais e a morte, o que leva
a problemas de ajustamento, principalmente com o avançar da idade. Baixos
escores desta dimensão do caráter foram associados a pacientes com vários
sintomas de transtorno de personalidade esquizóide, o que poderia ser útil para
diferenciá-lo do transtorno de personalidade esquizotípico, nos quais há uma
tendência para idéias e questões sobre "percepção extra-sensorial" e outros
aspectos da auto-transcendência.

O caráter amadurece em etapas progressivas, com saltos de incrementos desde


a infância até o final da fase adulta. O tempo e a taxa de transição entre os níveis
de maturidade são funções não-lineares relacionadas às configurações prévias do
temperamento, tendências culturais sistemáticas e eventos aleatórios da vida. O
desenvolvimento dos traços de caráter otimizam a adaptação do temperamento ao
ambiente reduzindo a discrepância entre as necessidades emocionais do indivíduo e
as pressões sociais. No Quadro 4 resumem-se as três principais dimensões do
caráter.

No Quadro 0, o caráter corresponde aos processos de lógica, construção,


avaliação e invenção de símbolos abstratos, os quais são baseados na
representação conceptual da informação e são bem desenvolvidos somente em
alguns humanos amadurecidos. Pacientes com Doença de Parkinson diferem de
outros no temperamento (possuem baixos escores pré-mórbidos de traço
exploratório) mas não no caráter. Estas observações clínicas e empíricas associam
o caráter a funções corticais superiores do sistema nervoso central. No Quadro 5,
elaborado por Cloninger e col., podemos observar as principais diferenças entre
temperamento e caráter.

Quadro 3. Descrição dos indivíduos com altos e baixos escores nas três
dimensões do caráter

Dimensão do Caráter Altas escores Baixos escores


Responsável Culposo
Disponível Sem objetivos
Auto-direcionamento Engenhoso Passivo
Disciplinado Indisciplinado
Com auto aceitação Desejoso
Tolerante Intolerante
Empático Insensível
Cooperatividade Protetor Egoísta
Compassivo Vingativo
Com princípios Oportunista
Imaginativo Convencional
Auto-transcendência Intuitivo Lógico
Consentido Desconfiado
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Espitituoso Materialista
Idealista Relativista

Quadro 4. Principais diferenças entre Temperamento (Aprendizado associativo


ou procedural) e Caráter (Aprentizado conceptual ou proposicional).

Propriedades Variáveis Temperamento Caráter


Nível de percepção Automático Intencional
Perceptual Conceptual
Forma de memória
Procedural Proposicional
Associativo Conceptual
Forma de aprendizado
Condicionado Insight
Papel do indivíduo sobre Passivo Ativo
a atividade mental Reprodutivo Construtivo
Sistema límbico Córtex temporal
Sistema cerebral
Striatum Hipocampo
Redes
Seqüências
interativas (esquema
Forma de representação de estímulo- resposta
conceptual) variando
mental variando com a
qualitativamente na
intensidade
configuração
Componentes etiológicos
40 - 60 % 15 - 40 %
Hereditariedade
Ambiente familiar 0% 30 - 35 %
Ambiente (aleatório) 40 - 60 % 25 - 55 %

Neurotransmissores

Os neurotransmissores certamente apresentam um papel na modulação dos


traços de algumas dimensões em indivíduos com transtornos de personalidade. A
serotonina, por exemplo, tem um importante papel na agressão ou impulsividade
(apesar de não ser exclusivo da serotonina) em pacientes com transtorno de
personalidade que desenvolvem estes comportamentos. A dopamina seria
importante nos sintomas positivos esquizotípicos relacionados às distorções
cognitivas e perceptuais e pode também contribuir para a origem do
comportamento agressivo. A noradrenalina e a vasopressina podem também estar
envolvidas na agressão e a acetilcolina pode influenciar uma sensibilidade ou
labilidade afetiva subjacente.

Certamente, todas as associações descritas acima são apenas simplificações


dos resultados de uma variedade de estudos, estes se utilizaram de diversas
metodologias e de grupos heterogêneos de indivíduos.

Serotonina

Este é o neurotransmissor mais estudado quando se fala da personalidade e de


seus transtornos: serotonina (5-hidroxitriptamina [5-HT]). Nos últimos 20 anos as
pesquisas vem sugerindo um importante papel para a 5-HT na agressão e
impulsividade, inicialmente com Asberg e col.36, estudando pacientes com
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48
tentativas letais e violentas de suicídio, depois com Brown e col.37, estes estudos
repetidamente revelaram que os níveis de serotonina estão inversamente
relacionados à agressão e/ou impulsividade. Portanto, quanto menor a
concentração de serotonina, maior a propensão para a agressão ou impulsividade.
Um dos principais aspectos da literatura é a consistência geral dos achados através
das diferentes amostras dos estudos e utilizando variados métodos para a obtenção
da função serotoninérgica.

Hollander e col.41, estudaram pacientes com transtorno de personalidade


borderline (TPB) após a administração de m-clorofenilpiperazina (m-CPP), um
agonista serotoninérgico parcial. Observaram que a administração de m-CPP
resultou em efeitos positivos significativos sobre os sintomas clínicos dos pacientes,
sugerindo, segundo os autores, uma disfunção serotoninérgica no TPB. Gardner e
col.42, não observaram uma ralação entre a concentração do ácido 5-
hidróxiindolacético no líquor e uma história de agressão em mulheres com TPB.

Dopamina e Noradrenalina

O estudo da dopamina e noradrenalina nos transtornos da personalidade não


recebeu a mesma atenção que a serotonina. Apesar dos índices destes três
neurotransmissores serem freqüentemente investigados simultaneamente,
geralmente os achados de relevância, especialmente na população com transtornos
de personalidade, concentram-se sobre a serotonina39.

Alguns dados clínicos sugerem uma relação positiva e direta entre a


noradrenalina e agressividade. A primeira evidência, segundo Coccaro39, estaria na
descrição dos efeitos "anti-agressividade" dos beta bloqueadores; a segunda estaria
relacionada à observação clínica de que o aumento da função noradrenérgica
central está associada com agitação e irritabilidade, particularmente em indivíduos
com transtorno de personalidade borderline; a terceira seria a correlação positiva
entre 3-metoxi-4hidroxifenilglicol (MHPG) no líquor e uma história de agressividade
em recrutas navais. Este mesmo autor cita dois estudos que demonstraram uma
redução do MHPG liquórico em indivíduos violentos, comparados a voluntários
saudáveis, e uma correlação inversa entre o MHPG plasmático e uma história de
agressão em um grupo de indivíduos com transtorno de personalidade.

Baseados na hipótese de que os indivíduos com transtornos de personalidade


borderline e esquizotípico podem desenvolver diferentes respostas afetivas,
cognitivas e perceptuais a estimulantes dopaminérgicos e noradrenérgicos, Schulz e
col.43, administraram doses de anfetamina para uma série de pacientes com
transtornos de personalidade e posteriormente descreveram suas respostas durante
algumas horas. Relataram que oito pacientes com transtorno de personalidade
borderline apresentaram uma maior sensibilidade comportamental a anfetamina
pois demonstraram um aumento do bem estar bem como um aumento global nos
escores psicopatológicos. Observaram também que metade dos indivíduos,
comparados com nenhum dos voluntários normais, foram rotulados como psicóticos
(transientes) durante o uso da anfetamina. Em um estudo de replicação envolvendo
16 indivíduos, Schulz e col.44, observaram que a piora global após a administração
de anfetaminas era típica de pacientes com uma comorbidade de transtorno de
personalidade borderline e esquizotípica. A melhora global era típica de sujeitos
diagnosticados apenas como borderlines sem a comorbidade do transtorno
esquizotípico, o que explicaria a inerente contradição na qual eles eram taxados
como tendo um aumento no bem estar bem como nos escores psicopatológicos.
Estes dados sugerem que existem importantes diferenças biológicas entre

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49
indivíduos com transtorno de personalidade borderline como uma função da
comorbidade com o transtorno esquizotípico.

Siever e col.34, 45, observaram que as concentrações plasmáticas e liquóricas


de ácido homovanílico (HVA) podem ser maiores em pacientes com transtorno de
personalidade esquizotípico do que em indivíduos saudáveis e outros pacientes com
transtornos de personalidade diferentes respectivamente, sugerindo uma disfunção
dopaminérgica central.

Contribuições da psicanálise e da etologia

Como um típico sistema complexo, o temperamento pode ser considerado


hierárquico e com a possibilidade de ser decomposto em subsistemas estáveis que
evoluíram seqüencialmente. Estudos etológicos também sugerem que a filogênese
do temperamento se inicia com o sistema de inibição do comportamento (esquiva
ou evitar danos) em todos os animais, depois acrescenta-se o sistema de ativação
(exploratório ou busca de novidade) em animais mais complexos e, posteriormente,
subsistemas para a manutenção do comportamento (dependência por recompensa)
em répteis e filós subsequentes22.

Os estudos em etologia também sugerem que o aprendizado conceitual ou


através do insight evoluiu após o aprendizado pré-conceitual envolvido no
temperamento. A partir destas observações podemos ampliar a teoria da
personalidade para o desenvolvimento de traços de caráter através de concepções
acerca do aprendizado conceitual.

Para Zimerman, é fácil perceber que o padrão de atividade do recém-nascido


revela acentuadas diferenças individuais entre os bebês, o que pode ser observado,
é evidente, quando são irmãos. Assim, um mesmo estímulo exterior mal pode tirar
um bebê de sua "fleuma", enquanto um outro bebê pode reagir de uma maneira
extremamente agitada; igualmente, são significativamente muito variáveis as
formas e duração das mamadas, o funcionamento do aparelho digestivo, o ritmo do
sono ou despertar, a maneira de chorar, etc. A fome e a dor são as sensações
corporais que mais freqüentemente provocam o pranto do bebê, o qual se constitui
em um sinal para que a mãe ocupe-se dele.

Não obstante isso, complementa o autor acima, "os modernos estudos


genéticos rejeitam como não sendo científicas as hipóteses de que haja uma
transmissão hereditária de características adquiridas de gerações anteriores, como
Lamark postulava e Freud tendia a acreditar, assim como também descartam a
noção de que para um determinado gene corresponderia uma característica
comportamental especificamente definida. Por outro lado, o mesmo rigor científico
dessas investigações tem demonstrado que existe, de fato, uma "predisposição
Iridologia psicoterapêutica Método vetorial Marcos Viviano Dias PhD.
50
constitucional inata", porém a mesma é passível de mudanças pelas influências
ambientais. Dizendo com outras palavras: a dimensão da potencialidade da criança
não é totalmente preestabelecida geneticamente; antes, trata-se de uma dimensão
potencial, ou seja, os potenciais da criança a serem desenvolvidos, dependerão, em
grande parte, da responsividade da mãe e do ambiente" 46.

Alguns estudos etológicos (estudo dos comportamentos espontâneos dos


animais, preferentemente em seu habitat natural) descritos por Zimerman46,
servem para mostrar a influência recíproca e complementar entre os fatores
genéticos e os ambientais. O fenômeno do imprinting (uma melhor tradução para o
português seria "moldagem") é um deles: com este nome, em 1935, o etólogo
austríaco K. Lorenz, por meio de estudos com aves, observou que, na ausência da
mãe, as patas nascidas em chocadeiras apegam-se e ficam fixadas ao primeiro
objeto móvel que encontram, e que isso se dá durante um período particularmente
sensível que dura cerca de 36 horas. Uma vez instalada, fica irreversível. Este
fenômeno repete-se de forma variável para cada espécie, porém conserva a
constância de que, fora do período sensível, o imprinting não mais acontece. Scott
em 1962, citado por Paiva e col.47, dá especial importância ao período crítico como
aquele mais propício à aprendizagem, sendo que podemos observar nos peixes,
insetos, pássaros e mamíferos.

Zimerman46 especula que este fenômeno de imprinting encontre uma


equivalência nas primeiras sensações corporais que acompanham a vida intra-
uterina do feto em gestação. Segundo o autor, não são poucos os autores,
psicanalistas ou não, atuais ou antigos, que ao longo do tempo têm postulado
teorias que expressam a convicção de que as reais condições uterinas da mãe,
notadamente a repercussão de seus estados emocionais e físicos, encontram uma
direta repercussão no feto.

Bion, citado por Zimcrman4'', "mesmo sem contar com os sofisticados recursos
da moderna tecnologia, vinha insistindo, principalmente na década de 70, na sua
conjetura especulativa quanto à existência de uma intensa vida psíquica fetal e,
indo mais longe, ele a estendia à influência quanto à moldagem já nas células
embrionárias, dos fatores uterinos, através de uma ressonância das flutuações dos
estados físicos da mãe. Bion afirmava, repetida e enfaticamente que essas
primitivas sensações corporais e, de certa forma, experiências emocionais, ficavam
impressas e representadas no incipiente psiquismo do feto, com ulteriores
manifestações no adulto, sob forma de enigmáticas e protéicas
psicossomatizações".

O bebê nasce num estado de neotenia, isto é, nasce prematuramente, no


sentido de que apresenta, em relação a qualquer espécie do reino animal, uma
prolongada deficiência de maturação neurológica, motora, que o deixa em um
estado de absoluta dependência e desamparo. Em contraste com a lentidão da
maturação motora, o desenvolvimento dos órgãos dos sentidos na criança é
relativamente precoce e rápido: ela começa a sentir calor e frio desde o
nascimento, a ouvir a partir das primeiras semanas e a olhar por volta do primeiro
mês.

Igualmente se impõe o registro dos estudos de Piaget, epistemólogo suíço que


estudou em profundidade o fato de que a evolução das capacidades sensoriais,
motoras e intelectuais de uma criança podem variar no ritmo e qualidade, porém
inevitavelmente obedecem a uma pré-determinada seqüência neurofisiológica.
Stubbe também descreve a teoria do desenvolvimento cognitivo de Piaget, o qual
estabeleceu os estágios de desenvolvimento dos processos cognitivos em quatro
etapas: 1) Estágio sensório-motor, do nascimento aos 2 anos; 2) Estágio pré-
Iridologia psicoterapêutica Método vetorial Marcos Viviano Dias PhD.
51
operacional, de 2 a 6 anos; 3) Operações concretas, de 6 anos até a adolescência e
4) Operações formais ou abstratas, da adolescência até a idade adulta.

"O desenvolvimento atual da neurociência está comprovando que os fatores


orgânicos relativos às sinapses neuronais e hemisférios cerebrais, exercem uma
clara e definida influência no psiquismo, tal como pode ser observado, com alguns
evidentes resultados positivos, com o uso adequado de neurolépticos e
antidepressivos da moderna psicofarmacologia. Da mesma forma, algumas
pesquisas recentes sobre os hemisférios cerebrais comprovam que algumas
pessoas têm uma tendência inata para o talento verbal, enquanto outras podem ter
falta dessa capacidade e serem aptas a habilidades manuais, criatividade artística,
ou são mais propensos para descargas afetivas, etc". Zimerman afirma que
podemos incluir uma especial capacidade inata da criança que é aquela que
consiste em uma "intuitiva" condição de "ler" as modulações afetivas expressadas
na face e na voz da mãe.

Zimerman46 conclui que "ninguém discorda do fato de que o bebê está a mercê
de estímulos de toda ordem - físicos e psíquicos; sensoriais e cinestésicos,
prazerosos e desprazerosos - sendo que ele não tem condições neurofisiológicas, e
muito menos egóicas, para distinguir se essas sensações corporais provém de
dentro ou fora dele, se deste ou daquele órgão. Assim, a criança, nesse transitório
estado de caos, não consegue descarregar para o mundo externo, através da
motricidade e da ação, este aumento e tensão que acontece no seu mundo interno.
Ela o faz por meio da linguagem corporal primitiva (choro, ricto doloroso, diarréia,
vômito, esperneio, etc.), de modo a mobilizar as pessoas que estão à sua volta
para cumprirem essa função de aliviar e processar as necessidades e o estado de
tensão insuportável".

Nemeroff, consagrado pesquisador no campo das ciências comportamentais e


da psiquiatria, afirma que "a distinção artificial entre o psicodinâmico e o
neurobiológico está sendo visivelmente demolida pela crescente evidência de que o
cérebro afeta o comportamento e o comportamento afeta o cérebro. Na verdade, a
psicanálise e a neurobiologia molecular simplesmente não são mutuamente
exclusivas, como também estão inexoravelmente ligadas".

Discussão

Cloninger, em seu livro "Teorias da Personalidade" pergunta: "Até que ponto a


personalidade é influenciada por fatores biológicos, tais como a hereditariedade?
Até que ponto a personalidade pode ser modificada pela aprendizagem? Em que
medida a infância é um período crítico para o desenvolvimento da personalidade, e
quanta mudança pode ocorrer na idade adulta?". A autora descreve as principais
questões tratadas pelas teorias da personalidade, as questões descritivas (das
diferenças individuais), dinâmicas (de adaptação e ajustamento, processos
cognitivos e sociedade) e do desenvolvimento (na criança, no adulto e as
influências biológicas).

Quanto à importância das influências biológicas para a personalidade, a autora


acima afirma que seria sensato sugerir que sérios desvios do aparelho biológico
normal podem, às vezes, causar tamanho dano à personalidade que passam a ser o
fator preponderante para se compreender uma determinada pessoa. Entre esses
fatores estariam as "desordens médicas com implicações psicológicas (por exemplo,
tumores cerebrais ou desequilíbrios hormonais)". Propõe uma solução cartesiana
afirmando que uma "teoria da personalidade abrangente deveria discutir a questão

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52
de quantos comportamentos desajustados são causados por fatores biológicos e
quantos se devem apenas a um desenvolvimento psicológico aberrante".

Tem havido um considerável grau de confirmação das predições teóricas


originalmente descritas em 1986 com os achados empíricos sobre a neuroanatomia,
neuropsicologia, neuroquímica e com a neurogenética. A ênfase original na
importância da neuromodulação dopaminérgica no comportamento exploratório, a
neuromodulação serotoninérgica da rafe dorsal na esquiva e as influências
noradrenérgicas na dependência por recompensa também tem sido reforçadas
pêlos estudos. Também, a psicobiologia de cada sistema envolve interações entre
múltiplos genes e múltiplos sistemas de neurotransmissores.

Herbst e col.52, por outro lado, contestam inclusive a validade do modelo


teórico dos sete fatores e suas correlações propostas para a genética do
temperamento (principalmente quanto aos sistemas serotoninérgico e
dopaminérgico). Em seu trabalho não encontraram nenhuma associação
significativa entre o polimorfismo do gene do receptor dopaminérgico tipo 4 (D4) e
o temperamento exploratório, bem como do sistema serotoninérgico (região
promotora do transporte de 5-hidroxitriptamina) com a esquiva.

A história da genética sobre a personalidade é um evento recente em


comparação aos estudos e descobertas em outros campos da medicina. Os
trabalhos atualmente disponíveis não permitem um entendimento completo das
influências genéticas no desenvolvimento do psiquismo humano. Sem dúvida, do
que se observou até os dias de hoje com gêmeos monozigóticos e dizigóticos
podemos concluir que estamos no caminho certo. Siever e col.54, em seu trabalho
sobre perspectivas psicobiológicas nos transtornos de personalidade, cita, além da
importância dos estudos com gêmeos, a relação familiar dos traços de
personalidade e seus transtornos. Seria no amplo espectro de influências culturais,
biológicas e sociais55, e nas dificuldades para separarmos a personalidade em
diversas estruturas e componentes interrelacionados, que estariam os obstáculos e
limites para o desenvolvimento de um modelo completo. Os modelos dimensionais,
conforme o dos sete fatores descrito neste trabalho, tentam fornecer contribuições
para o sistema de categorias de classificação (como o DSM-IV), mas, conforme
descrito anteriormente, continuam sendo um desafio empírico e conceitual.

Svrakic e col., citados por Cloninger e col.4, formularam um modelo


quantitativo do desenvolvimento normal e patológico das personalidades como um
sistema dinâmico e complexo que se auto organiza e é parcialmente moldado por
influências familiares e socioculturais. O modelo permite interações não-lineares
entre componentes etiologicamente distintos da personalidade. A personalidade,
como um sistema dinâmico multidimensional. abrange componentes operacionais
elementares (traços) organizados de forma interdependente que é crítica para a
realização de uma função particular. Tal sistema é caracterizado por regras
particulares de operação (por exemplo, os princípios de aprendizado associativo no
temperamento e aprendizado proposicional nas funções do caráter). Satisfeitos os
critérios acima, resulta então uma dinâmica não-linear que é característica de todos
os sistemas envolvendo o crescimento e o desenvolvimento na biologia,
neurociência, psicologia e sociologia. Tais sistemas dinâmicos multidimensionais
são geralmente chamados de sistemas adaptativos complexos. As correlações
observadas entre os múltiplos traços de personalidade podem ser usadas, por
exemplo, para explicar a organização espontânea dos tipos de personalidades;
estes tipos se desenvolvem de forma gradual, com sucessivos períodos de
estabilidade prolongada e interrompidas por rápidas transições.

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53
Para os autores acima, o desenvolvimento da personalidade é apresentado
como uma caminhada numa paisagem adaptativa, com duas ou mais montanhas
(representando altos valores adaptativos) separadas por vales (representando
baixos valores adaptativos). A aptidão é definida como a capacidade de produzir
mudanças na personalidade. Em geral, um sistema complexo submetido a
restrições responde a estas pela otimização da capacidade de adaptação (ou
aptidão), ou seja, por mudanças adaptativas na personalidade. Conforme a
mudança da personalidade é motivada pela otimização da adaptação, os indivíduos
tendem a se mover com maior probabilidade e rapidez para o lado de maior valor
adaptativo (ou seja, a montanha mais próxima). Uma vez que tenham alcançado o
pico, eles permanecem lá por período relativamente longo pois primeiramente
teriam que decrescer seu nível de adaptação (descer para o vale entre as colinas)
para encontrar uma com o pico mais elevado (de melhor adaptação). Este
desenvolvimento adaptativo é descrito como moldado em "U".

Bouchard escreve que as pessoas ajudam a criar seus próprios ambientes,


escolhendo e selecionando uma ampla gama de estímulos e eventos conforme o
seu genótipo. Esta visão coloca o ser humano como um organismo criativo para o
qual a oportunidade de aprender e experimentar novos ambientes amplifica os
efeitos do genótipo sobre o fenótipo.

Para o próprio Cloninger, o modelo dos sete fatores da personalidade fornece


uma estrutura útil para o total entendimento da psicobiologia das múltiplas
dimensões da personalidade humana. Pode também contribuir para as categorias
diagnosticas em termos de perfis multidimensionais que são relativamente estáveis
no seu desenvolvimento, assim como fornecer medidas quantitativas para o uso
tanto em pesquisas psicobiológicas quanto na prática clínica. De grande significado
clínico são as recentes replicações do achado de que este modelo da personalidade
prediz as diferenças individuais na resposta aos antidepressivos. Este achado leva a
um entendimento da personalidade para guiar a prática clínica, informando-nos
sobre a escolha de diferentes drogas e associações juntamente com a psicoterapia.

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55
I ridologia vetorial a Terapêutica do futuro!

O que é um vetor? É um segmento de reta orientado. Elemento de um


espaço vetorial. Vetor é um substantivo masculino que significa condutor
ou portador. Do latim “vectore”.
A palavra vetor pode ter diferentes acepções, dependendo da área do
conhecimento em que é empregada.
Na Medicina, na área da epidemiologia, vetor é todo ser vivo capaz de
transmitir um agente infectante (parasita, protozoário, bactéria ou vírus).
O vetor da doença de Chagas é o barbeiro, um inseto de hábitos noturnos.
O vetor do vírus da dengue e da febre amarela é o mosquito aedes aegypti.
Na Física, vetor é toda grandeza que só fica inteiramente determinada
quando é dado um número real que a mede numa dada unidade, uma
direção e um sentido.
Em Geometria, vetor é um raio que vai do foco ou de um dos focos de uma
curva a qualquer ponto da mesma curva.
Na matemática, na área de Cálculo Vetorial, vetor é o segmento de reta
orientado. É o conjunto de N quantidades que dependem de um sistema de
coordenadas n-dimensionais e que se transformam segundo leis bem
determinadas quando se muda o sistema.
Em Astronomia, vetor é um raio que indica a distância variável do centro
do Sol ao centro de um planeta.
Na área militar, vetor faz referência a um veículo que transporta carga
explosiva mais especificamente nuclear.
Em Informática, na área de programação, vetor é uma estrutura de dados
onde você armazena um conjunto ordenado de dados do mesmo tipo e se
refere a cada um deles por meio de um índice. São chamados também de
estrutura homogênea de dados.

Porém o que realmente nos interessa é seu uso na iridologia. O que passo
a descrever é resultado de uma década dedicada a pesquisa tanto na clínica
como na pesquisa diária e incansável.
A esse método dei o nome de iridologia psicoterapêutica vetorial.
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56
Este método permite desenvolver uma análise mais detalhada sobre as
manifestações e os indicativos apresentados pelas pessoas nas
somatizações de suas patologias. Com a gama de informações e
orientações, os participantes conseguem interpretar as informações
recebidas com uma visão mais holística, compreendendo uma linguagem
muitas vezes incompreendida do qual o corpo faz uso, tentando manifestar
sua doença física, emocional ou mesmo de alma para externar e amenizar
seu conflito interior. Com o estudo deste método ocular o participante
poderá aplicar esta excelente ferramenta para auxiliar os pacientes em seu
processo de cura.

O mapa vetorial divide a íris em 3 esferas e 3 vetores.


A primeira esfera é a esfera clinica a segunda é a esfera do temperamento
ao passo que a terceira é a esfera do distúrbio de personalidade.
Já os três vetores são:
Vetor mental
Vetor emocional
Vetor instintivo
Passamos a descrever cada um deles...
Vetor mental:
Corresponde à parte superior de ambas as íris e reporta para o lado
psíquico, podendo ser dividido em ativo ou passivo, sendo o lado ativo no
quadrante temporal de ambas as íris e o passivo no quadrante nasal de
ambas as íris.

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Vetor emocional

Corresponde à parte medial de ambas as íris e reporta para o lado


emocional, podendo ser dividido em ativo ou passivo sendo o lado ativo no
quadrante temporal medial de ambas as íris e o passivo no quadrante nasal
medial de ambas as íris.

Vetor instintivo
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Corresponde à parte inferior de ambas as íris e reporta para o lado dos
instintos da procriação da sobrevivência da espécie, podendo ser dividido
em ativo ou passivo, sendo o lado ativo no quadrante temporal inferior de
ambas as íris e o passivo no quadrante nasal inferior de ambas as íris. Outra
maneira de entender esse mapa é dividindo em Yin e Yang o aspecto
masculino e o feminino segundo a Medicina Tradicional Chinesa.

As 3 esferas:
A primeira esfera é a esfera clínica,

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Esta esfera reporta a depleção mineral e vitamínica além da falta de
oligoelementos essenciais e neurotransmissores que possam estar
causando desequilíbrios orgânicos ou emocionais.
Esfera do temperamento
Esta esfera nos fala do eu mais íntimo, o eu tímido, o eu submisso, o eu
dominante, o eu sedutor ou o eu controlador, cada um acompanhado de
sua psique correspondente.

Esfera do distúrbio de personalidade:


Esta esfera mostra tendências e não eminencias.
Os transtornos de personalidade são um grupo de doenças psiquiátricas em
que os traços emocionais e comportamentais de um indivíduo são muito
inflexíveis e mal ajustados. Esses distúrbios comprometem seriamente a
qualidade de vida dos pacientes, que sentem enorme dificuldade em
adaptar-se a determinadas situações e que, por isso, causam sofrimento e
incômodo a eles próprios e aos que estão por perto. Em nenhuma hipótese
a iridologia substitui tratamento psiquiátrico ou medicamentos, apenas
pode dar indícios, e ainda assim precisam ser mais estudados.
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Esta esfera traz a luz tendências como:
Histrionismo, (centro das atenções) a pessoa com tendências obsessivas ou
paranoides, esquizoide, depressivo, ansio-depressivo e psicopático. Vemos
nesta área também as manias, o indivíduo frio e calculista, ou sonhador
confuso e ausente. O eu pacifico tolerante ou resignado se mostra nesta
esfera.

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Aspectos clínicos de cada um dos vetores!
Quando há uma concentração de sinais no quadrante temporal superior de
uma ou mais íris porem dentro da zona pupilar isto representa um indivíduo
que sofre de tensão artéria baixa, com disfunção na produção de
noradrenalina e ACTH tem uma forte tendência a acidose e hipoglicemia.

Seguindo dentro do mesmo quadrante porem já na zona siliar, ou seja, na


esfera de temperamento observamos um indivíduo controlador, rígido e
racional. As pessoas com sinais iridológicos nesta área tendem a ser frios
calculistas e discriminantes.

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A última etapa deste vetor mostra a esfera de distúrbio de personalidade
que corresponde a pessoa julgadora obsessiva e paranoide.

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Seguindo encontramos o vetor mental passivo sob o lado nasal superior
onde se pode observar primeiro na esfera clinica a deficiência de endorfina
e serotonina que causam distúrbio no relógio biológico do sono.

Já na esfera do temperamento vemos o eu distante sonhador e confuso,


estes indivíduos em geral são crédulos, intuitivos e ausentes.

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Na sequência já na esfera do distúrbio de personalidade observa-se o
esquisiotipo, esquizoide.

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Sigam-me agora por favor para o vetor nasal sob a esfera clínica onde se vê
a depleção de Dopamina, Vasopressina, Deidrotestosterona o que pode
resultar em Calvície, déficit de atenção, psicose e esquizofrenia.

Ainda dentro deste vetor encontramos na esfera de temperamento o Eu


tímido- Dependente, inseguro, triste, amável protetivo acolhedor.

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Na última esfera deste vetor no distúrbio de personalidade observa-se o eu
depressivo, oral- Que em geral tem Incapacidade de dizer não.

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Vemos em seguida o vetor nasal inferior com características yin que esfera
clinica apresenta deficiência de Serotonina Cortisol e GABA- o que as vezes
desencadeia Distúrbio de ansiedade e síndrome de pânico.

Daí na esfera do temperamento neste mesmo vetor observamos o Eu


submisso- Pacífico, tolerante obediente, resignado ansioso.

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Na última esfera deste vetor a do distúrbio de personalidade encontra-se o
Ansio-depressivo, Dependente, evitante com tendência suicida.

Na sequência passamos para o vetor temporal da íris direita com


características Yang. Na esfera clinica apresenta deficiência de Adrenalina
Testosterona Estrógeno- o que resulta na maioria das vezes em problemas
de Próstata ovário.

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Observe a próxima esfera do temperamento onde se vê o Eu dominante-
Dinâmico, independente agressivo duro rebelde.

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E na última esfera deste vetor temporal inferior vemos a tendência
Antissocial, A margem da sociedade com chance de se tornar em situações
de crise um psicopata.

O último vetor que analisaremos é o vetor temporal médio da íris direita


onde se presencia no aspecto clinico a depleção da Ocitocina, Prolactina o
que pode resultar em problemas de Mama/útero.

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Chegando a esfera do temperamento correspondente a este vetor vemos o
Eu sedutor- Simpático, carismático, presunçoso, narcisista, Manipulador.

Finalizando o ultimo vetor temporal medial da íris direita temos na esfera


do desvio de personalidade, a pessoa Histriônica - centro das atenções, com
tendência a desenvolver mania.

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É importante lembrar que como a íris são em espelho toda a analise inverte
para a íris esquerda
Ou seja, tudo que vemos nos vetores nasais da íris direita passam para o
vetor temporal e vice-versa.

O ESTUDO

 PARA O ESTUDO FORAM FEITAS OBSERVAÇÕES EM 20 PACIENTES DE


IDADE ENTRE 32 E 65 ANOS NO PERIODO DE FEVEREIRO DE 2015 MARÇO
de 2016
 Foi usado uma câmera marca sony modelo dsc-h400 com aparelho iridofoto
da marca optiview.
 O estudo ainda não é concludente mais referências podem ser feitas.

O grau de relevância na presença dos sinais se mostrou mais eficaz na esfera


clínica do que na do temperamento e do desvio de personalidade como mostra o
gráfico a seguir.

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O Cronorichio e o Espacioriquio

Do Dr. Daniele Lo Rito e a idade dos traumas mais a suscetibilidade as noxas.


O Cronorichio, etimologicamente (cronos=tempo + richio=risco),e o
Espaciorichio significa tempo de risco,linha do tempo e espaço de risco ou
seja, épocas da vida onde o indivíduo está mais propenso a sofrer a ação
das noxas ou agentes agressores, tanto endógenos como externos, tal qual
ou como se fosse um “biorritmo” estampado na íris, mais precisamente na
região topográfica correspondente ao colarete ou Banda do Sistema
Nervoso Autônomo.

O Dr. Danielle Lo Rito, italiano, criou e desenvolveu este método inédito e


maravilhoso, observando que os fatos que marcaram a vida ficam
impressos na íris de forma indelével, servindo como informação para
melhor se entender o indivíduo, sendo um recurso precioso à disposição do
iridologista que usa a abordagem psicoemocional.

O método inédito foi criado e desenvolvido por Danielle Lo Rito (1993), que
observou que os fatos que marcam a vida ficam registrados na íris de forma
indelével, servindo como informação para melhor se compreender o ser
humano.
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É importante salientar que a metodologia que segue não tem ainda
comprovação científica embora tenha sido testada academicamente pelo
método científico duplo cego, ainda não são conclusivas. Entre tanto há
uma gama de teorias aceitas e ou suportadas em vários campos da
ciência. Talvez o mais famoso exemplo seja a teoria da evolução que é e
sempre foi uma teoria, mas jamais sendo desbancada, chegando a tomar
ares de fato.

De qualquer maneira eu gosto da frase de um colega Naturopata:


“Se algo promove a saúde e a cura já tem a aprovação de Deus”. Não
precisa aprovação da ciência.
Padre Paulo Wendling

“Pela análise da íris nós conseguimos analisar a idade do trauma e


observamos a extremidade da trança do S.N.A. (sistema nervoso
autônomo) nós conseguimos ler o tempo transcorrido. Parece pura
imaginação o fato que se possa conseguir ler a idade de um evento
traumático através da observação de uma estrutura física. Então o homem
questiona o porquê uma estrutura física pode levar consigo um sinal ligado
ao tempo e como seja possível que venha escrita. E' um problema não
resolvido e provavelmente permanecerá por muitos anos, devemos só
constatar que existe nexo preciso entre a borda da coroa ou trança do S.N.A
e o tempo. Aqui nós lemos o filme de nossa existência, o filme que nós
estamos vivendo por nosso agir e interagir com o mundo. ”
Dr. Celso Battello

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Na íris a hora do nascimento fica impressa no colarete como se fosse 12
horas no relógio, que corresponde ao ponto zero. Partindo deste ponto zero
e percorrendo a circunferência em sentido anti-horário a cada setor
compreendido no ângulo de 90º corresponderão 15 anos. A
semicircunferência 30 anos, a uma circunferência corresponderá 60 anos.
No caso de pessoas com mais de 60 anos inicia-se um novo ciclo.

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O que podemos aprender deste método no tempo?
a - a influência do tempo no homem físico e emocional
b - a vida pré-natal e seus traumas
c - o nascimento e sua modalidade
d - o laço entre o trauma e a enfermidade
e – O trauma ligados a própria existência
f – os ritmos ligados aos traumas não resolvidos
g – a ação terapêutica no tempo
h - a memória e a pele
i - eixo do stress
j – eixo imunológico
k - os sinais do tempo, codificados pela Iris

A direção do cálculo (anti-horário) é válida seja para a íris direita, seja para
a íris esquerda. Da experiência realizada se confirma que a direção anti-
horária, a correspondência entre os graus e anos é mais real, não excluindo
outra possibilidade de cálculo e de direcional idade. (Lo Rito, 1993)

Apresentando uma outra possibilidade...


Observe as fotos em seguida e tente perceber a semelhança entre os dois
colaretes da íris esquerda e da direita quando são invertidos.

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Isto apresenta uma outra possibilidade a de que se análise a íris direita em
sentido horário, mas a esquerda em sentido horário. Isto tem mostrado um
grau maior de assertividade em determinar a data dos traumas.

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Em uma ocasião observei na íris de um homem de 45 anos que estava muito
marcado a idade de 2 a 5 anos, lembro de ter comentado isso com ele. Era
perfil joia ou gema e os iridólogos sabem que este perfil é analítico,
sistemático, perfeccionista e costuma não acredita nas coisas sem que lhe
provem, pois é um perfil muito mental, para variar ele possuía o hemisfério
cerebral esquerdo o que reforça o perfil Joia e o torna mais incrédulo ainda.

Bem ele havia vindo apenas acompanhar a esposa na análise da Iris e


acabou fazendo meio a contragosto uma avaliação também. Sentado de
braços cruzados e queixo erguido, sua postura denunciava: não acredito no
que estas dizendo!

Quando mencionei o trauma sofrido dos dois aos cinco anos ele descruzou
os braços, porem permaneceu calado. Eu sabia que teria que usar todo meu
arsenal já que conhecia seu perfil. Neste momento observei um sinal agudo
nos rins, os anos de estudo em Medicina tradicional Chinesa com o Mestre
Li Hon Ki me foram úteis, pois rins representam medos estruturais em geral
ligados a mais tenra infância. Quando expliquei esta situação, ele colocou a
mão no queixo... Até então tudo o que eu havia dito sobre sua Iris era
questionado por ele, o problema de dislipidemia, o fígado muito marcado,
o anel de sódio e colesterol na periferia da Iris a fragilidade renal e assim
por diante. Mas bastou eu associar o trauma dos 2 aos 5 anos com medo
mórbido e ele se abriu: apesar da minha idade disse ele, nunca consegui
dormir de luz apagada, engoliu seco, os olhos marejaram, mas prosseguiu,
acontece que bem nesta época dos 2 aos 5 minha família tinha uma
governanta que me trancava no quarto e eu chorava até dormir.
O menino cresceu e se tornou um homem, mas o trauma estava lá
indelevelmente gravado em sua Iris.
Recomendei alguns florais, mas 50% da cura já residia no fato de reviver e
encarar o trauma, isto é um expediente psicológico da abordagem de Carl
G. Jung.
Iridologia psicoemocional – Marcos V. Dias
Alguns meses depois o telefone toca, era ele: “finalmente posso dormir de
luz apagada, minha esposa te agradece”.
Em outro atendimento eu observava o Cronorichio da iris de uma moça de
vinte e poucos anos, neste caso era perfil flor, muito emocional.

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Ela tinha duas pétalas desencontradas na íris direita (que representa a
figura masculina) na borda do colarete, (angulo de coloração e textura
diferente em volta da pupila) a idade do trauma era 9 anos. Depois de
explicar que na iridologia psicoemocional era possível identificar não o que
causou, mas quando aconteceu um trauma, mencionei que a idade era por
volta dos nove anos, foi o suficiente para as lágrimas rolarem pelo rosto,
ainda chorando ela me explicou que nesta idade havia sido violada por um

primo e ainda observou severamente: ninguém, nem meus pais nem meus
tios sabiam disso. Recomendei que procurasse um psicólogo competente
para auxiliá-la no processo de perdão, pois segundo o método Ray id a cura
passa pela porta do perdão.

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O s 5 padrões de relacionamento (por Denny Johnson)

Parece-me de todo um imenso desperdício o fato de a iridologia não ser


explorada, pois tem potencial para quase todas as áreas do conhecimento
humano.

Um exemplo disso são os padrões de relacionamento, me admira muito que


as agencias matrimoniais não tenham percebido o alcance desta
abordagem.

Na Iris do olho humano é possível identificar não só a personalidade e


aspectos comportamentais como também a maneira de nos relacionarmos
com os pais, o cônjuge ou com o sexo oposto. Até o momento foram
identificados 5 padrões de relacionamento. Observações aguçadas aliada a
uma boa anamnese serão fundamentais para lidarmos com casais.

• Padrão dos complementos


• Padrão amor e ódio
• Padrão dos semelhantes
• Padrão dos Corações Solitários
• Padrão de Mudança

Padrão dos complementos


Eles são opostos em tudo, inclusive no hemisfério cerebral e são justamente
estas diferenças que os fazem se completar.geralmente tem
relacionamentos mais duradouros. Ex.
Mulher, extrovertida,flor, HCD,num relacionamento com um homem
introvertido gema, HCE
Padrão Amor e Ódio

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É idêntico ao dos complementos exceto pelo hemisfério cerebral, são
diferentes em tudo e se complementam mas são homens com HCD e
mulheres com HCE. Ex.
• Mulher corrente introvertida HCE num relacionamento com um Homem
agitador extrovertido HCD

Padrão dos semelhantes


As pessoas portadoras deste padrão apresentam geralmente íris
semelhantes em quase tudo. Eles acabam por desenvolver um senso de
companheirismo muito grande ao partilharem quase sempre dos mesmos
gostos e aversões. Ex.
• Mulher, corrente, gema, HCE num relacionamento com Homem corrente,
gema, HCE

Padrão dos Corações Solitários


É idêntico ao padrão amor e ódio mas por não inverter o HC não conseguem
manter seus relacionamentos. Ex.
• Mulher corrente introvertida HCE num relacionamento com um Homem
agitador extrovertido HCD mas nenhum dos dois inverte a polaridade
cerebral

Padrão de Mudança
• Apesar das íris com padrão do Amor-Ódio se apresentarem muito
semelhantes às do padrão de Mudança, um ou os dois invertem o HC para
manter o relacionamento. Ex.
Mulher corrente introvertida HCD num relacionamento com um Homem
agitador extrovertido HCE mas um ou ambos invertem o HC.

Para determinar os padrões de relacionamento são necessários apenas três


observações

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• O perfil de personalidade (Corrente, Flor, Agitador, Jóia)
• O hemisfério cerebral (o olho com mais marcas e sinais)
• O grau de intro ou extroversão (maior distancia entre o colarete e a pupila
extroversão, menor distancia introversão) vide abaixo

O exemplo de casal acima é de um relacionamento chamado padrão dos


semelhantes. Tanto a mulher (as primeiras duas íris) como o homem tem o
mesmo hemisfério cerebral, evidenciado pelos olhos esquerdos com maior
número de sinais.
Além disso os dois tem o mesmo arquétipo de personalidade corrente+Jóia
e mais ou menos o mesmo grau de introversão, (a distância entre o colarete
e a pupila)
Eles representam menos de 10% dos relacionamentos atuais, não raro tem
relacionamentos duradouros.

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Todos nós conhecemos casais que sempre estão juntos, aonde um vai o
outro segue e quase sempre no final da vida quando um morre pouco
tempo depois o cônjuge segue.

Observe o próximo exemplo:

No exemplo acima ela é agitadora flor e ele corrente jóia, ela muito
extrovertida e ele muito introvertido eles também são opostos em tudo e
seriam também o padrão do complemento exceto por um detalhe ela tem
o hemisfério cerebral esquerdo, portanto teve uma relação difícil com o pai
e ele possui o hemisfério cerebral direito e teve a mãe como figura mais
marcante. Esta combinação é o que chamamos no método Ray id de amor
e ódio.
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Neste caso específico a relação de atração e repulsa é muito intensa. São
aqueles casais que não conseguem ficar juntos mas quando estão
separados desejam veementemente estar juntos. Se você conhece casais
que vivem se separando, mas permanecem juntos, olhe em suas Iris e
constate isso.

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A néis estruturais

Segundo o Dr. Gurudev singh Khalsa


O estudo destes anéis já mencionados nesta obra é de suma importância
para que se compreenda a totalidade do indi-viduo, Uma vez que amplia as
informações psíquicas contidas na Iris, e vai ser agregado a todos os outros
parâmetros de análise existentes, numa tentativa de se juntar tudo o que
conhecidamente existe sobre o assunto. Ao considerar cada anel
verificaremos o seu nome no método- Jansen, pois o mesmo anel no
orgânico tem seu correspondente no comportamental- Ray id, muito
embora os significados em cada método divirjam um do outro.

O ANEL DA HARMONIA
(rosário linfático – Jansen)
O Significado do Padrão da Harmonia
Iridologia psicoterapêutica Método vetorial Marcos Viviano Dias PhD.
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O "anel da harmonia" é um padrão de pontos brancos e/ou amarelos
formando um anel circular ao redor da pupila, normalmente na direção da
periferia externa da íris. Pessoas com este padrão tendem a ter altos ideais
a respeito dos assuntos sociais e ambientais. Elas não apreciam a desordem
e batalham por manter o equilíbrio. A chave para compreender o "padrão
de harmonia" é que ele geralmente indica uma ausência de qualidades
"corrente" no indivíduo, daí o significado da busca pessoal pela harmonia,
a qual é uma característica "corrente" inata.
Ao contrário de muitas características da íris, o "anel da harmonia" pode
ser observado em pessoas de qualquer idade, até mesmo em bebês recém-
nascidos. E também muito comum o seguinte fato: 25% a 30% da população
têm algum grau de padrão de harmonia. Embora seja mais difícil ser visto
em alguém com olhos castanhos, o padrão existe em pessoas com a Iris de
todas as cores.
O "anel de harmonia" pode ter um impacto poderoso na personalidade de
um individuo e em suas experiências de vida. Muitas destas experiências
não são muito fáceis, embora todas elas tenham algo a ensinar.
Devido a sua natureza empática e seu desejo de assumir responsabilidade
pessoal para resolver os problemas do mundo ao seu redor, aqueles que
tem um "padrão de harmonia" tendem a atrair para si pessoas que estão
perturbadas, que precisam de ajuda e que sentem inconscientemente que
este individuo esta desejoso por encarregar-se de seus fardos.
Sem saber onde determinar os limites entre si mesmos e o mundo, os
"padrões da harmonia" têm uma tendência de encarregar-se de mais do
que podem lidar. Mesmo quando sobrecarregados ridiculamente, os
"padrões de harmonia" continuarão tentando ajudar, o que os leva,
frequentemente, a um estado de deterioração física e a exaustão. Seu
comportamento pode, às vezes, parecer, para outras pessoas, muito
frenético. A imagem que talvez melhor se aplique ao Padrão de Harmonia
é aquela de um assistente social mal remunerado e perpetuamente
descontente.
Os "padrões de harmonia" são as estruturas mais esgotadas, muito mais
que as do tipo "flor", por seu sentimento de sensibilidade ser composto de
um desejo impossível de perfeição. Eles se desgastam tentando superar as
limitações da realidade concebível.
Uma estrutura do tipo "flor" com um "padrão de harmonia" é muito mais
provável de ser esgotada, porque sua tendência inata para a exaustão é

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100
aumentada. Ambos são empáticos e tem a tendência de dar, e ambos
reagem particularmente aos sons. Por outro lado, uma estrutura do tipo
jóia com um "padrão de harmonia" tem alguma dificuldade em manter as
pessoas junto a si.
Um meio de se compreender o Padrão de Harmonia e perceber que ele é
realmente expansivo em excesso, buscando estabilidade ao criar ligações
sinestésicas entre pessoas e famílias. Antes de acordarem para sua força, o
que as pessoas com padrão de harmonia fazem é expandir-se ao custo de
restringir sua própria capacidade de estar em seus corpos: elas retraem sua
consciência física. A origem do "padrão de harmonia" reside na falta de
apoio transgeracional integrado. E mais provável que resulte da ausência
de afeto de sua família ou apoio enquanto o indivíduo ainda estava no
útero, mas poderia ser originado pelas gerações precedentes.

O ANEL DA expressão (trança do s.n.a. – Jansen)

(Trança do s.n.a. -sistema nervoso autônomo) junção entre a região da Iris


representando o corpo mental e aquela que representa o corpo emocional.
Quando o “anel da expressão" se encontra em relevo e cheio de pontas é
indicio de baixa estima própria o que quase sempre está relacionado com
baixa imunidade. Se os agrupamentos do "anel de harmonia" são
encontrados apenas fora deste limite, no início da área emocional, existe
um nível mais elevado de desejo por experiências sociais, por um
sentimento de comunhão, de querer ser amado. O "padrão de harmonia"
aparecerá mais como um anseio emocional do que um desejo direto e
Iridologia psicoterapêutica Método vetorial Marcos Viviano Dias PhD.
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focalizado de cuidar de outras pessoas, das arvores, dos filhotes de focas,
por exemplo. Um lugar incomum para se encontrar o "anel de harmonia",
mas pode acontecer.

O ANEL DA determinação (Sódio colesterol – Jansen)

Uma faixa branca continua na periferia da Iris indica o endurecimento das


artérias e um endurecimento das atitudes. Este sinal identifica uma
natureza decisiva ou determinada. Tendo clareza sobre a virtude dos seus
credos ou crenças, as pessoas com este anel usualmente possuem opiniões
fortes e os dons com que realizar seus objetivos. Com frequência
mentalmente rígidos, lineares e inflexíveis, elas dão a impressão de serem
"cabeças feitas" e sem abertura para aceitar o ponto de vista alheio.
Interiorizando-se e desenvolvendo segurança espiritual, as pessoas com o
"anel de determinação" não só podem aprender flexibilidade e aceitação
de outrem, mas também encontrar paz interior.
Um "anel de determinação" indica uma tendência à fixação e intolerância.
Estas características de personalidade ficam mais aparentes nas situações
sociais, quando as pessoas com este padrão demonstram ser intolerantes
ou fixadas naquilo que querem. Enquanto podem estar agindo a partir de
uma perspectiva emocional, os "flor" com este anel também possuem o
poder de controlar suas emoções; portanto, esse aspecto da sua
personalidade não fica muito em evidência.
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As pessoas com este anel tipicamente têm uma fixação com o passado,
sempre saudosos sobre "como as coisas eram antes". Eles geralmente
resistem "ao novo" e se outra pessoa no grupo quer falar sobre mudanças,
ou alguma coisa progressiva, eles geralmente reagem com desdém.
Quando se juntam dois com esse padrão, eles adoram conversar sobre o
passado.
Chamado de "anel de sódio" pelos Iridologistas, esta faixa branca
usualmente demora de 50 a 60 anos para se formar, sendo raro vê-la em
pessoas abaixo de 40 anos de idade. Ele se forma comumente da parte
superior para baixo da íris, embora ocasionalmente seja encontrada
embaixo sem aparecer na parte superior da íris.
Quando o "anel de sódio" é apenas parcialmente desenvolvido, a região
geral da sua formação parece indicar a área da vida dessa pessoa que está
mais endurecida: relacionamentos sociais, intimidade, ideias filosóficas,
etc.
O último quarto de vida da pessoa usualmente é um período de declínio
tanto fisiológico quanto sociológico, especialmente para as pessoas com
um "anel de determinação". À medida que suas forças físicas se
enfraquecem, tendem a ignorar seus corpos físicos e também a se afastar
das suas famílias e situações sociais. Trata-se de uma tentativa inconsciente
de criar isolamento. Esse processo de afastamento pode parecer ser
involuntário. Algumas pessoas idosas com este anel simplesmente se
tornam tão reativas e intolerantes que ninguém quer lidar com elas. Isso
cria uma separação previsível dos seus familiares, como se estivessem se
afastando ativamente por não falar ou permanecer trancafiadas em seu
quarto. Com o declínio da ligação social vem um aumento na
individualidade e o sentido de separação. Isso, por sua vez, é uma
preparação para a última grande jornada da vida, a qual sempre deve ser
realizada a sós.
Na antecipação da morte vem o início do isolamento. Se as pessoas têm
medo do futuro, têm medo de descer no túnel do desconhecido, elas terão
a tendência de desenvolver mais fortemente a fixação com o passado. Essa
fixação pode causar-Ihes um literal desligamento de seu medo, e a
constrição consequente desliga a circulação sanguínea, pois os endurece e

Iridologia psicoterapêutica Método vetorial Marcos Viviano Dias PhD.


103
os força para dentro de si. Tais pessoas desenvolvem tipicamente um "anel
de determinação".

PARA REALIZAR O EQUILÍBRIO


Existem várias maneiras de contra agir ao medo e à reatividade típica da
pessoa idosa que possui o “anel de determinação”. Tomar algumas medidas
para elevar o nível da taxa de açúcar ao sangue, algumas vezes apenas
melhorando a capacidade de assimilar os nutrientes em geral, junto com
estímulos aos processos intelectuais da pessoa são algumas medidas
simples, porém eficazes.
A mente nos serve para manter nossa autoimagem; de certa forma ela
armazena os projetos do nosso próprio desenvolvimento psicológico. Se o
referencial da mente está fixo, não poderá fazer outra coisa a não ser criar
fixações externas. Quando a mente está sendo ativamente estimulada e
desafiada, ou seja, quando está crescendo, desenvolvendo e aprendendo,
o indivíduo terá muito menos probabilidade de ter opiniões e ideias fixas, e
é altamente improvável que esta faixa branca se desenvolva. O estímulo
mental é tudo do que muitas pessoas idosas precisam. O estímulo físico de
áreas específicas do corpo também pode ser valioso, especialmente
daquelas áreas associadas com a mentalidade construtiva do "joia" - os
dedos, dedões, solas dos pés, a cabeça, nuca e as partes periféricas do
corpo envolvidas nas funções motoras finas e de controle. A escovação da
superfície da pele para aumentar a circulação sanguínea e eliminação
também é um remédio eficaz.
Quando se tem uma familiaridade com o sistema nervoso parassimpático,
pode-se estimulá-lo utilizando os dedos, o que também melhora o fluxo
sanguíneo para o cérebro e em todo o corpo. Todos estes métodos
terapêuticos favorecem o desenvolvimento de destreza e melhoram a
função e clareza da mente nas pessoas com o "anel de determinação".
Já reparou quanto as pessoas idosas adoram açúcar? Por favor, não tente
lhes tirar o consumo de açúcar. Ao contrário, encoraje-as a comer uma
qualidade superior de açúcar, como mel, melado ou alguma forma mais
saudável de alternativa ao açúcar refinado. A substância primária que elas
estão buscando é a glicose sanguínea. Nas pessoas idosas com o "anel de
determinação", a função do trato digestivo está tão enfraquecida que se
torna difícil quebrar as estruturas moleculares dos carboidratos complexos
e proteínas, portanto necessitam dos açúcares para substituí-las.

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Quando uma pessoa com este anel está obesa, isto é uma resposta a um
medo inconsciente de estar plenamente consciente ou presente no tocante
a todos os aspectos do seu ser, particularmente na dimensão mental ao
ganhar peso. Passa então a enfocar sua própria atenção e a dos outros
sobre seu corpo. Se forem capazes de sobrepujar esse medo, as pessoas
com o "anel de determinação" serão capazes de uma visão criativa
extraordinária e até de experiências psíquicas.
A experiência de abertura espiritual constitui um dos melhores remédios
para aqueles que possuem o "anel de determinação". Se forem
espiritualmente abertos e receptivos, serão capazes de estar no presente e
contemplar o futuro com alegria e confiança, e estarão muito menos
inclinados a desenvolver uma tendência reativa em se tornarem fixados no
passado.

O ANEL DA DESESPERANÇA (anel de absorção – Jansen)

Também conhecido como o "anel da imortalidade", esta característica


estrutural é frequentemente encontrada nas pessoas com o "padrão de
harmonia". Em tais casos, sua colaboração é conforme a expressão do
"padrão de harmonia".
O "anel da desesperança" é um anel marrom na extremidade do limite da
íris, logo antes de cair na pupila. Sua presença indica um sentimento
inconsciente de que tudo é desesperança. Se a pessoa for consciente disso,
Iridologia psicoterapêutica Método vetorial Marcos Viviano Dias PhD.
105
ela usualmente vivencia o sentimento como oriundo da mente coletiva.
Este anel representa a última barreira em experiência pessoal, indo do
sinestésico para o emocional e para os estados profundos das esferas
mentais, de forma que, eventualmente, se entra em um nível de
consciência que todos compartilhamos: a mente inconsciente em massa ou
coletiva. Dado o estado atual do nosso planeta, esse nível de consciência
está cheio da angústia de desejos não realizados, com o desapontamento
de que a vida não deu tão certo como poderia ter dado, e com um sentido
de desespero relacionado à desesperança da vida. É o "lugar" onde se
vivencia a morte dos sonhos e a dor de Gaia (a Terra), ao ser abusada pela
humanidade.
Conforme se eleva o nível de consciência, também se embarca em uma
jornada para o reino do inconsciente, encontrando-se com as forças
inconscientes que impedem as pessoas de ir mais adiante. Estas forças são
guardiãs do caminho, conferem se foram aprendidas as lições necessárias
antes de poder passar para o próximo estágio da jornada para mais além.
Uma dessas forças inibidoras é a experiência coletiva planetária de
desesperança e dor. Não é agradável ir para este nível e, portanto, as
pessoas têm uma tendência a evitá-lo.
O "anel da desesperança" representa o repositório desta dor planetária, o
último obstáculo a ser sobrepujado antes que a pessoa possa entrar em
estados de consciência de maior profundidade. Não queira explorar essas
áreas da íris intencionalmente, a não ser que se esteja em equilíbrio, do
contrário seu corpo se converterá em um terreno para entulho coletivo.
Esse ponto é o último umbral além do qual está o "vazio", aquele lugar no
qual não pode ser racionalmente dirigida a experiência. As pessoas se
afastam desses estados mais profundos porque, em estado não
"despertado", eles representam sofrimento - seja o sofrimento de si
próprio, seja no mundo externo. Ainda assim esse ponto de crise é também
um ponto de oportunidade. É o ponto onde se aprende a enfrentar a dor
de Gaia. Quando se consegue atravessá-la, este mesmo "obstáculo"é visto
como o portal do indivíduo para a imortalidade.
Expor-se aos níveis sutis e profundos de consciência que surgem no aplicar
e estudar Ray id não é fácil. Isso nos abre a ponto de nos tornar um conduto
para todos os padrões destrutivos das gerações precedentes da nossa
árvore genealógica familiar. Estamos efetivamente tentando beber um mar
inteiro de desespero pela nossa própria torneirinha.

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106
Ao se tornar consciente dessas linhas, ganchos e amarras que nos atam às
nossas limitações, inevitavelmente surgem em nós muitas emoções
dolorosas.
É muito difícil se libertar da negatividade dos padrões que se carrega. E,
usualmente, deve-se passar pela experiência da desesperança sem
desenvolver apenas "paliativos" sofisticados que simplesmente cubram os
sintomas.
Lembre-se de que essas tremendas emoções fazem parte do processo de
cura. Não são uma coisa a ser evitada. Precisamos abrir-nos à experiência
mais profunda da nossa (anteriormente reprimida) realidade emocional
antes de passarmos para um nível diferente.
Uma vez que se tenha aprendido a enfrentar-se, encontrará o desespero na
própria alma e é bem provável que, em algum ponto, terá experiências que
nos levaram ao confronto direto com o desespero do mundo.

O ANEL DA LIBERDADE (anel de stress ou ansiedade –Jansen

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107
Às vezes chamadas de "anel de realização", o "anel da liberdade"
apresenta-se como sulcos concêntricos circunferenciando a pupila, os quais
sugerem uma pessoa de natureza realização-orientada.
Sendo hiper-realizadoras, essas pessoas frenéticas possuem um senso de
urgência consigo mesmas e precisam estar constantemente ocupadas. São
possuídas por uma tagarelice mental rotativa, vivem em um estado de
ansiedade quase constante. Têm maior capacidade de realização quando
canalizam sua energia inquieta numa ação específica e quando conseguem
ver seus esforços concretizados ao término de uma tarefa.
Na sua busca por um ambiente ideal, as pessoas com o "padrão de
liberdade" possuem um impulso para penetrar e desmontar os
desequilíbrios polarizados do mundo à sua volta. Irrequietas, perturbam e
dissolvem o que não está funcionando. Estes perfeccionistas impacientes
não aceitam a procrastinação ou a indecisão nos outros e tendem a ser
particularmente intolerantes com seus companheiros.
Embora o "anel de liberdade" seja mais comum nas íris com alguma
densidade de fibra, tais como as de "jóia" ou "corrente", ele pode ser
encontrado em todas as estruturas constitucionais de íris e,
aparentemente, está completamente desenvolvido ao nascer.
Ao ter fotografado os olhos dos mesmos indivíduos na idade de bebês
novos e fazê-lo novamente alguns anos depois, não conseguimos encontrar
a mínima alteração na forma ou largura de quaisquer dessas linhas.
Aparentam ser tão permanentes quanto "flor" e "jóia", as quais uma vez
formadas não apresentam nenhuma mudança.
As pessoas com esta estrutura são extremamente sensíveis e parecem estar
constantemente em busca de alguma coisa. Quanto maior for a quantidade
de anéis, maior o efeito do padrão sobre a personalidade. Elas tendem a ter
muitos sonhos e são mais predispostas a estados neuróticos, estresse
nervoso e tensão muscular. Isso não quer dizer, porém, que este anel seja
um reflexo do estresse atual na vida dessa pessoa, mas reflete alguma coisa
mais profunda.
Em geral, a sensibilidade das pessoas com os "padrões de liberdade" é
associada à ausência de união e comunicação dentro da atual geração, o
que é frequentemente caracterizado pela desintegração da unidade
familiar, particularmente a separação de uma família ou dos pais. Este anel
tende a ser encontrado mais em pessoas que, quando crianças, raramente
observaram amor e gentileza entre seus pais e que desejam tão

Iridologia psicoterapêutica Método vetorial Marcos Viviano Dias PhD.


108
profundamente agora. Porém, geralmente essas pessoas têm muita
dificuldade em conseguir ou realizar relacionamentos duradouros devido
ao seu idealismo e perfeccionismo. Se ficarem desapontadas em um
relacionamento, se o relacionamento não atinge suas expectativas, tendem
a partir rapidamente. Como buscadores da verdade, podem querer insistir
que seu companheiro também confronte a "verdade" em seu
relacionamento.
Carecendo de empatia, são um oposto claro às pessoas com o padrão de
harmonia que, geralmente, possuem excesso de empatia e auto piedade.
Essas duas estruturas, geralmente, formam relacionamentos
complementares e é possível que a combinação "harmonia liberdade"
represente outro par oposto no sistema Ray id.
As crianças com esta estrutura são menos presas à sua padronização
genética e têm mais probabilidade de ir adiante, além das limitações das
gerações precedentes. Suas disposições nervosas e sintomas de estresse
parecem ser uma consequência também da sua rebelião a um nível nuclear,
a qual surge do conflito, entre seu "saber interno" e sua "programação
social". Este é um conflito que as pessoas com "anel de liberdade" têm que
resolver antes de poderem alcançar o equilíbrio; primeiro precisam
aprender a concentrar sua energia e agir segundo seu "saber interno".
Meditações com respiração e outras terapias similares são ferramentas
úteis para ajudar as pessoas com o "padrão de liberdade" a se sentirem
menos ansiosas. Também são profundamente afetadas pelo olfato, o que
significa que a aroma terapia seria particularmente eficaz. As pessoas têm
pouca capacidade para regular seu sentido de olfato, portanto aromas
podem com rapidez penetrar profundamente no núcleo do sistema nervoso
central. O estado de consciência pode ser alterado num instante ou
vivificado por meio de aromas.
Atualmente, 40% dos bebês nascem com estes círculos concêntricos, por
outro lado é raro encontrá-los em pessoas acima de 60 anos de idade. Esse
padrão é tão comum atualmente que ele poderia representar uma nova
estrutura primária de íris, uma estrutura que seria representativa da nossa
época. Este anel aparenta representar um novo tipo de personalidade, o
qual tem crescido rapidamente em importância durante os últimos 30-40
anos; talvez um novo tipo de consciência se desenvolvendo no planeta para
poder efetuar uma mudança social.

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109
Se "jóia", "flor", "corrente" e "agitador" representam a polarização de
direção nos sentidos norte, sul, leste e oeste, o "anel de liberdade"
metaforicamente representa aquilo que está despolarizado. As pessoas
com este anel tendem a destruir a polarização: não gostam de nenhum
sistema que divide, categoriza ou rotula, particularmente se tenta rotulá-
los. As pessoas com o "padrão de liberdade" não querem que ninguém
tenha controle em nenhuma situação, nem elas próprias. Se existir controle
pode existir confinamento ou limitação, e isso causaria conflito com sua
preferência em permanecer no estado de inquietude dinâmica. Mais
profundamente, porém, almejam a unidade ou união.
Os "padrões de liberdade" não têm nenhuma aversão a grupos, porém não
gostam de ver as pessoas "seguirem o rebanho". Sentem-se mais
acomodados se estão no meio de um grupo coeso de indivíduos dinâmicos,
em que todos se apreciam pelas suas qualidades individuais, em que cada
um é auto responsável- um grupo sem líder. Não se sentem bem numa
situação de hierarquia, são desobedientes, reativos e simplesmente
recusam-se a seguir ordens. Por esse motivo são péssimos soldados.
As pessoas com o "anel de liberdade" são não-conformistas. Quando se
encontram numa situação conformista, elas a destroem. Não gostam de
aprender com professores ou mestres, preferem ter uma experiência
direta, seja o que for que estejam tentando compreender.
Apesar de estarem num estado de constante agitação, os "padrões de
liberdade" nem por isso deixam de ser menos produtivos, pois estão
sempre se esforçando para criar alguma coisa. Embora sua produtividade
não lhes traga contentamento, usualmente ficam desconfortáveis com suas
criações, principalmente se obedecem a um sistema de regras. Como
artistas, tendem a ser subversivos, desafiando as normas aprovadas de
forma e estrutura. Em qualquer situação em que essas pessoas tenham de
realizar algo mediante o uso de um sistema estabelecido, tomam-se
frustradas, rapidamente, com suas limitações. São os reformadores e
transformadores da sociedade: em sua busca pela experiência da unidade
ou do uno e da perfeição, constantemente destroem e reconstroem.

O ANEL DE PROPÓSITO (anel escamoso ou de pele – Jansen)

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Um anel escuro ou azul na periferia da íris indica um sentido de propósito
especial. As pessoas que possuem este anel estão constantemente
buscando sua missão na vida. São capazes de tudo por meio da diligência e
do compromisso. Não há clareza de "como" realizar seus objetivos e
focalizar suas ações, porém podem vivenciar a estagnação ou indecisão.
Mediante trabalho duro e ação concentrada, esta personalidade podem
vivenciar toda a existência como tendo um propósito especial.
O "anel de propósito", às vezes chamado de "anel de especialista". É criado
pela ausência de fibras na periferia da íris. Isso é relevante porque a
periferia da íris representa o sinestésico, os aspectos físicos da vida. As
pessoas com esse anel possuem uma natureza altamente conceitual e,
consequentemente, dificuldade em manifestar seus esforços para o mundo
físico. É o tipo de pessoa que diz: "Sim, eu poderia fazer qualquer coisa!".
Mas quando se tenta conseguir que elas sejam mais específicas sobre o que
é que querem ou gostariam de fazer, elas resistem. Elas não querem ficar
presas a nada, portanto preferem manter seus planos nebulosos.
Tipicamente afirmam que, em algum momento futuro, quando for
apropriado, elas receberão um sinal claro de algum lugar do saber interior
dizendo-lhes o que fazer - uma espécie de "telegrama divino".
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111
Suaves e quietas, não externamente expressivas das opiniões formadas
nem ansiosas sobre a vida, as pessoas com o "anel de propósito" podem
parecer, porém, um tanto acomodadas e satisfeitas com seu próprio
sentido de "especial", implicando ou sugerindo que é só uma questão de
tempo antes que sua virtude seja reconhecida.
Internamente, porém, num nível subconsciente, estão profundamente
insatisfeitas. Embora tendam a se sentir internamente confiantes, sabem,
em um nível sutil, que arriscam perder esse senso de confiança se elas
vivenciarem o fracasso. Normalmente temem o fracasso e, portanto, têm
uma tendência para dissolver as iniciativas arriscadas para que possam ficar
a salvo de qualquer possível resultado adverso.
As pessoas com esta estrutura de íris tendem a ser idealistas e, às vezes,
tomam-se líderes de uma causa especial. Ao saber que seu momento irá
chegar, e não preparadas para aceitar nada menos do que o seu ideal,
preferem esperar uma vida inteira a acionar a mudança de sua situação
agora ou de implementar as pessoas que transformariam seu ideal em
realidade. Elas tendem à procrastinação e, mesmo se sentem que
certamente dariam conta do poder, se esse viesse até elas, preferem não
fazer absolutamente nada, no momento, a respeito. Em geral
externamente abertas, esta relutância em agir pode tomá-las
intrinsecamente fixadas ao ponto da inércia.
Frequentemente insatisfeitas nos relacionamentos, usualmente falham em
comunicar o fato. Elas preferem "viva e deixe viver". Essa atitude laissez
faire é um reflexo da sua preferência em não examinar o que funciona ou
não funciona na sua vida em geral. Elas evitam os chamados para a ação
nos seus relacionamentos, muito em contraste com as pessoas do "anel de
determinação" que, usualmente, dirão muito mais do que se quer saber
sobre o que as deixa insatisfeitas. Na raiz dessa diferença pode estar o seu
sentido geral de otimismo e de que as coisas vão melhorar, enquanto as
pessoas com o "padrão de determinação" tendem a ser mais cínicas e
pessimistas sobre a vida.
Pondo de lado sua tendência à procrastinação e propensão a ter constrição
arterial e mãos e pés frios, não existem manifestações negativas
particulares associadas a essa estrutura de íris, nem físicas, nem ordem
social, precisamente porque tendem a ser autocontidas.
O "anel de propósito" pode ser percebido nitidamente tanto em recém-
nascidos como em adultos. Não parece haver uma incidência maior desse

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anel em nenhuma faixa etária, nem dispomos de evidências fotográficas de
sua mudança. Aparentemente é determinado exclusivamente pela
genética, visto que experiências ambientais não parecem exercer nenhum
efeito sobre ele.
As pessoas que têm um "anel de propósito" são pessoas divertidas ao se
lidar. Um terapeuta perceberá que são de fácil acesso. Se alguém as ajuda,
elas ficam muito agradecidas, fazendo o outro se sentir como a criança
predileta de Deus, que é exatamente como elas se sentem na maior parte
do tempo. Acreditam que estão aqui para realizar uma missão especial,
apenas não receberam suas ordens ainda. Sentem-se capacitadas a realizar
qualquer coisa, mas, no entanto, esperam.
Existe uma qualidade conceitual, abstrata e futuro-orientado em relação às
suas vidas. E é a indecisão que se origina desta abstração que se torna seu
maior desafio.

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P SICOLOGIA DA ÍRIS

Dr. Daniele Lo Rito


O Dr. Lo Rito descreve agora o conceito de PSICOLOGIA DA ÍRIS. Como
podemos colher os aspectos psicológicos mediante a análise da íris?
Sobre o lado nasal da íris seja direito ou esquerdo encontraremos a área do
ÉGO, da nossa força interior, da capacidade de adaptar-se, da utilização da
própria força, do medo de utilizá-la. Como nós nos distinguimos do
ambiente, aqui encontramos a área da consideração e do relacionamento
que temos sobre o conceito dos outros a respeito de nós mesmos.
No quadrante superior encontra-se o SUPER EGO que na psicologia
Junguiana representa a maneira como nos vemos ou a maneira como
achamos que os outros nos veem, além de nossas relações sociais o
trabalho e nossos ideais.
No quadrante temporal das duas iris encontra-se a área da VONTADE, a
capacidade de decisão ou a tendência de indecisão do indivíduo se
mostrarão nesta área.
O quadrante inferior da iris mostra nossos desejos mais básicos, animais e
por isso é a área dos INSTINTOS. Medos, senso de inferioridade, tendência
suicida, sensualidade desejos e como são nossos impulsos sexuais. Segundo
o Dr. Navarrete um colarete com um sinal em cunha para baixo nesta área
representa passividade sexual ao passo que o mesmo sinal apontando para
cima representa dominação sexual.

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Observe o diagrama abaixo:

ÍRIS ESQUERDA

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Área do ÉGO

Este setor encontra-se Sobre o lado nasal da íris, se divide em duas partes:
a inferior correspondente ao ÉGO interior, enquanto a parte superior ao
ÉGO social. Não é sem motivo que esta área fica bem em cima da maioria
dos órgão de comunicação.
Se encontrarmos alguns pigmentos nesta área em particular no nível da
borda do colarete, a pessoa pode ter a sensação de não ser considerado
pelos pais, parentes, sociedade, ambiente de trabalho.
Se encontrarmos algumas lacunas ou trama da íris muito cansada (solta)
terá a sensação de não merecer, de possuir pouca força interior e
incapacidade de utilizá-la.

Área do SUPER-ÉGO

Sobre o lado frontal encontramos a área do SUPER-ÉGO, da sociedade, dos


ideais, da moralidade, do sentido do dever e honra, do nosso
comportamento social. Se dispõe sobre a área cerebral, dividindo-se em

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116
duas áreas: uma nasal, virada para nós mesmos, e outra temporal virada
para os outros e o mundo.
Se encontrarmos uma discromia, esta nos sugere, se for disposta ao lado
nasal, que poderá haver uma dificuldade de relação no meio social ou no
trabalho, uma desilusão, um trauma.

Área da VONTADE

Passando ao lado temporal encontrado a área da VONTADE, sobre a sobre


o sistema brônquio pulmonar e o coração.
A relação interpessoal, a vontade de ousar (arriscar), como nos propomos
aos outros, a influência dos outros sobre nós, a coragem, a meta, para
alguns essa área topográfica corresponde a área do nutrimento do amor,
da ligação com o companheiro.
Se encontrarmos uma lacuna nesta área poderá haver indecisão e
incapacidade de ligar-se de maneira estável com o parceiro, com medo de
comunicar ou medo de não encontrar o amor desejado, de não receber o
amor que nós desejamos do parceiro, do pai, ou da mãe. Portanto, surge
uma dificuldade de manter uma ligação com os outros.
Os pigmentos nesta área nos indicam que a mente entra em um jogo de
relacionamento afetivo entre o eu e o outro, como se o amor fosse
condicionado ao modo de comportar-se e devesse ser ganho graças ao
sacrifício pessoal, quanto mais me sacrifico mais amor me deverá ser
doado. O mesmo pigmento pode indicar uma forte desilusão sentimental
se localizada no setor superior do lado temporal.
Por último encontramos a área do INSTINTO.
O quadrante inferior da iris mostra a área do INSTINTO se estende sobre os
órgãos geniturinários.
Área das pulsações, dos instintos, dos medos inatos, do sentido de
inferioridade, da ansiedade, das proibições e das imposições, das
obrigações, definida também como área do fogo criador.
Aqui encontramos a nossa sensualidade, os nossos impulsos e os nossos
desejos, como se move a nossa energia sexual. Esta área também se divide
em duas: uma nasal e uma temporal, em relação cada uma tem sua
institualidade inata ou mesmo conquistada durante a nossa vida.

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117
Isto é, como foi mudada a nossa institualidade graças a influência familiar,
escolar, social, trabalhista.
Na área do INSTINTO. Uma lacuna vizinha à borda do colarete, na área
temporal nos indicará um sentido de abandono, medo de não ser aceito
pelos outros, como se a Mãe não nos tivesse aceitado durante a gravidez.
Um sinal sobre a área 8 do método Ray id (zona órgãos, ovário ou testículo
no mapa orgânico) pode significar impedimentos em andar para frente, das
proibições familiares, falta de liberdade de poder fazer, decidir,
movimentar-se, como a negação para cada iniciativa.
O sinal irídio adquire o significado psíquico que antes parecia pertencer
somente a fantasia, se descobre que uma manifestação aparente, de um
sinal presente na íris se pode receber informações múltiplas que dizem
respeito ao físico e ao psíquico. Quem sabe quantos significados se
escondem atrás de uma lacuna, de um radial, de um defeito, de uma
Discromia.
Esta descrição sumária quanto ao psíquico nos clareia a vastidão das
informações que se pode colher analisando a íris, tendo bem presente na
vossa consciência que como a aproximação diagnóstica física vai colhida da
análise holística do homem, assim também a aproximação psicológica deve
ser desenvolvida segundo este método de integração global.
O homem, a íris, e suas manifestações, os seus sinais devem ser
acompanhados, acumulados, analisados no respeito a unidade do ser. O
sinal da íris presente a 180o deve ser analisado pelo seu valor de referência
psíquica específica, incluída na análise psicológica global da íris, que deriva
da observação de todas as suas áreas.
Da análise da íris podemos colher os inumeráveis conhecimentos do nosso
ser, como: a felicidade, a satisfação, o amor, a vontade, a paixão, o medo,
o ódio….

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A comprovação cientifica

Como disse um colega de profissão, naturopata:


“se algo promove a saúde e a cura tem a aprovação de Deus, não precisa
aprovação da ciência.”
Pe. Paulo Wendling
Evidentemente nossa mente racional pede por explicações cientificas,
ainda que a evidência clara esteja bem diante de nossos olhos
A iridologia vem sido utilizada a séculos e quem sabe milênios os sábios
sumerianos a utilizavam e há registros egípcios muito antigos do uso da iris
como referencia da situação dos órgãos.
Ela está em franco progresso no campo acadêmico, na USP em São Paulo
através dissertações e monografias.
E finalmente foi reconhecida oficialmente. O primeiro país a reconhecer a
iridologia como ciência foi a Coréia do Sul, o ministério da saúde daquele
país a reconheceu, apesar dos protestos da medicina alopática local.
Segue um trecho do material recebido da associação mundial de Iridologia
no campo acadêmico:
Iridologia / Método Ray id como instrumento de diagnóstico psicológico e
comparativo com teste de Rorschach.
A iridologia é tida hoje como método pouco utilizado na medicina
convencional. Pensando assim, é possível avaliar qual o seu lugar na clínica
psicológica? Pois já é difícil prová-la enquanto Método diagnóstico na
clínica médica onde ela já existe registrada nos papiros na Babilônia; desta
forma a iridologia aplicada ao psiquismo, hoje utilizada como prática,
através do método Ray id ainda passa muito longe do consultório
psicológico, pela própria condição de inovação como método
psicodiagnóstico.
Pelo fato deste ser um método de infinita facilidade na pesquisa dos dados
e na praticidade de avaliação destes dados, sendo praticamente simultâneo
a coleta e a devolutiva foi se pensando em avaliar o método. Para tanto

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119
utiliza-nos de um exame psicodiagnóstico mundialmente reconhecido pela
clínica psicológica e psiquiátrica, o teste de Rorschach, como instrumento
para avaliar o método Ray id. Não pretendemos com isso igualar um
método ao outro, mas sim, correlacionar os dados para podermos nos
autorizarmos a usá-lo na prática clínica psicológica.
Desta forma, foram utilizados 7 sujeitos adultos na faixa etária de 19 a 39
anos, os quais foram avaliados pelo teste de Rorschach em sessão
individual, pela psicóloga Sandra Regina de Souza Melo Martins sendo que
a correção dos dados foi segundo Kopfer e supervisionado pela psicóloga
Marinês Santa Rosa Pereira Santucci, professora de Técnicas e exames
psicológicos, coordenadora da clínica da UMESP, mestre em psicologia
clínica e chefe do departamento de psicologia. A Íris dos sujeitos foram
fotografadas pelo Dr. Celso F. Batello, médico homeopata e iridologista e
posteriormente os slides foram analisados segundo o método Rayid pelo
Dr. Celso F. Batello e pelo Dr. Jorge Meneguello, mestrando em ciências e
iridologista.
A análise se deu a partir de laudos elaborados por ambas as partes, os quais
foram avaliados pela Prof.a. Dra. Eda Marconi Custodio, Prof.a. Dra. do
Instituto de psicologia da USP - Graduação e pós-graduação, especialista em
avaliação psicológica, professora e coordenadora do mestrado em
psicologia da saúde da UMESP.
Assim, a partir da análise correlacional foi-se concluído que os resultados
apontaram em geral para semelhança entre duas formas de
psicodiagnóstico, indicando possibilidades de se utilizar o método Rayid
como técnica para se conhecer a estrutura de personalidade do sujeito,
principalmente no que se leva em conta características gerais de
personalidade, forma de vincular-se afetivamente, percepção da imago
paterna, entre outros dados.
Contudo, comenta a Dra. Eda, “...a continuidade desta pesquisa é
importante, pois é sempre bom lembrar no que diz respeito a constatação
da validade de técnicas projetivas como o Rorschach e outras quanto mais
estudo, maior a segurança dos usuários”.

Daqui para diante é só uma questão de tempo... como diz o adágio:


“sapatos novos incomodam. ” Assim a novidade deste método como ciência
incomoda alguns ortodoxos e acadêmicos que exigem a comprovação, é
natural que isso aconteça. Mas a exemplo do que aconteceu com a

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fisioterapia, a Medicina Chinesa e até a psicologia em seus primórdios eram
negadas e contestadas, hoje estão estabelecidas e ou assimiladas. O
princípio é simples e parece sempre se repetir: primeiro vem a negação,
depois aceitação e por último assimilação.

O fantástico nisto tudo é que você que está começando agora fará parte da
história junto com os que já acompanham de longa data e no futuro quando
a iridologia for reconhecida também em nosso país esse será também o seu
reconhecimento.

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L.Hay, Louise – você pode curar sua vida. Editora Best Seller

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Wilson Bohn Phd em Auriculoterapia

A Auriculoterapia é um tratamento através do pavilhão auricular, é possível fazer diagnósticos


precisos e ainda tratar as patologias usando pontos específicos por efeito reflexo.

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Sua origem data de milênios, visto em pinturas egípcias descrevendo o seu uso como
anticoncepcional e para tratamento de ciatalgia, além de citações em tratados chineses e
persas; Hipócrates, considerado o pai da medicina ocidental, detalhou a analgesia para
nevralgias odontológicas, faciais e ciáticas.

O livro trata destes e outros assuntos numa linguagem simples para leitores principiantes e
experts.

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Trofoterapia pela Iris

No livro Trofoterapia pela íris, abordo a depleção mineral e vitamínica observável na íris, além
de tratamentos para disfunções relativas a essa deficiência, tudo com fotos da íris, descrição
do sinal iridológico e muitas fotos de íris.

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Iridologia Psicoemocional

No livro iridologia psicoemocional abordo o perfil de personalidade pela íris, a idade


dos traumas na íris- cronorischio, os anéis comportamentais, as 48 áreas do sistema Ray
id além dos ciclos da vida na íris, e o eneagrama e a íris.

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Nossos contatos (INNAP) INSTITUTO NACIONAL DE
NATUROPATIA APLICADA
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